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Universidade Save
Maxixe
2020
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Universidade Save
Maxixe
2020
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Índice
DA Deficiência Auditiva
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Declaração de Honra
Declaro que esta Monografia Científica é resultado da minha investigação pessoal e das
orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão
devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliográfica final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma instituição para obtenção de
qualquer grau académico.
____________________________
Dedicatória
Agradecimentos
À minha família em geral, meus irmãos, meus sogros, e aqueles que directa ou indirectamente
contribuíram para que este trabalho fosse sucesso;
Por fim, agradecimento especial ao meu supervisor Me. Fanuel Mussacate que lado a lado e
pacientemente esteve para orientar a elaboração da presente monografia.
ix
Resumo
O presente trabalho com o tema “a Influência do Acompanhamento Escolar dos Encarregados de Educação no
Rendimento Pedagógico dos Alunos com NEE Auditivas: Caso dos Alunos da 5ª Classe da Escola Primária do
1º e 2º Graus de Madovela”, é referente à Monografia Científica de Cu lminação de Curso de Licenciatura em
Ensino Básico e tem co mo objectivo geral, analisar a in fluência do aco mpanhamento escolar dos encarregados
educação na melhoria do rendimento pedagógico dos alunos com NEE Audit ivas. A pesquisa fundamen tou-se
pela entrevista e questionário como métodos e técnica de recolha de dados. Este trabalho pretendia saber de que
forma u m bom acompanhamento escolar por parte dos encarregados de educação influência no rendimento
pedagógico dos alunos da 5ª classe com NEE auditivas na EP1 e 2 de Madovela. E t inha como h ipóteses: um
bom acompanhamento escolar pode in fluenciar no rendimento pedagógico na medida em que ajuda a superar os
principais problemas que os alunos com NEE Auditivas enfrentam na sua aprendizagem e conseguem melhorar a
compreensão de conteúdos vistos como difíceis; um bom aco mpanhamento escolar tem influência no rendimento
pedagógico dos alunos se os pais e/ou encarregados de educação reservarem u m pouco do seu tempo para ajudar
os seus educandos a resolverem os trabalhos de casa, proporcionando materiais didácticos que incentivem o
gosto pela aprendizagem. Do estudo feito, verificou-se que os encarregados de educação pouco se fazem à escola
quando solicitados, para juntos com os professores analisarem a situação escolar de seus educandos no sentido
de colmatar em conjunto os problemas de aprendizagem apresentados pelos alunos . Da análise feita, constatou-
se que estes encarregados não se envolvem activamente no PEA dos seus educandos devido a: falta d e tempo,
desinteresse, baixo nível de escolarização, etc.
Diante dos resultados obtidos no terreno, sugerimos que a direcção da escola sensibilize, junto do presidente do
conselho da escola, os encarregados da educação para se envolverem mais na vida estudantil de seus educandos;
que a escola procure promover jornadas pedagógicas como forma de dotar os professores de metodologias e
estratégias para acompanhamento de alunos com problemas de aprendizagem.
Introdução
Contudo, também cabe à escola encontrar estratégias para dar resposta às necessidades das
famílias e às exigências a que estas estão submetidas. Neste contexto, o conceito
“acompanhamento escolar” necessita de uma reflexão no sentido de explicitar, tanto quanto
possível, não só a sua complexidade mas também as ambiguidades que lhe são inerentes.
Objectivos
Geral:
Analisar a influência do acompanhamento escolar dos encarregados educação na
melhoria do rendimento pedagógico dos alunos com NEE Auditivas.
Específicos:
Identificar as diferentes formas de acompanhamento escolar dos alunos com NEE
Auditivas por parte da escola e dos seus encarregados de educação;
Descrever os procedimentos tomados pelos professores durante a leccionação de alunos
com NEE Auditivas;
Propor medidas para uma melhoria no acompanhamento dos alunos com NEE Auditivas.
Justificativa
O desenvolvimento deste estudo partiu de uma experiência vivida durante as visitas de estudo
nas escolas do Distrito de Inharrime, concretamente na Escola Primária do 1º e 2º Graus de
Madovela, onde a pesquisadora assistiu algumas aulas e notou que há alunos que carecem de
um acompanhamento escolar, por parte dos seus encarregados de educação, culminando com
o seu fraco rendimento pedagógico.
O acompanhamento escolar é uma excelente estratégia de estimular nos alunos o seu
potencial, e que com a falta do acompanhamento escolar por parte dos pais, ou seja da sua
família assim como do professor em sala de aulas pode levar alunos com fraco
aproveitamento pedagógico abandonarem a escola. Por outro a escola devia adoptar uma
forma de ajudar os alunos com as NEE auditivas. Na escola em estudo constatou-se que há
alunos com NEE auditivas que necessitam de um acompanhamento escolar mas os mesmos
não são acompanhados. É do acima exposto que surgiu o interesse em pesquisar sobre o t ema
para contribuir, ao nível académico, em ideias sobre os mecanismos a adoptar de modo a
garantir condições básicas para um acompanhamento escolar dos alunos com problemas de
aproveitamento pedagógico.
