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O documentário transmídia como prática de educomunicação: o

uso da linguagem midiática para a incorporação de conhecimentos


em saúde

Autores: Daniela Dias Gomide; Rafael Virgilio de Carvalho; Wanderléia


Quinhoneiro Blasca

Universidade de São Paulo- Faculdade de Odontologia de Bauru

Temática: Políticas e Práticas de TDIC na Educação

Pôster

Resumo
A Organização das Nações Unidas alerta que 1 bilhão de adolescentes e
jovens correm o risco de perder a audição pela utilização indevida dos
equipamentos sonoros individuais. Por isso, é preciso realizar ações que
sensibilizem este público sobre como evitar a perda auditiva pelo mau uso do
fone de ouvido. Nessa direção, o presente artigo traz elementos de uma tese
em saúde auditiva que visa construir um documentário transmídia, de modo
ativo e socialmente partilhado. A produção transmidiática se configura como o
processo de educomunicação na medida em que os alunos são integrantes e
os próprios autores do produto, e é por meio disto que se atinge uma
aprendizagem significativa capaz de transformar um comportamente insalubre
mediante uma real incorporação dos conhecimentos em saúde auditiva.

Palavras-chave: Educação em saúde; educomunicação; documentário transmídia

1. Introdução

As fragilidades nos setores públicos, em especial as referentes à


saúde, são um dos principais problemas que envolvem jovens brasileiros. A
saúde pública é uma área muito afetada pela situação econômica e social do
Brasil. Embora o Brasil possua um sistema de saúde pública, cujos elementos
integrantes englobem atividades de promoção, proteção e recuperação da
saúde, o SUS (Sistema único de Saúde) não atinge toda a população
brasileira. Por isso, muitas regiões do país são mais ou menos favorecidas
impactando na qualidade no serviço e excluindo grupos. Desta forma, a
educação em saúde nas escolas ou instituições de ensino, se torna ainda mais
importante. Neste contexto programas e projetos que promovam a educação
em saúde nas instituições de ensino são primordiais.
Ainda que educar para a saúde seja responsabilidade de diferentes
segmentos, a escola pode se transformar em um espaço de educação em
saúde através de programas direcionados. Inúmeras pesquisas são voltadas a
desenvolver estratégias de ensino visando atender às necessidades de
melhoria nas condições de saúde e de qualidade de vida. Estratégias de
educação em saúde baseadas na tecnologia digitais da informação e
comunicação, visando a melhora no cuidado com a saúde, motivam a mudança
de comportamento para hábitos mais adequados e possibilitam envolver um
maior número de pessoas.
Observando o contexto histórico-social atual, com toda sua
configuração inserida em um ciberespaço (LEVY, 1999) é percebido que os
discursos elaborados para esses programas e projetos de educação em saúde
para adolescentes, precisam ser pensados a partir desta realidade. Assim,
analisar os discursos desses e desenvolve-los é uma tarefa transdisciplinar,
pois, para que haja uma efetiva mudança nos discursos e para que possam
atingir seus objetivos, há a premência da integração contínua e ininterrupta dos
conhecimentos praticando o diálogo dos saberes, construindo um texto
contextualizado e personalizado de leitura de fenômenos (THEOFILO, 2000). A
multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade permanecem inseridas nesta
realidade assegurando sua importância. Contudo, a transdisciplinaridade
possibilita a composição de discursos que são harmônicos a esta realidade
conquistando esse publico específico, ou seja, os adolescentes.

1.1 Educomunicação

Desta forma, identifica-se na educomunicação a possibilidade de inserir


a transdisciplinaridade como proposta real de ligação entre as áreas de
educação, comunicação e saúde, proporcionando uma ampla disseminação do
conhecimento aos adolescentes (SOARES, 2000).
A educomunicação se efetivou no âmbito científico como possibilidade
de pesquisa, reflexão e intervenção social. Segundo Sierra (2000), o estudo da
articulação entre Comunicação e Educação se torna relevante devido à
crescente importância que a mídia e o desenvolvimento das tecnologias
eletrônicas adquiriram no processo de produção e da socialização da cultura
com o consequente desprendimento da escola como fonte única de
conhecimento e a indicação das novas tecnologias como meios de interação e
socialização.
Assim, “educomunicar” pode ser entendido como novo campo de
intervenções sociais, no qual os processos de educação e de comunicação se
encontram em aspectos práticos e teóricos, ampliando horizontes, criando
novas possibilidades e produzindo um novo comunicar em espaços formais e
informais (BONFADINI, 2016). Tal possibilidade visa não somente a
alfabetização midiática como uma aliada dos programas educacionais, mas
como um condicionamento que proporciona transformar a realidade vivida
pelos adolescentes no sentido de promover, de fato, à saúde. Foi com esse fim
que a UNESCO estabeleceu matrizes curriculares para a Alfabetização
Midiática Informacional (AMI). O propósito da AMI é tornar o acesso às
diversas mídias algo mais consciente e crítico para que seja possível manipulá-
las de maneira assertiva (WILSON, 2013).
Desta forma, atrelar comunicação e educação, para assim, promover a
consciência ou o resgate da cidadania, seguindo as diretrizes principais da
Educomunicação é utilizar o conceito de transdisciplinaridade na prática para
atingir o objetivo maior que é sensibilizar o aluno.

