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Idélio Abílio
Orlando Joaquim
Prince Machoco
Sanito Vilichane
Quelimane
2022
Idélio Abílio
Orlando Joaquim
Prince Machoco
Sanito Vilichane
Quelimane
2022
Índice
Índice...........................................................................................................................................3
1. Introdução............................................................................................................................4
2. Objectivo.............................................................................................................................4
3. Metodologia.........................................................................................................................4
5. Conclusão..........................................................................................................................13
6. Referência Bibliográfica....................................................................................................14
1. Introdução
2. Objectivo
2.1. Objectivo Geral
Falar sobre a história do direito Moçambicano.
2.2. Objectivo Específicos
Mencionar os períodos que caracterizam a História do direito Moçambicano.
Descrever os acontecimentos em cada período.
3. Metodologia
Como foi referido anteriormente, o sistema colonial assentava numa esteira dualista,
cuja pretensão era de opor distintas formas de governação dos sistemas legalmente instituídos,
como sejam: 1º. A forma de posse de terra e 2º. A forma de regulamentação do trabalho.
Nesse contexto, o aparelho colonial atribuiu uma identidade política aos africanos por meio de
autoridades locais/indígenas, como forma de implantar as raízes de uma oposição étnica,
racial e identitária, marcando para o efeito como uma referência peculiar no período pós-
independência.
E dessa forma que o direito formal português então instituído formou um sistema
jurídico que trazia consigo suas próprias leis. Esse sistema reflectia muito mais valores e
tradições jurídicas do Direito formal europeu (Romano – Germânico).
Embora ao nível da justiça, o sistema jurídico colonial era fascista, colonial e elitista; e
que tinha que ser transformado num sistema popular, moçambicano e democrático, pouco
tinha se concretizado no sentido de que, muito pouco mudou ou, se mudanças ocorreram, elas
apenas se fizeram sentir ao nível formal ou institucional. Pode-se dar exemplos da
composição, organização e funcionamento dos tribunais e dos outros órgãos da administração
da justiça que foram profundamente alterados. Porém, a estrutura judicial e o núcleo essencial
do ordenamento normativo que esses órgãos foram chamados a aplicar mantiveram-se
praticamente os mesmos, prevalecendo aqui uma clara solução de continuidade. A título
ilustrativo, o País continua a regerse com base na Legislação Portuguesa, como são os casos
de antigos códigos civis, processuais, comerciais, tendo sido apenas reformados alguns
institutos.
Em 1990, foi aprovada uma nova Constituição, que visava adequar o quadro legal ao
novo contexto económico e político, reconhecendo o fim da República Popular e a
substituição do sistema de economia centralmente planificada para a economia de mercado.
Em 1994 decorreram as primeiras eleições multipartidárias Foi, pois, neste contexto
que os papéis atribuídos aos tribunais populares, nomeadamente aos de base, e às autoridades
tradicionais têm vindo a ser reconfigurados.
A Constituição de 1990 definiu como princípios e regras constitucionais relativas aos órgãos
judiciais, os seguintes:
No nível dos bairros e localidades, a função jurisdicional ficou a cargo dos tribunais
comunitários, instâncias com competências muito limitadas. Em casos de litígios de grande
complexidade, a população é obrigada a recorrer ao tribunal judicial do distrito mais
próximos, que muitas vezes se situa a mais de 100km da localidade ou bairro. Portanto, o
sistema judicial termina no nível do distrito e apenas cobre pouco mais de um terço dos
distritos existentes, não chegando assim a todo o território.
5. Conclusão