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INSTALAÇÕES PREDIAIS

ÍNDICE
ASSUNTO 01 – ÁGUA FRIA .................................................................................................. 2
SISTEMA DE ABASTECIMENTO ....................................................................................................... 6
SISTEMA DE RECALQUE ...................................................................................................................... 8
RAMAL E SUB-RAMAL ........................................................................................................................11
ASSUNTO 02 – ÁGUA QUENTE .........................................................................................14
ASSUNTO 03 – ESGOTO SANITÁRIO ..............................................................................16
RAMAL E SUB-RAMAL ........................................................................................................................17
TUBOS DE QUEDA ................................................................................................................................18
SUBCOLETOR E COLETOR PREDIAL ............................................................................................18
VENTILAÇÃO ...........................................................................................................................................19
ASSUNTO 04 – ÁGUAS PLUVIAIS.....................................................................................21
SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS .....................................................22
DIMENSIONAMENTO ..........................................................................................................................23
CALHAS ......................................................................................................................................................26
CONDUTORES VERTICAIS.................................................................................................................28
ASSUNTO 05 – SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO ...........................................................30
EXTINTORES PORTÁTEIS .................................................................................................................31
BOMBA DE INCÊNDIO ........................................................................................................................31
SISTEMA DE MANGOTINHOS ..........................................................................................................33
SPRINKLERS ............................................................................................................................................33
ASSUNTO 06 – INSTALAÇÕES DE GÁS ...........................................................................36
DIMENSIONAMENTO ..........................................................................................................................38
ASSUNTO 01 – ÁGUA FRIA

Sistema predial de suprimento de água é o conjunto de tubulações,


equipamentos, reservatórios e dispositivos existentes a partir do ramal predial,
destinado ao abastecimento dos pontos de utilização de água da edificação, em
quantidade suficiente e mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de
abastecimento. Ele deve:
 Garantir o fornecimento de água contínuo, em quantidade, pressão e
velocidade adequadas.
 Preservar rigorosamente a qualidade da água.
 Proporcionar o máximo conforto, incluindo a redução de ruídos.

Subsistemas de uma edificação


ALIMENTAÇÃO RESERVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO INTERNA
BARRILETE
RAMAL PREDIAL RESERVATÓRIO INFERIOR
COLUNA
CAVALETE / HIDRÔMETRO ESTAÇÃO ELEVATÓRIA
RAMAL
ALIMENTADOR PREDIAL RESERVATÓRIO SUPERIOR
SUB-RAMAL

Partes do Sistema Predial de Água Fria


1 – Entrada de água 

2 – Torneira de bóia 

3 – Caixa D’água 

4 – Extravasor
5 – Limpeza 

6 – Adaptador 

7 – Registro 

8 – Curva de 90º 

9 – Registro 

10 – Tê marrom de 90º 

11 – Joelho 90º azul 

12 – Registro de chuveiro 


Tipos de Sistemas

Direto

Indireto por gravidade

Indireto Hidropneumático
Peças mais comuns

Registro de Gaveta Manutenção

Registro de Pressão Fechamento e regulagem de fluxo

Registro de Esfera

Passagem de líquido em apenas


Válvula de Retenção
uma direção

Manter ou reduzir a pressão no


Válvula Redutora de Pressão
sistema

Mudança de direção

Derivação

Tubulação Mudança de diâmetro

Ligação

Fechamento

Válvula de descarga
Simbologia mais importante

Finalidade
Diâmetro

Coluna
AF – Fria
AQ – Quente
EX – Extravasão
LI – Limpeza
AP – Alim. Predial
RP – Ramal Predial
Rec – Recalque
Suc – Sução

Tubulação descendente

Tubulação ascendente

Válvula de Retenção

Registro de Gaveta

Registro de Pressão

Válvula de Pé de Crivo

Joelho 90

Curva 90

Tê 90

Junção
SISTEMA DE ABASTECIMENTO

Volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24 h de
consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para incêndio. Em residências reserva
mínima de 500 litros.
Nos pontos de suprimento de reservatórios, a vazão de projeto pode ser determinada dividindo-se a
capacidade do reservatório pelo tempo de enchimento. No caso de reservatórios de prédios, o tempo de
enchimento pode ser de até 6 horas 

Os reservatórios devem ser divididos em dois compartimentos para permitir operação de
manutenção, além de conter tubulação de limpeza e extravasão (extravasor com bitola superior a de
entrada e não menor que 1”; limpeza com diâmetro igual ao diâmetro de entrada).
As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho de
tubulação, não atinja valores superiores a 3m/s.