Ao nível pessoal, o estudo deste tema permitirá maior familiarização com o problema, ao
tomar a consciência sobre o Acompanhamento Escolar dos alunos com NEE com vista o
desenvolvimento de competências do futuro professor em Ensino Básico para saber lidar com
os alunos com que necessitam de acompanhamento escolar. Também ajuda à pesquisadora
como futura profissional da área de educação, a tomar melhores providências a favor de uma
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Problematização
O acompanhamento escolar não é somente o cuidado por questões escolares. O contexto
escolar é muito mais abrangente e dependente da relação entre a família e escola para que a
criança possa ser vista com tudo que vivência, a rodeia e possa reflec tir de alguma forma nas
dificuldades que apresenta na sua aprendizagem. Os alunos da Escola Primária do 1º e 2º
Graus de Madovela da quinta classe apresentam dificuldades em termos de aproveitamento
pedagógico, muitos deles são alunos com dificuldades como défice de audição e visão. A
escola não demonstra preocupação em criar condições para que os mesmos possam superar
essas dificuldades do desempenho pedagógico, através de um acompanhamento escolar dos
mesmos em sala de aulas assim como fora da escola. O professor ao se deparar com situações
que dificultam a aprendizagem dos alunos deve buscar o que ocasiona aquele problema para
que os alunos possam agir de maneira correcta e ultrapassar as dificuldades que apresentam.
Uma outra forma, os professores da escola podem entrar em contacto com familiares dos
alunos, dando mais relevância sobre a importância de acompanhamento escolar dos seus
educandos. Os professores podem ajudar e acompanhar os alunos, mas como também
podendo neste caso dar pistas educativas, com vista a que os pais possam e consigam perceber
as dificuldades e lacunas a preencher nas mais variadas disciplinas.
Os encarregados de educação não se preocupam com esta situação do fraco aproveitamento
pedagógico dos seus educandos. Actualmente, o que se tem verificado é que os professores da
escola em estudo não fazem esse controlo em sala de aulas, limitando-se apenas a dar tarefas
sem contudo, dar devido acompanhamento. Verifica-se muita fragilidade na identificação e
encaminhamento na sala de aulas para criança com deficiências auditivas e, por mais que se
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Hipóteses
Um bom acompanhamento escolar pode influenciar no aproveitamento pedagógico na
medida em que ajuda a superar os principais problemas que os alunos com NEE auditivas
enfrentam na sua aprendizagem e por conseguinte, melhorar a compreensão de conteúdos
vistos como sendo difíceis;
Um bom acompanhamento escolar tem influência no aproveitamento peda gógico dos
alunos se os pais e/ou encarregados de educação reservarem um pouco de horas de estudos em
casa para ajudar os alunos a ultrapassarem as dificuldades na aquisição do conhecimento e ter
domínio sobre a matéria, proporcionando materiais didácticos que incentivem o gosto pela
aprendizagem.
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1.1. Acompanhamento
CRUZ (1998:64), afirma que acompanhamento tem como principal objectivo orientar o
processo de aprendizagem individual de acordo com as necessidades de cada estudante. Esse
é um grande desafio para as escolas, que ainda têm a carga histórica do ensino padronizado, e
precisam quebrar paradigmas para considerar o tempo de cada aluno e as diversas formas de
aprender e ensinar.
O objectivo principal da escola no acompanhamento, “é a transmissão do saber historicamente
acumulado, com o intuito de formar cidadãos críticos, capazes de transformar o meio no qual
vivem, buscando uma melhor qualidade de vida” (FORGIARINI, 2007:21). Já não tem sido
suficiente no contexto escolar desenvolver se esta actividade de acompanhamento dos alunos
necessitados.
esse diálogo é caracterizado por actividades mentais como, reflectir, reconhecer, situar, problematizar,
verificar, refutar, especular, relacionar, relativizar, historizar. Ele ocorre na interface entre uma e
outra, e entre elas e o quadro referencial do indivíduo cognoscente, de modo que, por essa
rotatividade, constrói um saber consciente e globalizador da realidade.
É um modo pelo qual os educadores podem explorar essa diversidade em sala de aula. A
partir de uma estrutura micro, como uma disciplina, para dinamizar diferentes disciplinas e
em diferentes conhecimentos com a realidade. Portanto, é imprescindível compreender os
significados que o aluno traz e percepções de sua realidade, tornando viável explorar
alternativas eficazes, mediando-o e o fazendo perceber todos os factores e seus níveis de
percepções. Um conhecimento ou uma informação mediada passará a ter importância para
cada sujeito de maneira como são apreendidos os novos conhecimentos, nos conhecimentos já
existentes.
normalmente, nas classes do ensino regular. Sendo assim, é necessário um apoio específico e
consoante o grau de perda de capacidade auditiva que os mesmos apresentarem.
alunos surdos é um dos pontos cruciais na história de vida desses sujeitos. Estes, desde cedo
foram expostos à língua oral, sendo que, segundo DIZEU E CAPAROLI (2005). Assim
nasceu uma sociedade em que a língua oral impera e faz com que indivíduos que não a
utilizam se tornem excluídos, impedidos de adquirir o conhecimento necessário para seu
pleno desenvolvimento.
