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1 Exercı́cios

Exercı́cio 1.
(a) Mostre que, para d > 1, uma função em W 1,d (Ω) não é necessariamente limitada.
(b) Mostre que uma função em W 1,d (Ω) ∩ L∞ (Ω) não é necessariamente contı́nua.
Link para Sugestão 1.

Exercı́cio 2. O objetivo deste exercı́cio é mostrar que se u ∈ C 2 (Ω) for uma função harmônica não negativa, então
em qualquer subconjunto compacto K ⊂ Ω, os valores máximo e mı́nimo de u(x) em K são comparáveis.
(a) Seja Ω ⊂ Rd , d > 2, um domı́nio com fronteira ∂Ω ∈ C 1 . Seja u ∈ C 2 (Ω) uma função harmônica não negativa.
Mostre que para todo ponto x0 ∈ Ω, para toda bola de raio R ∈ R+ centrada em x0 e tal que BR (x0 ) ⊂ Ω, para
todo número real ρ ∈ R+ tal que 0 < ρ < R e para todo ponto x ∈ Bρ (x0 ) ⊂ BR (x0 ), vale a desigualdade
 R d−2  R − ρ   R d−2  R + ρ 
u(x0 ) 6 u(x) 6 u(x0 ). (1)
R+ρ R+ρ R−ρ R−ρ

(b) Mostre que para todo subconjunto K ⊂ Ω compacto e conexo, existe uma constante C = C(d, Ω, dist(K, ∂Ω)), tal
que

max u(x) 6 C min u(x).


x∈K x∈K

Esse resultado é conhecido como desigualdade de Harnack.


(c) Demonstre o Teorema de Liouville: Toda função harmônica não negativa em Rd é constante.
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Exercı́cio 3. O objetivo deste exercı́cio é mostrar que o problema de Cauchy


(
ut − uxx = 0 (x, t) ∈ R × R+
u(x, 0) = 0 (x, 0) ∈ R × {t = 0}

possui uma solução não identicamente nula. Seja


∞
X dn x2n
[φ(t)] , se t > 0;


u(x, t) = n=0 dtn (2n)! (2)

0, se t = 0;

em que φ : C → C é definida por



exp −1 , se z 6= 0;
 
φ(z) = z2
0, se z = 0.

1
(a) Procedendo formalmente, verifique que

X dn x2n
lim u(x, t) = [φ(0)] = 0; (3)
t→0
n=0
dtn (2n)!

e que

∂2 X dn x2n−2
2
[u(x, t)] = n
[φ(t)] 2n(n − 1) (4)
∂x n=0
dt (2n)!

X dn x2(n−1)
= n
[φ(t)] (5)
n=1
dt (2(n − 1))!

X dn+1 x2n
= [φ(t)] (6)
n=0
dtn+1 (2n)!

= [u(x, t)]. (7)
∂t

(b) Mostre que as séries formais (2), (3), (4), (5), (6) e (7) são uniformemente convergentes em determinada vizinhança
de qualquer ponto de R × R+ .
(c) Conclua que, além da solução trivial u0 (x, t) ≡ 0, o problema de Cauchy para a equação do calor possui solução
não trivial, já que u(x, t) não é identicamente nula. A construção da função u(x, t) é devida a Tychonov.
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Exercı́cio 4. Seja u a solução do problema de Cauchy global da corda vibrante



2
utt (x, t) − c uxx (x, t) = 0
 (x, t) ∈ R × R+ ;
u(x, 0) = g(x) (x, t) ∈ R × {t = 0};

ut (x, 0) = h(x) (x, t) ∈ R × {t = 0};

Suponhamos que as funções g, h : R → R sejam regulares e nulas fora de um intervalo limitado e fechado [a, b]. O
objetivo deste exercı́cio é mostrar a equipartição da energia, isto é, que após um intervalo de tempo suficientemente
grande, vale a igualdade
b−a
Ecin (t) = Epot (t) para t > .
2c

(a) Reescreva a equação da onda na forma

ρutt (x, t) − τ uxx (x, t) = 0

em que ρ é a densidade linear da massa da corda


p (que se supõe constante), τ é a tensão a que está submetida a
corda (que também se supõe constante), c = τ /ρ é a velocidade com que a onda propaga-se na corda. Dessa
forma, mostre que as energias cinética e potencial da corda são dadas por
1 1
Z Z
Ecin (t) = ρ[ut (x, t)]2 dx Epot (t) = τ [ux (x, t)]2 dx
2 R 2 R

usando argumentos fı́sicos e geométricos simples.


