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ÍNDICE
ASSUNTO 01 – ÁGUA FRIA .................................................................................................. 2
SISTEMA DE ABASTECIMENTO ....................................................................................................... 6
SISTEMA DE RECALQUE ...................................................................................................................... 8
RAMAL E SUB-RAMAL ........................................................................................................................11
ASSUNTO 02 – ÁGUA QUENTE .........................................................................................14
ASSUNTO 03 – ESGOTO SANITÁRIO ..............................................................................16
RAMAL E SUB-RAMAL ........................................................................................................................17
TUBOS DE QUEDA ................................................................................................................................18
SUBCOLETOR E COLETOR PREDIAL ............................................................................................18
VENTILAÇÃO ...........................................................................................................................................19
ASSUNTO 04 – ÁGUAS PLUVIAIS.....................................................................................21
SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS .....................................................22
DIMENSIONAMENTO ..........................................................................................................................23
CALHAS ......................................................................................................................................................26
CONDUTORES VERTICAIS.................................................................................................................28
ASSUNTO 05 – SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO ...........................................................30
EXTINTORES PORTÁTEIS .................................................................................................................31
BOMBA DE INCÊNDIO ........................................................................................................................31
SISTEMA DE MANGOTINHOS ..........................................................................................................33
SPRINKLERS ............................................................................................................................................33
ASSUNTO 06 – INSTALAÇÕES DE GÁS ...........................................................................36
DIMENSIONAMENTO ..........................................................................................................................38
ASSUNTO 01 – ÁGUA FRIA
Tipos de Sistemas
Direto
Indireto Hidropneumático
Peças mais comuns
Registro de Esfera
Mudança de direção
Derivação
Ligação
Fechamento
Válvula de descarga
Simbologia mais importante
Finalidade
Diâmetro
Coluna
AF – Fria
AQ – Quente
EX – Extravasão
LI – Limpeza
AP – Alim. Predial
RP – Ramal Predial
Rec – Recalque
Suc – Sução
Tubulação descendente
Tubulação ascendente
Válvula de Retenção
Registro de Gaveta
Registro de Pressão
Válvula de Pé de Crivo
Joelho 90
Curva 90
Tê 90
Junção
SISTEMA DE ABASTECIMENTO
Volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24 h de
consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para incêndio. Em residências reserva
mínima de 500 litros.
Nos pontos de suprimento de reservatórios, a vazão de projeto pode ser determinada dividindo-se a
capacidade do reservatório pelo tempo de enchimento. No caso de reservatórios de prédios, o tempo de
enchimento pode ser de até 6 horas
Os reservatórios devem ser divididos em dois compartimentos para permitir operação de
manutenção, além de conter tubulação de limpeza e extravasão (extravasor com bitola superior a de
entrada e não menor que 1”; limpeza com diâmetro igual ao diâmetro de entrada).
As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho de
tubulação, não atinja valores superiores a 3m/s.
𝐶𝑑 = 𝑃. 𝑞
USO DA EDIFICAÇÃO CONSUMO (L/DIA)
UNIDADES RESIDENCIAIS 300 POR COMPARTIMENTO HABITÁVEL
HOTÉIS 150 POR HÓSPEDE
HOSPITAIS 250 POR LEITO
COMÉRCIO 6 POR M2 ÁREA ÚTIL
CINEMAS, TEATROS E AUDITÓRIOS 2 POR ASSENTO
GARAGEM 50 POR VEÍCULO
INDÚSTRIA 300 POR COMPARTIMENTO HABITÁVEL
* COMP HABITÁVEL: dormitórios, salas, lojas e sobrelojas, salas comerciais, locais de reunião.
