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Projeto de Sistemas de Vapor

Projeto de Sistemas de Vapor

Geração de Vapor
Projeto de Sistemas de Vapor

Caldeira Fogotubular
Projeto de Sistemas de Vapor

Caldeira Fogotubular
Projeto de Sistemas de Vapor

Caldeira Aquatubular
Pendant Steam Drum
Superheater

Convection Bank

Gas Baffles

Economiser

Burners
Projeto de Sistemas de Vapor

Caldeira Aquatubular
Projeto de Sistemas de Vapor

Caldeira Mista
Projeto de Sistemas de Vapor

Perdas Identificadas – Casa de Caldeira


Na água de alimentação Pela ação do combustível

P1 - Ação de gases dissolvidos: P11 - Isolamento das tubulações pela ação


02, CO2 ... (corrosão) da deposição de fuligem
P2 - Ação da alimentação de água não P12 - Pelo grande intervalo entre uma
modulada (queda de pressão) limpeza e outra da tubulação
P3 - Choque térmico pela alimentação
(ON/OFF)
P4 - Sólidos suspensos na água de
alimentação
P5 - Ação dos sólidos dissolvidos na água
Pela qualidade do vapor gerado

Nas descargas P13 - Título do vapor abaixo do desejado

P6 - Perda de calor por descargas


excessivas
P7 - Perda de calor por descargas corretas
P8 - Perdas de calor por descargas na Pelo descontrole da geração de vapor
limpeza
do controle de nível P14 - Picos e vales na geração de vapor
P9 - Comprometimento da segurança da P15 - Pela ação de golpes de aríete ao
caldeira por descargas insuficientes alimentar as tubulações
P10 - Comprometimento do rendimento da
caldeira por descargas insuficientes
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Água

Ela pode ser boa o suficente para beber,


mas não boa o suficiente para a Caldeira?
Projeto de Sistemas de Vapor

Impurezas comuns na água

• Sólidos dissolvidos - formadores de incrustações. Os principais são os


carbonatos e sulfatos de cálcio e magnésio. Nem todos os sólidos
dissolvidos causam incrustações.
• Sólidos em suspensão - A lama é formada geralmente de sólidos minerais
ou partículas orgânicas, em suspensão. Problemas comum na maioria das
águas.

• Gases dissolvidos - corrosivo. Oxigênio e dióxido de carbono.

• Substâncias espumantes - Espumas minerais usualmente contém soda na


forma de carbonato, clorito ou sulfato.
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Por que tratar a água para a Caldeira?

1. Minimizar a corrosão na caldeira, sistema de distribuição de


vapor e retorno de condensado;

2. Evitar a incrustação no interior da caldeira;

3. Minimizar a formação de espuma e arraste de água da


caldeira junto com o vapor, garantindo assim um vapor limpo e
seco.
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Técnicas de Tratamento de Água

1. Redução do nível de sólidos totais dissolvidos por


desmineralização, osmose reversa ou alcalinização.

2. Transformação de sais precipitados em sais solúveis.

3. Desaeração mecânica, térmica ou química da água de alimentação


para remover oxigênio dissolvido.

4. Dosagem química para manter as condições de alcalinidade, para


manter os sólidos em suspensão ao invés de gerarem incrustação e
prevenir corrosão.
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Projeto de Sistemas de Vapor

Cabeçote Desaerador
Projeto de Sistemas de Vapor

Controle de Sólidos Totais Dissolvidos

Assegurar a qualidade
da água de caldeira
através do controle
contínuo e automático
da quantidade de sólidos
dissolvidos e em
suspensão.
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Efeitos do Alto Nível de STD na Caldeira

• Arraste de impurezas no vapor;


•Contaminação de produtos e processos;
• Bloqueio de sistemas de distribuição e drenagem;
•Baixa eficiência de troca térmica (vapor úmido e com impurezas);
•Golpes de Aríete;
• Formação de espuma afeta a leitura do nível de água da
caldeira.
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Efeitos do Alto Nível de STD na Caldeira


Queda de
STD alto na Contaminação das eficiência de
caldeira. válvulas e acessórios troca térmica

Caldeira

Travamento dos purgadores


Projeto de Sistemas de Vapor

Medindo o nível de STD através da condutividade


elétrica da água

O nível de STD em ppm é aproximadamente:


