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INTRODUÇÃO
Nesta época foi criada a sua disciplina, introduzida no currículo nos cursos de
Psicologia e de outros, como Pedagogia, Enfermagem e Terapia Ocupacional,
sendo largamente utilizado por outros profissionais cujas atividades são voltadas
ao relacionamento interpessoal, tais como psicólogos, orientadores
educacionais e vocacionais (isto é, o aconselhamento cristão especialmente
levado a cabo por pastores e ministros).
trabalhar com seus recursos em um curto espaço de tempo, bem como preconiza
possibilitar o atendimento e acolhimento de uma grande demanda.
do desenvolvimento individual.
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Mortimer Jerome Adler5, Carl Jung, Erik Erickson6 e outros têm tomado o espaço
da Bíblia.
Para muitos destes mestres, a área espiritual nada tem a ver com a instância
emocional e psicológica. E argumentam que a Bíblia pode até ser usada para
outros fins, mas para o aconselhamento, particularmente, “a ciência é que deve
ser usada” e afirmam que o uso da Bíblia e a fixação dos valores e princípios
cristãos são o erro de muitos pastores “fundamentalistas”. Defendem que só a
“ciência” pode ajudar as pessoas.
3. PSICOLOGIA E BÍBLIA
a) A psicologia é ruim?
O que deve sempre ficar muito claro é que a psicologia não é a palavra última
sobre o homem, sobre valores, sobre a vida. E no momento exato em que
qualquer um de seus princípios colida com a verdade cristã, ela deve ser
rejeitada.
b) Psicologia ou Psicologias?
É claro que muitos dos conceitos da psicologia são válidos e podem ser usados
com segurança por um conselheiro cristão. Da mesma maneira, muito da técnica
de aconselhamento psicológico pode ser aplicada ao aconselhamento bíblico e
pastoral, também com segurança. Mas a atitude de dicotomizar a vida cristã,
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Dizer que a Escritura é a verdade espiritual, mas não é a verdade para a vida,
os sentimentos e atitudes das pessoas é uma incongruência.
O conselheiro deve ter uma teologia sadia, produto de uma cosmovisão bíblica
também sadia. Por um lado, é comum ouvir pregadores afirmarem que
prostituição por exemplo é só ação demoníaca, revela ignorância completa do
ensino bíblico global e não se constitui em aconselhamento bíblico. Quando
Jesus esteve diante da mulher adultera (Jo 8) não expulsou o “espírito de
adultério”, não a condenou, mas a exortou a não pecar mais (Jo 8.11). Tiago diz
que cada um é tentado por sua própria cobiça (Tg 1.13-15). Diz Jeremias: “De
que se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados” (Lm
3.39). Por exemplo: adultério, fornicação, impureza são obras da carne que
devem ser mortificadas (Gl 5.16-25; Cl 3.1-10).
9 ADAMS, Jay. Conselheiro capaz. São Paulo: Editora Fiel, 1977, p. 24.
10 Na psicologia, educação, sociologia, filosofia e até na teologia liberal, que é uma secularização
da teologia.
11 Iluminismo, também conhecido como ilustração, foi um
movimento intelectual e filosófico que dominou o mundo das ideias na Europa durante o século
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As pessoas podem ter sentimento de culpa sem serem culpadas. Podem ter
sido traumatizadas. Mas, o homem sente culpa porque é culpado. A tarefa do
conselheiro não é ajudar a pessoa a viver bem com seu pecado, mas sim levá-
lo a ver que o pecado afasta de Deus e assim prejudica toda a vida da pessoa.
O homem não é bondade absoluta. É mau, é pecador. É decaído.
o ter coisas que ter caráter. O triunfo não é sobre si, mas sobre as adversidades.
E a religião se torna um meio de obter mais bens materiais, e não em ser santo.
Descartes (1596 - 1650). Em geral, e traduzida para o português como "penso, logo existo";
entretanto, é mais correto traduzi-la como "penso, portanto, sou". Ele formulou esta sentença no
livro Discurso sobre o Método (1637), “je pense, donc je suis”. Descartes chegou a essa
conclusão após duvidar da verdade de todas as coisas.
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O conselheiro cristão deve ter preocupação com a verdade revelada por Deus.
Deve ter em mente que se o aconselhando não estiver firmado na Palavra de
Deus, mas em bases opostas a ela, está, na realidade, sendo firmado sobre a
areia.
CONCLUSÃO
O conselheiro deve ter as seguintes palavras que Paulo dirigiu a Timóteo como
palavras que lhe cabem, em seu trabalho: “Conjuro-te diante de Deus e de Cristo
Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino;
prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta,
com toda longanimidade e ensino. Porque virá tempo em que não suportarão a
sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para
si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da
verdade, mas se voltarão às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as
aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério” (2 Tm 4.1-5). E
que atente ele para os verbos: admoesta, repreende e exorta. São tarefas do
conselheiro cristão. Que ele cumpra seu ministério sem ter comichão nos
ouvidos, e regido pela santa Palavra de Deus.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS