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Luisa Massarani
Orientadores:
Rio de Janeiro
1998
3
Luisa Massarani
Aprovada por:
_________________________________________
_________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
Rio de Janeiro
1998
5
Massarani, Luisa
127 p.
I. Título
6
Resumo
Abstract
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Retratos de Amoroso Costa, Roquette-Pinto, Miguel Ozorio de Almeida e
Henrique Morize
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1
Anexo 2
Anexo 3
Conferências e cursos patrocinados pela Associação Brasileira de Educação
8
SUMÁRIO
pág.
Introdução 7
Capítulo 2 - Antecedentes 23
Henrique Morize 42
Edgard Roquette-Pinto 44
Um movimento organizado 50
Rádio Sociedade 57
As publicações 73
O rádio 85
O cinema educativo 89
9
Bibliografia 104
Anexos 114
Introdução
1
MOREIRA, Ildeu de Castro, MASSARANI, Luisa, PRADO, Geraldo. Aspectos
históricos da divulgação científica no Brasil: A década de 20. V CONGRESSO
LATINO AMERICANO DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA, 27-31
jul./1998. Rio de Janeiro.
2
OZORIO DE ALMEIDA, Miguel. A vulgarização do saber. Rio de Janeiro:
Ariel Editora Ltda., 1931. p. 237.
12
3
Ibid. p. 238-239.
13
Capítulo 1
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA:
EM BUSCA DE UMA DEFINIÇÃO
4
JACOBI, Daniel, SCHIELE, Bernard (orgs.). Vulgariser la science - Le procès
de l’ignorance. Seyssel: Editions Champ Vallon, 1988. p. 11.
5
RAICHVARG, Daniel, JACQUES, Jean. Savants et ignorants - une histoire
de la vulgarization des sciences. Paris: Éditions du Seil. 1991.
15
6
Apud. RAICHVARG, Daniel, JACQUES, Jean. Savants et ignorants - une
histoire de la vulgarization des sciences. Paris: Éditions du Seil. 1991. p. 9-
10.
7
NELKIN, Dorothy. Selling Science - How the press covers science and
technology, Nova York: W.H. Freeman and Company, 1995.
8
COUTY, Louis. Os estudos experimentais no Brasil. Revista Brazileira, tomo
II, p. 215-239, 1 nov./1879.
16
9
GONZALES, Maria Iracema. A divulgação científica: uma visão de seu
público leitor. Orientadoras: Heloisa Tardin Christovão e Maria Nélida G. de
Gomez. Rio de Janeiro: IBICT-ECO/UFRJ, 1992. Dissertação (mestrado em
Ciência da Informação).
10
RAMOS, Marcos Gonçalves. Divulgação da informação científica em
energia nuclear - ideologia, discurso e linguagem. Orientadora: Lena Vania
Ribeiro Pinheiro. Rio de Janeiro: IBICT- ECO/UFRJ, 1992. Dissertação
(mestrado em Ciência da Informação).
11
RUBLESCKI, Anelise. Jornalismo científico: o dia-a-dia das redações -
Estudo de caso dos jornais O Globo e JB. Orientadora: Heloisa Tardin
Christovão. Rio de Janeiro: IBICT- ECO/UFRJ, 1993. Dissertação (mestrado em
Ciência da Informação).
17
12
HERNANDEZ CAÑADAS, P.L. Os periódicos Ciência Hoje e Ciência e
Cultura e a divulgação da ciência no Brasil. Orientadora: Heloisa Tardin
Christovão. Rio de Janeiro: IBICT-ECO/UFRJ, 1987. Dissertação (mestrado em
Ciência da Informação).
13
GUEDES, Angela Cardoso. Globo Ciência: inventário e análise do arquivo
de cartas recebidas dos telespectadores em 1988. Orientadora: Heloisa
Tardin Christovão. Rio de Janeiro: IBICT-ECO/UFRJ, 1990. Dissertação
(mestrado em Ciência da Informação).
14
PINHEIRO, Lena Vânia Ribeiro, LOUREIRO, José Mauro Matheus. Traçados
e limites da ciência da informação. Ciência da Informação. Brasília: IBICT, vol.
24, n. 1, p. 42-53, jan.-abr./1995. p. 50.
15
FAYARD, Pierre. La Communication scientifique publique - De la
vulgarization à la médiatisation. Lyon: Chronique Sociale, 1988. p. 11-12.
18
16
PASQUALI, Antonio Pasquali. Compreender la comunicación. Caracas:
Monte Ávila Editores, 1978.
17
PETITJEAN, P., JAMI, C., MOULIN, A.M. Sciences and Empires. Dordrecht:
Klouwer Academic Publishers, 1992.
18
BUENO, Wilson da Costa. Jornalismo científico: conceitos e funções. Ciência
e Cultura. São Paulo: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, vol. 37,
n. p. 1420-1427, set/1995. p. 1421.
19
19
REIS, José. Professor José Reis: um divulgador da ciência. Ciência Hoje, Rio
de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, v. 1., n. 1, p. 77-
78, jul.-ago./1982. p. 78.
20
ROQUEPLO, Philippe. La partage du savoir. Paris: Éditions du Seuil, 1974.
21
Ciência Hoje (editorial), Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência, n. 1, julho/agosto 1982. p. 6.
20
22
BUENO, Wilson da Costa. Jornalismo científico: conceitos e funções, Ciência
e Cultura, São Paulo: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 37(9),
p. 1420-1427, set/1995. p. 1423.
23
KAIXUN, Zhang. The Public & Science. IV INTERNATIONAL CONFERENCE
ON PUBLIC COMMUNICATION OF SCIENCE AND TECHNOLOGY: NEW
TRENDS AND NEW PRATICES IN A CHANGING WORLD, 1996. Melbourne.
21
(...)
24
OZORIO DE ALMEIRA, Miguel. A vulgarização do saber. Rio de Janeiro:
Ariel Editora Ltda., 1931.p. 232-233.
22
Para Miguel Ozorio de Almeida, "ao leigo não interessa, nem é necessário
saber a minúcia técnica e sim apenas as grandes linhas essenciais de um
conjunto importante de conhecimentos".26 Thuillier, que já foi editor da revista
francesa La Recherche, defende: "o importante não é conhecer os últimos
resultados de cada ramo da ciência, mas saber como ela funciona
culturalmente".27
Thuillier também questiona a capacidade de transmissão de conteúdos
científicos específicos: "Há quem acredite que ela [a divulgação científica]
promove o aprendizado da ciência. São como os 'internalistas' da história da
ciência, que só consideram os textos e acreditam que, lendo-os, aprende-se
tudo. O caso extremo é o da pessoa não muito instruída, que compra um
monte de revistas científicas e lê tudo, ficando convencida de que conhece a
ciência. Afinal, pode-se aprender a ciência pela mera leitura de textos? (...) Ela
não é feita de textos, é uma prática..."28
25
Ibid. p. 235.
26
Ibid. p. 235.
27
THUILLIER, Pierre. O contexto cultural da ciência. Ciência Hoje. Rio de
Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, vol. 9, n. 50, pp.18-
23, janeiro/fevereiro 1989. p. 23.
28
Ibid. p. 22.
23
29
Ibid. p. 22.