STD = (Condutividade em mS.cm) x 0.7

OBS1: Relação válida para amostra neutra à 25 oC

OBS2: A água da caldeira é normalmente mantida alcalina


(tipicamente pH 9 - 11) Com o intuito de prevenir a corrosão da
caldeira e como efeito disto, existe o aumento da condutividade
desta água.
Projeto de Sistemas de Vapor

Medindo o nível de STD através da condutividade


elétrica da água
Nível máximo de STD tolerado STD máximo (ppm)
para cada tipo de caldeira
Lancashire 10,000

2-Passes 4,500

3-Passes 3,000-3,500

Aquatubular baixa pressão 2000-3000

Aquatubular média pressão 1,500

Geradores de vapor 2,000


• Valores somente estimativos
• O fabricante da caldeira deve ser consultado para obtenção de valores
específicos.
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Cálculo da Vazão de Descarga

FxS
Vazão de descarga =
B-F

Sendo:

F = STD da água de alimentação (ppm)

B = STD requerido na caldeira (ppm)

S = Capacidade de demanda de vapor (kg/h)


Projeto de Sistemas de Vapor

Cálculo da Vazão de Descarga

Exemplo: Demanda de
10,000 kg/h

STD máximo
Alimentação permitido =
com 250 ppm 2,500 ppm

Pressão de operação = 10 bar


Temperatura de saturação = 184 oC
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Cálculo da Vazão de Descarga

Exemplo:
Dados de entrada

F = STD da alimentação (ppm) = 250 ppm

B = STD requerido (ppm) = 2.500 ppm

S = Demanda de vapor (kg/h) = 10.000 kg/h

FxS
Vazão de descarga =
B-F

= 250 x 10.000 = 1.111,11 kg/h


2.500 - 250
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Vantagens do Controle Automático

• Qualidade do vapor gerado;

• Economia de água tratada quimicamente;

• Economia de combustível para aquecimento;

• Paradas de manutenção menos freqüentes;

• Dispensa supervisão do operador;

• Controle remoto do nível de STD.


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Sistema Resfriador de Amostras

Válvula de
bloqueio de
amostra

saída de
refrigeração
Entrada de
água de
refrigeração

coleta de amostra
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Descarga de Fundo

Vent head

Caldeira

tanque
descarga

Descarga de fundo
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Descarga de Fundo

Remoção periódica dos


sólidos decantados,
através de uma válvula
instalada no fundo da
caldeira
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Cálculo da Descarga de Fundo

• Informações Necessárias:
1 - Dados referentes à água de alimentação ou make-up:
 Teores de: Cloreto, Sílica, Sólidos totais dissolvidos, sólidos em
suspensão e Ferro (ppm);
 Vazão de água de Make-up (kg/h).
2 - Dados referentes à Caldeira:
 Pressão de Trabalho (Kgf/cm2);
 Vazão de Vapor (Kg/h);
 Porcentagem de retorno de condensado em relação ao vapor
gerado.
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Cálculo da Descarga de Fundo

• EXEMPLO:

Dados da Caldeira:
- Pressão de Trabalho: 10,5 Kgf/cm2
- Vazão de Vapor: 3.000 Kg/h
- Percentual de retorno de condensado: 45% em relação ao vapor produzido

Dados Físico-Químicos da Água de Alimentação:


- Cloretos: 12,4 ppm;
- Sílica: 8,0 ppm;
- STD: 79,2 ppm;
- Sólidos em Suspensão: 11,1 ppm;
- Ferro Total: 0,45 ppm.
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Cálculo da Descarga de Fundo


1º Passo:
Cálculo dos ciclos de concentração com relação a cada componente. Consultar a tabela
abaixo, de acordo com a pressão de operação da Caldeira:

Pressão da
S.S. Sílica Ferro
Caldeira STD (ppm) Cloreto (ppm CL)
(ppm) (ppm SiO2) (ppm Fe)
(Kgf/cm2)
até 13 Kgf/cm2
0 - 10 3500 - 3000 350 - 300 180 - 140 10
< 500
13 a 20 Kgf/cm2
10 - 20 3000 - 2500 300 - 250 140 - 100 10 - 05
< 400
20 a 30 Kgf/cm2
20 - 30 2500 - 2000 250 - 200 100 - 50 05 - 04
< 300
acima de 30 Kgf/cm2
50 - 42 2000 - 1500 200 - 150 50 - 40 04 - 03
< 150

C.C. = Concentração Máxima permitida (tabela)


Concentração da água da Caldeira (fornecida)
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Cálculo da Descarga de Fundo


C.C. Cloreto = 500 = 40,32
12,4 Portanto, o Ferro é
C.C. Sílica = 100 = 12,50 o componente
8 crítico, ou seja,
C.C. STD = 2500 = 31,57 atingirá sua
79,2
concentração
C.C. S.S. = 250 = 22,52
máxima permissível
no interior da
11,1
Caldeira antes dos
C.C. Ferro = 5 = 11,1
demais.
0,45
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Cálculo de Descarga de Fundo


2º Passo:
Cálculo da quantidade de água a ser descarregada:

C.C.Ferro = C.C.Crítico = 11,1

B = Vazão da Caldeira
C.C.Crítico - 1

B = 3.000 = 297,03 Kg/h de água a serem


11,1 - 1 descarregados
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Cálculo de Descarga de Fundo


3º Passo:
Cálculo do tempo de abertura total da válvula de descarga de fundo instalada, consultando a
tabela abaixo:

PRESSÃO (BAR) 1/2" 1" 1.1/2" 2" 2.1/2" 3"


7 1,3 2,7 6,0 8,0 11,8 20,8
10,5 2,0 3,6 7,4 10,0 13,8 24,8
14 2,1 3,8 8,1 11,2 17,0 27,5
17,5 2,2 4,0 8,8 12,3 19,0 30,0
21 2,3 4,1 9,0 13,2 21,2 31,8
24,5 2,4 4,2 9,2 14,0 22,7 33,2
28 2,5 4,3 9,4 15,0 24,2 34,0
Considerando que a válvula instalada é DN 1.1/2”, podemos ver na tabela
que ela descarrega 7,4 Kg/segundo, para a pressão da Caldeira de 10
bar.
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Cálculo de Descarga de Fundo

Assim, temos:
Em 1 segundo – 7,4 Kg
Em X segundos – 297,03 Kg

X = 40,1 segundos

40,1 seg. / 5 seg. = 8 descargas

Como o tempo máximo de descarga remendado é de 5


seg., deveremos abrir totalmente as válvulas de descarga
de fundo por 5 segundos, 8 vezes por hora.
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Descarga de Fundo Manual

• Necessita de supervisão do operador;

• Desperdício de água tratada e aquecida;

• Risco de incrustação;

• Queda de eficiência da caldeira;

• Risco de enviar água aquecida para o esgoto.


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Instalação do Sistema Automático de Descarga


Atuador Pneumático Timer
Injeção de Ar
Comprimido

Caldeira

Válvula
Solenóide
Fornecimento de Energia

Válvula de Descarga Válvula de Descarga


de Fundo Manual de Fundo Automática
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Vantagens do Sistema Automático

• Dispensa supervisão do operador;

• Minimiza desperdício de água tratada


e aquecida;

• Minimiza risco de incrustação;

• Elimina o risco de envio de água


aquecida para o esgosto.
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Exemplo de Viabilidade Econômica para Controle


Automático de Descarga de Fundo

Pressão da Caldeira = 10,5 barg

Tempo de descarga teórico = 5 seg. p/ hora

Diâmetro da válvula = 2”

Tempo de descarga real = aprox. 12 seg.

Combustível = óleo BPF


(poder calorífico inferior = 9.700 kcal/kg)
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Exemplo de Viabilidade Econômica para Controle


Automático de Descarga de Fundo
Descarga da válvula 2” = 100 kg/segundo
Tempo de descarga a mais = 7 segundos p/ hora
Vazão a mais p/ hora = 700 kg/ hora
Calor Sensível a 10barg = 185,6 kcal/kg
Energia contida no excedente = 185,6 * 700
= 129.920 kcal/hora
Quantidade de óleo BPF = 129.920 / 9.700
= 13,4 kg de óleo p/ hora
Custo do óleo BPF = R$ 0,70 p/ kg
Custo c/ combustível p/ hora = 13,4 kg * R$ 0,70
= R$ 9,38 p/ hora

Custo c/ combustível p/ mês = R$ 9,38 * 720 horas


= R$ 6.753,00
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Casos Reais - Incrustação


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Casos Reais - Incrustação


Projeto de Sistemas de Vapor

Casos Reais - Incrustação


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Relação entre Incrustação de CaCO3 e Perda de


Transmissão Térmica
1,5 mm 15%
3,1 mm 20%
6,3 mm 39%
9,5 mm 55%
12,7 mm 70%
Incrustações de Sílica (SiO2) podem pelo menos dobrar os
índices acima mencionados.

