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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

PROJETO COMPLETO DE EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR –


MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES

RICARDO RIBEIRO FERREIRA


RODRIGO FERREIRA PESSEGUEIRO DE ALENCAR

2019

PROJETO COMPLETO DE EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR –


MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES

RICARDO RIBEIRO FERREIRA


RODRIGO FERREIRA PESSEGUEIRO DE ALENCAR

Projeto de Graduação apresentado ao curso


de Engenharia Civil da Escola Politécnica,
Universidade Federal do Rio de Janeiro,
como parte dos requisitos necessários à
obtenção do título de Engenheiro.

Orientadores: Profa. Elaine Garrido Vazquez


Prof. Roberto Machado Corrêa
Profa. Silvia Corbani

RIO DE JANEIRO
Março de 2019

PROJETO COMPLETO DE EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR –


MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES

Ricardo Ribeiro Ferreira


Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar

PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE


ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A
OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL.

Examinado por:

______________________________________________
Profa. Elaine Garrido Vazquez, D.Sc.

________________________________________________
Prof. Roberto Machado Corrêa, D.Sc.

________________________________________________
Profa. Silvia Corbani, D.Sc.

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL


MARÇO DE 2019

“Não aponte defeitos, aponte soluções."

Henry Ford

Dedicamos este trabalho aos nossos pais,


esposas, famílias, amigos e professores.

Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte dos
requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Civil.

PROJETO COMPLETO DE EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR –


MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES

Ricardo Ribeiro Ferreira


Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar

Março de 2019

Orientadores: Elaine Garrido Vazquez


Roberto Machado Corrêa
Silvia Corbani

Este trabalho consiste no projeto completo de um edifício residencial multifamiliar, de


oito pavimentos tipo, dois pavimentos de uso comum e um subsolo. O empreendimento
localizado na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, oferece todos os atrativos de variedade
e mobilidade dos serviços, comércio e entretenimento da região, além de estar pautado
em conceitos sustentáveis e inovadores da construção civil. Após estudo de viabilidade e
de massa, têm-se como principais objetivos a elaboração dos documentos e projetos
necessários (Arquitetônico, Estrutural, Instalações Hidrossanitárias, Instalações de
Incêndio, Instalações de Gás, Instalações Elétricas, Instalações de
Telefone/Interfone/CFTV/Antena e SPDA). Finalmente, será apresentado o orçamento,
planejamento da construção e os manuais de uso da edificação. A metodologia está
pautada no uso das normas técnicas correspondentes a cada parte do projeto, nas boas
práticas de engenharia, no uso de programas computacionais de modelagem/análise e no
uso da tecnologia Building Information Modeling (BIM), como ferramenta de
modelagem, otimização de projeto e análise de conflitos.

Palavras-chave: Projetos. Edificação residencial multifamiliar. Sustentabilidade.


Inovação. Building Information Modeling (BIM).

Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment


of the requirements for the degree of Engineer.

FULL PROJECT OF MULTIFAMILY RESIDENTIAL BUILDING

Ricardo Ribeiro Ferreira


Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar

March 2019

Advisers: Elaine Garrido Vazquez


Roberto Machado Corrêa
Silvia Corbani

This work consists of the complete design of a multifamily residential building, with eight
apartment floors, two common use floor and an underground parking. The building
located at Tijuca, north of Rio de Janeiro, offers all the attractions of variety and mobility
of services, commerce and entertainment of the region, besides being based on sustainable
and innovative concepts of civil construction. After the viability and mass studies, the
main objectives are to prepare the necessary documents and projects (Architectural,
Structural, Hydrosanitary Installations, Fire Facilities, Gas Installations, Electrical
Installations, Telephone/Interphone/CCTV/Antenna and lightning protection system).
Finally, will be presented the budget, construction planning and building use manuals.
The methodology is based on the use of technical standards corresponding to each part of
the project, good engineering practices, the use of modeling/analysis softwares and the
use of Building Information Modeling (BIM) technology as a modeling, project
optimization and conflict analysis tool.

Keywords: Projects. Multi-family residential building. Sustainability. Innovation.


Building Information Modeling (BIM).
SUMÁRIO GERAL

1 ESTUDO DE VIABILIDADE .....................................................................................1


1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................5
2 PANORAMA HISTÓRICO DA REGIÃO ...............................................................5
3 LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..........................................................7
4 ANÁLISE DE MERCADO .....................................................................................10
5 OFERTAS E CONCORRÊNCIA ...........................................................................16
6 TIPOLOGIA PROPOSTA ......................................................................................20
7 CONDIÇÕES DE PAGAMENTO E LIQUIDEZ ESPERADA .............................21
8 CÁLCULO PRELIMINAR DE RECEITAS E DESPESAS ..................................21
2 ESTUDO DE MASSA ................................................................................................27
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................31
2 ESTUDO DA LEGISLAÇÃO ................................................................................31
3 MEMORIAL DESCRITIVO...................................................................................34
4 MEMORIAL JUSTIFICATIVO .............................................................................35
5 MEMORIAL DE CÁLCULO .................................................................................36
3 PROJETO DE ELEVADORES ................................................................................61
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................65
2 MEMORIAL JUSTIFICATIVO .............................................................................65
3 MEMORIAL DESCRITIVO...................................................................................65
4 DIMENSIONAMENTO DO TRÁFEGO ...............................................................66
4 PROJETO DE ESTRUTURAS .................................................................................75
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................81
2 MEMORIAL DESCRITIVO...................................................................................81
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO .............................................................................86
4 CARREGAMENTOS..............................................................................................87
5 PREDIMENSIONAMENTO ................................................................................100
6 VERIFICAÇÕES ..................................................................................................103
7 PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS CÁLCULOS ..........................................121
8 PROBLEMAS ENCONTRADOS NA UTILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS REVIT
E ROBOT ......................................................................................................................164
9 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................165
3 MEMORIAL CÁLCULO .....................................................................................181
5 PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS.................................................171
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................177
2 CONCEPÇÃO .......................................................................................................177
3 CONSUMO DIÁRIO (CD) ...................................................................................178
4 RAMAL PREDIAL E HIDRÔMETRO ................................................................180
5 ALIMENTADOR PREDIAL ................................................................................182
6 RESERVATÓRIOS ..............................................................................................183
7 INSTALAÇÃO ELEVATÓRIA ...........................................................................188
8 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E DO BARRILETE –
PROCEDIMENTOS BÁSICOS ....................................................................................194
9 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE ..........................................................199
10 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E SUB-RAMAIS DE ÁGUA FRIA.... 204
11 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E SUB-RAMAIS DE ÁGUA QUENTE
...............................................................................................................................235
6 PROJETO DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ...................................................265
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................270
2 MEMORIAL DESCRITIVO.................................................................................270
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ...........................................................................271
7 PROJETO DE INSTALAÇÕES PLUVIAIS .........................................................306
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................310
2 DESCRIÇÃO ........................................................................................................310
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ...........................................................................310
4 MEMORIAL DE CÁLCULO ...............................................................................317
8 PROJETO DE INSTALAÇÕES DE GÁS .............................................................335
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................339
2 MEMORIAL DESCRITIVO.................................................................................339
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ...........................................................................340
4 MEMORIAL CÁLCULO .....................................................................................343
9 PROJETO DE INSTALAÇÕES DE INCÊNDIO .................................................367
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................371
2 MEMORIAL DESCRITIVO.................................................................................371
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ...........................................................................372
10 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ...................................................390
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................395
2 MEMORIAL DESCRITIVO.................................................................................395
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ...........................................................................396
4 MEMORIAL DE CÁLCULO ...............................................................................408
11 PROJETO DE INSTALAÇÕES ESPECIAIS .....................................................492
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................496
2 MEMORIAL DESCRITIVO.................................................................................496
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ...........................................................................497
4 INSTALAÇÕES DE TV, INTERFONE E CFTV ................................................503
5 MEMORIAL DE CÁLCULO ...............................................................................504
12 PROJETO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS .......................................................................................................512
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................516
2 MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................ 516
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DE CÁLCULO..............................................517
13 ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO .................................................................526
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................530
2 ORÇAMENTO ......................................................................................................530
3 PLANEJAMENTO ................................................................................................539
14 MANUAL DO SÍNDICO E USUÁRIO................................................................ 542
1 CONCEITO DE CONDOMÍNIO .........................................................................554
2 LEGISLAÇÕES CONDOMINIAIS BRASILEIRAS ...........................................556
3 INSTITUIÇÃO E CONSTITUIÇÃO DO CONDOMÍNIO ..................................567
4 MANUAL DA EDIFICAÇÃO – ÁREAS COMUNS E PRIVATIVAS ..............569
5 MANUTENÇÃO ...................................................................................................652
6 SEGURANÇA .......................................................................................................670
7 OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SUAS LIGAÇÕES .............................678
8 ANEXOS ...............................................................................................................689
9 CRÉDITOS: ..........................................................................................................740
15 QUADROS NBR12721 ...........................................................................................742

16 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 753

1 VIABILIDADE FINAL ........................................................................................755


2 USO DA FERRAMENTA BIM DURANTE O PROJETO .................................755
3 SUGESTÕES DE ESTUDOS ...............................................................................756
4 LEGISLAÇÃO ......................................................................................................756
ESTUDO DE VIABILIDADE

Maracanã Solemn Residences


LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Localização do Terreno ................................................................................... 8


Figura 2: Anúncio do Terreno no site ZAP Móveis ........................................................ 9
Figura 3: Evolução do PIB – 2011 a 2018 .................................................................... 10
Figura 4: Variação do índice FIPEZAP – Venda (2008 a 2018) .................................. 11
Figura 5: Variação do índice FIPEZAP – Venda (jan/2018 a dez/2018) ...................... 11
Figura 6: Preço de imóveis por m² em Maracanã (Agente Imóveis) ............................ 15
Figura 7: Preço de imóveis por m² em Tijuca (Agente Imóveis) .................................. 16
Figura 8: Ofertas de tipologias semelhantes parte 1 ..................................................... 17
Figura 9: Ofertas de tipologias semelhantes parte 2 ..................................................... 18
Figura 10: Ofertas de tipologias semelhantes parte 3 ................................................... 19
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Método das áreas equivalentes (NBR 12721/2003) ...................................... 22


Tabela 2: Valores do CUB de acordo com o padrão – Residenciais (CBIC) ................ 22
Tabela 3: Parcela comtemplada no CUB....................................................................... 23
Tabela 4: Parcela não comtemplada no CUB ................................................................ 24
Tabela 5: Tabela final do estudo de viabilidade econômica preliminar ........................ 25
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
2 PANORAMA HISTÓRICO DA REGIÃO ............................................................... 5
3 LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ......................................................... 7
ATRATIVOS DA REGIÃO .............................................................................. 7
TERRENO ......................................................................................................... 8
4 ANÁLISE DE MERCADO .................................................................................... 10
5 OFERTAS E CONCORRÊNCIA ........................................................................... 16
6 TIPOLOGIA PROPOSTA ...................................................................................... 20
7 CONDIÇÕES DE PAGAMENTO E LIQUIDEZ ESPERADA ............................. 21
8 CÁLCULO PRELIMINAR DE RECEITAS E DESPESAS .................................. 21
1 INTRODUÇÃO

A escolha de investir capital em um empreendimento imobiliário é uma decisão


extremamente importante e difícil de ser tomada. Devido ao grande risco inerente à
atividade da incorporação imobiliária, a empresa responsável pelo empreendimento e
todos os stakeholders devem estar munidos de informações provenientes de uma análise
detalhada, que indique o sucesso ou não do investimento. O estudo de viabilidade deve
ser multidisciplinar, pois é resultado direto da interação entre diversas áreas de
conhecimento, como a arquitetura, engenharia, direito, economia, estatística, marketing,
entre outras. Por ter o envolvimento de diversas disciplinas, a probabilidade de se gerar
conflitos de análise, metodologia, interesse e até mesmo de ego é considerável. Evidencia-
se então, o grau de importância e precisão que deve ser esperado deste tipo de estudo, a
fim de garantir a rentabilidade mínima esperada.

2 PANORAMA HISTÓRICO DA REGIÃO

A Tijuca é um bairro da zona norte do município do Rio de Janeiro, delimitada


pelos bairros Maracanã, Praça da Bandeira, Estácio, Rio Comprido, Vila Isabel, Andaraí,
Grajaú e Alto da Boa Vista. A escolha do bairro foi pautada nas diversas facilidades a
qual oferece aos moradores, como a variedade, densidade e proximidade de serviços,
comércio e entretenimento.

Trata-se de um bairro tradicional da cidade do Rio de Janeiro, onde suas origens


remontam em 1567 com a chegada dos padres jesuítas, grandes fazendas de cana-de-
açúcar, o colégio São Vicente a pedido de Mem de Sá e a construção da capela em
homenagem a São Francisco Xavier, a qual sofreu expansão e tornou-se a primeira
paróquia do vicariato norte em 1795.

Em 1760, os jesuítas foram expulsos, principalmente devido aos ideais


absolutistas e ao poder de Marquês de Pombal. O cultivo da cana-de-açúcar deu lugar ao
café, o que gerou desenvolvimento e permitiu a ocupação mais intensa do local. O já
existente desmatamento da Mata Atlântica, causado pelo cultivo da cana e extração de

5
madeira, acelerou-se de forma preocupante com o crescente avanço das fazendas de café.
Preocupado com a extinção da floresta e os problemas com o abastecimento de água da
cidade, o imperador D. Pedro II, determinou o reflorestamento da região em 1861. Este
local é conhecido hoje como Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo.

Em 1870, a Tijuca foi considerada região urbana, recebendo investimentos de


infraestrutura em saneamento, transporte e iluminação. Em 1892, a chegada do bonde
elétrico, substituiu os de tração animal existentes, trazendo ar de modernidade e avanço
tecnológico. Em 1907, foi inaugurado o primeiro cinema, sendo seguido por diversos
outros, até que no final daquela década, a Tijuca era conhecida como a Broadway
Tupiniquim. O bairro teve seu auge de crescimento e glamour entre os anos 50 e 60, sendo
ocupado por uma classe média tradicional e conservadora. Em 1940, recebeu o cinema
Olinda, até então o maior do Brasil, com espaço para 3500 expectadores. A decadência
dos cinemas iniciou-se com a construção do estádio Maracanã, para a Copa do Mundo de
1950, marcando o início do apogeu e da paixão brasileira pelo futebol.

Em 1951, foi inaugurado o 1º Batalhão da Polícia do Exército, com o objetivo de


treinar soldados para atuar na segurança de autoridades, no trânsito e no controle de
manifestações e passeatas. Com o início da ditadura em 1964, foi abrigo do Destacamento
de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI),
local temido e que guarda até hoje, capítulos negros da história brasileira.

O bairro novamente passou por grandes transformações de infraestrutura na


década de 70, principalmente, com a construção das estações do Metrô. Entretanto, sofreu
nas décadas de 80 e 90 com o descaso do Estado, culminando no crescente processo de
favelização da cidade, o tráfico de drogas e o aumento da violência. Devido a isso, muitos
moradores migraram para a zona sul e principalmente para a Barra da Tijuca, o bairro
emergente da época. Somente na primeira década dos anos 2000, com a política de
segurança pública das UPPs, os índices de criminalidade e a sensação de paz retornou.
Este fator da segurança pública, somado a proximidade do complexo esportivo do
Maracanã, uma das sedes da Copa do Mundo e das Olimpíadas, e a inauguração da sua
quarta estação de Metrô, fez com que o mercado imobiliário se reaquecesse, atraindo
novos empreendimentos e aumentando o valor do metro quadrado do bairro.

6
3 LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

ATRATIVOS DA REGIÃO

A Tijuca é um bairro central e tradicional do Rio de Janeiro, com características


tanto residenciais, quanto comerciais. De acordo com uma pesquisa divulgada em 2015
pela empresa Tom Tom, do ramo de GPS e Telemetria, o Rio de Janeiro estava em oitavo
lugar num ranking de dez cidades com o trânsito mais congestionado do mundo.
Baseando-se neste dado, a Tijuca se destaca pela proximidade do Centro da Cidade, Zona
Sul, Barra da Tijuca e Niterói, ofertando quatro estações de Metrô, uma abundante oferta
de linhas de ônibus e fácil acesso para as principais vias expressas da cidade, como a
Avenida Brasil, Linha Vermelha e Linha Amarela. Segue abaixo um resumo dos atrativos
da região:

• 4 estações de Metrô (duas delas a 1,1 Km do terreno), 1 estação de trem (1,8 Km),
diversas linhas de ônibus e proximidade das principais vias expressas do RJ;
• Comércio abundante;
• 7 Supermercados em um raio de 1,5 Km;
• 16 Hospitais em um raio de 2,5 Km;
• 35 opções entre Creches, Colégios, Cursos e Universidades em um raio de 1,5
Km;
• 16 Clubes/Academias em um raio de 1,5 Km;
• Opções de Lazer e Entretenimento próximas (Maracanã, Shopping Tijuca, Praças,
Polos Gastronômicos, etc)

De acordo com um estudo realizado no ano de 2000, pelo Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE), a região da Tijuca estava na quarta colocação no Índice
de Desenvolvimento Social, apenas ficando atrás das regiões administrativas da Zona Sul
da cidade, onde o preço do metro quadrado das unidades pode chegar ao dobro. Pode-se
concluir, que a Tijuca é uma opção mais viável financeiramente, sem deixar de oferecer
índices de Desenvolvimento Social próximos a de bairros mais nobres.

7
TERRENO

O empreendimento situa-se na avenida Maracanã, Nº 530, praticamente na


esquina com a rua São Francisco Xavier, zona norte do Rio de Janeiro. com 384 metros
quadrados e 20 metros de testada. O terreno é completamente plano, com vegetação
rasteira, possui muro e dois portões em cada ponta da testada.

Figura 1: Localização do Terreno

Um trecho da avenida na qual está situado o terreno, faz a divisa dos bairros Tijuca
e Maracanã, sendo o lado de interesse, o lado par (Maracanã) e a calçada oposta sendo o
lado ímpar (Tijuca).

8
O valor anunciado pelo terreno é de R$ 2.500.000,00, entretanto, devido a crise
financeira, o tempo prolongado de anúncio, a análise de potencial do terreno, o
desaquecimento do mercado imobiliário e a limitação de construção do terreno, seria
oferecida uma oferta de R$ 2.250.000,00 à vista, ou a permuta por uma unidade mais o
pagamento de R$ 500.000,00 pelo terreno. Cada cenário desse impactaria de forma
distinta no fluxo de caixa do negócio, sendo necessário aplicar alguns métodos de análise
de investimento (VPL, TIR, Payback, etc.) para estimar qual a opção é mais rentável e/ou
se encaixa na realidade financeira da incorporadora.

Figura 2: Anúncio do Terreno no site ZAP Móveis

9
4 ANÁLISE DE MERCADO

É evidente que o país enfrenta uma crise político-econômica, desde meados de


2014, período o qual a presidente Dilma Rousseff terminava seu primeiro mandato. Sem
o objetivo de explorar as causas da crise, o problema se acentuou com o impeachment e
os desdobramentos da Operação Lava-Jato. Apenas no segundo semestre de 2017, a
economia mostrou uma retomada bastante tímida do crescimento, embora até o presente
momento ainda exista enorme instabilidade política, polarização, alto desemprego e
insatisfação popular.

Figura 3: Evolução do PIB – 2011 a 2018

Tratando-se do estado do Rio de Janeiro, a crise é ainda maior, devido a enorme


dependência da indútria do petróleo que apenas no segundo semestre de 2018 deu indícios
que irá retomar em breve, porém de forma gradual. Um outro fator importante foram os
gastos massivos para receber a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, os quais ficaram
expostos o superfaturamento e os desvios ilícitos das obras e contratos, responsáveis por
combalir os cofres públicos e frear os investimentos pós eventos. Embasado no cenário
econômico descrito, os gráficos apresentados pela Fipezap abaixo, expõem a queda nos
índices de vendas de unidades.

10
Figura 4: Variação do índice FIPEZAP – Venda (2008 a 2018)

Figura 5: Variação do índice FIPEZAP – Venda (jan/2018 a dez/2018)

Os dados não poderiam ser diferentes na indústria da construção civil, a qual


registrou quedas e perdas de milhões de postos de trabalho. Embora toda a crise no Rio
de Janeiro e o preço médio do metro quadrado tenha reduzido, a cidade ainda permanece
na primeira colocação no preço médio de venda residencial. O mercado ainda se mostra
receoso e conservador, porém deve-se estar atento às oportunidades.

11
12
13
14
Para fins comerciais, consideraremos que o empreendimento está localizado na
Tijuca, pois apresenta maior valor agregado e assim, maior valor geral de venda (VGV).
Em termos práticos, o Maracanã é considerado um bairro da “Grande Tijuca”, a qual
pertencem os bairros: Alto da Boa Vista, Andaraí, Grajaú, Maracanã, Praça da Bandeira,
Tijuca e Vila Isabel. Destes 9 bairros, o Maracanã só fica abaixo da Tijuca e Praça da
Bandeira, de acordo com as estatísticas do site Agente Imóvel, como será possível
verificar abaixo nos gráficos.

Vale ressaltar, que os preços oscilam de acordo com diversas variáveis, como
logradouro, serviços próximos, opções de transporte, vias de acesso, idade do imóvel,
padrão de acabamento, etc. Sendo assim, os valores servem como base, porém não são
determinantes para limitar o preço do metro quadrado de um empreendimento. É preciso,
também, pesquisar as ofertas que estão acima da média, os lançamentos na região e até
mesmo fazer pesquisas de mercado no bairro, para estimar um valor de venda que seja
atrativo e bem-sucedido, de acordo com a tipologia e as especificidades da edificação.

Figura 6: Preço de imóveis por m² em Maracanã (Agente Imóveis)

15
Figura 7: Preço de imóveis por m² em Tijuca (Agente Imóveis)

5 OFERTAS E CONCORRÊNCIA

Além da média do preço do metro quadrado atual do bairro, estimado em R$


7.000,00 pelo site Agente Imóvel, foi feita uma pesquisa com apartamentos semelhantes
à tipologia escolhida, a fim de descobrir quais são as ofertas disponíveis no mercado e
qual a concorrência real do empreendimento. Segue abaixo a pesquisa realizada no site
Zap Imóveis, com 14 ofertas semelhantes ao padrão do apartamento escolhido para o
projeto.

16
Figura 8: Ofertas de tipologias semelhantes parte 1

17
Figura 9: Ofertas de tipologias semelhantes parte 2

18
Figura 10: Ofertas de tipologias semelhantes parte 3

Conforme as ofertas acima, a média do valor de venda ficou em R$ 1.466.214,29


e a média do preço do metro quadrado foi igual a R$9.163,84. Cada apartamento do
edifício possui 148 metros quadrados, então um valor estimado de venda, baseado na
média da pesquisa de mercado, ficaria em torno de R$ 1.356.248,218. Em relação ao
presente projeto, tratando-se de um apartamento novo e com 3 suítes, um preço aceitável
poderia partir de R$ 1.500.000,00 para o apartamento no último andar e reduzir
pavimento a pavimento.

19
6 TIPOLOGIA PROPOSTA

Na concepção do projeto, idealizou-se um empreendimento de 7 pavimentos tipo,


com 2 unidades de 70 metros quadrados por pavimento, totalizando 14 unidades. O
apartamento teria padrão alto, com uma suíte, um quarto, banheiro social, cozinha, sala,
área de serviço e uma varanda. Cada unidade seria vendida entre R$ 500.000,00 a
600.000,00, de acordo com a pesquisa de mercado, o que daria um VGV de
aproximadamente 7 a 8,4 milhões.

Entretanto, uma limitação técnica surgiu após todo o desenvolvimento da


arquitetura. O empreendimento deveria possuir no mínimo 14 vagas de estacionamento e
devido ao tamanho reduzido do terreno, seriam necessários dois subsolos. Após
lançamento da estrutura e a locação dos pilares, percebeu-se que para respeitar os critérios
de manobrabilidade, de acordo com o código de obras do Rio de Janeiro, seria inviável
acomodar 7 vagas por subsolo. Percebeu-se que além da disposição dos pilares, a área
tomada pelas rampas de acesso aos subsolos e do núcleo do edifício que contém a escada
enclausurada e os elevadores, seriam os fatores limitantes para redução da área de
manobra. Portanto, a opção de construir dois apartamentos por andar foi julgada como
tecnicamente inviável. Outros fatores seriam alarmantes em termos econômicos, como o
custo geotécnico para construção de 2 subsolos, podendo acarretar em fracasso do lucro.

Com isso, definiu-se que o empreendimento terá 8 pavimentos tipo, com uma
unidade ampla e de alto padrão por pavimento. O apartamento terá 148 metros quadrados,
contendo três suítes, banheiro social, cozinha, área de serviço, sala e duas varandas. Com
a necessidade de apenas 8 vagas de estacionamento, o projeto da garagem com apenas
um subsolo, se tornou viável tecnicamente de acordo com as normas requeridas. O VGV
do empreendimento ficou em torno de R$ 10.500.000,00 dependendo do valor de venda
alcançado. A nova tipologia proposta, aumentará as receitas provenientes das vendas das
unidades e provavelmente diminuirá os custos de construção, em comparação com a
primeira alternativa.

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7 CONDIÇÕES DE PAGAMENTO E LIQUIDEZ ESPERADA

O cenário financeiro ideal, seriam as 8 unidades vendidas à vista durante a fase de


lançamento do empreendimento (conhecido popularmente, como “venda na planta”),
porém a probabilidade deste evento ocorrer é muito pequena devido à atual crise
financeira. Podem ser feitas algumas combinações de cenários, com o objetivo de simular
os diferentes fluxos de caixa e rendimentos. Este estudo será exposto e detalhado mais a
frente, sendo por enquanto estimado, que o ritmo das vendas seja de:

- 25 % (2 unidades) durante a fase de lançamento;


- 50 % (4 unidades) antes do começo das obras;
- 75 % (6 unidades) durante as obras;
- 25 % (2 unidades restantes) após a entrega da obra.

O pagamento poderá ser efetuado à vista ou financiado diretamente com a


instituição bancária parceira da incorporadora.

8 CÁLCULO PRELIMINAR DE RECEITAS E DESPESAS

Um item fundamental da viabilidade econômica de qualquer projeto de engenharia


é o estudo dos custos de produção e das receitas. Tratando-se de um empreendimento
imobiliário, algumas técnicas são conhecidas para se obter uma estimativa do lucro.

Para estimar os custos da construção, uma estratégia simples e rápida é utilizar o


cálculo de área total equivalente do empreendimento, a partir do quadro abaixo. Essa
teoria é baseada nas diferenças do custo de construção para cada tipo de ambiente. Com
isso, tem-se uma ponderação destes coeficientes multiplicados pela área dos ambientes
correspondentes, sendo possível chegar a um valor de área total.

21
Tabela 1: Método das áreas equivalentes (NBR 12721/2003)

Aliado a técnica das áreas equivalentes, usa-se um custo médio de construção por
metro quadrado, os quais multiplicados geram um custo aproximado para realizar a obra.
O Custo Unitário Básico (CUB) é a referência mais utilizada para se estimar o custo
médio de construção por metro quadrado, sendo classificado de acordo com o tipo de
edificação e o nível de acabamento. O CUB referente ao presente projeto é o Padrão Alto
R-8 de janeiro de 2019, igual a R$1.764,57

Tabela 2: Valores do CUB de acordo com o padrão – Residenciais (CBIC)

É importante salientar, que o CUB não comtempla alguns custos da construção de


um empreendimento imobiliário, sendo estes descriminados na tabela 4, a seguir.

22
Tabela 3: Parcela comtemplada no CUB

Parcela Contemplada no CUB

Área total equivalente de construção


Ambiente Fator Área (m²) Área equivalente
Subsolo
Garagem 0,7 349,8 244,86
Núcleo Central 1,1 30,2 33,22
Térreo
Apartamento Zelador 1 40,3 40,3
Hall 1,1 20,4 22,44
Sala de Reunião 1 21,17 21,17
Núcleo Central 1,1 30,2 33,22
Circulação de serviço 0,8 6,51 5,208
Lixeira 0,8 3,8 3,04
Almoxarifado 0,8 2,8 2,24
Banheiro 1 2,8 2,8
Bicicletário 0,6 8 4,8
Pilotis 0,7 34,13 23,891
Área Descoberta 0,4 190 76
Pavimento Tipo (8 unidades)
Banheiros 1 136 136
Sala 1 320 320
Quartos 1 292 292
Cozinha 1 128 128
Área de Serviço 1 52 52
Dispensa 0,9 34,4 30,96
Varandas 1 e 2 0,8 200 160
Circulação 0,8 63 50,4
Núcleo Central 1,1 23,5 25,85
Terraço
Núcleo Central 1,1 16,46 18,106
Banheiro 1 3,49 3,49
Cozinha 1 5,15 5,15
Casa de Barriletes 0,7 8,46 5,922
Terraço descoberto 0,5 139,19 69,595
Casa de Bomba de Incêndios 0,5 2,25 1,125
Reservatório Superior 0,7 20,11 14,077
Total (m² equivalente) 1825,86
CUB R$ 1.764,57

TOTAL R$ 3.221.864,84

23
Tabela 4: Parcela não comtemplada no CUB

Parcela não Contemplada no CUB

Especiais
Elevadores sem casa de máquina - 9% R$ 289.967,84
Equipamentos e Instalações R$ 30.000,00

Obras e Serviços Complementares


Canteiro de Obras - 1% R$ 32.218,65
Serviços Preliminares - 0,5% R$ 16.109,32
Fundações - 10% R$ 322.186,48
Paisagismo - 0,25% R$ 8.054,66
Ligação de serviços públicos R$ 15.000,00
Regulamentação do condomínio R$ 5.000,00

Projetos
Arquitetônico - 6% R$ 193.311,89
Estrutural - 5% R$ 161.093,24
Fundações - 2% R$ 64.437,30
Instalações - 6% R$ 193.311,89
Licenças, Registros e Certidões R$ 20.000,00

Incorporação
Perspectivas e Plantas humanizadas R$ 10.000,00
Website e Material gráfico R$ 10.000,00
Publicidade R$ 50.000,00
Remuneração de Sócios R$ 150.000,00

Outros Custos
Corretagem - 3,5% (Receitas) R$ 380.800,00
BDI - 25% R$ 805.466,21

Impostos Sobre a Receita


IR - 1,2% R$ 38.662,38
CSSL - 1,08% R$ 34.796,14
PIS - 0,65% R$ 20.942,12
CONFINS - 3% R$ 96.655,95
Outros Impostos e Taxas - 2% R$ 64.437,30

TOTAL R$ 2.690.264,88

Finalmente, chega-se a um valor aproximado de lucro para o projeto, conforme o


quadro resumo abaixo.

24
Tabela 5: Tabela final do estudo de viabilidade econômica preliminar

ESTUDO DE VIABILIDADE

Receitas

Vendas das Unidades

Unidade Quartos nº vagas Área (m²) Valor /m² (R$) Subtotal (R$)
101 3 1 148 R$ 10.135,14 R$ 1.500.000,00
201 3 1 148 R$ 9.864,86 R$ 1.460.000,00
301 3 1 148 R$ 9.594,59 R$ 1.420.000,00
401 3 1 148 R$ 9.324,32 R$ 1.380.000,00
501 3 1 148 R$ 9.054,05 R$ 1.340.000,00
601 3 1 148 R$ 8.783,78 R$ 1.300.000,00
701 3 1 148 R$ 8.513,51 R$ 1.260.000,00
801 3 1 148 R$ 8.243,24 R$ 1.220.000,00

Média (R$) R$ 9.189,19 R$ 1.360.000,00


Total de Receitas (R$) R$ 10.880.000,00

ESTUDO DE VIABILIDADE

Despesas

Custo de Aquisição do Terreno


Valor do Terreno (R$) R$ 2.250.000,00
Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI) - 3% R$ 67.500,00
Total R$ 2.317.500,00

Custo Global da Construção


Área total equivalente de construção 1824,64
CUB R8-A / RJ janeiro de 2019 R$ 1.764,57
Parcela comtemplada no CUB R$ 3.219.710,30
Parcela não comtemplada no CUB R$ 2.690.264,88
Total R$ 8.227.475,18

R$ 2.652.524,82
Lucro
24,38%

O Lucro estimado ficou em aproximadamente 24,38%, um valor satisfatório em


comparação com a realidade da construção atual. A escolha por realizar este
empreendimento, passa por analisar essa taxa de lucro e confrontar com investimentos

25
disponíveis no mercado financeiro. Contudo, é importante lembrar, que esse estudo não
pode ser determinante para a escolha de realizar o projeto. Devem ser contratados todos
os projetos e orçamentos, para confrontar com esse estudo preliminar.

26
ESTUDO DE MASSA

Maracanã Solemn Residences

27
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Esquema dos afastamentos (elevação)........................................................... 42


Figura 2: Esquema dos afastamentos (planta) ............................................................... 42
Figura 3: Esquema do reservatório inferior................................................................... 51
Figura 4: Planta do reservatório superior ...................................................................... 53
Figura 5: Esquema do reservatório superior ................................................................. 54

28
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Dados do Terreno .......................................................................................... 33


Tabela 2: Área livre mínima do terreno de acordo com as zonas da cidade ................. 37
Tabela 3: Quadro de Áreas do empreendimento ........................................................... 41
Tabela 4: Quantidade mínima de Contâiners de lixo .................................................... 45
Tabela 5: Volume de geração de lixo ............................................................................ 46
Tabela 6: Quantidade de compartimentos habitáveis .................................................... 50
Tabela 7: Proteção contra incêndio em edificações ...................................................... 52

29
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 31
2 ESTUDO DA LEGISLAÇÃO ............................................................................... 31
3 MEMORIAL DESCRITIVO.................................................................................. 34

SUBSOLO ....................................................................................................... 34
TÉRREO .......................................................................................................... 34
PAVIMENTO TIPO ........................................................................................ 34
COBERTURA ................................................................................................. 34

4 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ............................................................................ 35


5 MEMORIAL DE CÁLCULO ................................................................................ 36

ÁREA DO LOTE ............................................................................................. 36


REFERÊNCIA DE NÍVEL ............................................................................. 36
COTA DA SOLEIRA ...................................................................................... 36
TIPO DE EDIFICAÇÃO ................................................................................. 36
ÁREA LIVRE DO LOTE ................................................................................ 37
TAXA DE OCUPAÇÃO ................................................................................. 37
NÚMERO DE PAVIMENTOS E GABARITO .............................................. 37
CÁLCULO DA ÁREA TOTAL DA EDIFICAÇÃO ...................................... 39
AFASTAMENTOS ......................................................................................... 41
NÚMERO DE UNIDADES HABITACIONAIS ........................................ 43
VOLUME DE LIXO .................................................................................... 43
ESTACIONAMENTO ................................................................................. 46
BICICLETÁRIO .......................................................................................... 48
ÁREA PARA RECREAÇÃO ...................................................................... 48
CONSUMO DE ÁGUA ............................................................................... 49

5.15.1 Cálculo do Consumo de Água .................................................................. 49


5.15.2 Reservatório Inferior................................................................................. 50
5.15.3 Reserva Técnica de Incêndio .................................................................... 51
5.15.4 Reservatório Superior ............................................................................... 53

30
1 INTRODUÇÃO

O Estudo de Massa é o passo seguinte ao estudo de viabilidade de um


empreendimento imobiliário, sendo muitas vezes, realizado de forma concomitante. Após
uma análise do mercado, das tendências e oportunidades, é possível definir o briefing do
produto, ou seja, um relatório contendo as exigências e características que o
empreendimento deverá ter (tipologia, quantidade de quartos, suítes, áreas de lazer,
quantidade de vagas de garagem, etc., são exemplos de informações pertinentes). Com
este relatório, é possível realizar o estudo de massa.

O objetivo primordial deste estudo é maximizar o valor geral de venda (VGV) do


empreendedor. Para isso, é preciso analisar toda a legislação sobre o terreno escolhido,
para assumir corretamente as premissas básicas do projeto arquitetônico e assim,
conceber o projeto de forma eficiente e bem-sucedida.

Esta etapa é primordial, pois é a base do projeto arquitetônico. Logo, deve-se


dispender bastante tempo nas análises e tomadas de decisões, pois erros aqui cometidos,
poderão comprometer o empreendimento de forma definitiva. Com o estudo de massa
finalizado, é necessária a revisão do estudo de viabilidade para assegurar-se do sucesso
financeiro do empreendimento.

2 ESTUDO DA LEGISLAÇÃO

Com base na Certidão de Informações (CI) disponibilizada pela Prefeitura da


Cidade do Rio de Janeiro, pertinente ao terreno no logradouro idealizado no projeto do
empreendimento, foi possível reunir alguns decretos, leis complementares, projetos de
leis complementares, Código de Obras e Plano Diretor, que nortearam a base legal para
as restrições construtivas do local.

Segue alguns dos documentos utilizados para a elaboração do estudo de massa:

• Decreto nº 897 de 21 de setembro 1976 - “Regulamenta o Decreto-lei nº 247, de


21-7-75, que dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico.”

31
• Decreto nº 5280 de 23 de agosto de 1985 - “Cria a XXV e a XXVI Região
Administrativa (Pavuna e Guaratiba), modifica a denominação e a delimitação das
Regiões Administrativas constantes do Decreto nº 3.157, de 23.07.81, altera a
codificação e a delimitação dos bairros constantes do Decreto nº 3.158, de
23.07.81, o Regulamento de Parcelamento da Terra aprovado pelo Decreto "E" nº
3.800, de 20.04.70, e o Regulamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto nº
322, de 03.03.76, e dá outras providências..”

• Decreto n.º 6997 de 30 de setembro de 1987 - “Estabelece condições de uso e


ocupação do solo para a 18ª Unidade Espacial de Planejamento (UEP) que
corresponde aos bairros do Andaraí, Maracanã e Vila Isabel, situados na IX região
administrativa – Vila Isabel, e dá outras providências.”

• Decreto nº 6462 de 5 de fevereiro de 1987 – “Altera as condições de edificações


fixadas no Decreto 1299, de 16 de novembro de 1977, para a Zona Especial 9 (ZE-
9) criada pelo Decreto 1271, de 27 de outubro de 1977, nos trechos
correspondentes aos bairros que menciona da III e da VIII Região Administrativa,
e dá outras providências.”

• Decreto nº 7336 de 05 de janeiro de 1988 - “Aprova o Regulamento de


Construção de Edificações Residenciais Multifamiliares.”

• Lei Complementar nº 111 de 1º de fevereiro de 2011 – “Dispõe sobre a Política


Urbana e Ambiental do Município, institui o Plano Diretor de Desenvolvimento
Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências..”