30
Ibid. p. 22-23.
31
Ibid. p. 23.
24
(...)
32
Ibid. p. 23.
33
COLLINS, Harry, PINCH, Trevor. The Golem - what everyone should know
about science. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. p. 144-145.
25
34
CINI, Marcello. O paraíso perdido. Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência, vol. 23, n. 138, p. 10, maio 1998. p. 10.
35
SCHWARTZMAN, Simon. A cozinha na ciência. Ciência Hoje. Rio de Janeiro:
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, vol. 13, n. 77, out.-nov./1991.
p. 2.
26
36
ROQUEPLO, Philippe. La partage du savoir. Paris: Éditions du Seuil, 1974.
p. 13.
27
37
Ibid. p. 15.
28
(...)
38
JOURDANT, Baldouin. The Epistemological significance of popularisation of
science. IV INTERNATIONAL CONFERENCE ON PUBLIC COMMUNICATION
OF SCIENCE AND TECHNOLOGY: NEW TRENDS AND NEW PRATICES IN A
CHANGING WORLD, 1996. Melbourne.
29
39
THUILLIER, Pierre. O contexto cultural da ciência. Ciência Hoje. Rio de
Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, vol. 9, n. 50, pp.18-
23, janeiro/fevereiro 1989. p. 23.
40
RAICHVARG, Daniel, JACQUES, Jean. Savants et ignorants - une histoire
de la vulgarization des sciences. Paris: Éditions du Seil. 1991. p. 8.
30
ajuda, portanto, a elucidar como suas formas variam no tempo, em função dos
31
41
RAICHVARG, Daniel, JACQUES, Jean. Savants et ignorants - une histoire
de la vulgarization des sciences. Paris: Éditions du Seil. 1991. p. 17.
32
Capítulo 2
ANTECEDENTES
42
CARDOSO, Walter. Divulgação matemática, ao tempo do príncipe regente D.
João. In: D'AMBRÓSIO, Ubiratan (org.). Anais do 2º Congresso Latino-
americano de História da Ciência e da Técnica. São Paulo: Nova Stella, p.
510-514, 1988.
43
PINASSI, Maria Orlanda. Três devotos, uma fé, nenhum milagre - Um
estudo da revista Niterói. Orientadora: Élide Rugai Bastos. Campinas:
Unicamp, 1996. Tese (doutorado em Sociologia).
33
pretendiam construir. José Bonifácio de Andrada e Silva pode ser visto como um
representante típico desta mentalidade.44
Na segunda metade do século XIX, as atividades de divulgação se
intensificaram em todo o mundo45, na seqüência da segunda revolução industrial
na Europa, acompanhando as esperanças sociais crescentes acerca do papel da
ciência e da técnica. Uma onda de otimismo em relação aos benefícios do
progresso técnico – expressa, por exemplo, na realização das grandes
Exposições Universais – percorreu o mundo e atingiu, ainda que em escala
menor, o Brasil.
Aqui, no período final do Segundo Reinado, a produção de pesquisa
científica tinha caráter ainda marginal, limitando-se a poucas pessoas,
estrangeiros ou formados lá fora, que realizavam atividades em caráter individual,
e em áreas restritas como astronomia ou ciências naturais.46 O quadro geral da
instrução pública e da educação científica era extremamente restrito e limitado a
uma pequena elite, mas o interesse de D. Pedro II pela ciência favoreceu algumas
das atividades ligadas à difusão dos conhecimentos. Elas tinham como
característica marcante a idéia de aplicação das ciências às artes industriais.
44
ANDRADA E SILVA, José Bonifácio de. Projetos para o Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1988.
45
FIGUEIRÔA, Silvia F. de M., LOPES, Maria Margaret, A difusão da ciência
através da imprensa e dos periódicos especializados (1890-1930). VI
SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA, 4-7
jun./1997, Rio de Janeiro.
46
AZEVEDO, Fernando (ed.). As Ciências no Brasil. 2 vol., Rio de Janeiro:
Editora da UFRJ, 1995.
34
47
MOREIRA, Ildeu de Castro, MASSARANI, Luisa. Candido Baptista de
Oliveira e o Sistema Métrico Decimal. V SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA
DA CIÊNCIA, 1995, Ouro Preto.
48
Revista Brazileira, tomo 1, p. 1, 1857.
49
Em janeiro 1861, interrompeu-se a publicação de Revista Brazileira. Em 1879,
surgiu uma publicação de mesmo nome, mais voltada para assuntos culturais e
literários, a qual denominaremos segunda fase da Revista Brazileira.
35
Análise feita nos dois volumes publicados em seu primeiro ano de vida
mostrou que de seus 98 artigos, 21% são de divulgação científica, 18% técnicos e
4% referem-se a notícias científicas curtas. No entanto, os artigos relacionados à
ciência são menos profundos que os da Revista Brazileira, além de muitos deles
trazerem conceitos já ultrapassados na época. Exemplo disso é um artigo no qual
o autor anônimo defende o conceito de calórico52, superado na física desde os
anos 40 daquele século, portanto quase quatro décadas antes.
50
Revista do Rio de Janeiro, vol. 1., p. 1-2, 1 jan./1876.
51
Ibid. p. 1.
52
O artigo, intitulado "O calórico", foi publicado em 6 partes. Por causa da forma
como a publicação foi encadernada, não conseguimos localizar o número da
edição em que cada uma das partes foi publicada. vol. 1, p. 72-75, 83-85, 101-
103, 116-118, 130-132, 148-150 (1876).
36
(...)
Não saber que a terra move-se, que além deste globo há milhares
de outros muito maiores que giram no espaço infinito; desconhecer
as leis da atração universal, os influxos que atuam nos mares, a
origem dos ventos, a causa das tempestades, a natureza do raio e
da nuvem, a composição da água; ignorar os mais comezinhos
53
Sciencia para o povo, vol. I, n. 1, 1881. p. 3-8.
37
54
Segundo o Cardex do Museu Nacional, teria havido uma primeira edição em
1892, mas até hoje não foi localizada pela equipe do Observatório Nacional.
39
55
Revista do Observatório, Imperial Observatório do Rio de Janeiro, n. 1., ano I,
jan./1886.
40
56
FONSECA, Maria Raquel Fróes. As 'Conferências Populares da Glória': a
divulgação do saber científico. Manguinhos, Rio de Janeiro: Fiocruz, v. II, n. 3,
p. 135-166, nov./1995-março/1996. CORREIA, Conselheiro Manoel Francisco
Correia (direção). Conferências Populares (coletânea das conferências
realizadas na Glória em 1876). Rio de Janeiro: Typ. Imp. e Const. de J.
Villeneuve & C, 1876.
57
CORREIA, Conselheiro Manoel Francisco Correia (direção). Conferências
Populares (coletânea das conferências realizadas na Glória em 1876). Rio de
Janeiro: Typ. Imp. e Const. de J. Villeneuve & C, 1876.
41
58
FRÓES FONSECA, Maria Raquel. As 'Conferências Populares da Glória': a
divulgação do saber científico. Manguinhos, Rio de Janeiro: Fiocruz, v. II, n. 3,
p. 135-166, nov./1995-fev./1996.
