Você está na página 1de 156

ELETRÔNICA BÁSICA

Prof. Fernando Guevara


COMPONENTES ELETRÔNICOS
Vamos agora apresentar alguns componentes eletrônicos e
suas propriedades elétricas. Não serão conhecimentos
suficientes para você projetar e consertar circuitos
complexos, como monitores e fontes, mas darão uma boa
noção sobre o que você irá encontrar.
BATERIA E FONTE DE ALIMENTAÇÃO
Nenhum circuito elétrico ou eletrônico pode
funcionar sem um gerador de corrente elétrica.

Os geradores nada mais são que baterias,


pilhas ou fontes de alimentação. Possuem dois
terminais, sendo um positivo e um negativo. O
terminal positivo é aquele por onde “sai” a corrente,
e o negativo é aquele por onde “entra” a corrente.
Em um circuito de uma lanterna, a corrente elétrica sai
do terminal positivo da bateria e trafega através do fio.

Chegando à lâmpada, a energia elétrica é transformada


em energia luminosa e calor.

Depois de atravessar a lâmpada, a corrente retorna à


bateria através do seu terminal negativo.

Esquema elétrico de uma lanterna.


A letra “i” é usada para designar a
corrente elétrica.
 Uma bateria é na verdade um dispositivo que
empurra a corrente elétrica através dos fios
ligados aos seus terminais.
Toda bateria tem uma voltagem especificada.

As pilhas, por exemplo, têm 1,5 volts.

Também são bastante populares as baterias de 9 volts.

Hoje em dia encontramos vários tipos de bateria com


diversas voltagens, inclusive recarregáveis. É o caso das
baterias de telefones celulares e notebooks.
RESISTOR
A função do resistor é limitar o
fluxo de corrente elétrica que passa
por ele, e a essa limitação se dá o
nome de resistência, medida em
ohms, e ela define qual a facilidade
ou dificuldade que os elétrons terão
que enfrentar para passar pelo
resistor.
Este é o mais básico componente eletrônico.
Muitos o chamam erradamente de
resistência. Seu nome certo é
resistor, e a resistência é a sua
característica elétrica.

-Ainda assim o público leigo usa termos


como “a resistência do chuveiro elétrico”,
“resistência do aquecedor”, “resistência do
ferro de passar”, “resistência da torradeira”.
Esses dispositivos são resistores formados
por fios metálicos com resistência baixa.
-Note que nas resistências desses
aparelhos, o objetivo principal é a
geração de calor. Já nos circuitos
eletrônicos, suas funções são
outras, e não gerar calor.
Os resistores usados nesses
circuitos devem ter valores
tais que possam fazer o seu
trabalho com a menor geração
de calor possível.
 Quanto maior o valor da
resistência (em ohms) mais difícil
será para os elétrons passarem
pelo resistor e quanto menor o
valor da resistência (em ohms)
mais fácil será para os elétrons
passarem.

 A limitação do fluxo da corrente


elétrica que o resistor impõe causa
também uma queda na tensão.
 Os valores dos resistores
são expressos em Ohms Ω.

Então você verá por exemplo resistores de:


 10 ohms ou 10Ω
 100 ohms ou 100Ω
 47K ohms ou 47KΩ
 3.3K ohms ou 3.3KΩ’ ou 3K3Ω
 ... E várias outras medidas
A letra K após o número significa que este
número deve ser multiplicado por
mil.

- POR EXEMPLO:
47K ohms são iguais a 47000 ohms, ou
seja:
47kΩ = 47000Ω
3.3K Ω = 3300 ohms
OS RESISTORES PODE SER FIXO
OU VARIÁVEIS.
Os resistores fixos possuem um
valor de resistência fixo e possuem 2
terminais e um exemplo seria o
resistor axial ou cilíndrico.
Os resistores variáveis podem ter a
sua resistência alterada, dentro de
certos limites, e normalmente
possuem 3 terminais e um exemplo
seria um potenciômetro.
Os resistores variáveis possuem
um mecanismo que pode ser girado
ou movido que permite que a sua
resistência seja alterada e alguns
exemplos são os potenciômetros, os
faders, e os trimpots
EXEMPLO DE COMO MEDIR A
RESISTÊNCIA
Por exemplo, figura ligamos uma bateria de 12 V em
um resistor de 6. De acordo com a lei de ohm, a
corrente que atravessará o resistor será de:
i = 12V  6 = 2A

Relação entre corrente, tensão e resistência.


CAPACITOR

Capacitores e seu símbolo.


CAPACITOR

-O capacitor é um componente
eletrônico capaz de armazenar e
fornecer cargas elétricas. Ele é
formado por duas placas paralelas,
separadas por um material isolante,
chamado dielétrico.
Quando o ligamos a uma tensão
fixa, momentaneamente passa por
ele uma pequena corrente, até que
suas placas paralelas fiquem
carregadas.

Uma fica com cargas negativas


(elétrons) e outra com cargas
positivas (falta de elétrons).
Existem vários tipos de
capacitores, e as principais
diferenças estão nos valores e nas
tensões elétricas suportadas.
Um capacitor que vai ser ligado a
uma tensão de 50 volts deve ser
maior que outro de mesmo valor mas
que vai ser ligado a uma tensão de
apenas 10 volts.
Um capacitor sofre ruptura do
dielétrico quando é ligado a
uma tensão mais elevada que a
especificada. Em outras
palavras, ele explode (estoura/
incha/ tufa!).
O valor de um capacitor é chamado
de capacitância. A grandeza usada para
medi-la é o faraday, cujo símbolo é F. O
faraday é uma unidade muito grande para
medir os capacitores da vida real.

