Você está na página 1de 19

Introdução

O objetivo, ao realizar este trabalho de pesquisa, na internet e na mídia


impressa, sobre a história, a evolução e os equipamentos usados na
Informática aplicada à saúde, é de trazer mais informações para todas as
pessoas que trabalham ou pretendem trabalhar nessa área, sobre as vagas de
emprego bem como as necessidades de formação desses profissionais, e os
locais onde se é possível fazer cursos e aperfeiçoamentos.
RESUMO

Quando, em 1890 Herman Hollerith desenvolveu o sistema de


processamento baseado em cartões perfurados, provavelmente não imaginava
que este seria a primeira aplicação da Informática na saúde. Pois, o sistema
que recebeu seu nome (Hollerith) passou a ser usado pelo governo americano
para o controle de epidemias.
A partir de então, com o surgimento de novas tecnologias desde as
válvulas, usadas no ENIAC1, passando para o transistor, circuitos integrados e
os microchips e agora com a evolução da Nanotecnologia, cada vez menores
e mais eficientes, os equipamentos eletrônicos têm sido amplamente utilizados
para aperfeiçoamento da Informática na saúde.
Hoje é possível, através da implantação de um microchip embaixo da
pele, se ter acesso a todo histórico da saúde de um paciente. Um exame de
Ressonância Magnética é capaz de mostrar em detalhes, qualquer órgão do
corpo humano, usando as chamadas técnicas não-invasivas que causam
menores ou nenhum trauma ao paciente.
As cirurgias, algumas de alta complexidade em áreas sensíveis do corpo
humano, como o cérebro, para remoção de tumores, estancamento de
hemorragias e outras técnicas que somente são possíveis graças ao uso cada
vez maior e ao avanço da tecnologia e da informática.
Podemos então afirmar que, cada vez mais se faz necessário um
aperfeiçoamento e capacitação de profissionais de TI ligados à saúde.
Sabemos que somente quem estiver preparado vai poder aproveitar as
oportunidades que surgirem.
Palavras-chave: Hollerith, tecnologia, Informática, saúde, TI.

1
Electronica Numeral Integrator and Computer
SUMÁRIO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - UFRGS.................................................................................................4
Figura 2 - UNIFESP..............................................................................................5
Figura 3 - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.............................................................7
Figura 4 - TOMÓGRAFO COMPUTADORIZADO...............................................8
Figura 5 - ANGIOGRAFIA DIGITAL.....................................................................9
Figura 6 - ACUSON P10.....................................................................................11
Figura 7 - COBAS H232.....................................................................................12
Figura 8 - TUFFSAT...........................................................................................13
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
UFRJ: Universidade Federal do Rio de Janeiro
MUMPS: linguagem de alto nível, interpretada, voltada para sistemas
interativos. É interpretada porque pode ser executada diretamente, ao contrário
das linguagens compiladas que necessitam de um executável.
PDP-11: Série de minicomputadores de 16 bits, vendidos pela Digital
Equipament entre 1970 e começo dos anos 90.
INCOR: Instituto do Coração
UFRGS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
UNICAMP: Universidade de Campinas.
USP:Universidade de São Paulo.
SBIS: Sociedade Brasileira de Informática em Saúde
Unifesp: Universidade Federal de São Paulo.

1. A Informática em Saúde no Brasil


A utilização da Informática na saúde brasileira começou atrasada em
comparação com os EUA e a Europa, segundo o Dr Renato M. E. Sabbatini -
http://www.informaticamedica.org.br/informaticamedica/n0105/sabb
atini.htm -. No começo dos anos 70, o professor da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Carlos Lobo, trouxe a linguagem MUMPS 12 para o
Brasil. Este professor também fundou o Núcleo de Tecnologia de Educação em
Saúde que de forma pioneira passou a utilizar os minicomputadores PDP-11 3
como sistemas de apoio ao ensino.
No hospital da UFRJ, pesquisadores desenvolveram os primeiros
sistemas baseados em microcomputadores. O Incor importou vários
microcomputadores HP, para serem utilizados nos primeiros sistemas de
monitoração fisiológica digital, bem como para serem usados nos testes
hemodinâmicos do Brasil em 1976. Estes fatos deram origem à Coordenadoria
de Informática Médica, fundada e dirigida pelo Dr. Candido Pinto de Melo. A
partir de 1972, o Dr. Renato Sabbatini e um grupo de pesquisadores, usando
os primeiros microcomputadores e calculadoras programáveis comercializados
no país, iniciaram a aplicação da análise de dados fisiológicos, simulações
aplicadas ao ensino, pesquisa e criação de bancos de dados.
Em 1982, a gaúcha, Dra. Mariza Klück Stumpf criou o primeiro curso de
Informática voltada especificamente para alunos e pós-graduados em Medicina
na UFRGS. Em Campinas, São Paulo, o Dr. Renato Sabbatini fundou o Núcleo
de Informática Biomédica da UNICAMP em 1983 e o Dr. Roberto Jaime
Rodrigues foi pioneiro ao estabelecer um laboratório de ensino no hospital das
Clínicas da USP, juntamente com o programa de Pós-Graduação em
Administração Hospitalar da Escola de Administração da Fundação Getúlio
Vargas.