59
COLLICHIO, Terezinha Alves Ferreira. Miranda Azevedo e o Darwinismo no
Brasil. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; São Paulo: Editora da USP, 1988.
60
SÁ, Magali Romero, DOMINGUES, Heloisa Maria Bertol. O Museu Nacional e
o ensino de ciências naturais no Brasil no século XIX. Revista da Sociedade
Brasileira de História da Ciência, n. 15, jan./jun. p. 79-87, 1996.
42
61
Apud SÁ, Magali Romero, DOMINGUES, Heloisa Maria Bertol. O Museu
Nacional e o ensino de ciências naturais no Brasil no século XIX. Revista da
Sociedade Brasileira de História da Ciência, n. 15, jan./jun. 1996. p. 82.
43
62
ZALUAR, Augusto Emílio. O Doutor Benignus. Rio de Janeiro: Editora da
UFRJ, 1994.
63
MARTIUS, Karl Friedrich Phillip von. Frey Apollonio - Um Romance no
Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1992.
44
Além dos estrangeiros que passaram pelos Brasil, outros, como Fritz
Müller, vieram morar no país, permanecendo aqui pelo resto de suas vidas.
Acreditamos que com a estada desses cientistas houve uma difusão das idéias
científicas, ainda que indireta, na medida em que os cientistas viajavam por
lugares remotos do país, levando às populações locais novas informações. No
entanto, não há meios de comprovar nossa crença ou de avaliar a dimensão
dessa difusão. Por isso, não nos estenderemos nessa questão.
64
COUTY, Louis. Os estudos experimentais no Brasil. Revista Brazileira, Rio
de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert, tomo II, p. 215-239,
1/nov./1879.
45
(...)
Um aspecto importante, ligado à história das idéias no Brasil, mas que não
abordaremos com maior profundidade, refere-se às relações entre o positivismo
e a ciência. Essa doutrina, que se difundiu aqui a partir de meados do século
XIX, tendo como veículo inicial algumas teses de medicina e de engenharia, teve
repercussões significativas na vida cultural brasileira, exercendo influência
política e ideológica vigorosa, particularmente no período que vai do final do
Império aos primeiros anos da República Velha.
65
Veja, por exemplo, COSTA, João Cruz. Contribuição à história das idéias
no Brasil, segunda edição, São Paulo: Editora Civilização Brasileira, 1967.
50
66
DANTES, Maria Amélia M. Le positivisme et la science au Brésil. In:
PETITJEAN, P., JAMI, C., MOULIN, A.M. Sciences and Empires. Dordrecht:
Klouwer Academic Publishers, 1992. p. 165-172.
67
Ibidem. p. 169.
51
Capítulo 3
68
FERREIRA, Luiz Otávio. As Origens da Academia Brasileira de Ciências.
Ciência Hoje, Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência, vol. 16, n. 96, p. 32-36, 1993.
52
69
OZORIO DE ALMEIRA, Miguel. A vulgarização do saber. Rio de Janeiro:
Ariel Editora Ltda., 1931. p. 236.
70
Ibid. p. 235.
53
71
ROQUETTE-PINTO, Edgard. Rondônia. 6ª ed. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1975. p. 1.
54
72
Para elaboração da biografia de Amoroso Costa, foram usadas as seguintes
fontes:
55
73
O Jornal, ano X, n. 3076, 5/dez./1928. p. 1.
56
74
CAFARRELLI, Roberto Vergara. Einstein no Brasil. In: MOREIRA, Ildeu de
Castro, VIDEIRA, Antonio Augusto Passos (eds.). Einstein e o Brasil, Rio de
Janeiro: Editora UFRJ, 1995. p. 102.
75
AMOROSO COSTA, Manoel. Introdução à teoria da relatividade. Rio de
Janeiro: Livraria Científica Brasileira, 1922.
76
MOREIRA, Ildeu de Castro. Amoroso Costa e a introdução da relatividade no
Brasil. In: AMOROSO COSTA, Manoel. Introdução à teoria da relatividade.
Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1995. p. xv.
57
Moreira avalia:
"Amoroso Costa estava, então, no auge de suas atividades
acadêmicas. Desenvolvia pesquisas originais em matemática e
física, empenhava-se fortemente na melhoria do ensino no Brasil,
organizava e participava de eventos diversos de divulgação
científica."78
77
AMOROSO COSTA, Manoel. As idéias fundamentais da matemática. Rio
de Janeiro: Pimenta de Melo, 1929.
78
MOREIRA, Ildeu de Castro. Amoroso Costa e a introdução da relatividade no
Brasil. In: AMOROSO COSTA, Manoel. Introdução à teoria da relatividade.
Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1995. p. xx.
58
79
Para elaboração da biografia de Morize foram usadas como fontes, além das
explicitadas ao longo do texto:
1) Acervo de Morize/Mast.
80
MOREIRA, Ildeu de Castro, VIDEIRA, Antonio Augusto Passos. Henrique
Morize e a física experimental no Brasil. In: V CONGRESSO LATINO-
AMERICANO DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA, 1998, Rio de
Janeiro.
60
81
O Museu de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro ainda
conserva diversas radiografias dessa época.
82
MORIZE, Henrique. Sur un nouveau procédé de determination de la position
de corps étrangers par la radiographie. Comptes Rendus de l'Académie de
Sciences de Paris. vol. CXXVI, 31/jan./1898. Apud VIDEIRA, Antonio Augusto
Passos. Henrique Morize e o Observatório Nacional. Rio de Janeiro:
Observatório Nacional, 1997.
83
À memória de Henrique Morize, presidente e fundador da Academia, Annaes
da Academia Brasileira de Sciencias, Rio de Janeiro: Academia Brasileira de
Ciência, tomo II, n. 2, 30/jun./1930. p. 67.
61
84
RIBEIRO, Joaquim Costa. A física no Brasil. In: AZEVEDO, Fernando (ed.).
As Ciências no Brasil. vol. 1, Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1995. p. 197.
85
Fontes usadas na elaboração da biografia de Roquette-Pinto, além das
citadas no texto:
86
ROQUETTE-PINTO, Edgard. Rondônia. Arquivos do Museu Nacional. Rio
de Janeiro: Imprensa Nacional, 1916.
87
AZEVEDO, Fernando (ed.). As Ciências no Brasil. Rio de Janeiro: Editora da
UFRJ, vol. 2., 1995. p. 423-424.
88
LINS, Álvaro. Discurso de posse na Academia Brasileira (Estudo sobre
Roquette-Pinto). Rio de Janeiro: Serviço de Documentação - MEC, 1956. p. 91.
89
ROQUETTE-PINTO, Edgard. Seixos rolados. Rio de Janeiro: Edição de
Sussekind & Mendonça, Machado & Cia, 1927. p. 31-43.
63
90
BODSTEIN, Regina. O rádio no Brasil - Roquette-Pinto, o pioneiro do rádio.
Comunicação. Rio de Janeiro: Bloch, n. 33, p. 7-11, 1984.
91
ROQUETTE-PINTO, Edgard. Seixos rolados. Rio de Janeiro: Edição de
Sussekind & Mendonça, Machado & Cia, 1927.
92
ROQUETTE-PINTO, Edgard. Ensaios Brasilianos. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, s/d.
