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Curso destinado à s pessoas que nã o


possuem experiê ncia no mercado
inanceiro e que pretendem desenvolver as
habilidades necessá rias para dar os
primeiros passos para se tornar um trader
de sucesso.
Sumário  
Instituições do Mercado 4
Orgã os Normativos, Reguladores e Fiscalizadores 4
B3 - Brasil, Bolsa, Balcã o 4
Açã o 5
Liquidez 5
Tipos de Açõ es 5
Indices 6
Provavelmente em algum momento você já deve ter ouvido sobre o famoso Indice Bovespa
(Ibovespa). Esse ı́ndice se trata de uma representaçã o de como o mercado de açõ es está se
desenvolvendo no paı́s. O Ibovespa seria uma carteira teó rica composta por açõ es das
empresas mais negociadas da Bolsa de Valores, ou seja, é o resultado que um investidor teria
ao montar uma carteira de investimentos comprando cerca de 80% das diferentes açõ es da
Bolsa. 6

Principais Ativos 7
Mercado a Termo 7
Mercado futuro 8
Opçõ es 8
Swaps 8
Participantes 9
Hedger 9
Arbitrador 9
Especulador 9

Mercado Futuro 10
Mini x Cheio 10

Dólar Futuro 11
Como funciona? 11
Parâ metros Gerais e Có digos dos Meses 12

Índice Futuro 13
Como funciona? 13
Margens de Garantia 14
Parâ metros Gerais e Có digos dos Meses 15

O que São e Como Surgiram os Candles? 17

Psicologia Aplicada ao Dia a Dia do Trader 18


Principais Tipos de Traders 19
Análise Gráfica 20
O que é Price Action? 20
Padrõ es Utilizados no Price Action 20
Martelo (hammer)/Homem Enforcado (Hanging Man) 20
Martelo Invertido (Inverted Hammer) / Estrela Cadente (Shooting Star) 21
Doji 21
Inside Bar 22
Fakey do Inside Candle 23
Engolfo de Alta / Engolfo de Baixa 26
Resistê ncias e Suportes 28
Resistê ncias 28
Suporte 29
Tendê ncias de Alta e Baixa 30
Tendê ncia de Alta 30
Tendê ncia de Baixa 31
Tendê ncias Inde inidas 32
Canais e Tendê ncias 32
Triâ ngulos 34
Triâ ngulo Descendente (Baixa) 34
Triâ ngulo Ascendente (Alta) 35
Triâ ngulo Simé trico 35
Retâ ngulos 37
Retâ ngulo de Alta 37
Retâ ngulo de Baixa 38
Pivot de Alta 38
Pivot de Baixa 39
Topos e Fundos Duplos 40
Topo Duplo 40
Fundo Duplo 41
Ombro-Cabeça-Ombro 41
Ombro Cabeça Ombro invertido 42
Introdução ao Mercado Financeiro e de Capitais 

Instituições do Mercado 
O Sistema Financeiro Nacional é composto por vá rias instituiçõ es que juntas, tê m o papel de
favorecer o crescimento da atividade produtiva do paı́s ao fazer a intermediaçã o de recursos
entre pagadores e receptores. Dentre elas, estã o os ó rgã os normativos, reguladores,
iscalizadores, entidades executivas e diferentes mecanismos de liquidez que atuam como
distribuidores das mais variadas formas de investimento.

Órgãos Normativos, Reguladores e


Fiscalizadores
Algumas entidades como o Conselho Monetá rio Nacional
(CMN), O Banco Central (BACEN), a Superintendê ncia de
Seguros Privados (SUSEP), a Comissã o de Valores
Mobiliá rios (CVM) e a ANBIMA se encarregam de regular,
iscalizar, controlar e até mesmo educar o mercado
inanceiro como um todo. Neste curso nã o
especi icaremos a atuaçã o dessas instituiçõ es, mas vale
dizer que todos funcionam como peças importantes de uma grande “má quina” que fazem a
economia brasileira funcionar.

B3 - Brasil, Bolsa, Balcão


A atual B3, antiga BM&FBOVESPA - a mudança de nome ainda é recente, a mesma ainda é
conhecida por essa expressã o nos dias de hoje - , é a principal Bolsa de Valores do Brasil. As
bolsas sã o mercados organizados onde sã o negociadas açõ es de diversas empresas de capital
aberto, cotas de Fundos Imobiliá rios e até mesmo produtos como soja, milho e cobre (nas bolsas,
esses produtos sã o chamados de commodities).

Essas instituiçõ es ajudam a economia do paı́s a se tornarem mais luidas, fazendo com que
grandes montantes inanceiros possam ser mobilizados em parcelas menores, facilitando a
movimentaçã o de recursos e o luxo de grandes empreendimentos. Por exemplo, para se tornar
só cio do Itaú Unibanco, uma das maiores instituiçõ es inanceiras do paı́s, nã o é necessá rio
possuir bilhõ es de reais, mas sim em tempos atuais, é possı́vel adquirir uma açã o desta empresa
por cerca de R$40,00 (quarenta reais). Da mesma forma acontece ao comprar uma parcela de
um shopping center como o Conjunto Nacional em Brası́lia e, ao mesmo tempo, parcelas de
outros shoppings espalhados por todo o territó rio nacional, basta investir um pouco mais de R$
2.000,00 (dois mil reais).

Ação
Para muitos o termo “açã o” é algo capaz de confundir, principalmente, porque temos na lı́ngua
portuguesa o termo “açã o” que vem do verbo “agir”. No entanto, quando se trata do mundo das
inanças, esse termo nã o é nada mais que uma parte do capital societá rio de uma empresa, ou
seja, assim como o corpo humano é constituı́do por cé lulas, uma empresa é constituı́da por
açõ es. O dono de uma açã o deté m parte de uma empresa, e é considerado só cio da mesma no
instante em que adquiriu o ativo. Dependendo do tipo de açã o, o só cio tem direito de voto em
assembleias destinadas a acionistas e consequentemente recebendo a sua devida parte na hora
da redistribuiçã o de lucros.

