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ESTA AULA TEM O OBJETIVO DE APRESENTAR AO ALUNO OS MÉTODOS DE CUSTEIO EXISTENTES, COM
Método de custeio
Método é um vocabulário de origem grega e resulta da soma das palavras meta (resultado que se deseja
atingir) e hodós (caminho). É, portanto, o caminho para chegar aos resultados pretendidos. Custeio
significa atribuir valor de custo a um produto, mercadoria ou prestação de serviço. Para efetuar tal
utilizá-los averiguar qual se adapta melhor às necessidades informativas e às peculiaridades das operações
executadas.
quer em fixos ou variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados ou serviços prestados em um
determinado período. Esse método é mais adequado para finalidades contábeis, pois sua utilização tem sido
exigida pela legislação brasileira e por determinação legal devem compor o custo dos bens ou serviços
vendidos:
a. Os valores gastos com matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na
produção.
b. Os valores despendidos com a mão de obra utilizada, até mesmo de supervisão direta, manutenção e
proteção das instalações.
c. O montante relativo aos custos de locação, manutenção e reparo, bem como os encargos de depreciação
dos bens aplicados na produção, como prédios, máquinas, equipamentos, ferramentas, entre outros.
Entre as vantagens que podem ser associadas ao custeio por absorção, merecem ser enfatizados os
seguintes pontos:
1. Atende à legislação fiscal (Imposto de Renda) e deve ser utilizado quando a empresa busca o uso de
sistema de custos integrado à contabilidade.
A integração do sistema de custos à contabilidade ocorre quando (i) os valores apropriados de custos estão
inseridos na contabilidade, (ii) quando a apropriação é realizada com a observância dos princípios
contábeis e (iii) os valores de custo de cada produto estão apoiados em registros, cálculos e mapas que
evidenciam o trajeto desde a origem (registros contábeis) até o destino (produtos acabados).
2. Permite a apuração dos custos por centros de custos.
3. Por absorver todos os custos de produção, permite a apuração do custo total de cada produto.
Relativamente à sua capacidade de ofertar informações de natureza gerencial, porém, tem sido alvo de
diversas opiniões que o desqualificam. Isso se deve ao fato de que o custeio por absorção utiliza rateios para
distribuir os custos entre produtos e/ou serviços. Como nem sempre os critérios são objetivos e adequados
a todos os fatores de custos, pode distorcer a rentabilidade do produto e/ou serviço, penalizando alguns e
beneficiando outros.
Participação
Produto Quantidade Custo direto por unidade Custo direto total
percentual
1- Participação
Produto 2-Valor do custo indireto Custo indireto rateado
percentual
AA 14,30% R$500,00
BB 42,85% R$1.500,00
R$3.500,00
CC 42,85% R$1.500,00
100,00% R$3.500,00
Os cálculos efetuados foram os seguintes: multiplicaram-se as quantidades de cada produto por seus
respectivos valores de custos diretos. Em seguida, dividiu-se cada valor de custo direto total do produto
pela soma total dos custos diretos do negócio, assim encontrou-se a participação percentual de cada
produto. Em seguida, aplicaram-se esses percentuais em cada um dos produtos para identificar quanto cada
um deve receber de custos indiretos. Com as informações e cálculos efetuados, o Sr. Rosendo já sabe quais
são os custos diretos e indiretos de cada produto, bastando apenas consolidá-los e encontrar os valores de
custos totais do negócio, custos totais por produto e custo unitário por produto.
Concluindo, o custeio por absorção considera todos os custos diretos, indiretos, fixos e variáveis em sua
composição.
estágio – que são utilizados para a alocação dos custos acumulados nas atividades para os produtos e
indicam como os produtos consomem as atividades.
A concepção teórica do ABC é a de que produtos consomem atividades para serem elaborados e são essas
atividades que geram custos à empresa, pelo consumo necessário de recursos para serem executadas.
composição do custo de fabricação de cada produto. Para fins de aplicação do método UEP, o custo de
fabricação é dividido em duas partes: de um lado, o custo da matéria-prima adquirida, normalmente de
terceiros e, de outro, o esforço da empresa necessário para a transformação da matéria-prima em produtos.
Primeiro passo: divisão da fábrica em postos operativos, que são os locais onde ocorrem as operações de
transformação da matéria-prima em produtos.