Na norma,
< 4 ℎ𝑖𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 → 6000𝑙
𝑅𝑇𝐼 = {
> 4 ℎ𝑖𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 → 6000𝑙 + 500𝑙 ℎ𝑖𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎
Em geral, 𝑅𝑇𝐼 = 0,2. 𝐶𝑑. Então, 𝑅𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = 0,6. 𝐶𝑑. O reservatório inferior será,
𝑅𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = 0,6. 𝐶𝑑
RECALQUE
𝐶𝑑
𝑄𝑟𝑒𝑐 =
𝑁𝐹
NF – horas de funcionamento da bomba em 24h.
SUCÇÃO
MOTOBOMBA
Diâmetros mínimos
É um sub-ramal da água-fria. Passando por aquecedores que podem ser dos seguintes tipos:
- Aquecedor instantâneo ou de - Aquecedor de acumulação elétrico.
passagem a gás.
- Aquecedor instantâneo ou de
passagem elétrico.
- Aquecedor solar.
- Aquecedor de acumulação (boiler) a
gás.
Dimensionamento
ASSUNTO 03 – ESGOTO SANITÁRIO
Componentes do sistema
- Aparelhos sanitários;
- Desconectores ou sifões;
o Caixa Sifonada
o Ralo
- Ramal de descarga;
- Ramal de esgoto;
- Tubo de queda;
- Coluna de Ventilação;
- Subcoletor;
- Coletor predial;
- Caixa de gordura;
- Caixa de Inspeção.
Simbologia
O dimensionamento é simples, por tabelas. Com base na Unidades Hunter de Contribuição (UHC) e
nas declividades mínimas preestabelecidas dimensiona-se todo o sistema.
RAMAL E SUB-RAMAL
TUBOS DE QUEDA
A rede de ventilação é constituída por canalizações que se iniciam próximas aos sifões e que
terminam abertas ao exterior. Seus componentes são:
- TUBO VENTILADOR: Canalização ascendente que permite o acesso do ar atmosférico na rede
de esgotos, a saída de gases das canalizações e impede a ruptura do fecho hídrico dos
desconectores;
- TUBO VENTILADOR PRIMÁRIO: É o tubo ventilador com extremidade aberta, situada acima da
cobertura do edifício;
- COLUNA DE VENTILAÇÃO: Canalização vertical destinada à ventilação de sifões sanitários
localizados em pavimentos superpostos;
- RAMAL DE VENTILAÇÃO: É o tubo ventilador secundário ligando 2 ou mais tubos ventiladores
individuais, a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário.
Em prédios de um só pavimento deve existir pelo menos um tubo ventilador de DN 100, ligado
diretamente à caixa de inspeção ou em junção ao coletor predial, sub-coletor ou ramal de descarga de um
vaso sanitário e prolongado até acima da cobertura desse prédio. Se o prédio for residencial e tiver no
máximo 3 vasos sanitários, o tubo ventilador pode ter diâmetro nominal DN 75.
ASSUNTO 04 – ÁGUAS PLUVIAIS
A principal função deste sistema é conduzir as águas provenientes das chuvas e incidentes na
edificação em áreas como:
- Telhados;
- Cobertas;
- Pátios;
- Terraços;
- Lajes.
As águas pluviais não devem ser lançadas em redes de esgoto. A instalação predial de águas pluviais
se destina exclusivamente ao recolhimento e condução das águas pluviais, não se admitindo quaisquer
interligações com outras instalações prediais. Quando houver risco de penetração de gases, deve ser
previsto dispositivo de proteção contra o acesso destes ao interior da instalação.
Cuidados: As calhas devem ter declividade de 0,5%, no mínimo, na direção dos bocais. Evitar
condutos de 90º. Verificar se o recobrimento mínimo de 8cm das calhas sobre o telhado é respeitado.
As coberturas horizontais de laje devem ser projetadas para evitar empoçamento, ter declividade
mínima de 0,5%, de modo que garanta o escoamento das águas pluviais, até os pontos de drenagem
previstos. A drenagem devem ser feitas com mais de uma saída.