64
Morize, Fritz Müller, Orville Derby, Frei Leandro e muitos outros), pesquisa
básica, ciência e arte, Academia Brasileira de Ciências, literatura, populações
indígenas, as tendências da medicina moderna etc. (ver Anexo 2)
93
LINS, Álvaro. Discurso de posse na Academia Brasileira (Estudo sobre
Roquette-Pinto). Rio de Janeiro: Serviço de Documentação - MEC, 1956.
94
GOUVÊA FILHO, Pedro. E. Roquette-Pinto - o antropólogo e educador. Rio
de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1955.
95
Apud LINS, Álvaro. Discurso de posse na Academia Brasileira (Estudo
sobre Roquette-Pinto). Rio de Janeiro: Serviço de Documentação - MEC, 1956.
p. 117-118.
65
(...)
(...)
96
Apud LINS, Álvaro. Discurso de posse na Academia Brasileira (Estudo
sobre Roquette-Pinto). Rio de Janeiro: Serviço de Documentação - MEC, 1956.
p. 131.
66
97
Para elaboração da biografia de Miguel Ozorio de Almeida, foram usadas as
seguintes fontes, além das citadas ao longo do texto:
98
OZORIO DE ALMEIDA, Álvaro. Valor da ciência - dificuldades e lutas de
minha carreira científica. São Paulo: Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência, 1950. p. 11.
67
99
OZORIO DE ALMEIDA, Álvaro. Valor da ciência - dificuldades e lutas de
minha carreira científica. São Paulo: Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência, 1950. p. 12.
68
100
OZORIO DE ALMEIDA, Miguel. Homens e coisas de ciência. São Paulo:
Editora Monteiro Lobato, 1925.
101
OZORIO DE ALMEIDA, Miguel. A vulgarização do saber. Rio de Janeiro:
Ariel Editora Ltda., 1931.
102
OZORIO DE ALMEIDA, Miguel. Almas sem abrigo. Rio de Janeiro: Ariel
Editora Ltda., 1933.
69
UM MOVIMENTO ORGANIZADO
103
OZORIO DE ALMEIDA, Miguel. Homens e coisas de ciência. São Paulo:
Editora Monteiro Lobato, 1925. p. 122.
104
Resumo da acta da fundação da Sociedade Brasileira de Sciencias a 3 de
maio de 1917. Revista da Sociedade Brasileira de Sciencias, ano I, n. 1,
1917.
105
Oswaldo Cruz seria um dos vice-presidentes, caso não tivesse falecido
naquele ano.
70
106
ROQUETTE-PINTO, Edgard. Ensaios Brasilianos. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, s/d. p. 71.
107
Sciencia e Educação, ano I, n. 5, jun./1929. p. 18.
108
Sciencia e Educação, ano I, n. 5, jun./1929. p. 17.
109
Revista da Sociedade Brasileira de Sciencias, ano I, vol. I, n. 1, 1917. p. 9.
71
110
Ciência pura, termo usado na época para denominar pesquisa básica.
111
Revista da Sociedade Brasileira de Sciencias, ano I, vol. I, n. 1, 1917. p. 4-5.
112
Ibid. p. 7.
113
Alocução pronunciada no "Círculo de professores", sem data identificada
(Arquivo Morize/Mast).
72
114
Discurso proferido por ocasião do início da construção dos novos edifícios do
Observatório Nacional, em 28 de setembro de 1913 (Arquivo Morize/Mast).
115
AMOROSO COSTA, Manoel. As Idéias Fundamentais da Matemática e
outros ensaios. 3ª ed. São Paulo: Editora Convívio/EDUSP, 1981. p. 150.
116
Apud OZORIO DE ALMEIDA, Miguel. Homens e coisas de ciência. São
Paulo: Editora Monteiro Lobato, 1925. p. 128.
73
117
Trecho de discurso proferido ao assumir a cadeira de Astronomia Teórica e
Prática de Geodésia na Escola Politécnica, em 1924. Revista Didática da Escola
Politécnica, vol. 36, p. 9-14, 1930. p. 10.
118
Publicado em O Jornal, em 27/maio/1923 e transcrito em AMOROSO
COSTA, Manoel. As Idéias Fundamentais da Matemática e outros ensaios.
3ª ed. São Paulo: Editora Convívio/EDUSP, 1981. p. 151.
119
OZORIO DE ALMEIDA, Miguel. Homens e coisas de ciência. São Paulo:
Editora Monteiro Lobato, 1925. p. 128.
74
120
OZORIO DE ALMEIDA, Miguel. Homens e coisas de ciência. São Paulo:
Editora Monteiro Lobato, 1925. p. 129.
75
121
Sciencia e Educação, ano I, n. 5, jun./1929. p. 17.
76
122
FERREIRA, Luiz Otávio. As Origens da Academia Brasileira de Ciências.
Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência,
vol. 16, n. 96, p. 32-36, dez./1993. p. 33.
123
Ibid. p. 33-34.
77
124
Ibid. p. 34.
125
PAIM, Antonio. O neopositivismo no Brasil. Período de formação da corrente.
In: AMOROSO COSTA, Manoel. As Idéias Fundamentais da Matemática e
outros ensaios. 3ª ed. São Paulo: Editora Convívio/EDUSP, 1981. p. 39-63.
126
A conferência foi publicada na Revista Didática da Escola Politécnica, n. 13,
p. 3-24, julho/1918.
78
127
AMOROSO COSTA, Manoel. As Idéias Fundamentais da Matemática e
outros ensaios. 3ª ed. São Paulo: Editora Convívio/EDUSP, 1981. p. 71.
79
Rádio Sociedade130
128
AMOROSO COSTA, Manoel. Ainda o problema da ciência. O Jornal,
17/dez./1922 (Acervo Amoroso Costa/Mast).
129
PAIM, Antonio. O neopositivismo no Brasil. Período de formação da corrente.
In: AMOROSO COSTA, Manoel. As Idéias Fundamentais da Matemática e
outros ensaios. 3ª ed. São Paulo: Editora Convívio/EDUSP, 1981. p. 43.
130
Alguns documentos da Rádio Sociedade podem ser localizados no acervo de
Morize/Mast e da Rádio Sociedade. Esse último, considerado perdido durante
décadas, foi reencontrado há cerca de dois anos. Infelizmente, por falta de verba
foi novamente abandonado num galpão no subúrbio do Rio de Janeiro.
81
Foi criada por um grupo de pessoas, entre elas os membros da ABC, que
se cotizaram para implantar esse novo veículo de comunicação, que seria usado
para difusão de assuntos culturais e científicos. Segundo seus estatutos, a
"Rádio Sociedade, fundada com fins exclusivamente científicos, técnicos,
artísticos e de pura educação popular, não se envolverá jamais em nenhum
assunto de natureza profissional, industrial, comercial ou político".131
Era objetivo de seus criadores manter, na sede, uma biblioteca, uma sala
de cursos e de conferências, um laboratório de ensaios científicos para seus
membros e uma estação emissora (broadcasting) para irradiar conferências,
concertos, divulgando igualmente assuntos de interesse científico, literário ou
artístico, a hora legal, o boletim do tempo etc.
