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de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), pela prestação anual de serviços ao Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
SUS no percentual mínimo de 60% (sessenta por cento), da Santa Casa de Misericórdia de
Santo Antônio do Monte, CNPJ nº 24.546.483/0001-92, com sede em Santo Antônio do DANTE HENRIQUE MANTOVANI
Monte (MG).
(R$)
DRAMATURGIA . CJ-4 14.607,74 9.495,03
. Inscrição Nome UF Nota Final . CJ-3 12.940,02 8.411,01
. 14 Igor Forgeron DF 100 . CJ-2 11.382,88 7.398,87
. 04 André Sutton de Sousa Neves DF 100 . CJ-1 9.216,74 5.990,88
. 102 Naomi Cary Barbosa DF 100 . Função Comissionada Valor da Função de Confiança (R$)
. 82 Geraldo Magela Ferreira DF 100 . FC-6 3.072,36
. 48 Samuel Ribeiro Caram DF 100 . FC-5 2.232,38
. 09 Jacob Miguel El-Mokdisi RJ 100 . FC-4 1.939,89
. 67 Maria Augusta Kessler SP 100 . FC-3 1.379,07
. 35 Gustavo Egge Braga MG 100 . FC-2 1.185,05
. 03 Hudson Salustiano Silva MG 100 FC-1 1.019,17
16 Karina P. da Silva PR 100
.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 95 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020010900095 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 6, quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
. 11 7.344,99 10.282,99 2.570,74 20.198,72 gênero por meio de hormonioterapia e/ou cirurgias.
. Analista 10 7.131,06 9.983,49 2.495,87 19.610,42 Art. 2º A atenção integral à saúde do transgênero deve contemplar todas
. Judiciário 9 6.923,36 9.692,70 2.423,17 19.039,23 as suas necessidades, garantindo o acesso, sem qualquer tipo de discriminação, às
(Oficial B 8 6.550,01 9.170,01 2.292,50 18.012,52 atenções básica, especializada e de urgência e emergência.
Art. 3º A assistência médica destinada a promover atenção integral e
.
. Federal) 5 5.994,18 8.391,86 2.097,96 16.484,00 Art. 4º A atenção especializada de cuidados específicos ao transgênero de
. 4 5.819,60 8.147,44 2.036,86 16.003,90 que trata esta Resolução deve contemplar o acolhimento, o acompanhamento
. A 3 5.505,76 7.708,07 1.927,01 15.140,84 ambulatorial, a hormonioterapia e o cuidado cirúrgico, conforme preconizado em
2 5.345,40 7.483,56 1.870,89 14.699,85 Projeto Terapêutico Singular norteado por protocolos e diretrizes vigentes.
Parágrafo único. O Projeto Terapêutico Singular (Anexo I) que deverá ser
.
(R$)
13 7.792,30 10.909,22 2.727,30 21.428,82 estabelecido em uma rede de cuidados e de acordo com as normatizações do
Ministério da Saúde.
.
. C 12 7.565,34 10.591,48 2.647,86 20.804,68 Art. 6º Na atenção médica especializada, o transgênero deverá ser
. 11 7.344,99 10.282,99 2.570,74 20.198,72 informado e orientado previamente sobre os procedimentos e intervenções clínicas e
. Analista 10 7.131,06 9.983,49 2.495,87 19.610,42 cirúrgicas aos quais será submetido, incluindo seus riscos e benefícios.
Judiciário 9 6.923,36 9.692,70 2.423,17 19.039,23 Parágrafo único. É obrigatório obter o consentimento livre e esclarecido,
informando ao transgênero sobre a possibilidade de esterilidade advinda dos
.
. Judiciária) 6 6.174,01 8.643,62 2.160,90 16.978,53 ser orientados sobre o Projeto Terapêutico Singular, mediante autorização expressa do
. 5 5.994,18 8.391,86 2.097,96 16.484,00 transgênero, em conformidade com o Código de Ética Médica.