Figura 1 - UFRGS

Pode-se dizer que o marco divisório da Informática na saúde, no Brasil,


ocorreu em 1986, quando, da realização de um seminário de Informática em
saúde, em Brasília (DF), se reconheceu pela primeira vez o avanço brasileiro
na área. Nesse seminário, os pesquisadores presentes se organizaram e foi

2
MUMPS é uma linguagem de alto nível, interpretada, voltada para sistemas interativos. É interpretada porque
pode ser executada diretamente, ao contrário das linguagens compiladas que necessitam de um executável.

3
PDP-11 foi uma série de minicomputadores de 16 bits, vendidos pela Digital Equipament entre 1970 e começo
dos anos 90.
fundada em novembro de 1986 a SBIS 4 - Sociedade Brasileira de Informática
em Saúde.
Essa sociedade, com suas intensas atividades, organizou diversos
congressos nacionais, regionais e internacionais, destacando-se os II, III, IV e
V congressos brasileiros e um simpósio internacional em Porto Alegre, Rio
Grande do Sul, além de congressos de Informática em Enfermagem,
Odontologia, informática hospitalar e em conjunto com a Sociedade Brasileira
de Engenharia Biomédica participa do Fórum Nacional de Ciência e Tecnologia
em Saúde.
Com o passar do tempo a evolução da Informática vêm sendo
amplamente empregada na saúde, seja no simples cadastro dos pacientes no
consultório médico, aos sofisticados equipamentos usados no diagnóstico,
pesquisa e tratamento da mais variadas doenças.
O Departamento de Informática em Saúde da Unifesp
(DIS/EPM/Unifesp) criou, em 2001, o primeiro programa de pós-graduação em
Informática em Saúde do País.
A informática aplicada à enfermagem tem-se destacado e, em agosto de
2000, recebeu prêmio internacional no Congresso Mundial de Informática em
Enfermagem. O Congresso Mundial de Informática em Enfermagem foi
realizado no Rio de Janeiro, em 2003, o que atesta o desenvolvimento dessa
área no Brasil.

Figura 2 - UNIFESP

4
SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde.
2. Telemedicina

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS


– http://www.who.org), Telemedicina compreende a oferta de serviços ligados
aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico;
tais serviços são prestados por profissionais da área da saúde, usando
tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de
informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a
contínua educação de prestadores de serviços em saúde, assim como para fins
de pesquisas e avaliações.
A maior parte das especialidades médicas já utiliza tecnologia da
informação e comunicação para o desenvolvimento da prática médica a
distância. O contínuo desenvolvimento da tecnologia de telecomunicações vem
afetando os profissionais de saúde, abrindo novas possibilidades para a
colaboração a serviços prestados em regiões muito distantes. Dentre os usos
de telemedicina mais conhecidos estão a videoconferência médica, os
trabalhos colaborativos e o estudo de casos na área de pesquisa; a educação a
distância, a educação continuada, a especialização, o aperfeiçoamento e a
atualização na área de capacitação profissional; e a segunda opinião, a
consulta on-line e o telediagnóstico por imagem na área de atendimento.
No Brasil, as ações em Telemedicina vêm sendo realizadas desde a
década de 90, porém de forma tímida. Um país com dimensões continentais,
no entanto, tem muito a ganhar com a formação e a consolidação de redes
colaborativas integradas de assistência médica a distância. Benefícios como a
redução dos custos com transportes e comunicações e a possibilidade de levar
a medicina especializada a regiões remotas do país fazem enorme diferença.
Resolução CFM n°.1.643/2002 Art. 1°: Definir a Telemedicina como o
exercício da Medicina através da utilização de metodologias interativas de
comunicação audio-visual e de dados, com o objetivo de assistência, educação
e pesquisa em Saúde.
2.1 Ressonância Magnética
Um equipamento para obtenção de imagens por ressonância magnética
contém várias bobinas para produção de campos magnéticos. O campo
principal é produzido por um solenóide e atua sobre os spins dos prótons do
corpo, gerando um momento magnético líquido na direção do campo. As
bobinas de Helmholtz criam um campo adicional que varia ao longo da direção
z (pés-cabeça). As bobinas em sela produzem campos adicionais que variam
ao longo das direções x (direita-esquerda) e y (em cima-em baixo). Estes
campos superpostos fazem com que cada ponto do espaço tenha um campo
magnético que o identifique sem ambiguidades. Sinais de radiofreqüência
produzidos por bobinas para excitar os prótons do hidrogênio do corpo, que,
após a excitação, relaxam até a sua condição inicial. Neste processo, emitem
sinais de radiofreqüência durante um intervalo de tempo que depende dos
tecidos de onde provêem. A freqüência de excitação (ressonância) é
proporcional ao valor do campo local, bem como a freqüência emitida pelo
próton relaxando. Como cada ponto do espaço tem um valor único de campo, é
possível identificar de onde vêm os sinais e reconstruir a imagem.
Figura 3 - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