LACERDA (1998) aponta que as línguas de sinais são os meios mais rápidos e eficazes para
que o sujeito surdo adquira uma língua e, consequentemente, uma forma de linguagem
completa e eficaz para um sujeito ouvinte. Enquanto SANTOS E GURGEL (2010) apontam
que para o melhor desenvolvimento de um aluno surdo, a educação bilingue é mais adequada.
Esse tipo de educação caracteriza-se por ser realizada em duas línguas: a Língua de Sinais e a
Língua Oficial de Ensino, favorecendo a aprendizagem das crianças surda por meio de uma
linguagem viso – gestual.
Em suma, todos os métodos desenvolvidos ao longo do tempo visavam melhorar a educação
dos APNEEA’s. A educação destes só teria a expressão mais significativa quando fosse
realizada na escola regular, pois de acordo com MOURA (2014), o aluno surdo tem no ensino
regular o lugar por excelência para aquisição de valores culturais ou conhecimentos
necessários para garantir a sua sobrevivência social de modo saudável.
Para LACERDA, SANTOS & CAETANO (2014:13), uma das formas de se garantir um
melhor aprendizado do aluno surdo é o estabelecimento de parcerias entre os profissionais
actuantes na escolarização desses alunos.
Em virtude da complexa estrutura do ouvido, po dem ser várias as razões da perda auditiva.
Basicamente, são classificadas como condutivas ou sensório - neurais. A surdez condutiva é aquela que
se reduz a intensidade do som alcançado pelo ouvido interno. O distúrbio causador da surdez condutiva
localiza-se no ouvido externo ou médio e interfere na capacidade de condução do som. Uma perda
sensório – neural ou da percepção é causada por problemas do ouvido interno ou do nervo auditivo, que
transmite o impulso ao cérebro; neste caso as implicações são mais complexas e podem afectar outras
funções [...]. (GORGATTI& COSTA, 2008)
Uma pessoa com deficiência auditiva tem dificuldades para se adaptar no ambiente em que vive, já
que muitas vezes por causa de sua deficiência não consegue se fazer entender, tornando assim uma
pessoa impaciente e ansiosa. Assim, de acordo com os autores supra, e ntende-se por deficiência
auditiva a perda sensorial devida a uma afecção orgânica de um ou mais órgãos e estruturas
que permitem a percepção dos estímulos sonoros, o que redundada na quantidade e a
qualidade do som percebido. A deficiência auditiva, trivialmente conhecida como surdez,
consiste na perda parcial ou total da capacidade auditiva.
Depreende-se que, o indivíduo com surdez parcial, leve ou moderada ouve com muitas
dificuldades e dificilmente aprende, enquanto os surdos severos ou profundos, quase que não
aprendem, devido a gravidade da deficiência, pois nesta fase não se trata mais de privação
sensorial, mas sim de perda sensorial ou de capacidade captação e percepção dos sons. A
21
1.9. Dificuldades enfre ntadas pelos professores na educação de alunos com NEE
Auditivas
Com a expansão cada vez maior da política de inclusão escolar, em que os alunos portadores
de deficiência auditiva têm sido inseridos nas classes de ouvintes desde o ensino fundamental,
o que se tem percebido é um maior fracasso, se comparado aos resultados positivos, pautado
sem uma inserção desses alunos em espaço escolar ainda não preparado para recebê- los.
(FELICIANO, 2010:40).
Este fracasso pode resultar de algumas dificuldades que os professores do ensino regular
enfrentam na educação dos alunos em alusão, como por exemplo, “…a dificuldade dos
professores em se comunicar com os alunos portadores de deficiência auditiva em língua
portuguesa.” (MANTOAN, 1997:17).
Sustenta-se, ainda, que existem grandes dificuldades de acesso a uma língua que seja
oferecida de maneira natural e constante aos alunos portadores de deficiência auditiva, que no
caso seria a sua língua materna, a Língua de Sinais; dificuldades de conversar sobre assuntos
não relacionados, directamente, com o ambiente em que o aluno e o interlocutor se encontram
(FELICIANO, 2010:62).