Estes índices foram comprovados pela Escola Politécnica Federal de Zurich-


Suíça, e publicados em 25/04/1984.
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Perda de Eficiência em Caldeiras pela


Deposição de Fuligem nos Tubos

ESPESSURA DA
PERDA TÉRMICA
FULIGEM
0,78 mm 9,5%
1,50 mm 26,0%
3,10 mm 45,3%
4,60 mm 69,0%
Casa de CaldeiraProjeto
Spirax deSarco
Sistemas de Vapor
Cabeçote de Medido
Retorno de desaerador
condensado r
Vapor de vazão
flash Separador Vapor p/ fábrica
DESAERADOR Tanque
Válvula
1
flash de partida 6 Chaminé
Descarga Detector de
residual

tanque flash
arraste

Descarga p/
Vapor
Trocador
4
de calor Vapor flash
Água de p/ atmosfera
Chaminé
reposição

Vaso de
3 Descarga descarga
2
de fundo
temporizada
Descarga
Derector de 5
p/ canaleta
contaminação CALDEIRA
Queimador
de condensado
Descarga de fundo Retorno de condensado

1 Armazena/o e condiciona/o de água 4 Recuperação de calor


2 Alimentação e controle de nível de caldeira 5 Válvula de descarga de fundo do tanque
3 Controle de STD na água da caldeira 6
Sistema de partida
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Perda de Eficiência de Troca Térmica


Temperatura do
VAPOR

Superfície de Metal
Filme de Condensado

FILME DE ÁGUA
Filme de Ar

Aquecido

PRODUTO

Temperatura do
PRODUTO
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Combustor Principal
Projeto de Sistemas de Vapor

Combustível Oxigênio

Triângulo
de
Combustão

Fonte de Ignição
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Reações Químicas da Combustão

COMBUSTÃO ESTEQUIOMÉTRICA

2C + O2 = 2 CO + 2 200 Kcal / Kg
C + O2 = CO2 + 7 830 Kcal / Kg
2 H2 + O2 = 2 H2 Ox + 28 890 Kcal / Kg
2S + 3O2 = 2 SO3

CASO A TEMPERATURA CAIR ABAIXO DO PONTO DE


ORVALHO DO SO3
º
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Equação Geral da Combustão

 4m + n  n
CmHn +  O2 ⇒ mCO2 +   H 2 O
 4  2
para o me tan o
 4 ∗1 + 4  4
C1 H 4 +  O2 ⇒ 1CO2 +   H 2 O
 4  2

CH 4 + 2O2 ⇒ CO2 + 2 H 2 O
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Quantidade de Ar necessária à Combustão


CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO TEÓRICO

Kg ar / Kg combustível = 11 , 5 C + 34 , 7 H 2 + 4 , 3 S onde C = % de Carbono no


Combustível
H2 = % de Hidrogênio no
Combustível
S = % de Enxofre no
Combustível

EXEMPLO : Composição do combustível : C = 84 %


H2 = 11 %
S = 4%

Kg ar / Kg combustível = 11 , 5 x 0, 84 + 34 , 7 x 0 , 11 + 4 , 3 x 0 , 04 = 13 , 65

Quantidade de ar estequiométrico necessário à combustão 13 , 65 Kg de ar / Kg de


combustível.
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Constantes de Combustão
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Constantes de Combustão - Gases


Projeto de Sistemas de Vapor

Análises elementares típicas dos Combustíveis


de Petróleo
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Combustão
CO2 nos gases de Excesso Perda de Perda de com-

combustão (%) de ar (%) calor (Kcal) bustível (%)

16 0 0 0
15 5 19 0,4
14 10 47 1
13 18 80 1,7
12 28 113 2,4
11 40 160 3,4
10 54 216 4,6
9 70 282 6
8 93 362 7,8
7 120 479 10,2
6 152 620 13,2
5 198 808 17,2
4 273 1104 23,5
3 396 1598 34
2 635 2558 54,5
Projeto de Sistemas de Vapor

