Você está na página 1de 8

TEORIA DOS CIRCUITOS

E FUNDAMENTOS DE ELETRÓNICA

RELATÓRIO

O trabalho foi baseado na Montagem de um Circuito de Meia Onda e de Onda Completa e


utilizou-se os seguintes equipamentos:

LEDs, pela sua capacidade emissora de luz, usou-se para sinalizar o bom funcionamento das
ligações feitas no circuito. O LED é um componente eletrónico semicondutor, composto de
cristal semicondutor de silício ou germânio.

O LED é um componente bipolar, possui dois terminais chamados de ânodo e cátodo, os


quais determinam ou não a polarização do LED, ou seja, a forma a qual está polarizado
determina a passagem ou não de corrente elétrica, esta ocasionando a ocorrência de luz.

A polarização que permite a emissão de luz pelo LED é o terminal anodo no positivo e o
cátodo no negativo, para identificar qual dos terminais é o ânodo e qual é o cátodo, basta
observar o tamanho dos terminais. A “perninha” maior do LED é o ânodo, e a menor é o
cátodo.

O LED geralmente é utilizado em eletro-eletrónicos, onde é vantajosa sua aplicação para


sinalização (ligado ou desligado), por exemplo. É muito fácil encontrar LEDs em vários
aparelhos domésticos, como as TVs de LED, também em rádios, computadores, em alguns
tipos de semáforos e etc.

Capacitor serviu para armazenar cargas elétricas num campo elétrico, acumulando um
desequilíbrio interno de carga elétrica.

Um capacitor eletrolítico é um capacitor polarizado cujo anodo ou placa positiva é feito de


um metal que forma uma camada de óxido isolante por meio de anodização. Esta camada de
óxido atua como o dielétrico do capacitor. Um eletrólito sólido, líquido ou em gel cobre a
superfície dessa camada de óxido, servindo como placa (cátodo) ou negativa do capacitor.
Devido à sua camada de óxido dielétrico muito fina e superfície de ânodo aumentada, os
capacitores eletrolítico têm um produto de capacitância voltagem (CV) muito maior por
unidade de volume comparado aos capacitores cerâmicos ou capacitores de filme, e assim
podem ter grandes valores de capacitância.

Existem três famílias de capacitores eletrolítico: capacitores eletrolítico de alumínio,


capacitores eletrolítico de tântalo e capacitores eletrolítico de nióbio.

1
O capacitor eletrolítico internamente é composto por duas folhas de alumínio, separadas por
uma camada de óxido de alumínio, enroladas e embebidas em um eletrólito líquido
(composto predominantemente de ácido bórico ou borato de sódio). Por ser composto por
folhas enroladas, tem a forma cilíndrica (lembrando que o cilindro não é perfeito,visto que
possui uma área de Secção menor na parte de baixo em relação à de cima). Suas dimensões
variam de acordo com a capacitância e limite de tensão que suporta.

É um tipo de capacitor que possui polaridade, ou seja, não funciona corretamente se for
invertido. Se a polaridade for invertida dá-se início à destruição da camada de óxido, fazendo
o capacitor entrar em curto-circuito. Nos capacitores eletrolítico, uma inversão de polaridade
é extremamente perigoso, visto que a reação interna gera vapores que acabam por destruir o
capacitor através de uma explosão ou rompimento da carcaça. Os capacitores mais modernos
podem inchar e, por isso, raramente explodem (podendo acontecer somente se a tensão
inversa aplicada for elevadíssima).

Transformador foi usado para abaixar ou aumentar as tensões de correntes elétricas. Os


transformadores são dispositivos usados para abaixar ou aumentar a tensão e a corrente
elétricas. Elas consistem em dois enrolamentos de fios, primário e secundário, envolvidos
em um núcleo metálico. A passagem de uma corrente elétrica alternada no enrolamento
primário induz à formação de uma corrente elétrica alternada no enrolamento secundário. A
proporção entre as correntes primária e secundária depende da relação entre o número de
voltas em cada um dos enrolamentos.

Se um transformador abaixa uma tensão elétrica, ele automaticamente aumenta a intensidade


da corrente elétrica de saída e vice-versa, mantendo sempre constante a potência transmitida,
dada pelo produto da corrente pela tensão.

2
Regulador de tensão, corresponde aos circuitos elétricos de tensão elaborados para a
conversão de corrente alternada em corrente continua. Utilizou-se para este processo
elementos semicondutores, tais como os díodos, além de um transformador. Este é um
Equipamento voltado para alimentação no uso de cargas que necessitam de corrente contínua
variável.

O regulador de tensão, como o próprio nome diz, ele regula a tensão, dependendo do seu código. No
trabalho em questão, usou-se o regulador de tensão do tipo 78xx, especificamente o 7805, que regula
a tensão e sua saída é de 5V.

Os reguladores possuem um datasheet, o do regulador de tensão informa-nos uma tensão mínima de


entrada, que é de 7V e uma máxima de saída, que é de 35V, no trabalho usou-se uma fonte de
alimentação de 12V, o que cumpre com os requisitos do datasheet.