. 4 5.819,60 8.147,44 2.036,86 16.003,90 Art. 8º O acompanhamento dos familiares e indivíduos do vínculo social do
A 3 5.505,76 7.708,07 1.927,01 15.140,84 transgênero deverá ser articulado com outros serviços de saúde ou socioassistenciais,
com vistas a garantir a assistência integral caso não seja realizado pela mesma equipe
.
. 1 5.189,71 7.265,59 1.816,39 14.271,69 Art. 9º Na atenção médica especializada ao transgênero é vedado o início
. 13 4.749,33 6.649,06 1.662,26 13.060,65 da hormonioterapia cruzada antes dos 16 (dezesseis) anos de idade.
. C 12 4.611,00 6.455,39 1.613,85 12.680,24 § 1º Crianças ou adolescentes transgêneros em estágio de desenvolvimento
11 4.476,70 6.267,37 1.566,84 12.310,91 puberal Tanner I (pré-púbere) devem ser acompanhados pela equipe multiprofissional
e interdisciplinar sem nenhuma intervenção hormonal ou cirúrgica.
.
. (Agente de B 8 3.992,16 5.589,03 1.397,25 10.978,44 exclusivamente em caráter experimental em protocolos de pesquisa, de acordo com as
. Segurança 7 3.875,88 5.426,24 1.356,55 10.658,67 normas do Sistema CEP/Conep, em hospitais universitários e/ou de referência para o
. Judiciária) 6 3.763,00 5.268,20 1.317,05 10.348,25 Sistema Único de Saúde.
5 3.653,40 5.114,75 1.278,69 10.046,84 § 3º A vedação não se aplica a pacientes portadores de puberdade precoce
ou estágio puberal Tanner II antes dos 8 anos no sexo feminino (cariótipo 46,XX) e
.
. A 3 3.355,71 4.697,99 1.174,49 9.228,19 com hormonioterapia cruzada por se tratar de doenças, o que está fora do escopo
. 2 3.257,97 4.561,16 1.140,28 8.959,41 desta Resolução.
. 1 3.163,07 4.428,30 1.107,07 8.698,44 Art. 10. Na atenção médica especializada ao transgênero é permitido
realizar hormonioterapia cruzada somente a partir dos 16 (dezesseis) anos de idade, de
acordo com o estabelecido no Projeto Terapêutico Singular, sendo necessário o
GAJ: Gratificação de Atividade Judiciária acompanhamento ambulatorial especializado, conforme preconiza a linha de cuidados
GAS: Gratificação de Atividade de Segurança específica contida no Anexo II desta Resolução.
Art. 11. Na atenção médica especializada ao transgênero é vedada a
realização de procedimentos cirúrgicos de afirmação de gênero antes dos 18 (dezoito)
anos de idade.
Entidades de Fiscalização § 1º Os procedimentos cirúrgicos de que trata esta Resolução só poderão
do Exercício das Profissões Liberais ser realizados após acompanhamento prévio mínimo de 1 (um) ano por equipe
multiprofissional e interdisciplinar.
§ 2º É vedada a realização de procedimentos hormonais e cirúrgicos,
descritos nesta Resolução, em pessoas com diagnóstico de transtornos mentais que os
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA contraindiquem, conforme especificado no Anexo III desta Resolução.
§ 3º A atuação do psiquiatra na equipe multiprofissional e interdisciplinar
RESOLUÇÃO Nº 2.265, DE 20 DE SETEMBRO DE 2019 está discriminada no Anexo III desta Resolução.
§ 4º Os procedimentos cirúrgicos reconhecidos para afirmação de gênero
Dispõe sobre o cuidado específico à pessoa com estão descritos no Anexo IV desta Resolução.
incongruência de gênero ou transgênero e revoga Art.12. Na atenção médica especializada ao transgênero os procedimentos
a Resolução CFM nº 1.955/2010. clínicos e cirúrgicos descritos nesta Resolução somente poderão ser realizados a partir
da assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido e, no caso de menores
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela de 18 (dezoito) anos, também do termo de assentimento.
Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
19 de julho de 1958, pela Lei nº 11.000, de 15 de dezembro 2004, pelo Decreto nº revogando-se a Resolução CFM nº 1.955/2010, publicada no D.O.U. de 3 de setembro
6.821/2009 e pela Lei nº 12.514, de 28 de outubro de 2011, e de 2010, Seção I, p. 109-10.
CONSIDERANDO a competência normativa conferida pela Resolução CFM nº
1.931/2009, combinada ao artigo 2º da Lei nº 3.268/1957, que tratam, CARLOS VITAL TAVARES CORRÊA LIMA
respectivamente, da expedição de resoluções que complementem o Código de Ética Presidente do Conselho
Médica e do zelo pertinente à fiscalização e disciplina do ato médico;
CONSIDERANDO incongruência de gênero ou transgênero a não paridade HENRIQUE BATISTA E SILVA
entre a identidade de gênero e o sexo ao nascimento; Secretário-Geral
CONSIDERANDO a Portaria GM/MS nº 2.836/2011, que institui a Política
Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais ANEXO I
(Política Nacional de Saúde Integral LGBT) no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS); PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR (PTS)
CONSIDERANDO a Portaria GM/MS nº 2.803/2013, que redefine e amplia o O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é um conjunto de propostas de
Processo Transexualizador no SUS; condutas terapêuticas articuladas, resultado da discussão coletiva de equipe
CONSIDERANDO o que dispõe a Resolução do Conselho Nacional de Saúde multiprofissional e interdisciplinar a partir da singularidade dos sujeitos assistidos.
nº 466/2012; Assim, permite promover atenção em saúde integral.
CONSIDERANDO a necessidade de atualizar a Resolução CFM nº 1.955/2010 O PTS abrange o sujeito em todas as etapas de seu acompanhamento,
em relação ao estágio das ações de promoção do cuidado às pessoas com dando-lhe condições para que participe ativamente do processo terapêutico, sendo
incongruência de gênero ou transgênero, em especial da oferta de uma linha de corresponsável por seu cuidado.
cuidado integral e multiprofissional de acolhimento, acompanhamento, assistência A criação de vínculos com as pessoas assistidas é fundamental para uma
hormonal ou cirúrgica e atenção psicossocial; atenção humanizada. É importante articular as demandas dos sujeitos e as ações
CONSIDERANDO o Parecer CFM nº 8/2013; propostas pela equipe multiprofissional e interdisciplinar. O PTS deve também incluir,
CONSIDERANDO a necessidade de o CFM disciplinar sobre o cuidado à sempre que necessário, a participação da família e da rede social deste sujeito nos
pessoa com incongruência de gênero ou transgênero em relação às ações e condutas processos de cuidado.
realizadas por profissionais médicos nos serviços de saúde, seja na rede pública ou Cada pessoa vivencia sua identidade de gênero de forma singular, sendo
privada; necessário estabelecer metas para as ações em cuidado de saúde, assim como
CONSIDERANDO, finalmente, o decidido na sessão plenária de 20 de avaliações sistemáticas das etapas do processo. O PTS será desenvolvido respeitando as
setembro de 2019, resolve: normatizações e diretrizes vigentes das especialidades médicas e áreas do
Art. 1º Compreende-se por transgênero ou incongruência de gênero a não conhecimento envolvidas nesse cuidado. Na elaboração do PTS:
paridade entre a identidade de gênero e o sexo ao nascimento, incluindo-se neste a) os profissionais da equipe ambulatorial serão responsáveis pela primeira
grupo transexuais, travestis e outras expressões identitárias relacionadas à diversidade etapa do PTS;
de gênero. b) deve-se assegurar que todos os membros da equipe realizem
§ 1º Considera-se identidade de gênero o reconhecimento de cada pessoa atendimento à pessoa com incongruência de gênero ou transgênero, para que
sobre seu próprio gênero. identifiquem as singularidades de cada caso;
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 96 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152020010900096 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.