Dito isso, o ato de operar na bolsa (ser trader) nã o é simplesmente comprar tı́tulos pelos
computadores e passar os seus dias estudando grá icos, mas sim o ato de comprar e vender
partes de diferentes negó cios e projetos que sã o movidos atravé s de uma equipe de pessoas
preparadas para tornarem aquela operaçã o uma realidade. Sabendo disso, també m somos
capazes de estudar o que está acontecendo com aquela empresa para decidirmos a sua eventual
tendê ncia; valorizar ou desvalorizar.

Liquidez
Esse é um termo muito utilizado no mercado inanceiro que representa a capacidade de
transformar um ativo em dinheiro. Dessa forma, um ativo que possui alta liquidez como açõ es da
Petrobrá s serã o comercializados dentro da bolsa de valores com mais facilidade porque existem
investidores interessados em comprar e vender a mesma. Diferentemente de um imó vel que
possui baixa liquidez, pois nã o há facilidade para comercializaçã o deste com a mesma
velocidade.

Tipos de Ações
Existem diferentes formas de classi icar uma açã o. A primeira forma se dá quanto ao tipo de
direito que o detentor da açã o quer receber:
1. Ações Ordinárias: sã o as açõ es mais comuns. Aquelas que dã o direito ao acionista votar
em membros do Conselho da empresa e recebem sua devida parcela na distribuiçã o de
lucros da empresa (dividendos).
2. Ações Preferenciais: detentores desse tipo de açõ es costumam ter preferê ncia no
recebimento dos dividendos, podendo até mesmo ter uma garantia de dividendo ixo,
mas na maioria dos casos nã o possui o mesmo direito a voto como nas açõ es ordiná rias.
Ex: As açõ es do banco Itaú sã o conhecidas por terem bons dividendos.

Alé m dessas duas classi icaçõ es iniciais, també m temos uma outra forma de classi icá -las, como
por exemplo pela liquidez1 do papel, sendo:

1. De Primeira Linha: açõ es com negociaçõ es de grande volume que possuem muitos
compradores e muitos vendedores constantemente.
2. De Segunda Linha: açõ es que nã o sã o negociadas com tanta frequê ncia como as outras.

Ou entã o, podemos classi icá -las pelo tamanho do valor de mercado (capitalizaçã o) das
empresas, ou seja, o quanto o valor dessa empresa:

1. Large Caps: geralmente empresas grandes cujo valor é muito alto. Ex:
2. Medium Caps: empresas de mé dia capitalizaçã o.
3. Small Caps: empresas de baixa capitalizaçã o.

MAS NAO SE ENGANEM! Para uma açã o de R$ 50,00 subir para R$ 51,00 ela tem uma
valorizaçã o de 2%, já para uma açã o de R$1,00 subir para R$2,00 a valorizaçã o do tı́tulo
é de 100%. As small caps costumam ser mais volá teis (suas movimentaçõ es de mercado
sã o mais intensas) e por isso podem representar boas oportunidades, se atentando
també m a exposiçã o maior ao risco de perdas.

Índices
Provavelmente em algum momento você já deve ter ouvido sobre o famoso Índice Bovespa
(Ibovespa). Esse índice se trata de uma representação de como o mercado de ações está se
desenvolvendo no país. O Ibovespa seria uma carteira teórica composta por ações das
empresas mais negociadas da Bolsa de Valores, ou seja, é o resultado que um investidor teria
ao montar uma carteira de investimentos comprando cerca de 80% das diferentes ações da
Bolsa.

1
Introdução ao Mercado de Derivativos e Futuros 

Derivativos sã o instrumentos inanceiros, geralmente negociados nas bolsas de valores, cujo
valor depende (ou “deriva”) de outro ativo, taxa de referê ncia ou ı́ndice. Esse outro ativo pode
ser fı́sico (café , ouro, etc.) ou inanceiro (açõ es, taxas de juros, etc.), negociado no mercado à
vista ou nã o (é possı́vel construir um derivativo sobre outro derivativo). Os derivativos podem
ser classi icados em contratos a termo, contratos futuros, opções, operaçõ es de swaps, entre
outros, cada qual com suas caracterı́sticas.

Os derivativos, em geral, sã o negociados de forma padronizada (pré -estabelecendo


caracterı́sticas como sua quantidade, qualidade, prazo de liquidaçã o e forma de cotaçã o), em
mercados organizados, com o im de proporcionar aos agentes econô micos mais segurança.

Principais Ativos 

Mercado a Termo
Entre os derivativos negociados na bolsa, o mercado a termo é o mais simples de se entender.
Basicamente, duas partes assumem um compromisso de compra ou venda de certa quantidade
de bens (mercadoria ou ativo inanceiro) em uma data futura por um preço ixado. Essa
liquidaçã o só ocorre de maneira integral no vencimento do contrato.

Exemplo: você tem um celular de alta tecnologia, mas ica sabendo que em 30 dias será lançado
um novo modelo mais moderno que o seu. Ao saber disso, você percebe que com esse
lançamento seu celular passará de 2 mil reais para 1 mil reais e decide vendê -lo. Entã o você faz
um contrato futuro com um amigo seu no qual você terá que vender o celular para o ele pelo
valor de inido de 1,8 mil reais mesmo o celular tendo valorizado ou desvalorizado. Nessa
operaçã o icou claro o seu vié s de queda e no caso do seu amigo, de alta para o objeto negociado.
Mercado futuro
O mercado futuro é semelhante ao mercado a termo. O investidor també m se compromete a
negociar determinada quantia de bens por um preço ixado para a liquidaçã o em uma data
futura. A diferença é que no mercado futuro, é possı́vel vender o contrato mesmo antes do
vencimento, e há ajuste diá rio do valor dos contratos, mecanismo que apura perdas e ganhos. Na
prá tica, se o investidor vendeu um contrato e o preço do ativo aumentou, ele terá de fazer um
depó sito para compensar o prejuı́zo da posiçã o assumida.