𝐶𝑑 = 𝑃. 𝑞
USO DA EDIFICAÇÃO CONSUMO (L/DIA)
UNIDADES RESIDENCIAIS 300 POR COMPARTIMENTO HABITÁVEL
HOTÉIS 150 POR HÓSPEDE
HOSPITAIS 250 POR LEITO
COMÉRCIO 6 POR M2 ÁREA ÚTIL
CINEMAS, TEATROS E AUDITÓRIOS 2 POR ASSENTO
GARAGEM 50 POR VEÍCULO
INDÚSTRIA 300 POR COMPARTIMENTO HABITÁVEL
* COMP HABITÁVEL: dormitórios, salas, lojas e sobrelojas, salas comerciais, locais de reunião.

𝑅𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = 0,4. 𝐶𝑑 + 𝑅𝑇𝐼

Na norma,
< 4 ℎ𝑖𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 → 6000𝑙
𝑅𝑇𝐼 = {
> 4 ℎ𝑖𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 → 6000𝑙 + 500𝑙 ℎ𝑖𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎

Em geral, 𝑅𝑇𝐼 = 0,2. 𝐶𝑑. Então, 𝑅𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = 0,6. 𝐶𝑑. O reservatório inferior será,
𝑅𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = 0,6. 𝐶𝑑

O alimentador predial é dimensionado a partir do consumo diário.


𝐶𝑑
𝑄𝑎𝑙𝑖𝑚.𝑝𝑟𝑒𝑑. = (𝑙⁄ )
24.60.60 𝑠

OBS.: O diâmetro mínimo indicado para concessionária é de ¾”.


SISTEMA DE RECALQUE

As instalações elevatórias devem possuir no mínimo duas unidades de elevação de pressão.

RECALQUE

O diâmetro da tubulação de recalque pode ser determinado a partir da Fórmula de Forchheimer:


4
𝐷𝑟𝑒𝑐 = 1,3. √𝑄𝑟𝑒𝑐 . √𝑋
D – diâmetro do recalque em m.
Q – vazão em m3/s.
X – relação entre o número de horas de funcionamento da bomba e o número de horas do dia 𝑋 =
𝑁𝐹
.
24

𝐶𝑑
𝑄𝑟𝑒𝑐 =
𝑁𝐹
NF – horas de funcionamento da bomba em 24h.

SUCÇÃO

Para sucção adota-se diâmetro igual ou imediatamente superior ao de recalque.


𝐷𝑠𝑢𝑐 ≥ 𝐷𝑟𝑒𝑐

A partir da vazão e do diâmetro verificar no ábaco de Fair-Whiple-Hsiao o valor da velocidade. As


tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho de
tubulação, não atinja valores superiores a 3m/s.

MOTOBOMBA

Determina-se a altura manométrica, de modo que a potência será:


𝑄. 𝐻𝑚𝑎𝑛
𝑃=
75. 𝜂
Q – vazão em l/s.
Onde,
𝑠𝑢𝑐 𝑟𝑒𝑐
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑚𝑎𝑛 + 𝐻𝑚𝑎𝑛
𝑖
𝐻𝑚𝑎𝑛 = ℎ + ℎ𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 , sendo ℎ𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 = 𝐽. 𝐿 = 20,2.105 . 𝑄1,88 . 𝐷−4,88
com Q em l/s e D em mm.
RAMAL E SUB-RAMAL

Diâmetros mínimos

Pressões mínimas e máximas


Comprimentos máximos admitidos no mesmo diâmetro

1. Determinar a soma dos pesos dos diversos aparelhos.


2. Encontrar as vazões e diâmetros correspondentes
ASSUNTO 02 – ÁGUA QUENTE

É um sub-ramal da água-fria. Passando por aquecedores que podem ser dos seguintes tipos:
- Aquecedor instantâneo ou de - Aquecedor de acumulação elétrico.
passagem a gás.