• Projeto de Lei Complementar nº 31 de 2013 – “Esta Lei Complementar institui


o Código de Obras e Edificações e integra o instrumental geral de regulação
urbanística, edilícia e ambiental da Cidade do Rio de Janeiro, juntamente com os
demais normativos estabelecidos na Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro
e no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio
de Janeiro, Lei Complementar nº 111, de 01 de fevereiro de 2011..”

32
• Lei Complementar nº 166 de 17 de junho de 2016 – “Estabelece normas de
incentivo à produção de unidades residenciais na Cidade do Rio de Janeiro.”
Segundo os documentos citados acima, juntamente com o Relatório de
Informações Urbanísticas, gerado no website Legislação Bairro a Bairro da
Secretaria Municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação, temos o quadro
resumo com os seguintes dados, a seguir. Vale ressaltar, que foram feitas 2 visitas
na unidade da Secretaria Municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação
(SMUIH) da Rua Almirante Cochrane, 11 – Tijuca, para verificar dados
pertinentes ao terreno, que não constavam no documento gerado online.

Tabela 1: Dados do Terreno

Maracanã Solemn Residences


Área de Planejamento AP-2
Zoneamento Macrozona de Ocupação Incentivada - ZRM
Bairro Maracanã
Logradouro Av. Maracanã 530
Área do Terreno 380 m²
Testada 20 m
Tipo de Edificação Residencial multifamiliar
Afastamento Frontal 3,0 m
Afastamento Lateral h/5 ¹
Afastamento Traseiro h/5 ¹
IAT (Índice de Aproveitamento do Terreno) 4
Taxa de Ocupação 70%
Gabarito 9 pavimentos e altura máxima de 31 m
Vagas de Garagem 1 por unidade
¹ h é a soma da altura dos pavimentos tipo

33
3 MEMORIAL DESCRITIVO

O empreendimento Maracanã Solemn Residences é uma edificação residencial


multifamiliar, afastada das divisas e situado na Avenida Maracanã, 530, Tijuca. É
composto por uma única torre com 11 pavimentos, sendo 1 subsolo, térreo, 8 pavimentos
tipo e um terraço de uso comum.

SUBSOLO

O subsolo possui um estacionamento para 8 vagas de carro (uma por unidade) e 2


vagas de moto. Além disso, abriga a casa de bombas, um almoxarifado, cisterna, espaço
destinado para 2 carrinhos de compra e por fim, o núcleo central do edifício, o qual está
localizada a escada de uso comum (enclausurada protegida) e os elevadores social e de
serviço

TÉRREO

O pavimento térreo contém o hall social, uma sala de uso misto, sala da
administração, apartamento do zelador, almoxarifado, depósito de lixo, banheiro,
bicicletário, PC de luz, PC de gás e o núcleo central do edifício.

PAVIMENTO TIPO

O pavimento tipo contém o núcleo central, um corredor de circulação e o


apartamento. O apartamento possui 148 m² e é composto por 3 suítes, 1 banheiro social,
cozinha, área de serviço, sala e duas varandas

COBERTURA

Devido aos elevadores servirem até ao 8º pavimento, foi destinada uma área para
instalação de uma plataforma vertical (tomou-se como base o modelo unilateral com
paredes de alvenaria, do fabricante ThyssenKrupp), para que o edifício possa atender a

34
acessibilidade de pessoas com deficiência, idosos, gestantes e eventuais usuários
impossibilitados de usar a escada.

A cobertura também conta com um banheiro, cozinha para eventos (área


gourmet), churrasqueira, área descoberta de uso comum de 139,2 m², casa de bomba de
incêndio, barrilete e o reservatório superior.

4 MEMORIAL JUSTIFICATIVO

Frente ao levantamento realizado no estudo de viabilidade preliminar e na


legislação edilícia da região a qual o terreno está inserido, chegou-se na tipologia
arquitetônica que será apresentada com mais detalhes a frente.

Importante ressaltar, que um grande desafio encontrado na definição da tipologia,


foi a interação entre a área reduzida do terreno, as limitações decorrentes das legislações
citadas e os desafios de projeto, principalmente as interferências dos pilares com o
estacionamento.

Em um primeiro instante, o projeto havia sido concebido com a ideia de o edifício


possuir duas unidades por andar, totalizando 14 unidades de aproximadamente 70 m²
cada, em 7 pavimentos tipo. Entretanto, o fator limitante para esta tipologia, foi a
dificuldade em acomodar 14 vagas de automóvel no terreno. Dentre as tentativas
realizadas, (um segundo subsolo ou o primeiro pavimento sendo estacionamento) todas
foram descartadas, devido à grande área perdida com a rampa de acesso, a área de
circulação/manobra obrigatória e o núcleo central.

Logo, a alternativa mais viável tecnicamente e financeiramente, foi a de uma


unidade por andar. Se por um lado alguns estudos de mercado apontam uma tendência
para a construção de apartamentos de menor porte, por outro, observa-se uma crescente
carência por unidades mais espaçosas. Tem-se assim, uma oportunidade de diferenciação
frente aos lançamentos de empreendimentos imobiliários da região.

35
5 MEMORIAL DE CÁLCULO

De acordo com a legislação edilícia e os dados do terreno escolhido, os cálculos


serão fundamentados e exibidos abaixo.

ÁREA DO LOTE

Ao pesquisar se o terreno possuía algum Projeto Aprovado de Loteamento (PAL),


verificou-se que o código PAL fornecido no Relatório de Informações Urbanísticas, não
possui plantas cadastradas referente ao terreno. Porém, as dimensões do terreno são
conhecidas, sendo 20 metros de testada por 19 metros de profundidade, totalizando uma
área de 380 m².

REFERÊNCIA DE NÍVEL

A planta aerofotogramétrica da região é a 287–A–III-5. Porém, não há informação


da referência de nível local. Então, através do software Google Earth, foi possível
verificar o nível do terreno em relação ao nível do mar, sendo o mesmo igual a 12 metros.

COTA DA SOLEIRA

Devido ao terreno ser completamente plano e no nível da calçada, a cota da soleira


será idêntica a cota do meio-fio do logradouro.

TIPO DE EDIFICAÇÃO

Trata-se de edificação afastada das divisas.

36
ÁREA LIVRE DO LOTE

A área livre mínima do terreno, corresponde a informação fornecida na unidade


da subsecretaria de urbanismo e habitação e também ao Decreto 5280/1985, de acordo
com a tabela abaixo.

Tabela 2: Área livre mínima do terreno de acordo com as zonas da cidade

Regiões administrativas/Zonas ZR-ZT Demais


Zonas
I, II, III, IV, V, VI, VIII, IX, 30% 30%
XXII
VII, X, XI, XII, XIII, XIV, XV 40% 30%

XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, 50% 30%


XXIII, XIV, XV, XVI

Trata-se da IX região administrativa, onde o percentual mínimo é de 30% do lote,


logo a área livre deverá ser, pelo menos, 114 m². De acordo com o projeto, a área livre
projetada é igual a 168,5 m², atendendo ao requisito legal.

TAXA DE OCUPAÇÃO

A taxa de ocupação (TO) é justamente o inverso da área livre mínima, logo a TO


é igual a 70%, o que corresponderia a 266 m². Sendo a TO projetada igual a 211,5 m²,
este parâmetro foi respeitado.

NÚMERO DE PAVIMENTOS E GABARITO

Conforme o relatório de informações urbanísticas (anexo ao fim do capítulo 3) e


os Artigos 10 e 14 do decreto 6997/1987, temos:

37
Art. 10º A altura máxima e o número máximo de pavimentos das edificações,
qualquer que seja a sua natureza, são estabelecidos por logradouro e obedecerão ao
disposto nos Anexos VII e VIII deste Decreto.
I – a altura máxima inclui todos os elementos construtivos da edificação situados
acima do nível do meio-fio do logradouro e será medida a partir do ponto médio da
testada do lote;
II – os pavimentos destinados a garagem em subsolo, não serão computados para
efeito de número máximo de pavimentos;

Art. 14º Acima do último pavimento é permitido terraço de uso comum, sem contar
no número de pavimentos.
Parágrafo Único – O terraço de uso comum poderá dispor de área coberta para
abrigar as atividades sociais do condomínio desde que esta não ultrapasse 20% (vinte
por cento) da área do terraço; mantenha afastamento mínimo de 3m (três metros) do
plano de paredes do pavimento imediatamente inferior; seja computada na ATE e não
ultrapasse a altura máxima definida no logradouro.

Então, o projeto comtemplará 1 subsolo, 8 pavimentos tipo, 1 pavimento térreo de


uso comum e 1 terraço de uso comum, sendo o subsolo e terraço não computados como
pavimento, conforme o artigo acima. Totaliza-se 9 pavimentos, com 31 metros desde a
cota do térreo até a laje do reservatório superior, respeitando a altura máxima de 31
metros, prevista na legislação.

É importante ressaltar, que segundo o Art 15º do Projeto de Lei Complementar nº


31 de 2013, a escada de marinheiro, chaminés, antenas, haste Franklin do sistema de
proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) e outros possíveis elementos instalados
no telhado da cobertura ou na laje superior do reservatório, não serão contabilizados no
cálculo da altura da edificação. Segue o trecho mencionado:

Parágrafo Único – Não serão computados na altura da edificação os elementos


construtivos ou partes da edificação que não interfiram na ventilação e iluminação dos
compartimentos, conforme condições estabelecidas nesta Lei Complementar.

38
CÁLCULO DA ÁREA TOTAL DA EDIFICAÇÃO

Conforme o relatório de informações urbanísticas (anexo ao fim do capítulo 3) e


o Artigo 13 do decreto 6997/1987, temos:

Art. 13º No cálculo da ATE serão computadas todas as áreas construídas, salvo
os pavimentos em subsolo, terraços descobertos, casas de máquinas, caixas d’água,
portaria, medidores de luz e gás, apartamento de porteiro, sala da administração do
condomínio, e as varandas previstas no art. 114 do Decreto nº 322 de 03 de março de
1976.
Acrescentando o trecho acima, a Lei complementar 166 de 17 de junho de 2016
determina que:

Art. 3º Nas edificações residenciais multifamiliares, é facultativa a exigência de


áreas de recreação, em empreendimentos habitacionais constituídos por até cem
unidades residenciais.

Parágrafo único. Quando se tratar de empreendimentos habitacionais com mais


de cem unidades, será obrigatória a destinação de área de recreação de, no mínimo, um
metro quadrado por unidade.

Art. 4º O pavimento térreo das edificações residenciais multifamiliares,


independentemente do número de pavimentos da edificação, poderá ser constituído por
áreas destinadas a acessos, circulações, estacionamento de veículos, áreas para
recreação, lazer, dependências de serviços e unidades habitacionais nas seguintes
condições:
I - poderá ser fechado e ocupar toda a projeção da lâmina da edificação;
II - as áreas destinadas a estacionamento de veículos poderão estar localizadas
sob a projeção da lâmina da edificação;
III – as áreas destinadas a acessos, circulações horizontais e verticais,
estacionamento de veículos, áreas para recreação, lazer e dependências de serviços não
serão computadas na Área Total Edificável – ATE;

39
IV – será permitida a criação de áreas suscetíveis de utilização exclusiva por
unidade autônoma de edificação de grupamentos, seja qual for o número de edificações,
devendo ser descobertas quando localizadas fora da projeção da edificação.

§ 1º Aplica-se o disposto nos incisos I a III aos pavimentos de uso comum


localizados em outros níveis da edificação.
§ 2º As edificações deverão obedecer às normas relativas à exigibilidade de
elevadores, independente da destinação dos pavimentos e do número de unidades.

Art. 5º As áreas destinadas à recreação e lazer poderão localizar-se em áreas de


afastamentos frontal, laterais ou de fundos da edificação, desde que descobertas.
Parágrafo único. As áreas para recreação e lazer deverão estar isoladas da
circulação de veículos e dos locais de estacionamento por mureta com altura mínima de
um metro.

Art. 6º As áreas de afastamento frontal poderão ser ocupadas por estacionamento


em subsolo, desde que totalmente enterrado, e por equipamentos mecânicos exigidos
pelas concessionárias de serviços públicos, sem prejuízo de atendimento à taxa
permeabilidade definida para o local.

A área total edificável (ATE) é calculada pelo produto entre o Índice de


Aproveitamento do Terreno (IAT ) e a área do terreno. Para o lote escolhido, o IAT é
igual a 4,0.

𝐴𝑇𝐸 = 𝐼.𝐴.T × Área = 4,0 × 380 = 1520 𝑚²

Respeitando as limitações da legislação citadas acima, apresenta-se abaixo o


quadro resumo de áreas do projeto, o qual pode-se concluir que a ATE projetada é menor
que a ATE permitida.

40
Tabela 3: Quadro de Áreas do empreendimento

AFASTAMENTOS

Utilizou-se como fundamentação, o relatório de informações urbanísticas (anexo


ao fim do capítulo 3) e os Artigos 15 e 26 do Projeto de Lei Complementar nº 31 de 2013.

Art. 15° Os afastamentos laterais e de fundos das edificações, quando utilizados


para ventilar ou iluminar compartimentos habitáveis serão equivalentes, no mínimo, a
1/5 da altura da edificação, não podendo ser inferiores a 2,50 m (dois metros e cinquenta
centímetros), e serão constantes em toda a altura e perímetro e contínuos ao longo de
toda a divisa.

41
Parágrafo Único - A altura da edificação será considerada como a medida entre
o nível do 1º compartimento habitável iluminado ou ventilado e o nível superior do último
pavimento, não sendo considerado o eventual pavimento de cobertura quando recuado
no mínimo 1,50 m da linha da fachada e o Pavimento de Uso Comum, nas condições
constantes na Representação Gráfica.

Figura 1: Esquema dos afastamentos (elevação)

Figura 2: Esquema dos afastamentos (planta)

42
Art. 26º As fachadas poderão apresentar, balanceadas sobre o afastamento frontal
mínimo, varandas abertas com a profundidade máxima igual a 2,00 m, não sendo
computadas na Área Total Edificável e na Taxa de Ocupação máxima, ressalvada
disposição específica definida em legislação de uso e ocupação do solo local.

Parágrafo Único. As varandas poderão ocupar toda a extensão da fachada,


devendo distar, no mínimo, 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) das divisas do
terreno no caso de edificação não afastada das divisas.
Baseado no exposto acima, os afastamentos laterais serão adotados como 2,5
metros, pois as fachadas laterais não são utilizadas para ventilação e iluminação de
compartimentos habitáveis (apenas haverá janelas de banheiros e cozinha).

O afastamento de fundos será calculado levando em conta a altura N,


correspondente a cota da laje inferior do 1º pavimento até a cota da laje superior do 8º
pavimento.
• Pé direito dos pavimentos tipo: 3 metros

𝑁 24
N = 8 x 3,0 = 24 metros → = = 4,8 metros de afastamento de fundos.
5 5

O afastamento frontal mínimo é de 3 metros.

NÚMERO DE UNIDADES HABITACIONAIS

O projeto comtempla 1 unidade com 148 m² de área útil, por pavimento, sendo
um total de 8 unidades no empreendimento. Então, a edificação possui um total de 1184
m² de área de unidades habitacionais, sem contar o apartamento do zelador (situado no
térreo).

VOLUME DE LIXO

Segundo o Sistema de Documentação Técnica da Comlurb, aplicam-se no projeto


as seguintes recomendações:

43
(G) Depósito Temporário de Lixo

6.22 O depósito temporário de lixo deverá ter a área mínima suficiente para
abrigar e permitir a livre movimentação da quantidade mínima de contêineres capaz de
acondicionar o volume de lixo gerado na edificação ao longo de 3 (três) dias.

6.23 Nas edificações isentas da construção do compartimento de coleta nos


pavimentos, o depósito temporário de lixo deverá ter a área mínima suficiente para
acondicionar o volume de lixo gerado na edificação ao longo de 4 (quatro) dias.

6.24 O depósito temporário de lixo deve se localizar em um pavimento que tenha


acesso direto ao logradouro ou às vias externas do condomínio, sendo admitidas rampas
que permitam a fácil movimentação dos contêineres até o local de coleta.
6.25 Deverá estar localizado em local coberto, isento de obstáculos que impeçam
a livre movimentação dos contêineres, como degraus, pilares e outros.

6.26 O depósito temporário de lixo poderá ser de 2 (dois) tipos: a) depósito sob
o tubo de queda, que permita a acumulação do lixo em contêineres plásticos e disponha
de área para a estocagem dos mesmos na quantidade exigida de acordo com o tipo de
edificação. b) depósito em edificações sem tubo de queda, que disponha de área para a
estocagem de contêineres plásticos na quantidade exigida de acordo com o tipo de
edificação.

6.27 Em qualquer caso, o depósito temporário de lixo deverá ter seu piso e
paredes revestidos com material impermeável, resistente e de fácil limpeza, deverá ser
ventilado e iluminado, com fácil acesso que permita a livre movimentação dos
contêineres plásticos e dotado de facilidades que permitam a limpeza e higienização dos
contêineres plásticos.

Ainda de acordo com o item 6.19, as edificações com apenas 1 unidade por
pavimento, estão isentas da obrigatoriedade de ter um espaço em cada pavimento,
destinado a depósito de lixo. Sendo assim, o projeto comtempla apenas o depósito no
térreo.

44
Diante das tabelas do Sistema de Documentação da Companhia Municipal de
Limpeza Urbana (COMLURB) – Série Documentação Técnica - Sistema de Manuseio
do Lixo Domiciliar em Edificações - Especificações Técnicas, é possível estimar a
quantidade gerada de resíduos na edificação e assim, calcular a área de armazenamento e
o tamanho dos containers.

Buscam-se os coeficiente de geração, conforme a classificação para as respectivas


áreas, segundo a Tabela Estimativa de Produção Diária de Lixo por Tipo de Construção
(Anexo II - Sistema de Manuseio do Lixo Domiciliar em Edificações - Especificações
Técnicas, da Comlurb)

Tabela 4: Quantidade mínima de Contâiners de lixo

Quantidade Mínima de Contâiners


Tipo Características Quantidade mínima de Contâiners

Com até 8 unidades residenciais ou com até


A 2 Contêineres de 120 litros
600 m² de área privativa, por pavimento

Com até 8 unidades residenciais ou acima de 2 Contêineres de 240 litros ou 4


B
600 m² de área privativa, por pavimento Contêineres de 120 litros

45
Tabela 5: Volume de geração de lixo

Volume de Lixo gerado e Quantidade de Contâiners


Classe de Coeficiente de Geração Volume de
Pavimento Área (m²)
Geração de Lixo (L/m²) Lixo (L)
Térreo
Área fechada ( Apto
Zelador, Sala Multi-uso, normal 0,3 68 20
Banheiro, Adm)
Jardins baixa 0,1 20 2,0
Pavimento Tipo
Unidades residenciais
normal 0,3 148 44
de médio padrão
Cobertura
Área de Lazer e Jardins baixa 0,1 147,84 15
Total de Geração diário 81,6
Total de Geração em 4 dias 326,3
Quantidade de Contâiners de 240 L 2

Portanto, serão necessários 2 containers de lixo de 240 litros no depósito


temporário do térreo.

ESTACIONAMENTO

Segundo o sexto e sétimo artigos da Lei complementar nº 166 de 17 de junho de


2016:

Art. 6º As áreas de afastamento frontal poderão ser ocupadas por estacionamento


em subsolo, desde que totalmente enterrado, e por equipamentos mecânicos exigidos
pelas concessionárias de serviços públicos, sem prejuízo de atendimento à taxa
permeabilidade definida para o local.

Art. 7º Fica restringida a uma vaga por unidade residencial a exigência mínima
de vagas de estacionamento de veículos para as unidades residenciais situadas em

46
bairros ao longo do traçado dos Sistemas de Transporte Metroviário, Ferroviário ou
Corredores BRT/OTRs – Ônibus de Trânsito Rápido.

Desta forma, o estacionamento situado no subsolo do empreendimento, conterá 8


vagas para carros e 2 vagas para motos.
As dimensões das vagas e da circulação, seguem o padrão estipulado nos artigos
134º e 135º do Projeto de Lei Complementar nº 31 de 2013 - Código de Obras e
Edificações da Cidade do Rio de Janeiro:

Art. 134º As vagas deverão ocupar um retângulo, desenhado em planta, de 2,50m


x 5,00m ou 2,50m x 6,00m, quando forem paralelas ao eixo da circulação.

Art. 135 A faixa de circulação de veículos deverá ter largura constante calculada
segundo o maior ângulo encontrado para as vagas correspondentes, formado entre o
eixo longitudinal das mesmas com o eixo da faixa de circulação:
I. Ângulos até 30.º = 3.00 metros
II. Ângulos entre 30.º e 45.º = 4.0 0 metros
III. Ângulos acima de 45.º = 5.00 metros
Devido as vagas estarem posicionas a 90º em relação a circulação dos veículos,
previu-se uma faixa livre de 5 metros de largura. Todas as vagas possuem as dimensões
requisitadas na legislação.
A rampa de acesso ao subsolo foi projetada seguindo as determinações do artigo
123, do documento citada logo acima:

Art. 123 As rampas destinadas à circulação de veículos obedecerão aos seguintes


parâmetros:
I. Inclinação – as rampas deverão ter inclinação máxima de 20%, devendo sempre
existir um trecho horizontal de 6 metros no mínimo entre 2 lances de rampa e no seu
final;
II. Largura – mínima de 2,50m quando construída em linha reta e 3,00m quando
em curva, cujo raio médio deverá ser de 5,50m;
III. Afastamento – as rampas para acesso ao subsolo ou pavimento elevado,
deverão ter início no mínimo a 5 metros para o interior do alinhamento do lote.

47
Em relação a ventilação do estacionamento em subsolo, o código de obras
recomenda:

Ventilação natural - através de vãos com 1/25 da área de estacionamento,


podendo ser reduzidos para 1/50 caso a ventilação se faça em faces opostas (cruzada).
Ventilação mecânica - não havendo ventilação natural, será obrigatória a
instalação de ventilação mecânica com equipamentos de exaustão, devendo ser
observado o que dispõe o ítem 2.6.2 do presente Regulamento.
F. A ventilação dos estacionamentos somente poderá ser feita por prismas se os
mesmos forem exclusivos (ver item 2 .1. 3. 5)

Com isso, a ventilação do subsolo deverá possuir área mínima de:

Área de Ventilação = 1/25 x 350 m² = 14 m²

A área projetada ficou em 22,13 m², indicada na planta baixa do subsolo.

BICICLETÁRIO

Está prevista uma área no térreo, para a guarda de bicicletas dos moradores e
funcionários do edifício, de acordo com o requisito exposto no artigo 138º do Projeto de
Lei Complementar nº 31 de 2013 - Código de Obras e Edificações da Cidade do Rio de
Janeiro:

Art. 138 Deverá ser destinada área exclusiva para o estacionamento e guarda de
bicicletas nas edificações residenciais multifamiliares, não residenciais e mistas.

ÁREA PARA RECREAÇÃO

Segundo o artigo 3º da Lei Complementar n° 166 de 17 de junho de 2016:

Art. 3º Nas edificações residenciais multifamiliares, é facultativa a exigência de


áreas de recreação, em empreendimentos habitacionais constituídos por até cem
unidades residenciais.

48
Entretanto, o edifício conta com uma sala multiuso no térreo (a qual pode ser
destinada a qualquer atividade conforme desejo dos condôminos), área gourmet com
churrasqueira e uma área descoberta de 134,28 m², ambas no terraço.

CONSUMO DE ÁGUA

O artigo 164 do Projeto de Lei Complementar nº 31 de 2013 - Código de Obras e


Edificações da Cidade do Rio de Janeiro, diz que:

Art. 164 Toda a edificação é obrigada a possuir sistema interno próprio de água
potável, ligado à rede de abastecimento público, administrada pela concessionária,
devendo ser executado de acordo com a legislação específica em vigor.
Parágrafo Único. Os reservatórios de água potável, inferiores e superiores, serão
dimensionados pelo que prescreverem as normas em vigor relativas ao abastecimento de
água e as normas de Segurança contra Incêndio e Pânico do CBMERJ.

O Consumo diário de água (CD) representa o volume máximo destinado ao uso


dos condôminos, no período de 24h, ou seja, um dia. O cálculo deste parâmetro determina
o tamanho dos reservatórios inferior e superior.

5.15.1 Cálculo do Consumo de Água

De acordo com o Artigo 82º do Código de Obras do Rio de Janeiro, temos que
para unidades residenciais, o CD é estimado em 300 litros por compartimento habitável
(salas e dormitórios) e de 50 litros por vaga de estacionamento.

CD = C×P
Onde:
CD - Consumo diário total (l/dia)
C - Consumo diário per capita (l/dia)
P - População do Edifício

49
O número de vagas é igual a 10 e o de compartimentos habitáveis é exposto na
tabela a seguir:

Tabela 6: Quantidade de compartimentos habitáveis

Quantidade de Compartimentos Habitáveis


Compartimentos
Ambiente Descrição Quantidade Unidades População
Habitáveis
Térreo

Apartamento do Quarto 1
2 1 2
Zelador
Sala 1
Sala da
1 1 1 1
Administração Sala
Sala multiuso 1 1 1 1
Pavimento Tipo

Quarto 3
Apartamento 4 8 32
Sala 1
Total de Compartimentos Habitáveis 36

𝐶𝐷 = (300 𝑥 36) + (50 𝑥 10) = 11.300 l/dia = 11,3 m³/dia

5.15.2 Reservatório Inferior

O volume do reservatório inferior (VRI) é calculado através da fórmula:

𝑉𝑅𝐼 = 1,5 𝑥 𝐶𝐷 → 𝑉𝑅𝐼 = 1,5 𝑥 11,3 = 17 𝑚³

As dimensões do reservatório inferior podem ser estimadas, pelas medidas de sua


base e assim, pode-se calcular sua altura.

50
Devido ao volume significativo e também a necessidade de limpeza e manutenção,
torna-se necessária a divisão do reservatório, para que enquanto um esteja sofrendo uma
intervenção, o outro possa atender ao consumo da edificação.
Escolhendo uma base quadrada em cada metade do reservatório, temos:

𝑉𝑅𝐼 = h 𝑥 L 𝑥 2L = 2 𝑥 h 𝑥 L² = 17 m³

Arbitrando L = 2,5 m, tem-se que a altura da água (h) é igual a 1,4 m.


Como a distância mínima entre a face inferior da laje superior e o nível máximo
do reservatório são 30 cm, devido ao extravasor e ao alimentador, por fim tem-se a altura
do reservatório inferior igual a 1,7 m. A entrada de inspeção será feita através de um
alçapão de alumínio no nível da laje do subsolo.

Figura 3: Esquema do reservatório inferior

5.15.3 Reserva Técnica de Incêndio

A inclusão da reserva técnica de incêndio (RTI) é determinada pelo Decreto nº


897 de 21 de setembro de 1976 - Legislação de Segurança Contra Incêndio e Pânico
(COSIP). As exigências dessa reserva estão dispostas na tabela 6, o qual resume o Artigo
11 do mesmo decreto:

51
Tabela 7: Proteção contra incêndio em edificações

Proteção contra Incêndio em Edificações


Tipo de Edificação Dispositivos
Com 3 pavimentos e área total até 900 m² Isenta de dispositivos fixos

Com 3 pavimentos e área total superior a 900 m² Canalização preventiva


Canalização preventiva, porta corta-fogo e
Com 4 ou mais pavimentos
escada enclausurada
Com altura superior a 30 metros acima do Canalização preventiva, porta corta-fogo,
logradouro escada enclausurada e sprinkler

De acordo com a tabela acima, a edificação está compreendida na terceira opção,


devendo possuir canalização preventiva, porta corta-fogo e escada enclausurada.
Para calcular a quantidade de hidrantes e assim determinar o volume da RTI, basta
seguir as determinações dos artigos 25º e 49º do COSIP

Art. 25º São exigidos um reservatório d’água superior e outro subterrâneo ou


baixo ambos com capacidade determinada, de acordo com o Regulamento de
Construções e Edificações de cada Município, acrescido, o primeiro, de uma reserva
técnica para incêndio assim, calculada:
I – Para edificações com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l
II – Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros),
acrescido de 500 l (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro). [...]

Art. 49° Os hidrantes serão assinalados nas plantas, obedecendo aos seguintes
critérios:
[...] III - O número de hidrantes será determinado segundo a extensão da área a
proteger, de modo que qualquer ponto do risco seja, simultaneamente, alcançado por
duas linhas de mangueiras de hidrantes distintos. O comprimento das linhas de
mangueiras não poderão ultrapassar a 30 m, o que será calculado medindo-se a
distância do percurso do hidrante ao ponto mais distante a proteger.[...]”

Então, cada pavimento receberá um hidrante. O volume necessário para alimentá-


los, será:

52
𝑅T𝐼 = 6000 + (500 𝑥 7) = 9500 l = 9,5 m³

5.15.4 Reservatório Superior

O volume do reservatório superior (VRS) é calculado através da fórmula:

𝑉𝑅S = 𝐶𝐷 + 𝑅T𝐼
𝑉𝑅S = 11,3 + 9,5 = 20,8 𝑚³

As dimensões do reservatório superior foram determinadas, através da arquitetura


da edificação, ficando o mesmo disposto acima do núcleo central. A figura abaixo, ilustra
as dimensões do Reservatório

Figura 4: Planta do reservatório superior

A repartição 3 ilustrada na figura acima, é referente a um reservatório exclusivo


com um volume de 5,4 m³, para armazenamento de água da chuva e dos ar condicionados
das unidades. Esta água será destinada para as descargas, para lavagem de áreas comuns
e para rega dos jardins.

53
Com a área da base do reservatório definida, pode-se facilmente determinar a
altura da lâmina d’água (h) necessária.

𝑉𝑅𝐼 = Área da base 𝑥 h


20,8 = (2 𝑥 9,6) h → logo, h deve ser igual a 1,1 m.
Como a distância mínima entre a face inferior da laje superior e o nível máximo
do reservatório são 30 cm, devido ao extravasor e ao alimentador, por fim tem-se a altura
do reservatório superior igual a 1,5 m.

A entrada de inspeção será feita através de um alçapão de alumínio no nível da


laje superior do reservatório, sendo o acesso realizado através da escada marinheiro.

Figura 5: Esquema do reservatório superior

54
MEMÓRIA DESCRITIVA:

1) Área do Lote = 384,0 m² 13) Bicicletário:


20,00
Está previsto um bicicletário no térreo com 8 vagas.
2) Referência de Nível (RN) Local = + 12,0 m
Área do Terreno Área do Terreno = 380,0 m²
14) Área para Recreação:

3,36
380 m²

4,80
Área Ocupada = 211,5 m² 3) Tipo de Edificação: Afastada das divisas
Área Construída = 1479,96 m² Não é exigido para as dimensões da edificação, porém foi projetada uma sala multi-
uso (21,17 m²) no térreo, uma Área Gourmet (5,15 m²) com churrasqueira na cobertura
2,50 15,00 2,50 4) Cota de Soleira = RN e o terraço descoberto com 135,51 m².
Taxa de Ocupação = 55,66 %
IAT = 3,89
5) Área Livre do Lote mínima = 30,0% 15) Reservatório de Água:
19,00

Nº 530
14,10

Área Livre do Lote projetada = 44,3% Reservatório Inferior (RI) = 17,0 m³

N
M
Reservatório Superior (RS) = 20,8 m³
6) Número de Pavimentos:
Obs.: Estão previstos reservatórios para água de aproveitamento da chuva ao
AFASTAMENTO
OBRIGATÓRIO Nº pavimentos permitidos = 9 lado do RI e RS, com respectivamente, 11,2 m³ e 5,4 m³
Gabarito permitido = 31,0 m

3,00
Nº 532 Nº 530 Nº pavimentos projetados = 11
EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR
1,55

(Subsolo e Terraço não são contabilizados)


Gabarito projetado = 31,0 m

Avenida Maracanã MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES


7) Taxa de Ocupação (TO):

TO máxima = 70,0% AV. MARACANÃ, 530 - TIJUCA - RJ


TO projetada = 55,7%
Planta Elevador
Fosso de Situação DATA: 19/03/2019
1 1 : 200
ESCALA: INDICADA
01 PLANTA DE SITUAÇÃO
8) Área Total Edificável (ATE):

ATE permitida = 1520,0 m²


PROPRIETÁRIO: RF Projetos & Construções
ATE projetada = 1480,0 m²
AUTOR DO PROJETO (PREA): Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
9) Afastamentos Mínimos (ventilação de compartimentos habitáveis) :
Quadro de Áreas - Maracanã Solemn Residences RESPONSÁVEL TÉCNICO (PREO): Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
Frontal: 3,0 m
Áreas cobertas não computáveis (escada, casa de bombas, Lateral: 1/5 h (h = 8 x 3,0 m) = 24/5 = 4,8 m
almoxarifado, elevadores, shaft, rampa e estacionamento) 380,00 m² Fundos: 1/5 h (h = 8 x 3,0 m) = 24/5 = 4,8 m
Subsolo * 2,50 m mín
Total Computável 0,00 m² Nº PROCESSO: OBSERVAÇÕES:

Afastamentos: projetados
Áreas cobertas computáveis (sala multi-uso e hall de entrada) 41,65 m² Frontal: 3,0 m
Áreas cobertas não computáveis (escada, elevadores, shaft, PC de Luz, PC de Gás,
Lateral: 2,5 m (não possui ventilação e iluminação de
almoxarifado, depósito de lixo, apartamento do zelador, sala da administração 169,85 m² compartimentos habitáveis)
Térreo Fundos: 3,36 m (A escada enclausurada, a varanda e a área de VISTOS:
Áreas descobertas 168,50 m² serviço não são compartimentos habitáveis, sendo assim, não
respeitarão o afastamento calculado. A suíte 3 está afastada
Total Computável 210,15 m² 4,8 m da divisa)

Áreas cobertas computáveis 39,97 m² 10) Unidades Habitacionais:

Áreas cobertas não computáveis (escada, casa de bomba de incêndio, barrilete, Não há restrições. São 8 unidades, sendo uma por andar, cada
plataforma vertical e shaft) 30,79 m²
Cobertura uma com 4 compartimentos habitáveis, totalizando 32 compartimentos
Áreas descobertas não computaveis (terraço descoberto) 139,19 m²
habitáveis.

Total Computável 39,97 m²


11) Volume de Lixo:
Áreas cobertas computáveis 153,73 m²
Recomendado: Mínimo de 2 Contâiners de 240L ou 4 de 120 L
Cálculado: 3 Contâiners de 240 L no térreo (acumulação de 4 dias)
Áreas não computáveis comuns (escada, circulação, elevadores, shaft) 32,77 m²
Pavimento
Tipo Obs.: Não é obrigatório a destinação de um depósito de lixo nos
Áreas não computáveis privativas (varandas) 25,0 m² pavimentos tipo, em caso de edificação com 1 unidade por pavimento.

Total Computável 1229,84 m²


12) Estacionamento:
Total ATE 1479,96 m²
Exigência de 1 vaga por unidade, logo estão previstas 8 vagas de
automóvel e 2 para motocicletas. Todas as vagas estão situadas no
subsolo, portanto, todas são cobertas.
B D B D B
Prancha 05 Prancha 06 Prancha 05 Prancha 06 Prancha 05

0,15
J3 J4 J3

0,16
0,15

0,20

0,20
Escada Marinheiro
4,01 0,15 0,15 4,02 0,22 3,44 0,15 2,63 0,20 4,03 0,15 0,14 Alçapão 5 6,36 Alçapão 6 Alçapão 7 0,16 1,01
P2
Varanda 2 Acima Escadas P8

1,34

1,59
5,23 m² Dispensa 2 Área de Serviço 14,44 m²
9 8 7 6 5 4 3 2 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1

2,00
1,94 m² 6,39 m²
P14 0,20 N.A.

2,41

2,41
Escadas P13
10 11 12 13 14 15 16 17 18 10 11 12 13 14 15 16 17 18

0,15
J1 13,69 m² P6 4,00 N.A.
A A A A A A

0,14
Abaixo

0,06

4,24

4,56
Prancha 05 P2 Prancha 05 Prancha 05 Prancha 05 Prancha 05 Prancha 05
P11 Plat. Vertical Laje do Reservatório Superior
Dispensa 1

0,15

0,15
2,27 m² 2,02 m²
3,61 1,20 1,42 30,46 m²

1,50
0,15 1,30 0,08 2,64 0,20 1,64 0,15 1,67 0,15 1,20 0,15 1,26 0,24 4,00 0,16 Laje da Caixa dos Elevadores
J2
1,20 N.A. 0,20 N.A.

1,59
1,59
Elevador Social Elevador Serviço Cozinha

4,07
Closet 3 Suíte 3 J5 30,00%

3,83
2,62 m² 2,66 m² 15,61 m² Casa de Barrilete
5,42 m² 10,66 m²
P16 P16 P10 8,46 m² Shaft Geral

0,79
Shaft Geral 0,20 N.A.
J2 J2

0,20

0,21

0,16
2,76 0,15
P3 0,15 2,62 0,15 3,58 0,15 Chaminé
0,33 N.A.

0,60
Circulação Rampa 8,33% 4,30 m² Churrasqueira
7,72 m² P2 Banheiro

1,21

1,33

1,33
P12 3,48 m² 3,00 N.A.

1,48
0,13

4,02 0,15 6,37 0,15 0,33 N.A.

0,14
Área Gourmet 0,25 N.A.