Um capacitor de 1F seria imenso.


Encontramos na prática capacitores
medindo algo da ordem de milésimos ou
milionésimos do faraday. Por isso é mais
comum usar o microfaraday (F) para
medir os capacitores.
Um capacitor de 4700 F, por
exemplo, é considerado de tamanho
relativamente grande para um
circuito eletrônico. Ainda assim
existem os chamados
supercapacitores, que possuem
capacitâncias da ordem de alguns
faradays, entretanto não são
empregados em circuitos eletrônicos
devido ao seu grande tamanho.
Os capacitores têm várias aplicações nos
circuitos eletrônicos

Um das principais é a filtragem. Eles


podem acumular uma razoável
quantidade de cargas quando estão
ligados a uma tensão. Quando esta tensão
é desligada, o capacitor é capaz de continuar
fornecendo esta mesma tensão durante um
pequeno período de tempo, funcionando
portanto como uma espécie de bateria de
curta duração.
APLICAÇÃO DOS CAPACITORES
Os capacitores são muito comuns em circuitos
eletrônicos, e dentre suas aplicações genéricas e
específicas podemos citar:

 Sensores, e um exemplo são as telas touch


screen capacitivas,
 Osciladores,

 Filtro de ruídos em sinais de energia,

 Absorver picos e preencher vales em sinais


elétricos,
 Divisor de frequência em sistemas de áudio,

 Armazenamento de carga elétrica em sistemas


de flash de máquinas fotográficas.
 Em conjunto com transistores em memórias do
tipo DRAM,
 Como baterias temporárias em som
automotivo (megacapacitor),
 Laser de alta potência (banco de capacitores),

 Radares (banco de capacitores),

 Aceleradores de partículas (banco de


capacitores),
 Sintonizador de rádios (capacitor variável),

 No start de motores de portão eletrônico


(capacitor de partida),
 Em fontes de alimentação, e muito mais.
Capacitores de desacoplamento

Em qualquer placa de circuito, encontramos


pequenos capacitores ao lado de cada chip.
São chamados de capacitores de
desacoplamento. Uma das características
elétricas dos chips é que de um instante
para outro podem aumentar
substancialmente a quantidade de corrente
consumida.
A fonte de alimentação nem sempre
tem condições de responder ao
fornecimento de corrente com a rapidez
necessária (em geral em bilionésimos
de segundo), e o resultado é uma
pequena queda de tensão próxima ao
chip que está solicitando este aumento
de corrente.
O capacitor de desacoplamento tem
condições de fornecer rapidamente a
corrente elevada que o chip exige,
dando tempo à fonte para se adaptar ao
novo patamar de corrente. Os capacitores
de desacoplamento funcionam portanto
como pequenas baterias auxiliares,
ajudando a fonte de alimentação no
fornecimento de corrente para os chips.
TIPOS E FORMATOS DE
CAPACITORES, E DENTRE ELES
PODEMOS DESTACAR:
Capacitor eletrolítico: pode ser usado
em circuitos de baixa e alta tensão,
possuem uma boa variedade de
capacitâncias e são polarizados.
Capacitor de poliéster: tem
elevadas tolerâncias, podem
trabalhar em temperaturas altas
e tensões muito altas e tem um
custo razoável.
Capacitor cerâmico:
Muito usado em circuitos devido ao
seu tamanho diminuto. Mas possuem
baixas capacitâncias.
Tapacitor de Tântalo: são
polarizados, como os eletrolíticos,
mas possuem uma grande
capacidade para o seu tamanho.
 Capacitor de mica: tem alta
qualidade e desempenho mas baixa
tolerância, e um custo um pouco
elevado. Esse tipo de capacitor não é
muito utilizado nos dias de hoje.
 Capacitor SMD: são muito pequenos, em
podem ter o dielétrico de diversos
materiais. Sua montagem em um
circuito normalmente é feita por robôs,
devido ao seu tamanho.
 Capacitores de vidro: Usa o vidro como
dielétrico. São caros, mas oferecem um
excelente nível de desempenho e
qualidade. E uma característica
interessante é que são resistentes a
radiação nuclear.
 Capacitor variável: pode variar sua
capacitância dentro de um intervalo
definido, um uso comum desse tipo de
capacitor é na sintonia de rádios.
 Megacapacitor ou supercapacitor: são
projetados para para armazenar e
descarregar grande quantidade de
energia, como as baterias, só que sua
carga e descarga de energia são mais
rápidas que de uma bateria. Suas
capacitâncias são altas, nas casa dos
fards e na maioria dos casos trabalham
com tensões altas.
Bancos de capacitores: são vários
capacitores ligados entre sí para que
funcionem como um só. São usados
em aparelhos que exigem uma
quantidade grande e rápida de
energia.
Símbolos dos capacitores
Os símbolos de capacitores
comumente usados em esquemas de
circuitos eletrônicos são mostrados
abaixo.
Bobina
A bobina é um componente elétrico construído
por um fio enrolado em várias voltas. Seu valor é
a indutância, e a unidade de medida é o henry
(H). Esta unidade é muito elevada para medir as
bobinas da vida real, portanto são mais
utilizados o milihenry (mH) e o microhenry (H).