- Aquecedor instantâneo ou de
passagem elétrico.

- Aquecedor solar.
- Aquecedor de acumulação (boiler) a
gás.
Dimensionamento
ASSUNTO 03 – ESGOTO SANITÁRIO

O sistema de esgoto sanitário é o conjunto de tubulações conexões, caixas sifonadas e demais


dispositivos responsáveis por coletar e conduzir a um destino adequado os efluentes de esgotos com
garantia de segurança e perfeito funcionamento.

Componentes do sistema

- Aparelhos sanitários;
- Desconectores ou sifões;
o Caixa Sifonada
o Ralo
- Ramal de descarga;
- Ramal de esgoto;
- Tubo de queda;
- Coluna de Ventilação;
- Subcoletor;
- Coletor predial;
- Caixa de gordura;
- Caixa de Inspeção.

Simbologia

O dimensionamento é simples, por tabelas. Com base na Unidades Hunter de Contribuição (UHC) e
nas declividades mínimas preestabelecidas dimensiona-se todo o sistema.
RAMAL E SUB-RAMAL
TUBOS DE QUEDA

SUBCOLETOR E COLETOR PREDIAL

Edifícios residenciais – dimensionamento pelo aparelho de maior UHC de cada banheiro.


Demais casos – UHC de todos os aparelhos.
VENTILAÇÃO

A rede de ventilação é constituída por canalizações que se iniciam próximas aos sifões e que
terminam abertas ao exterior. Seus componentes são:
- TUBO VENTILADOR: Canalização ascendente que permite o acesso do ar atmosférico na rede
de esgotos, a saída de gases das canalizações e impede a ruptura do fecho hídrico dos
desconectores;
- TUBO VENTILADOR PRIMÁRIO: É o tubo ventilador com extremidade aberta, situada acima da
cobertura do edifício;
- COLUNA DE VENTILAÇÃO: Canalização vertical destinada à ventilação de sifões sanitários
localizados em pavimentos superpostos;
- RAMAL DE VENTILAÇÃO: É o tubo ventilador secundário ligando 2 ou mais tubos ventiladores
individuais, a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário.

Em prédios de um só pavimento deve existir pelo menos um tubo ventilador de DN 100, ligado
diretamente à caixa de inspeção ou em junção ao coletor predial, sub-coletor ou ramal de descarga de um
vaso sanitário e prolongado até acima da cobertura desse prédio. Se o prédio for residencial e tiver no
máximo 3 vasos sanitários, o tubo ventilador pode ter diâmetro nominal DN 75.
ASSUNTO 04 – ÁGUAS PLUVIAIS

A principal função deste sistema é conduzir as águas provenientes das chuvas e incidentes na
edificação em áreas como:
- Telhados;
- Cobertas;
- Pátios;
- Terraços;
- Lajes.

As águas pluviais não devem ser lançadas em redes de esgoto. A instalação predial de águas pluviais
se destina exclusivamente ao recolhimento e condução das águas pluviais, não se admitindo quaisquer
interligações com outras instalações prediais. Quando houver risco de penetração de gases, deve ser
previsto dispositivo de proteção contra o acesso destes ao interior da instalação.
Cuidados: As calhas devem ter declividade de 0,5%, no mínimo, na direção dos bocais. Evitar
condutos de 90º. Verificar se o recobrimento mínimo de 8cm das calhas sobre o telhado é respeitado.