131
Apud SALGADO, Alvaro. A radiodifusão educativa no Brasil. Rio de
Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, Serviço de Documentação, 1946. p.
27-28.
82
É verdade que o livro também poderia fazer e o tem feito; mas não
com a simplicidade e segurança de uma exposição cuidada e
ouvida de viva voz. O livro tem que ser escolhido pelo leitor, o que
por vezes traz dificuldades.
132
Revista da Academia Brasileira de Sciencias, ano VI, n. 1, abr./1926. p. 125.
133
Electron, ano 1, n. 6, 20/abr./1926. p. 3.
83
135
A escola do porvir
Do éter na imensidade
Quem falou?
134
Ibid. p. 4.
135
Radio ano II, n. 26, 1/nov./1924. p. 31.
84
Rádio Sociedade,
Da radiotelefonia
No Brasil,
Ao proclamar-vos os nomes,
Morize, Roquette-Pinto,
Demócrito Lartigau,
.........................
Não há no dicionário...
Poliglota
(...)
E isolados corações,
86
E somente um coração
(...)
Levando no ar silenciosamente,
Misteriosamente,
136
Carta reproduzida na revista Radio, ano I, n. 2, out./1923. p. 39-40.
90
137
Apud SALGADO, Alvaro. A radiodifusão educativa no Brasil. Rio de
Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, Serviço de Documentação, 1946. p.
37-38.
138
Apud Ibid. p. 37.
91
139
Apud Ibid. p. 39.
140
Acervo Amoroso Costa/Mast e Boletim da ABE, ano I, n. 1, set./1925.p. 2.
92
141
Boletim da ABE, ano II, n. 6, jul./1927. p. 1.
142
CARNEIRO, Levi Fernandes. A educação do povo pela Radio-diffusão e pelo
cinema. Sciencia e educação, Rio de Janeiro: Typ. B. de Souza Carmo, n. 5, p.
11-12, jun. 1929. p. 12.
93
143
AZEVEDO, Fernando. A cultura brasileira. Brasília/Rio de Janeiro: Editora
da UnB/Editora da UFRJ, 1996. p. 637.
94
144
O problema universitário brasileiro. Inquérito promovido pela Seção de
Ensino Técnico e Superior da Associação Brasileira de Ensino. Rio de Janeiro: A
Encadernadora. 1929.
145
AZEVEDO, Fernando. A cultura brasileira. Brasília/Rio de Janeiro: Editora
da UnB/Editora da UFRJ, 1996. p. 637-638.
95
146
OZORIO DE ALMEIDA, Alvaro. Valor da ciência - dificuldades e lutas de
minha carreira científica. São Paulo: Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência, 1950. p. 19-20.
147
AZEVEDO, Fernando (ed.). As Ciências no Brasil. 2 vol., Rio de Janeiro:
Editora da UFRJ, 1995.
148
MOREIRA, Ildeu de Castro. A recepção das idéias da relatividade no Brasil.
In: MOREIRA, Ildeu de Castro, VIDEIRA, Antonio Augusto Passos (eds.).
Einstein e o Brasil, Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1995. p. 194-195.
96
149
Ibid. p. 195.
150
OZORIO DE ALMEIDA, Miguel. Homens e coisas de ciência. São Paulo:
Editora Monteiro Lobato, 1925. p. 199.
97
151
Sciencia e Educação, ano I, n. 5, jun./1929. p. 4.
98
(...)
Em 1927, Amoroso Costa iria presidir várias reuniões da ABE153 nas quais
se discutiu a importância de criar uma faculdade de ciências. Nelas, estiveram
presentes Branca Filho, Alvaro Ozorio de Almeida, Arthur Moses, Labouriau,
Mario Britto, André Dreyfus, A. Warwick, Arnoldo Rocha, Barbosa de Oliveira,
Henrique Aragão, Othon Leonardos, além da participação especial de Fernando
de Azevedo.
152
Publicado em O Jornal, em 27/maio/1923 e transcrito em AMOROSO
COSTA, Manoel. As Idéias Fundamentais da Matemática e outros ensaios.
3ª ed. São Paulo: Editora Convívio/EDUSP, 1981. p. 152.
153
Livros das Atas da Seção de Ensino Técnico e Superior da ABE
(04/ago./1927-24/nov./1927). Acervo ABE.
100
(...)
brasileira é até hoje quase nula. Isso se explica sobretudo pela falta
de um ambiente propício a tais estudos."154
154
Acervo Amoroso Costa/Mast.
155
Universidade do Rio de Janeiro e a creação da Faculdade de Sciencias.
Sciencia e educação, Rio de Janeiro: Typ. B. de Souza Carmo, n. 2, mar./1929,
p. 3-4.
102
Ciência, assinado por Morize, Juliano Moreira, Miguel Ozorio de Almeida e Mario
de Souza e enviado ao presidente da República156:
"Não há entre nós um estabelecimento onde se cultive a ciência
desprovida das preocupações de utilidade imediata, desenvolvida
até aos limites dos conhecimentos atuais e levada até a pesquisa
dos problemas novos e das questões ainda não resolvidas. Em
uma palavra, não existe entre nós um instituto onde seja cultivada
a ciência pura em todos os seus ramos. O Museu Nacional, cuja
constituição lhe dá uma posição privilegiada e que se destina ao
cultivo da ciência sem fins utilitários, é limitado a algumas ciências
naturais.
156
Os redatores de Sciencia e educação não especificaram em que data foi
elaborado o documento da Academia Brasileira de Ciências.
103
do RJ, com sua Escola de Ciências. A UDF durou pouco tempo, sendo extinta
quatro anos depois e seus cursos transferidos para a Universidade do Brasil, em
"nome da disciplina e da ordem, características do regime autoritário que vigia",
segundo Fávero157. Em documento encaminhado ao presidente, o ministro
Gustavo Capanema justificava assim o desmantelamento da UDF:
"A Universidade do Distrito Federal, mantida pela Prefeitura,
ministra cursos (filosofia, ciências, letras, economia, política,
pedagogia etc.) que são essenciais a qualquer universidade. A
Universidade do Brasil, mantida pela União, não pode deixar de
instituí-los, à semelhança das mais acatadas universidades do
mundo, sob pena de permanecer indefinidamente como uma
entidade anômala, sempre longe de ser uma honra para o país.
Dessa maneira, é fora de dúvida que o caminho mais simples, mais
certo e mais econômico é que os cursos da Universidade do
Distrito Federal se incorporem à Universidade do Brasil".158
Em São Paulo, a USP foi criada em 1934, com sua Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras, que teve direção inicial de Teodoro Ramos.
As publicações
157
FÁVERO, Maria de Lourdes de Albuquerque. Universidade do Distrito
Federal (1935-39): uma utopia vetada? Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência, vol. 21, n. 125, p. 69-73, nov.-dez./1996.
p. 73.
158
Apud Id.
106
Entre suas seções, duas destacam-se: "Em revista" traz notas curtas
extraídas de várias revistas internacionais como Radio News, Nature, L´Onde
Électrique, Comptes Rendus e Radioélectricité; "Fora do prelo" fala de livros e
outras publicações no Brasil e no exterior (inclusive outros países da América do
Sul).