De acordo com SOUZA & GÓES (1999:28), o processo de educação do aluno surdo vem
sendo acompanhado por professores e profissionais que desconhecem a LS e as condições
bilingues do surdo, razão pela qual os professores tendem a considerar-se despreparados para
actuar com essa população. Percebe-se que os professores do ensino regular, não estão
integralmente preparados para proporcionar uma educação efectiva aos alunos portadores de
deficiência auditiva, carecem de formação específica para satisfazerem eficazmente as NEE
dos alunos em referência.
e professores serem parceiros no contexto escolar, onde o diálogo seja compreendido como
prioridade nesse processo, fortalecendo assim a mediação pedagógica.
A aprendizagem é um processo individual, onde cada pessoa tem um jeito próprio de
apropriar-se do conhecimento. Dessa forma, para que ocorra o sucesso escolar, faz-se
necessário que todo o processo de aprendizagem, que envolve pensamento, afecto, linguagem
e acção estejam em plena harmonia. A família tem um papel essencial e indispensável, visto
que, desenvolve expectativas com relação aos filhos (as) e no processo educacional não é
diferente. Os pais, normalmente, querem que os filhos tenham sucesso escolar e quando esse
desenvolvimento não é satisfatório, torna-se necessário fazer uma análise sobre o (a) aluno
(a), sua família e escola. Para diferentes autores, independentemente da origem do problema,
é dentro do contexto familiar que as dificuldades serão amenizadas ou multiplicadas.
(MACEDO, 1994).
Os investimentos educacionais da família devem levar em conta os sinais dados pela escola
sobre o rendimento dos filhos. O acompanhamento familiar dos estudos é uma necessidade,
tanto para detectar o mais rapidamente possível as eventuais derrapagens para resolvê- las
imediatamente, quanto para estimular o esforço dos próprios jovens. (SINGLY, 2007:57).
No contexto escolar vivenciamos muitas dificuldades relacionadas ao acompanhamento da
família no rendimento escolar dos (as) alunos (as). De um lado, há uma espécie de sentimento
de culpa, por parte dos pais, que se cobram por não conseguir atender as necessidades dos (as)
filhos (as) e por outro lado, os (as) filhos (as) sentem-se abandonados (as) pelos pais nas suas
necessidades e por último a própria escola, que não consegue desempenhar o papel social pela
qual foi designada.
Do contrário, quando não há esse acompanhamento em casa, a criança chega na escola com
essas e outras falhas. Quando os pais não valorizam a escola, os alunos tendem a não
valorizarem também. A família precisa demonstrar respeito e consideração pelo ato de
aprender, que não se limita a ler e escrever. Mas para isso, precisa mostrar com suas atitudes o
devido valor, estando presente na vida escolar dos filhos. A família que não se responsabiliza
em acompanhar os seus filhos, geralmente são famílias que não conseguem compreender o
reflexo disso na vida da criança, comprometendo até mesmo o futuro adulto e cidadão que se
tornará. Quando há acompanhamento em casa, os problemas são facilmente detectados e
resolvidos.
2.3.1. Entrevista
Segundo GIL (2002:115), entrevista é uma técnica de colecta de dados que envolve duas ou
mais pessoas numa situação em que uma delas formula e lança questões e a outra responde.
Esta técnica foi aplicada aos membros da direcção da escola, encarregados de educação e aos
seus respectivos educandos, com o objectivo de colher informações relativas ao tema em
estudo. (Vide apêndice I, II e III – entrevista dirigida à direcção da escola, encarregados de
educação e alunos respectivamente).
2.3.2. Questionário
Questionário é um instrumento de colecta de dados constituído por uma série ordenada de
perguntas que devem ser respondidas por escrito pelos inqueridos podendo este, ser feito na
ausência do pesquisador (MARCONI & LAKATOS, 1999:100). Neste sentido, o questionário
foi dirigido aos professores da EP1 e 2 Graus de Madovela, o que permitiu a obtenção de
respostas desejadas, bem como deu oportunidades aos inqueridos de expressarem suas
opiniões sobre o acompanhamento escolar dos alunos com NEE auditivas como factor da
melhoria de aproveitamento escolar. (Vide apêndice IV – questionário dirigidos aos
professores)
32
No que diz respeito ao tempo de serviço dos membros de direcção da escola na função
directiva, os dois mostram-se preparados e com experiência suficiente para compreensão da
influência do acompanhamento escolar dos encarregados de educação como factor de
35
melhoria do rendimento pedagógico de alunos com NEEA. Quanto aos professores, todos os 4
(100%) responderam estarem a leccionar o ensino primário no intervalo dos 5 a 10 anos de
experiência o que revela que deviam estarem preparados para atender a diversidade de alunos
em sala de aulas com estratégias e metodologias adequadas. Mas pela observação directa
efectuada em algumas aulas por eles leccionadas, verificamos que muitos deles têm
dificuldades em lidar com alunos com NEEA.
Ora, os alunos com NEE auditivas entrevistados mostraram uma certa fragilidade no seu
aproveitamento pedagógico, visto que 50% deste ingressaram na escola entre 2014 e 2015 o
que significa que 2 (dois) alunos reprovaram em duas classe e outros 2 (dois) reprovaram
numa classe sendo que 4 (quatro) estão a tempo normal.
