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Componentes Ativos

Até o momento nossa atenção esteve voltada para uma classe de componentes
conhecida como classe passiva, que inclui os componentes que de alguma forma modificam a
tensão e/ou a corrente que os atravessa sem que para isso seja necessário uma fonte para
alimentar o componente. Uma outra classe de fundamental importância é a dos compoentes
ativos. Tais comoponentes que requerem uma fonte de alimentação para que eles
desempenhem corretamente as suas tarefas são normalmente utilizados em praticamente
todos os equioamentos eletrônicos existentes e, muitas vezes, possuem a função de
amplificadores. Basicamente esta classe de componentes contendo os transistores e os
circuitos integrados.
Toda vez que pensamos no termo amplificador, devemos ter a ideia de que trata-se de
um circuito para o qual uma pequena variação na entrada deve causar uma grande variação
na saída, mas de qualquer forma a tensão de saída é sempre suprida pela fonte de
alimentação do circuito. Nesse sentido, como dissemos, o transistor é o componente mais
básico e diversos circuitos integrados também existem com esta finalidade, lembrando que um
circuito integrado é tão somente um circuito no qua vários componentes estão presentes e
interconectados, mas em um único encapsulamento. Veremos mais detalhes adiante.
Com relação ao transistor, trata-se então de um componente com a função básica de
trabalhar como amplificador, constituindo uma evolução das antigas válvulas, que hoje em dia
quase não são mais utilizadas. O transistor é constituído por material semicondutor dopado,
tal como silício ou germânio, assim como ocorre com os diodos. O tipo mais elementar de
trasistor, conhecido como bipolar corresponde a uma junção de três pedaços de material
semicondutor, sendo dois deles com uma determinada dopagem e o outro, que é
intermediário dos dois anteriores, com outra dopagem, formando assim um tipo de
“sanduíche” com as duas partes do pão e o recheio. Assim podemos fazer analogias entre os
transístores e a junção de dois diodos, muito embora nos transistores a espessura do material
semicondutor seja normalmente menos e portanto, na prática, a interligação de dois diodos
prontos não forma um transístor.
Nas situações em que as dopagens dos semicondutores das extremidades são do tipo
N, e portanto a dopagem do semicondutor intermediário é do tipo P, temos um transistor
bipolar NPN. Caso os semicondutores das extremidades estejam dopados com impurezas do
tipo P, e portando o semicondutor intermediário está dopado com impurezas N, o transistor é
bipolar PNP. Em cada um dos três pedaços de semicondutor é ligado um terminal metálico
para o qual temos acesso no exterior do componente e, portanto, o transistor é um
componente de três terminais.

O terminal metálico conectado internamente ao semicondutor central, isto é o recheio


do sanduíche, é conhecido como base (B). No caso dos dois extremos, um deles, que possui
dimensão um pouco menor do que o outro, é chamado de emissor (E), enquanto que o outro é
chamado de coletor (C). Os símbolos de tais componentes são:
Existem diversos arranjos circuitais possíveis com os transistores, sendo que, os NPN são de
uso um pouco mais frequente do que os PNP, havendo casos ainda em que ambos podem ser
utilizados no mesmo circuito. Assim como os diodos e ao contrário dos resistores e dos
capacitores, por exemplo, os transistores não possuem valores, mas sim códigos. Para cada
código o fabricante disponibiliza informações tais como o tipo e os principais parâmetros.
Diversos são estes parâmetros, mas os mais comuns são a corrente máxima que pode fluir
entre o coletor e o emissor; e o fator de amplificação, que normalmente é a relação entre a
corrente de coletor e a corrente de base.
Como já dissemos existem diversos arranjos circuitais que possibilita o uso dos
transistores. De qualquer forma, as configurações mais elementares são conhecidas como
base-comum, coletor-comum e emissor-comum, para as quais a palavra “comum” indica o
terminal que é comum tanto à entrada quanto à saída do circuito na configuração de
amplificador. Dentre as três, a configuração emissor-comum é a mais usual e, portanto, a que
trabalharemos. Utilizando como exemplo um transistor NPN, o circuito abaixo é um arranjo
típico de emissor comum.