Opções
Investir em opçõ es signi ica possuir um contrato com o direito de comprar ou vender um ativo
(açõ es e moedas, por exemplo) a um determinado preço em uma data futura també m
pré -estabelecida. Ou seja, é negociado no mercado inanceiro o direito da operaçã o de compra
ou venda de um bem a um preço estabelecido no momento da realizaçã o do contrato.
As opçõ es costumam ser usadas como uma maneira de proteger seu patrimô nio contra
eventuais perdas devido à s tradicionais oscilaçõ es dos ativos no mercado de renda variá vel.

Swaps
No mercado de swaps, negocia-se a troca de rentabilidade entre dois bens, mercadorias ou ativos
inanceiros. Isso é feito por meio de um contrato, que nada mais é que um acordo entre duas
partes, estabelecendo a troca de luxo de caixa a partir da comparaçã o de retorno entre dois
ativos.
Por exemplo: considere um contrato de swap de soja VS taxa pre ixada. Se, no vencimento do
contrato, a valorizaçã o da soja for menor que a taxa pre ixada (pactuada previamente)
negociada entre as partes, quem comprou taxa pre ixada e vendeu a soja receberá a diferença.
Caso a rentabilidade da soja seja superior à taxa pre ixada, a parte que comprou soja e vendeu
taxa pre ixada icará com a diferença. A liquidaçã o, assim como nas operaçõ es a termo, ocorre
integralmente no vencimento.
Participantes

Hedger
Uma das principais vantagens de operar derivativos é o chamado “hedge”, ou seja, a proteçã o do
investidor contra variaçõ es adversas de benchmark (moedas, preços, ativos, ı́ndices). Na prá tica,
esse tipo de operador que possui determinado bem ou ativo tem como objetivo proteger
signi icativamente sua carteira utilizando uma estraté gia de posiçã o oposta à assumida no
mercado à vista, de modo a minimizar o risco de perdas decorrentes das lutuaçõ es de preços.

Arbitrador
Esse tipo de operador que monitora diferentes mercados em busca de distorçõ es tem como
objetivo aproveitar a diferença de preços de um mesmo produto ou ativo negociado em mais de
uma bolsa, por exemplo.. E possı́vel arbitrar entre vencimentos futuros distintos (operaçã o de
spread) ou por meio de combinaçõ es entre duas ou mais opçõ es do mesmo tipo, com preços de
exercı́cio diferentes.

Especulador
A especulaçã o nada mais é do que tomar uma posiçã o no mercado futuro ou investir em opçõ es
sem uma posiçã o que tenha correspondê ncia no mercado à vista. O objetivo é operar uma
tendê ncia de preços do mercado, tendo como preocupaçã o a alavancagem do capital. Por isso, o
investidor assume riscos elevados, com a expectativa de obter maior ganho.
Obs: entra e sai rapidamente no mercado fazendo “apostas”.
Mercado Futuro 

O Mercado Futuro é aquele onde sã o negociados os contratos futuros padronizados pela B3, de
forma que nã o haja falhas de comunicaçã o entre investidores, nã o existindo mais de um tipo de
Indice Futuro (WIN ou IND) ou Dó lar Futuro (DOL/WDOU). Conforme falado anteriormente,
esse mercado funciona como o Mercado a Termo, mas com contratos que nã o precisam ser
mantidos até o seu vencimento , pois os preços sã o ajustados diariamente. Aliá s, sã o ajustados a
cada segundo. Assim, se o valor de um contrato futuro que acabei de comprar subir, eu posso
vendê -lo com lucro, no dia seguinte ou mesmo no minuto seguinte.

Por isso, nem todas as pessoas que estã o no mercado futuro de café sã o cafeicultores ou donos
de fá bricas de café e nem todas as pessoas que estã o no mercado futuro de dó lar sã o
importadores e exportadores. Para ser bem realista, a maior parte, dos que estã o no mercado
futuro, estã o simplesmente especulando, “apostando” na alta ou na baixa (nã o entenda o
apostando como um tipo de jogo de azar, mas sim de estraté gia; encarar a bolsa da forma certa, é
o primeiro passo para quem deseja trabalhar com o mercado).

Mini x Cheio
Basicamente, a inalidade de investimento dos dois é a mesma. Poré m, há caracterı́sticas
distintas.

Os contratos cheios movimentam uma quantidade mı́nima de cinco contratos e tê m como
pú blico alvo as empresas, produtores e investidores experientes, dado seu custo mais elevado. Já
os mini contratos sã o alternativas mais acessı́veis para os pequenos traders adentrarem neste
tipo de mercado podendo ser negociados com lote mı́nimo de um contrato.

Se o seu interesse é investir em dó lar futuro ou ı́ndices futuros com uma menor utilizaçã o de
capital, eles podem ser bons investimentos. Com a margem de garantia, é possı́vel começar a
investir com valores iniciais abaixo de R$ 100,00. Entã o essa pode ser a oportunidade de entrar

no mercado futuro com pouco dinheiro.


Dólar Futuro 

A compra ou venda do dó lar (moeda norte-americana) no mercado futuro é realizada de acordo
com um preço pré -determinado da moeda em uma data futura. A operaçã o é baseada no câ mbio
da moeda, que é comparada de forma paralela e constante com a moeda brasileira, o Real. O
câ mbio representa nesse mercado a relaçã o direta entre as duas moedas, que in luencia o tempo
a situaçã o do dó lar no mercado futuro.

Existem muitas variá veis para que seja modi icada a cotaçã o do dó lar no paı́s, como a
disponibilidade de dó lares em suas reservas, as tendê ncias temporá rias de negociaçã o da moeda
no mercado brasileiro, o luxo da moeda gerado pelas importaçõ es e exportaçõ es de diversos
bens e serviços, investimentos estrangeiros no paı́s, entre outras. A valorizaçã o e desvalorizaçã o
do dó lar em relaçã o ao real possuem valores que mudam de forma constante e muitas vezes
imprevisı́vel, e que sã o essenciais para que os contratos sejam comprados e vendidos no
mercado futuro.