Portanto, olhando para os dados acima apresentados, fica claro que todos os professores desta
escola têm formação psicopedagógica, o que revela segurança de garantia de bom
acompanhamento escolar dos alunos com NEEA para melhoria de qualidade do seu
rendimento pedagógico. Tal como diz MAZZOTTA (1982:41), ao professor, não cabe o papel
de mero executor de currículo e programas pré-determinados, mas trata-se de alguém que tem
condições de escolher actividades, conteúdos ou experiências que sejam mais adequadas para
o desenvolvimento das capacidades fundamentais do grupo de alunos, tendo em conta o seu
nível e suas necessidades educativas especiais, e no caso desta pesquisa, as auditivas.
Outrossim, procurou-se saber dos professores se, durante a sua formação tiveram conteúdos
ligados ao acompanhamento escolar dos alunos com NEE’s?, onde dois (2) dos quatro (4)
responderam que não tiveram. Isto quer dizer que 50% dos professores da Escola Primária do
1º e 2º Graus de Madovela que responderam ao nosso questionário não tiveram nenhuma
disciplina e muito menos conteúdos ligados às NEE’s.
O facto de nesta escola, existirem professores que nunca estudaram as NEE’s pode fazer com
que não saibam usar vários procedimentos didáctico – metodológicos para a leccionação e
acompanhamento de alunos com NEE auditivas na sala de aulas, bem como incentivar a
colaboração dos pais e/ou encarregados de educação no PEA dos seus educandos, com intuito
de alavancar o seu rendimento pedagógico. Tal como diz CARNEIRO, et al (2005:41), se o
professor tivesse uma formação em matéria das NEE’s poderia actuar directamente como
mediador da relação entre o aluno e os conhecimentos, ou através do sentido que o professor
lhe atribui. Na segunda possibilidade, o professor actua ria como mediador do processo tanto
na sala de aulas bem como na ligação escola – comunidade. Mas sem a devida formação, este
não será capaz de satisfazer estes segmentos durante a leccionação de aulas.
O gráfico abaixo ilustra a formação inicial dos professores e m matéria do acompanhamento
escolar dos alunos:
Gráfico 1: Formação em conteúdos ligados ao acompanhamento escolar
Na sua formação psicopedagogica teve oportunidade de
frequentar conteúdos ligados ao acompanhamento escolar?
50%
50%
Não Sim
Com base no gráfico acima, fica evidente que metade de professores que leccionam a 5ª
classe, durante a sua formação não teve nenhum conteúdo ou disciplina relacionados às
NEE’s. Também ficou claro nas respostas deles que não estão providos de mecanismos de
acompanhamento escolar dos encarregados de educação e sua influência no rendimento
pedagógico dos seus educandos.
Portanto, nesta pesquisa as entrevistas foram direccionadas aos alunos com NEEA onde em
princípio procurou-se saber se na escola tem se falado acerca das NEE’s. Como resposta,
todos os alunos da 5ª classe envolvidos da amostra responderam que nunca ouviram falar de
NEE na escola, quer dizer, 100% deles não sabem o que são NEE, facto que pode enfraquecer
a relação entre estes e ou ditos normais.
Seguidamente a pesquisadora questionou aos professores se tinham ouvido falar de NEEA’s
ou não, onde três (3) responderam que sim sabem. Definiram as NEEA’s como sendo a
diminuição da capacidade de percepção normal dos sons. Portanto, a definição trazida pelos
professores em relação NEEA coaduna com a de BRASIL (1997: 31), segundo a qual
38
Indiferente
25%
Sim
75%
Ora, os dados do gráfico acima mostram que 75% dos professores sabem das dificuldades
auditivas e julga-se que com este conhecimento, eles poderão ser capazes de trabalhar com
situações empiricamente já conhecidas. 25% correspondente a um (1) professor mostrou-se
incapaz de responder à pergunta, o que mostra em parte a ausência de conteúdos ligados a este
fenómeno.
o professor deve ainda ser crítico e autocrítico, percebendo as limitações suas e de seus
alunos, responsável, intuitivo e acima disso, ousado, não temendo mudanças internas ou
externas e não permitindo que seus medos e limitações se tornem nos med os e limitações de
seus alunos.
Como autora deste trabalho, entende-se que só é possível vencer as limitações ligadas às
diferentes NEE’s na escola em causa, se o professor tiver conhecimento do que são as
39
1
Entrevista com DAE /2020
40
Esta, de acordo com o DAE é a estratégia mais usada na escola para identificação de alunos
com NEE e ainda mais, o director da escola avançou que como estratégias “temos orientado
aos professores para ter muita calma com os alunos com problemas de aprendizagem e não
só aos alunos com NEE auditivas”; orienta-se aos professores a interagirem sempre que
possível com os respectivos encarregados de educação para melhor acompanhamento de
situação pedagógica de seus educandos.