(b) A partir da fórmula de d’Alembert, calcule ut (x, t) e ux (x, t); em seguida, calcule Ecin (t) e Epot (t).
b−a
(c) Mostre que para t > vale a igualdade Ecin (t) = Epot (t) e obtenha a equipartição da energia.
2c
Link para Sugestão 4.

2
Exercı́cio 5. Considere o problema de minimização do funcional
Z 1
I(f ) = {[1 − (f ′ (x))4 ]2 + [f (x)]2 } dx
0

em que f : [0, 1] → R é uma função continuamente diferenciável tal que f (0) = 0 e f (1) = 0. Pode-se dizer que o
funcional I(f ) possui um mı́nimo local em f ≡ 0?
(a) Considere Gh (η) = I(ηh) em que η ∈ R e h ∈ E, isto é, h : [0, 1] → R é uma função diferenciável com derivada
contı́nua e tal que h(0) = 0 e h(1) = 0. Mostre que Gh (η) = 1 + Ahη 2 + Bh η 4 + Ch η 8 , em que Ah , Bh , Ch dependem
da função h.
(b) Mostre que, se h não for identicamente nula, então Ah > 0. Deduza que Gh possui um mı́nimo estrito em 0 para
toda função não nula h ∈ E.
(c) Para n ∈ N, sejam as funções gn : [0, 1] → R definidas por

2r 2r 1

x − , se x − 6 ;


2n 2n 4n
gn (x) =
 2r + 1 − x, se x − 2r + 1 6 1 ;


2n 2n 4n
na definição das funções gn consideramos r ∈ N e x ∈ [0, 1]. Faça um esboço dos gráficos de gn para n ∈ {1, 2, 3}.
Ignore o número finito de pontos nos quais as funções gn não são diferenciáveis e verifique que gn′ (x) = ±1 em
todos os demais pontos. Mostre que
Z 1
I[gn ] = [gn (x)]2 dx → 0 quando n → ∞.
0

Link para Sugestão 5.

Exercı́cio 6. Considere novamente o problema de minimização do funcional


Z 1
I(f ) = {[1 − (f ′ (x))4 ]2 + [f (x)]2 } dx
0

em que f : [0, 1] → R é uma função continuamente diferenciável tal que f (0) = 0 e f (1) = 0. Neste exercı́cio
consideramos uma sequência {fn }n∈N ⊂ E de funções continuamente diferenciáveis.
(a) Seja ε ∈ R+ tal que 0 < ε < 1/2 e seja k : [0, 1] → R a função definida por

−1
ε x,
 se 0 6 x 6 ε;
k(x) = 1, se ε 6 xε1 − x;

 −1
ε (1 − x), se 1 − ε 6 x 6 1.

Esboce o gráfico da função k.


(b) Para n ∈ N sejam as funções kn : [0, 1] → R definidas por

kn (x) = (−1)⌈2nx⌉k(2nx − ⌈2nx⌉);

em que ⌈2nx⌉ denota a parte inteira do número 2nx. Faça um esboço dos gráficos de kn para n ∈ {1, 2, 3}.
(c) Para n ∈ N seja a função Kn : [0, 1] → R definida por
Z x
Kn (x) = kn (t) dt.
0

Faça um esboço dos gráficos de Kn para n ∈ {1, 2, 3}.


