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DQO - Método Colorimétrico PDF
DQO - Método Colorimétrico PDF
Determinação da DQO
Método Colorimétrico
Alunas:
Bruna Chamusca
Jaqueline Cruz
Luana Francini
Professoras:
Flávia Vieira
Neusa Arruda
SUMÁRIO
1 – Título ................................................................................................................................. 3
2 – Introdução ........................................................................................................................ 3
3 – Objetivo ............................................................................................................................ 5
5 – Metodologia...................................................................................................................... 7
7 – Conclusão ........................................................................................................................ 10
8 - Referências ...................................................................................................................... 11
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1 – Título: “Determinação da Demanda Química de Oxigênio pelo método
de refluxo fechado colorimétrico em amostras coletadas no lago da Quinta
da Boa Vista”.
2 – Introdução
A Demanda Química de Oxigênio é um parâmetro que se relaciona à quantidade de
oxigênio consumido por materiais e substâncias orgânicas e minerais, que se oxidam em condições
definidas. No caso da água, ele estima o potencial poluidor (potencial consumidor de oxigênio) de
efluentes domésticos e industriais, além de seus impactos sobre ecossistemas aquáticos. O
oxigênio, que seria o oxidante natural, é substituído por outras substâncias químicas oxidantes,
que têm correlacionados seus potenciais redutores com a demanda de oxigênio que seria
necessária.
Como é mostrado na tabela abaixo, frente aos redutores que demandam oxigênio em água,
o dicromato é o que apresenta maior poder oxidante;
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Tabela 1: Agentes Redutores e Oxidantes
É estável tanto no estado sólido como em soluções (o que não acontece com o
permanganato);
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O Método Colorimétrico
Interferentes
O interferente mais significante é o cloreto, Cl-. Ele consome o íon prata e impede seu
poder catalisador e, ainda, pode se oxidar no lugar da matéria orgânica, alterando o resultado da
análise. Para eliminar esta interferência, é necessária a presença de mercúrio-II no meio, para que
este sofra complexação pelo ânion, consumindo-o.
3 – Objetivo
4 – Materiais e Reagentes
Reagentes: Materiais:
Solução Digestora;
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K2Cr2O7 grau padrão primário Balão volumétrico 1000 mL;
H2SO4
HgSO4 Tubos de ensaio;
Solução Digestora
Solução Catalítica
Pesou-se 0,8535 g do sal, dissolveu-se com água destilada e transferiu-se para um balão
volumétrico, completando o volume da solução a 1000 mL. Esta solução equivale a uma DQO de
500 mg/L O2.
5 – Metodologia
Referência do Método
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Amostragem
A amostra foi coletada segundo a Norma ABNT NBR 9898:1987 – Preservação e técnicas
de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores, que fixa as condições exigíveis para a
coleta e a preservação de amostra e de efluentes líquidos domésticos e industriais e de amostra
de água, sedimentos e organismo aquático dos corpos receptores interiores superficiais.
A água das amostras utilizadas na aula prática foi coletada no lago da Quinta da Boa
Vista, em São Cristóvão, Rio de Janeiro. Foram colhidas amostras simples, representativas das
características da origem no instante exato da coleta.
As amostras analisadas por este grupo correspondem ao ponto de coleta número 3. Este
ponto se localiza ao lado da ponte que cruza uma parte estreita do lago, em uma região próxima a
pedras. O local de coleta é caracterizado por apresentar maior quantidade musgo nas pedras e
margens comparado aos outros pontos, pois se apresenta como um ambiente mais úmido e que
possui menor incidência de animais e pessoas. Por se localizar distante da área dos pedalinhos,
que é a área mais de maior movimentação, este local também possui menor concentração de lixo.
O dia da coleta foi um dia nublado, de clima úmido, em que a temperatura ambiente
estava em torno de 20ºC. Neste dia, o nível de água do lago estava maior devido à chuva ocorrida
na parte da manhã. No ponto 3, especificamente, a água apresentava turbidez maior, comparada
aos outros pontos, com poucas folhas na superfície e uma temperatura de 18ºC. A água contida no
frasco de amostra apresentava, além da turbidez acentuada, coloração esverdeada, porém, não
apresentava odor.
Procedimento Experimental
A partir da Solução Padrão de Biftalato, equivalente a uma DQO de 1000 mg/LO2, foram
preparados padrões de diferentes concentrações para a realização da curva de calibração. Em
diferentes tubos de ensaio foram adicionados volumes da solução e o restante de água destilada
para completar 10 mL, de acordo com a tabela abaixo:
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4 6 4 600
5 10 0 1000
Feito isso, foram retiradas alíquotas de 2,00 ml de cada diluição, adicionando a cada uma,
respectivamente, 1,2 mL de solução digestora (K2Cr2O7/HgSO4/H2SO4) e 2,8 mL da solução
catalítica. Depois de fechados, foi feita a homogeneização do conteúdo dos tubos de ensaio,
colocando-os em um digestor (bloco aquecedor) por duas horas para que ocorresse a reação.
O mesmo procedimento descrito anteriormente foi feito com 3 tubos contendo alíquotas
de 2,00 ml da amostra (triplicata) e 1 tubo contendo 2,00 ml de água destilada (teste branco).
6 – Resultados e Discussão
Curva de calibração
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Curva de Calibração da Demanda Química de Oxigênio
0,400
y = 0,0003x
R2 = 0,9928
0,300
Absorbância (uA)
0,200
0,100
0,000
0 200 400 600 800 1000 1200
Amostras e Branco
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0,054= 0,0003x → x= 180 mg/L O2
O valor de DQO encontrado para as amostras foi de 180 mg/L de O2. De acordo com a
Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos
de água diretrizes ambientais para seu enquadramento, bem como estabelece condições e
padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências, o valor máximo permitido para
águas doces de classe IV é de 10 mg/L O2. Portanto, considerando o resultado da análise, o valor
de DQO obtido está muito além do valor máximo permitido.
7 – Conclusão
A amostra de água coletada no ponto 3 do Lago da Quinta da Boa Vista encontra-se fora
das especificações estabelecidas para este corpo d’água, segundo a resolução vigente CONAMA nº
357/2005. Pode-se ressaltar que este resultado não está livre de interferentes, visto que a
presença ou não dos mesmos é desconhecida e que não foi feito nenhum procedimento para sua
eliminação.
8 – Referências
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