Em relação ao mesmo assunto, os professores foram questionados de que forma identificam
casos de NEEA’s na sala de aulas? onde para esta dois (2) realçaram que para além de os
alunos por si mesmos se apontarem como problemáticos, também há que identificar no acto
da leccionação os que sempre fazem perguntas de não ter percebido alguma coisa. Dois (2)
professores nada responderam com relação a este assunto. Entretanto, 50% de professores da
escola, tem fraco domínio das estratégias de identificação dos alunos com problemas
auditivos que se caracterizam por (fraca capacidade de integração nos grupos de trabalhos,
fraca interacção com professor e outros alunos, a não realização de exercícios por não ter
percebido as orientações do professor, perguntas frequentes durante a aula, isolamento com os
colegas e outras.) e quanto aos outros 50% mostraram-se indiferentes neste assunto.
No entender da autora desta pesquisa, a existência de professores com problemas de
identificação de alunos com NEE auditivas dificulta em parte o processo de acompanhamento
escolar porque enquanto estes não forem capazes de identifica- los, não saberão dar o devido
acompanhamento aos alunos que necessitam, pondo em causa o seu rendimento pedagógico.
Portanto, como se pode ver na tabela acima quase todos os professores apresentam
dificuldades de identificação dos alunos com DA, exceptuando dois que afirmaram não terem
tais dificuldades, o que para a pesquisadora fragiliza o preconizado pelo MINED (2006), que
reafirma que para o desenvolvimento do homem, “o ensino primário deverá também oferecer
oportunidades de aprendizagem àqueles que tenham NEE através da implementação de
políticas já desenvolvidas na estratégia do Ministério da Educação e Cultura para uma
educação inclusiva para todas as crianças”.
Fazendo ligação às dificuldades encaradas pelos professores durante a mediação de aulas e
acompanhamento escolar de alunos, perguntou-se aos alunos com N EE auditivas onde se
sentavam na sala de aulas, onde dois (2) deles disseram que sentavam na carteira de frente de
acordo com orientação dos seus professores, um (1) disse que sentava-se ao meio e outro
disse que sentava na última carteira de trás.
Face à esta questão, a pesquisadora perguntou aos alunos com NEE auditivas se conseguiam
ouvir o que o professor fala durante a aula? O mesmo número de quatro (4) respondeu que
sim ouvem o que os professores falam porque se sentam na carteira de frente, dois (2)
disseram que não ouvem e outros dois (2) não responderam a esta questão, tal como ilustra a
tabela abaixo:
Os dados da tabela acima mostram que 50% de alunos com NEE auditivas tem ouvido e
percebido o que o professor fala na sala de aulas. Em contrapartida, 2 alunos correspondentes
a 25% afirmam que nem sempre tem ouvido o que o professor fala e outro 25% ficaram
indiferentes. Com a informação supra, mais do que a metade dos alunos com NEE auditivos
percepcionam o que o professor fala durante a leccionação e dois alunos precisam de mais
trabalho de professores porque nem percebem tudo. O que quer dizer que, os professores
devem adoptar mais técnicas e metodologias para aproximar a percepção dos alunos que ainda
demonstram dificuldades.
Mais adiante, os alunos afirmaram que têm enfrentado algumas d ificuldades em salas de aulas
embora os professores têm feito um acompanhamento individual durante as aulas mas, “há
dias que não têm muita paciência e acabam não repetindo quando não compreendemos
algo”. Quatro (4) alunos disseram que os professores dão um bom acompanhamento na sala,
aproximam-se nas nossas carteiras e fazem verificação dos cadernos e controlam quase
sempre o TPC. Este dado é fundamental e positivo porque os depoimentos dos alunos fazem
apreciação positiva da interacção dos professores com seus alunos o que pode influenciar no
bom acompanhamento dos seus encarregados de educação.
De mesmo modo, a direcção como já se havia referenciado afirmou que não existe uma
actividade concreta em curso para munir professores de estratégias para o acompanhamento
de alunos com NEE auditivas mas, os professores têm usado as estratégias mais comum de no
caso de identificar os alunos, aproxima- los a ele em todas as ocasiões, controlar quase sempre
os seus trabalhos, pautando pela interacção com os encarregados de educação embora poucos
colaborem. Estas e outras metodologias de acordo com a direcção da escola e professores
acabam influenciando positivamente no aproveitamento porque ajudam a superar os
principais problemas que os alunos com NEE auditivas enfrentam e com as mesmas
conseguem melhorar a compreensão de conteúdos vistos como difíceis.