É extremamente importante ter-se também em mente das perdas que ocorrem durante o processo de
regulação da tensão, já que verifica-se uma perda de 2V durante o processo, isto é, se usarmos uma
tensão de entrada inferior a 7V, como por exemplo, 5V, verificaremos que o regulador não
desempenhará o seu trabalho direito, na saída não teremos 5V como esperado, mas sim 3V,
pela perda de 2V

3
Díodo retificador suporta uma corrente elétrica mais alta. Esse díodo é aplicado em circuitos
retificadores da maioria dos equipamentos eletrónicos, retificando o sinal alternado da rede,
fazendo com que este sinal se torne contínuo.

A tensão alternada é apresentada em forma de uma onda senosoidal, contendo ciclos, com eixos
negativos e positivos, quando se usa um rectificador de tensão nessa tensão alternada, transforma a
tensão alternada em contínua, com apenas um dos eixos, ou o negativo, ou o positivo, e é exatamente
o que acontece no circuito rectificador de meia-onda e onda completa, onde depois da rectificação,
fica-se com metade do ciclo, isto é, um semi-ciclo de onda.

Resistências, usou-se para regular ou limitar a tensão estabelecida pela fonte. O resistor é um
componente elétrico passivo que tem a função primária de limitar o fluxo da corrente elétrica
em um circuito. Ela possui uma resistência maior do que os cabos e trilhas de um circuito
elétrico, forçando a redução da corrente elétrica que passa por ele! Sendo assim, ele provoca
uma queda de tensão.

A relação entre a tensão, corrente elétrica e resistência elétrica é descrita pela Lei de Ohm.
George Ohm era um cientista alemão que em 1827 descobriu que a resistência elétrica é igual
à tensão dividida pela corrente e esta fórmula é uma das mais importantes quando falamos de
eletricidade!

O resistor não tem um lado positivo e um lado negativo, não há um lado certo ou uma
polaridade determinada para ligar um resistor em um circuito. Portanto, pode inverter o
resistor que resistência elétrica continuará a mesma.

Para exemplificar a importância da utilização de um resistor, observe o exemplo a seguir:


Para acender um LED vermelho usando uma fonte de 5V, com 20mA de corrente já é o
suficiente para acendê-lo, mas se ligarmos o LED direto na fonte, sem um resistor, o LED irá
se queimar rapidamente pois não há nada para limitar a tensão no circuito.

4
Para evitar este problema, devemos colocar um resistor entre a fonte de tensão e o LED, mas
não pode ser um resistor qualquer. É necessário que ele tenha uma resistência suficiente para
limitar a corrente de 20mA e que crie uma queda de tensão adequada para o funcionamento
do LED.

Jumpers utilizaram-se especificamente para fazer com que a passagem da corrente fosse
realizada de um ponto para o outro.

5
MONTAGEM DO CIRCUITO RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA EM
PONTE

Interligou-se 4 díodos retificadores em paralelo; ligou-se o primeiro pino do rectificador de


tensão em VCC e em seguida ligou-se o terminal positivo do capacitor em direcção ao
primeiro pino do rectificador de tensão que foi previamente ligado em VCC.

Interligou-se o pinto 3 do retificador de tensão com a resistência para proteção e alimentação


do LED. Posteriormente alimentou-se em GND o diodo retificador juntamente com o
capacitor e o polo negativo do LED.

FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA EM


PONTE

O transformador recebe corrente alternada (220v) da tomada no primário, e reduz essa


corrente (à 12v) no secundário.

Posteriormente a corrente passa pelo D1 que está polarizado diretamente. D4 não passa
corrente, porque está politizado inversamente.

Depois de passar pelo díodo D1 a corrente não passa pelo D2, porque D2 está polarizado
inversamente. A corrente chega até ao capacitor contínua (já retificada pelo díodo) que
armazena corrente e chega até a carga.

Depois de passar pelo capacitor e pela carga, a corrente retorna tendo a opção de ir para D3
ou D4. Quando a corrente passa por D3 ela termina o seu ciclo, e quando ela passa D4 ela
começa um novo ciclo.

220v 12v

6
MONTAGEM DO CIRCUITO RETIFICADOR DE MEIA ONDA

1. O pino 1 do regulador de tensão ligou-se no VCC. No mesmo, alimentou-se o capacitor


(para armazenar carga) e o díodo retificador, onde neste último ligado ao VCC foi adicionado
uma resistência de 2,2K Ω para regular a tensão do LED.

2. O pino 2 alimentou-se no GND.

3. O pino 3 que é a saída de tensão alimentou-se o resistor de 120Ω, que por conseguinte
serviu para regular a tensão do LED.

Representação dos Pinos do regulador de tensão

7
FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO RETIFICADOR DE MEIA ONDA

A tensão usada foi de 12V, uma tensão alternada, que é apresentada em forma de uma onda
senosoidal composta por semi-ciclos positivos e negativos.

Durante a rectificação o que aconteceu exactamente foi que quando ao usar-se um díodo
rectificador, polarizado directamente no ânodo (positivo) fazendo com que o semi-ciclo
negativo da onda da tensão alternada seja bloqueada dando passagem apenas ao semi-ciclo
positivo apresentado.

Assim, a tensão alternada de entrada (a fornecida pelo transformador) foi rectificada e passou
a ser contínua com apenas um semi-ciclo, isto é, uma meia onda.

12v

Você também pode gostar