Bobinas e seus símbolos


-A bobina é atravessada facilmente pela
corrente contínua.
-Corrente alternada de baixa freqüência
também tem facilidade para atravessar
uma bobina, mas quanto maior é a
freqüência, maior é a dificuldade.
Bobina

Esta característica é inversa à do


capacitor. Por isso, associações
de capacitores e bobinas são
usados para formar filtros de
vários tipos.
TRANSFORMADOR
Quando duas bobinas são
enroladas sobre o mesmo
núcleo, temos um
componente derivado, chamado
transformador.
Cada uma das bobinas é chamada de
enrolamento. Quando aplicamos uma
tensão no primeiro enrolamento (chamado
de primário).
TRANSFORMADOR

Podemos retirar uma outra tensão, sendo


gerada pelo segundo enrolamento
(secundário). Isto pode ser usado para
aumentar ou reduzir a tensão. Em uma
fonte de alimentação convencional (não
chaveada), o primeiro circuito é um
transformador, que recebe a tensão da rede
elétrica (110 ou 220 volts) e gera no
secundário uma outra tensão alternada,
porém de menor valor.
Os transformadores têm
muitas outras aplicações.
Transformador usado em um modem
São usados por exemplo
como isoladores da linha
telefônica em modems.
Eles protegem (até certo ponto) o
modem de eventuais sobre tensões
na linha telefônica.
Pelo fato de terem uma indutância,
eles também atuam como filtros de
ruídos.
DIODO
O diodo é um componente classificado como
semicondutor.
Ele é feito dos mesmos materiais que
formam os transistores e chips.

Este material é baseado no silício.


Ao silício são adicionadas
substâncias chamadas
genericamente de dopagem ou
impurezas. Temos assim trechos DIODO
tipo N e tipo P.
A diferença entre os dois tipos está na forma
como os elétrons são conduzidos. Sem entrar em
detalhes sobre microeletrônica, o importante
aqui é saber que quando temos uma junção PN,
a corrente elétrica trafega com facilidade do
trecho P para o trecho N, mas não consegue
trafegar no sentido inverso. O diodo possui seus
dois terminais ligados às partes de uma junção
PN.
A parte ligada ao P é chamada de anodo,
e a parte ligada ao N é chamada de
catodo.
A corrente elétrica trafega livremente no
sentido do anodo para o catodo, mas não
pode trafegar no sentido inverso.
Por causa desta característica,
os diodos são usados, entre
outras aplicações, como
retificadores.

Eles atuam no processo de transformação de


corrente alternada em corrente contínua.
LED
O LED é um tipo especial de diodo que
tem a capacidade de emitir luz quando é
atravessado por uma corrente elétrica.
Como todo diodo, o LED (Light Emitting
Diode) permite a passagem de corrente
(quando acende) no sentido direto, do
anodo para o catodo. No sentido inverso, a
corrente não o atravessa, e a luz não é
emitida.
TRANSISTOR

Este é sem dúvida o mais importante


componente eletrônico já criado. Ele deu
origem aos chips que temos hoje nos
computadores.
Um processador, por exemplo, tem no
seu interior, vários milhões de
microscópicos transistores.
Realizam inúmeras funções:
Amplificadores de tensão e
amplificadores de corrente.
Sinal elétrico gerado por um microfone. Usamos então
um transistor para elevar a tensão do sinal sonoro, de
alguns milésimos de volts até alguns volts. Dando tensão
suficiente para alimentar um alto falante.

Existem transistores de baixa, média e


alta potência. Quanto maior é a potência,
maior é o seu tamanho.
Os transistores de alta potência em geral precisam ser
montados sobre dissipadores de calor (coolers). Existem
transistores especializados em operar com freqüências de
áudio e outros especializados em altas freqüências, usados
em circuitos de rádio e TV.

Existem transistores especializados em chaveamento,


indicados para operar em circuitos digitais.
Potência:
Conceito: é uma grandeza elétrica importante.
Ela representa a quantidade de energia elétrica
que está sendo consumida por um resistor quando
é percorrido por uma corrente, e é medida em
watts, cujo símbolo é W. Quando um resistor R é
ligado a uma tensão V e percorrido por uma
corrente i, a potência elétrica P pode ser
calculada de várias formas equivalentes:
P = V.i
P = R.i2
P = V2/R
LEI DE OHM

A LEI DE OHM: indica que a diferença de potencial entre dois


pontos de um condutor é proporcional à corrente elétrica (I).

ONDE:

I = INTENSIDADE DE CORRENTE ( AMPÈRE).

V = DIFERENÇA DE POTENCIAL OU TENSÃO ( VOLT)


R = RESISTÊNCIA ELÉTRICA (OHM)
CORRENTE ELÉTRICA:
Denominamos corrente elétrica a todo movimento
ordenado de partículas eletrizadas em um
condutor (fio).