(d) Mostre que 0 6 Kn (x) 6 1/(2n) para todo x ∈ [0, 1]. Mostre que Kn é diferenciável e que tem derivada contı́nua.
Mostre que |Kn′ (x)| 6 1 para todo x ∈ (0, 1) e identifique o conjunto de pontos para os quais |Kn′ (x)| = 1.

3
(e) Mosque que existe uma sequência de funções continuamente diferenciáveis {fn }n∈N ⊂ E (isto é, cada fn : [0, 1] → R
é diferenciável com derivada contı́nua e tal que fn (0) = 0 e fn (1) = 0) e tais que I(fn ) → 0 quando n → ∞.
Link para Sugestão 6.

Exercı́cio 7. Considere novamente o problema de minimização do funcional


Z 1
I(f ) = {[1 − (f ′ (x))4 ]2 + [f (x)]2 } dx
0

em que f : [0, 1] → R é uma função continuamente diferenciável tal que f (0) = 0 e f (1) = 0. Neste exercı́cio
consideramos uma sequência {fn }n∈N ⊂ E de funções infinitamente diferenciáveis.
(a) Considere a função G : R → R definida por

0, se x 6 0;
G(x) =  −1 
exp se x > 0.
x2

Mostre que G é infinitamente diferenciável com G(x) = 0 para x 6 0 e G(x) > 0 para x > 0.
(b) Considere δ > 0 e esboce o gráfico da função Hδ : R → R definida por
Z t
Hδ (t) = G(x)G(δ − x) dx
0

(c) Usando a função construı́da no item anterior (ou alguma outra função), mostre que existe uma sequência de funções
infinitamente diferenciáveis {fn }n∈N em que fn : [0, 1] → R com fn (0) = 0 e fn (1) = 0 e tais que I(fn ) → 0 quando
n → ∞.
Link para Sugestão 7.

2 Sugestões

Sugestão 1. Link para Exercı́cio 1.


  1 
Para o primeiro item, considere a função f (x) = ln ln com r = kxk e Ω = BR (0) := {x ∈ Rd : kxk < R} em
r
∂ 1
que R ∈ R+ . Verifique que para x 6= 0 tem-se f (x) = ; e, usando a fórmula de integração em coordenadas
∂r r ln(r)
polares, mostre que
d
∂ −dωd
Z
f (x) dx = < +∞.

∂r (d − 1)[ln(R)]d−1


Em seguida, mostre que f (x) é a derivada fraca de f . Para isso, considere a função corte
∂r


0, se 0 6 r < 1/n;
1
 
ηn (r) := n r − , se 1/n 6 r < 2/n;

 n
1, se r > 2/n;

Agora, para a função teste φ ∈ C0∞ (Ω) verifique que


Z   1  ∂ Z
∂ h   1 i
ln ln · i [ηn (r)φ(x)] dx = − i
ln ln · ηn (r)φ(x) dx.
Ω r ∂x Ω ∂x r

4
A derivada partial do produto [ηn (r)φ(x)] em relação à variável xi tem duas parcelas e a parcela que deve ser analisada
com mais cuidado é aquela que envolve a derivada parcial da função corte. Verifique que
  1  Z 2/n   
Z ∂ 1
ln ln · φ(x) [η (r)] dx 6 C sup |φ(x)| ln ln · nrd−1 dr → 0 quando n → ∞.


r ∂x i n
r
Ω 1/n

Com essa estimativa, mostre que é possı́vel passar ao limite quando n → ∞ em ambos os lados da igualdade acima
para obter a igualdade
Z   1  ∂ Z
∂ h   1 i
ln ln · i [φ(x)] dx = − i
ln ln · φ(x) dx.
Ω r ∂x Ω ∂x r

Conclua que f ∈ W 1,d (Ω) mas que f 6∈ L∞ (Ω).


   1 
Para o segundo item, considere a função g(x) = sen ln ln com r = kxk e Ω = BR (0) := {x ∈ Rd : kxk < R}
r
em que R ∈ R+ .

Sugestão 2. Link para Exercı́cio 2.

Mostre que, sem perda de generalidade, podemos supor que x0 ≡ 0. Para isso, use a invariância do operador laplaciano
por translações.

