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FELIPE

Seminário Bíblico – Polo Sede

Disciplina: A Historia da Igreja


Professor: Filipe
Prazo de entrega: 13/01/2020

Tarefa – Resumo das aulas sobre a Historia da Igreja.

A queda do império Romano. O ano de 476 é o marco do fim do que conhecemos como Idade
Antiga, dando início ao período que costumamos chamar de Medieval, que será marcado
pela formação do Império Bizantino e pela propagação do cristianismo.

A expansão dos Francos teve início com a grande invasão germânica de 406. Porém, o Estado
franco foi organizado por Clóvis (481-511). filho de Childerico e neto de Meroveu o fundador
da monarquia merovíngia, que, nos meados do século VIII, abrangia toda a Gália.

Com Clóvis, os Francos tornaram-se senhores de toda a Gália. O facto de se terem


mantido pagãos durante este período de tempo permitiu aos Francos colecionar vitórias
importantes, já que estavam abertos à conversão ao cristianismo. No entanto, desde muito
cedo beneficiaram da simpatia do episcopado e dos fiéis galoromanos, enquanto os outros
germânicos aderiram à heresia ariana, como é o caso dos Burgúndios, Vândalos e Visigodos.

Senhor de toda a Gália setentrional até ao Loire, Clóvis, após ter destruído o reino romano de
Siágrio (486), submeteu os Alamanos na batalha de Tolbiac (496) e tornou-
se no chefe moral da Gália, devido ao seu batismo ou conversão em 496, onde conseguiu a
simpatia e colaboração da Igreja romana no combate contra os outros povos germânicos,
pagãos e heréticos. Convertido o rei, logo de imediato a sua corte e depois o povo, não
tardaram também a abraçar o Cristianismo, numa altura em que o monaquismo entrava em
França, graças a João Cassiano e depois aos Beneditinos ao longo dos séculos VI-VIII.
A vitória de Clóvis sobre os Visigodos, que foram remetidos para a Espanha na sequência da
batalha de Vouillé (507), assegurou a expansão deste reino até ao Garona. Conseguiu a reunião
dos Francos Sálios e Ripuários, sendo considerado o primeiro rei de França.
Após a sua morte, em 511, e segundo as tradições germânicas, o seu reino foi dividido entre os
seus quatro filhos

Carlos Martel Sabemos que nos séculos VII e VIII houve uma gradual e pujante expansão
do islamismo. Essa expansão começou na Península Arábica, onde o profeta Maomé começou a
promover as suas primeiras conversões, depois se estendeu em direção à região da Anatólia,
atual Turquia, ao Norte da África e ao Mar Mediterrâneo. Essa expansão logo alcançou também
o continente europeu. A Península Ibérica foi quase completamente tomada pelos muçulmanos
em pouco tempo. O acontecimento que marcou o refreamento do avanço islâmico sobre a
Europa foi a Batalha de Poitiers, travada em 732.
A Batalha de Poitiers foi travada entre o reino dos Francos, um dos primeiros reinos cristãos,
então comandado por Carlos Martel,
A vitória teve múltiplos significados para o reino franco. Em primeiro lugar, ela consolidou a
aliança entre os francos e a Igreja Católica, já que foram eles os únicos capazes de deter os infiéis
que ameaçavam a Cristandade.

Carlos Magno. Embora Roma, onde os papas cristãos residiam, permanecesse como o centro
espiritual da Europa, o eixo do poder militar havia se deslocado mais para o norte, onde
habitavam os francos. Por volta do final do século VIII, seu líder mais poderoso tinha apenas 26
anos de idade: era Carlos Magno, filho de Pepino, o Breve (714?-768), e neto de Carlos Martel
(789?-741 d.C.), hoje considerado um dos maiores governantes da história da Europa.

Mas mesmo os grandes governantes encontram oposição. Como principal adversário de Carlos
Magno estava o rei italiano Desidério. Ele queria que o papa Adriano I coroasse os filhos menores
do antecessor de Carlos Magno como monarcas de partes do reino dos francos.

Depois de derrotar Desidério, Carlos Magno fez com que a maior parte dos estados do norte da
Itália ficassem sob controle dos francos. Ele, então, seguiu para Roma, onde encontrou-se com
o papa. Lá, Carlos Magno descobriu que, a longo prazo, os objetivos de ambos eram muito
compatíveis. A meta de Carlos Magno era tornar-se o líder de um império que fosse tão vasto
quanto o romano. E o papa Adriano I precisava de uma força política unificada e dominante que
governasse a Europa e se aliasse à Igreja. Uma de suas principais tarefas seria proteger e expandir
o Cristianismo do mesmo modo que os exércitos mouros difundiam o Islã. Assim, com a bênção
papal, Carlos Magno acrescentou boa parte da Dinamarca, da Alemanha e da Europa central a
um império que já incluía a França e um bom pedaço da Itália. E também reconquistou parte da
Espanha dos mouros.

No Natal do ano 800 d.C., em Roma, enquanto assistia à missa, Carlos Magno viu-se
inesperadamente coroado por Leão III, sucessor de Adriano I, como o "Imperador dos Romanos".

Anselmo de Cantuária, , foi um monge beneditino, filósofo e prelado da Igreja que foi arcebispo
de Cantuária entre 1093 e 1109. Chamado de fundador do escolasticismo, Anselmo exerceu
enorme influência sobre a teologia ocidental e é famoso principalmente por ter criado
o argumento ontológico para a existência de Deus

A fé é mais importante que a Razão, pois a fé é divina e a razão é humana

Logo Fe x Razão seria igual o Infalivel x o Falivel

Filosofia Escolástica, é um método ocidental de pensamento crítico e de aprendizagem, com


origem nas escolas monásticascristãs, que concilia a fé cristã com um sistema de
pensamento racional, especialmente o da filosofia grega (razão aristotélica e
platônica). Colocando ênfase na dialética para ampliar o conhecimento por inferência e
resolver contradições.

