Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O gerenciamento do escopo é o processo que garante que o projeto inclui todo o trabalho
requerido, e somente o trabalho requerido, para completa-lo com sucesso. É base para o
planejamento e definição da linha de base (plano aprovado para o projeto).
Falhas em determinar o que o projeto realmente precisa impactam no custo e podem resultar
em um produto sem entregas que o cliente não vai aceitar.
1. Problemas de comunicação
2. Não cumprimento de prazos estabelecidos
3. Escopo não definido adequadamente
4. Mudanças de escopo constantes
5. Recursos humanos insuficientes
Algumas das principais razões para ter um escopo pobre nos projetos são:
Projeto: trabalho que deve ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado (ex.:
definição de orçamentos)
O escopo do cliente sempre é menor que o escopo do projeto, o que quer dizer que muitas
vezes ele não enxerga tudo que precisa ser feito para que o produto final seja entregue.
O gerenciamento por objetivos é uma filosofia administrativa que preconiza que uma
organização deve ser gerenciada por objetivos ou metas. É necessário estabelecer objetivos
realistas e não ambíguos, avaliar periodicamente se eles estão sendo atingidos e, se
necessário, adotar ações corretivas. SMART!
Orçamento, prazo e qualidade formam a tríplice restrição dos projetos. O ponto que os une é o
escopo, aliado aos recursos e riscos.
Uma regra prática para a correta determinação do escopo do projeto é fazer o que o cliente
quer, e não o que ele diz que quer. É recomendado que as principais partes interessadas sejam
envolvidas na definição do escopo do trabalho.
Pensar primeiro em entregas (substantivos) e depois nas atividades (verbos) que os compõe.
Ex.:
Entrega: Mobiliário
Atividades: Selecionar fornecedores, solicitar e selecionar propostas, adquirir
mobiliário
Os projetos precisam ser desenvolvidos em ondas sucessivas, dando foco mais detalhado nos
deliverables de curto prazo e de forma mais macro nos de longo prazo.
O escopo de um projeto não se limita a parte técnica dele, mas também envolve temas como
relações públicas, marketing, segurança, logística, etc. Existem requisitos técnicos e de
negócios.
Definição de escopo não implica em plantas técnicas detalhadas e listas de materiais mas sim
high-level e detailed-level business requirements.
Escopo é a soma dos produtos e serviços a serem fornecidos em um projeto. Contempla todas
as entregas do projeto.
Um bom plano de gerenciamento de escopo deve conter diretrizes sobre como o escopo do
projeto será definido, desenvolvido, monitorado, controlado e validado.
Objetivos do projeto tem como propósito convergir os interesses dos stakeholders para a
utilização do produto ou serviço que o projeto entregará. Eles são determinados de acordo
com a justificativa do projeto e devem sempre estar baseados na perspectiva SMART. Existem
2 tipos de objetivos, imediato e final.
Premissas
Restrições
Existem dois tipos de requisitos, de projeto e de produto. Os de projeto podem ser divididos
em requisitos de negócios e do gerenciamento do projeto (o trabalho em si). Vejamos:
Alguns requisitos são aplicáveis para ambos bens tangíveis e intangíveis e fazem menção ao
desempenho inerente ao produto e ao resultado que ele gera ao stakeholder, como aumento
de lucratividade, retorno sobre investimentos, ampliação da fatia de mercado, fidelização de
clientes.
Durante: coletar amostras de documentos; entender quais são as tarefas que cada um faz e
como faz, tanto as comuns como as de exceção
Entrevistas
Técnica de Grupo Nominal: adiciona o processo de votação para ordenar as melhores ideias e
priorizá-las
Dinâmicas em grupo
1. Formulação de problema
2. Definição de um conjunto de ações potenciais que atendam o problema
3. Elaboração de uma família coerente de critérios (risco, incerteza, valorização)
4. Avaliação dos critérios através de uma matriz de decisão
5. Determinação do peso dos critérios
6. Agregação dos critérios: combinação das pontuações obtidas para cada opção
Joint Application Design (JAD): sessões de grupos estruturadas para definir o ponto de
vista dos usuários sobre o sistema. Criação de sistemas mais eficazes. São 4 princípios
o Dinâmica de grupo: compartilham ideias e projetam em equipe
o Recursos visuais: transformam a sala de reunião, cobrindo paredes com
painéis, concepções e conceitos do projeto
o Processo organizado e racional: utiliza de brainstorming mas com estrutura
rígida, com atividades mais bem definidas
o Documentação WYSIWYG: what you see is what you get para fácil
entendimento do usuário
Desdobramento da Função de Qualidade (QFI): coleta as necessidades do cliente,
classifica e prioriza, definindo metas para alcança-las de forma ativa. Processo de 4
fases: planejamento do produto, desenvolvimentos dos componentes, planejamento
do processo e planejamento da produção
Histórias de usuários: devem ser ações curtas simples e claras que mostrem qual é a
funcionalidade ou benefício o que o ator espera ter realizado. Ex.: “Como cliente, eu
gostaria de saber quais os filmes disponíveis para locação para que eu possa alugar um
deles”.
Questionários e pesquisas: documentos que podem ser analisados incluem planos de negócio,
literatura de marketing, acordos, requisições de propostas, fluxos de negócio.
Protótipos
Benchmarking
Diagrama de contexto: apresenta entradas e saídas de um processo, de forma a entender
quais são as principais características do sistema de negócios, os atores com os quais ele se
comunica e as suas fronteiras
Consiste em uma tabela que liga os requisitos de sua origem às entregas para satisfazê-lo. É
desejável que os objetivos de cada requisito sejam ligados a ele.
Utiliza-se também a matriz de correlação entre requisitos para entender se um depende do
outro, pois se alguma alteração for solicitada, os demais precisarão ser modificados de certa
forma.