Quando necessário, a cobertura deve ser subdividida em áreas menores com caimentos de
orientações diferentes, para evitar grandes percursos de água. Os trechos de linha perimetral da cobertura
e das eventuais aberturas na cobertura que possam receber água, em virtude do caimento, devem ser
dotados de calha. Os ralos hemisféricos devem ser usados onde os ralos planos possam causar obstruções
DIMENSIONAMENTO
ETAPAS
a. Definir o posicionamento dos ralos hemisféricos de modo que a distribuição das águas das calhas
fiquem mais ou menos equilibradas no sentido do telhado
b. Fatores meteorológicos - determinar a intensidade pluviométrica “I” para T = 5 anos (para
coberturas e/ou terraços) ou para construção até 100 m2 de área de projeção horizontal, adotar: I = 150
mm/h
c. Calcular a vazão de projeto (localizar as descidas das águas pluviais para recobrir o telhado),
calcular as áreas de contribuição para cada parte
d. Cálculo das calhas
e. Cálculo dos condutores verticais
f. Cálculo dos condutores horizontais, distribuir as caixas de areia e seu destino final até o coletor da
rede predial
VAZÃO DE PROJETO
A intensidade pluviométrica “I”, para fins de projeto, deve ser determinada a partir da fixação de
valores adequados para a duração de precipitação e o período de retorno. Tomam-se como base dados
pluviométricos locais. A duração de precipitação deve ser fixada em t = 5min. Para construção até 100 m2
de área de projeção horizontal, salvo casos especiais, pode-se adotar: I = 150 mm/h
O período de retorno deve ser fixado segundo as características da área a ser drenada.
- T = 1 ano, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados;
- T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços;
- T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamento ou extravasamento não possa ser
tolerado.
Condições específicas de Área de Contribuição
CALHAS
O dimensionamento das calhas mais usuais são de formato semi-circular ou retangular e têm seu
dimensionamento dado pela equação de Manning:
2
𝐾. 𝑆. 𝑅 ⁄3 . √𝑖
𝑄=
𝑛
Q – vazão de projeto l/min.
S – área seção molhada em m2.
N – coeficiente de rugosidade Manning.
R – raio hidráulico.
I – declividade calha em m/m.
K – 60.000.
Raio hidráulico
Capacidade dos condutores horizontais
CONDUTORES VERTICAIS
Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando
houver necessidade desvio, devem ser usadas curvas de 90o de raio longo ou curvas de 45o e devem ser
previstas peças de inspeção. O diâmetro mínimo dos condutores verticais deve ser 70 mm, na prática
acima de 75 mm.
O dimensionamento dos condutores verticais deve ser feito a partir dos seguintes dados:
Q = vazão de projeto, em L/min
H = altura da lâmina de água na calha, em mm
L = comprimento do condutor vertical, em m
Diâmetro do conduto vertical para calhas com saída em aresta viva:
- Sistemas de prevenção
o Iluminação
o Alarme manual
o Sistema de detecção automático
- Sistemas de combate
o Hidrantes e mangotinhos
o Chuveiros automáticos
o Extintores portáteis
SIMBOLOGIA
São exigidos um reservatório de água SUPERIOR E OUTRO INFERIOR com capacidade determinada
pelo RCE (Regulamento de Construções e Edificações) de cada município, acrescido o primeiro de uma
reserva técnica para incêndio RTI.
A canalização preventiva sairá do fundo do reservatório superior, com uma válvula de retenção e um
registro, com a finalidade de controlar e impedir, no caso de recalque, que a água retorne para o
reservatório. Em seguida, alimentará o sistema de pressurização e, na saída deste, alimentará a coluna
principal e suas ramificações para todos os hidrantes nos pavimentos, terminando no registro de passeio
(hidrante de recalque).
EXIGÊNCIAS
As tubulações
serão de aço carbono (AC), ferro galvanizado (FG) ou
ferro fundido (FF),
com pressão
mínima de 1.800 KPa (18 kgf/cm2 ) e diâmetro mínimo de 63 mm (2 1⁄2”).