Em seguida, use a fórmula de Poisson, que garante o seguinte resultado:

Seja u ∈ C 2 (BR (0)) ∩ C 1 (B R (0)) solução do problema de Dirichlet


(
∆u(x) = 0, x ∈ BR (0);
(8)
u(x) = φ(x), x ∈ ∂BR (0);

em que φ ∈ C 1 (∂BR (0)). Então para d > 2 vale a igualdade

1 R2 − |x|2
Z
u(x) = φ(y) dSy (9)
ωd R ∂BR (0) |x − y|d

em que ωd denota a medida da esfera unitária em Rd e dSy indica a medida de superfı́cie em ∂BR (x).

Use também a propriedade da média verificada por funções harmônicas, que garante o seguinte resultado:

Seja u ∈ C 2 (Ω) uma função harmônica em Ω ⊂ Rd . Então u verifica a propriedade da média em Ω, isto é,

1
Z Z
u(x) = − u(y) dSy := u(y) dSy (10)
∂BR (x) ωd Rd−1 ∂BR (x)

para qualquer bola BR (x) ⊂ Ω.

Usando a fórmula de Poisson e a propriedade da média, obtemos

R2 − |x|2 u(y)
Z
u(x) = d
dSy Fórmula de Poisson
Rωd ∂BR (x) |x − y|
R2 − |x|2 u(y)
Z
6 d
dSy Desigualdade triangular
Rωd ∂BR (x) (|y| − |x|)
R2 − |x|2 d−2
Z
= R − u(y) dSy Propriedade da média
(R − |x|)d ∂BR (x)
 R d−2 R + |x|
= u(0).
R − |x| R − |x|

Adapte a argumentação acima para completar a demonstração do par de desigualdades (1).

5
Para demonstrar a desigualdade de Harnack considere dois pontos x1 , x2 ∈ K tais que

min u(x) = u(x1 ) max u(x) = u(x2 ).


x∈K x∈K

Considere um caminho γ ⊂ K conectando os pontos x1 e x2 e obtenha uma cobertura do caminho γ por uma quantidade
fiinita de bolas, em cada uma das quais vale o par de desigualdades (1).

Finalmente para demonstrar o Teorema de Liouville, considere um ponto x0 ∈ Rd fixado e seja ρ ∈ R+ um raio qualquer
e calcule o limite quando R → ∞ em ambo os lados do par de desigualdades.

Sugestão 3. Link para Exercı́cio 3.

dn
Verifique que φ(0) = 0 e que n φ(0) = φ(n) (0) = 0 para todo n ∈ N. As diferenciações formais podem ser feitas da
dt
seguinte maneira: faça mudança do ı́ndice do somatório m = n + 1 e altere o ı́ndice inicial do segundo somatório; em
seguida, faça a substituição inversa e altere novamente o ı́ndice inicial do terceiro somatório.

A função z 7→ φ(z) é holomorfa em C\{0}. Identifique o eixo t com o eixo real no plano complexo. Se t > 0 é fixado,
o cı́rculo de centro t e raio t/2,

γ : = {z ∈ C : z = t + (t/2) exp(θi), (0 < θ 6 2π}

não intercepta a origem e vale a fórmula integral de Cauchy


dn n! φ(z)
Z
[φ(t)] = dz; (n ∈ N).
dtn 2πi γ (z − t)n+1

A partir dessa igualdade, obtenha a estimativa


dn n!  2 n 2π
Z
n [φ(t)] = exp(−Re(z −2 )) dθ,

dt 2π t 0

pois para z ∈ γ valem as relações |z − t| = t/2 e | dz| = (t/2) dθ. Mostre também que para z ∈ γ valem as relações
z 2 = t2 (1 + exp(θi)/2)2 e

(1 + exp(−2θi)/4 + exp(−θi)
z −2 = t−2 .
(1 + exp(θi)/2)2 2

A partir disso, mostre que Re(z −2 ) > (2t)−2 e


dn  2 n
n [φ(t)] 6 n! exp(−1/4t2), (n ∈ N).

dt t
Use a desigualdade de Stirling
2n n! 1
6
(2n)! n!

para mostrar que, fixado a ∈ R+ e fixado x ∈ R tal que |x| < a, a série (2) que define a função u(x, t) é dominada,
termo a termo, pela série uniformemente convergente
∞  n
X 1 (a2 )n
exp(−1/4t2) = exp(−1/4t2) exp(a2 /t).
n=0
t n!

