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Mestrado

 A identidade cultural da pós-modernidade – Stuart Hall


 Teoria da Literatura – Terry Eagleton pág. 45
 Antonio Candido – Literatura e sociedade pág. 44
 O Demônio da teoria – Antoine Compagnon pág. 176
 Por que ler os clássicos – Ítalo Calvino – pág. 28

1- Assim falou Zaratustra – Friedrich Nietzsche


2- Todos os nomes
3- O mundo de Sofia
4- A montanha mágica – Thomas man pág. 45
5- Cain pág. 19
6- Deus e o estado – Bakunin pág. 56
7- Pedagogia do oprimido – Paulo Freire pág. 47
8- Fenomenologia do espírito – Hegel pág. 83
9- O capital pág. 170
10- Freud e o inconsciente pág. pág. 48
11- Grande Sertão.br pág. 111

Renascimento – séc XV – aproxim. – revalorização da cultura grega clássica. “Os Lusíadas” de


Camões. Fim da idade das trevas (idade média). Surgimento da imprensa (Johanes Gutemberg).
Iluminismo – (séc XVIII) – Razão – Identidade fixa e estável
Voltaire (1694 -1778) Montesquieu (1689-1755).
Romantismo – (séc XVIII e XIX)- Sentimentalismo - culto do eu – gênio artístico. Os sofrimentos do
jovem Werther (1774). Uma ruptura com a normatividade classicista do Renascimento.
Revolução Industrial (séc XVIII)

Formalistas Russos – 1917 – Literatura identificada por sua estrutura formal – uma linguagem
diferenciada (estranhamento) que chama a atenção para a materialidade da própria linguagem.
Preocupava-se com a estrutura da linguagem e não com o que ela poderia representar.
New Criticism - 1920 – A morte do autor, a obra interpretada pela obra e não pelas intenções do autor.
Estruturalismo 1916 – Saussure (Significante e significado). Roland Barthes (um texto se
origina de outros textos, a morte do autor é o nascimento do leitor)
Binarismo: tudo é, ou tudo não é. “A língua é inteiramente boa, ou inteiramente má”
(COMPAGNON p.126). A literatura fala da literatura, ou fala do mundo.
Pós-estruturalismo- Um sujeito é o que é porque excluí outro. A verdade depende do
contexto histórico de cada indivíduo. A realidade é considerada como uma construção social e
subjetiva. A abordagem é mais aberta no que diz respeito à diversidade de métodos. Em contraste
com o estruturalismo, que não afirma a independência e superioridade do significante em relação ao
significado, para eles os dois são inseparaveis, os pós-estruturalistas não vêem o significante e o
significado como inseparáveis e sim como separáveis.

Teoria da recepção
 Wolfgan Iser: a fenomenologia do ato de leitura individual
 Hans Robert Jauss: A dimensão coletiva da leitura, sistema de normas que define uma
geração histórica de leitores.
Mimesis
 Paul Ricoeur – Mimesis I, Mimesis II e Mimesis III.(COMPAGNON p.129)

 Platão (?) – Platonismo – Todos os pensadores que vieram depois de Platão são platônicos, ou seja,
todos estão na busca da verdade, e esta verdade reside no mundo das ideias. É a verticalização do
pensamento: parte-se na particularidade da sensível à universalidade da essência. Verdade igual a
ciência que é a revelação e expressão do ser pelo discurso. Produção de um discurso universal que
coincidirá com a realização plena da razão e a revelação do ser em sua totalidade. Estamos imersos no
simbólico. É pelo simbólico que o homem rompe com a natureza. A verdade esta nas cópias, a
falsidade nos simulacros.

 Outros modos de pensar – estoicos, sínicos, sofistas e megáricos – As


essências não existem, as ideias gerais são abstrações e não expressam o ser das coisas, mas o
pensamento do homem sobre as coisas. A lógica estoica não tem base nas coisas e nas essências,
mas no sentido, o “incorporal”, o efeito-acontecimento. Não há lugar para cópias ou modelos.

Era Moderna – A escalada do ceticismo


 Descartes (1596 – 1650) – Penso logo existo (existe distancia entre o que se pensa e a realidade
– posso eu ser um louco?)
 Kant (1724 – 1804) Eu devo (racionalistas+empiristas) – Não podemos conhecer a coisa em si –
contudo, pode-se estimá-la e triangulá-la.
 Hegel (1770 – 1831) consciência infeliz – alienação – o q nos leva p muito longe do que estamos
olhando – nenhuma certeza – Até Hegel ainda se acredita em uma base legítima do pensamento e da
autoridade da consciência para pensar o q pensa. Não é pela Razão que o indivíduo se tornou humano,
mas pelo Desejo. Este não é um indivíduo, mas o humano universal (natural). Só por meio de um
desejo de outro desejo é que o sujeito se constituí como indivíduo humano. É a passagem para a
autoconsciência. Porém ainda não é a autoconsciência plena, para que isto ocorra outra
autoconsciência precisa reconhecer a primeira. Isto só é realizado por meio de um código comum, a
fala.
 Marx (1818 – 1883) – A consciência é alienada e, além disso, não possui nenhuma base legítima,
não vê claramente e não tem nenhuma ideia de onde vem nem para o q esta olhando. Marx argumenta
– O produto do trabalho do homem não possui valor em si. Entretanto acredita-se nesse valor
intrínseco, se transforma em mercadoria. Deus é produto do trabalho do homem. O homem o cria e ele
passa a ter um valor independente. O modo como pensamos são determinados por fatores esternos:
sociais, econômicos, culturais, históricos. Isso culmina na ideologia. Homens fazem história, mas
apenas sob as condições que lhes são dadas – Rejeição do sujeito como principal agente.