O melhor até hoje foi o livro. Mas, hoje, veio o rádio, que é o livro
falado e portanto muito mais agradável, muito mais simples e muito
mais acessível.
Neste número, surge a seção "Archivo das Associações", com resumo dos
acontecimentos nas principais associações científicas do Brasil:
"Ao nosso propósito de divulgação científica em geral não basta a
vulgarização de idéias por artigos. É também necessário dar a
conhecer os fatos que traduzem a vida científica do país. Para esse
fim, criamos, hoje, esta seção, onde se arquivará, quinzenalmente,
159
Radio, ano I, n. 2, 1/nov./1923.
108
Agito-me sem descanso, para que o universo não morra e para que
os violinos e as cigarras encham a Terra de harmonias. Quando
um ser morre, cabe-me transmitir a outros seres a semente da vida
que nele existir. Do seio fecundo das raças faço brotar a força dos
homens e a beleza das mulheres.
160
Ibid. p. 39.
161
ROQUETTE-PINTO, Edgard, Seixos rolados. Rio de Janeiro: Edição de
Sussekind & Mendonça, Machado & Cia, 1927.
109
E foi assim que, por descuido, todo entregue ao seu delírio, perdeu
a onda... e caiu nesta página."
162
Electron, n. 16, 16/set./1926. p. 1, 4 e 5.
110
Espíritos existem (e hoje até faz isso escola pelo país), que
cultivam a doutrina enganadora do auto-elogio. Para esses, a única
maneira de expandir patriotismo consiste na constante afirmação
111
163
PAIM, Antonio. O neopositivismo no Brasil. Período de formação da corrente.
In: AMOROSO COSTA, Manoel. As Idéias Fundamentais da Matemática e
outros ensaios. 3ª ed. São Paulo: Editora Convívio/EDUSP, 1981. p. 57.
164
Analisamos apenas uma edição de Radiocultura (ano 2, n. 17, 15/out./1929).
114
165
CARVALHO, Reis. O que é positivismo. Eu sei tudo. Rio de Janeiro: Editora
Americana. vol. 5. 1921. p. 195-196.
166
Eu sei tudo. Rio de Janeiro: Editora Americana. vol. 5. 1921. p. 252.
115
167
Mensário Bibliográfico - Publicação da Livraria Scientífica Brasileira, ano i, 25
nov./1923. p. 10.
168
VIDEIRA, Antonio Augusto Passos, MOREIRA, Ildeu de Castro,
MASSARANI, Luisa. Einstein no Brasil: O relato da visita pela imprensa da
época, Rio de Janeiro: Observatório Nacional, 1995. MOREIRA, Ildeu de Castro,
VIDEIRA, Antonio Augusto Passos (eds.). Einstein e o Brasil, Rio de Janeiro:
Editora UFRJ, 1995.
169
MOREIRA, Ildeu de Castro. A recepção das idéias da relatividade no Brasil.
In: MOREIRA, Ildeu de Castro, VIDEIRA, Antonio Augusto Passos (eds.).
Einstein e o Brasil, Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1995. p. 183.
116
170
O Jornal, 6 de maio de 1925. p. 1 e 2.
171
O Jornal, 16 de maio de 1925. p. 2 e 4.
172
PAIM, Antonio. O neopositivismo no Brasil. Período de formação da corrente.
In: AMOROSO COSTA, Manoel. As Idéias Fundamentais da Matemática e
outros ensaios. 3ª ed. São Paulo: Editora Convívio/EDUSP, 1981. p. 39-63.
173
O Jornal, 8 de maio de 1925. p. 5.
174
Livraria Científica Brasileira, Rio de Janeiro, em 1922.
175
Pimenta de Melo, Rio de Janeiro, em 1929.
176
Livraria Científica Brasileira, Rio de Janeiro, em 1922.
177
Sussekind & Mendonça, Machado & Cia, Rio de Janeiro, em 1927.
117
178
Imprensa Naval, Rio de Janeiro, em 1923.
179
Editora Monteiro Lobato, São Paulo, em 1925.
180
Livraria Científica Brasileira, Rio de Janeiro, em 1922.
181
Livraria Garnier, Rio de Janeiro, em 1924.
118
Ele defendia ainda que, "ao lado da literatura didática, poderia ser colocada
a literatura de vulgarização, também praticamente não existente entre nós",
enfatizando que "as vantagens de compor uma série de livros que despertem o
interesse geral para as coisas científicas são evidentes".183
182
OZORIO DE ALMEIDA, Miguel. Homens e coisas de ciência. São Paulo:
Editora Monteiro Lobato, 1925. p. 179.
183
Ibid. p. 180.
119
184
Há referência explícita que tais conferências tinham propósito de divulgação
científica. Exemplo disso está no discurso feito por Carlos Américo Barbosa de
Oliveira, quando transmitiu o cargo de presidente da ABE, em 22/4/1927
(Boletim da ABE, ano III, n. 10, jan.-fev./1927).
120
185
Boletim da ABE, ano II, jul./1926. p. 5.
186
Discurso pronunciado em sessão do Conselho Diretor da ABE, em 11 de
junho de 1928. Acervo Amoroso Costa/Mast.
121
187
O Jornal, 23/ago./1928. p. 3.
188
Boletim da Associação Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, ano V, n. 13,
1929. p. 35-36.
189
Sciencia e Educação, ano I, n. 4, maio/1929. p. 6 e 9.
122
190
Sciencia e Educação, ano I, n. 5, jun./1929. p. 3-9.
191
Sciencia e Educação, ano I, n. 4, maio/1929. p. 6.
123
O rádio
192
SALGADO, Alvaro. A radiodifusão educativa no Brasil. Rio de Janeiro:
Ministério da Educação e Saúde, Serviço de Documentação, 1946.
193
Ibid. p. 5.
124
194
Radio, ano I, n. 1, 13/out./1923. p. 1.
195
Electron, ano I, n. 4, 16/mar./1926. p. 1.
125
– Dali não se sai nada para que se possa ouvir. Aquilo é uma
escola...
196
Radio, ano I, n. 19, 15/jul./1924. p. 10.
197
Electron, ano I, n. 3, 1/mar./1926. p. 1.
126
tenhamos meios, nesta dissertação, para avaliar o real impacto que tais
informações tiveram nos ouvintes:
"Muita gente acredita que o papel educativo do radiofônio é
simplesmente um conceito poético, coisa desejável mas difícil ou
irrealizável. Quem pensa desse modo não conhece o que se está
fazendo no resto do mundo e, o que é melhor, o que se faz no
Brasil.
198
ROQUETTE-PINTO, Edgard. Seixos rolados. Rio de Janeiro: Edição de
Sussekind & Mendonça, Machado & Cia, 1927. p. 236.
127
(...)
que os povos fortes são hoje em dia os povos que sabem aplicar a
ciência e a arte em melhorar a vida."199
Com relação aos custos, ele afirmava que a estação da Rádio Escola
Municipal custaria muito menos do que o altar-mor da Matriz.
199
ROQUETTE-PINTO, Edgard. Seixos rolados. Rio de Janeiro: Edição de
Sussekind & Mendonça, Machado & Cia, 1927. p. 238.
200
Várias edições de Electron trazem a programação da Rádio Sociedade.