2.2 Tomografia Computadorizada


A TC utiliza um aparelho de raios X que gira a sua volta, fazendo
radiografias transversais de seu corpo. Estas radiografias são então
convertidas por um computador nos chamados cortes tomográficos. Isto quer
dizer que a TC constrói imagens internas das estruturas do corpo e dos órgãos
através de cortes transversais, de uma série de seções fatiadas que são
posteriormente montadas pelo computador para formar um quadro completo.

Figura 4 - TOMÓGRAFO COMPUTADORIZADO

2.3 Angiografia Digital 


O Sistema de Angiografia Digital AngiX foi desenvolvido para geração de
imagens angiográficas por Raios-X de alto padrão, representando a primeira
solução completa e integrada para Angiografia Digital desenvolvida
inteiramente no Brasil.
O AngiX oferece imagens de alta resolução, alto contraste, excelente
definição de bordas e demais recursos avançados e praticidades operacionais
somente disponíveis em equipamentos de Angiografia totalmente integrados e
digitais. O AngiX possui integração perfeita entre o sistema mecânico, o
gerador de Raios-X Pòllux, e o sistema de aquisição e processamento digital
de imagens XImage para obtenção da máxima performance na geração de
imagens e facilidades nos recursos operacionais.
A estrutura mecânica foi desenvolvida com princípios ergonômicos, para
execução de exames de forma confortável e com o mínimo esforço físico. A
mesa possui tampo radiotransparente em fibra de carbono, com trilhos
retificados para suporte de paciente de até 200Kg com movimentos suaves e
deslocamento total de 1900mm, permitindo estudos de corpo inteiro. O arco
possui sistema de posicionamento por joystick, permitindo todas as projeções
necessárias para estudos cardíacos, cerebrais e periféricos com alta
velocidade angular em todas as direções.

Figura 5 - ANGIOGRAFIA DIGITAL


3. Profissões Na Informática Aplicada À Saúde

Muito se fala em oportunidades de trabalho na área da tecnologia e


informática, mas talvez a de maior interesse e com grande numero de vagas
disponíveis é a da Saúde. Com a crescente evolução da informática, cada vez
mais se aplica a mesma na saúde humana e porque não, na saúde animal
também. Não muito tempo atrás, quando se falava em tecnologia dentro da
saúde, era dos velhos e bons aparelhos de raio x. Hoje, antes mesmo de se
entrar no consultório médico, estamos utilizando tecnologia. Sim, pois ao
marcarmos a consulta, por email ou no site do hospital/clínica médica usamos
a informática. Isso reflete no aumento das vagas de emprego na área, e por
conseqüência, no nível de especialização para quem quer ocupar estas vagas.
Os setores, dentro da saúde que disponibilizam mais vagas, são os de
alta complexidade (diagnóstico por imagem, pesquisas avançadas de tumores,
pesquisas sobre células-tronco, fertilização, imunização, ciências morfológicas
entre outras áreas). O problema é a demanda de mão-de-obra especializada.
Segundo informações do Ministério da saúde, em 2009 foram investidos R$
600 milhões em projetos médicos-científicos de alta tecnologia.
Juntamente com os médicos e especialistas que trabalham nessas
áreas, é crescente a demanda por profissionais qualificados em Informática
para instalação e manutenção de todo este parque de máquinas envolvido
nesses projetos.
Muitas Universidades, Faculdades e até os próprios hospitais têm criado
cursos de especialização em informática diretamente aplicada a saúde, sendo
esta uma área muito ampla e com grandes possibilidades para os profissionais
de Informática.
4. Tendências

A Siemens está testando um aparelho de “ultrasom de bolso”, o


“ACUSON P10”. É um equipamento de dimensões reduzidas, pesa menos de 1
Kg e cabe no bolso do paletó, que vai facilitar o diagnóstico em clínicas e em
emergências de hospitais