Segundo passo: cálculo do custo hora (em unidade monetária) por posto operativo.
em que:
CTH = custo de transformação por hora em R$;
CTP = custo de transformação por posto em R$;
HTP = número de horas de trabalho do posto.
Considera-se custo de transformação do posto operativo todos os custos incorridos durante um período no
respectivo posto, exceto com materiais diretos (matéria-prima e embalagem).
Terceiro passo: levantamento do tempo de maturação por unidade em cada posto operativo.
ser considerados quanto ao custeamento dos produtos fabricados ou dos serviços prestados.
Esse método assume que somente os gastos variáveis de produção e de comercialização do produto ou
serviço devem ser considerados no custeamento da produção. Todos os demais gastos, que não facilmente
associáveis a determinado produto ou serviço, devem ser transferidos à demonstração do resultado do
exercício (DRE) como despesas do período, sem serem apropriados aos produtos fabricados ou serviços
prestados.
O custeio variável ou direto também é conhecido como custeio marginal, uma vez que a forma de apurar os
valores que cabem a cada produto conduz à margem de contribuição (assunto que será abordado nas
próximas aulas), obtida pela diminuição dos custos e despesas variáveis do preço de venda do produto ou
serviço prestado.
É importante salientar que, no Brasil, o uso do custeio variável se restringe a fins gerenciais, uma vez que,
oficialmente, tanto por determinação do fisco quanto pela observância dos princípios de contabilidade, para
o custeamento dos produtos fabricados e serviços prestados, deve-se adotar o sistema de custeio por
absorção, que como já visto, contempla como custo de produção tanto os custos diretos (variáveis) quanto
Custeio departamental
Custeio departamental é um sistema de atribuição de custos indiretos aos produtos por meio de
departamentos que são divisões, seções ou setores que compõem um estabelecimento comercial, industrial
ou prestador de serviços.
Atuação como comercial, administrativa e de produção, entre outras. Para custos, departamento é a menor
unidade administrativa da empresa, composta por pessoas e bens, capaz de realizar tarefas homogêneas.
Para realizar suas tarefas, os departamentos geram gastos que podem ser classificados como despesas
quanto como custos. Quando os gastos gerados nos departamentos beneficiam a produção, eles são
classificados como custos. Por esse motivo são também denominados centros de custos e cada
O custo meta ou custo-alvo (target cost) é um processo de planejamento de lucros, preços e custos que
parte do preço de venda para chegar ao custo, razão pela qual se diz que é o custo definido de fora para
dentro.
O preço de mercado possibilita, na verdade, a situação inversa da formação de preços de venda; assumindo
a condição de que o preço que ele está pagando é o máximo que a empresa pode atribuir ao seu produto.
Assim, o preço de mercado passa a ser o elemento fundamental para a formação dos custos e despesas.
Diante disso, parte do preço de venda deduz-se a margem mínima que a empresa quer obter, bem como os
custos financeiros de financiamento da produção e os efeitos monetários sobre o capital de giro, e se obtém
o valor máximo que pode custar, internamente, tal produção para a empresa.
A partir da obtenção desse dado, se a empresa se vê em condições de produzir o produto ou serviço e vendê-
lo com o lucro desejado, o custo obtido passa a ser o custo meta, o qual, em linhas gerais, é expresso pela
É importante comentar que, para obtenção do custo meta, é necessário um modelo decisório baseado em
A. Absorção
B. Meta
C. Abc
D. Variável
E. Departamental
ATIVIDADE
O método de custeio que utiliza é aceito pelo fisco, pois considera todos
A. Uep
B. Absorção
C. Abc
D. Variável
E. Departamental
ATIVIDADE
situação de mercado é:
A. Departamental
B. Uep
C. Abc
D. Variável
E. Meta
ATIVIDADE
absorção é:
A. Meta
B. Uep
C. Abc
D. Variável
E. Departamental
REFERÊNCIA
BEULKE, Rolando; BERTÓ, Dalvio José. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2006.
BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos em empresas modernas. Porto Alegre: Bookman,
2002.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 6. ed. 11. reimpr. São Paulo: Atlas, 2008.
MEGLIORINI, Evandir. Custos: análise e gestão. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 7. ed. São
Saraiva, 2005.