30,00%
0,80 5,13 m²

2,49
P4

0,15
30,00%

0,30
0,15 P2 1,34 0,14 1,53 0,79 1,23 6,63 0,13 1,96 0,06 0,90 0,15

0,21
J2

4,11
P9 P2 Banheiro
P1

1,32
4,09 m² Bomba de Incêndio
J2
1,70

2,25 m²

1,50
2,50

13,80
W.C 3 0,15 1,50 0,15 1,12 1,69 2,04 Área do Telhado
3,25 m² 35,67 m²

0,26
2,58

W.C 1

0,15

30,00%
5,11 m²
1,46

1,34
J2
0,82

J2 2,32 J2

0,15

1,33
C C C C C C
W.C 2
Prancha 06 Prancha 06 Prancha 06 Prancha 06 Prancha 06 Prancha 06
Área Útil = 133,5 m² 3,99 m²
P2 1,00 6,67 1,01
0,13

P5 P7 P4
Área Total = 148 m²
1,16

P3

0,13
2,10 0,08 2,70 0,15 4,82 0,15 1,66 1,66 P3 B
Prancha 05

0,20 N.A.
4,07
3,93

3,93
Closet 1 Suíte 1 Sala Suíte 2 Closet 2 Telhado

3,48

6,26
6,04 m² 12,76 m² 39,47 m² 12,20 m² 4,52 m² Terraço Descoberto
135,49 m²
3 1 : 50
2,69

0,15 1,30 3,50 0,07 2,00 0,50 2,00 0,25 0,15 3,32 0,08 1,30 0,15

J1 P13 P14 P14 P13 J1


0,15

0,15
Varanda 1
19,61 m²

0,15

0,15
B D
B D
Prancha 05 Prancha 06
Prancha 05 Prancha 06

Pavimento
1º Pav. Cobertura
1 1 : 50 2 1 : 50

B D B D
Prancha 05 Prancha 06 Prancha 05 Prancha 06

0,15
0,50
Quadro de Janelas Quadro de Portas
Ventilação Ventilação
Subsolo Subsolo Tipo Largura Altura Quant. Tipo Largura Altura Quant.
Ventilação 1 Ventilação 2 8 . P1 0,60 1,90 1
2,51

8,72 m² 8,72 m²
J1 0,50 0,50 24 P2 0,60 2,10 46
2,86

Prancha
03 J2 0,70 0,70 33 P3 0,67 2,10 24
J3 1,10 1,10 21 P4 0,70 2,10 18

4,75
2
J4 1,20 1,20 10 P5 0,77 2,10 8
0,15 6,52 0,22 6,23 0,20 6,52 0,15
J3 J5 1,50 1,20 9 P6 0,80 2,00 2
1,22
J6 2,00 1,20 1 P7 0,80 2,10 11
0,20

0,20

0,20
J3 TOTAL: 98
106 P8 0,90 2,00 1
Almoxarifado P2 P9 0,90 2,10 9
1,20

Ventilação 3 Acima 1,97 m² Acima


1,54

Rampa de Acesso 2,09 m² 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1


P10 0,90 2,10 10
i = 8,33% 0,15 N.A.
P11 0,97 2,00 1

2,41
J6

2,50
P12 0,97 2,10 8

0,15
PC Gás
Escadas
0,15

10 11 12 13 14 15 16 17 18 3,21 m²
0

11 12 13 14 15 16 17 18 19
P13 1,70 2,10 25
2,0

A 13,69 m² A Escadas A
Prancha 05 Moto 1 Casa de Bombas P2 Prancha 05 13,69 m² Prancha 05 P14 2,00 2,10 24
3,0 P2
0 2,30 m² Alçapão 3 TOTAL: 188

0,15
Moto 2 Carro 7 Carro 8
1,94

2,52

2,52
0,20 1,64 0,15 1,67 0,15 1,20 0,15 1,28 0,20 1,22 1,20 0,15 1,28 0,20 Obs.: P15 - Porta de Entrada 2,75 x 2,20 2 unidades
1,0
0 ao Edifício (Cortina de Vidro)

0,53 0,15 0,83


Almoxarifado 2 P2
car Elevador Social Elevador Serviço Quarto 1,06 m²
Elevador Social Elevador Serviço
1,59

de rinho
0,53 0,15

2,62 m² 2,66 m² 10,15 m² P16 - Porta do Elevador 0,80 x 2,00 20 unidades


com s 2,62 m² 2,66 m²
pra
P16 P16 P16 P16
P10 P8 e P10 são Portas Corta-Fogo
P10 Shaft Geral Shaft Geral
1,20

0,48
0,20

0,20
Ra 5,8 0,65
0,20

io M 0

1,20 0,20
da ínim
EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR
1,27
Cu 0,51 0,80 1,22 0,80 0,68 0,90 1,74
rv a o 4,02 0,15 1,70 0,15
0,65

J2 Circulação Circulação de Serviço


5,27 m² 6,66 m²

0,15
0,13

Alçapão 1 Alçapão 2 1,25


MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES

2,30
Reservatório Inferior
18,00

P9 Lixo P7 P2
Seco
Alçapão 4 Área de Espera AV. MARACANÃ, 530 - TIJUCA - RJ
1,98

J4 Cozinha Almoxarifado 1 Depósito de Lixo W,C Veículo


Estacionamento 3,09 6,13 m² 2,74 m² 3,73 m² 2,71 m² J2
270,00 m² Lixo
5,10

orgânico
DATA: 19/03/2019
P4 0,80 3,10 0,15 1,22 0,14 1,66 1,21
INDICADA
02 PLANTAS BAIXAS

1,59
0,73 0,14

Lixo
ESCALA:
Lixo
orgânico
0,00 N.A. P2 orgânico

C C C
Prancha 06 Prancha 06 Prancha 06
PROPRIETÁRIO: RF Projetos & Construções
2,24

0,15 2,17 0,13 1,73 0,35 0,15 2,75 0,15 4,36 0,15 2,66
2,50 2,00 J2 Banheiro AUTOR DO PROJETO (PREA): Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

6,58
4,27 m²
RESPONSÁVEL TÉCNICO (PREO): Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
0,13

P7
Vaga de Carro
4,04

13,75 m² P13
J5 Nº PROCESSO: OBSERVAÇÕES:
Hall de Entrada Sala Multiuso Administração

2,80
Sala J4
2,67

20,37 m² 21,17 m² 4,23 m²


15,74 m²
4,30

0,20 N.A.
VISTOS:
5,36 0,15 1,51 0,15
5,49

PC de Luz
0,15

0,15 2,50 P13


P15 14,75 P13
P15 2,60 0,15

0,50 1,00 0,50


1,80
0,20

2,99

Ventilação 4 Ventilação 5
1,30

1,30 m² 1,30 m²
0,99

Carro 1 Carro 2 Carro 3 Carro 4 Carro 5 Carro 6


Ventilação Ventilação Regulador de
Subsolo Subsolo Pressão Gás Hidrômetro
Entrada Social Entrada Garagem
0,50

0,50 19,00 0,50

B D
B D Prancha 05 Prancha 06
Prancha 05 Prancha 06
-
Subsolo Térreo
4 1 : 50 5 1 : 50
GABARITO GABARITO
31,00 31,00

Cobertura Cobertura
27,00 27,00

8º Pav. 8º Pav.
24,00 24,00

7º Pav. 7º Pav.
21,00 21,00

6º Pav. 6º Pav.
18,00 18,00

5º Pav. 5º Pav.
15,00 15,00

4º Pav. 4º Pav.
12,00 12,00

Isométrico (frontal-esquerda)
3

3º Pav. 3º Pav.
9,00 9,00

EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR


2º Pav. 2º Pav.
6,00 6,00
MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES

AV. MARACANÃ, 530 - TIJUCA - RJ

DATA: 12/02/2019
ESCALA: INDICADA
03 FACHADAS FRONTAL E POSTERIOR

1º Pav. 1º Pav.
3,00 3,00 PROPRIETÁRIO: RF Projetos & Construções

AUTOR DO PROJETO (PREA): Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

RESPONSÁVEL TÉCNICO (PREO): Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

Nº PROCESSO: OBSERVAÇÕES:

Térreo Térreo
0,00 0,00

VISTOS:

Subsolo Subsolo
-3,00 -3,00

FACHADA FRONTAL FACHADA POSTERIOR


1 1 : 50 2 1 : 50
GABARITO GABARITO
31,00 31,00

Cobertura Cobertura
27,00 27,00

8º Pav. 8º Pav.
24,00 24,00

7º Pav. 7º Pav.
21,00 21,00

6º Pav. 6º Pav.
18,00 18,00

5º Pav. 5º Pav.
15,00 15,00

4º Pav. 4º Pav.
12,00 12,00

3º Pav. 3º Pav. Isométrico (frontal-direita)


9,00 9,00 3

2º Pav. 2º Pav.
EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR
6,00 6,00
MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES

AV. MARACANÃ, 530 - TIJUCA - RJ

DATA: 12/02/2019
ESCALA: INDICADA
04 FACHADAS LATERAIS

1º Pav. 1º Pav.
3,00 3,00
PROPRIETÁRIO: RF Projetos & Construções

AUTOR DO PROJETO (PREA): Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

RESPONSÁVEL TÉCNICO (PREO): Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

Nº PROCESSO: OBSERVAÇÕES:

Térreo Térreo
0,00 0,00

VISTOS:

Subsolo Subsolo
-3,00 -3,00

FACHADA ESQUERDA FACHADA DIREITA


1 1 : 50 2 1 : 50
GABARITO GABARITO

0,10

0,10
31,00 31,00

1,50

1,50

0,15

0,10
0,60
0,15

0,15
0,05
0,85

0,85

1,05
1,10

2,49

2,44

2,35
2,40

1,84
0,10
1,32

1,40
1,45
1,20

1,20
0,90

0,25 0,12
3,55

0,20 0,13

0,25
0,31
0,20
Cobertura Cobertura
27,00 27,00

0,86
3,90
0,10

2,80
1,94
8º Pav. 8º Pav.
24,00 24,00

7º Pav. 7º Pav.
21,00 21,00

6º Pav. 6º Pav.
18,00 18,00

5º Pav. 5º Pav.
15,00 15,00

Corte (lateral esquerda)


3 1:100

4º Pav. 4º Pav.
12,00 12,00

3º Pav. 3º Pav.
9,00 9,00

EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR


2º Pav. 2º Pav.
0,03 0,50

MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES


0,60

6,00 6,00
0,29
0,50 0,32

0,25
0,30

AV. MARACANÃ, 530 - TIJUCA - RJ

3,00
2,47

2,15

19/03/2019
2,10

2,10

2,10
DATA:
05 CORTES A e B
1,65

ESCALA: INDICADA
2,90

1º Pav. 1º Pav.
RF Projetos & Construções
0,03 0,57

PROPRIETÁRIO:
3,00 3,00

0,90

1,05
0,20

AUTOR DO PROJETO (PREA): Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


1,10

RESPONSÁVEL TÉCNICO (PREO): Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


0,10
1,20

0,75
2,40
1,95

2,25

2,25

1,95
1,50

1,20

Nº PROCESSO: OBSERVAÇÕES:
1,00

0,55
2,93
0,20

0,20

0,20

0,20

0,20
Térreo Térreo
0,00 0,00
0,90

VISTOS:
0,10

0,10
2,85
3,00

3,00

3,00

3,00
2,10
1,58

1,58

Subsolo Subsolo
0,15
0,15

0,15

0,15

0,15

0,15
-3,00 -3,00
1,35
1,70

1,70

0,10
0,20

0,20

CORTE
A A CORTE
B B
1 1 : 50 2 1 : 50
GABARITO
31,00

0,70 0,25

0,70 0,15
0,78

0,40
1,55

1,32
1,40

0,08 0,82

0,08
Cobertura Cobertura
27,00 27,00

2,80
8º Pav. 8º Pav.
24,00 24,00

7º Pav. 7º Pav.
21,00 21,00

6º Pav. 6º Pav.
18,00 18,00

5º Pav. 5º Pav.
15,00 15,00

4º Pav. 4º Pav.
12,00 12,00 Corte (lateral direita)
3

3º Pav. 3º Pav.
9,00 9,00

EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR

MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES


0,27 0,03 0,50
2º Pav. 2º Pav.

0,30 0,03 0,37


0,70 0,10 0,37
0,60

0,60

0,60

1,20 0,00 0,60

0,26
6,00 6,00
0,25

AV. MARACANÃ, 530 - TIJUCA - RJ


0,42
0,22

0,60

1,20

DATA: 19/03/2019
06
2,50

2,43
CORTES C e D
2,40

2,40

2,40
1,33
2,18

2,15

2,10
INDICADA
1,98

ESCALA:

1,60
1,20
1,00
0,47

PROPRIETÁRIO: RF Projetos & Construções


0,20

0,20
1º Pav. 1º Pav.
0,50

0,60

0,20 0,60
3,00 3,00 AUTOR DO PROJETO (PREA): Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

1,05

0,85
0,10

0,40

RESPONSÁVEL TÉCNICO (PREO): Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

1,20
0,75
3,00

1,40
2,40

2,00
1,95

1,95

Nº PROCESSO: OBSERVAÇÕES:
1,20

1,20

1,00

0,55
0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20
Térreo Térreo
VISTOS:
0,00 0,00
0,82
1,00
3,00

3,00

3,00
2,18
2,00

Subsolo Subsolo
0,15

0,15

0,15

-3,00 -3,00
1,35

1,70

1,70
0,10

0,20

0,20

CORTE
C C CORTE D
D
1 1 : 50 2 1 : 50
ELEVADORES

Maracanã Solemn Residences

61
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Software de cálculo da Thyssenkrupp ........................................................... 67


Figura 2: Software de cálculo da Thyssenkrupp ........................................................... 74

62
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Cálculo da população do prédio .................................................................... 66


Tabela 2: Número de paradas prováveis ....................................................................... 68
Tabela 3: Tempo de aceleração e retardamento x Velocidade do elevador .................. 70
Tabela 4: Tempo de abertura e fechamento das portas x Tipo de porta ........................ 71
Tabela 5: Tempo de entrada e saída x Abertura da porta .............................................. 71
Tabela 6: Características elétricas do elevador escolhido ............................................. 74

63
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................65
2 MEMORIAL JUSTIFICATIVO .............................................................................65
3 MEMORIAL DESCRITIVO...................................................................................65
4 DIMENSIONAMENTO DO TRÁFEGO ...............................................................66

POPULAÇÃO .....................................................................................................66
CAPACIDADE DE TRÁFEGO MÍNIMA .........................................................67
NÚMERO DE PARADAS PROVÁVEIS ..........................................................67
TEMPO TOTAL DE VIAGEM ..........................................................................68
4.4.1 Tempo 𝑇1 ....................................................................................................69
4.4.2 Tempo 𝑇2 ....................................................................................................69
4.4.3 Tempo 𝑇3 ....................................................................................................70
4.4.4 Tempo 𝑇4 ....................................................................................................71
INTERVALO DE TRÁFEGO ............................................................................72
CAPACIDADE DE TRANSPORTE E TRÁFEGO ...........................................73

64
1 INTRODUÇÃO

Este projeto tem por objetivo apresentar o dimensionamento dos elevadores do


edifício Maracanã Solemn Residences, situado na Avenida Maracanã, 530, Tijuca - Rio
de Janeiro.

2 MEMORIAL JUSTIFICATIVO

Segundo o artigo 110 do Projeto de Lei Complementar nº 31 de 2013 - Código de


Obras e Edificações da Cidade do Rio de Janeiro:

Art. 110 As edificações residenciais multifamiliares com 6 (seis) ou mais


pavimentos de qualquer natureza, excluindo o subsolo e incluindo os pavimentos de uso
comum, estacionamento e cobertura estão obrigadas a instalação de no mínimo dois
elevadores.

Então, devido as características do empreendimento, serão necessários dois


elevadores.

3 MEMORIAL DESCRITIVO

A norma brasileira que regulamenta o cálculo de tráfego dos elevadores é a NBR


5665 NB 596 - Cálculo do tráfego nos elevadores. Esta estabelece as condições mínimas
necessárias para o atendimento da demanda populacional da edificação.

65
4 DIMENSIONAMENTO DO TRÁFEGO

POPULAÇÃO

O cálculo da população do prédio é feito a partir do número de apartamentos e


quantidade de quartos que possui. O edifício possui 8 apartamentos, cada um com três
quartos, e um apartamento do zelador com um quarto.
De acordo com a NBR 5665, a população do prédio é calculada através da tabela
abaixo.
Tabela 1: Cálculo da população do prédio

Relação entre quantidade de pessoas e dormitórios


Número de Pessoas Dormítórios
2 pessoas 1 dormitório
4 pessoas 2 dormitórios
5 pessoas 3 dormitórios
6 pessoas 4 ou mais dormitórios
1 pessoa 1 dormitório de serviço

Considerando redução de 50% da população do primeiro pavimento (equivalente


a 2 pessoas) por estar situado imediatamente acima do térreo e com altura menor que 5,00
m, a população total do edifício será:

População = ((5 × 8) + 1) - 2 = 39 pessoas

De forma a auxiliar o dimensionamento, foi utilizado o software disponibilizado


pela ThyssenKrupp, para fazer o cálculo de tráfego dos elevadores deste projeto. Segue
abaixo a figura da tela do programa, com o cálculo da população. Importante salientar
que não foi feita a redução de 50% da população do primeiro pavimento, conforme a
norma sugere.

66
Figura 1: Software de cálculo da Thyssenkrupp

CAPACIDADE DE TRÁFEGO MÍNIMA

Segundo a Norma, os elevadores devem ter a capacidade de transportar um


equivalente a 10% da população de um edifício residencial, num intervalo de 5 minutos.
Desse modo, os elevadores devem ser capazes de transportar 41 pessoas em um intervalo
de 5 minutos.

Capacidade de Tráfego mínima = 10% população = 4 pessoas

NÚMERO DE PARADAS PROVÁVEIS

O número de paradas do elevador é igual a mesma quantidade de pavimentos que


o conjunto de elevadores atende. Então, o número de paradas será igual a 10.
Optou-se pelos elevadores da fabricante ThyssenKrupp, com o modelo Synergy
Grife Amazon, sem casa de máquinas, para economizar custos de construção e espaço.
De acordo com a NBR 5665, o cálculo para as paradas prováveis, é feito através
da equação abaixo:

67
𝑃−2𝑐
N = P – P(P – 1) 𝑥
𝑃−1

Onde:
N - número de paradas prováveis
P - paradas do elevador
C - lotação da cabine (excluindo o ascensorista)

A norma também oferece uma tabela, para facilitar a aquisição do parâmetro N.


Realizando o cruzamento da linha de interesse (10 paradas) com a coluna de 6
passageiros, obtém-se o valor de N igual a 5,56, conforme pode-se observar a seguir.

Tabela 2: Número de paradas prováveis

Número de Número de Passageiros da Cabine


Paradas
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
10 3,68 4,38 5,01 5,56 6,05 6,49 6,88 7,23 7,54 7,81 8,05

Devido à restrição arquitetônica do núcleo central do edifício, ao consultar o


catálogo do modelo, percebe-se que a primeira opção de elevador, seria ideal para se
ajustar nas dimensões da caixa do elevador, previamente desenhada no projeto de
arquitetura. Este modelo comporta 6 passageiros, bastando agora verificar se pelos
cálculos irá atender ao uso do empreendimento.

TEMPO TOTAL DE VIAGEM

O tempo total de viagem é definido pela norma, através do somatório de 4 parcelas


de tempo:

𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑇1 + 𝑇2 + 1,1 𝑥 ( 𝑇3 + 𝑇4 )

Onde:
𝑇1 – tempo de percurso total

68
𝑇2 – tempo total de aceleração e retardamento
𝑇3 – tempo total de abertura e fechamento das portas
𝑇4 – tempo total de entrada e saída de passageiros

4.4.1 Tempo 𝑻𝟏

𝑇1 é o Tempo de percurso total, ida e volta, entre os pavimentos extremos sem


paradas.
Visto que o pé direito é idêntico para todos os pavimentos, o caminho total percorrido
pelos elevadores será:
∆S = 2 𝑥 (10 𝑥 3,0) = 60 metros

De acordo com o catálogo, o modelo atinge uma velocidade de 60 metros por


minuto, logo o tempo 𝑇1 é igual a 60 segundos.

4.4.2 Tempo 𝑻𝟐

T2 é o tempo total de aceleração e retardamento, em outras palavras, é a metade


do resultado do produto entre o número de paradas prováveis e o tempo de aceleração e
retardamento por parada. Este parâmetro é encontrado, segundo a tabela abaixo, a qual
relaciona a velocidade com os próprios tempos.

69
Tabela 3: Tempo de aceleração e retardamento x Velocidade do elevador

Velocidade (m/s) tempo (s)


0,63 2,5
0,75 2,5
1 3
1,25 3
1,5 3,5
1,75 4
2 4,5
2,5 5,5
acima de 2,5 6

Como já informado, a velocidade de funcionamento do elevador é de 60 metros


por minuto, logo 1 metro por segundo. Consultando a tabela acima, extrai-se o tempo de
aceleração e retardamento por parada, sendo o mesmo igual a 3,0 segundos. Logo,
calcula-se 𝑇2 através da fórmula:

𝑁° 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑣á𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑥 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑟𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜/𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎


𝑇2 =
2

5,56 𝑥 3,0
𝑇2 = = 8,34 s
2

4.4.3 Tempo 𝑻𝟑

T3 é o tempo total de abertura e fechamento das portas, resultado da multiplicação


do número de paradas prováveis pelo tempo de abertura e fechamento das portas, em uma
parada. O tempo de abertura varia com a forma da abertura, sendo fornecido pela tabela
da NBR 5665 abaixo:

70
Tabela 4: Tempo de abertura e fechamento das portas x Tipo de porta

Tempo de abertura e
Tipo de Porta
fechamento (s)
Abertura central (AC) 3,9
Abertura lateral (AL) 5,5
Abertura vertical (AV) 6,0

O modelo escolhido possui abertura lateral. Consultando a tabela acima, extrai-se


o tempo de abertura e fechamento por parada, sendo o mesmo igual a 5,5 segundos. Logo,
calcula-se 𝑇3 através da fórmula:

𝑁° 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑣á𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑥 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒 𝑓𝑒𝑐ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜/𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎


𝑇3 =
2

5,56 𝑥 5,5
𝑇3 = = 15,29 s
2

4.4.4 Tempo 𝑻𝟒

T4 é o tempo total de entrada e saída de passageiros, sendo obtido pelo produto do


valor correspondente à lotação da cabine pelo o tempo de entrada e saída de cada
passageiro. O tempo de entrada e saída é conhecido através do tamanho da porta,
conforme ilustra a tabela abaixo da norma NBR 5665:

Tabela 5: Tempo de entrada e saída x Abertura da porta

Tempo de entrada e
Abertura de Porta (m)
saída (s)
menor que 1,1 2,4
maior ou igual a 1,1 2,0

71
O modelo escolhido possui abertura de porta igual a 0,8 metros. Consultando a
tabela acima, extrai-se o tempo de entrada e saída por pessoa, sendo o mesmo igual a 2,4
segundos. Logo, calcula-se 𝑇4 através da fórmula:

𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎/𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 𝑥 𝑙𝑜𝑡𝑎çã𝑜𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑏𝑖𝑛𝑒


𝑇4 =
2

2,4 𝑥 6
𝑇4 = = 7,2 s
2

Com as parcelas 𝑇1 , 𝑇2 , 𝑇3 e 𝑇4 calculadas, o tempo total de viagem será:

𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑇1 + 𝑇2 + 1,1 𝑥 ( 𝑇3 + 𝑇4 )

𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 60 + 8,34 + 1,1 𝑥 (15,29 + 7,2)

𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 93,1 s

INTERVALO DE TRÁFEGO

O intervalo de tráfego (I) é calculado através da fórmula abaixo:


𝑇
𝐼=
𝑛𝑒

Onde,

I - intervalo de tráfego
T - tempo total de percurso
𝑛𝑒 - número de elevadores do grupo

Para edifícios gerais, a norma diz que o intervalo de tráfego máximo, para 2
elevadores, deve ser de 60 segundos. Em edifícios onde os elevadores atendam somente

72
apartamentos, não há um intervalo de tráfego máximo admissível, porém será adotado o
limite conhecido para edifícios gerais.

93,1
𝐼= = 46,6 𝑠
2

Logo, o valor encontrado atende o recomendado para edifícios gerais, pela NBR
5665.

CAPACIDADE DE TRANSPORTE E TRÁFEGO

A Capacidade de Transporte (Ct) de um elevador, num intervalor de 5 minutos, é


calculada pela relação:
𝐿 𝑥 300
𝐶𝑡 =
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

Onde L é a lotação da cabine. Alimentando as variáveis, temos:

6 𝑥 300
𝐶𝑡 = = 19,3 > 4
93,1
Então, de acordo com o valor de capacidade de transporte mínima calculada no
item 4.4.2, o elevador escolhido atende com folga aos requisitos da norma. Segue na
página seguinte, algumas informações do modelo, extraídas do catálogo da fabricante
ThyssenKrupp. A figura abaixo ilustra a tela do programa da ThyssenKrupp, simulando
os cálculos.

73
Figura 2: Software de cálculo da Thyssenkrupp

De acordo com o catálogo da Thyssenkrupp, o modelo escolhido possui as


características elétricas, segundo a tabela abaixo. Essas informações serão utilizadas mais
a frente no projeto de elétrica do edifício.

Tabela 6: Características elétricas do elevador escolhido

Características Elétricas (50/60 Hz) VVVF - Synergy Amazon (Thyssenkrupp)


Potência
Motor Força Fiação de força/terra e distância entre subestação e Disjuntor
disponível p/
(kW) (Volts) casa de máquinas (A)
elevador (kVA)
até 30m até 50m até 100m
3.8 380 Fase (3) 4 mm² Fase (3) 4 mm² Fase (3) 6 mm² 16 11,6
Terra (1) 4 mm² Terra (1) 4 mm² Terra (1) 6 mm²

74
PROJETO DE ESTRUTURAS

Maracanã Solemn Residences

75
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Vista tridimensional do projeto arquitetônico e estrutural. ........................... 81


Figura 2: Planta da estrutura do 1º pavimento tipo - Unidades em mm - Sem escala .. 82
Figura 3: Vista da elevação no eixo E ........................................................................... 83
Figura 4: Representação do desaprumo vertical - (Fonte NBR 6118:2014) ................. 91
Figura 5: Aplicação da força Hθ em cada pavimento na fachada posterior – Imagem do
Robot ...................................................................................................................... 93
Figura 6: Diagrama das combinações verificadas ......................................................... 94
Figura 7: Representação da ação do vento sobre a fachada lateral esquerda e aplicação
das cargas de uso e ocupação no painel direito ...................................................... 95
Figura 8: Região de influência da coluna principal no térreo ..................................... 101
Figura 9: Região de influência da coluna principal nos pavimentos típicos ............... 102
Figura 10: Inclinação da estrutura para frente mesmo com a ação do vento em sentido
contrário COMB5 – ELS ...................................................................................... 118
Figura 11: Deslocamentos verticais da laje do térreo COMB 3C – ELS .................... 119
Figura 12: Deslocamentos verticais da laje da cobertura COMB 3C – ELS .............. 120
Figura 13: Vista Superior da laje e da posição das cargas concentradas no Revit –
Unidades em metros, fora de escala ..................................................................... 121
Figura 14: Laje, viga e cargas fictícias para teste importadas pelo programa Robot a partir
do Revit ................................................................................................................ 122
Figura 15: Vista frontal da estrutura fictícia, as cargas aplicadas e as reações COMB 1 –
ELU ...................................................................................................................... 137
Figura 16: Diagrama de momento e cortante na viga da estrutura com laje - COMB 1
ELU ...................................................................................................................... 138
Figura 17: Flecha da estrutura com laje na COMB 4 – ELS ...................................... 138
Figura 18: Diagrama de cortante e de momento fletor para a viga simples - COMB 1 –
ELU ...................................................................................................................... 139
Figura 19: Flecha e reações da viga simples recebendo todas as cargas – COMB 4 ELS
.............................................................................................................................. 139
Figura 20: Seções homogeneizadas para curta duração a esquerda e longa duração a
direita - Unidades em mm sem escala .................................................................. 140

76
Figura 21: Diagrama de Normal do programa Robot para as duas colunas principais
COMB 1 – ELU. As demais colunas foram ocultadas ......................................... 146

77
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Resumo das solicitações ............................................................................... 98


Tabela 2: Fatores utilizados nas combinações............................................................... 99
Tabela 3: Deslocamentos horizontais por pavimento para combinações 3C e 5 ........ 118

78
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................81
2 MEMORIAL DESCRITIVO...................................................................................81

DESCRIÇÃO ......................................................................................................81
MATERIAIS .......................................................................................................84
NORMAS ............................................................................................................84
METODOLOGIA ................................................................................................ 85

3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO .............................................................................86


4 CARREGAMENTOS.............................................................................................. 87

CÁLCULO DAS AÇÕES ...................................................................................87


4.1.1 Carga permanente devido à parede estrutural da caixa d`água ...................87
4.1.2 Solicitações devido à escada: ......................................................................87
4.1.3 Carga variável decorrente de uso e ocupação ..............................................87
4.1.4 Carga permanente devido à alvenaria .......................................................... 88
4.1.5 Carga permanente devido ao revestimento do piso frio .............................. 88
4.1.6 Carga permanente devido ao forro de gesso ................................................89
4.1.7 Carga variável devido à ação do vento ........................................................ 89
4.1.8 Imperfeição geométrica ...............................................................................91
COMBINAÇÕES ................................................................................................ 93
4.2.1 Combinação no estado limite último (ELU) ...............................................95
4.2.2 Combinação no estado limite de serviço (ELS) ..........................................96
4.2.3 Combinação especial para análise de desaprumo (CED) ............................ 97
RESUMO DAS CARGAS E FATORES DE CORREÇÃO PARA
COMBINAÇÕES ........................................................................................................98

5 PREDIMENSIONAMENTO ................................................................................100

VIGAS ...............................................................................................................100
PILARES ...........................................................................................................101

6 VERIFICAÇÕES ..................................................................................................103

VIGAS ...............................................................................................................103

79
6.1.1 Viga secundária mais carregada ................................................................ 103
6.1.2 Viga principal mais carregada ...................................................................107
PILARES ...........................................................................................................110
LIGAÇÃO VIGA - VIGA .................................................................................113
ANÁLISE GLOBAL ......................................................................................... 117

7 PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS CÁLCULOS ..........................................121

VIGAS ...............................................................................................................121
PILARES ...........................................................................................................141
LIGAÇÃO COM CANTONEIRAS ..................................................................147

8 PROBLEMAS ENCONTRADOS NA UTILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS


REVIT E ROBOT .........................................................................................................164
9 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................165

80
1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta o memorial de cálculo da concepção do projeto estrutural


do futuro edifício Maracanã Solem Residence cuja vista tridimensional externa dos
projetos arquitetônicos e estrutural podem ser vistos na figura 1. O edifício deverá se
localizar na avenida Maracanã, Nº 530, Tijuca, Rio de Janeiro.

Figura 1: Vista tridimensional do projeto arquitetônico e estrutural.

2 MEMORIAL DESCRITIVO

DESCRIÇÃO

Neste trabalho será projetada uma edificação familiar com um subsolo, térreo, 8
pavimentos tipo e cobertura. No subsolo encontra-se a garagem com 8 vagas para veículos
leves. No térreo há uma recepção, uma administração e casa do zelador. Cada um dos 8
pavimentos tipo é destinado a um apartamento típico. Na cobertura encontra-se a caixa
d`água, o barrilete, um banheiro e uma cozinha coberta, sem paredes.

As dimensões principais da edificação são 14,95m de largura, 14,11m de


comprimento já incluindo 1,50m de balanço referente às varandas em toda a fachada de

81
cada pavimento tipo. O gabarito é de 31 metros acima do térro. Para baixo tem-se um
subsolo (3m) e o fosso do elevador (4,5m). Demais informações da arquitetura e
particularidades podem ser obtidas no Capítulo 2 - Estudo de Massa. Na figura 2 pode-se
observar a planta da estrutura do 1º pavimento tipo e na figura 3 se encontra representada
a vista da elevação no eixo E.

Figura 2: Planta da estrutura do 1º pavimento tipo - Unidades em mm - Sem escala

82
Figura 3: Vista da elevação no eixo E

As paredes que fazem as separações entre os ambientes internos de cada


apartamento serão de gesso acartonado o que possibilita modificações posteriores pelos
proprietários além de uma carga que pode ser desprezada.

83
Já as demais paredes, ou seja, as paredes que fazem limite entre cada apartamento
e o lado externo do mesmo, além da escada enclausurada e dos corredores de acesso com
suas devidas ventilações serão de alvenaria com tijolos de concreto celular autoclavado
(CCA) cm resistência ao fogo de 4 horas.

MATERIAIS

São previstos os seguintes materiais estruturais:


 Concreto C25. Resistência característica aos 28 dias de 25 Mpa. Fornecedor
Engemix.
 Perfis I, H e cantoneiras em aço ASTM A 572. Grau 50; Tensão de escoamento 345
MPa e de rupatura 450 MPa Fabricante: Gerdau;
 Formas de aço Steel Deck Polydeck 59s, chapa com espessura de 0,8mm e
comprimento de 2,2m e chapa com espessura de 1,25mm com comprimento de
2,6m sendo necessário o corte em alguns casos. Fabricante: ArcelorMittal;
 Forro de gesso com placas de 0,60x0,60m - Fabricante: Gesso Modesto;
 Tijolos de concreto celular autoclavado (CCA) - Fabricante: Construpor;
 Parafusos porcas e arruelas A 325 T1 – Fabricante: Ciser.

NORMAS

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de


estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de
Janeiro, 2008.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de
estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Cargas
para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 1980.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123: Forças
devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 1988.

84
METODOLOGIA

Neste projeto foi utilizado o programa Revit para conceber os desenhos, o modelo
analítico e aplicar as cargas. Já o programa Robot foi utilizado para análise estrutural.
Ambos os programas são da empresa Autodesk. A princípio a estrutura foi desenhada no
template de arquitetura para depois ser importada com para o template de estrutura do
próprio Revit. No entanto, a importação gerou muitos erros graves. Por exemplo, os perfis
metálicos do template de arquitetura se tornaram colunas retangulares de concreto. Logo,
verificou-se que, embora o link fosse importante para importar os eixos e as elevações
além de ter uma imagem virtual da arquitetura, a estrutura teria que ser desenhada no
template de estrutura.

As seções das vigas e das colunas foram lançadas de acordo com o pré-
dimensionamento que será descrito neste trabalho. Após a concepção do modelo
estrutural no Revit Estrutura, as cargas foram definidas sobre a estrutura e suas devidas
combinações alimentadas neste programa. Utilizou-se o link contido no programa para
exportação do conjunto composto pelo modelo estrutural, carga e suas combinações para
o programa de análise estrutural Robot.

Uma vez que a estrutura agora se encontrava no Robot, foi dado o comando para
o mesmo realizar os devidos cálculos para se obter os diagramas, de esforços internos, e
os deslocamentos.

A partir dos resultados obtidos foi verificado se os mesmos estavam dentro dos
limites aceitáveis dispostos em norma tanto no que diz respeito aos esforços internos
quanto no que diz respeito aos deslocamentos.

Tanto o pré-dimensionamento quanto as verificações foram feitos utilizando-se o


Programa Mathcad cujas equações e rotinas serão expostas a seguir nos pontos
apropriados do presente trabalho. A programação foi feita com o objetivo de facilitar as
verificações tanto dos elementos estruturais do presente trabalho quanto de outros futuros.

85
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO

Em estruturas, o sistema estrutural deve garantir estabilidade global e resistência


às solicitações além de estar integrado convenientemente à arquitetura do projeto. Por
esta razão, foram utilizadas vigas Vierendeeis e também uma diagonal como mão francesa
para diminuir os esforços.

Horizontalmente não haverá necessidade de contraventamento pois as lajes


estarão ligadas a todas as vigas através de conectores de cisalhamento. Já para a vertical
o núcleo central em concreto conectado às vigas principais com ligações rígidas foi
suficiente. Consequentemente o uso de contraventamentos diagonais foi dispensado.

As formas steel deck escolhidas, exceto as formas a serem utilizadas nos cômodos
da cobertura, não precisarão de escoramento conforme as orientações do fabricante.
Dessa forma se obterá uma obra mais limpa e mais rápida.

A transferência de carga se dará das lajes para as vigas secundárias com íntima
ligação através de conectores para se obter vigas mistas e assim, uma seção de aço
reduzida. As vigas secundárias por sua vez transmitem carga para as vigas principais
através de ligações flexíveis. Já as vigas principais, transferem suas cargas para as colunas
ou para viga vierendeel a qual estiver conectada.

Para facilitar a execução do projeto, as vigas foram distribuídas de forma que


ficassem alinhadas com as demais sempre que possível.

O posicionamento das colunas ficou restrito à disponibilidade de espaço entre as


vagas de garagem. As normas pertinentes exigem espaços mínimos para manobra e
estacionamento que foram respeitados. Para conciliar a arquitetura com a estrutura e o
acesso, manobra e parada de veículos, foi necessário concentrar a carga em duas colunas
de aço e um núcleo central em concreto armado.

86
4 CARREGAMENTOS

As cargas consideradas atuantes sobre estrutura, serão: (i) água do reservatório da


cobertura, (ii) uso e ocupação de acordo com o pavimento, (iii) alvenaria, (iv)
revestimento de piso frio, (v) forro de gesso e (vi) vento.

CÁLCULO DAS AÇÕES

4.1.1 Carga permanente devido à parede estrutural da caixa d`água

A parede da caixa d’água possui 1,9m de altura e largura de 0,20 m:


Fk = (0,2) (1,9) (25) = 9,5kN/m

4.1.2 Solicitações devido à escada:

Carga permanente estimada:


Altura média da escada: 0,19m; comprimento: 2,7m;
Altura dos patamares: 0,12m, comprimento: 1,2m;
Apoios: 2
Fgk = (((0,19) (2,7)) + ((0,12) (1,2))) (25))/2 = 8,21𝑘𝑁/𝑚
Carga variável escada com acesso público: 3kN/m².
Fqk= ((2,23 +1,2) (3))/2= 5,15kN/m

4.1.3 Carga variável decorrente de uso e ocupação

Segundo a NBR 6120:1980, a carga de variável de uso e ocupação para edifícios


residenciais é 2 kN/m².

Portanto, Fk = 0,17 + 0,74 + 2 = 2,31 kN/m² ou 231daN/m2. Essa deverá ser a


carga mínima que a laje deverá suportar.

87
Considerando essa carga, para os vãos de até 2,00m escolheu-se Steel Deck com
chapa de comprimento de 2,2m. Já para o vão de 2,18m encontrado nas laterais do núcleo
central, será utilizada a chapa de comprimento de 2,40m. A espessura de todas as chapas,
exceto as do dos cômodos da cobertura, será de 8mm e a laje terá 15 cm de espessura. Na
tabela fornecida pelo fabricante (Arcelor Mittal), verifica-se que o peso total desta laje é
290 kg/m² ou 2,90 kN/m² e a mesma apresenta consumo de concreto de 0,117 m3/m2.

Para os cômodos da cobertura, devido as suas particularidades, será necessária


uma chapa de 8mm, com comprimento de 3m e laje de 13cm. Neste caso, a tabela
fornecida pelo fabricante, fornece o peso total da laje de 242 kg/m² ou 2,42 kN/m² e a
mesma apresenta consumo de concreto de 0,097 m3/m2.