Para que esses movimentos ocorram é necessário haver


tais partículas − íons ou elétrons − livres no interior dos
corpos.
TENSÃO ELÉTRICA:
É a diferença de potencial elétrico
entre dois pontos ou a diferença em
energia elétrica potencial por unidade de
carga elétrica entre dois pontos.
A tensão elétrica também
pode ser explicada como a
quantidade de energia
gerada para movimentar
uma carga elétrica.
 No exemplo ao lado, o
gerador, que é a pilha,
libera uma partícula
eletrizada, esta percorre
o condutor e faz acender a lâmpada,
depois essa partícula continua seu
percurso até retornar à pilha.
Com isso, pode-se concluir que a
tensão elétrica é a quantidade de
energia que um gerador fornece pra
movimentar uma carga elétrica
durante um condutor.
USANDO UM MULTÍMETRO DIGITAL
Um multímetro possui duas pontas de prova, uma
vermelha e uma preta. A preta deve ser conectada
no ponto do multímetro indicado com GND ou COM
(este é o chamado “terra”).
A ponta de prova vermelha pode
ser ligada em outras entradas, mas
para a maioria das medidas
realizadas, a ligação é feita no ponto
indicado com V-W-mA.
Com ele você pode checar as tensões
da fonte de alimentação e da rede
elétrica, checar o estado da bateria
da placa de placa-mãe, verificar
cabos e várias outras aplicações.
USE a chave rotativa para selecionar
o tipo de medida elétrica a ser feita...

V para voltagem, W para


resistência e mA para
corrente. Uma chave é usada
para a medição de voltagens em
AC (corrente alternada) ou DC
(corrente contínua -
direcional).
Por exemplo:
- Para medir as tensões da fonte de
alimentação, ou a tensão da bateria, usamos
a chave na escala em DC.
- Para medir as tensões da rede elétrica,
também utilizamos a escala AC.
MULTÍMETRO DIGITAL
Operação e Recalibração:
 Colocar o SELETOR na função desejada;

 Conectar a ponta de prova PRETA ao


terminal “COM” e a ponta de prova vermelha
ao terminal de entrada “VΩ”.

Conectar as pontas de prova ao ponto de


medição e ler o valor que aparece no visor.
A polaridade na conexão de ponta vermelha
será indicada junto com a voltagem.
MEDIÇÃO DE CORRENTE CD
 Conectar a ponta de prova preta ao terminal
COM
FONTE DE
ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA

- GENERICA / REAL
- MODULAR / NÃO MODULAR
FONTE DE ALIMENTAÇÃO

Ela é a responsável por converter


a corrente alternada (AC), que
chega à sua casa, em corrente
contínua (DC), permitindo assim
o perfeito funcionamento do seu
PC.
Potência
A especificação mais importante de uma fonte é
a POTÊNCIA.

Normalmente indicada no nome do produto, ela


relata a quantidade de “poder” que é fornecida.

A potência é medida em Watts (W) e serve para


você ter noção de quantos componentes podem
ser alimentados.
Procure por uma que seja do padrão
ATX versão 2.2.
Potência

É evidente que uma fonte que forneça 600W, pode


alimentar um computador que necessite no
máximo desse valor.

Efetuar o cálculo de potência não é muito difícil.


Confira na fórmula abaixo como você pode realizar
a conta:

[(Corrente na linha de 12 V) x 12 ] + 40 W = Potência da fonte

Basta verificar a quantidade de corrente que ela dispõe na


linha de 12 V (por exemplo: pode ser que ela forneça 40 A) e
multiplicar esse valor por 12
Potência

Linhas de 12 V
Os componentes de hardware são fabricados a
partir de um padrão de acordo com a instrução
internacional, as placas devem trabalhar com uma
das seguintes tensões: 12 V, 5 V ou 3,3 V.
Fontes atuais são adaptadas aos componentes de
hardware mais modernos.

Quase toda a potência está nas “linhas” de 12 V.

Para garantir que o produto que você vai adquirir tem alta
eficiência e garanta correntes altas na linha de 12 V,
deve-se buscar modelos compatível com o padrão
ATX12V v2.3.
Potência

A versão 2.3 é a mais recente e assegura que a


fonte tem eficiência mínima de 70% nas linhas
de 12 V.
Vs. 2.3 consomem pouca energia para entregar a
corrente prometida aos componentes que usam essas
linhas.

O novo padrão garante que a fonte trabalha com CPUs


de baixo consumo.

Fontes certificadas com a versão 2.3 podem prover


mais de 20 A por cada linha de 12 V.
Potência

Linhas de 12 V
Observação:
Um detalhe a ser observado quanto às
linhas de tensão é se há apenas uma ou
duas linhas de 12 V:

Computadores mais recentes, com componentes


robustos (como placas de vídeo de última geração), é
recomendado buscar fontes com duas linhas, visto que
assim é garantido que não vai ocorrer superaquecimento
e que haverá energia de sobra.
Potência

PFC - Fator de Correção de Energia

É utilizado para designar o circuito (algumas


peças) que a fonte possui para reduzir o consumo
de energia reativa extraída da rede elétrica.
A tarefa de uma fonte de alimentação é transformar a corrente alternada
(proveniente da rede elétrica) em corrente contínua (para que os
componentes possam funcionar).

Cada vez que um novo ciclo de corrente alternada


chega até a fonte, origina-se a potência reativa.

Ao trabalhar com a energia reativa, a fonte acaba


gastando mais energia e reduzindo sua eficiência.
Potência

O que é ENERGIA REATIVA?