Como funciona?

O dó lar é um dos contratos futuros mais negociados por todo o mundo, sendo que suas
principais caracterı́sticas sã o a alta liquidez e baixa volatilidade. Com isso, a facilidade de
compra e venda desses contratos ainda é um dos principais atrativos do negó cio.

Da mesma forma que outros tipos de ativos negociados na Bolsa de Valores, os negó cios de
contrato do dó lar futuro sã o realizados diretamente da mesa de operaçõ es das corretoras
autorizadas. As corretoras disponibilizam plataformas eletrô nicas para que a negociaçã o possa
ser realizada à distâ ncia, modalidade conhecida como “Home Broker”.
Parâmetros Gerais e Códigos dos Meses

CÓDIGO  DOL (Dólar Cheio)  WDOU (Mini-Dólar) 


Cotação  R$125,00 por 0,5  R$5,00 por 0,5 pontos 

Tamanho do Contrato  US$50.000,00  US$10.000,00 

Valor do Contrato  US$50.000,00 x Cotação  US$10.000,00 x Cotação 

Meses de Vencimento  Todos  Todos 

Data do Vencimento  1ºdia útil do mês  1ºdia útil do mês 


(do mês de vencimento) 

Horário de Negociação  9h às 18h  9h às 18h 

Margem para Day Trade*  $125,00 por contrato*  R$25,00 por contrato* 

*A margem de garantia pode oscilar dependendo da corretora, os valores correspondem a margens atuais
da Modal DTVM, considerada como reduzida para os respectivos contratos. 24/08/2018.

Os códigos de cada contrato sã o compostos pelo pre ixo DOL ou WDOU, pelo có digo do mê s de
vencimento e a terminaçã o do ano. Por exemplo, o có digo WDOU18 refere-se a um contrato de
Mini-índice que tem seu vencimento em Setembro (U) de 2018.

Para saber o có digo de cada mê s, veja a tabela a seguir:

Janeiro  Fevereiro  Março  Abril  Maio  Junho 


F  G  H  J  K  M 
Julho  Agosto  Setembro  Outubro  Novembro  Dezembro 
N  Q  U  V  X  Z 
Índice Futuro 
Já foi explicado o que sã o ı́ndices nas pá ginas anteriores, já o Indice Futuro é simplesmente um
contrato futuro derivado desse ı́ndice. No Brasil, o mercado futuro do Ibovespa se tornou
bastante popular principalmente pela existê ncia dos mini-contratos, que tê m como
caracterı́stica principal a necessidade de margens baixas e altı́ssima liquidez, possibilitando a
entrada de inú meras pessoas no mercado de capitais.
Uma das grandes vantagens desse ativo é sua escalabilidade. E possı́vel começar a operar com
apenas um contrato e ir aumentando aos poucos à medida que se progride inanceiramente. E,
caso ocorram perdas, basta diminuir a quantidade de contratos operados até que se restabeleça
a consistê ncia anterior.
Por essas caracterı́sticas, o minicontrato de Indice é o ativo preferido de traders iniciantes.
Alé m disso, sua volatilidade oferece muitas oportunidades de trade no mesmo dia,
favorecendo micro scalpers, scalpers e day traders (todos serã o comentados mais adiante).

Vale lembrar que como o Indice Futuro é derivado do Indice Bovespa (IBOV), suas cotaçõ es
també m caminham na mesma direçã o.

Como funciona?

Os contratos de Índice Futuro estã o disponı́veis em duas modalidades: Índice “cheio” (IND) e
Mini-índice (WIN).

Ambas as modalidades sã o procuradas pelos investidores que querem alta liquidez,
alavancagem e operaçõ es rá pidas. Os contratos do IND e WIN permitem que você movimente
um valor muito mais alto do que você tem em conta, e assim os movimentos diá rios do
mercado sã o aproveitados.
Isso graças a alavancagem2. Pois você nã o paga ou recebe o valor total dos contratos. O valor a
receber ou pagar é referente apenas à oscilaçã o entre os valores de compra e venda.

Margens de Garantia

Como todos os contratos futuros, podemos operá -los tendo apenas uma margem de garantia
(em dinheiro, açõ es e até tı́tulos pú blicos na conta em que se opera) sob o valor do contrato.
Essa margem de garantia é o valor mı́nimo necessá rio para operar determinada quantidade de
contratos. Isso lhe permite alavancar o capital e obter resultados sobre um valor muito mais alto
do que você realmente tem. Para calcular a margem é fá cil: basta multiplicar quantidade de
contratos x margem de garantia.

● Para operar o
Mini-índice (WIN) em
algumas corretoras é
necessá rio ter em conta
no mínimo R$25,00 por
contrato que o
investidor queira
operar.
● Já para o Índice
cheio (IND), de
pelo menos 5
contratos, em
alguma corretoras o
mı́nimo necessá rio
ter em garantia no mínimo o valor de R$625, o que corresponde a R$125 por contrato.

2
Forma de multiplicar a rentabilidade atravé s de endividamento, movimentando-se mais dinheiro do que
realmente tem.
Parâmetros Gerais e Códigos dos Meses

CÓDIGO  IND (Índice Cheio)  WIN (Mini-Índice) 


Cotação  R$1,00 por ponto  R$0,20 por ponto 

Tamanho do Contrato  R$1,00 x pontos do Ibovespa  R$0,20 x Pontos do Ibovespa 

Valor do Contrato  R$1,00 x Cotação  R$0,20 x Cotação 

Meses de Vencimento  Meses Pares  Meses Pares 

Data do Vencimento  Quarta-feira mais próxima  Quarta-feira mais próxima 


(do mês de vencimento)  ao dia 15.  ao dia 15. 