4.1.4 Carga permanente devido à alvenaria

i – Blocos 125 x 300 x 600 (largura x altura x comprimento – mm)


Peso/bloco: 13,5 kg/bloco = 0,135kN/bloco
Fk blocos = ((3000/300) (0,135))/0,6 = 2,25kN/m

ii - Argamassa (Cal + Cimento + Areia)


Peso específico aparente: 19 kN/m³
Espessura: (2) (2,5) cm = 0,05m
Fk argamassa = (19) (0,05) (3) = 2,85 kN/m
Assim:
Fk alvenaria (3m) = 2,25 + 2,85 = 5,1 kN/m

4.1.5 Carga permanente devido ao revestimento do piso frio

Segundo a NBR 6120:1980, a argamassa (cimento e areia) tem peso específico


aparente de 21 kN/m3.

Considerando um revestimento de 5cm, obtém-se o carregamento distribuído por


m²:
(0,05) (21) = 0,74kN/m².

88
4.1.6 Carga permanente devido ao forro de gesso

Segundo o fornecedor, cada placa de 0,6m por 0,6 m tem peso de 6 kg. Portanto,
6/((0,6) (0,6)) = 16.67 kg/m² ou 0,17kN/m²

4.1.7 Carga variável devido à ação do vento

Seguindo as orientações da NBR 6123:1988.

A velocidade característica do vento é dada por:


Vk = V0 S1S2 S3

Velocidade média do vento (V0):


V0 = 35m/s - Considerando a isopleta mais próxima da cidade do Rio de Janeiro

4.1.7.1 Fator Topográfico (S1)

S1 = 1,0 considerando terreno plano ou fracamente acidentado.

4.1.7.2 Fator Topográfico (S2)

Considerou-se o terreno como localizado em região de Categoria V: “Terrenos


cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e pouco espaçados, em zona florestal,
industrial ou urbanizada”.

Além disso, considerou-se a edificação como sendo Classe B: “edificação na qual


a maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal esteja entre 20 e 50m”.

Utilizando a Tabela 3 contida na NBR6123:1988 obtém-se:


S2(1) = 0,72 para até o 2º andar (9 metros)
S2(2) = 0,80 para até o 6º andar (21 metros)
S2(3) = 0,85 para até o gabarito (31 metros)

89
4.1.7.3 Fator estatístico (S3)

S3 = 1,0 - Considerando Grupo 2: “Edificações para hotéis e residências”

4.1.7.4 Força de arrasto (Fav)

Logo:
Vk1 = (35) (1) (0,72) (1) = 25,2 m/s
Vk2 = (35) (1) (0,80 (1)= 28,0 m/s
Vk3 = (35 (1) (0,85) (1)= 29,8 m/s
Portanto, considerando qv = 0,613 Vk2 e assim:
q1 = (0,613) (25,2) (2) = 0,389 kN/m2
q2 = (0,613) (28,0) (2) = 0,481 kN/m2
q3 = (0,613) (29,8) (2) = 0,544 kN/m2

Transformando estas cargas em Força de arrasto (Fav) e aplicando estas cargas às


vigas (considerando pé direito de 3 metros):
Favk = 𝐶𝑎 𝑞ℎ

Onde Ca é o coeficiente obtido do gráfico encontrado na figura 8 da NBR


6123:1988.

Considerando o vento soprando sobre a face frontal, l1 = 14,95m e l2 = 14,11m.

Portanto l1/l2 = 1,06 e h/l1 = 31/14,95 = 2,07. Utilizando estes valores, obtém-se a
partir da figura 8 da NBR 6123: 1988 o coeficiente de arrasto (Ca) 1,26.

Portanto, as ações características do vento serão:


Favk1 = (1,26) (3m) (0,389 kN/m2) = 1,46 kN/m para até o 3º andar (9 metros)
Favk2 =(1,26) (3m) (0,481 kN/m2) = 1,80 kN/m para até o 7º andar (21 metros)
Favk3 = (1,26) (3m) (0,544 kN/m2) = 2,04 kN/m para até o gabarito (31 metros)

90
4.1.8 Imperfeição geométrica

A NBR 6118:2014, em seu item 11.3.3.4, considera os efeitos de 2ª ordem causados


por imperfeições geométricas globais conforme ilustrado na figura 4 a seguir.

Figura 4: Representação do desaprumo vertical - (Fonte NBR 6118:2014)

A verificação dos efeitos de segunda ordem descrita na NBR 6118:2014 sugere os


cálculos para se encontrar uma carga horizontal equivalente ao efeito das imperfeições
por pavimento.

Segue a programação realizada em Mathcad para cálculo da carga linear


equivalente por andar (Hθ):

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
ENTRADAS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Altura total da edificação em metros (H)
H = 27
Número de prumadas de colunas no pórtico plano (n)
n = 3
Número de pavimentos (np)
np = 9
Comprimento da fachada (c)
c = 14.95m
Somatório das forças verticais da edificação (sN)

91
sN = 15698.3kN

− − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − −CÁLCULOS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
1  1  
= min   1b 
1 
 1a =  1b = max   1a   1 
100 H  300   200 

1+ 1n −3
a =  1  a = 2.72  10
2
Carga por pavimento
sN
N p = = 1744.26 kN
np
Carga horizontal equivalente ao efeito das imperfeições por pavimento (Hp)

( )
Hp = Np tan  a = 4.75 kN

Carga linear a ser aplicada nas vigas (Hθ)


Hp kN
H = = 0.32 
c m

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
FIM
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Portanto, será aplicada uma carga de 0,32 kN/m linearmente na fachada dos fundos
de cada um dos pavimentos da edificação conforme se observa na figura 5. A aplicação
da força na fachada dos fundos encontra-se justificada e detalhada no item 6.4 do presente
trabalho.

92
Figura 5: Aplicação da força Hθ em cada pavimento na fachada posterior – Imagem do
Robot

COMBINAÇÕES

Inicialmente foram criadas 4 combinações básicas em que as duas primeiras (1 e


2) seriam no estado limite último (ELU) e as duas últimas (3 e 4) no estado limite de
serviço (ELS). Foi determinado que, para cada estado limite (ELU e ELS) se avaliaria o
vento como sendo a ação variável secundária numa hipótese e na outra, como ação
variável principal.

Para cada um dos 4 casos listados anteriormente foi proposta uma combinação
com o vento tanto na fachada principal quanto na lateral do prédio. Foi proposto também
um 5º caso em que todas as cargas teriam fator unitário.

Tendo em vista os dados elencados na tabela 2, e após obter os resultados da


verificação do ROBOT para os 9 casos, foi proposto o caso 1C e o 3C para análise da

93
estrutura tanto com as ações variáveis de uso e ocupação agindo sobre a totalidade dos
painéis de laje, quanto agindo somente no lado oposto à ação do vento na lateral. O
diagrama exposto na figura 6 resume as combinações utilizadas e a figura 7 demonstra de
forma representativa a ação do vento sobre a fachada lateral esquerda e a aplicação das
cargas de uso e ocupação no painel direito.

Vento frontal (COMB 1A)


Uso e ocupação como ação variável
principal Vento lateral (COMB 1B)

Uso e ocupação como ação variável Vento lateral com fator


ELU
principal unitário (COMB 1C)

Vento frontal (COMB 2A)


Vento como ação variável principal
Vento lateral (COMB 2B)

Vento frontal (COMB 3A)


Uso e ocupação como ação variável
principal
Vento lateral (COMB 3B)

Todas as ações variáveis com fator Vento lateral com fator


unitário unitário (COMB 3C)

ELS
Vento frontal (COMB 4A)
Vento como ação variável principal
Vento lateral (COMB 4B)

Todas as ações variáveis com fator Vento lateral e frontal com


unitário fator unitário (COMB 5)

Figura 6: Diagrama das combinações verificadas

94
Figura 7: Representação da ação do vento sobre a fachada lateral esquerda e aplicação
das cargas de uso e ocupação no painel direito

4.2.1 Combinação no estado limite último (ELU)

Para se determinar o valor de cálculo das ações de combinação última (ELU), Fd,
utiliza-se a expressão
Fd = ∑γg Fgk + γq (Fq1 + ∑ψoFqk)

Onde:
Fgk são as ações permanentes diretas,
Fq1 é a ação variável direta principal,
Fqk são as demais ações variáveis diretas,
γg é o coeficiente de ações permanentes diretas,
γq é o coeficiente de ações variáveis e
ψo é o coeficiente redutor para ações variáveis secundárias.

95
Combinações normais no estado limite último (ELU)

CASO 1A – Carga variável decorrente de uso e ocupação como ação direta


principal e vento sobre a fachada como variável secundária;
COMB 1A(ELU): Fd = ∑γg Fgk + ∑γq Fqk + γq ψoFavk

CASO 1B – Carga variável decorrente de uso e ocupação como ação direta principal
e vento sobre a lateral como variável secundária;
COMB 1B (ELU): Fd = ∑γg Fgk + ∑γq Fqk + γq ψoFavk

CASO 1C – Carga variável decorrente de uso e ocupação como ação direta principal
somente sobre um dos lados do edifício e vento sobre a lateral oposta como variável
secundária;
COMB 1C (ELU): Fd = ∑γg Fgk + ∑γq Fqk + γq ψoFavk

CASO 2A - Carga variável decorrente de vento sobre a fachada como ação direta
principal;
COMB 2A (ELU): Fd = ∑γg Fgk + γq Favk + ∑ γq ψoFqk

CASO 2B - Carga variável decorrente de vento sobre a lateral do prédio como ação
direta principal;
COMB2B (ELU): Fd = ∑γg Fgk + γq Favk + ∑ γq ψoFqk

4.2.2 Combinação no estado limite de serviço (ELS)

Para se determinar o valor de cálculo das ações de combinação frequente de serviço


(ELS - CF), Fd,serv utiliza-se a expressão
Fd, serv = ∑Fg + ψ1 Fq1 + ∑ ψ2 Fqk

onde:
ψ1 é o coeficiente redutor de ações variáveis principais e
ψ2 é o coeficiente redutor para ações variáveis secundárias.

96
CASO 3A – Carga variável decorrente de uso e ocupação como variável principal
e vento sobre a fachada como variável secundária;
COMB 3A (CF): Fd, serv = ∑Fgi + ψ1 Fqk

CASO 3B – Carga variável decorrente de uso e ocupação como variável principal


e vento sobre a lateral como variável secundária;
COMB 3B (CF): Fd, serv = ∑Fgi + ψ1 Fqk

CASO 3C – Carga variável decorrente de uso e ocupação como variável principal


somente sobre um dos lados do edifício e vento sobre a lateral oposta como variável
secundária;
COMB 3C (CF): Fd, serv = ∑Fgi + ψ1 Fqk

CASO 4A – Carga variável decorrente de vento sobre a fachada como ação direta
principal;
COMB 4A (CF): Fd, serv = ∑Fgi + ψ1 Favk + ∑ ψ2 Fqk

CASO 4B – Carga variável decorrente de vento sobre a lateral como ação direta
principal;
COMB 4B(CF): Fd, serv = ∑Fgi + ψ1 Favk + ∑ ψ2 Fqk

CASO 5 – Todas as cargas com fator unitário de utilização


COMB 5: Fd, serv = ∑Fgi + Favk + ∑ Fqk

4.2.3 Combinação especial para análise de desaprumo (CED)

CASO 6 – Consideração apenas das cargas permanentes


COMB6 (CED): Fd = ∑ Fgk (Exclusive Hɵ)

97
RESUMO DAS CARGAS E FATORES DE CORREÇÃO PARA
COMBINAÇÕES

Tabela 1: Resumo das solicitações


CÁLCULO DAS SOLICITAÇÕES VERTICAIS
Carga (Fk) Fatores de correção
Tipo* Magni Majoração Combinação
Unidade
tude γg γq ψo ψ1 ψ2
Perfis de aço P kN/m³ 1,4
Laje P 1,99 kN/m² 1,4
Forro P 0,17 kN/m² 1,5
Revestimento P 0,74 kN/m² 1,5
Alvenaria (3,0 m) P 5,10 kN/m 1,5
Alvenaria (1,3 m) P 2,20 kN/m 1,5
Escadas P 8,21 kN/m 1,4
Paredes caixa de água P 9,50 kN/m 1,4
Água (1,9 m) P 19,00 kN/m² 1,0
Desaprumo (Hɵ) P 0,32 kN/m 1,4
Uso e ocupação áreas comuns V 2,00 kN/m² 1,5 0,5 0,4 0,3
Veículos V 3,00 kN/m² 1,5 0,8 0,7 0,6
Uso e ocupação cobertura V 3,00 kN/m² 1,5 0,8 0,7 0,6
Uso e ocupação lajes sem
público V 0,50 kN/m² 1,5 0,5 0,4 0,3
Uso e ocupação escadas V 5,15 kN/m 1,5 0,7 0,6 0,4
Vento (Fav1) V 1,46 kN/m 1,4 0,6 0,3 0
Vento (Fav2) V 1,80 kN/m 1,4 0,6 0,3 0
Vento (Fav3) V 2,04 kN/m 1,4 0,6 0,3 0
*P – Permanente; V – Variável.

98
Tabela 2: Fatores utilizados nas combinações

FATORES UTILIZADOS

COMB 1C

COMB 3C
COMB 1A

COMB 2A

COMB 3A

COMB 4A
COMB 1B

COMB 2B

COMB 3B

COMB 4B
COMB 5
COMB 6
Forro e
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Revestimento
PP Estrutura 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Uso e
ocupação 1,5 1,5 1,5 0,75 0,75 0,4 0,4 1,0 0,3 0,3 1,0 1,0
áreas comuns
Uso e
ocupação 1,5 1,5 1,5 1,20 1,20 0,7 0,7 1,0 0,6 0,6 1,0 1,0
cobertura
Uso e
ocupação lajes 1,5 1,5 1,5 0,75 0,75 0,4 0,4 1,0 0,3 0,3 1,0 1,0
sem público
Escadas 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Uso e
ocupação 1,5 1,5 1,5 1,05 1,05 0,6 0,6 1,0 0,4 0,4 1,0 1,0
escadas
Água 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Vento Frontal 0,84 - - 1,40 - - - - 0,3 - 1,0 1,0
Alvenaria 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Veículos 1,5 1,5 1,5 1,20 1,20 0,7 0,7 1,0 0,6 0,6 1,0 1,0
Desaprumo 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 -
Vento lateral - 0,84 1,00 - 1,40 - - 1,0 - 0,3 1,0 1,0

Considerando os resultados obtidos na análise global expostos no item 6.4, as


combinações 1C e 3C foram as utilizadas para análise final no programa Robot e para as
verificações das vigas, colunas e cantoneiras. Em particular, para a verificação das vigas
mistas do item 6.1 o fator 0,6 foi utilizado na combinação 3C para cálculo da carga
variável proveniente de uso e ocupação.

99
5 PREDIMENSIONAMENTO

A estrutura e as cargas foram atribuídas no programa Revit e depois exportadas


para o programa Robot, que realiza a análise da estrutura.

A figura 2 apresentada como a planta do pavimento tipo é a mesma utilizada em


todos os pavimentos (exceto térreo) e, conforme recomendado pela NBR 6118:2014 a
laje será considerada como armada em uma direção. A carga relativa ao peso próprio
informada pelo fabricante da laje de 13 cm é de 2,42 kN/m². Para obter esta carga foi
necessário utilizar no Revit uma laje com altura de 10,25cm pois, embora haja uma
família Steel Deck no programa, a carga referente ao peso próprio da laje Steel Deck de
13cm não era compatível com a carga informada pelo fabricante.

Os tópicos a seguir apontarão em linhas gerais como foi feito o pré-


dimensionamento, pois, dentro dos programas desenvolvidos no Mathcad encontram-se
as rotinas e cálculos que serão apresentados ao final deste capítulo sobre estruturas.

VIGAS

O pré-dimensionamento para vigas principais e secundárias foi feito utilizando-se


o Mathcad com a programação completa onde entrou-se apenas com os dados da carga
permanente para se obter a flecha de uma viga simples, sem conexão com a laje.

Verificou-se a flecha limite para o vão da viga analisada:


𝛿lim = 𝐿⁄350

Depois foi calculado o momento de Inércia com carga distribuída atuante sobre a
viga:
5 𝑞𝑑 𝐿4
𝐼=( )( )
384 𝐸𝛿𝑙𝑖𝑚

Adicionalmente, também se verificou o módulo resistente plástico necessário (Zx)


após se obter os momentos solicitantes de cálculo (Md):

100
Zxnec = (1,1) (Md) (fyk)

Os valores dos momentos de inércia e módulo resistente plástico necessários


serviram para escolha inicial da seção transversal da viga para se verificar a resistência.

PILARES

Para o pré-dimensionamento das colunas utilizou-se as cargas da região de


influência de cada coluna estudada. No térreo, a sua região de influência corresponde a
parte do painel de lajes do térreo (figura 8) e parte do painel de lajes de cada um dos 9
pavimentos acima do térreo somados (figura 9).

Figura 8: Região de influência da coluna principal no térreo

101
Figura 9: Região de influência da coluna principal nos pavimentos típicos

As colunas principais foram dimensionadas para duas regiões importantes: Uma


acima do térreo e outra abaixo do térreo. Isso se deve ao fato de que as mãos francesas
irão descarregar suas cargas sobre a coluna principal no nível térreo.

Uma vez obtidas as cargas aproximadas que a coluna irá suportar antes e depois
da mão francesa, com a altura e os devidos cálculos para se obter o coeficiente de esbeltes
e a fórmula Nd = AgFc/1,1, obtém-se a área mínima inicial para a escolha da seção.

102
6 VERIFICAÇÕES

VIGAS

Para verificação das vigas foi desenvolvida uma programação em Mathcad. A partir
daí foram verificadas a viga secundária mais carregada que está localizada na cobertura e
a viga principal mais carregada que está situada no térreo.

6.1.1 Viga secundária mais carregada

Seguem os dados de entrada e saída na íntegra dos resultados obtidos no Mathcad


para análise da viga da cobertura W 250 x 22,3 localizada no eixo E apoiada nas vigas
principais localizadas nos eixos 3 e 7:

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
ENTRADAS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
LAJE

Altura total da Laje (hTL) Altura das nervuras (hnv)


hTL = 15cm hnv = 5cm fck = 25

CONECTORES (Com cabeça e totalmente embutidos no concreto)


Diâmetro do conector (φc)
c = 15.9mm
Limite de resistência à tração do conector (fu)
fu = 415MPa

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VIGA
Comprimento da viga (Lv)
Lv = 6.348m
Espaço entre as vigas
extremidadeE = 0m extremidadeD = 0m
espaçamentoE = 2m espaçamentoD = 2m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CARGA DISTRIBUÍDA
2
At = 25.392m 2 = 0.6
103
Área Trapézio (At) Fator ELS (Ψ 2):

kN
Carga forro (forro) forro = 0.17
2
m
kN
Carga revestimento (rev) rev = 0.74
2
m
kN
Uso e ocupação (ac) ac = 3
2
m
kN
Peso próprio Laje (ppl) ppl = 2.9
2
m
. . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .
SEÇÃO DA VIGA
Seção escolhida name = "W 250 x 22,3"

Tensão de escoamento (fyk) Módulo de elasticidade (Es)


fyk = 345MPa Es = 200GPa

kN
Peso próprio da viga (ppv) ppv = 0.223
m
2 2 4 4
A = A 1cm = 28.9cm Ix = Ixcm = 2939cm

d = d 1mm = 254mm 3
Zx = Zxcm = 267.7cm
3

bf = bf 1mm = 102mm tf = tf 1mm = 6.9mm

h = d − 2tf = 0.24m tw = tw1 mm = 5.8mm

Onde:
A – Área Ix – Momento de inércia
d – Altura total Zx – Módulo plástico
bf – Largura da mesa tw – Espessura da alm
h – Altura interna da alma tf – Espessura da mesa
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
CÁLCULOS PROGRAMADOS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
A região dos cálculos foi colapsada no Mathcad de forma que, ao digitar todas as
informações acima o usuário obtenha as respostas a seguir:

104
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
RESUMO DAS VERIFICAÇÕES

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Reação nos apoios A e B COMB 1 – ELU (RAd e RBd)
RAd = 126.999 kN RBd = 126.999 kN
Momento Fletor Solic Cálc COMB 1 – ELU ( )
max Mdparcial = 201.547 m kN
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
dres = 83.96 m kN
Momento Resistente da Viga simples (Mdres) M

Cortante Resistente (Vdres) Vdres = 277.229 kN

Flecha máxima admitida (δmax)  max = 1.814 cm

Ix Seção Simples Necessário (Ixnec) 4


Ixnec = 13210.066 cm
3
Zx Seção Simples Necessário (Zxnec) Zxnec = 642.614 cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4
Momento de inércia da seção mista curta duração (Ixc) Ixc = 17428.218 cm

4
Momento de inércia da seção mista longa duração (Ixl) Ixl = 13669.891 cm

Momento resistente da Viga Mista (MdresVM) MdresVM = 234.022m kN


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Flecha - Viga Simples (δ)  = 8.152 cm

Flecha Viga Mista Ix curta duração (δc) c = 1.375 cm

Flecha Viga Mista Ix longa duração (δl) l = 1.753 cm


−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
CONCLUSÕES
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
PERFIL SELECIONADO name = "W 250 x 22,3"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

105
ESPECIFICAÇÃO DA LAJE
Altura Total (hTL): hTL = 15 cm Altura da Nervura (hnv): hnv = 5 cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
LINHA NEUTRA
LN = "na Laje de Concreto"
Altura da Linha Neutra a partir do topo da laje (LN1): LN1 = 3.763 cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CONECTORES
Espaçamento entre os conectores na Viga Mista (Δ c): c = 21.453 cm
Número de conectores (nc): nc = 29.59
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
FLECHA
Verificação flecha Viga Mista: FlechaVM = "max OK"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
MOMENTO RESISTENTE
Verificação Viga Mista: MomentoVM = "MdresViga Mista OK"

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CORTANTE RESISTENTE
Cortante = "Vdres OK"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ENRIJECEDORES INTERMEDIÁRIOS
Enrijecedores = "Não necessários"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CLASSIFICAÇÃO DA SEÇÃO quanto à Flambagem Lateral da Mesa e da Alma
FLM = "Seção Compacta"
FLA = "Seção Compacta"
OBS: Assumindo perfil laminado com dupla simetria
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
FIM
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−

106
Concluindo, considerando os resultados obtidos, o perfil Gerdau W250 x 22,3
será utilizado para todas as vigas secundárias do 1º andar até à cobertura. Serão utilizados
30 conectores de 15,9 mm a cada 21,4 cm.

6.1.2 Viga principal mais carregada

Seguem os dados de entrada e saída na íntegra dos resultados obtidos no Mathcad


para a análise da viga do térreo W460 x 74 localizada no ao longo do eixo 3 entre a coluna
principal (P13) e o núcleo central:
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
ENTRADAS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
LAJE
Altura total da Laje (hTL) hTL = 15cm fck = 25
Altura das nervuras (hnv) hnv = 5cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
CONECTORES (Com cabeça e totalmente embutidos no concreto)
Diâmetro do conector (φc) c = 15.9mm
Limite de resistência à tração do conector (fu) fu = 415MPa

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

VIGA
Comprimento da viga (Lv) Lv = 8.132m
Espaço entre as vigas espaçamentoE = 3.27m espaçamentoD = 3.29m

extremidadeE = 0m extremidadeD = 0m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CARGA CONCENTRADA
OBS: Carga concentrada entre dois apoios 1º gênero
Número de cargas concentradas consideradas (np) np = 3
Cargas concentradas COMB1 - ELU (Pd_):

Pd = (107 + 127) kN Pd = 235 kN Pd = 235 kN


1 2 3

107
Carga concentrada ELS (Psd_):
Psd = (61 + 72) kN Psd = 132 kN Psd = 132 kN
1 2 3

Posição (a_)
a 1 = 2m a 2 = 4m a 3 = 6.06m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. .
SEÇÃO DA VIGA
Seção escolhida
name = "W 460 x 74" Es = 200GPa fyk = 345MPa

Peso próprio da viga (ppv) kN


ppv = 0.223
m
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
CÁLCULOS PROGRAMADOS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−

A região dos cálculos foi colapsada no Mathcad de forma que, ao digitar todas as
informações acima o usuário obtenha as respostas a seguir:

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
RESUMO DAS VERIFICAÇÕES
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−

Reação nos apoios A e B, COMB 1 – ELU (RAd e RBd)


RAd = 357.003 kN RBd = 349.536 kN
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Momento Fletor Solicitante de Cálculo - COMB 1 – ELU (Md) Md = 957.516kN m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Momento Resistente da Viga Simples (Mdres) Cortante Resistente (Vdres)
Mdres = 519.695 m kN Vdres = 773.992 kN
3
Zx Seção Simples necessário Zxnec = 3052.948 cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Momento de inércia da Seção Mista curta duração
4
Ixc = 108986.431 cm

108
Momento de inércia da Seção Mista longa duração
4
Ixl = 81132.529 cm

Momento resistente Viga Mista


MdresVM = 983.026m kN

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Flecha máxima admitida Flecha - Viga Simples
 max = 2.323 cm  = 5.288 cm

Flecha - Viga Mista Ix curta duração Flecha - Viga Mista Ix longa duração
c = 1.621 cm l = 2.178 cm

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
CONCLUSÕES
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
PERFIL SELECIONADO name = "W 460 x 74"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
ESPECIFICAÇÃO DA LAJE
Altura Total (hTL) hTL = 15 cm
Altura da Nervura(hnv) hnv = 5 cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
LINHA NEUTRA
LN = "na Laje de Concreto"
Altura da Linha Neutra a partir do topo da laje: LN1 = 9.645 cm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
CONECTORES
Espaçamento entre os conectores na Viga Mista (Δ c): c = 9.54 cm

Número de conectores (nc): nc = 97.167


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
FLECHA
Flecha Viga Mista FlechaVM = "max OK"

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

109
MOMENTO
Momento resistente da Viga Mista MomentoVM = "MdresViga Mista OK"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
CORTANTE
Cortante = "Vdres OK"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
ENRIJECEDORES INTERMEDIÁRIOS
Enrijecedores = "Não necessários"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
CLASSIFICAÇÃO DA SEÇÃO quanto à Flambagem Lateral da Mesa e da Alma
FLM = "Seção Compacta" FLA = "Seção Compacta"

OBS: Assumindo perfil laminado com dupla simetria

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
FIM
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Desta forma, o perfil Gerdau W460 x 74 será utilizado para as vigas principais
do térreo.

PILARES

Como exposto anteriormente, a coluna principal da estrutura foi dimensionado


para duas regiões: Uma abaixo e outra acima da mão francesa. A seguir se encontram os
dados de entrada e os resultados da programação no Mathcad para cálculo da coluna P13
(W 610 x 174) abaixo do térreo localizado no eixo D/3

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
ENTRADAS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Área de influência (Ai_) Uso e ocupação (ac_)
Cobertura
2 kN
Ai1 = 45m ac1 = 3
2
m

110
Pavimentos
2 kN
Ai2 = 45m ac2 = 2
2
m
Térreo kN
Ai3 = 40m
2 ac 3 = 2.5
2
m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Carga forro (forro) kN
forro = 0.17
2
m
Carga revestimento (rev) kN
rev = 0.74
2
m
Peso próprio Laje (ppl) kN
ppl = 2.9
2
m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Peso próprio das vigas estimado (ppve) kN
ppve = 0.25
m
Comprimento estimado das vigas (cev) cev = 300m

kN
Peso próprio das paredes (pppr) pppr = 5.1
m

Comprimento estimado das paredes (cep) cep = 110m

Momento solicitante em torno do eixo x (Mdx) Mdx = 320kN m

Momento solicitante em torno do eixo y (Mdy) Mdy = 36kN m


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Altura total da coluna (h) Tensão de escoamento (fyk)
h = 26
fyk = 345MPa

Parâmetro de flambagem Altura livre (L_)


K = 1 Lx = 3m Ly = 3m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Relação fc/fy (Tabela 4 NBR 8800:2008)
x = 0.980 y = 0.881
(De acordo com a Tabela A2 a partir de λ0)
Seção escolhida
name = "W 610 x 155"
111
Módulo plástico (Zy)
3
Zy = 1023cm
Peso próprio da coluna (ppp)
kN
ppp = 0.125
m
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
CÁLCULOS PROGRAMADOS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
A região dos cálculos foi colapsada no Mathcad de forma que, ao digitar todas as
informações acima, o usuário obtenha as respostas a seguir:
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
RESUMO DAS VERIFICAÇÕES
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Solicitação de cálculo (Nd): Nd = 4800.732 kN
Área Necessária (Agnec) 2
Agnec = 173.742 cm
Módulo resistente plásticos necessários 3
Zxnec = 1020.29 cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Seção escolhida:
name = "W 610 x 174"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Resistências
check1 = "Resistência à compressão (N.dres) OK" Ndres = 6156.268 kN
check2 = "Momento resistente (M.dresx) OK" Mdresx = 1688.305 kN m
Mdresy = 320.85 kN m
check3 = "Momento resistente (M.dresy) OK"

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Flambagem Lateral da Mesa e da Alma (FLM e FLA)
check4 = "Seção Compacta (FLM)"
check5 = "Seção Compacta (FLA)"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Coeficiente de Exbeltez
check6 = "Coeficiente de Esbeltez (Cex) OK"
check7 = "Coeficiente de Esbeltez (Cey) OK"

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
FIM
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−

112
Desta forma, o perfil Gerdau W610 x 174 será utilizado para as colunas
principais entre o subsolo e o 1º pavimento.

LIGAÇÃO VIGA - VIGA

A ligação escolhida entre duas vigas foi entre a viga secundária mais carregada da
cobertura (W 250 x 22.3) e a viga principal onde ela se apoia (W 360 x 79). Esta ligação
está no eixo B/3 da cobertura com o detalhe 1 da prancha 2.

Para esta ligação serão utilizadas duas cantoneiras parafusadas. Seguem os dados
de entrada e saída na íntegra dos resultados obtidos no Mathcad:

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
ENTRADAS
CANTONEIRAS COM ABAS IGUAIS E DISTRIBUIÇÃO SIMÉTRICA DE PARAFUSOS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Carga vertical (Fd) Fd = 107kN
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

Espessura da cantoneira (t) Tensão de escoamento (fy)


t = 9.52mm fy = 345MPa
Tensão de ruptura (fu) Largura da dobra da aba (b)
fu = 450MPa b = 170mm
Altura da aba (h)
h = 152.4mm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Número de vigas solicitantes sobre a principal (nvs)
nvs = 2
Altura da seção I solicitante (hs) fus = 450MPa
hs = 238mm
Espessura da alma da seção I solicitante (tws) fys = 345MPa
tws = 5.8mm
Espessura da mesa da seção I solicitante (tfs)
tfs = 6.9mm
Espessura da alma da seção I que receberá a carga (twr) fur = 450MPa
twr = 9.4mm

113
Espessura da mesa da seção I que receberá a carga (tfr) fyr = 345MPa
tfr = 16.8mm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Número de filas paralelas à força (nfp)
nfp = 1
Distância entre duas filas paralelas à força (dfp)
Inserir zero se houver só uma fila dfp = 0mm

Número de filas transversais (nft) nft = 3


Distância entre duas filas transversais (dft)
dft = 56mm
Número total de parafusos (np) np = 3
Distância da fila na direção da força até a face interna
da dobra da cantoneira (dffdp)
dffdp = 72.48mm
Distância da fila na direção da força até o bordo
paralelo da cantoneira (dffbp) dffbp = 70.4mm
Distância entre o último furo na direção da força
e a borda transversal inferior da cantoneira (duffbt) duffbt = 29mm
Distância entre o último furo na direção da força
e a borda transversal superior da seção I solicitante (duffbts) duffbts = 50mm

Corte do parafuso - simples 1 ou duplo 2 - (corte)


corte = 2
Uma ou duas cantoneiras
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Diâmetro do parafuso em mm (d) Tensão de ruptura do parafuso (fup)
d = 18.52mm fup = 723MPa
Excentricidade do plano da ligação (ec)
ec = 0mm
Fator redutor para tensão uniforme (1.0) e para tensão não uniforme (0.5) - Cts
Cts = 1
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−

CÁLCULOS PROGRAMADOS

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−

A região dos cálculos foi colapsada no Mathcad de forma que, ao digitar todas as
informações acima o usuário obtenha as respostas a seguir:
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
RESUMO DAS VERIFICAÇÕES

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−

114
VERIFICAÇÕES GEOMÉTRICAS
Largura mínima da dobra (bmin) Diâmetro do furo (df)

bmin = 162.16 mm df = 20.02 mm

Largura máxima (bmax) Altura mínima da aba (hmim)

bmax = 172.45 mm hmin = 51.04 mm

Largura calculada (bc) Altura caculada (hc)

bc = 170 mm hc = 152.4 mm

Altura adotada (h) Largura adotada (b)

h = 152.4 mm b = 170 mm


verificaçãoh = "Altura OK"
verificaçãob = "Largura OK"
Distância da fila na direção da força até o bordo paralelo da seção I solicitante (dffbps)
dffbps = 67 mm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Carga Vertical (Fd)
Fd = 107 kN

Carga de cisalhamento sobre o parfuso mais solicitado - Corte Simples (Fx e Fy):

Fx = 78.34 kN Fy = 35.67 kN

Carga resultante de cisalhamento - Corte Duplo (Fc)


Fc = 43.04 kN

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Diâmetro do parafuso (d) Diâmetro do furo (df)

d = 18.52mm df = 20.02 mm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
A = "Diâmetro do conector (d) OK" dmin = 15.99 mm

115
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
B = "Resistência de um parafuso ao corte (R.dv1p) OK" Rdv1p = 115.42 kN

C = "Resistência dos parafusos ao corte (R.dvp) OK" Rdvp = 346.25 kN

D = "Resistência dos parafusos à tração e corte simultâneos (VdTd < 1) OK"

VdTd = 0.2
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Espaçamento entre o furo e o bordo
E = "Espaçamento entre o furo e o bordo paralelo (df.fbp) OK"
F = "Espaçamento entre o furo e a borda transversal (duf.fbt) OK"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Espaçamento entre dois furos mínimo e máximo
G = "Espaçamento entre dois furos (df.p e df.t) OK"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
I = "Ovalização e Rasgamento da cantoneira (R.dtORy) OK" RdtORy = 144.63 kN
J = "Ovalização e Rasgamento da cantoneira (R.dtORx) OK" RdtORx = 282.1 kN

L = "Ovalização e Rasgamento da seção I solicitante (R.dtORsx) OK"


K = "Ovalização e Rasgamento da seção I solicitante (R.dtORsy) OK"

RdtORsx = 85.93 kN RdtORsy = 83.47 kN

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
M = "Ovalização e Rasgamento da seção I que recebe a carga (R.dtORry) OK"

RdtORry = 135.28 kN

Obs: As verificações K e M são válidas apenas para seção I.


Rdbloco = 654.6 kN
N = "Cisalhamento de Bloco da cantoneira (R.dbloco) OK"

O = "Cisalhamento de Bloco da seção I solicitante (R.dblocos) OK"

Rdblocos = 232.31 kN

116
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
FIM
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−

ANÁLISE GLOBAL

A análise global da estrutura foi feita no programa Robot. Como já mencionado,


o template estrutural do programa Revit foi utilizado para projetar a estrutura, inserir as
cargas e suas combinações. As cargas referentes ao peso próprio das lajes, das vigas e
das colunas não foram inseridas pois o próprio programa considera o peso próprio desses
elementos de acordo com as opções de elementos escolhidos. A estrutura concebida no
programa Revit foi exportada para o programa Robot para fazer a análise global da
estrutura.

A análise realizada pelo programa Robot, mostrou que a estrutura teria inclinação
para frente apesar das cargas de vento em sentido contrário. Este fato é explicado pelas
cargas de vento serem pequenas e a rigidez do núcleo de concreto ser maior do que a
rigidez das duas colunas principais na frente da estrutura como pode se observar na figura
11 e na tabela 3. A tabela 3 mostra os deslocamentos horizontais por pavimentos para as
combinações 3C e 5.

117
Figura 10: Inclinação da estrutura para frente mesmo com a ação do vento em sentido
contrário COMB5 – ELS
Tabela 3: Deslocamentos horizontais por pavimento para combinações 3C e 5
PAINEL COM CARGA PAINEL COM
TOTAL CARGA PARCIAL
UX (mm) UX (mm)
COMB COMB
COMB5
3C 3C
1º Andar 1 1,3 1º Andar 0,3
2º Andar 1,1 1,5 2º Andar 0,3
3º Andar 1,8 2,4 3º Andar 0,4
4º Andar 2,6 3,2 4º Andar 0,5
5º Andar 3,3 4,0 5º Andar 0,6
6º Andar 4 4,8 6º Andar 0,7
7º Andar 4,7 5,5 7º Andar 0,8
8º Andar 5,3 6,2 8º Andar 0,9
Cobertura 5,8 6,8 Cobertura 1,0

UY (mm) UY (mm)
COMB COMB
COMB5
3C 3C
1º Andar -1,3 -0,4 1º Andar 0
2º Andar -2,6 -1,1 2º Andar -0,1
3º Andar -3,8 -1,6 3º Andar -0,1
4º Andar -5,1 -2,2 4º Andar -0,2
5º Andar -6,6 -3,0 5º Andar -0,3
6º Andar -8,2 -3,9 6º Andar -0,4
7º Andar -10 -4,9 7º Andar -0,4
8º Andar -11,8 -6,0 8º Andar -0,5
Cobertura -13,7 -7,2 Cobertura -0,6

Portanto, as cargas de vento frontal foram desconsideradas para se obter o caso


mais crítico para verificar a análise da estabilidade global da estrutura.

Considerando o deslocamento máximo do topo em relação à base, H/400 = 67,5


mm, o deslocamento obtido está dentro do limite.

Foi verificado também o deslocamento vertical das lajes dos pavimentos no


programa Robot. Na figura 12 encontra-se o mapa dos deslocamentos verticais do térreo
gerado pelo programa Robot. Onde há um ponto a direita com deslocamento de 21,2mm

118
há um vão transversal de 6590mm. O limite l/350 é de 19mm. Considerando que à
esquerda o deslocamento foi de 12,8mm, pode-se interpretar que no meio do vão houve
um deslocamento de 8,4mm, ou seja, abaixo do limite. Da mesma forma, considerando
o vão longitudinal de 8130mm entre as colunas principais, o limite seria 23mm.

Figura 11: Deslocamentos verticais da laje do térreo COMB 3C – ELS

Ainda na figura 12 observa-se o deslocamento máximo no painel central da laje.


Neste ponto o vão longitudinal é de 8130mm (l/350 = 23mm) e o transversal 6450mm
(l/350 = 18mm). Considerando o deslocamento relativo de 0,6mm, pode-se aceitar o
deslocamento.

