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HISTÓRIA ECLESIÁSTICA
FATEDEU
HIST ÓRIA ECLESIÁST ICA
INTRODUÇÃO
Mt 16.18
Is 54
At 2
Ef 4.7-16
Ap 22.9-27
Uma das coisas que tornam o estudo da História da Igreja Cristã uma
inspiração é que esse estudo nos convence de que Deus está realmente
operando a salvação do gênero humano no mundo em que vivemos; a Igreja é
a comunidade universal dos filhos de Deus resgatados pelo Sangue de Jesus
e Jesus mantém Senhorio sobre Ela, edificando (Mt 16.18); guiando (Mt 28.20).
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Portanto é mister familiarizar-se com a história da Igreja pois tornará mais fácil
entender as condições atuais do cristianismo.
2. período medieval
Surgimento, crescimento e poderio do papado, Inquisição, degeneração e
decadência.
3. período moderno
Reforma protestante, grande expansão da Igreja protestante, larga divulgação
da Bíblia, os governos libertam-se progressivamente do domínio do clero,
Missões Mundiais.
Analisando:
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Antonio, o Pio em 138/161 d.c. este imperador, de certa maneira, favoreceu
os cristãos, porém não deixou de exigir o cumprimento dos cultos romanos.
Houve muitos mártires, entre eles Policarpo.
Sétimo Severo em 193/211 d.c. esta perseguição foi muito forte, porém
localizada mais no Egito e norte da Ásia.
Em Alexandria muitos eram diariamente crucificados ou degolados, entre eles
Leônidas, pai de Orígenes. Em Cartago, Perpétua e sua escrava Felicidade
foram estraçalhadas pelas feras.
Não há dúvida alguma que os nomes que serão citados a seguir formam um
grupo extremamente especial que pagaram com suas vidas a divulgação do
evangelho de Cristo e a confirmação de Sua Igreja.
Policarpo 69/156 d.c. era discípulo de João e bispo de Smirna, foi preso e
levado a presença do governador que lhe ofereceu a liberdade se ele
amaldiçoasse a Cristo. Sua resposta foi esta: “Oitenta e seis anos faz que
sirvo a Cristo e Ele só tem me dado o bem; como podia eu agora amaldiçoa-lo
sendo Ele meu Senhor e Salvador”. Policarpo foi queimado vivo.
Inácio 67/110 d.c. era discípulo de João e bispo de Antioquia; foi jogado às
feras em Roma, porém, antes escreveu uma carta aos cristãos onde
recomendava a todos que não negassem o Senhor, antes tivessem o privilégio
de morrer por Ele; eis um trecho da carta: “As feras atirem-se com avidez
sobre mim. Se elas não se dispuserem a isto, eu as provocarei. Vinde multidão
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de feras, vinde, lacerai-me, estraçalhai-me, quebrai-me os ossos, triturai-me os
membros, vinde cruéis torturas do demônio, deixai-me apenas que eu me una
a Cristo; regozijo-me no martírio”.
Papias 70/155 d.c. era discípulo de João e bispo de Hierápolis, cidade perto
de Éfeso onde morreu. Escreveu um livro por nome “Interpretações dos
discursos do Senhor”. Policarpo, Inácio e Papias formam o elo de ligação
entre a era apostólica e a posterior.
Orígenes 185/254 d.c. foi sem dúvida o homem mais ilustrado da Igreja
antiga. Viveu em Alexandria e depois na Palestina onde morreu em
conseqüência de ser preso e torturado. Escreveu muitos livros, sendo que 2/3
do NT estão citados em seus escritos.
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chamados de Concílios que analisaremos no quadro cronológico que
apresentaremos no tópico da Reforma Protestante.
A partir deste momento a Igreja perdendo seu vínculo espiritual tornou-se uma
organização política-militar e fazendo-se precipitar no milênio das
abominações; ficou inteiramente sob o domínio do Estado; então concluímos
que não foi a Igreja que conquistou o Império Romano mas sim o Império
Romano que conquistou a Igreja, não por elimina-la (como havia tentado com
as perseguições) mas por alterar seus objetivos bíblicos.
Podemos chama-la assim de Igreja Imperial e no 4 e 5 século de nossa era a
Igreja tornou-se totalmente diferente da Igreja dos três primeiros séculos. Na
sua ambição de domínio perdeu e esqueceu o Espírito de Cristo, até mesmo
seus cultos que antes eram singelos, passou a cerimônias complicadas,
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majestosas, imponentes, com todo esplendor externo, bem próprio dos cultos
pagãos.