É medida em kVArh, é a componente da energia


elétrica que não realiza trabalho, mas é consumida
pelos equipamentos com a finalidade de formar os
campos eletromagnéticos necessários para o
funcionamento.

Assim, o PFC serve para contornar o problema.


Potência

PFC - Fator de Correção de Energia

Algumas peças adicionadas à fonte conseguem


reduzir o problema da energia reativa quase a zero.

Existem, no entanto, fontes com:

• PFC ativo;
• PFC passivo (além das fontes simples, que não
trazem o PFC e consequentemente não reduzem o
consumo de energia.
Potência

PFC - Fator de Correção de Energia

PFC passivo:

Fontes com PFC passivo têm eficiência de até


80%, com perda de energia variável entre 20%
e 30%.

O sistema eletrônico do PFC passivo é


composto por alguns indutores e capacitores,
que tentam de maneira singular trabalhar com a
energia reativa.
Potência

PFC - Fator de Correção de Energia

PFC ativo:

Já as fontes com PFC ativo têm eficiência de


até 99%, garantindo uma perda de energia
entre 1% e 5%.

O PFC ativo é composto


por um circuito integrado,
diodos e outras peças.
Potência

Eficiência
A eficiência é obtida, em porcentagem, ao relacionar a
quantidade de energia que a fonte consome com a que
ela entrega.

Conclui-se que quanto mais eficiente é a fonte, menos


energia ela consome para entregar determinada
potência.

Escolher uma com alta eficiência é muito importante,


visto que isso significa economia de energia, redução
de temperatura dos componentes e garantia de um
produto de alta qualidade.
Proteções
Quando se trabalha com energia elétrica, toda proteção é
pouca.
TIPOS DE PROTEÇÕES:
• OCP (Over Current Protection)
• OPP (Over Power Protection)
• OVP (Over Voltage Protection)
• OTP (Over Temperature Protection)
• UVP (Under Voltage Protection)
• SCP (Short-Circuit Protection)
• NLO (No-Load Operation)
Proteções

OCP (Over Current Protection):

Proteção contra sobrecarga de corrente desliga a


fonte quando uma das saídas tenta fornecer uma
corrente maior do que aquela com que fonte está
programada;
Proteções

OPP (Over Power Protection):

Proteção contra sobrecarga de potência desliga


a fonte caso a corrente que esteja sendo
“puxada” da rede elétrica seja maior do que um
valor específico (o qual está diretamente ligado
com a corrente necessária para fonte produzir a
potência especificada).
Proteções

OVP (Over Voltage Protection):

Proteção contra a sobretensão serve para


desligar a fonte quando determinada linha de
tensão (seja a de +12 V, +5 V ou +3,3 V) fornece
uma voltagem acima do regulamentado;
Proteções

OTP (Over Temperature Protection)

Proteção contra superaquecimento serve para


desligar a fonte quando os componentes estão
trabalhando em temperatura elevada.

Alguns componentes monitoram a temperatura e


caso o valor determinado pela fabricante seja
ultrapassado, a fonte será desligada para evitar
danos.
Proteções

UVP (Under Voltage Protection):

Proteção contra subtensão funciona de modo


inverso a OVP.

Ela desliga a fonte quando a tensão em uma das


linhas está abaixo do que é estabelecido pela
especificação ATX12V.

Ao contrário da OVP, essa proteção não é


obrigatória;
Proteções

SCP (Short-Circuit Protection):

Proteção contra curto-circuito desliga a


fonte quando algum componente do
computador estraga ou em situações em
que alguma saída da fonte entra em “curto-
circuito”;
Proteções

NLO (No-Load Operation):

A operação sem carga é uma proteção mais


reconhecida como um requerimento das fontes.

Ela serve para garantir que uma fonte pode ser


ligada sem que haja um componente
requisitando energia.
Eficiência

As certificações 80 Plus

A certificação mais utilizada e reconhecida no mundo, a 80 Plus, é


encontrada em vários níveis, de acordo com a eficiência apresentada
pela fonte. Confira os selos que são usados nas fontes:

• 80 Plus: 80% a 100% de carga (115V)


• 80 Plus Bronze: 82% a 100% de carga (115V) ou 81% a 100% de
carga (230V)
• 80 Plus Silver: 85% a 100% de carga (115V) ou 85% a 100% de
carga (230V)
• 80 Plus Gold: 87% a 100% de carga (115V) ou 88% a 100% de
carga (230V)
• 80 Plus Platinum: 89% a 100% de carga (115V) ou 91% a 100% de
carga (230V)
• 80 Plus Titanum: 90% a 100% de carga (115V) ou 91% a 100% de
carga (230V)
MODULAR OU NÃO MODULAR?
A grande diferença entre esses modelos é
que uma fonte modular traz apenas os
encaixes paras os cabos, de modo que é
possível conectar apenas os cabos que
serão utilizados.