A pressão d’água exigida em qualquer dos hidrantes será, no mínimo, de 1kg/cm2, e, no máximo, de
4 kg/cm2.
Para atender à pressão mínima exigida no presente artigo, admite-se a instalação de bomba
elétrica, de partida automática, com ligação de alimentação independente da rede elétrica geral.
Os abrigos terão forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de 70 cm de altura, 50 cm de
largura e 25 cm de profundidade; porta com vidro de 3 mm, com a inscrição “INCÊNDIO”; de largura e 25
cm (vinte e cinco centímetros) de profundidade; porta de vidro de 3 mm (três milímetros) de espessura
com a inscrição, em moldura de 7 cm (sete centímetros) de largura. Com registro de gaveta 21/2” com
junta “storz” de 21/2” com redução para 11/2” onde será estabelecida a linha de mangueiras.
O diâmetro interno mínimo da rede preventiva será de 3”, em tubos de ferro fundido ou de aço
galvanizado, que satisfaçam às especificações da ABNT.
A altura do registro do hidrante será, no mínimo,
de 1 m e no máximo de 1,50m do piso.
O hidrante de passeio será localizado junto à via de acesso, sobre o passeio e afastamento dos
prédios, de modo que possa ser operado com facilidade
Terá registro de gaveta, com 21/2” de diâmetro,
adaptador para junta “STORZ” com o mesmo diâmetro e tampão com junta “STORZ” para proteção conta
detritos, animais ou insetos.
As escadas enclausuradas deverão ter:
- largura dos patamares - 1,20 m;
- Porta corta-fogo com largura mínima - 90 cm, abrindo no sentido do movimento de saída;
- Passagem com altura livre igual ou superior a 2,20 m;
- Ter lances retos, não se permitindo degraus em leque;
- Acesso através de hall corta –fogo;
- Paredes com 25 cm em alvenaria ou 15 cm em concreto.
EXTINTORES PORTÁTEIS
BOMBA DE INCÊNDIO
Para manter o hidrante do último pavimento com uma pressão média de 2 kg/cm2 ou
aproximadamente 20 mca.
A vazão exigida pelo Código é de 2 x 250 litros/m. Ou seja:
Q = 8,33 l/s ou 30
m3/h.
1. Calcular a altura manométrica da bomba
1000. 𝐻. 𝑄
𝑃=
75. 𝜂. 3600
SISTEMA DE MANGOTINHOS
SPRINKLERS
Em edificação residencial privativa multifamiliar, cuja altura exceda a 30m do nível do logradouro
público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveiros automáticos do ripo “sprinkler”,
com bicos de saídas nas partes de uso comum a todos os pavimentos, nos subsolos e nas áreas de
estacionamento, exceto nas áreas abertas dos pavimentos de uso comum.
Em edificação residencial coletiva e transitória, hospitalar ou laboratorial, cuja altura exceda a 12m
do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveiros
automáticos do tipo “sprinkler”, com bicos de saída em todos os compartimentos das áreas localizadas
acima da altura prevista, bem como em todas as circulações, subsolos, áreas de estacionamento e em
outras dependências que, a juízo do Corpo de Bombeiros, exijam esta instalação.
A quantidade de “Sprinkler” é determinado de acordo com a tabela a seguir. Sendo que estes são
diretamente ligados ao reservatório superior e o valor da reserva técnica é calculado em função do
número de bicos a funcionar, de acordo com a classe de risco, com a vazão de descarga de cada bico e o
tempo necessário para a extinção do Incêndio.
RAMAL
O ramal inicia-se na coluna e alimenta os sub-ramais.
SUB-RAMAL
Tem origem no ramal, onde são ligado os “Sprinklers”, sendo que esta quantidade deverá ser igual
ou menor a 06 (seis). O dimensionamento é feito de acordo com os mesmos procedimentos dos ramais.
ASSUNTO 06 – INSTALAÇÕES DE GÁS
SIMBOLOGIA
CONDIÇÕES GERAIS
DIMENSIONAMENTO
PASSOS