201
Electron, ano I, n. 14, 16/ago./1926. p. 10.
129
Lintz, Esther Ferreira Vianna, Roquette-Pinto, Rafael Lemos, Alcides Lintz, entre
outros.202
Há registros ainda de que os cursos da ABE iriam ser irradiados pela Rádio
Sociedade203, segundo ata de 4 de junho de 1926 daquela instituição, mas não
localizamos na programação da rádio menção explícita que confirmasse isso.
O cinema educativo
Outro veículo de comunicação usado para divulgação científica – embora
mais orientado para a educação científica – foi o cinema. Levi Fernandes
Carneiro, ex-presidente da ABE, defendia que esse veículo fosse usado
conjuntamente com o rádio, de forma que se complementassem:
"Neste país de imensas distâncias territoriais, de população
rarefeita, e em larga proporção analfabeta, avultando os adultos
destituídos de toda a instrução; sofrendo terrível carência de
professores capazes; para nós esses dois meios maravilhosos
devem constituir a base da solução do grande problema
nacional."204
202
Aniversário da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro - Seis anos de rádio-
educação. Sciencia e educação, Rio de Janeiro: Typ. B. de Souza Carmo, n. 4,
maio/1929, p. 16-17.
203
Apud SALGADO, Alvaro. A radiodifusão educativa no Brasil. Rio de
Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, Serviço de Documentação, 1946. p.
35.
204
CARNEIRO, Levi Fernandes. A educação do povo pela Radio-diffusão e pelo
cinema. Sciencia e educação, Rio de Janeiro: Typ. B. de Souza Carmo, n. 5,
jun. 1929, p. 12.
130
205
AZEVEDO, Fernando (ed.). As Ciências no Brasil. 2 vol., Rio de Janeiro:
Editora da UFRJ, 1995. SERRANO, Jonathas, VENANCIO FILHO, Francisco.
Cinema e Educação. São Paulo: Comp. Melhoramentos de São Paulo, 1930.
206
AZEVEDO, Fernando (ed.). As Ciências no Brasil. 2 vol., Rio de Janeiro:
Editora da UFRJ, 1995. SERRANO, Jonathas, VENANCIO FILHO, Francisco.
Cinema e Educação. São Paulo: Comp. Melhoramentos de São Paulo, 1930. p.
33.
131
207
ANTONACCI, Maria Antonieta. Trabalho, cultura, educação: Nova Escola e
Cinema educativo nos anos 1920/1930. Projeto História, São Paulo: PUC/SP,
n. 10, dez./1993. p. 147-165.
208
ROQUETTE-PINTO, Edgard, O cinema educativo no Brasil, Revista da
Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras,
vol. 68, ano 43, jul.-dez./1944, p. 280.
132
209
Apud LOPES, Maria Margaret. O Brasil descobre a pesquisa científica - os
museus e as ciências naturais no século XIX. São Paulo: Hucitec, 1997. p.
157.
210
FERREIRA, Luiz Otávio. As Origens da Academia Brasileira de Ciências.
Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência, vol. 16, n. 96, p. 32-36, dez./1993. p. 34.
133
211
CARNEIRO, Levi Fernandes. A educação do povo pela Radio-diffusão e pelo
cinema. Sciencia e educação, Rio de Janeiro: Typ. B. de Souza Carmo, n. 5,
jun. 1929, p. 12.
134
ESTUDOS COMPARATIVOS
Os estudos comparativos da difusão científica em países e culturas
diversas têm despertado bastante interesse em anos recentes, sendo, a nosso
ver, uma linha de investigação muito promissora para os estudos sobre a
divulgação científica. Seguindo essa linha de abordagem, será interessante
examinar também se existiu ou não em outros países um comportamento similar
ao ocorrido no Brasil, com seus surtos de intensidade variada. Embora este
capítulo tenha se voltado para a década de 20, nas considerações abaixo não
nos restringiremos a ela, já que nos interessa explorar uma perspectiva histórica
mais ampla.
Embora não tenhamos produzido um estudo comparativo minucioso, o que
demandaria com certeza a realização de uma nova dissertação, vamos expor,
no que se segue, o resultado recolhido em diversas fontes referentes a aspectos
históricos da divulgação científica em outros países. Um ponto marcante, que
decorre preliminarmente dessas análises, é a constatação do crescente caráter
globalizante da ciência e das ações de divulgação, especialmente a partir da
segunda metade do século XIX. Isto pode ser percebido nos surtos de
desenvolvimento acentuado da divulgação científica, que ocorrem de forma mais
ou menos concomitante em vários países.
Raichvarg e Jacques212 realizaram trabalho meticuloso e inteligente sobre
a situação francesa. A existência de ciclos de atividades mais intensas de
divulgação científica na França, na segunda metade do século XIX e na década
de vinte deste século, pode ser ali ser encontrada, coincidindo aproximadamente
com os ciclos que relatamos para o Brasil.
Do mesmo modo que aqui, na segunda metade do século passado, as
atividades de divulgação enfatizavam assuntos relacionados à ciência aplicada.
Na França, no entanto, começou a surgir naquele período a figura dos
212
RAICHVARG, Daniel, JACQUES, Jean. Savants et ignorants - une histoire de la
vulgarization des sciences. Paris: Éditions du Seil, 1991.
135
213
Apud Ibid. p. 166.
136
214
CARLE, Paul, GUÉDON, Jean-Claude. Vulgarization et développement des
sciences et de techniques - les cas du Québec (a1850-1950). In: JACOBI,
Daniel, SCHIELE, Bernard (orgs.). Vulgariser la science - Le procès de
l’ignorance. Seyssel: Editions Champ Vallon, 1988.
215
ALAMILLA, Silvia Torres. A popularización de la ciencia en México a través
de algumas publicaciones periódicas al final del siglo XVIII e inicio del siglo XIX.
V CONGRESSO LATINO AMERICANO DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA
TECNOLOGIA, 1998. Rio de Janeiro.
216
GARCIA, Alberto Saladino. Ciencia y prensa durante la Ilustración
Latinoamericana. Cidade do México: Universidad Autónoma do Estado do
México, 1996.
137
217
ALAMILLA, Silvia Torres. A popularización de la ciencia en México a través
de algumas publicaciones periódicas al final del siglo XVIII e inicio del siglo XIX.
V CONGRESSO LATINO AMERICANO DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA
TECNOLOGIA, 1998. Rio de Janeiro.
218
MENDOZA, Celina Lértora. La ciencia nacional en las revistas de difusión
científica - Argentina: 1880-1920. In: ARBOLEDA, Luis Carlos, OSORIO, Carlos
(eds.). Nacionalismo e internacionalismo en la Historia de las Ciencias y la
Tecnología en América Latina. Cali: Universidad del Valle. p. 375-389.
219
LÓPEZ, Leoncio. La divulgación científico-técnica en la prensa de América
Latina durante el siglo XIX: Estado de la cuestión y estrategias de investigación.
In: ARBOLEDA, Luis Carlos, OSORIO, Carlos (eds.). Nacionalismo e
internacionalismo en la Historia de las Ciencias y la Tecnología en
América Latina. Cali: Universidad del Valle. p. 391-398.