Já as fontes não
modulares trazem os
cabos embutidos, os
quais ficam sobrando
dentro do gabinete.
20 + 4 ATX

O conector 20 + 4 ATX conta com 24


pinos, podendo ser divididos em dois
(20 + 4) ou dispostos em uma peça única.
Ele é responsável por levar energia à
placa-mãe.
4 + 4 EPS12V

As ATX 2.0 contam com um conector de 8


pinos, enquanto as ATX 1.3 e inferiores
dispõem de um conector de 4 pinos. Na
maioria dos casos, os 8 pinos são divididos
em dois conectores, de forma a manter a
compatibilidade com as versões anteriores.
6 PINOS PCI EXPRESS

Os slots PCI Express 2.0 entregam 75 W, o


que não é suficiente para algumas placas de
vídeo funcionarem corretamente. Os
conectores de 6 pinos dobram essa
capacidade. Algumas placas de vídeo
necessitam de dois deles para obter melhor
desempenho.
6+2 PCI EXPRESS

Similar aos conectores 6 pinos PCI


Express, o 6 +2 PCI Express consegue
levar até 150 W de energia para as
placas de vídeo. Como os dois pinos
adicionais são separados, pode ser usado
também em modelos mais antigos.
SATA POWER

Este conector é o responsável por levar


energia ao disco rígido. Eles podem
levar 3,3, 5 ou 12 V para as suas
unidades. Se o fio laranja estiver
ausente ou sem funcionamento (como
acontece em alguns cabos de força
mais antigos), você ficará limitado.
MOLEX PERIPHERAL

Usado para levar energia a drives


do tipo IDE, este conector de 4
pinos foi padrão durante muitos
anos, mas nas máquinas de hoje já
não é mais utilizado.
FLOPPY DRIVE

Para que os drives funcionassem, era preciso


que um conector de floppy drive estivesse
ligado a um deles.
Embora esses dispositivos estejam
completamente defasados, algumas fontes
atuais ainda podem ser encontradas com
esse tipo de cabo.
Uma fonte operando além do
limite pode realmente explodir,
danificando suas placas.
Antes de pensar em gastar 500 reais
ou mais em uma placa 3D (placa de
vídeo) de ponta, considere gastar
150 ou 200 reais em uma boa fonte
de alimentação. Com certeza será
um sábio investimento.
Foi introduzido um novo conector PCIe
de 8 pinos, que é capaz de fornecer até
145 watts.
Obs: Ele é bem similar ao conector EPS12V de 8 pinos,
mas a polaridade é invertida (e um dos fios de 12V é
substituído por um neutro adicional).O encaixe é
diferente, para evitar a troca.
MAIS UMA TENDÊNCIA É A INCLUSÃO DE
PORTAS USB NA FONTE
Os PCs modernos podem ser ligados
através de vários meios, via atividade nas
portas USB, COM, teclado, modem, etc.

Ocorre que essas portas ou circuitos


precisam manter-se alimentados (os
circuitos de partida somente) para que
possam sinalizar ao PC e este entrar em
funcionamento.
Essa tensão 5VSB, permanece
alimentando a PLACA-MÃE, desde que a
fonte esteja conectada à rede elétrica e é
monitorada a todo instante por um circuito
com essa finalidade.

Ao menor sinal de variação de consumo


nessa linha, é enviado um sinal para a fonte
disparar e por o PC em funcionamento.
A ativação do PC por via desses comandos ou
portas precisa ser "autorizada" no setup da BIOS.

Pode-se escolher quais combinações de teclas


do teclado, servirão para ligar o PC, sem ter que
pressionar o Botão de Power da fonte ATX.

Dependendo do fabricante uma das


opções é o atalho das teclas Ctrl + F1



Assim, fica evidente que uma fonte que forneça
600 W, por exemplo, pode alimentar um
computador que necessite no máximo desse
valor.

Efetuar o cálculo de potência não é muito


difícil. Confira na fórmula abaixo como você
pode realizar a conta:

[(Corrente na linha de 12 V) x 12 ] + 40 W = Potência da fonte


Basta verificar a quantidade de corrente
que ela dispõe na linha de 12 V.
Por exemplo:
Pode ser que ela forneça 50 A.
Multiplica-se esse valor por 12

50 x 12
O resultado se dará em Watts

RESULTADO + 40 W
= POTÊNCIA DA FONTE
Pensando em comprar uma fonte nova?
Então descubra exatamente qual a potência
adequada para o seu computador.

Na hora de montarmos computadores, uma das


principais dúvidas é a escolha da fonte
adequada.

- Sabendo se a fonte é capaz de alimentar:


• Processadores e seus núcleos;
• Memórias;
• Discos rígidos;
• Drives de mídias em disco ou as placas de
vídeo.
Frustrado com a fonte de "450 watts", o
dono chega à conclusão de que precisa de
uma fonte de 600 watts ou mais, quando,
na verdade, precisa apenas de uma fonte
de 300 watts ou 400 watts que
realmente cumpra o que promete.

Como sempre, o melhor custo-benefício


reside entre os dois extremos, e o primeiro
passo para encontrá-lo é calcular o
consumo aproximado do seu PC.
TDP
É um indicativo do consumo típico de um
componente.

Serve como orientação para os


fabricantes:
 Coolers;
 Placas-mãe;
 Fontes e para os integradores.
Você pode encontrar o TDP nas páginas de
especificações, ou simplesmente pesquisando no
Google por "TDP modelo“.