As coberturas horizontais de laje devem ser projetadas para evitar empoçamento, ter declividade
mínima de 0,5%, de modo que garanta o escoamento das águas pluviais, até os pontos de drenagem
previstos. A drenagem devem ser feitas com mais de uma saída.
Quando necessário, a cobertura deve ser subdividida em áreas menores com caimentos de
orientações diferentes, para evitar grandes percursos de água. Os trechos de linha perimetral da cobertura
e das eventuais aberturas na cobertura que possam receber água, em virtude do caimento, devem ser
dotados de calha. Os ralos hemisféricos devem ser usados onde os ralos planos possam causar obstruções

SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

Art. 2º - No caso de novas edificações residenciais multifamiliares, industriais comerciais ou mistas,


públicas ou privadas que apresentem área do pavimento do telhado igual ou superior a 500 m2, e no caso
de residenciais multifamiliares com cinquenta ou mais unidades, será obrigatória a existência do
reservatório de acumulação de águas pluviais para fins não potáveis e, pelo menos um ponto de água
destinado a essa finalidade, sendo a capacidade mínima do reservatório calculada somente em relação às
águas captadas do telhado.
Art. 6º - As águas captadas nos telhados terão destinação menos nobre, só podendo serem utilizadas
em lavagens de automóveis, pisos e regas de jardins

A superfície coletora deve:


O reservatório deve:

DIMENSIONAMENTO

ETAPAS

a. Definir o posicionamento dos ralos hemisféricos de modo que a distribuição das águas das calhas
fiquem mais ou menos equilibradas no sentido do telhado
b. Fatores meteorológicos - determinar a intensidade pluviométrica “I” para T = 5 anos (para
coberturas e/ou terraços) ou para construção até 100 m2 de área de projeção horizontal, adotar: I = 150
mm/h
c. Calcular a vazão de projeto (localizar as descidas das águas pluviais para recobrir o telhado),
calcular as áreas de contribuição para cada parte
d. Cálculo das calhas
e. Cálculo dos condutores verticais
f. Cálculo dos condutores horizontais, distribuir as caixas de areia e seu destino final até o coletor da
rede predial

VAZÃO DE PROJETO

A vazão de projeto é determinada pela fórmula:


𝐼. 𝐴
𝑄=
60
Q – vazão em l/min.
I – intensidade chuva em mm/h.
A – área de contribuição em m2.
OBS.: No cálculo da área de contribuição, devem-se considerar os incrementos devidos à inclinação
da cobertura e as paredes que interceptam água de chuva que também deve ser drenada pela cobertura.

A intensidade pluviométrica “I”, para fins de projeto, deve ser determinada a partir da fixação de
valores adequados para a duração de precipitação e o período de retorno. Tomam-se como base dados
pluviométricos locais. A duração de precipitação deve ser fixada em t = 5min. Para construção até 100 m2
de área de projeção horizontal, salvo casos especiais, pode-se adotar: I = 150 mm/h

O período de retorno deve ser fixado segundo as características da área a ser drenada.
- T = 1 ano, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados;
- T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços;
- T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamento ou extravasamento não possa ser
tolerado.
Condições específicas de Área de Contribuição

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS – ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO:

CALHAS

O dimensionamento das calhas mais usuais são de formato semi-circular ou retangular e têm seu
dimensionamento dado pela equação de Manning:
2
𝐾. 𝑆. 𝑅 ⁄3 . √𝑖
𝑄=
𝑛
Q – vazão de projeto l/min.
S – área seção molhada em m2.
N – coeficiente de rugosidade Manning.
R – raio hidráulico.
I – declividade calha em m/m.
K – 60.000.

Raio hidráulico
Capacidade dos condutores horizontais

CONDUTORES VERTICAIS

Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando
houver necessidade desvio, devem ser usadas curvas de 90o de raio longo ou curvas de 45o e devem ser
previstas peças de inspeção. O diâmetro mínimo dos condutores verticais deve ser 70 mm, na prática
acima de 75 mm.