Na figura 13 encontra-se os deslocamentos verticais em diversos pontos da laje da


cobertura. Os pontos correspondentes às duas colunas principais possuem deslocamentos
de 12,7 e 13,2mm respectivamente. Entre outros fatores, este é o preponderante para
justificar a inclinação da estrutura para frente. Considerando o limite de 23mm e 18mm
para deslocamentos dos vãos longitudinais e transversais respectivamente, os
deslocamentos relativos estão dentro dos limites.

119
Figura 12: Deslocamentos verticais da laje da cobertura COMB 3C – ELS

Deve-se ressaltar que as verificações dos deslocamentos foram feitas para a COMB
4 ELS cujos fatores de correção das cargas variáveis são 1 e não os diversos coeficientes
menores que 1 propostos pela NBR 8800:2008. Se as verificações fossem feitas na
COMB 3 ELS que é de acordo com a referida norma, os deslocamentos obtidos seriam
menores.

120
7 PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS CÁLCULOS

VIGAS

A programação completa dos cálculos para verificações das vigas no programa


Mathcad considera um exemplo fictício de uma laje com cargas concentradas também
fictícias. Tal opção foi feita para tornar possível a comparação dos resultados das
solicitações da programação com os resultados para uma situação similar no Revit com
exportação para o Robot. Na figura 14 encontra-se as dimensões da laje teste e as posições
das cargas concentradas utilizadas.

Figura 13: Vista Superior da laje e da posição das cargas concentradas no Revit –
Unidades em metros, fora de escala

Na Figura 13 pode-se verificar o modelo analítico exportado para o Robot. As


“cercas” no entorno da laje representam, neste programa, as cargas distribuídas sobre ela.
PZ = -3kN/m² é a carga referente ao uso e ocupação; PZ = - 0,91 kN/m² representa a soma
da carga distribuída referente ao forro (0,17 kN kN/m²) e ao revestimento (0,74 kN/m²).
Já as cargas FZ=-25kN, FZ=-25kN e FZ=-25kN representam reações oriundas de vigas
secundárias, por exemplo.

A linha que atravessa longitudinalmente o painel representa no Robot uma viga.


Neste exemplo o perfil utilizado foi o W 200 x 22,5. Em suas extremidades encontram-
se os apoios que determinam as condições de limite para a estrutura. À esquerda todos os

121
movimentos estão restritos exceto a rotação perpendicular horizontal da viga. Já à direita,
eles estão livres exceto a translação vertical.

Figura 14: Laje, viga e cargas fictícias para teste importadas pelo programa Robot a
partir do Revit

Segue a programação completa incluindo os dados de entrada, cálculos


programados, resultados e conclusões emitidas pela programação para vigas no Mathcad
para a estrutura fictícia com suas cargas também fictícias:

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
ENTRADAS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
LAJE
Altura total da Laje (hTL) hTL = 15cm fck = 25
Altura das nervuras (hnv) hnv = 5cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CONECTORES (Com cabeça e totalmente embutidos no concreto)
Diâmetro do conector (φc) c = 15.9mm
Limite de resistência à tração do conector (fu) fu = 415MPa
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VIGA
Comprimento da viga (Lv) Lv = 5m
Espaço entre as vigas espaçamentoE = 0m espaçamentoD = 0m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
extremidadeE = 1m extremidadeD = 1m

122
CARGA CONCENTRADA
OBS: Carga concentrada entre dois apoios 1º gênero
Número de cargas concentradas consideradas (np) np = 3
Carga concentrada ELU (Pd): Pd = 25 kN Pd = 30 kN Pd = 60 kN
1 2 3
Carga concentrada ELS (Psd): Psd = 25 kN Psd = 30 kN Psd = 60 kN
1 2 3
Posição (a) a 1 = 1m a 2 = 2.5m a 3 = 3.5m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CARGA DISTRIBUÍDA
kN
2 forro = 0.17
Área Trapézio (At) At = 10m Carga forro (forro) 2
m
kN
Fator ELS (Ψ2) 2 = 1 Carga revestimento (rev) rev = 0.74
2
m
kN kN
Uso e ocupação (ac) ac = 3 Peso próprio Laje (ppl) ppl = 2.9
2 2
m m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
SEÇÃO DA VIGA
Seção escolhida name = "W 200 x 22,5" Es = 200GPa
kN fyk = 345MPa
Peso próprio da viga (ppv) ppv = 0.225
m

Seguem os dados automáticos a partir da escolha da viga e cálculos programados:


−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
CÁLCULOS PROGRAMADOS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Características da seção:
2 2 4 4
A = A 1cm = 29 cm Ix = Ixcm = 2029 cm
3 3
d = d 1mm = 206mm Zx = Zxcm = 225.5 cm

bf = bf 1mm = 102mm tw = tw1 mm = 6.2mm

h = d − 2tf = 0.19m tf = tf 1mm = 8mm

Onde:
A – Área Ix – Momento de inércia
d – Altura total Zx – Módulo plástico

123
bf – Largura da mesa tw – Espessura da alm
h – Altura interna da alma tf – Espessura da mesa
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Altura de cálculo da laje hc = hTL − hnv = 0.1m

hc
Altura do centro de gravidade de cálculo da laje: hcgL = = 0.05 m
2

Comprimento lado b da viga b (i) = Lv − a ( i)

Módulo de elasticidade do concreto: Ec = 4760MPa  fck

Fator de homogeneização de curta e de longa duração


Es
curta = = 8.403 longa = 3 curta = 25.21
Ec
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Carga da laje sobre a viga ELU
Qd = At [1.4ppl + 1.5(rev + forro ) + 1.5ac] = 99.25 kN

Carga linear da laje sobre a viga Carga linear total (qd)


kN kN
qLd = Q d  Lv = 19.85  qd = qLd + 1.4 ppv = 20.165 
m m
Reação no apoio A para a carga linear
Rd = qd Lv  2 = 50.413 kN

Reação no apoio A e no apoio B à carga concentrada (RPAd e RPBd)


Pdb = for j  1  np Pda = for j  1  np
s  s + Pd b ( j ) s  s + Pd a j
j j
s s

RPAd = Pdb  Lv = 53 kN RPBd = Pda  Lv = 62000N


Reação total no apoio A e no B- ELU
RAd = Rd + RPAd = 103.412 kN RBd = Rd + RPBd = 112.412 kN

Cortante máximo

(
Vd = max RAd  RBd )
124
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Momento Fletor Solicitante de Cálculo (Md)
Posições a serem verificadas (xi)
x = for i  1  np
xi  a i
Lv
xnp +1 
2
x

Cálculo de momentos parciais negativos para cada posição (Pdxa)


Pdxa = for j  1  np
j
sj 
 Pd ( a j − a i)
 i 
i=1
snp +1  for i  1  np
k k + Pd ( xnp +1 − a i) if a i  xnp +1
 i 
0 otherwise
k
s

Cálculo dos momentos em cada posição xi


Mdparcial = for i  1  np + 1

( xi) 2
si  RAd xi − qd  − Pdxa
2 i

s
Momento solicitante de cálculo

( )
Md = max Mdparcial = 158.016 kN m

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

Zxfyk
Momento Resistente da Viga simples M dres = = 70.725 m kN
1.1
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Módulo resistente plástico necessário

( )
1.1 3
Zxnec = max Mdparcial  = 503.818 cm
fyk
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

125
Área da Alma Cortante Resistente

2 Vdres =
(
Aw  0.6fyk ) = 240.346 kN
Aw = d tw = 12.772 cm
1.1
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Carga da laje sobre a viga - ELS
QLSd = At 1 ppl + 1(rev + forro ) +  2 ac = 68.1 kN
 
Carga distribuída ELS

( )
kN
qSd = QLSd  Lv + ppv = 13.845 
m
Reação no apoio A e no apoio B à carga concentrada (RPSAd e RPSBd) - ELS
Psda = for j  1  np Psdb = for j  1  np
s  s + Psd a j s  s + Psd b ( j )
j j
s s

RPSAd = Psdb  Lv = 53 kN RPSBd = Psda  Lv = 62 kN

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Flecha Viga Simples - ELS
Cálculo da flecha causada pelas cargas concentradas (δPSd)
np  Psd b ( j ) xnp +1 
 Lv − ( b ( j ) ) − ( xnp +1)  if xnp +1  a j
j 2 2 2
PS d =  
6 Es IxLv  
j=1  
 
Psd ( a j ) ( b ( j ) )
2 2
 j 
 3Es IxLv
if xnp +1 a j 
 
 P a j ( L − xnp +1) 
 sd j v
2Lv xnp +1 − ( a j ) − ( xnp +1)  if xnp +1  ( a ) j
2 2 
 6 Es IxLv   
 
Flecha Total
 4
 5   qSd Lv 
 =   + PS d = 8.663 cm
 384   Es Ix 
Flecha Máxima Admitida

126
Lv
 max = = 1.429 cm
350
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Cálculo Ix Necessário
4
5 qSd Lv
Ixnec = if PS d 0
384 Es  max

"Não calculado" otherwise


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Reação de apoio no ELS
Reação no apoio A e no apoio B
QLSd ppv Lv
RASd = + RPSAd + = 87.612 kN
2 2
QLSd ppv Lv
RBSd = + RPSBd + = 96.612 kN
2 2
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Cálculo de momentos parciais negativos para cada posição (Psdxa)
Psdxa = for j  1  np
j
sj 
 Psd ( a j − a i)
 i 
i=1
snp +1  for i  1  np
k k + Psd ( xnp +1 − a i) if a i  xnp +1
 i 
0 otherwise
k
s
Momento fletor em cada posição xi
MSdparcial = for i  1  np + 1
 ( xi) 
2
si  RASd xi − qSd   − Psdxa
 2  i

(
MSd = max MSdparcial = 138.266 kN m )
127
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Parâmetros para classificação das vigas (Flambagem Lateral da Mesa e da Alma)
FLM FLA

Es
 pflm = 0.38  = 9.149  pfla = 3.76 Es  fyk = 90.53
fyk

Esbeltez limite da alma


Es
Ealim = 2.46  = 59.23
fyk

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Largura efetiva da laje de concreto para cálculo da Seção Mista

beE = s  extremidadeE if extremidadeE  0


espaçamentoE extremidadeE = 1m
s if espaçamentoE  0
2
Lv Lv
s if  s
8 8
espaçamentoE  2 = 0
Lv  8 = 0.625m

beE = 0.625 m

beD = s  extremidadeD if extremidadeD  0


extremidadeD = 1m
espaçamentoD
s if espaçamentoD  0
2
Lv Lv
s if  s
8 8

espaçamentoD  2 = 0
Lv  8 = 0.625m
beD = 0.625m
be = beE + beD = 125cm

Largura homogeneizada (caso curta duração e caso longa duração)

behgc = be  curta = 148.75mm

128
behgl = be  longa = 49.583mm
Área equivalente de concreto (caso curta duração e caso longa duração)
2 2
Accurta = behgc hc = 148.75 cm Aclonga = behgl hc = 49.583 cm

Área total da seção homogeneizada (caso curta duração e caso longa duração)
2 2
Ahgc = A + Accurta = 177.75 cm Ahgl = A + Aclonga = 78.583 cm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Cálculo Ix de longa e de curta duração da seção mista
Ay' e Ay" da Laje (caso curta duração e caso longa duração)
hc 3 hc 4
AyL1c = Accurta = 743.75 cm AyL2c = AyL1c = 3718.75 cm
2 2
hc 3 hc 4
AyL1l = Aclonga = 247.917 cm AyL2l = AyL1l = 1239.583 cm
2 2
Ay' e Ay" da seção de aço

 d
AyAço1 =  hTL +  A = 733.7 cm
3
 2
2
AyAço2 =  hTL +
 d 4
 A = 18562.61 cm
 2
Ay' e Ay" total da seção mista (caso curta duração e caso longa duração)
3
Ay1c = AyL1c + AyAço1 = 1477.45 cm
4
Ay2c = AyL2c + AyAço2 = 22281.36 cm
3
Ay1l = AyL1l + AyAço1 = 981.617 cm
4
Ay2l = AyL2l + AyAço2 = 19802.193 cm
Ix da seção da laje (caso curta duração e caso longa duração):
3
behgc hc 4
IxcLaje = = 1239.583 cm
12
3
behgl hc 4
IxlLaje = = 4131944.444 mm
12
Soma dos I0 da seção mista (caso curta duração e caso longa duração)

129
4
I0c = IxcLaje + Ix = 3268.583 cm

4
I0l = IxlLaje + Ix = 2442.194 cm

ysup e yinf (caso curta duração e caso longa duração):

ysupc =
Ay1c
Ahgc
= 8.312 cm ( )
yinfc = hTL + d − ysupc = 27.288 cm

( )
Ay1l
ysupl = = 12.491 cm yinfl = hTL + d − ysupl = 23.109 cm
Ahgl
Momento de inércia da seção homogeneizada (caso curta duração e caso longa duração):
2 8 4
Ixc = I0c + Ay2c − Ahgc ysupc = 1.327  10 mm

2 4
Ixl = I0l + Ay2l − Ahgl ysupl = 99826111.465 mm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Flecha Viga Mista caso curta e caso longa duração - ELS

Cálculo da flecha causada pelas cargas concentradas (  PSd)


np  Psd b ( j ) xnp +1 
  2
 6 E I L Lv − b ( j ) − ( xnp +1)  if xnp +1  a j
j 2 2
PSdc = 
j=1  s xc v 
 
 Psd j ( a j ) b ( j )
2 2

 3Es Ixc Lv
if xnp +1 a j 
 
 P a j ( L − xnp +1) 
 sd j v
2Lv xnp +1 − ( a j ) − ( xnp +1)  if xnp +1  a j
2 2 
 6 Es Ixc Lv   
 
np  Psd b ( j ) xnp +1 
  2
 L − b ( j ) − ( xnp +1)
j 2 2
=
PSdl  6 Es Ixl Lv  v  if xnp +1  a j 
j=1  
 
Psd ( a j ) b ( j )
2 2
 j 
 3Es Ixl Lv
if xnp +1 a j 
 
 P a j ( L − xnp +1) 
 sd j v
2Lv xnp +1 − ( a j ) − ( xnp +1)  if xnp +1  a j
2 2 
 6 Es Ixl Lv   
 
Flecha total para a Viga Mista

130
 4
 5   qSd Lv 
 c =   + PSdc = 13.246 mm
 384   Es Ixc 
 4
 5   qSd Lv 
 l =   + PSdl = 17.607 mm
 384   Es Ixl 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Valores máximos de resistência à compressão no concreto (Rcd) e à tração no aço (Rtd)
da Seção Mista
fck MPa fyk
Rcd = 0.85  ( be hc ) = 1897.321 kN Rtd = A  = 909.545 kN
1.4 1.1
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Espessura comprimida da laje (yL)
fyk A  1.1 fyk A  1.1
yL = if  hc
0.85 fck MPa be  1.4 0.85 fck MPa be  1.4

hc otherwise
yL = 4.794 cm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Força de compressão na seção de aço (Cad)
( Rtd − Rcd ) Cad = 0 kN
Cad = if Rtd  Rcd
2
0 otherwise
tf
resistenciadamesa = fyk bf  = 255.927 kN
1.1
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Posição da Linha Neutra:
LN = "na Laje de Concreto" if Cad 0

otherwise
"na Mesa da seção de aço" if Cad  resistenciadamesa

"na Alma da seção de aço" if Cad  resistenciadamesa

LN = "na Laje de Concreto"


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

131
Espessura comprimida da seção de aço (yV):
Cad
yV = if Cad  resistenciadamesa
 fyk bf 
 
 1.1 
Cad − resistenciadamesa yV = 0 mm
+ tf otherwise
 fyk tw 
 
 1.1 

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Área tracionada (At):

At = A − bf yV if Cad  resistenciadamesa At = 29 cm


2

( )
A − bf tf + yV − tf tw otherwise
 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Distância da base até o CG da área tracionada para as três diferentes possibilidades
Centro de gravidade real da área tracionada (yt)

ytLNlaje = d  2

 tf 2      tf − yV 
 bf   + hw tw + tf  + bf ( tf − yV)  tf + hw +
hw

ytLNmesa =
 2    2    2 
At

 tf 2    hw − yV + tf 
 bf   + ( hw − yV + tf ) tw  tf + 
ytLNalma =
 2    2 
At
Centro de gravidade real da área tracionada (yt)
yt = ytLNlaje if yL  hc

otherwise
ytLNmesa if yV  bf

ytLNalma otherwise

132
yt = 10.3cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Braço de alavanca
yL yV
(
z = d + hTL −
2
)
− yt = 22.903 cm zlinha = d − yt −
2
= 10.3 cm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Momento resistente da viga mista
MdresVM = Rtd z if Rcd  Rtd MdresVM = 208.314 m kN

( Rcd z + Cad zlinha ) if Rtd  Rcd

"ERRO" otherwise
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Área dos Conectores com cabeça
2
c 2
Acs =  = 1.986 cm
4
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Resistência nominal total dos conectores (Qn):

(
Qn1 = 0.5 Acs  fck  MPa Ec = 76.58 kN)
Qn2 = 1 1 Acs 415MPa = 82.401kN
Qn = Qn1 if Qn1  Qn2
Qn2 otherwise
Qn = 76.58 kN
Resistência ao corte de 1 conector (Qrd):
Qn
Qrd = = 61.264 kN
1.25
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Número de conectores necessários (nc):
2Rcd
nc = if Rtd  Rcd
Qrd
2Rtd
otherwise
Qrd
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

133
Espaçamento entre os conectores (Δc):
Lv
cc = = 16.839 cm
nc
Limites construtivos do espaçamento:
climinf = 6c = 9.54cm climsup = 8hc = 80cm

c = climinf if climinf  cc


cc if cc  climsup
climsup otherwise c = 16.839 cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Verificações
Flecha = " OK" if  max  

"VERIFICAR Flecha Viga Simples" otherwise

FlechaVM = s  "max OK" if  max   c

s  "max OK" if  max   l

s  "VERIFICAR Flecha V Mista" if  max   c

s  "VERIFICAR Flecha V Mista" if  max   l

Momento = "Mdres OK" if Mdres  Md

"VERIFICAR Mdres Viga Simples" otherwise

MomentoVM = "MdresViga Mista OK" if MdresVM  Md

"VERIFICAR MdresV Mista" otherwise

Cortante = "Vdres OK" if Vdres  Vd

"VERIFICAR Vdres" otherwise

hw
Enrijecedores = "Não necessários" if Ealim 
tw
"VERIFICAR" otherwise
bf
FLM = "Seção Compacta" if  pflm 
2tf
"VERIFICAR Seção" otherwise

134
hw
FLA = "Seção Compacta" if  pfla 
tw
"VERIFICAR Seção" otherwise

OBS: Válido para perfil com dupla simetria laminado


−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
RESUMO DAS VERIFICAÇÕES
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Reação nos apoios A e B – COMB 1 ELU (RAd) E (RBd)
RAd = 103.412 kN RBd = 112.412 kN

Momento fletor solicitante – COMB 1 ELU (Md)


Md = 158.016 kN m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Momento Resistente da Viga simples (Mdres) Cortante Resistente (Vdres)
Mdres = 70.725 m kN Vdres = 240.346 kN

Ix Seção Simples necessário Zx Seção Simples necessário


4 3
Ixnec = "Não calculado" cm Zxnec = 503.818 cm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Momento de inércia da Seção Mista de curta e longa duração (Ix_)
4 4
Ixc = 13269.445 cm Ixl = 9982.611 cm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Momento resistente Viga Mista (MdresVM)
MdresVM = 208.314m kN
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Flecha máxima admitida (δmax) Flecha - Viga Simples (δ)
 max = 1.429 cm  = 8.663 cm

Flecha - Viga Mista Ix curta duração(δc) Flecha - Viga Mista Ix longa duração(δl)
c = 1.325 cm l = 1.761 cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

135
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
CONCLUSÕES
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
PERFIL SELECIONADO name = "W 200 x 22,5"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
ESPECIFICAÇÃO DA LAJE
Altura Total (hTL) Altura da Nervura (hnv)

hTL = 15 cm hnv = 5 cm


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
LINHA NEUTRA
LN = "na Laje de Concreto"
Altura da Linha Neutra a partir do topo da laje (LN1)
LN1 = 4.794 cm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
CONECTORES
Espaçamento entre os conectores na Viga Mista (Δ c): c = 16.839 cm

Número de conectores (nc): nc = 29.693


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
FLECHA
Viga Simples Flecha = "VERIFICAR Flecha Viga Simples"
Viga Mista FlechaVM = "VERIFICAR Flecha V Mista"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
MOMENTO RESISTENTE
Viga Simples Momento = "VERIFICAR Mdres Viga Simples"
Viga Mista MomentoVM = "MdresViga Mista OK"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
CORTANTE
Cortante = "Vdres OK"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
ENRIJECEDORES INTERMEDIÁRIOS
Enrijecedores = "Não necessários"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

136
CLASSIFICAÇÃO DA SEÇÃO
FLM = "Seção Compacta" FLA = "Seção Compacta"
OBS: Assumindo perfil laminado com dupla simetria
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
FIM
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Como mostrado anteriormente, este exemplo fictício foi configurado no Revit e
exportado para o Robot. As reações encontradas para a COMB 1 - ELU no cálculo do
Mathcad ficaram de acordo com as reações encontradas pelo Robot conforme pode ser
observado na figura 16.

Figura 15: Vista frontal da estrutura fictícia, as cargas aplicadas e as reações COMB 1
– ELU

No entanto, os diagramas de momento fletor e cortante solicitantes mostram


valores inferiores àqueles encontrados nos cálculos do Mathcad. Na figura 17 se observa
que o momento fletor máximo na viga é de 62 kNm e seu cortante máximo de 87 kN. Já
os resultados do Mathcad apontam para 158 kNm e 112 kN respectivamente.

137
Figura 16: Diagrama de momento e cortante na viga da estrutura com laje - COMB 1
ELU

Além das diferenças em relação ao momento e ao cortante na COMB1 - ELU,


Na figura 18 observa-se que a flecha encontrada pelo Robot para a COMB 4 – ELS foi
de 3,4 cm já a encontrada no Mathcad foi de 2,4 cm para o caso da viga mista com Ix de
longa duração.

Figura 17: Flecha da estrutura com laje na COMB 4 – ELS

Sendo assim, fez-se uma verificação em que a laje foi retirada e as cargas dispostas
diretamente sobre a viga de forma linear. Mais uma vez verificou-se os diagramas de
cortante e momento fletor solicitantes na COMB 1 – ELU (Figura 19) e a flecha na
COMB 4 – ELS (Figura 20). Os resultados obtidos agora ficaram de acordo com aqueles
encontrados nos cálculos da programação no Mathcad.

138
Figura 18: Diagrama de cortante e de momento fletor para a viga simples - COMB 1 –
ELU

Figura 19: Flecha e reações da viga simples recebendo todas as cargas – COMB 4 ELS

Logo, sabe-se que a programação para obtenção de momentos, cortantes e flechas


máximas estão corretas. No entanto, ao se tratar de viga mista, as verificações adotadas
nos cálculos do Mathcad de acordo com a NBR 8800:2008 não coadunam com os
resultados do Robot.

Adicionalmente fez-se uma verificação dos momentos de inércia de curta e de


longa duração da seção mista. Para tanto, construiu-se no Autocad uma seção análoga a
seção homogeneizada como segue na figura 21:

139
Figura 20: Seções homogeneizadas para curta duração a esquerda e longa duração a
direita - Unidades em mm sem escala

A indicação dos centroides das seções mistas foi feita após análise do Autocad
com o comando Massprop. Através desse comando ainda pode-se obter os momentos de
inércia de longa duração: 99754388 mm4 e de curta duração: 132571157mm4. Dessa
forma pode-se verificar que os cálculos domos momentos de inércia a partir da seção de
concreto já homogeneizada estão corretos.

Considerando que os momentos fletores e cortantes solicitantes de cálculo obtidos


no Mathcad são para um modelo em que não haveria qualquer participação da resistência
da laje, preferiu-se por segurança tanto física quanto legal adotar como corretos os
resultados da programação do Mathcad para escolha das vigas de toda a estrutura.

140
PILARES

Segue a programação completa incluindo os dados de entrada, cálculos


programados, resultados e conclusões emitidas pela programação para as colunas
principais (P13 e P14 – W 310 x 107 ) acima do térreo no Mathcad:

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−

ENTRADAS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Área de influência (Aix)
Cobertura Uso e ocupação (ac1)
2 kN
Ai1 = 26m ac1 = 3
2
m
Pavimentos Uso e ocupação (ac2)
2 kN
Ai2 = 26m ac2 = 2
2
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . m. . . . . . . . . . . . . . . . .
Carga forro (forro) Comprimento estimado das paredes (cep)
kN
forro = 0.17 cep = 114m
2
m
Peso próprio Laje (ppl) Peso próprio das vigas estimado (ppve)
kN kN
ppl = 2.9 ppve = 0.25
2 m
m

Carga revestimento (rev) Peso próprio das paredes (pppr)


kN kN
rev = 0.74 pppr = 5.1
2 m
m

Momento solicitante em torno do eixo x (Mdx) Mdx = 118kN m


Momento solicitante em torno do eixo y (Mdy) Mdy = 31kN m
Comprimento estimado das vigas (cev)
cev = 300m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Altura total da coluna (h) Parâmetro de flambagem (K)
h = 26 K = 1

141
Tensão de escoamento (fyk) Altura livre (L_)

fyk = 345MPa Lx = 3m Ly = 3m
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Relação fc/fy (Tabela 4 NBR 8800:2008)
x = 0.980 y = 0.881
Seção escolhida name = "W 310 x 107,0"
Módulo plástico (Zy) 3
Zy = 1023cm
kN
Peso próprio da coluna (ppp) ppp = 0.125
m

Relação altura-espessura (hwtw) hwtw = 22.5


−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
DADOS E CÁLCULOS AUTOMÁTICOS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Informações da Seção escolhida
4 4 4 4
Ix = Ixcm = 24839 cm Iy = Iyycm = 8123 cm

2 2
d = d 1mm = 311mm A = A cm = 136.4 cm

Ix Iy
ix = = 13.495 cm iy = = 7.717 cm
A A

bf = bf mm = 306 mm tf = tf 1mm = 17 mm


3 3
tw = tw1mm = 10.9mm Zx = Zxcm = 1768.2 cm

h = d − 2tf = 277 mm

Onde:
Ix e Iy – Momento de inércia ix e iy – Raio de giração
d – Altura total A – Área
bf – Largura da mesa tf – Espessura da mesa
tw – Espessura da alma h – Altura interna da alma
Zx – Módulo plástico
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Coeficiente de esbeltez
K Lx K Ly
Cex = = 22.231 Cey = = 38.875
ix iy 142
Índice de esbeltez reduzido
 0x = 0.0113 Cex = 0.251  0y = 0.0113 Cey = 0.439

Tensão resistente
fcx = x fyk = 338.1 MPa fcy = y fyk = 303.945 MPa

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Cargas sobre a coluna - ELU (Nd)
Pd1 = Ai1 1.4ppl + 1.5(rev + forro ) + 1.5ac1 = 258.05 kN
 
Pd2 = 8 Ai2 1.4ppl + 1.5(rev + forro) + 1.5ac2 = 1752.4 kN
 
Nd = Pd1 + Pd2 + 1.5(cev ppve + h ppp + cep pppr) = 2995.102 kN
 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Resistência à compressão (Ndres)
fcx fcy
N dresx = A  = 4192.44 kN N dresy = A  = 3768.918 kN
1.1 1.1

( )
Ndres = min Ndresx  Ndresy = 3768.918 kN

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Áreas Necessárias (Agnec)
1.1N d 1.1N d
Agxnec = Agynec =
fcx fcy

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Momentos plásticos resistentes


fyk
fyk Mdresy = Zy
Mdresx = Zx 1.1
1.1
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Módulo resistente plástico necessário
1.1 1.1
Zxnec = Mdx Zynec = Mdy
fyk fyk

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

143
Flambagem Lateral da Mesa e da Alma
bf2tflim = 15.8 bf
FLM = 9
2tf
FLA hwtwlim = 42.1

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
VERIFICAÇÕES
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Área Necessária (Agnec) (
Agnec = max Agxnec  Agynec )
Resistência à compressão
check1 = "Resistência à compressão OK" if Nd  Ndres

"VERIFICAR Resistência à compressão" otherwise

Momentos resistentes

check2 = "Momento resistente M.dresx OK" if ( Mdresx  Mdx)


"VERIFICAR Momento resistente (M.dresx)" otherwise

check3 = "Momento resistente M.dresy OK" if ( Mdresy  Mdy)


"VERIFICAR Momento resistente (M.dresy)" otherwise
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Tipo de Seção
 bf 
"Seção Compacta (FLM)" if bf2tflim  
check4 = 
 2tf 
"VERIFICAR Flambagem Lateral da Mesa" otherwise

hw
check5 = "Seção Compacta (FLA)" if hwtwlim 
tw
"VERIFICAR Flambagem Lateral da Alma" otherwise
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

144
Coeficiente de Esbeltez

check6 = "Coeficiente de Esbeltez (Cex) OK" if Cex  200


"VERIFICAR Coeficiente de esbeltez (Cex)" otherwise

check7 = "Coeficiente de Esbeltez (Cey) OK" if Cey  200


"VERIFICAR Coeficiente de esbeltez (Cey)" otherwise

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
CONCLUSÕES
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Solicitação de cálculo: Área Necessária:
2
Nd = 2995.102 kN Agnec = 108.395 cm
Módulo resistente plásticos necessários
3 3
Zxnec = 376.232 cm Zxnec = 376.232 cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

Seção escolhida: name = "W 310 x 107,0"

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Resistência
check1 = "Resistência à compressão (N.dres) OK" Ndres = 3768.918 kN
check2 = "Momento resistente (M.dresx) OK" Mdresx = 554.572 kN m

check3 = "Momento resistente (M.dresy) OK" Mdresy = 320.85 kN m


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Flambagem Lateral da Mesa e da Alma (FLM e FLA)
check4 = "Seção Compacta (FLM)"
check5 = "Seção Compacta (FLA)"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Coeficiente de Exbeltez
check6 = "Coeficiente de Esbeltez (Cex) OK"
check7 = "Coeficiente de Esbeltez (Cey) OK"

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
FIM
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−

145
A partir dos resultados obtidos, verificou-se que o perfil Gerdal W 310 x 107 se
mostra adequado para as solicitações.

A carga estimada na COMB 1C – ELU de 2995 kN foi comparada com a obtida


na análise do programa Robot e foi considerada satisfatória. Como se observa na figura
22, a força normal máxima no 1º pavimento tipo para a 1ª coluna é de 2950 kN e no 2º
Coluna 3009 kN.

Figura 21: Diagrama de Normal do programa Robot para as duas colunas principais
COMB 1 – ELU. As demais colunas foram ocultadas

146
LIGAÇÃO COM CANTONEIRAS

A programação no Mathcad para cantoneiras foi feita para verificar as condições


de resistência do elemento solicitante e dos parafusos que conectam esta seção à
cantoneira, a resistência da cantoneira e dos parafusos que conectam esta cantoneira ao
elemento que irá suportar a carga e a resistência do mesmo.

Na programação existe a possibilidade de escolha de uma ou duas cantoneiras.


Como o número de cortes do parafuso é ligado diretamente a escolha do número de
cantoneiras, optou-se por escolher a variável “corte” tanto para o número de cantoneiras
quanto para o número de cortes do parafuso. Sendo assim, só há a necessidade de informar
uma variável.

A variável “nv” se refere ao número de vigas que se apoiam na ligação. Caso sejam
escolhidas duas vigas, a carga sobre a coluna ou a outra viga que recebe a solicitação será
duplicada. Porém a carga sobre os parafusos não o será, pois, por equilíbrio observa-se
que não há alteração de solicitação para os parafusos envolvidos.

No caso a seguir, foi feita uma verificação de ligação entre a viga principal do
térreo com a coluna principal. Como a viga se apoia na mesa do pilar, a verificação teve
que ser feita com a mesa. Portanto, a variável “twr” foi trocada por “tfr”. Além disso, no
caso de colunas a altura “h” da aba da cantoneira que antes não era limitada passa a ser
limitada. Se a ligação for com a alma do pilar, a sua limitação será a altura interna “hw”da
seção. Se a ligação for com a mesa, a limitação da aba será a largura “bf” da mesma.

Segue a programação completa, já com as adaptações para ligação viga-pilar,


incluindo os dados de entrada, cálculos programados, resultados e conclusões emitidas
pela programação para as ligações com cantoneiras no Mathcad. A ligação escolhida foi
entre a viga principal mais carregada do térreo (W 460 x 74) com a coluna (P13 - W 610
x 174) no detalhe 2 da prancha 2 localizada no eixo D/2.

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
ENTRADAS
CANTONEIRAS COM ABAS IGUAIS E DISTRIBUIÇÃO SIMÉTRICA DE PARAFUSOS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Carga vertical (Fd) Fd = 357kN

147
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Espessura da cantoneira (t) fu = 450MPa
t = 9.52mm
fy = 345MPa
Largura da dobra da aba (b)

b = 305mm
Altura da aba (h)
h = 127mm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Número de vigas solicitantes sobre o apoio (nvs)
fys = 345MPa
nvs = 1
fus = 450MPa
Altura interna da seção I solicitante (hws)
hws = 404mm
Espessura da alma da seção I solicitante (tws)
tws = 9mm
Espessura da mesa da seção I solicitante (tfs)
tfs = 14.5mm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Largura da mesa da seção I que receberá a carga (bfr)
fyr = 345MPa
bfr = 325mm
Espessura da mesa da seção I que receberá a carga (tfr) fur = 450MPa

tfr = 21.6mm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Número de filas paralelas à força (nfp) Distância entre duas filas paralelas à força (dfp)
Inserir zero se houver só uma fila
nfp = 1 dfp = 0mm
Número de filas transversais (nft) Distância entre duas filas transversais (dft)
nft = 4 dft = 75mm
Número total de parafusos (np)
np = 4
Distância da fila na direção da força até a face interna da dobra da cantoneira (dffdp)
dffdp = 60.08mm

148
Distância da fila na direção da força até o bordo paralelo da cantoneira (dffbp)
dffbp = 70.4mm

Distância entre o último furo na direção da força e a borda transversal inferior da


cantoneira (duffbt)
duffbt = 40mm

Distância entre o último furo na direção da força e a borda transversal superior da seção
I solicitante (duffbts)
duffbts = 50mm

Corte do parafuso - simples 1 ou duplo 2 - Uma ou duas cantoneiras (corte)


corte = 2
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Diâmetro do parafuso em mm (d)
d = 21.64mm fup = 723MPa
Excentricidade do plano da ligação (ec)
ec = 0mm

Fator redutor para tensão uniforme (1.0) e para tensão não uniforme (0.5) - Cts
Cts = 1

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
CÁLCULOS PROGRAMADOS
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
DADOS GEOMÉTRICOS
Espaçamento mínimo (amin) e máximo (amax) entre os parafusos e o bordo
amin = ( d + 6mm ) if d  19mm
( d + 7mm ) if 16mm  d  26mm
( d + 9mm ) if 26mm  d  30mm
( d + 10mm ) if 30mm  d  36mm
( 1.25d ) if d  36mm
amax = ( 12t ) if 12t  150mm
( 150mm ) otherwise
Espaçamento mínimo (dpmin) entre dois parafusos e máximo (dpmax) em qualquer direção

149
dpmin = 3d = 64.92 mm dpmax = 14t = 133.28 mm

Diâmetro do furo (df)


df = d + 1.5mm

Distância da fila na direção da força até o bordo paralelo da seção I solicitante (dffbps)

(
dffbps = t + dffdp − 15mm)
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Altura mínima da aba (hmim)
( )
hmin = 2 amin + nfp − 1 dpmin = 57.28 mm

Altura calculada (hc) ( )


hc = t + dffdp + nfp − 1 dfp + dffbp

( bfr − t − 30mm )
Altura máxima (hmax) hmax =
2
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Largura mínima (bmin) Largura máxima (bmax)

(
bmin = 2 amin + nft − 1 dpmin ) bmax = hws − 1.5(tfs + tfr) − 30mm
Largura calculada (bc)

( )
bc = 2 duffbt + nft − 1 dft = 305 mm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Verificações geométricas da altura e da largura (fluxograma)
Verificação de h:

Não
hc <= hmax hmax Não respeitado

Sim

Não
hc >= hmim
hmin Não respeitado

Sim

Não
hc = h h e hc incompatíveis

Sim

Altura OK
150
Verificação b:

Não
bc <= bmax bmax Não respeitado

Sim

Não
bc >= bmim bmin Não respeitado

Sim

Não
bc = h b e bc incompatíveis

Sim

Largura OK

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
COLAPSO DO CONECTOR CISALHADO
Dimensionamento ao corte do conector
Área bruta do parafuso (Agp)
2
d 2
Agp =   = 3.68 cm
4 Resistência nominal ao corte (Rnv):
Rnv = 0.4Agp fup = 106.37 kN

dv1p = corte Rnv  1.35 = 157.58 kN


Esforço resistente ao corte de um parafusos R
(Rdv1p)
Esforço resistente ao corte total dos parafusos Rdvp = Rdv1p np = 630.32 kN
(Rdvp)
Esforço Vertical sobre cada parafuso (Fy1) Fy1 = Fd  np

Fy1
Esforço vertical sobre a viga que recebe a carga (Fyvr) Fyvr = nvs = 44.63 kN
corte
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Forças devido ao momento
Distância (r) entre cada conector e o centro de gravidade do conjunto:

151
r = for j  1  nfp

for i  1  nft

( nfp + 1 − 2 j ) ( dfp  2)  + ( nft + 1 − 2 i ) ( dft  2) 


2 2
si  j 

s
Soma das distâncias ao quadrado (sr2):
sr2 = for j  1  nfp

for i  1  nft

s  s + ( ri  j )
2

s
2
sr2 = 281.25 cm
Posição do conector mais solicitado em relação ao centro de gravidade na direção x (xc)
e y (yc)

( )
xc = nfp − 1 dfp  2 = 0 mm

yc = ( nft − 1) dft  2 = 112.5 mm

Distância do centro de gravidade (Ox) até o apoio - Braço de alavanca


Ox = t + dffdp + xc = 63.6 mm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Momento (M) e solicitações Fx e Fy do conector mais solicitado
M = Fd Ox = 2270.52 kN cm

M M
Fx = yc = 90.82 kN Fy2 = xc = 0 kN Fy = Fy1 + Fy2 = 89.25 kN
sr2 sr2
Esforço total de corte no parafuso
mais solicitado (Fc)
1 2 2
Fc =  Fy + Fx = 63.67 kN
corte
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

