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Soldagem: Componentes sensíveis ao calor.

Transistores, diodos, capacitores, circuitos integrados...

Resistores:

O resistor pode estar bom, alterado ou aberto, no caso de estar alterado


observar a tolerância.

quanto á leitura de resistores “no circuito”, escolha uma escala apropriada


como se ele estivesse fora do circuito e faça a leitura nos dois sentidos, se
em pelo menos um sentido a leitura for maior do valor indicado no corpo,
o resistor está com deito (aberto ou alterado).

Capacitor:

Unidade > Farad (F)

Conversão de unidades > os capacitores são encontrados em µF, nF, e pF,


múltiplos de Farad, a relação entre as unidades é de mil, mil pF = 1nF, e
mil nF = 1 µF, multiplica-se por mil para converter uma unidade abaixo, e
divide-se por mil para converter uma unidade acima.

Leitura dos capacitores > capacitores eletrolíticos tem os valores no corpo


do capacitor em µF e tensão de trabalho em volts, alguns vem com valores
separados por uma virgula, o primeiro é a capacitância, o segundo a
tensão de trabalho.

Capacitores de poliéster, os mais comuns, (poliéster, cerâmicos, styroflex,


etc...) normalmente usam uma regra: número menor que 1 = µF, número
maior que 1 = pF , maior que 1 seguido da letra N = nF , a letra ao lado é a
tolerância, J = 5%, K = 10%, M = 20%

Capacitores de cerâmica > alguns tem três números no corpo, sendo o


ultimo a quantidades de zeros, quando o terceiro número for 9, significa
virgula.

Capacitores zebrinha (antigos), usa-se o código de cores, consultar tabela.


Teste de capacitores com multímetro:

Capacitor eletrolítico > teste de carga e descarga, medir nos dois sentidos,
devera apresentar valor e voltar.

Capacitor comum > medir nos dois sentidos, deverá apresentar um


pequeno valor e voltar, se for um capacitor de valor médio, se for de
baixo valor não apresentará valor.

o melhor é medir com o capacitor.

Os capacitores também podem ser associados em série ou paralelo. Na


associação em paralelo, todos os capacitores ficam submetidos à mesma
tensão e o valor final obtido é a soma das capacitâncias associadas.

A capacitância equivalente (C) é dada pela fórmula:

1 / C = 1 / C1 + 1 / C2 + 1 / C3 + 1/cn

Se tivermos mais capacitores basta acrescentar a expressão 1/Cn onde Cn


é a capacitância destes capacitores adicionados à soma.

Na associação em série, os capacitores ficam submetidos a tensões


diferentes, mas adquirem a mesma carga em suas armaduras.

CAPACITORES VÁRIAVEIS OU TRIMMERS


Assim como nos resistores, também existem capacitores variáveis

DIODO

Teste de diodo > em um lado apresenta valor, do outro aberto ∞, quando


esta no circuito deve apresentar uma medida maior em um sentido e
menor no outro, se apresentar a mesma medida nos dois sentidos, devera
ser retirado para teste fora do circuito.

DIODO ZENER

Polarizado inversamente, é um regulador de tensão

DIODO DE GERMÂNIO

DIODO DE SILÍCIO

DIODO RETIFICADO DE SILÍCIO

DIODO EMISSOR DE LUZ (LED)


FOTO DIODO
Se a luz incidir na junção polarizada no sentido inverso, o resultado é que pode
circular uma corrente no sentido inverso que depende de intensidade de luz incidente.
Com isso podemos elaborar componentes denominados “foto-diodos”, conforme mostra a
figura 50, em que propositalmente se expõe a junção à luz de modo a se obter uma corrente
proporcional á intensidade da luz.

Como extensão desta propriedade do diodo ser sensível à luz, também temos a
sensibilidade à radiação nuclear.
Partículas de certa energia que penetrem na junção de um diodo polarizado no sentido inverso
podem liberar portadores de cargas e portanto influir na corrente conduzida. Assim, são usado
diodos com grandes junções que são expostas à radiação para se fazer a sua detecção e
medida

TRANSISTOR

O transistor é formado por três cristais de silício, sendo dois N e um P, ou


dois P e um N.

O transistor pode funcionar como chave, amplificador de sinais e


regulador de tensão.