No circuito cima, se não houvesse tensão sendo injetada na base pelo divisor de
tensão, a lâmpada permaneceria apagada. Quando injetamos uma tensão na base a partir de
0,6V, começa a fluir uma corrente elétrica entre o coletor e o emissor e a lâmpada passa a
acender. Mínimas variações na tensão injetada na base, a partir de 0,6V, provocam, conforme
o ganho do transistor, consideráveis variações no fluxo de corrente entre o coletor e o
emissor, alterando o brilho da lâmpada. Este é o proncípio básico de um amplificador. A partir
de uma certa tensão injtada na base, conforme cada transistor, a abertura da barreira, isto é, o
fluxo de corrente entre o coletor e o emissor, já atingiu o seu máximo e a partitr daí não
adianta mais aumentar a tensão injetada na base, pois o fluxo entre o coletor e o emissor já
terá atingido seu máximo. Quando chegamos neste ponto, dizemos que o transistor está
saturado.

Figura 2 – circuito feito em aula

Conclusão

Mediante a montagem do circuito acima, foi possível observar que quano mais
apertammos os contatos elétricos de toque, menor é a resistência equivalente da pele, e
consequentemente, maior é a tensão injetada na base do transistor ocasionando maior brilho
no LED. Além disso, foi possivel perceber o funcionamento do princípio de amplificação, pois
uma pequena variação na entrada provocou considerável variação na saída do amplificador.
Além disso, não seria possível obter o mesmo efeito somente com o LED, o resistor e a fonte,
pois a resistência da pele é tão alta que não possibilitaria corrente suficiente para o
acendimento do LED.

Observação: a configuração abaixo é conhecida como configuração Darlington, e faz


com que os dois transitores assim ligados se comportem como um único “super transistor”
para o qual o ganho, isto é, o potencial de amplificação, correspode a multiplicação dos ganhos
de cada um. É possível encontrar no comércio transistores Darlington já em um único
encapsulamento e, portanto, na verdade são, dois transistores ligados como exibido acima.
Um exemplo clássico é o BC517.

Miniprova 7

Comente em um texto de algumas linhas a constituição física, o princípio de


funcionamento e as aplicações comuns dos transístores bipolares.

Adicionalmente aos critérios comentados ateriormente, é comum que a literatura da


área faça uma classificação com relação aos circuitos que utilizam transístores bipolares,
transístores especiais e circuitos integrados, quando utilizados como amplificadores, que é a
seguinte:

 Amplificador de transresistência ou transpedância: situações nas quais a impedância


da entrada do amplificador é baixa e a impedância da saída também é baixa.
 Amplificador de corrente: circuitos para os quais a impedância de entrada é baixa e a
impedância de saída é alta.
 Amplificador de tensão: circuitos para os quais a impedância de entrada é alta e a
impedância de saída é baixa.
 Amplificador de transcundutância: circuitos nos quais as impedâncias de entrada e
saída são altas.

Quando o amplificador possui impedância de entrada baixa, costumamos dizer que ele
amplifica corrente, pois devido à baixa impedância ou baixa resistência, qualquer tensão
injetada em sua entrada provoca uma corrente considerável (i = U/R).
Por outro lado, quando a impedância ou resisitência de entrada for alta podemos dizer
que o circuito constitui um amplificador de tensão, pois uma vez que injetamos
determinada tensão na entrada, a corrente não será considerável devido à alta impedância
(i = U/R), assim o fator sifnificativo será a tensão.

Artigo 2

Nos mesmos moldes do artigo anterior, confeccionado em inglês e preferencialmente


em latex, apresentar um pequeno artigo comentando sobre um funcionamento e uma
aplicação do transístor unijunção (TUJ).

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