Área mínima necessária (Agmin) 1.35 Fc


2
Agmin = = 2.97 cm
0.4 fup
Diâmetro mínimo necessário do parafuso (dmin) Agmin
dmin = 2  = 19.45 mm

152
Número mínimo de parafusos necessários (npnec)
npnec =
( Fd  Rdv1p) = 1.13
corte
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
COLAPSO DO CONECTOR TRACIONADO
Base comprimida (bc) Base tracionada (bt)

 Agp 
bc = (corteh) = 254mm bt =  corte nfp   = 9.81 mm
Determinação da linha neutra (y)  dft

 y2   Agp   ( b − y) 2 
( corte h )    corte     y = ( −74.59 50.09 ) mm
2  dft 
 2 
y = max( y1  1  y1  2) = 50.09 mm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Momento de Inércia da seção (Is)
3 3
bc y bt ( b − y) 4
Is = + = 6479.23 cm
3 3
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Tensão de tração em serviço do parafuso superior (ft)

( )
M kN
ft =  b − duffbt − y = 7.53 
Is 2
cm
Tensão resistente de tração em serviço do
parafuso superior (ftres)
fup kN
ftres = 0.4  = 21.42 
1.35 2
cm

Tensão de corte em serviço nos parafusos (fv)


Fd kN
fv = = 12.13 
corte np Agp cm
2

Tensão resistente de corte em serviço nos parafusos (fvres)


fup kN
fvres = 0.75  = 40.17 
1.35 2
cm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Interação corte e tração no parafuso superior (VdTd)

153
2 2
 fv   ft 
VdTd =   +  = 0.21
 fvres
  ftres

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
VERIFICAÇÃO DA SEÇÃO DA CANTONEIRA
Área bruta de cálculo (Aw):
2
Aw = b t = 29.04 cm

Esforço cortante resistente de projeto para uma cantoneira (Vdres1)


Aw 0.6fy
Vdres1 = = 546.4 kN
1.1
Esforço cortante resistente total (Vdres)
Vdres = corte Vdres1 = 1092.81 kN

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
RESISTÊNCIA OVALIZAÇÃO/RASGAMENTO
OVALIZAÇÃO DO FURO - Resistência à pressão de apoio (Rn_)
Cantoneira (Rn1)

Rn1 = 2.4d t fu = 222.49 kN


Seção solicitante (Rn1s)
Rn1s = 2.4d twsfus = 210.34 kN
Seção que recebe a carga (Rn1r)
Rn1r = 2.4d tfrfur = kN
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
RASGAMENTO Y - Resistência à ruptura por cisalhamento na direção y (Rn2b_y)
Entre os furos e as bordas na direção y
Distância entre a borda do último furo e a borda transversal à força (a1_y)
df
Na cantoneira (a1y) a1y = duffbt − = 28.43 mm
2
df
Na seção solicitante (a1sy)
a1sy = duffbts − = 38.43 mm
Resistência à ruptura por cisalhamento (Rn2b_y) 2

Da cantoneira (Rn2by) Rn2by = 1.2 a1yt fu = 146.15 kN


Da seção solicitante (Rn2bsy) Rn2bsy = 1.2 a1sytwsfus = 186.77 kN
Esforço resistente determinante para o furo próximo ao bordo na direção y (Rdtb_y)

154
Da cantoneira (Rdtby) ( )
Rdtby = min Rn1  Rn2by  1.35 = 108.26 kN

Rdtbsy = min ( Rn1s  Rn2bsy)  1.35 = 138.35 kN


Da seção solicitante (Rdtbsy)

Entre dois furos na direção y


Distância entre as bordas de dois furos consecutivos na direção da força (a2y)

( )
a2y = max 0  dft − df = 51.86 mm

Resistência à ruptura por cisalhamento (Rn2f_y)


Da cantoneira (Rn2fy) Rn2fy = 1.2 a2yt fu = 266.6 kN
Da seção solicitante (Rn2fsy) Rn2fsy = 1.2 a2ytwsfus = 252.04 kN
Da seção que recebe a carga (Rn2fry) Rn2fry = 1.2 a2ytfrfur = 604.9 kN

Esforço resistente determinante entre os furos na direção y (Rdtf_y)


Da cantoneira (Rdtfy)
( )
Rdtfy = min Rn1  Rn2fy  1.35 = 164.81 kN

Da seção solicitante (Rdtfsy)

( )
Rdtfsy = min Rn1s  Rn2fsy  1.35 = 155.81 kN

Da seção que recebe a carga (Rdtfry)


( )
Rdtfry = min Rn1r  Rn2fry  1.35 = 373.94 kN

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

Resistência final à ovalização e rasgamento na direção y (RdtOR1_y)


Resistência à ovalização e rasgamento de uma cantoneira para um furo (RdtOR1y)
RdtOR1y = Rdtby if Rdtfy 0

(
min Rdtby  Rdtfy ) otherwise

Resistência total da(s) cantoneira(s) à ovalização/rasgamento para um furo (RdtORy)


RdtORy = RdtOR1ycorte = 216.52 kN

Resistência total da seção I solicitante à ovalização / rasgamento para um furo RdtORsy)


RdtORsy = Rdtbsy if Rdtfsy 0

(
min Rdtbsy  Rdtfsy ) otherwise

RdtORsy = 138.35 kN

155
Resistência à ovalização / rasgamento para um furo da seção I que recebe a carga RdtORry)
RdtORry = Rdtfry = 373.94 kN

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
RASGAMENTO X - Resistência à ruptura por cisalhamento na direção x (Rn2b_x)
Entre os furos e as bordas na direção x
Distância entre a borda do furo e a borda paralela à força (a1_x)
df
Na cantoneira (a1x) a1x = dffbp − = 51.83 mm
2
df
Na seção solicitante (a1sx) a1sx = dffbps − = 37.03 mm
2
Resistência à ruptura por cisalhamento (Rn2b_x)
Da cantoneira (Rn2bx) Rn2bx = 1.2 a1xt fu = 266.45 kN
Da seção solicitante(Rn2bsx) Rn2bsx = 1.2 a1sxtwsfus = 179.97 kN

Esforço resistente determinante para o furo próximo ao bordo na direção x (Rdtb_x)


Da cantoneira (Rdtbx) ( )
Rdtbx = min Rn1  Rn2bx  1.35 = 164.81 kN
Da seção solicitante (Rdtbsx) ( )
Rdtbsx = min Rn1s  Rn2bsx  1.35 = 133.31 kN

Entre dois furos na direção x


Distância entre as bordas de dois furos consecutivos na direção x (a2x)

( )
a2x = max 0  dfp − df = 0 mm

Resistência à ruptura por cisalhamento (Rn2f_x)


Da cantoneira (Rn2fx) Rn2fx = 1.2 a2xt fu = 0 kN
Da seção solicitante (Rn2fsx) Rn2fsx = 1.2 a2xtwsfus = 0 kN
Esforço resistente determinante entre os furos na direção x (Rdtf_x)
Da cantoneira (Rdtfx) ( )
Rdtfx = min Rn1  Rn2fx  1.35 = 0 kN

Rdtfsx = min ( Rn1s  Rn2fsx)  1.35 = 0 kN


Da seção solicitante (Rdtfsx)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Resistência final à ovalização e rasgamento na direção x (RdtOR1_x)
Resistência à ovalização e rasgamento de uma cantoneira para um furo (RdtOR1x)
RdtOR1x = Rdtbx if Rdtfx 0

(
min Rdtbx  Rdtfx ) otherwise

Resistência total da(s) cantoneira(s) à ovalização/rasgamento para um furo (RdtORx)

156
RdtORx = RdtOR1xcorte = 329.62 kN

Resistência total da seção I solicitante à ovalização / rasgamento para um furo (RdtORsx)


RdtORsx = Rdtbsx if Rdtfsx 0
RdtORsx = 133.31 kN
(
min Rdtbsx  Rdtfsx ) otherwise

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
CISALHAMENTO DE BLOCO
Diâmetro do furo para cálculo (df1) Comprimento de cisalhamento (cc)
df1 = d + 3.5mm = 25.14 mm
(
cc = nft − 1 dft + duffbt = 265 mm)
Comprimento de cisalhamento da seção I (ccs)

( )
ccs = nft − 1 dft + duffbts = 275 mm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Consideração do número de áreas cisalhadas (nac_) nac1 = 1 nac2 = 2
Área bruta cisalhada da cantoneira (Agv_)
2 2
Agv1 = nac1 t cc = 25.23 cm Agv2 = nac2 t cc = 50.46 cm

Área bruta da seção solicitante cisalhada (Agvs_)


2
Agvs1 = nac1 tws ccs = 24.75 cm 2
Agvs2 = nac2 tws ccs = 49.5 cm
Área líquida cisalhada nominal da cantoneira (Anv_)

( )
Anv1 = nac1 t cc − nft − 0.5 df1 = 16.85 cm
 
2

( )
Anv2 = nac2 t cc − nft − 0.5 df1 = 33.7 cm
 
2

Área líquida da seção solicitante cisalhada nominal (Anvs_)

(
Anvs1 = nac1 tws ccs − nft − 0.5 df1 = 16.83 cm
  ) 2

(
Anvs2 = nac2 tws ccs − nft − 0.5 df1 = 33.66 cm
  ) 2

Área tracionada nominal da cantoneira (Ant_)


  df1 


( ) ( 
)
Ant1 = t dfp  nfp − 1 − nfp − 1 df1 +  dffbp − 
2 

( ) (
Ant2 = t dfp  nfp − 1 − nfp − 1 df1 = 0 cm
  ) 2

157
Área da seção solicitante tracionada nominal (Ants_)
  df1 


( ) ( )
Ants1 = tws dfp  nfp − 1 − nfp − 1 df1 +  dffbps −


2 

( ) ( )
Ants2 = tws dfp  nfp − 1 − nfp − 1 df1 = 0 cm
 
2

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Resistência ao cisalhamento de bloco da cantoneira (Rdbloco)
Ruptura da seção líquida (Rdn_)

( )
1
Rdn1 =  0.60fu Anv1 + Cts fu Ant1 = 498.33 kN
1.35

( )
1
Rdn2 =  0.60fu Anv2 + Cts fu Ant2 = 674.05 kN
1.35
Escoamento da Seção Bruta (Rdg_)

( )
1
Rdg1 =  0.60fy Agv1 + Cts fu Ant1 = 548.13 kN
1.35

( )
1
Rdg2 =  0.60fy Agv2 + Cts fu Ant2 = 773.66 kN
1.35
Uma cantoneira (Rdbloco1)

( )
Rdbloco1 = min Rdn1  Rdn2  Rdg1  Rdg2 = 498.33 kN

Resistência ao cisalhamento de bloco (Rdbloco)


Rdbloco = Rdbloco1 corte = 996.66 kN

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Resistência ao cisalhamento de bloco da seção solicitante (Rdblocos)
Ruptura da seção líquida (Rdns1)

( )
1
Rdns1 =  0.60fus Anvs1 + Cts fus Ants1 = 444.71 kN
1.35

( )
1
Rdns2 =  0.60fus Anvs2 + Cts fus Ants2 = 673.24 kN
1.35
Escoamento da Seção Bruta (Rdgs1)

( )
1
Rdgs1 =  0.60fys Agvs1 + Cts fus Ants1 = 487.59 kN
1.35

( )
1
Rdgs2 =  0.60fys Agvs2 + Cts fus Ants2 = 759 kN
1.35

158
Resistência ao cisalhamento de bloco da seção I solicitante (Rdblocos)

( )
Rdblocos = min Rdns1  Rdns2  Rdgs1  Rdgs2 = 444.71 kN

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VERIFICAÇÕES
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
A = "Diâmetro do conector (d) OK" if d  dmin

"VERIFICAR Diâmetro do conector (d) " otherwise

B = "Resistência de um parafuso ao corte (R.dv1p) OK" if Fc  Rdv1p

"VERIFICAR Resistência do parafuso mais solicitado ao corte (R.dv1p) " otherwise

C = "Resistência total dos parafusos ao corte (R.dvp) OK" if Fd  Rdvp

"VERIFICAR Resistência total dos parafusos ao corte (R.dvp) " otherwise

D = "Resistência total dos parafusos à tração e corte simultâneos (VdTd < 1) OK" if ( VdTd  1)
"VERIFICAR Resistência total dos parafusos à tração e corte simultâneos (VdTd >1)" otherwise

E = "Espaçamento entre o furo e o bordo paralelo (df.fbp) OK" if amin  dffbp  amax

"VERIFICAR espaçamento entre o furo e o bordo paralelo (df.fbp) " otherwise

F = "Espaçamento entre o furo e a borda transversal (duf.fbt) OK" if amin  duffbt  amax

"VERIFICAR espaçamento entre o furo e a borda transversal(duf.fbt) " otherwise

159
G = "VERIFICAR espaçamento entre dois furos (df.t)" if dft  dpmin  dpmax  dft

"VERIFICAR espaçamento entre dois furos (df.p)" if ( dfp  dpmin  dpmax  dfp)  dfp  0
"VERIFICAR espaçamento entre dois furos (df.p e df.t)" if ( dft  dpmin  dpmax  dft )  ( dfp  dpmin  dpmax  dfp)  dfp  0
 
"Espaçamento entre dois furos (df.p e df.t) OK" otherwise

H = "Resistência da cantoneira ao Cortante (V.dres) OK" if Fd  Vdres

"VERIFICAR Resistência da cantoneira ao Cortante (V.dres)" otherwise

I = "Ovalização e Rasgamento da cantoneira (R.dtORy) OK" if Fy  RdtORy

"VERIFICAR Ovalização e Rasgamento da cantoneira (R.dtORy)" otherwise

J = "Ovalização e Rasgamento da cantoneira (R.dtORx) OK" if Fx  RdtORx

"VERIFICAR Ovalização e Rasgamento da cantoneira (R.dtORx)" otherwise

K = "Ovalização e Rasgamento da seção I solicitante (R.dtORsy) OK" if Fy  RdtORsy

"VERIFICAR Ovalização e Rasgamento da seção I solicitante (R.dtORsy)" otherwise

L = "Ovalização e Rasgamento da seção I solicitante (R.dtORsx) OK" if Fx  RdtORsx

"VERIFICAR Ovalização e Rasgamento da seção I solicitante (R.dtORsx)" otherwise

160
M = "Ovalização e Rasgamento da seção I que recebe a carga (R.dtORry) OK" if Fyvr  RdtORsy

"VERIFICAR Ovalização e Rasgamento da seção I que recebe a carga (R.dtORry)" otherwise


Obs: As verificações K e M são válidas apenas para seção I.

N = "Cisalhamento de Bloco da cantoneira (R.dbloco) OK" if Fd  Rdbloco

"VERIFICAR Cisalhamento de Bloco da cantoneira (R.dbloco)" otherwise

O = "Cisalhamento de Bloco da seção I solicitante (R.dblocos) OK" if Fd  Rdblocos

"VERIFICAR Cisalhamento de Bloco da seção I solicitante (R.dblocos)" otherwise

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RESUMO DAS VERIFICAÇÕES
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VERIFICAÇÕES GEOMÉTRICA S INICIAIS


Distância mínima (amin) e máxima (amax) entre o furo e o bordo
amin = 28.64 mm amax = 114.24 mm

Distância mínima (dpmin) e máxima (dpmax)entre dois furos

dpmin = 64.92 mm dpmax = 133.28 mm

Diâmetro do furo (df) df = 23.14 mm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Altura mínima da aba (hmim) Altura máx (hmax)

hmin = 57.28 mm hmax = 142.74 mm


Altura calculada (hc) Altura adotada (h)

hc = 127 mm h = 127 mm

verificaçãoh = "Altura OK"


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Largura mínima da dobra (bmin) Largura máxima (bmax)

bmin = 252.04 mm bmax = 319.85 mm

161
Largura calculada (bc) Largura adotada (b)
bc = 305 mm b = 305 mm
verificaçãob = "Largura OK"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Distância da fila na direção da força até o bordo paralelo da seção I solicitante (dffbps)
dffbps = 48.6 mm

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
DEMAIS VERIFICAÇÕES
Carga Vertical (Fd)
Fd = 357 kN

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Carga de cisalhamento sobre o parafuso mais solicitado - Corte Simples (Fx e Fy):
Fx = 90.82 kN Fy = 89.25 kN
Carga resultante de cisalhamento sobre o parafuso (Fc)
Fc = 63.67 kN
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Diâmetro do furo (df) Diâmetro do parafuso (d) Diâmetro mínimo do parafuso (dmin)

df = 23.14 mm d = 21.64 mm dmin = 19.45 mm


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
A = "Diâmetro do conector (d) OK"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
B = "Resistência de um parafuso ao corte (R.dv1p) OK" Rdv1p = 157.58 kN
C = "Resistência total dos parafusos ao corte (R.dvp) OK" Rdvp = 630.32 kN

D = "Resistência total dos parafusos à tração e corte simultâneos (VdTd < 1) OK"
VdTd = 0.21
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
E = "Espaçamento entre o furo e o bordo paralelo (df.fbp) OK"
F = "Espaçamento entre o furo e a borda transversal (duf.fbt) OK"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
G = "Espaçamento entre dois furos (df.p e df.t) OK"

162
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
H = "Resistência da cantoneira ao Cortante (V.dres) OK" Vdres = 1092.81 kN

I = "Ovalização e Rasgamento da cantoneira (R.dtORy) OK" RdtORy = 216.52 kN

J = "Ovalização e Rasgamento da cantoneira (R.dtORx) OK" RdtORx = 329.62 kN

K = "Ovalização e Rasgamento da seção I solicitante (R.dtORsy) OK"


RdtORsy = 138.35 kN

L = "Ovalização e Rasgamento da seção I solicitante (R.dtORsx) OK"


RdtORsx = 133.31 kN
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
M = "Ovalização e Rasgamento da seção I que recebe a carga (R.dtORry) OK"
Obs: As verificações K e M são válidas apenas para seção I.
N = "Cisalhamento de Bloco da cantoneira (R.dbloco) OK" Rdbloco = 996.66 kN

O = "Cisalhamento de Bloco da seção I solicitante (R.dblocos) OK"


Rdblocos = 444.71 kN

−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
FIM
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−

163
8 PROBLEMAS ENCONTRADOS NA UTILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS
REVIT E ROBOT

Importar estrutura do template de arquitetura para o de estrutura no programa


Revit pode levar a diversos erros. O principal é o material da estrutura importada não
condizer com a criada originalmente.

A Laje Steel Deck exportada do Revit para o Robot apresenta carga por metro
quadrado diferente da fornecida pelo fabricante. A solução foi alterar a altura real da laje
para compatibilizar a sua carga.

A manipulação contínua do projeto no Revit pode levar a ocorrer erro de análise


no Robot impedindo por completo o cálculo. Em geral, o erro se resolve localizando
cargas de linha hospedadas sobre as vigas no Revit que estejam gerando o problema no
Robot sem explicação. A solução é encontrar qual ou quais cargas de linha estão gerando
o problema, apagá-las e recolocá-las.

164
9 BIBLIOGRAFIA

ARCELOR MITTAL, Catálogo Steel Deck Polydeck 59S.Disponível em <


http://longos.arcelormittal.com/files/DOC_ROOT/7c79cb06-426d-4284-9cfe-
5ea2b6fd7c0e> Acesso em 26 mai. 2018, 09:15.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de


estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Cargas para o


cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 1980.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123: Forças devidas


ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 1988.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de


estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro,
2008.

CISER, Parafusos para estruturas metálicas. Disponível em


<http://www.ciser.com.br/produtos/tabela-de-precos> Acesso em 19 dez. 2018, 16:32.

COMERCIAL GERDAU, Catálogo de produtos. Disponível em: <


https://www2.gerdau.com.br/> Acesso em 21 mai. 2018, 20:41.

CONSTRUPOR, Bloco de concreto celular autoclavado. Disponível em:


<http://construpor.com.br/bloco-de-concreto-celular-autoclavado.php> Acesso em 21
mai. 2018, 15:59.

GESSO MODESTO, Placa 60 x 60 cm. Disponível em:


<https://www.gessomodesto.com.br/produto/placa-gesso-60x60-cm-metro/> Acesso em
20 mai. 2018, 13:55.

PFEIL, W., PFEIL M., 2009, Estruturas de Aço: Dimensionamento Prático de Acordo
com a NBR 8800:2008. 8 ed. Rio de Janeiro, LTC.

165
1 2 3 4 5 6

6625 6450 6625

A
PAREDE DIAFRAGMA/ DIVISA DO TERRENO

3428

PILAR PAREDE / NÚCLEO CENTRAL


B

PILAR PAREDE / NÚCLEO CENTRAL

PILAR PAREDE / NÚCLEO CENTRAL


4385

C
Modelo Estrutural 3D
2
PAREDE DIAFRAGMA/ DIVISA DO TERRENO

PAREDE DIAFRAGMA/ DIVISA DO TERRENO


PILAR PAREDE / NÚCLEO CENTRAL
5

NOTAS: Para Notas Gerais, Tabela de Carregamentos e Lista de Materiais, ver folha 002

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530,
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
8110

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


LICENÇA DA OBRA

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

Chapa
? de Base
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
PELA EXECUÇÃO DAS
W610X174 W610X174 INSTALAÇÕES
E

PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA


3077

Maracanã Solemn Residences PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: PRANCHA Locação dos Pilares INDICADAS


PAREDE DIAFRAGMA/ DIVISA DO TERRENO

F 00 1
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

OBSERVAÇÃO:

LOCAÇÃO DOS PILARES


1 1 : 50
NOTAS GERAIS

1. Dimensões em milímetros, elevações em metros.

2. Materiais:
Perfis: I e H especificados em planta. ASTM 572, Grau 50, fy = 253Mpa, fu = 450Mpa
Ligações: Cantoneiras e chapas de base de base/topo especificados em planta. ASTM 572, Grau 50, fy
= 253Mpa, fu = 450Mpa
Conectores de cisalhamento: Com cabeça, AWS D1.1 (NBR 8800:2008)
Diâmetro: 15,9mm
Solda: Eletrodo E-70, fw = 485 MPa
Parafusos: ASTM A325, fu = 423Mpa
Diâmetro: Ver detalhes nas plantas
Concreto: FCK ≥ 25 Mpa
3 4
005 005 3. Toda extremidade aberta dos perfis deverá ser vedada com uma chapa de 4,8mm soldada com
solda de 3mm.

4. O “Steel Deck” está sendo usado na fase construtiva como contraventamento e deverá ser instalado
antes do içamento e montagem da via elevada. ( Sentido do Steel Deck)
1 2 3 4 5 6
5. A execução, a inspeção e o teste das soldas deverão ser feitas de acordo com a AWS D1.1 e com a
lista de inspeção e testes CP-01-4-GE-ET000_0.
6625 6450 6625
6. Normas:
NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios.
PAREDE DIAFRAGMA/ DIVISA DO TERRENO NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento.
NBR 6120: Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.
A NBR 6123: Forças devidas ao vento em edificações.

7. Carregamentos considerados:
3278

Mão Francesa Mão Francesa


W310X44.5 W310X44.5
2 2
005 B 005
1529

150 x 250 mm

150 x 250 mm
2615
W360X32.9 W360X32.9

Acima
1428

W360X32.9 150 x 250 mm W360X32.9 8. Pintura de estruturas abrigadas:


Jateamento abrasivo a metal quase branco, conforme AS 2,5 – SSPC SP10.

150 x 250 mm
Aplicação de 01 demão de tinta base epóxi-mastic. Com a função de fundo e acabamento. Aplicada
em fábrica e com espessura de 150 micrômetros para película seca.
1770

Aplicar na obra eventuais retoques em regiões danificadas pelo transporte e montagem.


1428

Mão Francesa Mão Francesa A cor da pintura deve obedecer às indicações do projeto de arquitetura.
W360X122 1820 1820 1351 1459 W360X122
W360X32.9 W360X32.9 9. Pintura de estruturas desabrigadas:
C Jateamento abrasivo a metal quase branco, conforme AS 2,5 – SSPC SP10.
Aplicação de 01 demão de tinta base epóxi-mastic. Com a função de fundo. Aplicada em fábrica e com
PAREDE DIAFRAGMA/ DIVISA DO TERRENO

1820 1820 1351 1459

PAREDE DIAFRAGMA/ DIVISA DO TERRENO


espessura de 100 micrômetros para película seca.
Aplicação de uma demão de tinta de acabamento a base de poliuretano acrílico asfáltico, bi
componente, aplicada em fábrica, e com espessura de 75 micrômetros para a película seca.
2026

Aplicar na obra eventuais retoques em regiões danificadas pelo transporte e montagem.


A cor da pintura deve obedecer às indicações do projeto de arquitetura.

OBRA:
W360X32.9 W360X32.9 W360X32.9
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530,
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
2028

W460X74

W460X74 REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


W360X32.9 W360X32.9 W360X32.9
D LICENÇA DA OBRA
2028

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

W360X32.9 W360X32.9 W360X32.9

V. DET. 2
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
005
PELA EXECUÇÃO DAS
2028

INSTALAÇÕES
Mão Francesa Mão Francesa
W360X32.9 W360X122 W610X174 W360X32.9 W610X174 W360X122 W360X32.9
1 1
005 E 005
1479

W460X74

PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA


W460X74

W360X32.9 W360X32.9 W360X32.9


Maracanã Solemn Residences PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: PRANCHA Térreo INDICADAS


1448

00 2
F AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:

PAREDE DIAFRAGMA/ DIVISA DO TERRENO Nº


/ / / /
3 4 RUBRICA RUBRICA
005 005
OBSERVAÇÃO:

Térreo DE ESTRUTURA METÁLICA - TÉRREO


PLANTA
2 1 : 50
3 4
005 005

1 2 3 4 5 6

3278
2453 4172 6450 4172 2453
W310X44.5 W310X44.5
2 2
005 B 005
W250X32.7 W250X32.7

2192

2615

150 x 250 mm

150 x 250 mm
W250X22.3 Acima W250X22.3

150 x 250 mm

150 x 250 mm
2193

1770
W310X44.5 1820 1820 1351 1459 W310X44.5
W250X32.7 W250X32.7
C
2026

W250X22.3 W250X22.3 W250X22.3

NOTAS: Para Notas Gerais, Tabela de Carregamentos e Lista de Materiais, ver folha 002
2028

OBRA:
W250X22.3 W250X22.3 W250X22.3 W200X22.5
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530,
D TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
W360X79

W360X79

W360X79
W360X79
2028

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


W250X22.3 W250X22.3 W250X22.3 LICENÇA DA OBRA

Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


2028

RESPONSÁVEL TÉCNICO

W310X44.5 W250X32.7 W250X32.7 W250X32.7 W310X44.5


1 1
005 E 005
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
PELA EXECUÇÃO DAS
W360X79
W360X79
1479

V. DET. 3
005 INSTALAÇÕES
W200X22.5 W250X22.3 W250X22.3 W250X22.3 W200X22.5
1448

PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA


F
Maracanã Solemn Residences PLANTA ESCALA
3 4
005 005 FCP Nº: DISTRITO: VIA: PRANCHA 1º Pavimento INDICADAS

003
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


PLANTA DE ESTRUTURA METÁLICA - PAV. TIPO
1º Pavimento / / / /

1
RUBRICA RUBRICA

1 : 50 OBSERVAÇÃO:
3 4
005 005

1 2 3 4 5 6

3278
2453 4172 6450 4172 2453

W310X44.5 W310X44.5
2 2
005 B 005
W250X32.7 W250X32.7

2117
2192

2615
Acima
W250X22.3 W250X22.3

2268
2193

1770
W250X32.7 W250X32.7
C
2026

W250X22.3 W250X22.3 W250X22.3

NOTAS: Para Notas Gerais, Tabela de Carregamentos e Lista de Materiais, ver folha 002
2028

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530,
W250X22.3 W250X22.3 W250X22.3 TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
D

W360X79
W360X79

V. DET. 1
005
2028

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


LICENÇA DA OBRA
W250X22.3 W250X22.3 W250X22.3

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


2028

1 W310X44.5 W250X32.7 W310X107 W250X32.7 W310X107 W250X32.7 W310X44.5 1


005 E 005 RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
PELA EXECUÇÃO DAS
W360X79

W360X79

W360X79

W360X79
INSTALAÇÕES
1479

W200X22.5 W200X22.5
1448

PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA

Maracanã Solemn Residences


F PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: PRANCHA Cobertura INDICADAS


3 4
005 005

00 4
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:

Cobertura
/ / / /
PLANTA DE ESTRUTURA METÁLICA - COBERTURA RUBRICA RUBRICA

1 1 : 50 OBSERVAÇÃO:
1 2 3 4 5 6 6 5 4 3 2 1 A B C D E F A B C D E F

GABARITO GABARITO GABARITO


31.0 31.0 31.0

COTA 2940
29.4

Cobertura Cobertura Cobertura Cobertura


27.0 27.0 27.0 27.0

8º Pavimento 8º Pavimento 8º Pavimento 8º Pavimento


24.0 24.0 24.0 24.0

7º Pavimento 7º Pavimento 7º Pavimento 7º Pavimento


21.0 21.0 21.0 21.0

6º Pavimento 6º Pavimento 6º Pavimento 6º Pavimento


18.0 18.0 18.0 18.0

5º Pavimento 5º Pavimento 5º Pavimento 5º Pavimento


15.0 15.0 15.0 15.0

4º Pavimento 4º Pavimento 4º Pavimento 4º Pavimento


12.0 12.0 12.0 12.0

3º Pavimento 3º Pavimento 3º Pavimento 3º Pavimento


9.0 9.0 9.0 9.0

2º Pavimento 2º Pavimento 2º Pavimento 2º Pavimento


6.0 6.0 6.0 6.0

1º Pavimento 1º Pavimento 1º Pavimento 1º Pavimento


3.0 3.0 3.0 3.0

Térreo Térreo Térreo Térreo


0.0 0.0 0.0 0.0

Subsolo Subsolo Subsolo Subsolo


-3.0 -3.0 -3.0 -3.0

ELEVAÇÃO 1 ELEVAÇÃO 2 ELEVAÇÃO 3 ELEVAÇÃO 4


1 1 : 100
2 1 : 100
3 1 : 100
4 1 : 100

E
E 3 3
78 78 W310x107

3 D
?
PARAF.

W250x22.3
? 74 53
PARAF.
?
?

150
Ø7/8"

40
Solda Filete ?
8mm
30

Furo
? W310x107 CH.?Topo 610x325
3?/4"

75
60

NOTAS: Para Notas Gerais, Tabela de Carregamentos e Lista de Materiais, ver folha 002
E

75
60

150
2x CH.
? Topo 610x325
30

L5"x5"x3/8"
?
OBRA:

75
L5"x5"x3/8"
?
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -

40
82 45
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

150
102

?
W360x79
?

61
W610x174
W460x74
?
W610x174
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
LICENÇA DA OBRA
170
W610x174

Det. 1 Ligação Viga-Viga A Det. 1 Ligação Viga-Viga B


6 1:5
7 1:5
RESPONSÁVEL TÉCNICO
DA FCP
Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
Det. 2 Ligação Viga-Pilar A Det. 2 Ligação Viga-Pilar B Det. 3 LigaçãoPilar-Pilar A Det. 3 Ligação Pilar-Pilar B
9 1:5
10 1:5
12 1:5
13 1:5
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA


INSTALAÇÃO

Maracanã Solemn Residences PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Elevações e Det. Ligações INDICADAS

005
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Detalhe 1 - Viga-Viga Detalhe 2 - Viga-Pilar Detalhe 3 - Pilar-Pilar


5 1:10
8 1:10
11 1:10
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

Maracanã Solemn Residences

171
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Posição do ramal alimentador ...................................................................... 181


Figura 2: Posição definida para o ramal alimentador (cotas em mm – sem escala) ... 181
Figura 3: Corte transversal do RI (cotas em mm) ....................................................... 184
Figura 4: Vista em planta do RS (cotas em m – sem escala) ...................................... 186
Figura 5: Vista em planta do RS (cotas em m – sem escala) ...................................... 187
Figura 6: Ábaco de Fair-Whiple-Hsiao ....................................................................... 190
Figura 7: Curva de desempenho do pressurizador ...................................................... 207

172
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Quantitativo de compartimentos habitáveis ................................................ 179


Tabela 2: Tabela de ramal predial – Pressão > 13 m.c.a ............................................. 180
Tabela 3: Dimensões mínimas internas da caixa de proteção do hidrômetro e posição
do alimentador ...................................................................................................... 181
Tabela 4: Diâmetros para o ramal alimentador de acordo com a velocidade e o consumo
diário ..................................................................................................................... 183
Tabela 5: Exigências de proteção contra incêndio de acordo com o tipo de edificação
.............................................................................................................................. 185
Tabela 6: Relação entre diâmetro interno e externo .................................................... 189
Tabela 7: Relação entre DN, horas de funcionamento da bomba e consumo diário ... 189
Tabela 8: Cálculo da altura manométrica .................................................................... 192
Tabela 9: Perdas de carga na sucção e no recalque ..................................................... 192
Tabela 10: Acréscimos para faixas de potências calculadas ....................................... 193
Tabela 11: Vazão e pesos relativos para aparelhos sanitários ..................................... 194
Tabela 12: Relação entre DN e DI para tubos de PVC soldável de água fria ............. 195
Tabela 13: Relação entre DN e DI para tubos de CPVC soldável de água quente ..... 195
Tabela 14: Perdas de carga e sua equivalência em metros de tubulação de plástico .. 196
Tabela 15: Vazão máxima para hidrômetros ............................................................... 196
Tabela 16: Coeficiente de perda de carga (K) para registros ...................................... 197
Tabela 17: Pesos dos aparelhos sanitários utilizados no apartamento tipo ................. 199
Tabela 18: Pesos dos aparelhos sanitários utilizados no térreo e garagem ................. 200
Tabela 19: Pesos dos aparelhos sanitários utilizados na cobertura ............................. 200
Tabela 20: Perda de carga dos trechos do barrilete ..................................................... 201
Tabela 21: Perda de carga especiais ............................................................................ 202
Tabela 22: Dimensionamento do barrilete .................................................................. 203
Tabela 23: Diâmetros dos sub-ramais ......................................................................... 204
Tabela 24: Perdas de carga dos trechos de AF da cobertura ....................................... 205
Tabela 25: Perdas de carga especiais AF cobertura .................................................... 207
Tabela 26: Dimensionamento de AF da cobertura ...................................................... 208
Tabela 27: Perdas de carga dos trechos de AF do 8º pavimento ................................. 209
Tabela 28: Perdas de cargas especiais ......................................................................... 215
Tabela 29: Dimensionamento de AF do 8º pavimento ................................................ 216

173
Tabela 30: Perdas de carga dos trechos de AF do 7º Pavimento................................. 219
Tabela 31: Perdas de cargas especiais ......................................................................... 225
Tabela 32: Dimensionamento de AF do 7º Pavimento ............................................... 226
Tabela 33: Perdas de carga dos trechos de AF do térreo ............................................. 229
Tabela 34: Perdas de cargas especiais ......................................................................... 232
Tabela 35: Perdas de carga no trecho de AF da garagem............................................ 232
Tabela 36: Dimensionamento de AF do térreo............................................................ 233
Tabela 37: Dimensionamento de AF da garagem ....................................................... 234
Tabela 38: Perda de carga por trechos de AQ da cobertura ........................................ 235
Tabela 39: Perdas de cargas especiais ......................................................................... 236
Tabela 40: Dimensionamento de AQ da cobertura ..................................................... 237
Tabela 41: Perda de carga por trechos de AQ1 do 8º pavimento ................................ 238
Tabela 42: Perdas de cargas especiais ......................................................................... 240
Tabela 43: Dimensionamento de AQ1 do 8º pavimento ............................................. 241
Tabela 44: Perda de carga por trechos de AQ2 do 8º pavimento ................................ 243
Tabela 45: Perdas de cargas especiais ......................................................................... 244
Tabela 46: Dimensionamento de AQ2 do 8º pavimento ............................................. 245
Tabela 47: Perda de carga por trechos do AQ1 do 7º pavimento ................................ 246
Tabela 48: Perdas de cargas especiais ......................................................................... 248
Tabela 49: Dimensionamento de AQ1 do 7º pavimento ............................................. 249
Tabela 50: Perda de carga por trechos de AQ2 do 7º pavimento ................................ 250
Tabela 51: Perdas de cargas especiais ......................................................................... 251
Tabela 52: Dimensionamento de AQ2 do 7º pavimento ............................................. 252
Tabela 53: Perda de carga por trechos de AQ da zeladoria ......................................... 253
Tabela 54: Perdas de cargas especiais ......................................................................... 254
Tabela 55: Dimensionamento de AQ da zeladoria ...................................................... 255

174
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 177


2 CONCEPÇÃO ................................................................................................................. 177
PROJETO ................................................................................................................. 177
ENDEREÇO ............................................................................................................. 177
TIPOLOGIA ARQUITETÔNICA ........................................................................... 177
DISPONIBILIDADE E DEMANDA ...................................................................... 177
MATERIAIS ............................................................................................................ 177
NORMAS TÉCNICAS ............................................................................................ 178
SISTEMA DE SUPRIMENTO DE ÁGUA FRIA ................................................... 178
SISTEMA DE MEDIÇÃO ....................................................................................... 178
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA QUENTE .................................... 178
3 CONSUMO DIÁRIO (CD) ............................................................................................. 178
4 RAMAL PREDIAL E HIDRÔMETRO.......................................................................... 180
5 ALIMENTADOR PREDIAL .......................................................................................... 182
6 RESERVATÓRIOS ........................................................................................................ 183
RESERVATÓRIO INFERIOR (CISTERNA - RI).................................................. 183
RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO ................................................................... 184
RESERVATÓRIO SUPERIOR ............................................................................... 186
7 INSTALAÇÃO ELEVATÓRIA ..................................................................................... 188
RECALQUE ............................................................................................................. 188
SUCÇÃO .................................................................................................................. 189
VERIFICAÇÃO DA VELOCIDADE...................................................................... 190
CONJUNTO MOTOR-BOMBA ............................................................................. 191
7.4.1 Altura Manométrica ........................................................................................ 192
7.4.2 Potência da Bomba ......................................................................................... 193
8 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E DO BARRILETE –
PROCEDIMENTOS BÁSICOS ............................................................................................. 194
9 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE .................................................................... 199
SOMATÓRIO DE PESOS ....................................................................................... 199
PERDAS DE CARGA POR TRECHO DO BARRILETE ...................................... 201
TABELA GERAL DE DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE ....................... 203
10 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E SUB-RAMAIS DE ÁGUA FRIA .............. 204

175
DIÂMETROS DOS SUB-RAMAIS ........................................................................ 204
COBERTURA – ÁGUA FRIA ................................................................................ 205
10.2.1 AF Cobertura - Perdas de carga por trecho ..................................................... 205
10.2.2 AF Cobertura - Tabela geral de dimensionamento ......................................... 208
8º PAVIMENTO – ÁGUA FRIA ............................................................................ 209
10.3.1 AF 8º - Perdas de carga por trecho ................................................................. 209
10.3.2 AF 8º - Tabela geral de dimensionamento ...................................................... 216
7º PAVIMENTO – ÁGUA FRIA ............................................................................ 219
10.4.1 AF 7º - Perdas de carga por trecho ................................................................. 219
10.4.2 AF 7º - Tabela geral de dimensionamento ...................................................... 226
TÉRREO E GARAGEM – ÁGUA FRIA ................................................................ 229
10.5.1 AF Térreo - Perdas de carga por trecho no Térreo ......................................... 229
10.5.2 AF Garagem - Perdas de carga por trecho ...................................................... 232
10.5.3 AF Térreo - Tabela geral de dimensionamento .............................................. 233
10.5.4 AF Garagem - Tabela geral de dimensionamento .......................................... 234
11 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E SUB-RAMAIS DE ÁGUA QUENTE ....... 235
COBERTURA – ÁGUA QUENTE ......................................................................... 235
11.1.1 AQ Cobertura - Perdas de carga por trecho .................................................... 235
11.1.2 AQ Cobertura - Tabela geral de dimensionamento ........................................ 237
8º PAVIMENTO – ÁGUA QUENTE...................................................................... 238
11.2.1 AQ1 (8º) - Perdas de carga por trecho ............................................................ 238
11.2.2 AQ1 (8º) - Tabela geral de dimensionamento ................................................ 241
11.2.3 AQ2 (8º) - Perdas de carga por trecho ............................................................ 243
11.2.4 AQ2 (8º) - Tabela geral de dimensionamento ................................................ 245
7º PAVIMENTO – ÁGUA QUENTE...................................................................... 246
11.3.1 AQ1 (7º) - Perdas de carga por trecho ............................................................ 246
11.3.2 AQ1 (7º) - Tabela geral de dimensionamento ................................................ 249
11.3.3 AQ2 (7º) - Perdas de carga por trecho ............................................................ 250
11.3.4 AQ2 (7º) - Tabela geral de dimensionamento ................................................ 252
APARTAMENTO DO ZELADOR – ÁGUA QUENTE ......................................... 253
11.4.1 AQ Zeladoria - Perdas de carga por trecho ..................................................... 253
11.4.2 AQ Zeladoria - Tabela geral de dimensionamento ......................................... 255

176
1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta o memorial descritivo e de cálculo o projeto de


instalações hidráulicas do futuro edifício Maracanã Solemn Residences localizado na
Avenida Maracanã, Nº 530, Tijuca, Rio de Janeiro.