Axiomatic design é uma abordagem para o desenvolvimento de projetos que procura gerar a
melhor solução para um determinado problema proposto. Mapeamento de um conjunto de
variáveis, que se inicia com as necessidades do cliente, em outros domínios, de forma que se
chegue a uma solução ótima da concepção do produto que atenda às necessidades
inicialmente levantadas. A concepção de um produto passa por 4 domínios:
Análise do produto
Somente válida quando a entrega é um bem tangível. Cada área tem métodos específicos para
traduzir objetivos em entregáveis, cuja complexidade pode variar bastante (ex.: reuniões para
aprovar uma lista de atributos desejáveis ou o desenvolvimento de protótipos). As técnicas de
análise produto incluem abordagens como:
Engenharia de sistemas
Análise de decomposição do produto
Análise do valor e da função
Implantação da função qualidade
1. Descrição detalhada do (1) projeto (objetivos - SMART), (2) produto (resultado) e (3)
trabalho envolvido na criação dos mesmos (estratégia para a conclusão), descrevendo
as necessidades dos stakeholders.
2. Relação das entregas
3. Critérios de aceitação
4. Exclusões do escopo
5. Restrições
6. Premissas
EAP é a decomposição hierárquica do escopo total do trabalho a ser executado pela equipe do
projeto a fim de alcançar os objetivos do projeto e criar as entregas exigidas.
Finalidades da EAP:
Garantir que todas as entregas e o trabalho necessário para realiza-los tenham sido
identificados
Oferecer uma base de referência para medição e controle do desempenho do projeto
Aumentar a precisão das estimativas
Dar suporte ao planejamento dos recursos, cronograma, orçamentos, controle de
mudanças
Podem ser desenvolvidos modelos de EAP a serem utilizadas nos projetos da empresa,
facilitando a criação e padronizando a estrutura de uma EAP.
1. Cobiçaras a EAP do próximo: antes de criar a EAP a partir do zero, verifique se existem
modelos padronizados na empresa, ou qualquer fonte disponível, como empresas
especializadas em projetos.
2. Explicitarás todas as entregas, inclusive as necessárias ao gerenciamento do projeto:
certifique-se que todos os subprodutos estejam representados. Se alguma atividade
durante o projeto for vista como não contribuinte para algum elemento da EAP, a
situação precisa ser reavaliada e o item incluso ou abandonado.
3. Não usarás os nomes em vão: utilize substantivos para representar cada entrega
4. Guardarás a descrição dos pacotes de trabalho no dicionário da EAP: uma descrição
clara e detalhada de todos os pacotes de trabalho
5. Decomporás até o nível de detalhe que permita o planejamento e controle necessários
para a entrega do subproduto: o pacote de trabalho passa a ser referencia em termos
de planejamento e controle de tempo, custos, riscos, qualidade, aquisições, pessoas,
comunicações e do próprio escopo do projeto.
6. Não decomporás em demasia, de forma que o custo / tempo de planejamento e
controle não traga o benefício correspondente: o custo do controle não pode exceder
o benefício desse esforço.
7. Honrarás o pai: cada entrega da EAP deverá ser componente da entrega da qual ela foi
decomposta.
8. Decomporás de forma que a soma das entregas dos elementos componentes
corresponda à entrega do elemento pai
9. Não decomporás em somente uma entrega
10. Não repetirás o mesmo elemento como componente de mais de uma entrega
O dicionário da EAP especifica cada pacote de trabalho, apresentando também o seu critério
de aceitação. É importante salientar que os marcos (pontos de controle) e atividades que são
acrescentados ao projeto para o gerenciamento de tempo não são pacotes de trabalho, então
não devem ser inseridos no dicionário da EAP.
Código da conta
Nome do pacote de trabalho
Descrição do trabalho, que pode incluir informação sobre o produto ou serviço
prestado, como referencias técnicas, requisitos de qualidade ou fazem referencias a
outros documentos
Critérios de aceitação
A verificação das entregas diz respeito ao alcance dos requisitos de qualidade, enquanto a
validação se refere ao atingimento das necessidades do cliente.
Durante a execução do projeto, a equipe deve aproximar-se de stakeholders que tem voz na
aceitação dos resultados que estão sendo expostos. Quando falamos em garantir a validação
do escopo, estamos garantindo que o nosso cliente aceite o que foi gerado e produzido no
projeto e nos demonstre sua aceitação por meio de uma documentação que registre e
expresse a sua satisfação.
Algumas entregas devem ser identificadas nos pacotes de trabalho para que possam ser
melhor administradas pelo gerente de projeto e para que possam ter elementos de controle
bem especificados, como datas de início e termino, pessoas, equipamentos, materiais e
instalações envolvidos na sua execução.
O gerente de projetos precisa estar munido não somente da entrega, mas também da
documentação técnica que atesta a conformidade dessa aos requisitos e especificações, além
de um termo de recebimento que atesta a aprovação do que está sendo entregue.
Cada entrega e seus respectivos termos de recebimento podem ter um período limite para
retorno. Expirado o prazo, o aceita deve ser considerado automático. A penúltima entrega
deve ser a última palpável, deixando para a última de recebimento definitivo como liberação
da equipe do projeto.
Plano do escopo
Documentação dos requisitos
Matriz de rastreabilidade
Especificação do escopo
EAP e dicionário
Termo de recebimento
Gold Plating: ato de fornecer ao cliente mais do que ele originalmente pediu. Leva a perda de
tempo ou a não entrega do que o cliente pediu /não necessita, com origem na equipe do
projeto.
Criação do TAP
Gerenciamento de requisitos
Definição precisa e adequada do escopo
Gerenciamento de mudanças
Envolvimento do cliente
Aceite do cliente