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Anastácio 398/402 Félix IV 528/535
Inocêncio I (C) 402/417 Agapito I 535/600
Leão I (D) 440/461 Gregório II 600/607
Simplício (E) 468/483 Bonifácio III 607/610
Gregório I (F) 490/504 Bonifácio IV 610/615
(E) este era o papa quando o Império Ocidental se extinguiu em 476 d.c., os
papas ficaram livres para fazerem alianças vantajosas, tornando-os as figuras
mais proeminentes no Ocidente.
(F) considerado pela maioria, o primeiro papa decidiu por sí mesmo exercer o
domínio sobre as Igrejas da Itália, Espanha, Gália e Inglaterra; porém as
divergências com a Igreja de Constantinopla continuavam, pois seu bispo se
proclamava papa ou bispo universal, irritando o papa Gregório I que não
queria que outro tivesse este título.
(G) pediu para Pepino atacar os lombardos na Itália, cujas terras (grande parte
da Itália) entregou ao papa, dando origem aos Estados Pontifícios,
confirmando depois pelo Imperador Carlos Magno. Este estado era governado
pelo “cabeça da Igreja” e durou 1.100 anos.
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Este documento foi considerado como a “fraude literária mais colossal
que a história registrou”. Fortaleceu o papado mais do que qualquer outro
expediente.
Obs: De Adriano II em 867 d.c. até o ano 1.050 d.c., foi considerado o
período mais tenebroso do papado. Os 200 anos entre Nicolau I e Gregório VII
é chamado por certos historiadores de “A Meia Noite da Idade Média”.
(J) Este papa assassinou o papa João XIV e manteve-se no trono manchado de
sangue. O bispo de Orleans o chamou de “monstro de crimes.
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Inocêncio IV 1241/1254 Nicolau V 1447/1455
Bonifácio VIII (P) 1294/1303 Calixto III 1455/1458
Bento XI 1303/1304 Pio II 1458/1464
Clemente V 1305/1314 Paulo II 1464/1471
João XXII 1316/1334 Sixto IV 1471/1484
João XXIII (Q) 1410/1415 Inocêncio VIII 1484/1492
(P) Visitado por Dante Alighieri, este afirmou que o Vaticano era um Semeador
das Corrupções.
(Q) O mais depravado criminoso que já sentou no trono papal, réu de quase
todos os crimes.
Alexandre VI 1492/1503
Pio III 1503/1505
Julio II 1505/1513
Leão X (R) 1513/1521
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Eclesiástica de Roma
390 Nectário, bispo de Constantinopla, institui a “confissão auricular”
397 O Concílio de Cartago, no Canon 29, estabeleceu que o sacerdote
deve realizar o culto em jejum
400 No Concílio de Toledo é dado ao bispo de Roma, pela primeira vez o
título de papa
500 Começa a ser tolerada nas Igrejas o uso das imagens
528 Félix IV, bispo de Roma, institui o rito da “extrema-unção” e Benedito
de Mursa, funda a ordem dos frades beneditinos
535 Agapito I, estabeleceu o uso da procissão na festa da ressurreição
600 Gregório I, introduziu o nome da virgem nas litanias; compôs o ofício
da missa; uniformizou o cultas da Igrejas ocidentais e estabeleceu o
uso da língua latina. Dessa regulamentação surgiu o uso de incenso,
das relíquias dos santos, das velas e a oficialização das “imagens”
através de estátuas, quadros, etc..
607 Bonifácio III, conseguiu do Imperador Focas, para o bispo de Roma a
hegemonia episcopal e o título de “papa”
610 Bonifácio IV, bispo de Roma, consuma a obra de Gregório I,
substituindo as divindades do Paganismo pelos chamados “santos”
615 É instituída a “tonsura sacerdotal”
740 Gregório III, recomenda a absolvição do penitente, após a confissão
752 Estevão II, bispo de Roma, foi o primeiro papa a ser conduzido
processionalmente sobre o andor
754 O Concílio de Constantinopla, condena a adoração de imagens e a
invocação da virgem e dos santos
769 O Concílio de Roma, anatematiza o Concílio de Constantinopla e
mandam que se venerem as “imagens”
884 Adriano III, institui a canonização dos santos
965 João XIII, institui o “costume de batizar os sinos”
1075 O papa Gregório VII, ordenou a todos os bispos, prelados e demais
clérigos que abandonem suas mulheres e filhos
1123 O Concílio Laterenense, confirma a lei do celibato para os
sacerdotes, decretadas por Calixto II
1227 Honório III, faz modificações no culto, ordenando a “elevação do
pão”
1229 O Concílio de Tolosa, concluiu pela proibição da leitura da Bíblia
1230 É introduzido nas Igrejas o uso do rosário e horas a virgem
1231 O papa Gregório IX, ordena o uso da campainha no culto
1245 O Concílio de Leão, prescreve aos cardeais o uso de chapéus
“encarnados” e capas escarlates ”para mostrarem que estão prontos
para verterem o próprio sangue”
1264 O papa Urbano IV, fundamentando-se em uma “revelação obtida por
uma freira”, institui a festa de “Corpus Cristi”e a respectiva oitava. E
com isso teve início a doutrina conhecida como “Eucaristia”
1300 O papa Bonifácio VII, institui o “jubileu”
1360 É estabelecido o “costume de conduzir a hóstia” processionalmente
debaixo do pálio
1414 O Concílio de Constância por imposição da Igreja de Roma,
estabelece a “proibição” de que se dê aos conservadores da
verdadeira Igreja de Cristo, o cálix na Santa Ceia
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1439 O Concílio de Florença, estabelece que são sete os sacramentos da
Igreja. Nesse mesmo ano o Concílio de Basiléia, na sua trigésima
segunda sessão, declarou ser contrário à fé cristã, a doutrina da
adoração da virgem, devendo por isso ser repudiada.
A Igreja de Roma, porém condenou o “Concílio” e impôs a idolatra
adoração
1476 Por decreto do papa Sixto IV, foi festejada pela primeira vez a
“imaculada conceição”
1478 É instituída a “Santa Inquisição” em Castela, Espanha, no reinado
dos “reis católicos” Fernando e Izabel. Embora esse fato nada tenha
a ver com as “inovações religiosas”, citamos aqui porque a Igreja
insiste em afirmar não ser de sua responsabilidade a “Inquisição”.
Mas segundo documentos obtidos na França em Fleury - História
Eclesiástica, Tomo XXIII, pag. 478 em 1769 a Inquisição em Castela,
surgiu por conselho do arcebispo de Sevilha e com a devida
autorização do papa Sixto IV. Aliás os Concílios de Verna e de Tolosa
em 1148 e 1228, respectivamente, trataram do assunto, podendo-se
afirmar que neles ficou documentado a participação da Igreja na
instituição desses tribunais infernais da idade média (vide ano 1229)
1515/17 Por ordem do papa Leão X, foi oficialmente instituída a venda de
indulgências, que ocasionou o “Cisma da Reforma”
1545 No Concílio de Trento (pela 1a. vez) foram colocadas em pé de
igualdade às Escrituras e à Tradição. Nesse mesmo Concílio foi
definido o “Cânon Sagrado”
1546 Ainda no Concílio de Trento, na sua 4a. sessão, entra em discussão a
necessidade de definir-se qual era realmente a doutrina da Igreja
acerca do “pecado original”, da “justificação”, das “boas obras” e
dos “merecimentos”. Essa discussão da forma como se processou,
vem provar que ainda no século XVI a Igreja Romana, não possuía
uma doutrina definida.
1550 Nesses trezentos anos, em virtude da intensa crítica protestante,
à houve na Igreja Romana uma relativa pausa em matéria de
1850 “inovações”, que se processaram meramente no âmbito devocional ,
numa evolução gradual, até os dias de hoje
1854 O papa Pio XI, em dezembro desse mesmo ano , numa assembléia de
bispos, da qual foram excluídos os bispos contrários ao culto da
“imaculada conceição”, expediu a bula que declara “matéria de fé”
para a igreja, a doutrina da “Conceição Imaculada Virgem Maria” e
com isso o papa solucionou “ditatorialmente” uma doutrina que
dividiu os bispos da Igreja por mais de seis séculos.
Obs: Registra-se que afora o que nos foi deixado pela Palavra
Sagrada, a qual condena toda e qualquer idolatria, verificamos que
esta resolução tomada pelo papa Pio XI, foi imposta, sem mesmo ser
definida em um Concílio ecumênico
1870 Para amenizar as pressões, interna e externas, que já vinham à nós,
devido a tanta “imposição” do papado, foi aprovado no “Concílio do
Vaticano” a infalibilidade do papa
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Deus, que é a IDOLATRIA, verificamos agora, como apareceu a idolatria
católica:
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divergências, porém retomado os princípios éticos-morais e espirituais da
Igreja do primeiro século.
BIBLIO GRAF IA
- Bíblia Sagrada - ARC
- Bíblia Sagrada - ARA
- Tracanella Neto, Dante - Apostila Visão Cronológica
- IBE - Apostila História Eclesiástica
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