 Darwin (1809 – 1882) – Consciência definida por fatores sócio biológicos.


 Nietzcshe (1844 – 1900) O que torna as bases da consciência inautêntica é a natureza da
linguagem. As palavras (figuras) estão desgastadas e eu falo usando esta linguagem “viciada”, e então
não posso dizer a verdade. Eu quero (super-homem)
 Freud (1856 - 1939) – O consciente sob a influência do inconsciente. Ato falho = um deslize da
consciência causado pelo inconsciente. Nossas identidades, sexualidade, desejos são formados no
inconsciente o que é diferente da lógica da razão. “Teoria materialista da criação do sujeito humano.
Somos o que somos por uma interação entre corpos” (EAGLETON, Teoria da literatura pág. 175). Não
temos controle sobre a consciência.

 Bakunin (1814 – 1876)


 Paul Ricoeur ( 1913 - 2005) Classificou os autores Marx, Freud e Nietsche como céticos e
fundadores de uma teoria da suspeita (hermenêutica da suspeita), no sentido de negatividade, ou seja,
deve-se desconfiar de tudo que está estabelecido como verdade.

Bibliografia Mestrado UFPR

 Teoria da Literatura – Terry Eagleton


 Antonio Candido – Literatura e sociedade
 O Demônio da teoria – Compagnon
A teoria literária pode ser entendida como metalinguagem, ou seja, a crítica da crítica literária, crítica
e análise da história da literatura. Trata-se de uma consciência crítica, uma reflexão literária.
O que é crítica literária?
É a avaliação do texto literário, por exemplo A é melhor que B.
O que é história da literatura?
É a descrição ou estudo do contexto em que as obras estão, por exemplo A se origina de B.
A teoria, por sua vez, procura saber quais são os critérios tanto da crítica quanto da história da
literatura.

 A identidade cultural da pós modernidade – Stuart Hall Lido


1- Sujeito do iluminismo
2- Sujeito sociológico
3- Sujeito pós-moderno
Modernidade – mudança rápida, globalização, análise da própria identidade (vida).
Sociedade da modernidade tardia - Centro deslocado, várias identidades que variam conforme o
momento.
Antes da modernidade se pensava que tudo era divinamente estabelecido.
Modernidade – Sujeito centrado (renascimento, iluminismo), individualismo.
Modernidade tardia – Sujeito descentrado.
Filosofo francês René Descartes (1596 – 1650) – Pai da filosofia moderna – Penso logo existo – divisão
entre mente e matéria – sujeito consciente colocado no centro do conhecimento.
Deslocamentos

 Primeiro - Marx (1818 – 1883) – Homens fazem história, mas apenas sob as condições que lhe são
dadas – Rejeição do sujeito como principal agente
 Segundo - Freud – nossas identidades, sexualidade, desejos são formados no subconsciente
Jacques Lacan – “Fase do espelho” - a criança não tem noção de identidade, é pelo outro (pais)
que ela vai criar e se entender como um indivíduo, como “uma pessoa inteira”. A identidade está em
constante formação, e ela as lacunas são preenchidas no olhar do outro (como imaginamos que o outro
nos enxerga)
 Terceiro - Linguística estrutural – Ferdinand Saussure – A língua é um sistema social e não individual.
Não se pode nunca fixar o significado de um enunciado, este é construído de maneira dialógica, em
sociedade.
 Quarto – Foucault – Poder disciplinar sobre a população , com o objetivo de se ter o ser humano como
um corpo dócil.
 Quinto – Feminismo (1968) – outros movimentos como contra o racismo, contra a discriminação sexual,
contra a guerra, etc.
Capítulo 3

As culturas nacionais como identidades imaginadas

ANOTAÇÕES GERAIS

1. A arte é um apelo ao inconsciente?


2. O homem quando um ser do paraíso não era mais do que um animal comum,
sem reflexão sobre si mesmo, o bem ou o mal, era um ser instintivo que vivia
sobre os desígnios de Deus.

Depois de Eva comer a maçã passou a ser o homem que pensa que se revolta.
A maçã é considerada o símbolo da ciência.

Deus e o Estado BAKUNIN (pág 7-9)

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