Horário de Negociação  9h às 18h  9h às 18h 

Margem para Day Trade*  R$125,00 por contrato*  R$25,00 por contrato* 

*A margem de garantia pode oscilar dependendo da corretora, os valores correspondem a margens atuais
da Modal DTVM, considerada como reduzida para os respectivos contratos. 24/08/2018

Os códigos de cada contrato sã o compostos pelo pre ixo IND ou WIN, pelo có digo do mê s de
vencimento e a terminaçã o do ano. Por exemplo, o có digo WINV18 refere-se a um contrato de
Mini-índice que tem seu vencimento em Outubro (V) de 2018.

Os có digos dos meses sã o os mesmos que os do Dó lar Futuro, veja a tabela a seguir:

Janeiro  Fevereiro  Março  Abril  Maio  Junho 


F  G  H  J  K  M 
Julho  Agosto  Setembro  Outubro  Novembro  Dezembro 
N  Q  U  V  X  Z 
Riscos Operacionais

Infraestrutura 

Um trader pode sim operar com apenas um notebook e um acesso à internet, porém se faz
necessário que essas ferramentas sejam automa zadas para um melhor desempenho. O trader deve
se atentar a configuração de sua máquina para evitar alguns transtornos na hora de operar, como
travamento da plataforma e a internet cair na hora de uma operação.

Em alguns testes realizados na Harrison Inves mentos concluímos que para uma boa operação o
processador deve ser no mínimo quad-core. Outro requisito a se atentar é a quan dade de memória
RAM, que no mínimo deve ser de 4GB, e um HD de pelo menos 500GB.

Internet 
Um requisito fundamental é a escolha de uma provedor de internet capaz de oferecer a velocidade
necessária e o suporte rápido em caso de interferência ou queda de sinal.

Com essas configurações mínimas, o trader pode iniciar suas operações evitando transtornos.

Emocional 

Ser trader pode ser muito mais emocional do que você imagina...

Você começa o dia ganhando, bate sua meta em poucos minutos e está começando a achar que o
mercado de hoje tá fácil demais para ganhar dinheiro e decide con nuar operando, mas infelizmente
uma escolha errada te faz andar um passo para trás, depois outro, depois outro. O tempo passou, e
você percebe que ficou horas na frente do computador e seu resultado está zerado neste momento.
“Poxa, como isso pôde acontecer? Em um instante eu estava com minha meta ba da e agora estou
no zero a zero, isso não pode ficar assim!” - você pensa. Mais uma operação e.. mais um loss, que
pena, você estava com a meta diária ba da e agora está no prejuízo. Pois é, trader não é tão simples
como parece, o emocional bate mesmo.

Como fazer para sair dessa situação? “Simples”, controle o seu emocional, seja racional em suas
decisões, entre na operação sem medo sempre em mente: ‘’Se eu es ver errado eu perco pouco e
paro. Se eu es ver certo eu bato minha meta e paro.” esse é o segredo! Se policie dia após dia,
desligue o computador, faça o que for, mas con nue firme.
Introdução ao Trade 

O que São e Como Surgiram os Candles? 


Candlesticks sã o uma té cnica desenvolvida no sé culo XVIII por Yodoya Keian na cidade portuá ria
de Osaka no Japã o. Os candles, como sã o popularmente chamados, foram criados para
acompanhar o
desenvolvimento dos preços
no mercado do arroz, que foi
muito importante para a
economia do paı́s tendo sido
usado como moeda de troca.
Na cidade de Dojima, houve
o desenvolvimento da bolsa
de arroz que passou a ter
mais de 1300 traders
operando já naquela é poca.
Nascido em 1724, Munehisa
Homma, foi o maior trader de sua é poca (já realizou 100 trades de sucesso consecutivos) e criou
a teoria de como os preços se comportam em determinados ativos. Ele registrava informaçõ es
sobre o plantio do arroz e sobre as suas negociaçõ es para ver como o mercado se comportava,
ilustrando os preços em um grá ico, atravé s de desenhos de velas (brancas e pretas, baseadas na
ideia de Yin Yang). A partir de 1755, ele escreveu "San-en Kinsen Hiroku", o primeiro livro
conhecido sobre psicologia de mercado.

Já na dé cada de 1980, esse mé todo tornou-se a ANALISE GRAFICA DE CANDLESTICK no
mercado de açõ es de Nova York, se tornando a té cnica mais utilizada no mundo atual.
Psicologia Aplicada ao Dia a Dia do Trader 
Antes de iniciarmos o curso devemos nos atentar a um importante aspecto para o
desenvolvimento pro issional de um trader, o seu emocional.

1. Alguns fatores importantes aos quais o trader deve se atentar:


a. Nã o desa iar o mercado, ele e. Nã o ter pressa em ganhar;
é muito maior do que você ; f. Determinar seu per il de
b. O medo de perder dinheiro; trader antes de iniciar;
c. O medo de errar; g. Ter obediê ncia à s regras e
d. Nã o se dedicar ao estudo; ter consistê ncia

2. Atitudes e Disciplina de um Trader


a. Ter paciê ncia ao operar; g. Nã o querer bater a sua meta
b. Operar junto com a mensal em um dia;
tendê ncia; h. Buscar autocontrole e
c. Ter atitudes vencedoras; esperar a melhor
d. Nã o ter vontade de sempre oportunidade;
estar ganhando dinheiro, i. Estar sempre atualizado;
pois as perdas acontecem; j. Seguir seu plano
e. Nã o se arriscar sem saber o operacional;
que está fazendo; k. Estar seguro de suas
f. Ter metas bem de inidas; entradas.

Na psicologia aplicada ao trader é de suma importâ ncia o comportamento emocional. Um trader,


para conseguir consistê ncia, deverá seguir o plano operacional e saber que os riscos do day
trade poderã o vir a acontecer a qualquer momento.
Principais Tipos de Traders
De ina qual tipo de trader você será , segue alguns exemplos:

● Position Trader - E um trader mais longo, sendo visualizado em grá ico com tempo
maior, e um trade que entra em uma operaçã o e espera mudar a tendê ncia para sair da
operaçã o.
● Swing Trader - Esse mé todo é para um ganho de curto e mé dio prazo, ou seja, o trader
aproveita a variaçã o de preço em dias ou até em semanas.
● Day trader - Esse mé todo é para o trader que compra e vende um ativo e buscar o lucro
no mesmo dia.
● Scalper trader - Nesse mé todo o trade busca operaçõ es rá pidas e e icazes no mesmo
dia, buscando lucro considerá vel a cada entrada no mercado.

O que é GAP?

Para iniciarmos o nosso processo de aprendizagem, alguns conceitos


simples sã o de suma importâ ncia, dentre alguns existe o “GAP” linguagem
muito utilizada entre Traders e Investidores.

Sua traduçã o para o portuguê s signi ica “lacuna” mas a inal, o que é uma
lacuna?

Bom agora icou muito mais fá cil de entender o signi icado de “gap”, os candles sã o
demonstrados um apó s o outro sempre onde um termina o outro começa o seu movimento, mas
quando acontecem essas lacunas no grá ico dando essa incomplexidade, chamamos de gap.
Análise Gráfica 
O que é Price Action?
Em traduçã o livre, ''Price Action'' quer dizer ''açã o de preço'', ou seja, é o movimento realizado
pelos candles que tem por base o comportamento de compradores e vendedores. Esse mé todo
nada mais é do que o acompanhamento e gerenciamento de tendências, suportes e
resistências criado pelo mé dico estadunidense Al Brooks que utiliza o comportamento dos
preços a favor do trader e tem se provado e icaz ao longo do tempo.
No Price Action negocia-se utilizando apenas o grá ico limpo, inutilizando alguns indicadores,
mas observando apenas o comportamento do mercado. Exempli icando, o Price Action é uma
verdadeira aná lise té cnica, pois a partir do momento em que sã o descartados outros mé todos de
observaçã o do grá ico, como indicadores, o trader estará realizando uma aná lise completamente
pura do preço. No grá ico, o praticante de Price Action tradicional marcará linhas horizontais
para acompanhar se a cotaçã o respeitará ou nã o esses patamares.

Padrões Utilizados no Price Action


Iremos apresentar alguns padrõ es grá icos que sã o utilizados com frequê ncia no price action.

Martelo (hammer)/Homem
Enforcado (Hanging Man)
Esses dois tipos de padrõ es indicam
reversã o de tendê ncia de alta e baixa. O
padrã o Martelo quando aparece em um
fundo em um movimento de baixa signi ica
reversã o de tendê ncia para Alta. Agora se o
Padrã o Homem enforcado aparece em uma
tendê ncia de alta, indicando um topo, a
uma grande chance de reversã o para
tendê ncia de baixa. Para con irmar a
visualizaçã o desses candles, a sombra deve
ser pelo menos duas vezes maior que o seu corpo.
Martelo Invertido (Inverted Hammer) / Estrela Cadente (Shooting Star)
O Martelo Invertido acontece em
tendê ncias de baixas indicando
fundos, o tamanho da sombra deve ser
pelo menos duas vezes maior que o
corpo do candle. Esse padrã o Indica
reversã o de uma tendê ncia de baixa
para uma tendê ncia de alta. A cor nã o
é relevante, logo pode ser candle de
alta ou baixa.
Já a Estrela Cadente é um padrã o de baixa que sinaliza a reversã o de um movimento de alta do
preço para um movimento de baixa. Formado por um candle de grande sombra superior. A um
mito de que o candle nã o pode ter sobra inferior (abaixo do corpo), mas pode haver sim uma
sombra pequena. A cor do candle nã o é importante, podendo ser candle de alta ou baixa.

Doji
O Doji é um tipo de candle bastante
importante dependendo do
contexto onde se encontra.
Podendo sinalizar continuidade até
uma con irmaçã o de reversã o de
tendê ncia. O Doji é um candle com
o corpo pequeno cercado por sombras, e
signi ica que naquele momento houve uma
grande briga entre vendedores e
compradores e que o preço se manteve
está vel, ou seja, a tendê ncia que antes tinha
encontrou grande força para sua reversã o.

● Exemplo de reversã o do Doji ao lado


Inside Bar
Esse é um importante padrã o de candle, ele indica uma forte continuaçã o de tendê ncia. O trader
deve utilizar como uma forma de entrada em uma forte tendê ncia de alta ou baixa. Mas ainda
tem a possibilidade de se tornar uma falsa continuaçã o de tendê ncia e se tornar um movimento
de reversã o.
Como o Inside é um candle relativamente pequeno e faz com que seu Stop Loss seja menor, ele
possibilita a entrada e garante um RISCO/RETORNO consideravelmente melhor.

● Abaixo alguns exemplos de Inside Bar:


● Padrõ es em grá ico do inside

Fakey do Inside Candle


Como vimos anteriormente o Inside candle padroniza uma continuidade forte de um movimento
seja ele de alta ou de baixa, o fakey por sua vez acontece quando a um falso rompimento do
inside seja ele para alta ou para baixa, revertendo o movimento inicial.
● No grá ico abaixo vemos um movimento de Fakey. Algumas consideraçõ es:
○ O primeiro candle deve ser um Inside (padrã o de continuidade de tendê ncia)
○ Pelo movimento normal do preço seria a continuidade do Inside bar, poré m o
preço reverte para o outro lado
○ O inside bar é acionado para cima, poré m a força vendedora/compradora faz
com que o preço seja rejeitado
○ Apó s esse movimento de volta é considerado um fakey
● Abaixo mais um exemplo de fakey
Engolfo de Alta / Engolfo de Baixa
● ENGOLFO DE ALTA - Apó s um forte movimento de
baixa, um candle de alta surge tendo seu corpo maior
do que o candle anterior que é de baixa. Esse tipo de
movimento de engolfo sinaliza forte reversã o com uma
con iabilidade alta. O engolfo é a relaçã o de perda de
força dos vendedores fazendo com que os compradores
passem a ganhar força.