138
220
Ibid.p. 393.
221
DANTES, Maria Amélia. As ciências em um jornal republicano paulista do
final do século XIX. V CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE HISTÓRIA DA
CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA, 27-31 jul./1998. Rio de Janeiro.
222
FIGUEIRÔA, Silvia F. de M., LOPES, Maria Margaret. A difusão da ciência
através da imprensa e dos periódicos especializados (1890-193)). VI
SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA, 4-7
jun./1997. Rio de Janeiro.
139
Capítulo 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS
223
GUEDES, Angela Cardoso. Globo Ciência: inventário e análise do arquivo
de cartas recebidas dos telespectadores em 1988. Orientadora: Heloisa
Tardin Christovão. Rio de Janeiro: IBICT-ECO/UFRJ, 1990. Dissertação
(mestrado em Ciência da Informação). p. 59.
140
sido resolvidas, pelo menos parcialmente, fez com que eles se voltassem
predominantemente para as atividades intra-institucionais.
b) A partir da década de 30 e com a implantação do Estado Novo, as
questões educacionais passaram a ser gerenciadas e controladas mais
diretamente pelo governo. Ampliaram-se as escolas públicas, criaram-se
programas de estímulo ao cinema educativo e o governo assumiu a Rádio
Sociedade. Ou seja, essas e outras atividades que, até então, eram
desenvolvidas de forma autônoma passaram a estar sob a égide governamental.
Se isso teve aspectos progressistas, em um processo que foi estimulado pelos
educadores e cientistas na década anterior, significou também um controle estatal
mais rígido, até mesmo repressivo em muitas ocasiões, e que certamente teve um
papel inibidor de iniciativas mais ousadas.
c) A impressão inicial do rádio (e posteriormente do cinema) como uma
panacéia educativa começou a se diluir quando as dificuldades e os limites do
processo de difusão e absorção dos conteúdos veiculados começaram a ficar
mais claros.
d) O próprio esgotamento da geração que iniciou o processo: as novas
gerações iriam surgir em um contexto diverso, em que já existiam, embora em
número limitado, faculdades de ciência; estavam, portanto, imersas em novas
necessidades e expectativas profissionais. Além do desaparecimento de alguns
dos principais personagens, como Amoroso Costa e Morize, alguns deles se
envolveram, no período getulista, em atividades governamentais, como é o caso
de Roquette-Pinto, que criou e dirigiu o Instituto Nacional do Cinema Educativo.
e) Internacionalmente, houve refluxo similar, o que teve repercussão
desmobilizadora em nossa realidade.
Um ponto importante para o qual nosso trabalho chamou atenção refere-se
à existência dos surtos de atividades científicas mais intensas no Brasil. Na
análise feita no capítulo 2 (Antecedentes), pudemos perceber um crescimento de
tais atividades com a vinda da Corte Portuguesa e com a criação da imprensa no
Brasil. Esse crescimento teria dependido bastante, por conseguinte, do fato
político singular que foi a mudança no status colonial que o país sofreu com esse
episódio. Na segunda metade do século XIX, um novo surto de atividades
emergiu, com a criação de muitas revistas voltadas para os aspectos científicos e
com as Conferências da Glória. Podemos, com uma boa dose de aproximação,
situar este período de maior intensidade divulgadora entre os anos 1860 e 1885.
143
224
BAUER, MARTIN. 'La longue durée' of popular science, 1830 - present. In:
DEVÈZE-BETHET, D. (ed.). La promotion de la culture scientifique: ses
acteurs e leurs logiques. Paris: Publications de l'Université - Paris 7- Denis
Diderot. 1998.
225
V International Conference on Public Communication of Science and
Technology, realizado de 17-19 set./1998, Berlim.
226
Bauer se refere à divulgação científica como "popular science".
144
227
BAUER, MARTIN. 'La longue durée' of popular science, 1830 - present. In:
DEVÈZE-BETHET, D. (ed.). La promotion de la culture scientifique: ses
acteurs e leurs logiques. Paris: Publications de l'Université - Paris 7- Denis
Diderot. 1998. p. 79.
145
Bibliografia
ANDRADA E SILVA, José Bonifácio de. Projetos para o Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
BAUER, MARTIN. 'La longue durée' of popular science, 1830 - present. In:
DEVÈZE-BETHET, D. (ed.). La promotion de la culture scientifique: ses
148
BLUM, Deborah, KNUDSUN, Mary. A field guide for Science Writers. Nova
York: Oxford University Press , 1997. 287 p.
COLLINS, Harry, PINCH, Trevor. The Golem - what everyone should know
about science. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. 151 p.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14ª ed., São Paulo: Editora
Perspectiva, 1977. 170 p.
150
KAIXUN, Zhang. The Public & Science. The Public & Science. IV
INTERNATIONAL CONFERENCE ON PUBLIC COMMUNICATION OF
SCIENCE AND TECHNOLOGY: NEW TRENDS AND NEW PRATICES IN A
CHANGING WORLD, 1996. Melbourne.
NELKIN, Dorothy. Selling Science - How the press covers science and
technology, Nova York: W.H. Freeman and Company, 1995. 217 p.
____________. Almas sem abrigo. Rio de Janeiro: Ariel Editora Ltda., 1933.
301 p.
PETITJEAN, P., JAMI, C., MOULIN, A.M. Sciences and Empires. Dordrecht:
Klouwer Academic Publishers, 1992. 411 p.
REIS, José. Professor José Reis: um divulgador da ciência. Ciência Hoje, Rio
de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, v. 1., n. 1, p.
77-78, jul.-ago./1982.
155
Periódicos
Revista do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Livraria Serafim Jose Alves, vol.
1 e 2, 1876.
228
Saíram em um mesmo fascículos as edições de n. 4, 5, 6 (jul.dez./1920) e o
complemento referente a V ano, 1921.
229
O número da edição não está visível no fascículo.
159
Acervos:
230
As edições não trazem a identificação do dia e mês de cada uma das
edições.
160
ANEXOS:
ANEXO 1:
231
OZORIO DE ALMEIRA, Miguel. A vulgarização do saber. Rio de Janeiro:
Ariel Editora Ltda., 1931. p. 229-240.
161
ANEXO 2:
HENRIQUE MORIZE
232
Revista da Sociedade Brasileira de Sciencias n. 2, p. 157-169, 1918; n. 3, p.
239-257, 1919.
170
EDGARD ROQUETTE-PINTO233
233
As referências incompletas foram extraídas da Revista Radio, ano 1, n.19,
15/jul/1924, p. 12 e LINS, Álvaro. Discurso de posse na Academia Brasileira
(Estudo sobre Roquette-Pinto). Rio de Janeiro: Serviço de Documentação -
MEC, 1956.
171
15. "A História Natural dos Pequeninos", Revista do Museu Nacional, ano I,
n. 1, ago./1944.
ANEXO 3:
Neste item vamos apresentar a lista dos cursos e conferências que foram
realizadas nos anos de 1926, 1927 e 1928, patrocinadas pela Associação
Brasileira de Educação. A listagem inclui também a programação para 1929.
1926
Cursos:
1927
Cursos:
Palestras:
1928
Cursos:
Palestras:
175
1929 (programados)