1.2 Educomunicação e documentário transmídia

A utilização do meio audiovisual no âmbito educacional é uma forma de


despertar interesse e conhecimento. Lígia Cirino Girão (2005) afirma que é real
a possibilidade de usar e produzir os recursos audiovisuais para a educação,
pois mesmo se tratando de uma tarefa complexa, na medida em que se
produz, mais aumenta a familiaridade com as várias fases do processo e
assim, mais experiência é adquirida e mais fácil será construir uma análise
crítica dos meios audiovisuais. O meio audiovisual, ou o documentário,
possibilita ao jovem o poder de ler o que pode visualizar, a ver para
compreender, sua fala é mais sensorial-visual do que racional e abstrata, ele
pode ler, vendo (MORAN, 1995)
Portanto, utilizar a produção de vídeos documentários como ferramenta
e educação é efetiva e possível. Importante ressaltar que os documentários
possuem, como principal característica, a capacidade de representar a
realidade de uma forma que leva ao espectador a informação e o
conhecimento intencionado (RODRIGUES, 2010). Assim, proporcionar ao
aluno a produção de um documentário, além de inseri-lo como autor na
construção do conhecimento, o conduz a retratar a realidade na qual vivem,
aumentando sua sensibilização em relação ao problema –tema.
Os documentários, em sua historicidade, se modificaram de acordo com
a cultura e o desenvolvimento tecnológico. As ferramentas utilizadas em sua
produção, sua linguagem e assim seu resultado, é pautado nestas inovações
tecnológicas. Com essa trajetória, o documentário hoje apresenta algumas
produções com narrativas denominadas transmídia. Vicente Gosciola (apud
Renó, 2014) define a narrativa transmídia como uma história expandida e
dividida em várias partes, distribuídas em diversas mídias que dão suporte a
uma melhor expressão da narrativa que elas veiculam. Segundo Renó (2014)
narrativa transmídia é uma linguagem que oferece mensagens independentes,
mas complementares, a partir de diferentes plataformas, por estruturas
navegáveis (interativas), com a condição de distribuir esses conteúdos e
retroalimentá-los por redes sociais, e se possível por dispositivos móveis.

1.4 O projeto

Pensando nesse cenário é que este projeto buscou evidenciar de


maneira mais ampla a preocupação pedagógica com o domínio das diversas
mídias e suas respectivas linguagens para a educação em saúde. A
perspectiva do trabalho considera que essas mídias se aliam a educação em
saúde na medida em que aprimoram a comunicação e propiciam uma melhor
análise e inserção dos conteúdos destinados aos adolescentes (MORAN,
2000).

2. Objetivo

Com o objetivo de construir o conhecimento sobre saúde auditiva e o


uso equivocados dos equipamentos sonoros individuais (fones de ouvido),
socialmente e ativamente por meio da produção de um documentário
transmídia, foi desenvolvido um processo de educomunicação com a
participação dos alunos como integrantes e autores do produto, a partir de sua
perspectiva e capacidade de ação. Com a provação do Comitê de Ética em
Pesquisa com Seres Humanos da Faculdade de Odontologia de
Bauru/Universidade de São Paulo sob o parecer número 2.979.487, CAAE:
84323618.3.0000.5417, o projeto foi aplicado na cidade de Bauru em 192
estudantes do CIPS (Consórcio Intermunicipal de Promoção Social) com faixa
etária de 13 a 17 anos.

3. Metodologia

Para que o desenvolvimento do documentário atingisse seu objetivo, que


era a promoção da saúde auditiva demonstrando que o uso equivocado dos
equipamentos sonoros individuais leva a surdez, foi pensado em dar autonomia
aos jovens para que eles percebessem tal problema. Assim, em todo o
processo, não foi dado nenhum material que ratificasse a informação a respeito
do uso do equipamento sonoro individual. Portanto, o andamento do trabalho
ocorreu estimulando os jovens a olharem para o problema de forma livre, para
por si próprios, perceberem como está sendo o uso do equipamento sonoro por
eles.

