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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINORTE

CURSO DE GRADUAÇÃO BACHARELADO EM


ENFERMAGEM

ED AGUIAR LOPES

ESTUDO DE CASO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II REALIZADO NA


USF CADEIA VELHA II

RIO BRANCO – ACRE


2019

Ed Aguiar Lopes

ESTUDO DE CASO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II REALIZADO NA


USF CADEIA VELHA II

Trabalho referente à disciplina Estágio


supervisionado 2, como requisito parcial na
avaliação, do CURSO DE GRADUAÇÃO EM
ENFERMAGEM, CENTRO UNIVERSITÁRIO
UNINORTE.
Coordenador (a): Enf.ª Ruth Silva Lima da Costa
Preceptor (a): Enf.ª Ártea de Souza Carvalho
Supervisor (a): Enf.ª Ruth de Costa Lima

RIO BRANCO- ACRE


2019
INTRODUÇÃO

Esse estudo de caso foi realizado na USF Cadeia Velha II, do Estágio
Supervisionado II, para conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem e
tem como objetivo conhecer as atividades realizadas na unidade, tais como o
atendimento domiciliar.
O estudo é baseado em dados que servirão para realização das
intervenções de enfermagem, com a finalidade de contribuir com a equipe
multiprofissional.
1. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

A.G.F., 75 anos, masculino, pardo, casado, cadeirante com os membros


inferiores amputados, 3º grau do ensino médio completo, aposentado, possui 4
filhos, morador do bairro Cadeia Velha, Avenida Epaminondas Jácome, Rio
branco, Acre. Relatou estar com todas as imunizações em dia. Mora em casa
própria, mobiliada, de alvenaria, bastante ampla, com a presença animais
domésticos, possui saneamento básico, na casa habitam 3 pessoas, a esposa é
a cuidadora do mesmo. Não relata algia. Não tabagista e etilista. Quanto às
necessidades fisiológicas do paciente, evacuação presente e oligúria. Durante a
entrevista, paciente encontrava-se lúcido, orientado em tempo e espaço, afebril,
hidratado, normocorado, normocárdico, hipertenso, eupnéico. Paciente faz uso
de losartana para controle da pressão arterial.

Ao exame físico: tipo morfológico normolíneo. Cabeça: normocefálica,


movimentos voluntários e ausência de pontos dolorosos. Couro cabeludo: limpo,
íntegro com ausência de abaulamentos, parasitas e tumefações. Cabelo: com
implantação alta, limpo, hidratado, médios. Face: simétrica, normocorada, ATM
indolores, linfonodos impalpáveis. Olhos: simétricos, pupilas anisocóricas,
esquerda reativa e direita não reativa, com mucosa normocorada, hidratada,
pupilas centralizadas, redondas, campometria preservada apenas no olho
esquerdo. Nariz: simétrico, limpo, acuidade olfativa preservada, vibrissas em
média quantidade. Orelhas: simétricas, limpas e acuidade auditiva alterada.
Boca: simétrica, com lábios simétricos, normocorados e sem presença de lesões
na mucosa oral. Língua: centralizada, normocorada, reflexo do vômito
preservado. Pescoço: centralizado, traqueia móvel, linfonodos impalpáveis e
deglutição preservada. Toráx: simétrico, eupnéico, presença de murmúrios
vesiculares e roncos difusos, expansão toracoabdominal preservado, bulhas
cardíacas normofonéticas em 2 tempos, pele íntegra. Abdome: globoso, sem
presença de lesões, com presença de pelos, cicatriz umbilical centralizada, pele
normocorada, RH presentes, indolor a palpação. Sistema locomotor: Lâminas
ungueais encontravam-se limpas nos membros superiores. Turgor e moblilidade
cutânea preservadas. SSVV: PA:110X80mmHg, BPM: 78,Tax: 36.4°C, FR: 21
rpm.
2. AVALIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CLÍNICO

DOENÇA DE BASE: DIABETE MELLITUS

2.1. ETIOLOGIA DA DIABETE MELLITUS

O Diabetes Mellitus não é uma única doença, mas um grupo de distúrbios


metabólicos que apresentam em comum à hiperglicemia. Essa hiperglicemia é o
resultado de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambos.
A classificação proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela
Associação Americana de Diabetes (ADA) e recomendada pela Sociedade
Brasileira de Diabetes inclui quatro classes clínicas: DM tipo 1, DM tipo 2, outros
tipos específicos de DM e Diabetes Mellitus gestacional. Ainda existem duas
categorias, referidas como pré-diabetes, que são a glicemia de jejum alterada e
a tolerância à glicose diminuída.

2.2. FISIOPATOLOGIA DA DIABETE MELLITUS

Diabetes tipo 1: Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca


equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada
para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada
como energia. Diabetes tipo 2: o organismo não consegue usar
adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para
controla a taxa de glicemia. Diabetes gestacional: Durante a gravidez, a
placenta é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina,
responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas,
consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este
quadro, mas em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas
desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento
do nível de glicose no sangue.

3. MEDICAMENTOS UTILIZADOS

LOSARTANA: losartana potássica é indicada para tratar a hipertensão, ou uma


doença conhecida como insuficiência cardíaca. A losartana potássica age
dilatando os vasos sanguíneos para ajudar o coração a bombear o sangue para
todo o corpo com mais facilidade. Dessa forma, ajuda no melhor funcionamento
do coração.

4. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Diagnósticos Metas Intervenções


Risco de função Conscientizá-la sobre Orientá-lo a comer
cardiovascular a importância da alimentos ricos em
prejudicada modificação do estilo potássio e a evitar
relacionada a de vida. alimentos ricos em
hipertensão. gordura.
Manter controle dos
SSVV.
Deambulação Melhorar a condição Fazer com que o
prejudicada física cuidador do paciente
caracterizado por estimule a atividade
dificuldade de física, exercícios de
percorrer as amplitude dos
distâncias movimentos.
necessárias, Informar ao paciente
relacionado a quanto à importância
deficiência física. da atividade física e
encorajá-lo.
Realizar massagens
em MMSS.

Risco de quedas Ter como nulas as Orientar o paciente


relacionado a chances de lesão para que tente se
dificuldades na locomover sem a
marcha, mobilidade cadeira de rodar
prejudicada e redução apenas quando sua
da força em condição física for
extremidade inferior reestabelecida.
Autonegligência Restabelecer a Orientar quanto a
caracterizado por falta cooperação ao importância da
de adesão a tratamento por parte responsabilidade no
atividades de saúde e do paciente tocante ao
relacionado a estilo de tratamento.
vida.
REFERÊNCIAS

1. Losartana Potássica. Minha vida. Disponível em:


<https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/137-losartana-potassica>. Acesso
em: 25 nov. de 2019.

2. Classificação Etiológica do Diabetes Mellitus. Portal educação.


Disponível em:
<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/classific
acao-etiologica-do-diabetes-mellitus/27389>. Acesso em: 25 nov. de
2019.
3. Diabetes Gestacional. Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível
em: <https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/tipos-de-diabetes>.
Acesso em: 25 nov. de 2019.

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