Escolástica foi o método crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias no
período dos séculos IX ao XVI, que surgiu da necessidade de responder às exigências da fé. É mais
um método de aprendizagem do que uma teologia. A obra-prima de Tomás de Aquino,
denominado Summa Theologica, é, frequentemente, vista como exemplo maior da escolástica
A Pre Reforma e Reforma sec XVI-XVII
Idade moderna trazendo tópicos em 1453 – 1789 como:
 Racionalismo > Verdades > Razão (Espiritismo e Logica)
 Humanismo > Homem> Referencia> Experiencia Pessoal
 Individualismo > Destino > Construção Pessoal > Direito/Dever.

Simonia. Onde os cargos do clero eram comprados. Referencia a simão o magico de Atos 8
Transubstanciação é a conjunção de duas palavras latinas: trans e substantia, e significa a
mudança da substância do pão e do vinho na substância do Corpo e sangue de Jesus Cristo no
ato da consagração. Isto significa que esta doutrina defende e acredita na presença real de Cristo
na Eucaristia.
John Wycliffe (c. 1328 — 31 de dezembro 1384) foi professor da Universidade de
Oxford, teólogo e reformador religioso inglês, considerado precursor das reformas religiosas que
sacudiram a Europa nos séculos XV e XVI. Trabalhou na primeira tradução da Bíblia para o
idioma inglês, que ficou conhecida como a Bíblia de Wycliffe.
Disse que a Biblia é centralidade, falou contra Transubtanciação, contra o purgatório e contra a
injustiça social.
Pedro Valdo (em francês Pierre Vaudès ou de Vaux) (c. 1140 – c. 1205) foi um rico comerciante
e religioso de Lyon, líder dos valdenses, movimento cristão da Idade Média.
A medida que ganhava maturidade espiritual, Valdo começou a ensinar e pregar nas ruas partes
memorizadas das escrituras e de textos da Igreja, como de Agostinho de Hipona, já traduzindo
para a linguagem do povo. Começaram a surgir seguidores. Estes, receberam diversos nomes:
Homens Pobres de Lyon, Os Pobres de Deus, Valdensianos ou valdenses
Os bispos ficaram descontentes que Valdo e seus seguidores estavam "invadindo" suas tarefas
de pregação. Neste mesmo período houve um movimento, no sul da França, conhecido
como Catarismo, também conhecidos como albigenses, seita gnóstica maniqueísta, o que
aumentou a repressão da Igreja. Embora os valdenses possuíssem uma doutrina totalmente
diferente da seita dos cátaros, a Igreja reprimiu qualquer discordância dogmática.
Zuínglio referencia para nossa culura
hoje crista protestante. foi o líder da reforma suíça e fundador das igrejas reformadas suíças.
Independentemente de Martinho Lutero, que era doctor biblicus, Zuínglio chegou a conclusões
semelhantes pelo estudo das escrituras do ponto de vista de um erudito humanista. Zuínglio não
deixou uma igreja organizada, mas as suas doutrinas influenciaram as confissões calvinistas.
Martinho Lutero frequentemente atacava algumas afirmações de Zuínglio. Muitas tentativas
foram feitas para a aproximação dos dois reformistas, mas nunca tiveram sucesso. Quanto à
visão teológica, a de Zuínglio tem muitos elementos em comum com a de Lutero nas negações,
mas é muito diferente dela nas afirmações. De fato, o motivo que levou Zuínglio à Reforma é
precisamente o contrário ao de Lutero. Este último era movido por razões fideístas: a
incapacidade do homem, em virtude das quais o homem e Deus estão separados por um abismo
tão grande que nenhuma série de intermediários jamais poderá transpor. Zuínglio, ao contrário,
apoiava-se em motivos racionalistas e humanísticos: a bondade essencial do homem, que faz
com que ele não precise de nenhuma série de impulsos para subir até Deus, porque está em
condições de fazê-lo sozinho. A tendência racionalista da reforma zuingliana pode ser notada
imediatamente nas seguintes doutrinas: redução do pecado original a um simples vício
hereditário não merecedor de condenação eterna e sem diminuição das forças éticas do homem;
valor positivo da Lei e não meramente negativo; felicidade eterna acessível também aos sábios
pagãos que tivessem praticado a lei moral natural. Lutero e Zuínglio estão muito longe um do
outro tanto pelos motivos teológicos quanto pelos motivos que se propuseram com a Reforma:
enquanto Lutero que responder à questão "como serei salvo?", Zuínglio propõe outra: "como
será salvo o meu povo?"
"A grande preocupação de Lutero, tanto em Erfurt quanto em Wittenberg, era a salvação de sua
alma. Não era certamente uma angústia egoísta porque pode-se dizer que ele tomou sobre si a
angústia de toda a sua época. Mas o que constituía o tormento de Zuínglio era a salvação de seu
povo."
Anabatismo é um movimento cristão do anabatismo, a chamada "ala radical" da Reforma
Protestante. Os anabatistas não formavam um único grupo ou igreja, pois havia diversos grupos
chamados genericamente de "anabatistas" com crenças e práticas diferentes e divergentes. Eles
foram assim chamados porque os convertidos eram baptizados apenas na idade adulta, por isso,
eles re-baptizavam todos os seus prosélitos que já tivessem sido baptizados quando crianças,
pois creem que o verdadeiro baptismo só tem valor quando as pessoas se convertem
conscientemente a Cristo. Desta forma os anabatistas desconsideravam tanto o batismo católico
quanto o batismo dos protestantes luteranos, reformados e anglicanos.

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