Três (3) encarregados de educação disseram que perceberam-se dos problemas de seus
educandos aos quatro (4), cinco (5) e seis (6) anos respectivamente. Um (1) encarregado
afirmou que o seu filho estava bom até na 3ª classe teve uma doença prolongada onde com o
melhoramento da doença ficou com problemas de audição. E por fim dois (2) encarregados de
educação responderam que não sabiam exactamente o momento em que a doença começou a
manifestar nas crianças uma vez que não são seus filhos directos, e disse uma encarregada:
eu não sei quando é que ele começou a se manifestar dessa maneira porque é filha de minha falecida
irmã e ela nunca me tinha falado disso. E quando começou a viver comigo também não foi fácil
descobri. Só quando o professor me solicitou na escola e me falou do problema e comecei a controlar
percebi que era sério, daí que comecei a saber como lidar com ela e está indo tudo bem2 .
Indiferente 2 25%
Total 8 100%
Fonte: autora da pesquisa
Portanto, como se pode constatar somente 37,5% dos encarregados de educação tem
informação acerca das dificuldades que os seus educandos enfrentam na aprendizagem, o que
mostra que há possibilidades desses alunos terem melhorias na aprendizagem porque os seus
encarregados têm noção do que se passa com eles. Entretanto, o restante os seus encarregados
nada sabem acerca das suas dificuldades de aprendizagem, o que significa que estes alunos
têm maior possibilidades de baixo aproveitamento pedagógico uma vez que os seus pais
podem não dar o devido acompanhamento pelo facto de não conhecerem as reais dificuldades
de seus educandos.
2
Entrevista com encarregado de educação / 2020
44
25%
75%
Não Sim
com NEE auditivas tendem a melhorar os seus resultados principalmente aqueles que os seus
encarregados também dão apoio em casa. Portanto, de acordo com a direcção da escola, dos
oito (8) alunos envolvidos, três (3) têm logrados bons e surpreendentes sucessos escolares
mas salientar que têm ajuda de seus familiares em casa, dois (2) vem reprovando nas classes
anteriores e três (3) têm oscilado. (Vide anexo I )
No que diz respeito ao aproveitamento pedagógico dos alunos com problemas auditivos em
detrimento dos sem NEE, constatamos que os alunos com o fraco acompanhamento escolar
por parte dos seus encarregados de educação têm um aproveitamento pedagógico
relativamente inferior quanto ao dos alunos considerados normais, tal como ilustra a tabela
abaixo:
Conclusão
Com o desenrolar da pesquisa que tinha como enfoque analisar a influência do
acompanhamento escolar dos encarregados de educação no rendimento pedagógico dos
alunos com NEE Auditivas na Escola Primária do 1º e 2º graus de Madovela, os resultados
desta investigação fizeram saber que existem dificuldades no seio dos professores para lidar
com situações pedagógicas e didácticas inerentes ao atendimento de alunos com NEE
Auditivos. Estes problemas estão ligados à falta de colaboração dos pais e/ou encarregados de
educação no acompanhamento e disponibilidade de tempo e materiais para seus educandos.
Com a pesquisa concluiu-se que a dificuldade que os professores encaram tem a ver com
identificação de alunos com NEE auditivas o que lhes leva a não produção de materiais
didácticos para esta modalidade de ensino assim como o uso dos mesmos materiais e escolha
de métodos de ensino.
Portanto os nossos informantes reconhecem a importância de acompanhamento escolar dos
alunos uma vez que os membros da direcção da escola em estudo assim como os professores
reconhecem a importância do acompanhamento escolar dos alunos com problemas de NEE
auditivas por parte da escola assim como dos encarregados de educação como factor para
melhoria de rendimento pedagógico dos alunos. É nesta vertente que como esforço levado a
cabo pelos professores na sala de aulas os alunos com NEE auditivas têm de melhorar os seus
resultados principalmente aqueles que os seus encarregados também dão apoio em casa
adquirem por vezes classificação que supera os normais
Percebe-se com a pesquisa que os encarregados de educação pouco se fazem a escola quando
solicitados para juntos com os professores analisarem a situação escolar de seus educandos no
sentido de colmatar em conjunto os problemas de aprendizagem apresentados pelos alunos.
Durante a investigação foi confirmada a primeira hipóteses que diziam: um bom
acompanhamento escolar pode influenciar no rendimento pedagógico na medida em que ajuda
a superar os principais problemas que os alunos com NEE auditivas enfrentam na sua
aprendizagem e conseguem melhorar a compreensão de conteúdos vistos como difíceis. Esta
hipótese foi confirmada graças aos dados colhidos no campo sendo que, os membros de
direcção (100%) disseram que os professores têm usado as estratégias mais comum de no
caso de identificar os alunos, aproxima- los a ele em todas as ocasiões, controlar quase sempre
os trabalhos destes alunos, a interacção com os encarregados de educação embora são poucos
que colaboram. Estas e outras metodologias de acordo com a direcção da escola e cinco (5)
professores correspondentes a 62.5% dizem que usam as estratégias ora referidas pelos
membros directivos e que de certo modo estas metodologias acabam influenciando
48
Sugestões
Da análise dos dados obtidos sobressai consenso quanto aos problemas de acompanhamento
escolar dos alunos com NEE auditivas por parte de encarregados de educação, deixamos as
seguintes sugestões:
À direcção da escola que sensibilize, junto do presidente do conselho da escola, os
encarregados da educação para se envolverem mais na vida estudantil de seus educandos;
Que a escola procure promover jornadas pedagógicas como forma de adoptar os
professores com metodologias e estratégias para acompanhamento de alunos com problemas
de aprendizagem.