Figura 6 - ACUSON P10


Já a Roche, segundo informações divulgadas em seu site -
http://www.roche.pt/portugal/index.cfm/produtos/equipamentos-de-
diagnostico/products/near-patient-testing/cobas-h-232/ - com seu
Sistema Cobas H 232, permite a determinação fácil e rápida de marcadores
sanguíneos como a troponina T, CPK-MB,  mioglobina, dímero-D, NT-proBNP
em cerca de 8 a 12 minutos. Ajudando na monitorização de pacientes
infartados e a identificar e prevenir a ocorrência de re-infartos, sendo uma
ferramenta importante para a tomada de decisões no suporte diagnóstico e
terapêutico de doenças cardiovasculares. Tem dimensões de 27 cm de
comprimento por 10 centímetros de largura e pesa apenas 1,3 kg.

Figura 7 - COBAS H232


A General Eletrics dos EUA, lançou o oxímetro portátil TuffSat, um dos
menores oxímetros portáteis do mercado. Pesando apenas 250 gramas com
bateria, possui display com excelente visibilidade e iluminação. Dá informações
sobre índice de perfusão relativa, frequência cardíaca e saturação de oxigênio.

Figura 8 - TUFFSAT
CONCLUSÃO

Com as pessoas vivendo e querendo viver cada vez mais, a Tecnologia


da informação e a Informática vêm desempenhando um papel de extrema
importância na medicina. Se em meados de 1980, com certo atraso, se
comparado com alguns países da Europa e os EUA, o Brasil começou a
investir na Informática aplicada à saúde, hoje estamos vivendo um período de
consolidação dessas técnicas. Nunca uma máquina vai substituir um médico,
ou qualquer outro ser humano em profissões e ou funções onde seja
necessária uma tomada de decisão, principalmente se dessa decisão,
depender a vida de outro ser humano.
Claro que a simples instalação de um equipamento de alta tecnologia,
não vai curar sozinho o paciente que entra em um hospital ou clínica médica.
Porém o tempo ganho, para se chegar a um diagnóstico, utilizando a
Tecnologia como aliada, pode ser a diferença entre a vida e a morte.
Pensando dessa forma, sabendo-se que cada vez mais a tecnologia e a
Informática estão interligadas à saúde, quem trabalha ou pretende ingressar
nessa área, deve ficar atento para a saúde, pois com certeza, muitas
oportunidades, bem remuneradas surgirão, sejam no desenvolvimento de
softwares médicos, na instalação e manutenção dos equipamentos ou na
capacitação dos profissionais que utilizarão estas tecnologias.
Referências
News.med.br:
(http://www.news.med.br/p/inovacoes+no+setor+da+saude+conheca-
28905.html)

Centro de Informática em Saúde da UNIFESP: (www.epm.br/cis)

Consórcio de Componentes de Software para Sistemas de Informação em


Saúde: (www.sbis.epm.br/ccssus/index.htm)

Coordenação de Informática do HC-USP: (www.hcnet.usp.br)

Disciplina de Informática Médica da FMUSP: (www.usp.br/medicina/fm.html

DataSUS: www.datasus.gov.br)

Divisão de Informática do InCor:


(www.incor.usp.br/portugues/divisoes_servicos/
div_informatica/publico.html)

Grupo Temático de Saúde do Comitê Gestor Internet Brasil: (gts1.incor.usp.br/)

Núcleo de Informática Biomédica da UNICAMP: (www.nib.unicamp.br)

Núcleo de Tecnologias Educacionais em Saúde: (www.nutes.ufrj.br)

Projeto Lampada da UERJ: (www.lampada.uerj.br)

Revista Informática Médica: (www.informaticamedica.org.br/informaticamedica)

Revista Informédica: (www.epub.org.br/informed)

Revista Intermedic: (www.informaticamedica.org.br/intermedic)

Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica: (www.peb.ufrj.br/~sbeb)

Sociedade Brasileira de Informática em Saúde: (www.sbis.epm.br)

Jornal O Globo:
(http://oglobo.globo.com/economia/boachance/mat/2009/12/07/tecnologia-de-
ponta-na-area-de-saude-abre-oportunidades-para-pos-graduados-em-diversos-
setores-915084860.asp)

Metamorfose Digital: (http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=692)

Unifesp Digital: (http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-


med/temas/med5/med5t41999/sis/sub1.htm)
Jornal A Notícia: (http://www.anoticia.info/index.php/saude/690-saude-com-alta-
tecnologia -o Angix da XPRO, que realiza exames do coração com muito mais
segurança e confiabilidade”)
High technology Finland: (http://www.hightech.fi/direct.aspx?
area=htf&prm1=49&prm2=article
http://rute.rnp.br/sobre/telemedicina/)

Você também pode gostar