Polarização > é a tensão continua aplicada nos terminais do transistor para


ele funcionar. A polarização do NPN é o contrário do PNP.

Polarização NPN > tensão mais alta no coletor, média na base, e mais
baixa no emissor. A tensão da base é só um pouco maior que a do emissor
(no máximo 0,8V a mais).

Polarização PNP > tensão mais alta no emissor, média na base, e mais
baixa no coletor.

Teste de transistor > na escala de diodo do multímetro procurar um


terminal que conduz com os outros dois. este é a base. Verificar com qual
das pontas na base apresenta valor. Se for com a ponta vermelha na base
o transistor é NPN, se for com a ponta preta na base o transistor é PNP. Só
deve apresentar valor com uma das pontas na base. Se apresentar valor
com as duas pontas na base o transistor está em curto, se não apresentar
valor em nenhuma das duas ele está aberto.
Obs. Quando medido com multímetro digital o emissor vai apresentar um
valor (resistência) um pouco acima do coletor.

SISTEMAS DE IDENTIFICAÇÂO DE TRANSISTORES:

Os sistemas mais utilizados no mundo são : Europeu, americano e


japonês.

Sistema europeu - começa com letras. Se a 1ª letra for:

A = a peça é de germânio

B = é de silício

A segunda letra indica o tipo e a função:

A = diodo

B = diodo varicap

C = transistor de baixa freqüência e baixa potência

D = transistor de baixa freqüência e media potência

E = diodo túnel

F = transistor de alta freqüência e baixa potência

L = transistor de alta freqüência e alta potência

M = elemento hall (magnético)

N = foto acoplador

P = elemento sensível a radiação

S = transistor de alta potência para comutação

U = transistor de alta potência para chaveamento

Y = diodo retificador

Z = diodo zener

Sistema americano – pode começar com 1N se for diodo ou 2N se for


transistor.
Sistema japonês – pode começar com 1S se for diodo ou 2S se for
transistor, geralmente esse prefixo não vem no corpo, apenas uma letra
seguida de um numero. Se tiver as letras A ou B será PNP, ou se for C ou D
será NPN. Ex: 2SC1815 é NPN.

Transistor de efeito de campo (FET) – Possui três terminais com nomes


diferentes dos transistores comuns: Dreno, Surce, Gate. O dreno trabalha
com a tensão mais alta e o surce com a mais baixa. Aplicando uma tensão
média no gate, ele cria um campo eletrostático, que controla a corrente
dentro do componente. Ele é muito parecido com um transistor comum,
porém seu consumo é menor e sua impedância de entrada é bem mais
alta.

Transistor MOSFET – É um FET com o terminal do gate isolado dos outros


dois por uma fina camada de óxido de silício. Esta camada é sensível a
estática. Os MOSFET’S de potência são usados como chaveadores de
fontes de alimentação devido ao seu consumo reduzido e alta impedância
de entrada.

O código dos MOFET’S pode começar com: IRF, 2SK, BUZ, etc.

BOBINAS OU INDUTORES

Muitas (ou poucas) voltas de fio enroladas de modo a formar uma bobina
nos levam a um importante componente eletrônico. As bobinas ou
indutores apresentam propriedades elétricas principalmente em relação
ás variações rápidas de corrente. Estas propriedades são dadas pelo que
chamamos de indutância.
A indutância de uma bobina é medida em Henry (H) e também é comum o
uso de seus submúltiplos: o milihenry (mH) que vale a milésima parte do
henry e o microhenry (uH) que equivale à milionésima parte do henry. Na
figura 20 temos alguns tipos de bobinas e indutores encontrados nos
computadores e em muitos circuitos eletrônicos.
As bobinas de poucas espiras, sem núcleos ou com núcleo de ferrite (que
aumentam sua indutância) são usadas em circuitos de altas freqüências ou
que trabalham com variações muito rápidas de corrente. Já as bobinas de
muitas espiras, os choques de filtro, por exemplo, que podem ter núcleos
de ferrite ou mesmo ferro laminado trabalham com correntes de médias e
baixas freqüências.

As bobinas são componentes importantes do computador podendo ser


encontradas em diversas funções. Uma delas é justamente “filtrar”
variações muito rápidas da corrente que poderiam afetar o
funcionamento de certas partes críticas. Os denominados filtros de linha
e alguns outros tipos de filtros fazem uso desta propriedade das bobinas.

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