2 CONCEPÇÃO

PROJETO

Projeto de instalação de água fria e quente

ENDEREÇO

Avenida Maracanã, Nº 530, Tijuca, Rio de Janeiro

TIPOLOGIA ARQUITETÔNICA

Edificação multifamiliar: 8 pavimentos tipo com um apartamento em cada de 3


suítes, banheiro social e dependências completas; Cobertura com banheiro social e
cozinha gourmet; Térreo com recepção, sala de administração, sala multiuso,
almoxarifado, depósito de lixo, banheiro, bicicletário e apartamento do zelador; Subsolo
com 10 vagas de estacionamento sendo 8 para automóveis e duas para motocicletas.

DISPONIBILIDADE E DEMANDA

Concessionária Nova CEDAE.

MATERIAIS

Água fria – Tubos soldáveis de PVC; Água quente – Tubos soldáveis de CPVC

177
NORMAS TÉCNICAS

ABNT NBR 5626 – Instalação Predial de Água Fria.


ABNT NBR 7198 – Instalação Predial de Água Quente.

SISTEMA DE SUPRIMENTO DE ÁGUA FRIA

Sistema Indireto por Gravidade - Sistema Bombeado com Reservatório Inferior


(Cisterna) e Reservatório Superior (Caixa d`água).

SISTEMA DE MEDIÇÃO

Sistema com medição com 10 hidrômetros: 8 Individuais, sendo um para cada


apartamento tipo e um para o sistema hidráulico de uso coletivo (Cobertura, térreo e
garagem), somando 9 hidrômetros no barrilete. Optou-se por colocar um individual para o
apartamento do zelador, no Térreo.

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA QUENTE

Sistema Central Privado - Aquecedor Instantâneo a Gás de Passagem e Automático.

3 CONSUMO DIÁRIO (CD)

O artigo 164 do Projeto de Lei Complementar nº 31 de 2013 - Código de Obras e


Edificações da Cidade do Rio de Janeiro, diz que:

Art. 164 Toda a edificação é obrigada a possuir sistema interno próprio de água
potável, ligado à rede de abastecimento público, administrada pela concessionária,
devendo ser executado de acordo com a legislação específica em vigor.
Parágrafo Único. Os reservatórios de água potável, inferiores e superiores,
serão dimensionados pelo que prescreverem as normas em vigor relativas ao
abastecimento de água e as normas de Segurança contra Incêndio e Pânico do
CBMERJ.

178
O Consumo diário de água (CD) representa o volume máximo destinado ao uso
dos condôminos, no período de 24h, ou seja, um dia. O cálculo deste parâmetro
determina o tamanho dos reservatórios inferior e superior.

De acordo com o Artigo 82º do Código de Obras do Rio de Janeiro, temos que
para unidades residenciais, o CD é estimado em 300 litros por compartimento habitável
(salas e dormitórios) e de 50 litros por vaga de estacionamento.

CD = C×P
Onde:
CD - Consumo diário total (l/dia)
C - Consumo diário per capita (l/dia)
P - População do Edifício

O número de vagas é igual a 10 e o de compartimentos habitáveis é exposto na


tabela a seguir:

Tabela 1: Quantitativo de compartimentos habitáveis


Quantidade de Compartimentos Habitáveis
Compartimentos
Ambiente Descrição Quantidade Unidades População
Habitáveis
Térreo

Apartamento do Quarto 1
2 1 2
Zelador
Sala 1
Sala da
1 1 1 1
Administração Sala
Sala multiuso 1 1 1 1
Pavimento Tipo

Quarto 3
Apartamento 4 8 32
Sala 1
Total de Compartimentos Habitáveis 36

Portanto, segue o cálculo do consumo diário (CD)


𝐶𝐷 = (300) (36) + (50) (10) = 11.300 l/dia = 11,3 m³/dia

179
4 RAMAL PREDIAL E HIDRÔMETRO

As concessionárias oferecem parâmetros para determinar o diâmetro do ramal


predial. Os parâmetros são o tipo de economia - G no caso deste projeto pois possui
mais de dois quartos; o número de economias – 9, sendo 8 G e uma P; e, ou, consumo
estimado – CD = 11,3 m³/dia.
A diferença entre a cota do RS e a cota RI é de 34,25 m. Portanto a tabela a ser
utilizada será para pressão maior que 13 m.c.a.

Tabela 2: Tabela de ramal predial – Pressão > 13 m.c.a

Portanto, o diâmetro do ramal predial será de 1”, o hidrômetro será de 10m³/h e


sua caixa de proteção será do tipo B.

As dimensões mínimas internas da caixa de proteção do hidrômetro são


indicadas na tabela a seguir:

180
Tabela 3: Dimensões mínimas internas da caixa de proteção do hidrômetro e posição
do alimentador

Figura 1: Posição do ramal alimentador

Figura 2: Posição definida para o ramal alimentador (cotas


em mm – sem escala)

181
- Dimensões internas da caixa: comp 0,9m, larg 0,5m, alt 0,6m
- Dimensões da Porta: comp 0,8m e alt 0,5m

5 ALIMENTADOR PREDIAL

A vazão utilizada no dimensionamento do alimentador predial é dada por:


𝐶𝐷
𝑄𝐴𝑃 ≥
86400

Onde QAP é a vazão média por segundo (m³/s) e CD é o consumo diário (m³/dia).

Portanto:

11,3
𝑄𝐴𝑃 ≥ = 1,308 × 10−4 𝑚3 /𝑠
86400

O diâmetro do alimentador por sua vez, pode ser definido como:

4𝑄𝐴𝑃
𝐷𝐴𝑃 ≥ √
𝜋𝑉𝐴𝑃

Onde DAP é o diâmetro do alimentador predial (m), QAP é a vazão mínima a ser

considerada no alimentador predial (m³/s) e VAP é a velocidade no alimentador predial

que deverá ser entre 0,6 m/s e 1,0 m/s.

41,308 × 10−4
𝐷𝐴𝑃 ≥ √ = 0,017 𝑚
𝜋 × 0,6

41,308 × 10−4
𝐷𝐴𝑃 ≥ √ = 0,013 𝑚
𝜋×1

A tabela a seguir também pode ser utilizada para verificar o diâmetro do

alimentador predial.

182
Tabela 4: Diâmetros para o ramal alimentador de acordo com a velocidade e o consumo
diário

CD = 11,3 m³/dia, logo o diâmetro comercial do alimentador predial será 20 mm

Tanto para a utilização das fórmulas quanto para a utilização da tabela, verifica-se
que o diâmetro a ser adotado é o menor diâmetro comercial: 20mm. Para este diâmetro a
velocidade obtida deverá ficar menor do que 0,6m/s. No entanto, não há recursos
disponíveis comercialmente para ser resolver este problema.

6 RESERVATÓRIOS

RESERVATÓRIO INFERIOR (CISTERNA - RI)

O volume do reservatório inferior (VRI) é calculado através da fórmula:

𝑉𝑅𝐼 = 1,5 𝐶𝐷
𝑉𝑅𝐼 = (1,5) (11,3) = 17 𝑚³

As dimensões do reservatório inferior podem ser estimadas, pelas medidas de


sua base e assim, pode-se calcular sua altura.

Devido ao volume significativo e também a necessidade de limpeza e


manutenção, torna-se necessária a divisão do reservatório, para que enquanto um esteja
sofrendo uma intervenção, o outro possa atender ao consumo da edificação.

Escolhendo uma base quadrada em cada metade do reservatório, temos:


𝑉𝑅𝐼 = (h)(L)(2L) = 2hL² = 17 m³

183
Arbitrando L = 2,5 m, tem-se que a altura da água (h) é igual a 1,4 m.

Como a distância mínima entre a face inferior da laje superior e o nível máximo
do reservatório são 30 cm, devido ao extravasor e ao alimentador, por fim tem-se a
altura do reservatório inferior igual a 1,7 m.

A entrada de inspeção será feita através de um alçapão de alumínio no nível da


laje do subsolo.

Figura 3: Corte transversal do RI (cotas em mm)

RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO

A inclusão da reserva técnica de incêndio (RTI) é determinada pelo Decreto nº


897 de 21 de setembro de 1976 - Legislações de Segurança Contra Incêndio e Pânico
(COSIP). As exigências dessa reserva estão dispostas na tabela a seguir, a qual resume o
Artigo 11 do mesmo decreto:

184
Tabela 5: Exigências de proteção contra incêndio de acordo com o tipo de edificação

Proteção contra Incêndio em Edificações


Tipo de Edificação Dispositivos
Com 3 pavimentos e área total até 900 m² Isenta de dispositivos fixos

Com 3 pavimentos e área total superior a 900 m² Canalização preventiva


Canalização preventiva, porta corta-fogo e
Com 4 ou mais pavimentos
escada enclausurada
Com altura superior a 30 metros acima do Canalização preventiva, porta corta-fogo,
logradouro escada enclausurada e sprinkler

De acordo com a tabela acima, a edificação está compreendida na terceira opção,


devendo possuir canalização preventiva, porta corta-fogo e escada enclausurada.

Para calcular a quantidade de hidrantes e assim determinar o volume da RTI,


basta seguir as determinações dos artigos 25º e 49º do COSCIP

Art. 25º São exigidos um reservatório d’água superior e outro subterrâneo ou


baixo ambos com capacidade determinada, de acordo com o Regulamento de
Construções e Edificações de cada Município, acrescido, o primeiro, de uma reserva
técnica para incêndio assim, calculada:

I – Para edificações com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l


II – Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros),
acrescido de 500 l (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro). [...]

Art. 49° Os hidrantes serão assinalados nas plantas, obedecendo aos seguintes
critérios:

[...] III - O número de hidrantes será determinado segundo a extensão da área a


proteger, de modo que qualquer ponto do risco seja, simultaneamente, alcançado por
duas linhas de mangueiras de hidrantes distintos. O comprimento das linhas de
mangueiras não poderão ultrapassar a 30 m, o que será calculado medindo-se a
distância do percurso do hidrante ao ponto mais distante a proteger.[...]”

185
Então, cada pavimento receberá um hidrante. Considerando que a edificação
possui 11 pavimentos e, para 4 deles o volume deverá ser 6000 m³, o volume necessário
para alimentá-los, será:
𝑅T𝐼 = 6000 + (500) (7) = 9500 l = 9,5 m³

RESERVATÓRIO SUPERIOR

O volume do reservatório superior (VRS) é calculado através da fórmula:

𝑉𝑅S = 𝐶𝐷 + 𝑅T𝐼
𝑉𝑅S = 11,3 + 9,5 = 20,8 𝑚³

As dimensões do reservatório superior foram determinadas, através da


arquitetura da edificação, ficando o mesmo disposto acima do núcleo central. A figura
abaixo, ilustra as dimensões do Reservatório:

Figura 4: Vista em planta do RS (cotas em m – sem escala)

186
Figura 5: Vista em planta do RS (cotas em m – sem escala)

A repartição 3 ilustrada na figura acima, é referente a um reservatório exclusivo


com um volume de 5,4 m³, para armazenamento de água da chuva e dos ar
condicionados das unidades. Esta água será destinada para as descargas, para lavagem
de áreas comuns e para rega dos jardins.

Com a área da base do reservatório definida, pode-se facilmente determinar a


altura da lâmina d’água (h) necessária.

𝑉𝑅𝐼 = (Área da base) (h)


20,8 = (2) (9,6) h → logo, h deve ser igual a 1,1 m.

Como a distância mínima entre a face inferior da laje superior e o nível máximo
do reservatório são 30 cm, devido ao extravasor e ao alimentador, por fim tem-se a
altura do reservatório superior igual a 1,5 m.

A entrada de inspeção será feita através de um alçapão de alumínio no nível da


laje superior do reservatório, sendo o acesso realizado através da escada marinheiro.

187
7 INSTALAÇÃO ELEVATÓRIA

RECALQUE

A tubulação de recalque pode ter o seu diâmetro interno dado pela seguinte
4
fórmula: 𝐷𝑟𝑒𝑐 = 1,3 √𝑄𝑟𝑒𝑐 √𝑋

onde:
𝐶𝐷 𝑁𝐹
𝑄𝑟𝑒𝑐 = 𝑋=
𝑁𝐹 24

Drec é o diâmetro interno da tubulação de recalque (m);

Qrec é a vazão de recalque (m³/s);

X é a relação entre o número de horas de funcionamento da bomba e o número de horas

do dia;

CD é o consumo diário e

NF é o número de horas de funcionamento da bomba no período de 24 horas.

Portanto:
11,3 6
𝑄𝑟𝑒𝑐 = = 5,23 × 10−4 (𝑚3 /𝑠) 𝑋= = 0,25
6 ×3600 24

4
𝐷𝑟𝑒𝑐 = 1,3 √5,23 × 10−4 √0,25 = 0,02102 𝑚 = 21,02𝑚𝑚

Considerando o diâmetro interno de 21,02mm, verifica-se que o diâmetro

comercial adequado é o de 25mm que possui diâmetro interno de 21,6mm de acordo

com a tabela a seguir:

188
Tabela 6: Relação entre diâmetro interno e externo

A tabela a seguir também pode ser utilizada para a verificação do diâmetro da

tubulação de recalque:

Tabela 7: Relação entre DN, horas de funcionamento da bomba e consumo diário

Sendo assim, o diâmetro nominal de 25 mm (3/4) será o adotado.

SUCÇÃO

A tubulação de sucção adequada deve possuir um diâmetro igual ou superior ao

da da tubulação de recalque. Logo, se DNrec = 25mm , será adotado DNsuc = 32 mm ou

1 1/4 que possui diâmetro interno de 27,6mm.

189
VERIFICAÇÃO DA VELOCIDADE

O dimensionamento deve ser feito de modo que a velocidade da água, em

qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores a 3m/s. No ábaco de Fair-

Whiple-Hsiao é possível verificar o valor da velocidade a partir da vazão e do diâmetro:

Qrec = 0,523 l/s

DIsuc = 27,6 mm

Figura 6: Ábaco de Fair-Whiple-Hsiao

Pelo ábaco a velocidade de sucção é de 0,9 m/s. Portanto, a velocidade é menor

que 3,0 m/s.

190
CONJUNTO MOTOR-BOMBA

O conjunto moto-bomba tem potência dada pela equação:

Q × H𝑚𝑎𝑛
P=
75 × R

Onde:

P: potência necessária para a moto-bomba (CV)

Q: vazão de recalque (l/s)

𝐻𝑚𝑎𝑛 - altura manométrica dinâmica (m.c.a)

R - rendimento da moto-bomba (adimensional)

A altura manométrica total é dada pela seguinte equação:


𝑟𝑒𝑐 𝑠𝑢𝑐
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑚𝑎𝑛 + 𝐻𝑚𝑎𝑛

Sendo:
𝑟𝑒𝑐 𝑠𝑢𝑐
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑟𝑒𝑐 + ∆𝐻𝑟𝑒𝑐 e 𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑠𝑢𝑐 + ∆𝐻𝑠𝑢𝑐

e:

∆𝐻 = 𝐻𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠

𝐻𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 = 𝐿𝑣 × 𝐽

Onde:

𝐻𝑚𝑎𝑛 é a altura manométrica total (m.c.a);


𝑟𝑒𝑐
𝐻𝑚𝑎𝑛 é a altura manométrica do recalque (m.c.a);
𝑠𝑢𝑐
𝐻𝑚𝑎𝑛 é a altura manométrica da sucção (m.c.a);

𝐻𝑟𝑒𝑐 é a altura estática / altura vertical (m);

∆𝐻 é a altura dinâmica (m);

𝐻𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 é a perda equivalente (m);

𝐿𝑣 é o comprimento de cálculo das perdas (m) e

𝐽 é a perda de carga (m/m).

191
Para tubulações de PVC e considerando Q (L/s), DI (mm) e J (m/m) a equação

para a perda de carga (J) é:

Q1,75
J = 0,00000869 ×
Di4,75

7.4.1 Altura Manométrica

Os cálculos apontados nas fórmulas anteriores estão resumidos na tabela a


seguir:

Tabela 8: Cálculo da altura manométrica

Vazão Diâmetro Área Velocidade


Trecho
m³/s DN (mm) DI (mm) m² m/s
SUCÇÃO 5,23E-04 32 27,8 0,000607 0,86
RECALQUE 5,23E-04 25 21,6 0,000366 1,43

Perda de Carga
Comprimento (m) (m/m) Desnível H
Real Equivalente Total Unitária Total m m.c.a
6,89 22,6 29,5 0,0387 1,14 1,94 3,08
39,02 20,2 59,2 0,1282 7,59 33,41 41,00
Hman 44,08

Tabela 9: Perdas de carga na sucção e no recalque

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


32 Válvula pé de crivo 1 13,3
32 Joelho 90º 5 1,5
Sucção
Tê 90º Passagem
32
Direta 2 0,9
Sucção 22,6

192
Continuação da tabela 9
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
Registro de Gaveta
25
Aberto 2 0,2
25 Joelho 90º 9 1,2
Tê 90º Saída de
25
Recalque lado 1 2,4
Válvula de
25
retenção pesada 1 5,8
Tê 90º Passagem
25
Direta 1 0,8
Recalque 20,2

7.4.2 Potência da Bomba

A potência da moto-bomba é definida pela equação:

𝑄𝑟𝑒𝑐 × 𝐻𝑚𝑎𝑛
𝑃=
75𝑅

Logo:

0,523 × 44,08
𝑃= = 0,51
75 × 0,6

Deve-se acrescer sobre o valor da potência calculada as seguintes porcentagens

dadas na tabela a seguir:

Tabela 10: Acréscimos para faixas de potências calculadas

Portanto à potência da bomba deve-se acrescer 50% e assim deverá ser superior

a 0,77 CV ou 0,77 HP. Logo, serão utilizadas duas bombas de 1 HP.

193
8 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E DO BARRILETE –
PROCEDIMENTOS BÁSICOS

O dimensionamento do Barrilete e dos Ramais de água fria e quente deve

seguir os seguintes procedimentos:

1. Fazer o traçado do sistema hidráulico;

2. Numerar os trechos; sempre que houver mudança de somatório de peso, de

vazão ou de diâmetro deve ser criado um nó;

3. Fazer o somatório de pesos em cada trecho, iniciando do ponto de utilização

para o ponto a montante e acumulando até chegar ao barrilete ou reservatório. Os sub-

ramais serão calculados de acordo com sua vazão de projeto.

Tabela 11: Vazão e pesos relativos para aparelhos sanitários

194
4. Definir a vazão de cada trecho com equação a seguir:

Q = 0,3√ΣP

5. Arbitrar diâmetros comerciais e fazer a conversão para diâmetros internos;

Tabela 12: Relação entre DN e DI para tubos de PVC soldável de água fria
Tubo Água Fria Soldável
Ref DN DI
Pol/Rosc (mm) (mm)
1/2" 20 17
3/4" 25 21,6
1" 32 27,8
1 1/4" 40 35,2
1 1/2" 50 44
2" 60 53,4
2 1/2" 75 66,6
3" 85 75,6
4" 110 97,8

Tabela 13: Relação entre DN e DI para tubos de CPVC soldável de água quente

Tubo Água Quente Soldável


Ref DN
DI (mm)
Pol/Rosc (mm)
1/2" 15 11,8
3/4" 22 18
1" 28 23
1 1/4" 35 28,6
1 1/2" 42 34,4

6. Calcular a área e a velocidade.

𝜋×𝐷𝐼 2 𝑄
𝐴= 𝑉=𝐴
4

7. Verificar os comprimentos reais (verticais + horizontais) de cada trecho;

8. Verificar o comprimento equivalente de cada conexão no trecho sendo que a

última conexão de cada trecho só deve ser considerada no trecho seguinte;

195
Tabela 14: Perdas de carga e sua equivalência em metros de tubulação de plástico

Caso tenha um hidrômetro ou registro de pressão no trecho a perda de carga

ocasionada é somada à perda de carga total.

A perda estimada de carga especial do hidrômetro pode ser obtida por:

∆ℎ = (36𝑄)2 × (𝑄𝑚á𝑥 )−2

Onde:

∆ℎ é a perda de carga do hidrômetro (kPa);

Q é a vasão no trecho considerado (l/s) e

Qmax é a vazão máxima para o hidrômetro (m3/h).

Tabela 15: Vazão máxima para hidrômetros

Qmáx para hidrômetros


DN Qmax (m³/h)
15 e 20 1,5
15 e 20 3
20 5
25 7
25 10
40 20
50 30

196
Já a perda de carga especial no registro de pressão pode ser estimada por:

∆ℎ = 8 × 106 × 𝐾 × 𝑄 2 × 𝜋 −2 × 𝐷𝑖 −4

Onde:

∆ℎ é a perda de carga no registro (kPa);

Q é a Vasão no trecho considerado (l/s);

K é a Coeficiente de perda de carga e

Di é o diâmetro interno da tubulação (mm).

Tabela 16: Coeficiente de perda de carga (K) para registros

DN K Faixa de vazão (L/S)


20 45 0,25 +/-0,05
25 40 0,50 +/-0,10
32 32 0,85 +/-0,25

9. Somar o comprimento real com o comprimento equivalente;

10. Calcular a perda de carga unitária, através da equação:

6 Q1,75
J = 8,69 × 10 ×
Di4,75

Para os tubos de água quente de CPVC utilizados neste projeto a equação da

perda de carga é a seguinte:

Q1,85
J = 10,643 ×
Di4,87

Para o primeiro caso considerando Q (l/s), para o segundo caso considerando Q

(m³/s) e para ambos os casos DI (m) e J (m/m).

11. Verificar a perda total do trecho somando a perda de carga especial, se

houver, com a multiplicação do comprimento total pela perda de carga unitária.

12. Verificar o desnível entre o nó a montante e o nó a jusante de cada trecho.

197
13. Utilizar o valor de pressão dinâmica no trecho do barrilete para a pressão

dinâmica a montante do ramal.

14. Calcular a pressão dinâmica a jusante, somando a pressão a montante com

o desnível e subtraindo a perda de carga total;

𝑃𝑗𝑢𝑠 = 𝑃𝑚𝑜𝑛 + 𝐷𝑒𝑠𝑛í𝑣𝑒𝑙 – 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎

15. Preencher a pressão estática a montante e calcular a pressão estática a

jusante, somando a pressão a montante com o desnível;

𝑃𝑗𝑢𝑠 = 𝑃𝑚𝑜𝑛 + 𝐷𝑒𝑠𝑛í𝑣𝑒𝑙

16. Fazer o ajuste dos diâmetros para que nenhum trecho tenha pressão

dinâmica menor que 0,5 m.c.a e nenhum ponto de utilização tenha pressão dinâmica

menor que 1,0 m.c.a e nenhum trecho tenha pressão estática maior que 40m.c.a.

Devido à proximidade do 8º pavimento com a caixa d`água foi necessário

aumentar os diâmetros das tubulações e utilizar curvas para se reduzir a perda de carga e

se obter pressão dinâmica maior que 1 m.c.a em todos os pontos de utilização de água

fria (AF). Para água quente (AQ) foi projetado o uso de um pressurizador de 9 m.c.a na

saída do aquecedor 2 para se obter pressões dinâmicas satisfatórias.

O projeto com tubulações de diâmetro menor para AF e sem o pressurizador

para a AQ do 7º andar foi verificado e, considerando que as pressões estavam

satisfatórias, as alterações só foram utilizadas no 8º andar. Do 7º para baixo o projeto

original para AF e AQ será mantido.

198
9 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

As tabelas a seguir foram elaboradas de acordo com os procedimentos apontados


no item 8 do presente trabalho para o dimensionamento do barrilete.

SOMATÓRIO DE PESOS

Tabela 17: Pesos dos aparelhos sanitários utilizados no apartamento tipo

APARTAMENTO TIPO
Local Aparelho Qtd Peso Total
Tanque 1 0,7
Área de Serviço 1,7
MLR 1 1
Pia 2 0,7
Cozinha MLL 1 1 2,5
Filtro 1 0,1
Chuveiro 3 0,4
Bacia sanitária 3 0,3
Banheiro/ Suíte 2 e 3 3,3
Ducha Higiênica 3 0,1
Lavatório 3 0,3
Chuveiro 2 0,4
Bacia sanitária 1 0,3
Suíte 1 Ducha Higiênica 1 0,1 2,8
Lavatório 2 0,3
Banheira 1 1
MLR 1 1
Tanque 1 0,7
Pia 2 0,7
Aquecedor 1 5,5
MLL 1 1
Chuveiro 2 0,4
Lavatório 2 0,3
Chuveiro 3 0,4
Aquecedor 2 Lavatório 3 0,3 3,1
Banheira 1 1
Varanda Pia 1 0,7 0,7
19,6

199
Tabela 18: Pesos dos aparelhos sanitários utilizados no térreo e garagem

TÉRREO E GARAGEM
Local Aparelho Qtd Peso Total
Área de Serviço Tanque 1 0,7
1,7
MLR 1 1
Cozinha Pia 2 0,7
1,5
Filtro 1 0,1
Banheiro Chuveiro 1 0,4
ZELADOR

Bacia sanitária 1 0,3


1,1
Ducha Higiênica 1 0,1
Lavatório 1 0,3
Aquecedor Pia 1 0,7
Chuveiro 1 0,4
Lavatório 1 0,3 3,1
MLR 1 1
Tanque 1 0,7
Corredor PUC Torneira 2 0,4
Chuveiro 1 0,4
Bacia sanitária 1 0,3
Banheiro PUC 1,1
Ducha Higiênica 1 0,1
Lavatório 1 0,3
Garagem Torneira 1 0,4 0,4
8,9

Tabela 19: Pesos dos aparelhos sanitários utilizados na cobertura

COBERTURA
Local Aparelho Qtd Peso Total
Terraço Torneira 1 0,4 0,4
Área Gourmet Pia 1 0,7 0,7
Chuveiro 1 0,4
Bacia Sanitária 1 0,3
Banheiro 1,1
Ducha Higiênica 1 0,1
Lavatório 1 0,3
Pia 1 0,7
Aquecedor Chuveiro 1 0,4 1,4
Lavatório 1 0,3
3,6

200
PERDAS DE CARGA POR TRECHO DO BARRILETE

Tabela 20: Perda de carga dos trechos do barrilete

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
110 Saída de canalização 1 3,9
1 2
110 Registro de Gaveta Aberto 1 1,0
4,9

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
2 3 110 Tê 90º Saída Bilateral 1 8,3
8,3

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
3 4 110 Tê 90º Passagem Direta 1 2,6
2,6

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
4 5 110 Tê 90º Passagem Direta 1 2,6
2,6

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
5 6 110 Tê 90º Passagem Direta 1 2,6
2,6

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
6 7 110 Tê 90º Passagem Direta 1 2,6
2,6

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
7 8 110 Tê 90º Passagem Direta 1 2,6
2,6

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
8 9 110 Tê 90º Passagem Direta 1 2,6
2,6

201
Continuação da Tabela 20
Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
9 10 110 Tê 90º Passagem Direta 1 2,6
2,6

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
10 11 110 Tê 90º Passagem Direta 1 2,6
2,6

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
11 12 110 Tê 90º Saída de lado 1 8,3
8,3

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
60 Registro de Gaveta Aberto 1 0,8
12 13 40 Registro de Gaveta Aberto 2 0,8
40 Hidrômetro* 1
2,4

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
40 Tê 90º Passagem Direta 1 1,5
13 14
40 Joelho 90º 3 1,5
6,0

Tabela 21: Perda de carga especiais

*Perdas de carga especiais


Peça DN DI Q (l/s) Qmáx (m³/h) ∆h (kPa) ∆h(mca)
Hidrômetro 40,0 35,2 1,06 20,0 3,6 0,36

202
TABELA GERAL DE DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

Tabela 22: Dimensionamento do barrilete

BARRILETE Pressão m.c.a.


Diâmetro Área VeL Perda de Carga Desn
Σ Vazão Comprimento (m) Dinâmica Estática
LOCAL Trecho Peso (mm) (m²) (m/s) (m/m) (m)
Peso
L/s m³/s DN DI Real Equiv Total Espc Unit Total Mont Jus Mont Jus
COB 1 2 169,3 3,90 0,0039 110 97,8 0,0075 0,52 1,0 4,9 5,9 0,0033 0,020 1,00 0,60 1,58 0,60 1,60
COB 2 3 19,6 169,3 3,90 0,0039 110 97,8 0,0075 0,52 0,3 8,3 8,6 0,0033 0,028 0,00 1,58 1,55 1,60 1,60
COB 3 4 19,6 149,7 3,67 0,0037 110 97,8 0,0075 0,49 0,25 2,6 2,9 0,0030 0,008 0,00 1,55 1,54 1,60 1,60
COB 4 5 19,6 130,1 3,42 0,0034 110 97,8 0,0075 0,46 0,25 2,6 2,9 0,0026 0,007 0,00 1,54 1,54 1,60 1,60
COB 5 6 19,6 110,5 3,15 0,0032 110 97,8 0,0075 0,42 0,25 2,6 2,9 0,0023 0,006 0,00 1,54 1,53 1,60 1,60
COB 6 7 19,6 90,9 2,86 0,0029 110 97,8 0,0075 0,38 0,25 2,6 2,9 0,0019 0,005 0,00 1,53 1,52 1,60 1,60
COB 7 8 19,6 71,3 2,53 0,0025 110 97,8 0,0075 0,34 0,25 2,6 2,9 0,0016 0,004 0,00 1,52 1,52 1,60 1,60
COB 8 9 19,6 51,7 2,16 0,0022 110 97,8 0,0075 0,29 0,25 2,6 2,9 0,0012 0,003 0,00 1,52 1,52 1,60 1,60
COB 9 10 19,6 32,1 1,70 0,0017 110 97,8 0,0075 0,23 0,25 2,6 2,9 0,0008 0,002 0,00 1,52 1,51 1,60 1,60
COB 10 11 12,5 1,06 0,0011 110 97,8 0,0075 0,14 0,25 2,6 2,9 0,0003 0,001 0,00 1,51 1,51 1,60 1,60
COB 11 12 12,5 1,06 0,0011 60 53,4 0,0022 0,47 0,20 8,3 8,5 0,0060 0,051 0,20 1,51 1,66 1,60 1,80
COB 12 13 3,6 12,5 1,06 0,0011 60 53,4 0,0022 0,47 0,68 2,4 3,1 0,36 0,0060 0,383 0,60 1,66 1,88 1,80 2,40
COB/TER 13 14 8,9 8,9 0,89 0,0009 40 35,2 0,0010 0,92 27,34 6,0 33,3 0,0323 1,075 25,37 1,88 26,17 2,40 27,77

203
10 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E SUB-RAMAIS DE ÁGUA FRIA

As tabelas a seguir foram elaboradas de acordo com os procedimentos apontados


no item 8 do presente trabalho para o dimensionamento dos ramais e sub-ramais.

DIÂMETROS DOS SUB-RAMAIS

Tabela 23: Diâmetros dos sub-ramais

204
COBERTURA – ÁGUA FRIA

10.2.1 AF Cobertura - Perdas de carga por trecho

Tabela 24: Perdas de carga dos trechos de AF da cobertura


TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
Registro de Gaveta
25
1 2 Aberto 1 0,2
25 Pressurizador 9 m.c.a.* 1
25 Joelho 90º 1 1,2
6,0

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
Registro de Gaveta
2 PIA 25
Aberto 1 0,2
25 Joelho 90º 2 1,2
5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2 3 Registro de Gaveta
25
Aberto 1 0,2
2,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


3 4 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Cruzeta 1 2,4
4 AQ
25 Joelho 90º 1 1,2
3,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Cruzeta 1 2,4
4 TO
1 Joelho 90º 1 1,2
3,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
4 5
25 Joelho 90º 1 1,2
2

205
Continuação da Tabela 24
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
5 DH
20 Joelho 90º 1 1,1
3,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


5 6 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
6 BS
20 Joelho 90º 1 1,1
3,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
6 LV
25 Joelho 90º 2 1,2
3,2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
3 CH 25 Registro pressão* 1
25 Joelho 90º 2 1,2
4,8

O pressurizador de menor potência encontrado no mercado é de 120W. Ou seja,


0,160923 HP.
Considerando que:
𝑄×𝐻𝑚𝑎𝑛 𝑃×75𝑅 0,160923 ×75×0,6
𝑃= , 𝐻𝑚𝑎𝑛 = = = 12,7
75𝑅 𝑄 0,57

A curva característica de desempenho pressão/vazão indicada pelo fabricante

está encontra-se na figura a seguir:

206
Figura 7: Curva de desempenho do pressurizador

Portanto, apesar dos cálculos indicarem 12,7m.c.a., no projeto se utilizará, de


forma conservadora, o valor da Hman de 9.m.c.a.

Tabela 25: Perdas de carga especiais AF cobertura

*Perdas de carga especiais


Peça DN DI Q (l/s) k ∆h (kPa) ∆h(mca)
Pressurizador 9 m.ca. - - - - - -9,00
Registro pressão 25,0 21,6 0,2 45 6,7 0,67

207
10.2.2 AF Cobertura - Tabela geral de dimensionamento

Tabela 26: Dimensionamento de AF da cobertura

AF COBERTURA Pressão m.c.a.