Uma GeForce 9600GT, por exemplo,


tem um TDP de 96 watts.
O consumo real pode oscilar entre
menos de 40 watts enquanto o PC
está ocioso.
Ao rodar jogos 3D, pode oscilar
também entre 80 e 90 watts (com
breves picos de consumo de pouco
mais de 100 watts).
A GeForce 9800 GX2, por sua vez, tem
um TDP de 197 watts, mas o consumo
típico oscila entre 90 e 180 watts.
Uma fórmula simples para ter uma
estimativa aproximada do consumo
máximo do PC é somar o TDP:

• Processador;
• Placa de vídeo3D (os principais vilões);
• Adicionando: 3 watts para cada módulo
de memória;
• Adicionando: 12 watts para cada HD;
• Adicionando: 35 watts para a placa-mãe e
os componentes onboard.
Em um PC com a configuração:

 Placa de vídeo GeForce 9600GT;


 Pentium E2180;
 Um único HD;
 Dois módulos de memórias RAM.

TERÍAMOS UM TOTAL APROXIMADO DE:

214 Watts
Ao usar um PC mais “robusto”, com:
• Processador Quad-core;
• Placa de vídeo 3D robusta.

O consumo pode chegar


facilmente aos 300 watts.

O que poderia levar a


diferença aos
R$ 300,00 reais anuais.
Aplicativo:

eXtreme Power Supply Calculator Pro

ACESSE O LINK:

http://outervision.com/power-supply-calculator

Você terá será o de selecionar os


componentes do computador por meio de uma
lista tipo DropDown e clicar sobre o botão de
cálculo.
EXISTE a possibilidade é medir o consumo
você mesmo, usando um KILL-A-WATT
ou outro WATTÍMETRO e assim
examinar a variação no consumo de
acordo com a tarefa:
O wattímetro não é capaz de exibir picos
de fornecimento, que são atenuados pelos
capacitores da fonte, se limitando a exibir
uma média que é atualizada uma vez por
segundo. Apesar disso, é o melhor que
você pode fazer sem utilizar equipamento
especial.
DENSEMPENHO DAS FONTES
Em PC de configuração relativamente
modesta, consumisse em média de
100watts/h e ficasse ligado 12h por dia,
teríamos o seguinte:
Fonte com 65% de eficiência:
Consumo médio: 152.3 watts/hora.
Consumo total ao longo de 12 meses:
667 kilowatts-hora

Fonte com 80% de eficiência:


Consumo médio: 125 watts/hora.
Consumo total ao longo de 12 meses:
547 kilowatts-hora
COMO CONCLUSÃO...

Podemos ver que o cálculo é um


pouco mais complicado do que
pode parecer à primeira vista, mas
fazendo as contas, você vai chegar
à conclusão que fontes mais caras,
porém mais eficientes, podem
acabar saindo bem mais barato a
longo prazo, mesmo
desconsiderando todos os outros
fatores.
COMO TESTAR SE UMA FONTE
DE ALIMENTAÇÃO
ESTÁ OU NÃO DEFEITUOSA

Testando sua fonte de alimentação


de energia.
TESTANDO SUA FONTE DE ALIMENTAÇÃO
DE ENERGIA
 Para testar corretamente a fonte é
necessário um multímetro de
preferência que seja digital e analisar
todas as saídas nos pinos no conector de
alimentação da placa-mãe, o multímetro
deverá estar posicionado na posição para
testar a tensão contínua (DCV), na
escala de 20 V.
Fonte de
Multímetro alimentação
-TESTANDO SUA FONTE DE ALIMENTAÇÃO DE
ENERGIA.
Você pode estar se perguntando como ligar a
fonte de alimentação sem o contato físico com a
placa-mãe?
Você terá que efetuar a
conexão direta entre pino
14, geralmente ele é verde, ao
fio de cor preta que quase
sempre está ao lado dele.
Fazendo isso é suficiente para
ligar a fonte para que a mesma forneça
corrente nos plugues que se originam nela.
-Testando sua fonte de
alimentação de energia.
Às vezes a fonte está queimada
E se com este procedimento ela não ligar
então ela está realmente avariada e nem
adianta consertar, pois o mesmo sai pelo
preço de uma nova e a confiança de uma
fonte nova é muito superior de uma fonte
que já foi consertada, mas se vier funcionar
aí entra o papel e a importância do teste.

Representado graficamente nesta imagem:


Para testar a fonte de alimentação é
necessário o uso de multímetro de
preferência digital e o procedimento como
já foi dito acima.

Representado graficamente nesta imagem:


Para verificar a tensão: coloque o cabo
preto do multi-teste em qualquer terminal
do plugue onde o fio também seja preto (na
maioria das fontes o fio preto é o terra). O
fio vermelho do teste ficará em outro
terminal onde a tensão será testada,
semelhante como mostrado nesta imagem.
Em alguns raros casos a fonte mesmo assim
apresenta tensões corretas quando testadas com
um o multímetro, mas se o computador desliga
abruptamente ou reinicia apresentando essas
anomalias no momento do uso de algum
hardware que consome mais energia isso acontece
em geral por que os capacitores eletrolíticos
estão estourados ou em ainda em vazamento com
isto a fonte não tem autonomia suficiente para
suprir as necessidades dos componentes que ela
alimenta.