O dimensionamento dos condutores verticais deve ser feito a partir dos seguintes dados:
Q = vazão de projeto, em L/min
H = altura da lâmina de água na calha, em mm
L = comprimento do condutor vertical, em m
Diâmetro do conduto vertical para calhas com saída em aresta viva:

Dados: Q(L/min), H (mm) e L (m)


Incógnita: D (mm)
Procedimento: levantar uma
vertical por Q até interceptar as
curvas de H e L correspondentes.
No caso de não haver curvas dos
valores de H e L, interpolar entre
as curvas existentes. Transportar a
interseção mais alta até o eixo D.
Adotar o diâmetro nominal cujo
diâmetro interno seja superior ou
igual ao valor encontrado

Para calhas com funil de saída:


ASSUNTO 05 – SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO

Os sistemas de segurança dos edifícios contra incêndios são compostos por:

- Sistemas de prevenção
o Iluminação
o Alarme manual
o Sistema de detecção automático
- Sistemas de combate
o Hidrantes e mangotinhos
o Chuveiros automáticos
o Extintores portáteis

SIMBOLOGIA

São exigidos um reservatório de água SUPERIOR E OUTRO INFERIOR com capacidade determinada
pelo RCE (Regulamento de Construções e Edificações) de cada município, acrescido o primeiro de uma
reserva técnica para incêndio RTI.
A canalização preventiva sairá do fundo do reservatório superior, com uma válvula de retenção e um
registro, com a finalidade de controlar e impedir, no caso de recalque, que a água retorne para o
reservatório. Em seguida, alimentará o sistema de pressurização e, na saída deste, alimentará a coluna
principal e suas ramificações para todos os hidrantes nos pavimentos, terminando no registro de passeio
(hidrante de recalque).

EXIGÊNCIAS

As tubulações
serão de aço carbono (AC), ferro galvanizado (FG) ou
ferro fundido (FF),
com pressão
mínima de 1.800 KPa (18 kgf/cm2 ) e diâmetro mínimo de 63 mm (2 1⁄2”).
A pressão d’água exigida em qualquer dos hidrantes será, no mínimo, de 1kg/cm2, e, no máximo, de
4 kg/cm2.
Para atender à pressão mínima exigida no presente artigo, admite-se a instalação de bomba
elétrica, de partida automática, com ligação de alimentação independente da rede elétrica geral.
Os abrigos terão forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de 70 cm de altura, 50 cm de
largura e 25 cm de profundidade; porta com vidro de 3 mm, com a inscrição “INCÊNDIO”; de largura e 25
cm (vinte e cinco centímetros) de profundidade; porta de vidro de 3 mm (três milímetros) de espessura
com a inscrição, em moldura de 7 cm (sete centímetros) de largura. Com registro de gaveta 21/2” com
junta “storz” de 21/2” com redução para 11/2” onde será estabelecida a linha de mangueiras.
O diâmetro interno mínimo da rede preventiva será de 3”, em tubos de ferro fundido ou de aço
galvanizado, que satisfaçam às especificações da ABNT.
A altura do registro do hidrante será, no mínimo,
de 1 m e no máximo de 1,50m do piso.
O hidrante de passeio será localizado junto à via de acesso, sobre o passeio e afastamento dos
prédios, de modo que possa ser operado com facilidade
Terá registro de gaveta, com 21/2” de diâmetro,
adaptador para junta “STORZ” com o mesmo diâmetro e tampão com junta “STORZ” para proteção conta
detritos, animais ou insetos.
As escadas enclausuradas deverão ter:
- largura dos patamares - 1,20 m;
- Porta corta-fogo com largura mínima - 90 cm, abrindo no sentido do movimento de saída;
- Passagem com altura livre igual ou superior a 2,20 m;
- Ter lances retos, não se permitindo degraus em leque;
- Acesso através de hall corta –fogo;
- Paredes com 25 cm em alvenaria ou 15 cm em concreto.

EXTINTORES PORTÁTEIS

BOMBA DE INCÊNDIO

Para manter o hidrante do último pavimento com uma pressão média de 2 kg/cm2 ou
aproximadamente 20 mca.
A vazão exigida pelo Código é de 2 x 250 litros/m. Ou seja:
Q = 8,33 l/s ou 30
m3/h.
1. Calcular a altura manométrica da bomba

𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑢 + 𝐻𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 − (𝐻𝑒𝑠𝑡,𝑠 + 𝐻𝑒𝑠𝑡,𝑟 )


