Você está na página 1de 6

RESUMO MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO

EMISON BENÍCIO

MOTIVO: é uma necessidade ou um desejo especifico que estimula o


organismo e direciona seu comportamento para um objetivo.

EMOÇÃO: se refere á vivencia de sentimentos como medo, a alegria, a


surpresa e a raiva. Assim como os motivos, as emoções também ativam e
afetam o comportamento.

INSTINTOS: padrões de comportamento específicos e inatos, característicos


de toda uma espécie.

TEORIA DA REDUÇÃO DE IMPULSOS: as necessidades corporais ( como a


necessidade de agua e comida) criam um estado de tensão ou estimulação
chamado de IMPULSO (como a fome ou a sede). O comportamento motivado
é uma tentativa de reduzir esse desagradável estado de tensão do corpo e
fazer com que ele retorne ao seu estado de homeostase, ou equilíbrio.

De acordo com essa teoria os impulsos são divididos em duas categorias:

Impulsos primários: Inatos. Ex.: fome, a sede e o sexo.

Impulsos secundários: adquiridos por aprendizagem. Ex.: o desejo de obter


boas notas.

TEORIA DA ATIVAÇÃO: refere-se a um estado de alerta. O nível de ativação


que ocorre em um determinado momento se apresenta ao longo de um
continum. Numa ponta, esta o estado de alerta extremo; na outra, está o sono.

Essa teoria sugere que cada um de nós tem um nível ótimo de ativação que
varia de uma situação para a outra e ao longo do dia. O comportamento é
motivado pelo desejo de mantem um nível ótimo de ativação durante um
determinado tempo.

Lei de Yekes-Dodson: quanto mais complexa for à tarefa, menor o nível de


ativação que pode ser tolerado sem que haja interferência no desempenho.

INCENTIVOS: as coisas que ocorrem externamente ao organismo que


motivam nosso comportamento, objetos do ambiente que motivam. Ex.:
anuncio de jornal, cheiro do pão.
MOTIVAÇÃO INTRINSECA E EXTRISECA:

Intrínseca: diz respeito às recompensas obtidas pela execução da tarefa em


si. O próprio comportamento é recompensador.

Extrínseca: se refere às recompensas que não são obtidas da atividade, mas


são consequência dessa atividade.

UMA HIERARQUIA DE MOTIVOS-PIRAMIDE DE MASLOW

Abraham Maslow organizou os motivos em uma hierarquia, dos inferiores aos


superiores. Os motivos inferiores originam-se das necessidades básicas,
corporais que precisam ser saciadas. Subimos, e os motivos passam a ter
origens sutis como o desejo de viver, lidar com os outros e causar boa
impressão. O nível mais elevado é a auto realização, o desejo de obter todo
seu potencial.

Os motivos superiores surgem somente após a satisfação de todos os motivos


básicos.
FOME E SEDE

São estimulados por fatores externos e internos, os fatores internos são


controlados pelo monitoramento dos níveis de fluidos dentro e fora das células.
Os fatores externos são as influencias do ambiente.

Fatores biológicos: hipotálamo é responsável pelo controle da fome. Outras


áreas do cérebro também estão envolvidas, como régios do córtex cerebral e
medula espinhal, além de alguns neurotransmissores que aumentam o apetite.

Hipotálamo ventromedial é responsável por inibir a fome

Hipotálamo lateral é responsável por causar fome

O cérebro monitora o nível de glicose, insulina e outros hormônios liberados no


sangue.

Fatores externos: são as influencias do ambiente, como por exemplo: o aroma


de comida.

Também esta ligada ao estado emocional.

DISTURBIOS ALIMENTARES:

Anorexia: sensação de estarem fora do peso, mesmo não sendo verdade,


medo intenso de engordar, problemas com a imagem corporal, distúrbios da
imagem corporal e recusa a mantem um corpo no padrão normal a altura.

Bulimia: ingestão compulsiva por comida, vomito auto-induzido,


comportamentos compensatórios e distúrbios de visão corporal.

Vigorexia: excesso por perfeição corporal. Vicio em exercício físico.

SEXO

O sexo é um impulso primário que motiva o comportamento reprodutivo.

Esta ligada a condições biológicas e por fatores ambientais. A resposta sexual


humana também é influenciada pela vivencia social e sexual, pela alimentação
e pelas emoções.
EMOÇÕES

Emoções básicas: medo, surpresa, tristeza, repulsa, raiva, antecipação,


alegria e aceitação.

Cada uma dessas emoções contribui para que nos adaptemos as demandas
do ambiente que nos cerca.

Emoções de Plutchik

As emoções adjacentes no “circulo” se assemelham mais entre si que aquelas


distantes ou situadas em extremos opostos.

Emoções secundarias são aquelas encontradas em uma ou mais culturas,


mas não em todas.

TEORIAS DA EMOÇÃO

Teoria de James-Lange: os estímulos do ambiente ( por exemplo: ver um cão


rosnando e correndo em nossa direção) provocam alterações físicas em
nossos corpos (batimentos cardíacos acelerados, pupilas dilatadas, etc.,) e as
emoções se originam dessas mudanças fisiológicas.

Primeiro vem à reação fisiológica, depois a emoção.

Teoria de Cannon-Bard: afirma que nós processamos mentalmente as


emoções e, ao mesmo tempo, respondemos fisicamente, e não ao contrario.
Quando vê o cão, você sente medo e seu coração acelera ao mesmo tempo.
Teorias cognitivas da emoção: argumenta que nossas experiências
emocionais dependem da percepção que temos de uma situação, essa
situação da pista de como devemos interpretar nosso estado de estimação.
Quando vemos o cão, alterações corporais realmente ocorrem; em seguida,
utilizamos informações relativas à situação para saber como reagir.

Comunicação das emoções: podem ser verbais ou não verbais

Não verbais:

Expressões faciais: são indicadores emocionais mais óbvios. É possível


saber muito a respeito do estado emocional de uma pessoa ao observar se ela
está sorrindo, chorando, etc.

Linguagem corporal: o modo como posicionamos nossa coluna, por exemplo,


transmite muitas mensagens. Quando estamos relaxados, tendemos a nos
espreguiçar em uma cadeira, quando tenso, sentamos de maneira reservada.

Espaço pessoal: é a distancia que mantemos de uma pessoa, varia de acordo


com as emoções sentidas.

Atos explícitos: uma porta que bate forte pode representar alguém que saiu
estressado.

Gênero e emoções: existem diferenças quanto à expressão e a percepção


das emoções.

Cultura: as expressões faciais ligadas a certas emoções básicas parecem ser


universais: as expressões são as mesmas, independe da formação cultural.

Regras de apresentação: variam entre culturas e controla o momento


apropriado de demostrar uma emoção.

Você também pode gostar