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Resumo
O presente trabalho visa abordar a formação docente enquanto ciência, técnica e arte, priorizando a
subjetividade tanto do professor quanto do seu alunado. Diante de tantas mudanças ocorrendo a
cada instante, faz-se necessário voltarmos nossa atenção a formação do educador. Não mais
tratando a escola como aquela que será a responsável pela revolução na sociedade, mas como um
espaço de crescimento, será destacada ainda a importância da Ciência Psicológica tanto para a
formação docente quanto para a sua prática profissional. Trataremos ainda da licenciatura e de suas
disciplinas pedagógicas Além do conhecimento adquirido, é apresentado como requisito parcial
para obteção de nota na disciplina Práticas de Ensino, ministrata pela professora Maria Helena
Lima.
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Bacharel em Psicologia graduada pela Universidade da Amazônia em 2007, aluna do último ano
para a Formação Específica de Psicólogo e do último semestre da Licenciatura Plena em Psicologia
na mesma Instituição de Ensino.
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partir das demandas emergentes. Neves (2008) acrescenta dizendo que não somente na
prática docente, mas também em outros exercícios profissionais, diante de situações
conflitantes ou ainda desafiantes, por vezes a aplicação de técnicas convencionais já não é
o suficiente. A autora destaca que não se trata de descartar as técnicas na prática docente,
mas afirma que em alguns momentos o professor se deparará com situações pouco ou
ainda não tratadas na literatura e, portanto, não terá como guiar-se somente por critérios
técnicos pré-estabelecidos, tornando-se necessário valer-se de estratégias criativas, não
planejadas, para resolver "problemas" do dia-a-dia.
Para tanto, é importante que a formação do professor não fique presa somente à
lógica da racionalidade técnica, mas que seja também conduzida por um caminho que leve
ao desenvolvimento de um pensamento crítico e uma práxis reflexiva. Segundo Schön
(1997), a formação docente deve combinar ciência, técnica e arte. Diante disto, talvez seja
este o melhor momento para direcionarmos a atenção ao processo formativo dos
professores. Se pouco pode ser feito para ocorrerem mudanças substanciais na escola, faz-
se necessário acreditar que ao menos a formação docente qualificada poderá alterar
determinados quadros do atual cenário (MONTEIRO; SPELLER, 2008).
Sobre isso, Nóvoa (1995 apud SANTOS NETO, 2002, p. 44) afirma:
Acredita-se que, a partir do momento que o professor é visto como um ser social e
relacional, a probabilidade de que ele também veja seu aluno desta maneira passa a ser
maior. Neste caso, podemos ressaltar a importância da Psicologia para a formação docente,
por ser esta a Ciência que estuda o comportamento humano e as relações estabelecidas com
o outro nos mais variados contextos a que este sujeito está inserido.
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Atualmente, pesquisas têm sido feitas como um esforço para a identificação das
condições dos contextos sociais que promovem ou prejudicam as potencialidades humanas,
tanto no aspecto teórico-prático, ampliando o conhecimento formal; quanto para
proporcionar ambientes sociais favoráveis ao crescimento e desenvolvimento dos
indivíduos (GUIMARÃES; BZUNECK; SANCHES, 2002).
No entanto, esta realidade que pode ser encarada como um atrativo para alguns, na
maioria das vezes passa despercebida por muitos. São muitas as instituições superiores que
oferecem os cursos de licenciatura, mas o número de alunos que procura por esta formação
ainda é pouco significativo. Guimarães; Bzuneck; Sanches (2002) acreditam que a
desvalorização das licenciaturas pode estar presente nas percepções dos alunos em relação
às disciplinas pedagógicas. Os autores acreditam ainda que empregar determinado grau de
esforço nessas disciplinas pode representar para os alunos um empenho acima das
expectativas culturalmente vivas em nosso meio.
CONCLUSÃO
Psicologia que são comuns para a formação de licenciados, apesar de não haver sido dito
aos alunos.
REFERÊNCIAS
ALONSO, M. Formar professores para uma nova escola. In.: ALONSO, M. (org.). O
trabalho docente: teoria e prática. São Paulo: Pioneira, 1999. p. 9-18.