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Com base nas discussões anteriores é possível concluir que dentre os três componentes
elementares de um circuito elétrico, o resistor é aquele que possui o seu funcionamento
independente de estar submetido à corrente contínua ou alternada. Na prática, o capacitor age, de
modo que permite a passagem da corrente alternada e não permite a passagem da corrente contínua,
exceto no intervalo transiente quando em corrente contínua (transiente é o tempo de carga e/ou
descarga). Por fim o indutor permite a passagem de corrente contínua e tende a não permitir a
passagem e corrente alternada, excetuando-se, no caso da corrente contínua, o tempo transiente para
formação das linhas de força do campo magnético.
O conjunto de conceitos estudados isoladamente sobre cada um dos três componentes
permite também o estudo do comportamento da associação deles em um circuito. Possibilidades
diversas existem para tal estudo, incluindo Transformada de Laplace, Transformada de Fourrier,
entre outros. Particularmente neste curso, adotaremos a abordagem vetorial por meio do plano
complexo. Lembramos antes de mais nada que é conveniente, a partir de agora, o uso do termo
impedância para designar a oposição, ou força contrária, à passagem da corrente elétrica. O termo
resistência que vinha sendo utilizado até o momento é um pouco mais restrito, referindo-se
somente à oposição oferecida pelos resistores. Desse modo, a impedância Z, medida em ohms (Ω),
é na verdade a soma das oposições que cada um dos componentes oferece à passagem da corrente,
sendo até comum o uso das abreviações Zr, Zc e Zl, respectivamente para designar as forças
contrárias oferecidas pelas partes resistiva, capacitiva e indutiva. Não devemos confundir os valores
dos componentes resistor, capacitor e indutor, respectivamente medidos em ohms, em farads e em
henrys, com o nível de oposição oferecido à passagem da corrente, que é sempre medida em ohms.
Tendo em vista que os comportamentos do indutor e do capacitor são contrários, e o resistor,
por outro lado, possui comportamento diferente dos anteriores, é possível analisar e estudar a
impedância de um circuito com tais componentes em um plano vetorial, chamado plano complexo,
como abaixo.
Resulta ainda que as impedâncias isoladas de cada um dos três componentes podem ser
indicadas nos eixos, obtendo-se um vetor resultante. Assim temos:
(figura)
Exemplo 1
No circuito RLC abaixo, calcule a impedância total, assumindo que uma tensão alternada
com frequência de 100 Hz estará atravessando os componentes.
Solução:
Exemplo 2
Solução:
Exemplo 3
Solução:
Exemplo 4
Solução:
De suma importância é o caso particular da associação RLC para a qual fixados L e C, existe
uma frequência que faz com que a impedância indutiva anule a impedância capacitiva, isto é
(fórmulas)
(circuitão)
(gráfico passa-faixas)