A aplicação do trabalho ocorreu durante 3 meses, para tanto, foram


desenvolvidos materiais utilizando metodologias ativas adaptando o nível de
legibilidade para o ensino médio para a aplicação do conhecimento da
linguagem midiática. Importante destacar que todo o documentário, com suas
diferentes mídias, foi desenvolvido pelo celular dos alunos e pelo da
pesquisadora. Por meio da metodologia de oficinas, a qual prevê a formação
coletiva mediante momentos de interação e troca de saberes a partir da
uma horizontalidade na construção do conhecimento, os alunos adquiriram e
aplicaram os conhecimentos. A intenção é aplicar uma prática à auto-
percepção ou à percepção do outro, referente ao uso demasiado do
equipamento sonoro individual. Ao todo foram realizadas 11 oficinas com
duração de 1 hora e 30 minutos.

Assim na oficina 1 foi realizado e desenvolvido o contrato social e para a


equipe em questão, além da capacitação em torno da identificação e
compreensão das mídias e redes sociais atuais, nomeando e esclarecendo os
benefícios e riscos na utilização de cada uma ( facebbok, whatsapp, instagram,
Twitter,Pownce,Flickr,Pinterest,Picasa,Fotolog,Youtube,Vimeo,Itunes,Podcast.
net,Juntin.Tv,Live365, Skype). Finalmente os jovens escolheram o Whats app
para o compartilhamento de conteúdos e ideias tratadas durante o projeto.

Nas oficinas 1 e 2 foi apresentado aos jovens o formato audiovisual do


documentário e suas possibilidades. Nas oficinas 3 e 4 ocorreu a capacitação
sobre elaboração e desenvolvimento de vídeos, na oficina 5 e 6 a criação
fotográfica e suas possibilidades, na oficina 7 a gravação de voz e rádio. Todo
o conhecimento dado aos jovens sobre estas mídias tinham como proposta sua
aplicação no próprio celular, afirmando que é possível realizar muitas ações de
mídias sem equipamento profissional. Até a oficina 6, toda a prática proposta
aos jovens determinavam que olhassem para o equipamento sonoro individual,
então as fotos, vídeos, roteiros de entrevistas, depoimentos e teatros gravados
foram em torno de tal problema. Eles foram estimulados a fotografarem em
suas escolas, nas ruas, no ônibus, academias, enfim, em seus ambientes,
jovens usando o equipamento. Também foi proposto de maneira democrática
que gravassem seu cotidiano ressaltando as situações em que usavam os
fones.
Somente na oficina 8 foi aplicado os materiais que afirmavam o
problema do uso do fone de ouvido. Para aferição, estimulou-se um debate e
conclusão das novas estéticas de vida coadunando com novas práticas de
saúde auditiva.
Na oficina 9 foi aplicado o conhecimento prático sobre a ferramenta
Canva, que propicia a criação de conteúdos gráficos e de design gratuitamente,
tal recurso possibilita o desenvolvimento conteúdos gráficos para a Web ou
para Impressão. Durante a oficina os jovens desenvolveram nesta plataforma,
um banner com o conhecimento que adquiriram além do logo do documentário.
No bunner eles colocaram as fotos eleitas de maneira democrática como as
melhores tiradas por eles. Durante a décima oficina os jovens se separam em
dois grupos e cada um finalizou o aprendizado de maneira diferente. O primeiro
foi às salas de aulas da instituição levando o bunner e disseminaram o
conhecimento adquirido sobre o fone de ouvido, toda esta ação foi filmada para
que fosse também a finalização do documentário. O segundo grupo, escreveu
um texto sobre o uso dos equipamentos sonoros individuais e filmaram um
último vídeo em formato jornalístico.
Finalmente na oficina 11 os jovens finalizaram o roteiro transmídia do
documentário, colocando-o em formato de fluxograma e também desenharam
em uma cartolina o formato do site que abrigará o documentário.
Todo o material para a oficina foi desenvolvido pela própria
pesquisadora e ficara disponível na plataforma que abrigará o documentário.
Cmo o documentário transmídia desta pesquisa terá a composição das
mídias de vídeos, fotografias, blog, Facebook, e-book e textos acadêmicos a
plataforma que o abrigará será a WIX.com, uma plataforma online de criação e
edição de sites, que permite aos usuários criar sites em HTML5 e sites Mobile
gratuitamente. A edição do material audiovisual será realizado pela
pesquisadora com material de propriedade da mesma. Portanto, um
computador Computador Intel Core 2 Duo 4gb HD 160gb, com o programa
Windows instalado será a “ilha de edição”. Os programas que serão utilizados
para esta finalidade serão o Windows Movie Maker e pelo Wondershare
Filmora, ambos por serem gratuitos e dispensarem licença.
Para a edição das imagens estáticas o programa Microsoft Office Picture
Manager. Tal escolha é devido à dispensa de licença que o programa
possibilita.

