BARÔMETRO DO PODER

Novembro 2019
 BARÔMETRO DO PODER
M ETODOLOGIA

Esta edição do Barômetro do Poder foi realizada entre os dias 25 e 27 de novembro e contou
com 13 participantes, sendo 9 casas de análise de risco político e 4 analistas independentes.

São eles: Antonio Lavareda (Ipespe), BMJ Consultores Associados, Carlos Melo (Insper), Cláudio
Couto (EAESP/FGV), Control Risks, Eurasia Group, MCM Consultores, Medley Global Advisors,
Patri Políticas Públicas, Prospectiva Consultoria, Tendências Consultoria Integrada, Thomas
Traumann e XP Política.

Os questionários foram aplicados por meio de plataforma online.

Conforme combinado previamente com os participantes, os resultados são divulgados apenas de

forma agregada, sendo mantido o anonimato das respostas.
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1. G OVERNABILIDADE

P: Considerando os 513 deputados federais em exercício,

hoje quantos seriam os alinhados com o governo
Bolsonaro, de oposição e incertos?
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1. G OVERNABILIDADE
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1. G OVERNABILIDADE

* Cada ponto corresponde a uma resposta no período indicado

Aliados
Incertos
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Opositores
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1. G OVERNABILIDADE

P: Considerando os 81 senadores em exercício, hoje

quantos seriam os alinhados com o governo Bolsonaro,
de oposição e incertos?
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1. G OVERNABILIDADE
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1. G OVERNABILIDADE

* Cada ponto corresponde a uma resposta no período indicado

Aliados
Incertos
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Opositores
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1. G OVERNABILIDADE

P: Como você avalia a capacidade de o governo

aprovar proposições no Congresso?
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1. G OVERNABILIDADE

P: Como você avalia a relação entre os Poderes

Executivo e Legislativo?
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1. G OVERNABILIDADE

P: Nos próximos seis meses, a qualidade do

relacionamento entre governo e Congresso...
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1. G OVERNABILIDADE

P: Como você avalia a relação entre os

Poderes Executivo e Judiciário?
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1. G OVERNABILIDADE

P: Como você avalia a relação entre os

Poderes Judiciário e Legislativo?
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1. G OVERNABILIDADE

P: Como você avalia o apoio da sociedade

ao governo?
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1. G OVERNABILIDADE

P: Como você avalia a qualidade da relação entre

Câmara e Senado?
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1. G OVERNABILIDADE

Comentários dos participantes

“O Governo perdeu toda a iniciativa no Congresso com o não pagamento das
emendas e o envio do pacote Guedes sem discussão prévia”.

“Bolsonaro não só não tem uma coalizão, como deixou o próprio partido que alugou
em 2018 para disputar as eleições. Ainda no mês 11 de seu primeiro ano de primeiro
mandato, Bolsonaro brigou com Santos Cruz, Bebianno, Joice Hasselmann, Alexandre
Frota, o PSL. E espera passar reformas de Paulo Guedes pelo Congresso de que forma?
Um eventual -- e bem possível -- fracasso da agenda de reformas será debitado da
conta de quem?”.
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1. G OVERNABILIDADE

Comentários dos participantes

“Embora sofra desgastes constantes, o governo ainda se beneficia do fato de ser uma
administração nova, com pouco menos de um ano. Isso lhe dá alguma paciência por
parte dos demais atores políticos e, principalmente, por parte da sociedade, que ainda
espera que as coisas deem certo. Com o passar do tempo, se resultados sensíveis não
aparecerem, o desgaste deverá se acentuar. De qualquer forma, ainda ter cerca de
30% de aprovação popular após tantas confusões é um fato notável”.
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2. R EFORMAS