Rendimento da Combustão
Projeto de Sistemas de Vapor

Rendimento da Combustão

1) Medir a temperatura dos gases na saída da câmara de combustão;

2) Medir a temperatura ambiente na tomada de ar de combustão;

3) Medir a % de CO2 nos gases de queima na saída da câmara de combustão;

4) Calcular o ∆T = ITEM 1 - ITEM 2

5) Verificar no gráfico a % de perda através dos gases de combustão (coluna vertical direita) e o rendimento
da combustão (coluna vertical esquerda);

6) Efetuar as correções necessárias e que na maioria das vezes relacionam-se com a temperatura de pré-
aquecimento do óleo e excesso de ar na combustão;

7) As medições devem ser efetuadas com cerca de 20 a 30 minutos de intervalo.


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Rendimento da Combustão

EXEMPLO : 1º MEDIÇÃO 2º MEDIÇÃO

1) Temperatura dos gases na chaminé ( Tg = ºC) 310 250

2) Temperatura ambiente ( Ta = ºC ) 25 26

3) ∆T = ( Tg - Ta ) 285 224

4) % CO2 nos gases 11 12, 5

5) % Perda de calor 14, 5 10, 5

6) % Rendimento da combustão 85, 5 89, 5


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Rendimento e Temperatura dos Gases x Pressão


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Emissões de Carbono
Projeto de Sistemas de Vapor

Geração de CO2
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Unidade de Massa Atômica


A unidade de
massa atômica (u)
foi medida
experimentalmente
em espectrógrafos
de massa, com
valor encontrado
de 1U =
1,6605402(10) x
10-27 Kg que é a
massa de um
átomo de
Hidrogênio, e ela
indica quantas
vezes a massa de
um átomo é maior
que 1/12 da massa
do isótopo do
carbono 12.

International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC)


Projeto de Sistemas de Vapor
Projeto de Sistemas de Vapor

Sintomas e Causas da Combustão Imperfeita


SINTOMAS CAUSAS PROVÁVEIS

BAIXO TEOR DE CO2 OU AR EM EXCESSO , ATOMIZAÇÃO IMPERFEITA ,


ALTO TEOR DE O2 TIRAGEM EXCESSIVA , ENTRADA FALSA DE AR

TEMPERATURA ALTA DOS GASES TIRAGEM EXCESSIVA , QUEIMADOR COM


DE COMBUATÃO (180ºC À 200ºC ) CAPACIDADE ELEVADA , SUPERFÍCIE DE
TROCA DE CALOR SUJAS OU
SUBDIMENCIONADA , FORNALHA INADEQUADA

QUANTIDADE DE FULIGEM TIRAGEM INSUFICIENTE, ATOMIZAÇÃO IMPERFEITA,


COMBUSTÍVEL EM EXCESSIVA VENTOINHA
INADEQUADA , FORNALHA DEFEITUOSA

TIRAGEM EXCESSIVA AUMENTO NA TEMPERATURA DOS GASES NA


CHAMINÉ, REDUÇÃO DO PERCENTUAL DE CO2

TIRAGEM INSUFICIENTE COMBUSTÃO DEFICIENTE, EXCESSO DE


FULÍGEM, FUMAÇA PARA A ÁREA EXTERNA
Projeto de Sistemas de Vapor

EXCESSO ASPECTO DA CHAMA


DE AR
ÓLEO GÁS
Muito alto Muito brilhante, vendo-se toda a Azulada e transparente
fornalha
Alto Final da chama com cor amarelo Azul
claro
Ideal Final de chama dourado Vermelho-azulada
levemente rosada
Baixo Amarelo escura com a fornalha Avermelhada semelhante
também escura à do óleo
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Controle da Combustão

- PERCENTUAL DE CO2 NOS GASES DA CHAMINÉ


- PERCENTUAL DE CO NOS GASES DA CHAMINÉ
- PERCENTUAL DE O2 NOS GASES DA CHAMIÉ
- TEMPERATURA DOS GASES NA CHAMINÉ
- QUANTIDADE DE FULIGEM
- TIRAGEM

APERELHO DE ORSAT, FYRITE (BACHARACH), E DWYER


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