4. Resultados parciais
Um aspecto avaliado e considerado neste artigo é relativo ao
desenvolvimento de uma nova estética no aluno advinda do processo da
pesquisa. Para tanto, será feita a análise de conteúdo dos registros feitos pelos
educandos nos encontros a partir da técnica de análise temática ou categorial
proposta por Bardin (2011). Dessa forma, será realizada a sistematização de
tal técnica fazendo a pré -analise definindo o corpus, posteriormente será
desenvolvida a exploração do material, com transcrição do audiovisual, leituras
do corpus e definição dos temas ( categorias), para tanto será utilizado um
quadro sinóptico que organizará e possibilitará a quantificação dos temas. E
finalmente será feita a inferência e interpretação.

O projeto está em fase de transcrição do material audiovisual dos


alunos. Dos já aferidos, é possível refletir sobre este quadro.

Categoria Subcategoria Unidade de Registro Unidade de contexto.


Percepção sobre a Você aprendeu o Tirar foto, ter
cuidado com que
educomunicação que
envio pelas mídias,
fazer vídeo.

A maneira correta de
se ter foto, fazer
vídeo

Entendi mais sobre


foto

como tirar uma boa


foto, que foto na
internet engana e
muito mais.

tirar fotos bonitas no


celular como fazer
blog e que é perigoso
colocar qualquer
coisa na internet..

Tirar fotos, fazer


entrevistas
também algumas
técnicas de fotos e
vídeos.

Valorização da Como você acha que Divertido por


foi fazer estas
educomunicação aprender praticando
oficinas?
e não escrevendo
Amei aprender a
fazer vídeo pra falar
O que você mais
disso.
gostou?

Foi mais de boa


porque ia
aprendendo e
fazendo e nem
percebi, no final que
fui ver mesmo o
quanto tinha
aprendido.

Foi essencial, aprendi


várias coisas,
“lhedei” com meu
desenvolvimento,
contra a timidez, o
medo de falar em
público na frente da
câmera.

Junto com isso


aprendi a fazer foto,
vídeo e panfleto.

de aprender a tirar
fotos e gravar vídeos
incríveis

dinâmica e estratégia
da aula.

Das fotos tiradas, da


comunicação entre a
sala e a professora e
todo o aprendizado.

Da forma de posturas
o jeito de como deve
tirar fotos, fazer
filmagens de
entrevistas.

A forma de ensinar
que a professora
tem.

...aulas super
envolventes, que faz
com que os alunos
queiram saber mais.

Ótimo, porque é
maravilhoso a
oficina, a professora,
a maneira que ela
ensina.

Ótimo, pois tudo o


que aprendemos um
dia vamos utilizar e
eu acho isso muito
bom.

Percepção sobre o Você aprendeu o A como usar fones de


método de ensino e que? ouvido corretamente,
o conteúdo que era com volume ideal,
objetivo do O que você mais tipo de fone correto.
gostou?
documentário ( uso
do fone de ouvido) ... também sobre o
fone de ouvido.

... e também sobre


audição.

Como utilizar o fone


corretamente, como
limpar o fone,...
Sobre a importância
de como utilizar o
fone de ouvido

... aprendi que é


muito importante
cuidar da saúde dos
ouvidos.

Que não podemos


usar fone de ouvido
no último, nem
apenas de um lado,
devemos sempre
limpar os fones, não
dividir (fone é
individual)...

Considerando que a pesquisadora numa análise de dados qualitativa


quer apreender “algo a partir do que os sujeitos da investigação lhe confiam”
(Amado, 2000), o quadro sinóptico acima apresentado, construído a partir dos
objetivos traçados, das perguntas lançadas pela entrevistadora e de recortes
do discurso da entrevistada, leva-nos à seguinte análise dos dados:

1. Relativamente à "Percepção sobre a educomunicação" é possível


estabelecer um número apreciável de inferências, entre as quais se pode
destacar: -a associação da educomunicação como sinónimo de ensino/didática

2. Quanto ao segundo tema “valorização da educomunicação”, é


reconhecida como ótima, uma vez que as inferências todas trazem qualidades
positivas ao método de ensino proposto

3. Quanto ao terceiro tema, percepção sobre Percepção sobre o método


de ensino e o conteúdo que era objetivo do documentário ( uso do fone de
ouvido), o que se infere das respostas dadas é que todas conseguiram
estabelecer ligação entre o método aplicado e seu conhecimento final, ou seja,
o perigo para a saúde auditiva que os equipamentos sonoros individuais
apresentam.

5. Conclusões parciais

O documentário transmídia desta pesquisa encontra-se neste momento


em fase de edição e formatação do material audiovisual. Todo o material
utilizado nas oficinas será disponibilizado como componente do produto.

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