𝐻𝑢 é a altura de utilização. Neste caso, 20 mca.
𝐻𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 altura de todas as perdas (sucção e recalque).
𝐻𝑒𝑠𝑡,𝑠 e 𝐻𝑒𝑠𝑡,𝑟 são alturas estáticas na sucção e recalque, respectivamente.
Determinação das perdas
2. Cálculo da potência da bomba

1000. 𝐻. 𝑄
𝑃=
75. 𝜂. 3600

SISTEMA DE MANGOTINHOS

Para a determinação da descarga é preciso considerar a natureza da ocupação do prédio e o risco de


incêndio que deve ser previsto, de acordo com a NB-24 da ABNT:
Classe A: Prédios cuja classe de ocupação na tarifa de Seguros Incêndio do Brasil sejam 1 e 2 (escolas,
residências, escritórios)
Classe B: Prédios cuja classe de ocupação sejam 3 a 6 e (oficinas, fábricas, armazéns, depósitos, ...)
Classe C: Prédios cuja classe de ocupação sejam 7 a 13 e (depósitos de combustíveis inflamáveis,
refinarias, paióis de munição, ...)

SPRINKLERS

Em edificação residencial privativa multifamiliar, cuja altura exceda a 30m do nível do logradouro
público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveiros automáticos do ripo “sprinkler”,
com bicos de saídas nas partes de uso comum a todos os pavimentos, nos subsolos e nas áreas de
estacionamento, exceto nas áreas abertas dos pavimentos de uso comum.
Em edificação residencial coletiva e transitória, hospitalar ou laboratorial, cuja altura exceda a 12m
do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveiros
automáticos do tipo “sprinkler”, com bicos de saída em todos os compartimentos das áreas localizadas
acima da altura prevista, bem como em todas as circulações, subsolos, áreas de estacionamento e em
outras dependências que, a juízo do Corpo de Bombeiros, exijam esta instalação.

A quantidade de “Sprinkler” é determinado de acordo com a tabela a seguir. Sendo que estes são
diretamente ligados ao reservatório superior e o valor da reserva técnica é calculado em função do
número de bicos a funcionar, de acordo com a classe de risco, com a vazão de descarga de cada bico e o
tempo necessário para a extinção do Incêndio.

A canalização dos sprinklers é composta de três partes: coluna, ramal e sub-ramal.


COLUNA
Tem início no barrilete de combate a Incêndio e alimenta os ramais em cada pavimento do prédio.

RAMAL
O ramal inicia-se na coluna e alimenta os sub-ramais.

SUB-RAMAL
Tem origem no ramal, onde são ligado os “Sprinklers”, sendo que esta quantidade deverá ser igual
ou menor a 06 (seis). O dimensionamento é feito de acordo com os mesmos procedimentos dos ramais.
ASSUNTO 06 – INSTALAÇÕES DE GÁS

Fornecimento de gás combustível com segurança e sem interrupções para residências.

SIMBOLOGIA
CONDIÇÕES GERAIS
DIMENSIONAMENTO

PASSOS

1. Determinar potência computada “C”.


Através dos dados.

2. Determinar o fator de simultaneidade “F”.


C < 350 𝐹 = 100
100
350 < C < 9612 𝐹=
1 + 0,001. (𝐶 − 349)0,8712
100
9612 < C < 20.000 𝐹 =
1 + 0,4705. (𝐶 − 1055)0,19931
20.000 < C 𝐹 = 23

3. Cálculo da potência adotada.


𝐹
𝐴 = 𝐶.
100
4. Determinação da vazão
𝐴
𝑄=
𝑃𝐶𝐼
Onde, PCI = 9230 kcal/Nm3 para gás natural e PCI = 4200 kcal/Nm3.

5. Pra cada trecho, determina-se:


a. Um diâmetro nominal inicial (DN)
b. Comprimentos equivalentes (L)
𝑄 1,8 .𝑆 0,8 .𝐿
c. Perda de carga no trecho 𝐻 = 206580. 𝐷 4,8
d. Cálculo do ganho de pressão no trecho ascendente 0,5. ℎ 𝑚𝑐𝑎
e. Pressão no final do trecho (a primeira pressão de todas é 1,96 kPa = 200 mca).

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