Sugestão 4. Link para Exercı́cio 4.

O elemento diferencial da energia cinética é dado por


1n massa do o n velocidade do o2 1 1
dEcin = × = [ut (x, t)]2 ρ dx = ρ[ut (x, t)]2 dx
2 elemento diferencial elemento diferencial 2 2

6
e o elemento diferencial da energia potencial é

1 ntensão nao ndistensãoo 1


dEpot = × = τ [ut (x, t)]2 dx
2 corda da corda 2

em que a distensão da corda é aproximada por


ndistensãoo n comprimento de arco o ncomprimento da projeção doo
= − ≈ [ux (x, t)]2 dx.
da corda do elemento diferencial elemento diferencial de arco

Usando a fórmula de d’Alembert, a solução do problema de Cauchy global para a equação da corda escreve-se na forma

u(x, t) = F (x + ct) + G(x − ct)

em que
s s
1 1 1 1
Z  Z 
F (s) = g(s) + h(ξ) dξ G(s) = g(s) − h(ξ) dξ
2 c 0 2 c 0

Derivando essa função u(x, t) em relação às variáveis t e x e substituindo nas fórmulas das energias cinética e potencial,
obtem-se
1
Z
τ [F ′ (x + ct)]2 − 2F ′ (x + ct)G′ (x − ct) + [G′ (x − ct)]2 dx

Ecin (t) =
2 R

1
Z
τ [F ′ (x + ct)]2 + 2F ′ (x + ct)G′ (x − ct) + [G′ (x − ct)]2 dx.

Epot (t) =
2 R

Para demonstrar o resultado, basta verificar que, para t suficientemente grande ( t > (b − a)/2c), o produto F ′ (x +
ct)G′ (x − ct) anula-se.

Sugestão 5. Link para Exercı́cio 5.

O ı́nfimo do funcional I é zero. As funções gn têm o formato de zigzags e a sequência {gn }n∈N é uma sequência
minimizante. O limite uniforme dessa sequência é a função identicamente nula, que não realiza o ı́nfimo.

Sugestão 6. Link para Exercı́cio 6.

O gráfico da função k tem o formato de um plateau. Os gráficos da funções kn têm o formato de zigzag mas com as
quinas quebradas: comprime-se horizontalmente o gráfico de k por um fator 1/2n; em seguida reflete-se essa parte do
gráfico em torno de sua extremidade da direita; finalmente, copia-se essa nova parte gráfico n vezes até completar o
domı́nio da função.

Sugestão 7. Link para Exercı́cio 7.

Não há necessidade de efetuar todos os cálculos com detalhes (pois são muito extensos); basta que se tenha uma
ideia geométrica das funções envolvidas. O gráfico de G começa nulo para x 6 0 e para x > 0 cresce rapidamente
aproximando-se do plateau na altura 1. O gráfico de Hδ pode ser construı́do da seguinte forma: esboce o gráfico
de G(x); em seguida, esboce o gráfico de G(−x), que é a imagem refletida do gráfico anterior em relação ao eixo das
ordenadas; depois esboce o gráfico de G(δ − x), que é uma translação do gráfico anterior para a direita de uma distância
δ; esboce o gráfico de G(x)G(δ − x), que é uma função no formato de um plateau entre a origem e o número δ com
certa altura e sem quinas; por fim, a integração da função anterior suaviza mais ainda o gráfico e obtém-se um plateau
que começa nulo para x 6 0, aproxima-se de certa altura à esquerda do número δ e atinge a referida altura para x > δ.

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