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a FENOMENOLOGIA
Ainda que o homem exista na história, ele não se reduz a seu papel
histórico; sua vida não é determinada historicamente. Ele é o autor de
sua história.
É ao ser que cabe dar sentido a sua existência, através de um projeto de vida
movido pela vontade própria.
O foco da fenomenologia não é o mundo que existe, mas sim o modo como o
conhecimento do mundo se dá e se realiza para cada pessoa. É, antes de tudo,
a visão do mundo que o indivíduo tem.
Autores importantes:
Enfatiza:
Trabalhou junto com Harry Harlow, Clarck Hull, Alfred Adler, Erich Fromm,
Karen Horney, Max Wertheimer e Victor Frankl.
“Se eu tivesse que exprimir numa única frase o que a psicologia humanista
significou para mim, eu diria que constitui uma integração de Goldstein (e da
psicologia da Gestalt) com Freud (e as várias psicologias psicodinâmicas), o
todo combinado com o espírito científico que me foi ensinado pelos meus
professores na Universidade de Wisconsin”. (Introdução à Psicologia do SER.
Rio de Janeiro: Eldorado, 1968)
Dados biográficos:
- Rogers (1902 – 1987) pertenceu uma família cuja formação religiosa era
muito rigorosa e crítica em relação ao senso comum da sociedade.
Citações bibliográficas:
Alguns aspectos que se “integram nas categorias pessoais dos meus valores e
das minhas convicções” (Rogers, 1961, p.28 – 39), à seguir:
- “Descobri que sou mais eficaz quando me posso ouvir a mim mesmo
aceitando-me e quando posso ser eu mesmo.”
“ ... ... conseqüência desta aceitação de mim mesmo é que as relações se
tornam reais. As relações reais tem o caráter apaixonante de serem vitais e
significativas. Se eu posso aceitar o fato de estar irritado ou aborrecido com um
paciente ou com um estudante, então sou capaz de me dispor muito melhor
para aceitar as reações que a minha atitude provoca.”
Eu não gostaria de ser mal compreendido. Não tenho uma visão ingenuamente
otimista da natureza humana. Tenho perfeita consciência do fato de que, pela
necessidade de se defender dos seus terrores íntimos, o índivíduo pode vir a
comportar-se de uma maneira incrivelmente feroz, horrorosamente destrutiva,
imatura, agressiva, anti-social, prejudicial. Mas não deixa de ser verdade que o
trabalho que levo a cabo com indivíduos desse gênero, a pesquisa e a
descoberta das tendências que estão orientadas muito positivamente neles
todos, ao mais profundo nível, constituem um dos aspectos mais animadores e
revigorantes da minha experiência.”
Penso que é agora possível ver claramente porque razão não existe filosofia,
crença ou princípios que eu possa encorajar ou persuadir os outros a terem ou
a alcançarem. Não posso fazer mais do que tentar viver segundo a minha
própria interpretação da presente significação da minha experiência, e tentar
dar aos outros a permissão e a liberdade de desenvolverem a sua própria
liberdade interior... ...”
b) Predomínio da subjetividade.
c) Tendência à Realização.
Referências bibliográficas:
Premissa básica:
“..... A maioria dos modos de comportar-se adotados pelo organismo
são os consistentes com o conceito do eu” (Rogers, 1951, p. 507)
Podemos dizer, então, que determinada pessoa “tem uma ampla visão
do mundo”ou, ao contrário, “está confusa ou, mesmo, cega na sua percepção
da realidade”.
Referências Bibliográficas:
Rogers, C. R.,1951, Terapia Centrada no Cliente.
CONGRUÊNCIA:
Já não pode mais viver como uma pessoa integrada. Torna-se uma
pessoa dividida, com uma parte de si coerente com a tendência à realização do
organismo e a outra coerente com seu auto-conceito impreciso e com suas
condições de valor incorporadas. Rogers considera essa situação como a
alienação básica do homem.
Se o terapeuta está aborrecido ou irritado com o que seu cliente lhe diz,
não pode ser congruente com esse sentimento e, ao mesmo tempo,
experimentar uma consideração incondicional positiva pelo cliente e uma
compreensão empática do seu quadro de referência interno. O importante aqui
é que o terapeuta reconheça e expresse o sentimento negativo como seu e
não culpe o cliente por isso.
As Etapas da Empatia
a) Prestar Atenção
b) Ouvir sensivelmente
Além disso, o ouvir sensível a uma pessoa que está furiosa, tem o
poder de reduzir a sua raiva, tornando-a também mais disponível para ouvir.
Da mesma maneira, procurar compreender as razões do comportamento de
alguém que provocou mágoa e raiva pode reduzir esses sentimentos e facilitar
um diálogo de entendimento (Coleman, Nichols, in Abreu e Roso, pp.275-
287)
c) Verbalizar sensivelmente
Referências bibliográficas:
IV – Referências Bibliográficas:
INTRODUÇÃO
a. O “CONTATO”
c. O Aqui e o Agora
d. Conscientização (awareness)
e. Saúde psicológica
das diferenças entre as pessoas, uma vez que os indivíduos que experienciam
a confluência não podem aceitar um senso de limites e, portanto, a
diferenciação entre si mesmo e as outras pessoas.
É sendo livre que ele escolhe o que quer ser ou o que será. É o fato de
poder fazer opções que constitui sua essência e lhe permite criar seus próprios
valores. E, se é livre para escolher, é também responsável por tudo o faz.