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Atividades Avaliativas A1 e A2

Nota:______

5º Semestre | Turma: DIR3AN-BUB | Sala: 114

Disciplina: Processo Constitucional _____________

Disciplina: _________________________________

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Professor:__________________________________

Professor:__________________________________

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CIRCULE ABAIXO ATIVIDADE CORRESPONDENTE A ATIVIDADE


RESOLVIDA NESTE FORMULÁRIO:

A1 / A2

OBSERVAÇÃO: Não precisa copiar, nesta folha, o enunciado das atividades, utilizando
este formulário exclusivamente para solução das mesmas.

Componentes do grupo (entre 2 ou 3):

ALANA MENDONÇA DA MOTA | RA. 817123859;


GABRIELA FARIAS CAMACHO | RA. 81715789;
MATHEUS DUTINE DE MELO | RA. 817115281.
1. Considerando o problema proposto, qual é a medida jurídica constitucional a ser
proposta? Fundamente com o artigo da Constituição Federal.

Habeas Corpus, vide art. 5º, LXVIII, Constituição Federal de 1988 e art. 647, caput, Decreto
Lei nº 3.689/41. Ademais, ensina o ilustre professor Gilmar Mendes:

“O habeas corpus destina-se a proteger o indivíduo contra qualquer medida restritiva


do Poder Público à sua liberdade de ir e vir.”.

[...]

“A liberdade de locomoção há de ser entendida de forma ampla, afetando toda e


qualquer medida de autoridade que possa em tese acarretar constrangimento para a
liberdade de ir e vir.”. (MENDES, Gilmar Ferreira, Curso de direito constitucional, 2ª ed.,
São Paulo: Saraiva, 2008, p. 521 e 522)

2. Perante qual órgão judiciário deverá ser apresentada a medida? Fundamente com as
regras constitucionais.

Perante o tribunal de justiça estadual (justiça comum), e m conformidade diz o art.


125, § 4º, da Constituição Federal de 1988, in verbis:

Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios


estabelecidos nesta Constituição.
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos
Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos
disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for
civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente
dos oficiais e da graduação das praças. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004).
Ademais, o ilustre professor José Ricardo Haddad ensina:

“a) Não é competente a Justiça Militar estadual quando se tratar de julgamento de


crime comum, ainda que praticado por militar estadual;”.

(...)

“A situação atual, portanto, é a seguinte: com relação à Justiça Militar Estadual, há


disposição constitucional expressa no sentido de subtrair dela a competência para julgar
crimes dolosos contra a vida de civis, e com relação à Justiça Militar Federal, aplica-se a Lei
nº 9.299/96, já proclamada constitucional pelos Tribunais Superiores competentes, a excluir
da definição de crimes militares, e, portanto, da competência da Justiça Castrense, os
dolosos contra a vida de civis.”. (HADDAD, José Ricardo; COSTA, Luiz Guilherme
Wagner Junior; RIBEIRO, Luiz Guilherme de Almeida Jacob; MENDES, Roberto de
Freitas Junior; VALLIM, Sérgio Carvalho de Aguiar Filho, Poder Judiciário e Carreiras
Jurídicas, 3ª ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 38 e 42).

3. Quem pode propor a medida, ou seja, quem tem legitimidade para tanto?

Qualquer pessoa, conforme art. 654, caput, CPP, in verbis:

“Art. 654. O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa,
em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.”

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