1. “PEC paralela” (sem Estados e municípios) 2. Reforma nos Estados

R$ 16,9 bi R$ 126,7 bilhões R$ 222,8 bilhões R$ 350 bilhões

3. Reforma dos militares 4. ECONOMIA TOTAL (excluindo a proposta já aprovada)

R$ 7,4 bilhões R$ 10,5 bi R$ 247,1 bilhões R$ 487,2 bilhões

P: Supondo que a chamada “PEC paralela”

da Previdência e a reforma dos militares
sejam aprovadas pelo Congresso, qual é
sua projeção de impacto fiscal?
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2. R EFORMAS

P: Qual seria a chance de a "PEC paralela",

com a inclusão de estados e municípios, ser
aprovada na Câmara dos Deputados
durante o governo Bolsonaro?
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2. R EFORMAS

P: O governo começou a enviar alguns

pontos da agenda de reformas pós-
previdência ao Congresso Nacional. Quais
as chances de aprovação de cada um deles
no Congresso Nacional?
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2. R EFORMAS

17%
42%
42%

8%
25%
67%

8%
75%
17%

33%
50%
17%

17%
58%
17%
8%

92%
8%

25%
42%
33%

8%
75%
8%
8%

67%
25%
8%
P: Considerando questões específicas das
propostas econômicas apresentadas, quais
as probabilidades de aprovação atribuídas a
cada uma?
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2. R EFORMAS

P: Pelas suas projeções, a PEC

Emergencial terá tramitação concluída no
Congresso Nacional...
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2. R EFORMAS

P: Quais seriam as chances de cada um

desses pontos da reforma tributária ser
aprovado pelo Congresso Nacional até
2022?
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2. R EFORMAS

Comentários dos participantes

“As eleições municipais vão limitar a janela de votação até maio/junho de 2020”.

“De Amoedo a Haddad, passando por Alckmin, Meirelles, Ciro Gomes e Marina Silva, todos os
candidatos de 2018 falavam em reforma da Previdência. Ciro falava até em regime de
capitalização! Passar a reforma da Previdência em 2019 estava contratado. Temer, com 4% de
popularidade, quase tinha passado em 2017. Agora que começa, efetivamente, a agenda
nova. Como passar algo sem coalizão, sem mesmo um partido, e com o governo falando em
AI-5 a todo momento? Quando o governo perceberá que ele, afinal, é... governo?”
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3. C ONJUNTURA

P: Como você avalia o risco de a regra do

teto de gastos ser flexibilizada, seja por
iniciativa do governo ou do Congresso,
durante o mandato de Jair Bolsonaro?
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3. C ONJUNTURA

69%

15%

8% 8%

P: O presidente Jair Bolsonaro iniciou o

processo de criação de seu novo partido, a Muito baixas Baixas Regulares Altas Muito altas
Aliança pelo Brasil. Quais são as chances
de a legenda conseguir cumprir todas as
exigências até abril e participar das eleições
municipais de 2020?
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3. C ONJUNTURA

Aliados de Bolsonaro
estimam 100
parlamentares

P: Aliados de Jair Bolsonaro estimam que

até 100 parlamentares migrem para a
Aliança pelo Brasil. Pelas suas estimativas,
quantos deputados e senadores devem
acompanhar o presidente?
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3. C ONJUNTURA

P: No seu entendimento, o movimento do

presidente Jair Bolsonaro de criar um novo
partido...
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3. C ONJUNTURA

62%

31%

8%

P: Após a decisão do STF negando a

possibilidade de execução de pena após
condenação por órgão colegiado,
parlamentares começaram a articular Muito baixas Baixas Regulares Altas Muito altas
mudanças na legislação para viabilizar a
prisão em segunda instância. Quais as
chances de um destes movimentos
prosperar?
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2. R EFORMAS

Comentários dos participantes

“O novo partido [de Jair Bolsonaro] irá piorar a relação do ‘centrão’ com o Planalto”.

“O ano que vem será muito importante para o governo: as municipais , como eleições
intermediárias , organizarão parte do jogo de 2022”.
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Marcos Mortari
marcos.mortari@infomoney.com.br
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