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6 Bakhtin: a concepção dialógica da língua e implicações para o ensino da língua escrita

Situação-problema

A situação-problema desta semana está apresentada no quadro abaixo. Avance ou retorne o conteúdo utilizando as setas
laterais que aparecem ao passar o mouse sobre o quadro.

Introdução e Objetivos

Os trabalhos propostos para esta semana têm como objetivos recuperar a concepção de língua de Bakhtin e, a partir dela,
apresentar as implicações para o ensino da escrita. Se, no semestre anterior (disciplina “Produção Textual e Comunicação”), o
tema esteve voltado para a compreensão sobre a língua, visando situar os desafios de se produzir um texto, agora o que está em
pauta é compreender os postulados de Bakhtin para repensar a própria Pedagogia da Alfabetização. Sabemos que, embora
esses princípios estejam contemplados nas diretrizes oficiais de ensino, nem sempre são bem assimilados pelos educadores.
Nessa perspectiva, vale perguntar: como garantir um ensino contextualizado, significativo, capaz de formar o sujeito leitor e
escritor?

Orientação de estudo

Caros alunos,

Depois de rever a concepção dialógica de língua a partir do vídeo proposto na seção “Revisitando Conhecimentos”, vamos nos
concentrar nos conceitos de Bakhtin que tanto afetam as práticas no ensino da língua escrita: polifonia, dialogia, gêneros e
responsividade.

Para complementar esse conteúdo, o texto-base “A alfabetização e o dialogismo: encontros com a palavra na vida” (AGUIAR,
BORTOLOTTO, PELANDRÉ) apresenta orientações de documentos oficiais e defende a “consolidação de uma metodologia da
alfabetização que propicie o desenvolvimento de práticas sociais no decorrer do processo de apropriação do sistema de escrita,
ao mesmo tempo em que conduza à valoração do sujeito com responsabilidade sobre o pensar, falar e atuar”.

No texto de apoio, você vai encontrar um quadro-síntese que procura relacionar concepções e diretrizes de ensino. Esse
material pode ajudar você a sistematizar as principais ideias sobre o assunto. Por fim, indicamos alguns links sobre a mesma
temática para que você possa aprofundar seus conhecimentos. Vale a pena investir neles.

Bom trabalho!

Para compreender a complexidade da Alfabetização, estudamos grandes autores como Paulo Freire, Vygotsky e Bakhtin,
comprovando a atualidade de suas posturas. A despeito das especificidades de seus postulados ou conceitos, como eles estão
alinhados pelo mesmo referencial teórico marxista, é possível encontrar um traço comum em todos esses pesquisadores: a
preocupação com a dimensão social da língua e do processo de aprendizagem. Para eles, definitivamente, a escola não pode se
fechar em práticas descontextualizadas e artificiais. Nessa mesma direção, a partir dos anos 90, tivemos, no Brasil, uma leva
muito produtiva de estudos e debates sobre o Letramento. Magda Soares, professora da UFMG (Universidade Federal de Minas
Gerais), que liderou esse movimento, será o foco de nossos estudos na próxima semana. Temos certeza de que você vai gostar
de conhecer mais essa autora.

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