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Depois das elegias

depois das elegias (após a tristeza) o alcandorado grito sobre o deserto chão do poema ( um
estridente grito sobre o poema/ alias, deserto chao do poema – tras nos a ideia de um grito mudo,
que não fala, secreto, o chao nos dá a ideia de uma profundidade, do sepulcro, logo é um grito
incapaz de soltar a voz, isto poruqe trata-se de um texto escrito que pode não ssobressair da
gaveta, ex)

desinventário de européis no fulgor em barrocas cornijas de caniço ao alto, ( é foi difícil chegar a
essência disto, mas dá a ideia de eliminação de barreiras forjadas pelos ocidentes no alto mar….
(risos))

a chuva, e o chão ele mesmo vertigem, (lindo este verso: aqui sublinha-se o primeiro verso, sobre a
ideia de mudança, tras nos aqui a sensação de movimento oscilatório do próprio chao em
que o sujeito se encontrava cercado, as amarras impostas pelo tempo são libertadas)
as estiradas praias de silêncio no tapume como ínsulas do incerto mar na cidade dos cedros,

sonetos antigos,

negreiros tijolos de incisões a desaguar ( aqui encontramos uma espécie de esgoto das amarras )

enfim, é um pouco deste trabalho que pode se fazer no poema dependendo do background de cada
um… mas apos esssa coisa toda deve-se extrair uma imagem geral do poema, que pra mim não esta
além de uma superação apois momentos difíceis, ha aqui um afastamento da coisa, a liberdade…..por ai

poemas são delicados , já disse

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