Obs: o candle nã o necessariamente deve englobar até as sobras,


apenas sendo necessá rio englobar o corpo do candle anterior.
Segue abaixo um exemplo de Engolfo de Alta

● Logo abaixo vemos a demonstraçã o de dois engolfos de alta. Podemos observar que a
sombra do segundo engolfo está acima do candle de alta, portanto, vale lembrar que nã o
é necessá rio o envolvimento da sombra.
● ENGOLFO DE BAIXA - Da mesma maneira que o Engolfo de alta, o candle anterior deve
ser englobado pelo candle de baixa. Nesse sentido a um padrã o de reversã o consolidado
de alta con iabilidade, revertendo assim um movimento forte de alta. No engolfo de baixa
os compradores perdem força.

● Vemos na imagem
abaixo uma grande tendê ncia
de alta, poré m o candle de alta
é engolfado pelo candle de
baixa. Observamos també m
que a sombra nã o
necessariamente foi englobada.
● Nessa imagem vemos uma demonstraçã o dos dois Engolfos.

Resistências e Suportes
As linhas de suportes e resistê ncia sã o fundamentais para o modelo de Price Action, onde
compradores e vendedores brigam para ver quem vence a disputa em determinada regiã o. No
caso do suporte, os vendedores estã o tentando empurrar o preço para romper a regiã o. E no
caso de resistê ncia os compradores estã o empurrando o preço para cima tentando romper a
regiã o.

Resistências
Linha traçada onde a força compradora perde força e a força vendedora entra em açã o
derrubando o preço.
Suporte
Linha traçada onde a força vendedora perde força e a linha compradora entra em açã o subindo o
preço.
Tendências de Alta e Baixa
O uso da tendê ncia ao longo do tempo se tornou uma das ferramentas mais importantes antes
de de inir uma posiçã o no grá ico, até mesmo antes de começar a operar em um mercado. O
trader sá bio antes de iniciar suas operaçõ es aná lise de forma precisa como o preço está se
comportando ao longo dos perı́odos, indicando assim qual deve ser sua reaçã o ao entrar no
mercado, ou seja, iniciar com venda ou compra.

Observação: Não opere contra a tendência.

Tendência de Alta
• Para identi icar uma linha de tendê ncia de alta em um grá ico é preciso traçar uma LTA
(uma linha diagonal) que liga no mı́nimo dois fundos ascendentes. Essa linha é traçada a partir
do fundo mais baixo do grá ico. Essa tendê ncia indica que o preço do ativo está comumente em
alta.

• Nesse sentido podemos dizer que essa linha DIAGONAL pode ser entendida como um
suporte para o preço, ou seja, a partir do momento em que essa linha é rompida poderá haver
uma reversã o de tendê ncia, possibilitando o trader a entrar em uma grande onda de
baixa,levando o preço ao declı́nio.
Tendência de Baixa
• A Tendê ncia de baixa pode ser identi icada por uma LTB, que é uma linha diagonal que
liga no mı́nimo dois topos descendentes, que sã o traçadas a partir de um topo mais alto (que
indica que o preço está caindo). A tendê ncia de baixa é a prova que ao longo do perı́odo os
vendedores estã o com mais força que os compradores, sinalizando a queda de preço de um
ativo.
• No mesmo sentido que a LTA, as linhas diagonais descendentes sã o consideradas como
resistê ncias, que podem ser rompidas, indicando assim que os compradores tomaram o controle.
O trader nessa situaçã o deve atuar como comprador.
Tendências Indefinidas
Em alguns casos, os trades irã o encontrar muitas di iculdades em visualizar a tendê ncia do
grá ico, nesse caso a melhor maneira é analisar grá icos ainda mais longos.

Canais e Tendências
CANAIS DE ALTA: esses canais sã o formados a partir de duas linhas diagonais traçadas a partir
da identi icaçã o de uma tendê ncia de alta. Esses canais sã o considerados como suportes e
resistê ncias e sã o de suma importâ ncia para que o trader opere dentro do canal ou apó s o
rompimento desses canais. O rompimento do canal para cima sinaliza que o movimento de alta
está mais ascendente, já o rompimento para baixo indica a reversã o da tendê ncia.
• CANAIS DE BAIXA: Sã o formados a partir de duas linhas diagonais traçadas em um canal
de tendê ncia de baixa. Esses canais funcionam como suporte e resistê ncia, sabendo disso o
trader espera esse rompimento para atuar, ou opera na compra e venda enquanto os preços
surfam dentro deste canal.
• CANAL LATERAL: Diferentemente dos outros canais, o canal lateral apresenta topos e
fundos do mesmo tamanho. Em outras palavras sinalizam suporte e resistê ncias aonde o preço
devidamente obedece, até que uma força maior compradora ou vendedora comece a atuar mais
forte.

Triângulos
• Triâ ngulos sã o iguras que caracterizam continuidade de movimento, é um padrã o
bilateral, ou seja, é formado por linhas de suportes e resistê ncias. O uso desses triâ ngulos sã o
caracterizados para de iniçã o de tendê ncias. Esses triâ ngulos podem ser usados tanto nos
day-trades como em trades longos.
• Existem trê s tipos de triâ ngulos: simé trico, ascendente e descendente. Essas iguras sã o
caracterizadas por uma consolidaçã o de movimento, em que o preço muitas vezes surfa dentro
desses triâ ngulos.

Triângulo Descendente (Baixa)


• Triâ ngulo descendente é caracterizado por uma linha de tendê ncia descendente vindo
do topo mais alto ao mais baixo que caracteriza uma resistê ncia, e uma outra linha horizontal
traçada logo abaixo dos candles que formam o ú ltimo suporte.
• Como as linhas da igura do triâ ngulo sã o consideradas como resistê ncia e suporte, os
trades devê m esperar o rompimento desse triâ ngulo, projetando sua venda no rompimento de
suas linhas, projetando o seu stop gain em um valor aproximado do tamanho do triâ ngulo.