Aos pais e /ou encarregados de educação de alunos com problemas de aprendizagem,
que tentem na medida do possível dar acompanhamento de aprendizagem de seus educandos
como forma de superar os seus problemas;
49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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51
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crescer? Caderno de Pesquisa, São Paulo,1994.
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Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997
28. MARCHESI, Α. Comunicação, linguagem e pensamento. Porto Alegre: Artes Médicas,
1987.
29. MATTOS, P. No mundo da lua: Perguntas e respostas sobre o transtorno do deficit de
atenção com hiperactividade em crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Lemos
Editorial, 2003.
30. MAZZOTTA, M.. Educação especial no Brasil: História e políticas públicas. São Paulo:
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31. MICHEL, H. Método e pesquisa científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 2005
32. MOURA, M. C. Introdução à LIBRAS e educação de surdos. São Paulo: EDUFSC, 2014
33. OSÓRIO, Maria Júlia J. S. A família actual: constituição, organização e repercussão na
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Universidade Estadual de Maringá, Paraná, 1996.
34. PAULA, J. Inclusão: mais que um desafio escolar, um desafio social. São Paulo: Jairo de
Paula, 2004
52
APÊNDICES
54
6. Que estratégias pedagógicas a EP 1ºe 2º Graus de Madovela orienta aos professores, para
que estes possam garantir uma educação eficaz aos alunos portadores de deficiência auditiva?
9. Que comparação faz do aproveitamento dos alunos portadores de NEE auditivas sem
acompanhamento e com os que têm acompanhamento escolar dos seus encarregados?
Muito obrigada!
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Esta entrevista é dirigida aos pais e /ou encarregados de educação, com o objectivo de
recolher dados que possam ajudar na elaboração de trabalho final de culminação do curso
para obtenção do grau de Licenciatura em Ensino Básico na Universidade Save – Extensão da
Maxixe com o tema: : “a influência de acompanhame nto escolar dos encarregados de
educação no aproveitamento pedagógico dos alunos com NEE auditivas”, garantindo-se
desta forma a confidencialidade das informações fornecidas bem como o anonimato dos
entrevistados.
3. O que é que tem feito e como tem feito para superar tais dificuldades?
4. Tem acompanhado o PEA do seu educando? Se sim, de que forma? Se não, porquê?
6. Tem participado nas actividades escolares quando lhe é solicitado na escola? Se sim,
porquê e para quê? Se não, porquê?
7. Tem partilhado as dificuldades do seu educando com o seu professor? Se sim, porquê e
para quê? Se não, porquê?
11. Será que o acompanhamento ou não, influencia no bom rendimento dos alunos com
deficiência auditiva? Justifique.
56
Coloca (X) em cada pergunta na alternativa que corresponde à sua realidade. E responde onde
for necessário.
1. Tem formação psicopedagógica?
Sim _____ Não ____
2. Na sua formação psicopedagógica teve oportunidades de frequentar algum módulo ligado
aos conteúdos de acompanhamento escolar de alunos com NEE auditivas?
Sim ______Não ________
4. Já ouviu falar de deficiência auditiva? O que é?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
4.1. Como identificar casos de distúrbios auditivos na sala?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
5. Tem enfrentado algumas dificuldades nas suas aulas com alunos portadores de NEE
Auditivas?
Sim____Quais?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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6. Que estratégias o professor tem utilizado para facilitar a aprendizagem dos alunos com
deficiência auditiva?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
7. Qual é a Importância do acompanhamento escolar para alunos com NEE Auditivas?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
8. Os pais e /ou encarregados de educação fazem acompanhamento de aprendizagem de seus
educandos? SIM ___ NÃO ___
9. Os pais e /ou encarregados de educação aparecem na escola quando solicitados?
__________________________________________________________________________
10. Será que o acompanhamento escolar influência no rendimento escolar dos alunos com
NEE Auditivas? SIM ____ NÃO ____
Se sim, de que formas?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
11. Como classifica o aproveitamento pedagógico dos alunos com NEE?
Mau_____ Medíocre _______ suficiente______ Bom ____ Muito Bom_____. A que se deve?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
11. Apresenta o seu comentário sobre a influência de acompanhamento escolar por parte de
encarregados de educação na melhoria de rendimento dos alunos com NEE auditivas.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Muito obrigada!
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ANEXOS