Capacitor
Conector da fonte de alimentação
ATX, observe que a referência é
válida quando a presilha do conector
está para o seu lado direito.
FIO TENSÃO TENSÃO TENSÃO
NOMINAL MÍN MÁX

VERMELHO
+5V 4,75 V 5,25 V
BRANCO
-5V - 4,75 V - 5,25 V
AMARELO
+ 12 V 11,4 V 12,6 V
AZUL
- 12 V - 11,4 V - 12,6 V
LARANJA
+ 3,3 V 3,135 V 3,465 V
Nome Descrição
GND Preto 0V (Terra)
+5V Vermelho +5V DC
-5V Branco -5V DC
+12V Amarelo +12V DC
-12V Azul -12V DC
+3.3V Laranja +3.3V DC
+5VSB Roxo +5V DC “Stand-by”
PWR_OK Cinza “Power Ok”
PS_ON Verde “Power Supply On”

A linha de +5VSB, serve para manter


alimentados os circuitos de disparo da placa-
mãe, mesmo quando o PC está desligado.
E pode?
POSIÇÃO
Diferença física entre o conector
de uma fonte ATX1 (esquerda) e
de uma fonte ATX2 (direita).

20 PINOS 24 PINOS
PULSEIRA ANTI-ESTÁTICA PARA
PROTEÇÃO ESD COM CABO PARA
ATERRAMENTO
- Pulseira anti-estática é uma pulseira
conectada a um cabo de aterramento
espiralado que permite descarregar
qualquer acúmulo de cargas do corpo do
operador, retornando ao equilíbrio e assim
garantindo a proteção do
equipamento em conserto.
PULSEIRA ANTI-ESTÁTICA PARA PROTEÇÃO
ESD COM CABO PARA ATERRAMENTO
- A pulseira antiestática ESD possui um resistor (1 MΩ)
acoplado em série para limitar a corrente de curto circuito,
protegendo o usuário caso o mesmo venha a tocar em algum
componente energizado. É desenvolvida com um material elástico
que possui filetes condutores na sua fabricação.
- Esta é mais uma ferramenta de proteção que serve de auxílio
para técnicos, profissionais ou hobbistas na área da eletrônica e
informática, pois protege equipamentos e componentes
eletrônicos contra queima ou danos causados pela energia
eletrostática formada pelo próprio usuário.
- A utilização da pulseira anti-estática, também conhecida como
pulseira estática, é muito simples; basta usar o bracelete, ajustá-
lo confortavelmente no seu pulso e prender o clip ou garra jacaré
num metal que esteja aterrado, para que seus componentes
estejam seguros contra descargas eletrostáticas.
PULSEIRA ANTI-ESTÁTICA PARA PROTEÇÃO
ESD COM CABO PARA ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS:
- Pulseira anti-estática com cabo para aterramento;
- Total segurança contra descargas estáticas;
- Bracelete elástico ajustável;
- Proporciona um ótimo contato com o corpo;
- Confortável e adapta-se fácil ao pulso.

ESPECIFICAÇÕES:
- Limitador de corrente: Resistor de 1MΩ;
- Cabo espiralado: máx 1,5m;
- Largura do bracelete: 19,5mm;
- Conector: Tipo banana;
- Presilha: Clip / Garra jacaré.
A soldagem é uma prática bastante
conhecida dos técnicos, mas não é
preciso ser um técnico para saber
soldar. É fácil, e você poderá ir bem
mais longe nas suas atividades de
hardware. A primeira coisa a fazer é ir
a uma loja de material eletrônico e
adquirir o seguinte:
Ferro de soldar de 24 ou 30 watts
Sugador de solda
Rolo de solda para eletrônica (a mais fina)
Placa universal de circuito impresso
Resistores (qualquer valor) de 1/4 ou 1/8 W
Capacitores de poliéster, qualquer valor
Transistores BC548 ou similar
Alicate de corte e alicate de bico
Garra jacaré tamanho pequeno

Material para treinamento de soldagem:


a) Transistor ; b) Capacitores e) Placa universal;
f) Solda c) Resistores ; d) Garras jacaré;
g) Ferro de soldar ; h) Sugador de solda
COMO FAZER A SOLDAGEM
Soldagem de um resistor e um transistor:

Treine a soldagem com os resistores,


transistores e com os capacitores. Não
exagere na quantidade de solda.
Deve ficar uma quantidade semelhante à
que você observa nas placas do computador.
Não sopre a solda para que esfrie. Espere
três segundos e a solda esfriará sozinha.
Não mova o componente enquanto a solda
ainda não estiver solidificada.
DESSOLDAGEM Arme o sugador de solda pressionando o
êmbolo para baixo e deixando-o pronto para
sugar. Encoste o ferro de solda quente no
ponto de solda que você quer remover. A
solda deverá derreter. Se estiver difícil de
derreter, coloque um pingo de solda nova na
ponta do ferro de soldar para facilitar a
condução térmica, derretendo mais
facilmente a solda da junção a ser desfeita.
Sem tirar a ponta do ferro de soldar, encoste
Usando o sugador de solda.
o bico do sugador na solda derretida e
dispare. Se o componente não ficar
totalmente solto, encaixe uma chave de
fenda e puxe-o levemente, usando a chave
como alavanca. Encoste agora o ferro de
soldar novamente no terminal e o
componente sairá com facilidade
É desaconselhável a dessoldagem de chips
por principiantes. Além de ser uma operação
muito mais difícil, os chips são
extremamente sensíveis à temperatura. Sua
soldagem e dessoldagem deve ser feita
apenas em laboratórios especializados,
Dessoldando componentes.
equipados com uma estação de soldagem
profissional

Você também pode gostar