Triângulo Ascendente (Alta)


• Triâ ngulo ascendente é caracterizado por uma linha de tendê ncia ascendente vindo do
fundo mais baixo do grá ico utilizado ao mais alto que caracteriza um suporte, e uma outra linha
horizontal traçada logo acima dos candles que formam a linha de resistê ncia do grá ico.
• Como as linhas da igura do
triâ ngulo sã o consideradas como
resistê ncia e suporte, os trades
devem esperar o rompimento desse
triâ ngulo, projetando sua compra no
rompimento de suas linhas,
projetando o seu stop gain em um
valor aproximado do tamanho do
triâ ngulo.

Triângulo Simétrico
• Triâ ngulo simé trico é caracterizado por duas linhas diagonais traçadas sendo uma delas
de tendê ncia de alta e a outra de tendê ncia de baixa. Esse triâ ngulo em questã o indica que os
preços estã o andando lateralmente havendo equilibrio das forças compradoras e vendedoras.
• Esse triâ ngulo é pode ser tanto de baixa quanto de alta, ou seja, o trader pode operar
tanto no rompimento da ''resitê ncia'' quanto no rompimento do ''suporte'', agindo com compra e
venda. Assim como nos outros modelos de triâ ngulos o stop gain deve ser do tamanho
aproximado do triâ ngulo.
Exemplos de Triângulos Simétrico

• Nesse exemplo o trader terá a oportunidade de operar na venda apó s o rompimento do


suporte.

• Nesse exemplo o trader terá a oportunidade de operar na compra apó s o rompimento da


resistê ncia.
Retângulos
• Esse padrã o normalmente ocorre quando os preços estã o consolidados, ou seja, está
andando lateralmente fazendo com que crie um retâ ngulo indicando suporte e resistê ncia no
grá ico. O trader icará atentendo quando uma força maior seja ela de compra ou de venda vier a
romper esse retâ ngulo. Os retâ ngulos pô dem ser tanto de baixa quanto de alta.

Retângulo de Alta
• Nesse caso o trader irá trabalhar com a compra, assim que romper a resistê ncia do
retâ ngulo.
Retângulo de Baixa
• Nesse caso em questã o, apó s o rompimento do retâ ngulo de baixa, o trader irá se
posicionar como vendedor.

Pivot de Alta
• O Pivot de Alta acontece quando o mercado marca um resistê ncia e os compradores
tentam vencer essa resistê ncia, nã o conseguindo a primeira vez os compradores irã o fazer a
segunda tentativa, nessa segunda tentativa é formado o Pivot de Alta, os compradores ganha
força e voltam a testar a zona de resistê ncia, conseguindo assim romper a força dos vendedores.
Pivot de Baixa
• O Pivot de Baixa tem o principio igual ao de alta, só que agora os vendedores estã o com
mais força e tentam romper o suporte a primeira vez, o mercado vem e respira e apó s os
vendedores ganham força de novo e rompem na segunda tentativa, fazendo com que os
compradores percam força.
Topos e Fundos Duplos
• Esses tipos de padrõ es geralmente ocorrem em grá icos superior ao de 5 minutos, pois
tendem a ter sua con irmaçã o com uma con iabilidade alta. Essees padrõ es sã o considerados
como de reversã o do preço.

Topo Duplo
• Nesse padrã o os compradores vê m com força tentando romper por duas vezes uma
resistê ncia e nã o obtê m sucesso. E depois dessas ‘’duas tentativas’’ a tendê ncia é que os
vendedores ganham força e empurram o preço para baixo.
Fundo Duplo
• Esse padrã o é semelhante ao padrã o anterior, só que dessa vez quem está com força sã o
os vendedores que tentam empurrar o preço para romper um suporte. Os vendedores tentam
romper esse suporte, mas como a uma tentativa frustrada os compradores ganham força e levam
o preço a novos patamares.

Ombro-Cabeça-Ombro
• Esse padrã o bastante conhecido é respeitado pelos trades no mercado inanceiro pois
seu nı́vel de probabilidade de acerto é maior do que alguns padrõ es. E um padrã o de reversã o,
ou seja, o trader deve se posicionar na venda.
• O OCO ocorre quando os compradores tentam empurrar o preço para cima, o mercado
nesse momento está em tendê ncia de alta, só que os compradores nã o conseguem romper a
resistê ncia. O padrã o OCO forma trê s topos seguidos (resistê ncia), sendo o topo do meio maior
(cabeça) que os outros (ombros).
• Uma observaçã o importante a fazer é que se o padrã o funcione o tamanho do Gain será
do mesmo tamanho de pontos que vai do suporte até a cabeça do OCO.

Ombro Cabeça Ombro invertido


• Esse padrã o é o mesmo que o OCO, só que invertido. Poré m quem está no comando é a
força compradora, que forma o pivot de alta rompendo a resistê ncia. Nesse momento os trades
devem se posicionar na compra, observando que o Gain deve ser do tamanho de pontos que vai
da linha do pescoço até a cabeça.
Conclusão

A Harrison Inves mentos criou essa apos la com intuito de educar e comprovar para você, leitor, de
que ser um trader é uma questão de escolha e disciplina. Em certos momentos da vida nos
deparamos com situações di ceis que parecem não ter saída. Mas a real saída está dentro de cada
um, dentro de você. Por que só você pode mudar o seu exterior e transformar a sua vida em um
lugar melhor, onde sonhos e obje vos são realizados.

Ser trader é mais do que ganhar ou perder, é uma profissão. E assim como toda profissão, leva-se
tempo; Tempo para aprender, tempo para estudar, tempo para viver as emoções que essa carreira
proporciona.

Gostaríamos de agradecer a sua atenção e o seu tempo des nado a esta apos la, esse foi o primeiro
passo, para conquistar tudo aquilo que você sempre sonhou.
QUEROSERTRADER.
COM/
EQUI
LIBRI
UMPRI
CEEAD/

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