Ponto de Área Vel Desnível
Dinâmica Estática
utilização Trecho Vazão Diâmetro (m²) (m/s) Comprimento (m) Perda de Carga m/m (m)
Trecho
DN DI
Equiv
L/s Peso Σ Peso L/s m³/s (mm) (mm) Real Total Esp Unitária Total Mont Jus Mont Jus
1 2 3,6 0,57 0,0006 25 21,6 0,00037 1,55 0,52 6,0 6,5 -9,00 0,0149 -8,90 0,00 1,29 10,19 2,20 2,20
2 Pia 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 25 21,6 0,00037 0,68 0,37 5,0 5,4 0,0035 0,02 -0,08 10,19 10,09 2,20 2,12
2 3 2,9 0,51 0,0005 25 21,6 0,00037 1,39 0,23 2,6 2,8 0,0123 0,03 0,00 10,19 10,16 2,20 2,20
3 4 2,5 0,47 0,0005 25 21,6 0,00037 1,30 1,22 2,4 3,6 0,0108 0,04 0,00 10,16 10,12 2,20 2,20
4 AQ 1,4 0 0,35 0,0004 25 21,6 0,00037 0,97 0,28 3,6 3,9 0,0065 0,03 -0,28 10,12 9,81 2,20 1,92
4 TO 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,00037 0,55 0,62 3,6 4,2 0,0024 0,01 -0,62 10,12 9,49 2,20 1,58
4 5 0,7 0,25 0,0003 25 21,6 0,00037 0,69 1,43 2,0 3,4 0,0035 0,01 0,00 10,12 10,11 2,20 2,20
5 DH 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,00023 0,44 0,22 3,5 3,7 0,0022 0,01 0,22 10,11 10,32 2,20 2,42
5 6 0,6 0,23 0,0002 25 21,6 0,00037 0,63 0,24 0,8 1,0 0,0031 0,00 0,00 10,11 10,10 2,20 2,20
6 BS 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,00023 0,66 0,67 3,5 4,2 0,0045 0,02 0,67 10,10 10,75 2,20 2,87
6 LV 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 25 21,6 0,00037 0,41 1,21 3,2 4,4 0,0014 0,01 0,32 10,10 10,42 2,20 2,52
3 CH 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,00037 0,55 1,45 4,8 6,3 0,67 0,0024 0,69 -0,98 10,16 8,49 2,20 1,22

208
8º PAVIMENTO – ÁGUA FRIA

10.3.1 AF 8º - Perdas de carga por trecho

Tabela 27: Perdas de carga dos trechos de AF do 8º pavimento

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


110 Tê 90º Saída de lado 1 8,3
Registro de Gaveta
50
Aberto 2 0,7
1 2
40 Hidrômetro* 1
50 Curva 90º 3 1,2
50 Joelho 90º 1 3,2
16,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


50 Tê 90º Saída Bilateral 1 7,3
2 3
50 Joelho 90º 1 3,2
10,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


50 Tê 90º Saída Bilateral 1 7,3
2 18
50 Curva 90º 2 1,2
9,7

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída Bilateral 2 4,6
40 Joelho 90º 1 2,0
3 4
Registro de Gaveta
40
Aberto 1 0,4
11,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
Registro de Gaveta
4 5 32
Aberto 1 0,3
32 Joelho 90º 1 1,5
6,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


5 AQ1 32 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3,1

209
Continuação da Tabela 27
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
32 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
5 6
32 Joelho 90º 1 1,5
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


32 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
6 TQ
25 Joelho 90º 1 1,2
4,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


32 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
6 MLR 32 Curva 90º 3 0,6
32 Joelho 90º 3 1,5
7,2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


32 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
4 7
32 Joelho 90º 2 1,5
3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


7 PIA1 32 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


7 8 32 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
0,9

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


8 PIA2 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


8 9 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
9 FIL
25 Joelho 90º 1 1,2
3,6

210
Continuação da Tabela 27
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
9 MLL
25 Joelho 90º 1 1,2
2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


3 10 40 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
4,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
10 11 Registro de Gaveta
1
40 Aberto 0,4
5,0

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Passagem Direta 1 1,5
25 Joelho 90º 2 1,2
10 PIA3
Registro de Gaveta
1
25 Aberto 0,2
4,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
11 CH3 25 Joelho 90º 2 1,2
25 Registro pressão 3 1
7,0

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


11 12 40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
4,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
12 CH5 25 Joelho 90º 2 1,2
25 Registro pressão 5 1
3,2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
12 13
25 Joelho 90º 4 1,2
7,2

211
Continuação da Tabela 27
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
13 14 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


14 DH2 20 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,3
2,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


14 DH4 20 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,3
2,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


13 15 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


15 16 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


16 BS2 20 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,3
2,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


16 BS4 20 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,3
2,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


15 17 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


17 LV3 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


17 LV5 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

212
Continuação da Tabela 27
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
50 Tê 90º Saída de lado 1 7,3
Registro de Gaveta
32
18 AQ2 Aberto 3 0,3
32 Joelho 90º 1 1,5
32 Curva 90º 2 0,6
10,9

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


50 Tê 90º Passagem Direta 1 2,2
18 19 Registro de Gaveta
40
Aberto 1 0,4
2,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
19 20
25 Curva 90º 1 0,5
4,85

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
20 LV1
20 Joelho 90º 1 1,1
3,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
20 LV2
20 Joelho 90º 1 1,1
3,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


19 21 40 Tê 90º Passagem Direta 1 1,5
1,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


32 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
25 Joelho 90º 2 1,2
21 CH4
25 Curva 90º 1 0,5
25 Registro pressão 4 1
6,0

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


21 22 32 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
3,1

213
Continuação da Tabela 27
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
22 CH1 25 Registro pressão 1 1
25 Joelho 90º 1 1,2
3,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


22 23 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
23 24
25 Joelho 90º 1 1,2
3,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


24 25 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 DH1 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 DH3 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


24 26 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


26 BS1 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


26 BS3 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


23 27 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

214
Continuação da Tabela 27
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
27 28 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 LV4 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
28 BAN
25 Joelho 90º 1 1,2
2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
27 CH2 25 Registro pressão 2 1
25 Joelho 90º 1 1,2
2,0

Tabela 28: Perdas de cargas especiais


*Perdas de carga especiais
Peça DN DI Q (l/s) Qmáx (m³/h) ∆h (kPa) ∆h(mca)
Hidrômetro 40,0 35,2 1,3 20,0 5,7 0,57
k
Registro pressão 1 - 5 25,0 21,6 0,2 45 6,7 0,67

215
10.3.2 AF 8º - Tabela geral de dimensionamento

Tabela 29: Dimensionamento de AF do 8º pavimento

AF 8º PAVIMENTO Pressão m.c.a.


Ponto de Perda de Carga
Dinâmica Estática
utilização Trecho Vazão Diâmetro Área Vel Comprimento (m) m/m Desn
Trecho
Σ DN DI
Equiv
L/s Peso Peso L/s m³/s (mm) (mm) m² m/s Real Total Espc Unit Total m Mont Jus Mont Jus
1 2 19,60 1,33 0,0013 50 44 0,00152 0,87 2,62 16,50 19,1 0,57 0,0223 1,00 1,72 1,51 2,24 1,6 3,32
2 3 12,6 1,06 0,0011 50 44 0,00152 0,70 6,50 10,50 17,0 0,0151 0,26 -0,10 2,24 1,88 3,32 3,22
2 18 7 0,79 0,0008 50 44 0,00152 0,52 9,79 9,70 19,5 0,0091 0,18 0,30 2,24 2,36 3,32 3,62
3 4 9,7 0,93 0,0009 40 35,2 0,00097 0,96 5,12 11,60 16,7 0,0348 0,58 1,88 1,88 3,18 3,22 5,10
4 5 7,2 0,80 0,0008 32 27,8 0,00061 1,33 0,41 6,40 6,8 0,0822 0,56 0,00 3,18 2,62 5,10 5,10
5 AQ1 5,5 0 0,70 0,0007 32 27,8 0,00061 1,16 0,05 3,10 3,2 0,0650 0,20 0,00 2,62 2,41 5,10 5,10
5 6 1,7 0,39 0,0004 32 27,8 0,00061 0,64 0,26 2,40 2,7 0,0232 0,06 0,18 2,41 2,53 5,10 5,28
6 TQ 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 25 21,6 0,00037 0,68 0,10 4,30 4,4 0,0352 0,15 0,18 2,62 2,64 5,10 5,28
6 MLR 0,3 1 0 0,30 0,0003 32 27,8 0,00061 0,49 1,23 7,20 8,4 0,0146 0,12 0,32 2,53 2,73 5,28 5,60
4 7 2,5 0,47 0,0005 32 27,8 0,00061 0,78 2,38 3,00 5,4 0,0326 0,18 0,50 3,18 3,50 5,10 5,60
7 PIA1 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 25 21,6 0,00037 0,68 0,05 3,10 3,2 0,0352 0,11 0,00 3,50 3,39 5,60 5,60
7 8 1,8 0,40 0,0004 25 21,6 0,00037 1,10 0,46 0,90 1,4 0,0810 0,11 0,00 3,50 3,39 5,60 5,60
8 PIA2 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 25 21,6 0,00037 0,68 0,05 2,40 2,5 0,0352 0,09 0,00 3,39 3,31 5,60 5,60
8 9 1,1 0,31 0,0003 25 21,6 0,00037 0,86 0,41 0,80 1,2 0,0527 0,06 0,00 3,39 3,33 5,60 5,60
9 FIL 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,00023 0,44 0,42 3,60 4,0 0,0221 0,09 -0,45 3,33 2,79 5,60 5,15
9 MLL 0,3 1 0 0,30 0,0003 25 21,6 0,00037 0,82 0,06 2,00 2,1 0,0485 0,10 0,00 3,33 3,23 5,60 5,60
3 10 2,9 0,51 0,0005 40 35,2 0,00097 0,53 2,28 4,60 6,9 0,0121 0,08 0,00 1,88 1,80 3,22 3,22

216
Continuação da Tabela 29
10 11 2,2 0,44 0,0004 40 35,2 0,00097 0,46 1,85 5,00 6,9 0,0095 0,07 1,83 1,80 3,56 3,22 5,05
10 PIA3 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 20 17 0,00023 1,10 8,92 4,10 13,0 0,1098 1,43 2,43 1,80 2,80 3,22 5,65
11 CH3 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,00037 0,55 1,32 7,00 8,3 0,67 0,0238 0,87 -0,85 3,56 1,84 5,05 4,20
11 12 1,8 0,40 0,0004 25 21,6 0,00037 1,10 0,10 4,60 4,7 0,0810 0,38 0,00 3,56 3,18 5,05 5,05
12 CH5 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,00037 0,55 1,32 3,20 4,5 0,67 0,0238 0,78 -0,85 3,18 1,55 5,05 4,20
12 13 1,4 0,35 0,0004 25 21,6 0,00037 0,97 1,91 7,20 9,1 0,0650 0,59 0,60 3,18 3,19 5,05 5,65
13 14 0,2 0,13 0,0001 20 17 0,00023 0,59 0,10 2,40 2,5 0,0370 0,09 0,10 3,19 3,19 5,65 5,75
14 DH2 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,00023 0,44 0,05 2,30 2,4 0,0221 0,05 0,00 3,19 3,14 5,75 5,75
14 DH4 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,00023 0,44 0,05 2,30 2,4 0,0221 0,05 0,00 3,19 3,14 5,75 5,75
13 15 1,2 0,33 0,0003 25 21,6 0,00037 0,90 0,49 0,80 1,3 0,0568 0,07 0,00 3,19 3,11 5,65 5,65
15 16 0,6 0,23 0,0002 20 17 0,00023 1,02 0,40 2,40 2,8 0,0967 0,27 0,40 3,11 3,24 5,65 6,05
16 BS2 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,00023 0,66 0,05 2,30 2,4 0,0449 0,11 0,00 3,24 3,14 6,05 6,05
16 BS4 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,00023 0,66 0,05 2,30 2,4 0,0449 0,11 0,00 3,24 3,14 6,05 6,05
15 17 0,6 0,23 0,0002 25 21,6 0,00037 0,63 0,61 0,80 1,4 0,0310 0,04 0,00 3,11 3,07 5,65 5,65
17 LV3 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,00023 0,66 0,05 2,40 2,5 0,0449 0,11 0,00 3,07 2,96 5,65 5,65
17 LV5 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,00023 0,66 0,05 2,40 2,5 0,0449 0,11 0,00 3,07 2,96 5,65 5,65
18 AQ2 3,1 0 0,53 0,0005 32 27,8 0,00061 0,87 8,75 10,90 19,7 0,0393 0,77 1,48 2,36 3,07 3,62 5,1
18 19 3,9 0,59 0,0006 40 35,2 0,00097 0,61 1,13 2,60 3,7 0,0157 0,06 1,13 2,36 3,43 3,62 4,75
19 20 0,6 0,23 0,0002 25 21,6 0,00037 0,63 6,05 4,85 10,9 0,0310 0,34 0,90 3,43 3,99 4,75 5,65
20 LV1 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,00023 0,66 0,31 3,50 3,8 0,0449 0,17 0,00 3,99 3,82 5,65 5,65
20 LV2 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,00023 0,66 0,33 3,50 3,8 0,0449 0,17 0,00 3,99 3,82 5,65 5,65
19 21 3,3 0,54 0,0005 32 27,8 0,00061 0,90 0,30 1,50 1,8 0,0415 0,07 0,30 3,43 3,66 4,75 5,05
21 CH4 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,00037 0,55 1,09 6,00 7,1 0,67 0,0238 0,84 -0,85 3,66 1,97 5,05 4,20
21 22 2,9 0,51 0,0005 25 21,6 0,00037 1,39 0,23 3,10 3,3 0,1230 0,41 0,00 3,66 3,25 5,05 5,05
22 CH1 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,00037 0,55 1,00 3,60 4,6 0,67 0,0238 0,78 -0,85 3,25 1,62 5,05 4,20
22 23 2,5 0,47 0,0005 25 21,6 0,00037 1,30 0,92 2,40 3,3 0,1080 0,36 0,00 3,25 2,89 5,05 5,05

217
Continuação da Tabela 29
23 24 0,8 0,27 0,0003 25 21,6 0,00037 0,73 0,70 3,60 4,3 0,0399 0,17 0,70 2,89 3,42 5,05 5,75
24 25 0,2 0,13 0,0001 25 21,6 0,00037 0,37 0,59 2,40 3,0 0,0119 0,04 0,00 3,42 3,38 5,75 5,75
25 DH1 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,00023 0,44 0,10 2,40 2,5 0,0221 0,06 0,00 3,38 3,33 5,75 5,75
25 DH3 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,00023 0,44 0,05 2,40 2,5 0,0221 0,05 0,00 3,42 3,36 5,75 5,75
24 26 0,6 0,23 0,0002 25 21,6 0,00037 0,63 0,30 0,80 1,1 0,0310 0,03 0,30 3,42 3,68 5,75 6,05
26 BS1 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,00023 0,66 0,10 2,40 2,5 0,0449 0,11 0,00 3,68 3,57 6,05 6,05
26 BS3 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,00023 0,66 0,05 2,40 2,5 0,0449 0,11 0,00 3,68 3,57 6,05 6,05
23 27 1,7 0,39 0,0004 25 21,6 0,00037 1,07 0,49 0,80 1,3 0,0771 0,10 0,00 2,89 2,79 5,05 5,05
27 28 1,3 0,34 0,0003 25 21,6 0,00037 0,93 0,60 2,40 3,0 0,0610 0,18 0,60 2,79 3,21 5,05 5,65
28 LV4 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,00023 0,66 0,13 2,40 2,5 0,0449 0,11 0,00 3,21 3,09 5,65 5,65
28 BAN 0,3 1 0 0,30 0,0003 25 21,6 0,00037 0,82 0,20 2,00 2,2 0,0485 0,11 0,20 3,21 3,30 5,65 5,85
27 CH2 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,00037 0,55 0,88 2,00 2,9 0,67 0,0238 0,74 -0,85 2,79 1,20 5,05 4,20

218
7º PAVIMENTO – ÁGUA FRIA

10.4.1 AF 7º - Perdas de carga por trecho

Tabela 30: Perdas de carga dos trechos de AF do 7º Pavimento

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


110 Tê 90º Saída de lado 1 8,3
40 Registro de Gaveta Aberto 2 0,4
1 2 40 Hidrômetro* 1
40 Curva 90º 3 0,7
40 Joelho 90º 1 2,0
13,2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
2 3
40 Joelho 90º 1 2,0
6,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
2 18
40 Curva 90º 2 0,7
6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída Bilateral 2 4,6
3 4 40 Joelho 90º 1 2,0
40 Registro de Gaveta Aberto 1 0,4
11,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
4 5 32 Registro de Gaveta Aberto 1 0,3
32 Joelho 90º 1 1,5
6,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


5 AQ1 32 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3,1

219
Continuação da Tabela 30
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
32 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
5 6
32 Joelho 90º 3 1,5
5,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


32 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
6 TQ
25 Joelho 90º 1 1,2
4,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


32 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
6 MLR 32 Curva 90º 3 0,6
32 Joelho 90º 3 1,5
7,2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


32 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
4 7
32 Joelho 90º 2 1,5
3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


7 PIA1 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


7 8 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


8 PIA2 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


8 9 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
9 FIL
25 Joelho 90º 1 1,2
3,6

220
Continuação Tabela 30
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
9 MLL
25 Joelho 90º 1 1,2
2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


3 10 40 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
4,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
10 11
40 Registro de Gaveta Aberto 1 0,4
5,0

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Passagem Direta 1 1,5
10 PIA3 25 Joelho 90º 2 1,2
25 Registro de Gaveta Aberto 1 0,2
4,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
11 CH3 25 Joelho 90º 2 1,2
25 Registro pressão 3* 1
7,0

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


11 12 40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
4,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
12 CH5 25 Joelho 90º 2 1,2
25 Registro pressão 5* 1
3,2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
12 13
25 Joelho 90º 4 1,2
7,2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


13 14 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

221
Continuação da Tabela 30
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
14 DH2 20 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,3
2,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


14 DH4 20 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,3
2,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


13 15 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


15 16 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


16 BS2 20 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,3
2,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


16 BS4 20 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,3
2,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


15 17 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


17 LV3 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


17 LV5 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


50 Tê 90º Saída de lado 1 7,3
32 Registro de Gaveta Aberto 3 0,3
18 AQ2
32 Joelho 90º 1 1,5
32 Curva 90º 2 0,6
10,9

222
Continuação da Tabela 30
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
50 Tê 90º Passagem Direta 1 2,2
18 19
40 Registro de Gaveta Aberto 1 0,4
2,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
19 20
25 Curva 90º 1 0,5
4,85

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
20 LV1
20 Joelho 90º 1 1,1
3,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
20 LV2
20 Joelho 90º 1 1,1
3,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


19 21 40 Tê 90º Passagem Direta 1 1,5
1,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


32 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
25 Joelho 90º 2 1,2
21 CH4
25 Curva 90º 1 0,5
25 Registro pressão 4* 1
6,0

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


21 22 32 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
3,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
22 CH1 25 Registro pressão 1* 1
25 Joelho 90º 1 1,2
3,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


22 23 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

223
Continuação da Tabela 30
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
23 24
25 Joelho 90º 1 1,2
3,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


24 25 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 DH1 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 DH3 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


24 26 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


26 BS1 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


26 BS3 25 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


23 27 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


27 28 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 LV4 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

224
Continuação da Tabela 30
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
28 BAN
25 Joelho 90º 1 1,2
2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
27 CH2 25 Registro pressão 2* 1
25 Joelho 90º 1 1,2
2,0

Tabela 31: Perdas de cargas especiais

*Perdas de carga especiais


Peça DN DI Q (l/s) Qmáx (m³/h) ∆h (kPa) ∆h(mca)
Hidrômetro 40,0 35,2 1,33 20,0 5,7 0,57
k
Registro pressão 1 - 5 25,0 21,6 0,2 45 6,7 0,67

225
10.4.2 AF 7º - Tabela geral de dimensionamento

Tabela 32: Dimensionamento de AF do 7º Pavimento

AF 7º PAVIMENTO Pressão m.c.a.


Ponto de Perda de Carga
Dinâmica Estática
utilização Trecho Vazão Diâmetro Área Vel Comprimento (m) m/m Desnível
Trecho
Σ DN DI
Equiv
L/s Peso Peso L/s m³/s (mm) (mm) m² m/s Real Total Espc Unit Total m Mont Jus Mont Jus
1 2 19,6 1,33 0,0013 40 35,2 0,000973 1,37 2,62 13,2 15,8 0,57 0,0644 1,59 1,72 1,52 1,65 1,60 3,32
2 3 12,6 1,06 0,0011 40 35,2 0,000973 1,09 6,5 6,6 13,1 0,0437 0,57 -0,10 1,65 0,97 3,32 3,22
2 18 7 0,79 0,0008 40 35,2 0,000973 0,82 9,79 6,0 15,8 0,0261 0,41 3,30 1,65 4,54 3,32 6,62
3 4 9,7 0,93 0,0009 40 35,2 0,000973 0,96 5,12 11,6 16,7 0,0348 0,58 4,88 0,97 5,27 3,22 8,10
4 5 7,2 0,80 0,0008 32 27,8 0,000607 1,33 0,41 6,4 6,8 0,0822 0,56 0,00 5,27 4,71 8,10 8,10
5 AQ1 5,5 0 0,70 0,0007 32 27,8 0,000607 1,16 0,05 3,1 3,2 0,0650 0,20 0,00 4,71 4,51 8,10 8,1
5 6 1,7 0,39 0,0004 32 27,8 0,000607 0,64 0,26 5,4 5,7 0,0232 0,13 0,18 4,71 4,76 8,10 8,28
6 TQ 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 25 21,6 0,000366 0,68 0,1 4,3 4,4 0,0352 0,15 0,18 5,27 5,30 8,10 8,28
6 MLR 0,3 1 0 0,30 0,0003 32 27,8 0,000607 0,49 1,23 7,2 8,4 0,0146 0,12 0,32 4,76 4,96 8,28 8,60
4 7 2,5 0,47 0,0005 32 27,8 0,000607 0,78 2,38 3,0 5,4 0,0326 0,18 1,98 4,54 6,34 6,62 8,60
7 PIA1 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 25 21,6 0,000366 0,68 0,05 2,4 2,5 0,0352 0,09 0,00 6,34 6,25 8,60 8,60
7 8 1,8 0,40 0,0004 25 21,6 0,000366 1,10 0,46 0,8 1,3 0,0810 0,10 0,00 6,34 6,24 8,60 8,60
8 PIA2 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 25 21,6 0,000366 0,68 0,05 2,4 2,5 0,0352 0,09 0,00 6,24 6,15 8,60 8,60
8 9 1,1 0,31 0,0003 25 21,6 0,000366 0,86 0,41 0,8 1,2 0,0527 0,06 0,00 6,24 6,17 8,60 8,60
9 FIL 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,000227 0,44 0,42 3,6 4,0 0,0221 0,09 -0,45 6,17 5,63 8,60 8,15
9 MLL 0,3 1 0 0,30 0,0003 25 21,6 0,000366 0,82 0,06 2,0 2,1 0,0485 0,10 0,00 6,17 6,07 8,60 8,60
3 10 2,9 0,51 0,0005 40 35,2 0,000973 0,53 2,28 4,6 6,9 0,0121 0,08 3,00 0,97 3,89 3,22 6,22

226
Continuação da Tabela 32
10 11 2,2 0,44 0,0004 40 35,2 0,000973 0,46 1,85 5,0 6,9 0,0095 0,07 1,83 3,89 5,66 6,22 8,05
10 PIA3 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 20 17 0,000227 1,10 8,92 4,1 13,0 0,1098 1,43 2,43 3,89 4,89 6,22 8,65
11 CH3 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,000366 0,55 1,32 7,0 8,3 0,67 0,0238 0,87 -0,85 5,66 3,94 8,05 7,20
11 12 1,8 0,40 0,0004 25 21,6 0,000366 1,10 0,1 4,6 4,7 0,0810 0,38 0,00 5,66 5,27 8,05 8,05
12 CH5 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,000366 0,55 1,32 3,2 4,5 0,67 0,0238 0,78 -0,85 5,27 3,65 8,05 7,20
12 13 1,4 0,35 0,0004 25 21,6 0,000366 0,97 1,91 7,2 9,1 0,0650 0,59 0,60 5,27 5,28 8,05 8,65
13 14 0,2 0,13 0,0001 20 17 0,000227 0,59 0,1 2,4 2,5 0,0370 0,09 0,10 5,28 5,29 8,65 8,75
14 DH2 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,000227 0,44 0,05 2,3 2,4 0,0221 0,05 0,00 5,29 5,24 8,75 8,75
14 DH4 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,000227 0,44 0,05 2,3 2,4 0,0221 0,05 0,00 5,29 5,24 8,75 8,75
13 15 1,2 0,33 0,0003 25 21,6 0,000366 0,90 0,49 0,8 1,3 0,0568 0,07 0,00 5,28 5,21 8,65 8,65
15 16 0,6 0,23 0,0002 20 17 0,000227 1,02 0,4 2,4 2,8 0,0967 0,27 0,40 5,21 5,34 8,65 9,05
16 BS2 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,000227 0,66 0,05 2,3 2,4 0,0449 0,11 0,00 5,34 5,23 9,05 9,05
16 BS4 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,000227 0,66 0,05 2,3 2,4 0,0449 0,11 0,00 5,34 5,23 9,05 9,05
15 17 0,6 0,23 0,0002 25 21,6 0,000366 0,63 0,61 0,8 1,4 0,0310 0,04 0,00 5,21 5,17 8,65 8,65
17 LV3 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,000227 0,66 0,05 2,4 2,5 0,0449 0,11 0,00 5,17 5,06 8,65 8,65
17 LV5 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,000227 0,66 0,05 2,4 2,5 0,0449 0,11 0,00 5,17 5,06 8,65 8,65
18 AQ2 3,1 0 0,53 0,0005 32 27,8 0,000607 0,87 8,75 10,9 19,7 0,0393 0,77 1,48 4,54 5,24 6,62 8,10
18 19 3,9 0,59 0,0006 40 35,2 0,000973 0,61 1,13 2,6 3,7 0,0157 0,06 1,13 4,54 5,61 6,62 7,75
19 20 0,6 0,23 0,0002 25 21,6 0,000366 0,63 6,05 4,9 10,9 0,0310 0,34 0,90 5,61 6,17 7,75 8,65
20 LV1 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,000227 0,66 0,31 3,5 3,8 0,0449 0,17 0,00 6,17 6,00 8,65 8,65
20 LV2 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,000227 0,66 0,33 3,5 3,8 0,0449 0,17 0,00 6,17 6,00 8,65 8,65
19 21 3,3 0,54 0,0005 32 27,8 0,000607 0,90 0,3 1,5 1,8 0,0415 0,07 0,30 5,61 5,83 7,75 8,05
21 CH4 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,000366 0,55 1,09 6,0 7,1 0,67 0,0238 0,84 -0,85 5,83 4,14 8,05 7,20
21 22 2,9 0,51 0,0005 25 21,6 0,000366 1,39 0,23 3,1 3,3 0,1230 0,41 0,00 5,83 5,42 8,05 8,05
22 CH1 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,000366 0,55 1,00 3,6 4,6 0,67 0,0238 0,78 -0,85 5,42 3,79 8,05 7,20
22 23 2,5 0,47 0,0005 25 21,6 0,000366 1,30 0,92 2,4 3,3 0,1080 0,36 0,00 5,42 5,06 8,05 8,05

227
Continuação da Tabela 32
23 24 0,8 0,27 0,0003 25 21,6 0,000366 0,73 0,7 3,6 4,3 0,0399 0,17 0,70 5,06 5,59 8,05 8,75
24 25 0,2 0,13 0,0001 25 21,6 0,000366 0,37 0,59 2,4 3,0 0,0119 0,04 0,00 5,59 5,56 8,75 8,75
25 DH1 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,000227 0,44 0,10 2,4 2,5 0,0221 0,06 0,00 5,56 5,50 8,75 8,75
25 DH3 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,000227 0,44 0,05 2,4 2,5 0,0221 0,05 0,00 5,59 5,54 8,75 8,75
24 26 0,6 0,23 0,0002 25 21,6 0,000366 0,63 0,3 0,8 1,1 0,0310 0,03 0,30 5,59 5,86 8,75 9,05
26 BS1 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,000227 0,66 0,10 2,4 2,5 0,0449 0,11 0,00 5,86 5,74 9,05 9,05
26 BS3 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,000227 0,66 0,05 2,4 2,5 0,0449 0,11 0,00 5,86 5,75 9,05 9,05
23 27 1,7 0,39 0,0004 25 21,6 0,000366 1,07 0,49 0,8 1,3 0,0771 0,10 0,00 5,06 4,96 8,05 8,05
27 28 1,3 0,34 0,0003 25 21,6 0,000366 0,93 0,6 2,4 3,0 0,0610 0,18 0,60 4,96 5,38 8,05 8,65
28 LV4 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,000227 0,66 0,13 2,4 2,5 0,0449 0,11 0,00 5,38 5,27 8,65 8,65
28 BAN 0,3 1 0 0,30 0,0003 25 21,6 0,000366 0,82 0,20 2,0 2,2 0,0485 0,11 0,20 5,38 5,47 8,65 8,85
27 CH2 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,000366 0,55 0,88 2,0 2,9 0,67 0,0238 0,74 -0,85 4,96 3,37 8,05 7,20

228
TÉRREO E GARAGEM – ÁGUA FRIA

10.5.1 AF Térreo - Perdas de carga por trecho no Térreo

Tabela 33: Perdas de carga dos trechos de AF do térreo

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
1 2
40 Registro de Gaveta Aberto 1 0,4
5,0

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


2 3 40 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
4,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Passagem Direta 1 1,5
40 Joelho 90º 1 2,0
3 TO2
25 Joelho 90º 1 1,2
25 Registro de Gaveta Aberto 1 0,2
4,9

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
3 4 25 Joelho 90º 1 1,2
25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
6,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
4 LV2
20 Joelho 90º 1 1,1
1,9

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


4 5 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
5 BS2
25 Joelho 90º 1 1,2
3,6

229
Continuação da Tabela 33
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
5 6 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
6 DH2
25 Joelho 90º 1 1,2
3,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
6 CH2 25 Registro de pressão 2* 1
25 Joelho 90º 1 1,2
2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


2 7 40 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
4,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Passagem Direta 1 1,5
7 TO1
25 Joelho 90º 2 1,2
3,9

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
32 Joelho 90º 4 1,5
7 8
25 Registro de Gaveta Aberto 1 0,2
25 Hidrômetro* 1
10,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


32 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
8 9 25 Registro de Gaveta Aberto 1 0,2
25 Joelho 90º 1 1,2
2,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
9 CH1 25 Registro de pressão 1* 1
25 Joelho 90º 3 1,2
8,2

230
Continuação da Tabela 33
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
9 10
25 Joelho 90º 4 1,2
5,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
10 BS1
20 Joelho 90º 1 1,1
3,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


10 11 25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
0,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
11 DH1
20 Joelho 90º 1 1,1
3,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
11 LV1
25 Joelho 90º 2 1,2
3,2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


8 12 32 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


32 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
12 13 25 Joelho 90º 2 1,2
25 Registro de Gaveta Aberto 1 0,2
5,7

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


13 AQ 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
13 TQ
20 Joelho 90º 1 1,1
1,9

231
Continuação da Tabela 33
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
32 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
12 14 25 Joelho 90º 5 1,2
25 Registro de Gaveta Aberto 1 0,2
7,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


14 MLR 25 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


25 Tê 90º Passagem Direta 1 0,8
14 PIA
20 Joelho 90º 1 1,1
1,9

Tabela 34: Perdas de cargas especiais

*Perdas de carga especiais


Peça DN DI Q (l/s) Qmáx (m³/h) ∆h (kPa) ∆h(mca)
Hidrômetro 25,0 21,6 0,77 7,0 15,7 1,57
k
Registro pressão 1 e 2 25,0 21,6 0,20 45 6,7 0,67

10.5.2 AF Garagem - Perdas de carga por trecho

Tabela 35: Perdas de carga no trecho de AF da garagem

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


40 Tê 90º Passagem Direta 1 1,5
1 TO 25 Registro de Gaveta Aberto 1 0,2
25 Joelho 90º 1 1,2
2,9

232
10.5.3 AF Térreo - Tabela geral de dimensionamento

Tabela 36: Dimensionamento de AF do térreo

AF TÉRREO Pressão m.c.a.


Ponto de Perda de Carga
Trecho Vazão Diâmetro Área Vel Comprimento (m) Desn Dinâmica Estática
utilização m/m
Trecho
Σ DN DI
L/s Peso L/s m³/s m² m/s Real Equiv Total Espc Unit Total m Mont Jus Mont Jus
Peso (mm) (mm)
1 2 8,5 0,87 0,0009 40 35,2 0,0010 0,90 1,97 5,00 6,97 0,0310 0,22 0,00 25,58 25,37 27,57 27,57
2 3 1,5 0,37 0,0004 40 35,2 0,0010 0,38 2,04 4,60 6,64 0,0068 0,05 0,00 25,37 25,32 27,57 27,57
3 TO2 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,0004 0,55 2,24 4,90 7,14 0,0238 0,17 2,24 25,32 27,39 27,57 29,81
3 4 1,1 0,31 0,0003 25 21,6 0,0004 0,86 1,94 6,60 8,54 0,0527 0,45 1,40 25,32 26,27 27,57 28,97
4 LV2 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,0002 0,66 0,60 1,90 2,50 0,0449 0,11 0,60 26,27 26,76 28,97 29,57
4 5 0,8 0,27 0,0003 25 21,6 0,0004 0,73 0,40 2,40 2,80 0,0399 0,11 0,00 26,27 26,16 28,97 28,97
5 BS2 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,0002 0,66 1,00 3,60 4,60 0,0449 0,21 1,00 26,16 26,95 28,97 29,97
5 6 0,5 0,21 0,0002 25 21,6 0,0004 0,58 0,40 0,80 1,20 0,0264 0,03 0,00 26,16 26,13 28,97 28,97
6 DH2 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,0002 0,44 0,70 3,60 4,30 0,0221 0,10 0,70 26,13 26,73 28,97 29,67
6 CH2 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,0004 0,55 1,55 2,00 3,55 0,67 0,0238 0,75 -0,85 26,13 24,52 28,97 28,12
2 7 7 0,79 0,0008 40 35,2 0,0010 0,82 2,60 4,60 7,20 0,0261 0,19 0,00 25,37 25,18 27,57 27,57
7 TO1 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,0004 0,55 9,35 3,90 13,25 0,0238 0,32 2,05 25,18 26,91 27,57 29,62
7 8 6,6 0,77 0,0008 32 27,8 0,0006 1,27 8,96 10,80 19,76 1,57 0,0762 3,08 0,35 25,18 22,45 27,57 27,92
8 9 1,1 0,31 0,0003 25 21,6 0,0004 0,86 1,35 2,30 3,65 0,0527 0,19 1,05 22,45 23,31 27,92 28,97
9 CH1 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 25 21,6 0,0004 0,55 1,45 8,20 9,65 0,67 0,0238 0,90 -0,85 23,31 21,56 28,97 28,12
9 10 0,7 0,25 0,0003 25 21,6 0,0004 0,69 4,26 5,60 9,86 0,0355 0,35 1,35 21,56 22,56 28,12 29,47
10 BS1 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 20 17 0,0002 0,66 0,50 3,50 4,00 0,0449 0,18 0,50 22,56 22,88 29,47 29,97

233
Continuação da Tabela 36
10 11 0,4 0,19 0,0002 25 21,6 0,0004 0,52 0,28 0,80 1,08 0,0217 0,02 0,00 22,56 22,54 29,47 29,47
11 DH1 0,1 0,1 0 0,10 0,0001 20 17 0,0002 0,44 0,20 3,50 3,70 0,0221 0,08 0,20 22,54 22,66 29,47 29,67
11 LV1 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 25 21,6 0,0004 0,41 0,92 3,20 4,12 0,0144 0,06 0,10 22,54 22,58 29,47 29,57
8 12 5,5 0,70 0,0007 32 27,8 0,0006 1,16 1,26 3,10 4,36 0,0650 0,28 0,00 22,58 22,29 29,57 29,57
12 13 3,8 0,58 0,0006 25 21,6 0,0004 1,60 1,05 5,70 6,75 0,1558 1,05 1,05 22,29 22,29 29,57 30,62
13 AQ 3,1 0 0,53 0,0005 25 21,6 0,0004 1,44 0,05 2,40 2,45 0,1304 0,32 0,00 22,29 21,97 30,62 30,62
13 TQ 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 20 17 0,0002 1,10 0,24 1,90 2,14 0,1098 0,24 0,23 22,29 22,29 30,62 30,85
12 14 1,7 0,39 0,0004 25 21,6 0,0004 1,07 4,20 7,10 11,30 0,0771 0,87 0,50 22,29 21,92 30,62 31,12
14 MLR 0,3 1 0 0,30 0,0003 25 21,6 0,0004 0,82 0,05 2,40 2,45 0,0485 0,12 0,05 21,92 21,85 31,12 31,17
14 PIA 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 20 17 0,0002 1,10 1,91 1,90 3,81 0,1098 0,42 0,05 21,92 21,55 31,12 31,17

10.5.4 AF Garagem - Tabela geral de dimensionamento

Tabela 37: Dimensionamento de AF da garagem


AF GARAGEM Pressão m.c.a.
Ponto de Perda de Carga
Dinâmica Estática
utilização Trecho Vasão Diâmetro Área Vel Comprimento (m) m/m Desn
Trecho
DN DI (m²) (m/s) (m)
L/s Peso Σ Peso m³/s Real Equiv Total Esp Unit Total Mont Jus Mont Jus
(mm) (mm)
1 TO 0,2 0,4 0 0,0002 25 21,6 0,00037 0,55 4,95 2,9 7,9 0,0238 0,1871 4,95 25,58 30,35 27,57 32,52

234
11 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E SUB-RAMAIS DE ÁGUA
QUENTE

COBERTURA – ÁGUA QUENTE

11.1.1 AQ Cobertura - Perdas de carga por trecho

Tabela 38: Perda de carga por trechos de AQ da cobertura

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


AQ 2 28 Joelho 90º 2 1,5
3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
22 Joelho 90º 5 1,2
2 PIA
Registro de Gaveta
22
Aberto 1 0,2
7,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
2 3 Registro de Gaveta
28
Aberto 1 0,3
3,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3 CH 22 Joelho 90º 3 1,2
22 Registro de pressão* 1
6,7

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
3 LV 22 Joelho 90º 4 1,2
22 Curva de transposição 1 0,5
6,2

235
Tabela 39: Perdas de cargas especiais

*Perdas de carga especiais


Peça DN DI Q (l/s) k ∆h (kPa) ∆h(mca)
Registro pressão 22,0 18,0 0,2 45 13,9 1,39

236
11.1.2 AQ Cobertura - Tabela geral de dimensionamento

Tabela 40: Dimensionamento de AQ da cobertura

AQ COBERTURA Pressão m.c.a.


Ponto de Diâmetro Vel
Trecho Vazão Área Comprimento (m) Perda de Carga m/m Desn Dinâmica Estática
utilização (mm) (m/s)
Trecho
Σ
L/s Peso L/s m³/s DN DI m² Real Equiv Total Esp Unit Total (m) Mont Jus Mont Jus
Peso
-
AQ 2 1,4 0,35 0,0004 28 23 0,00042 0,85 0,84 3,0 3,8 0,03958 0,15 9,81 9,06 1,92 1,32
0,60
2 PIA 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 22 18 0,00025 0,98 3,03 7,1 10,1 0,06828 0,69 0,70 9,06 9,07 1,32 2,02
2 3 0,7 0,25 0,0003 28 23 0,00042 0,60 0,5 3,4 3,9 0,02085 0,08 0,50 9,06 9,48 1,32 1,82
-
3 CH 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 22 18 0,00025 0,79 2,34 6,7 9,0 1,39 0,0452 1,80 9,48 6,98 1,82 1,12
0,70
3 LV 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 22 18 0,00025 0,59 3,19 6,2 9,4 0,02654 0,25 0,60 9,48 9,83 1,82 2,42

237
8º PAVIMENTO – ÁGUA QUENTE

11.2.1 AQ1 (8º) - Perdas de carga por trecho

Tabela 41: Perda de carga por trechos de AQ1 do 8º pavimento

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


AQ1 2 35 Joelho 90º 1 2,0
2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


35 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
2 3 Registro de Gaveta
35
Aberto 1 0,4
5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


35 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
3 TQ
22 Joelho 90º 1 1,2
5,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


3 4 35 Tê 90º Passagem Direta 1 1,5
1,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


35 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
4 MLR
28 Joelho 90º 1 1,5
6,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


35 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
4 5
28 Joelho 90º 2 1,5
7,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


5 PIA1 28 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3,1

238
Continuação da Tabela 41
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
5 6 28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
0,9

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


6 PIA2 28 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
6 MLL
22 Joelho 90º 1 1,2
1,2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


35 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
35 Joelho 90º 3 2,0
2 7
Registro de Gaveta
35
Aberto 1 0,4
0,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


7 8 35 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
4,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


22 Joelho 90º 2 1,2
8 CH5 28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
22 Registro de pressão 5 1
5,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


22 Joelho 90º 2 1,2
8 CH3 28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
22 Registro de pressão 3 1
5,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
7 9
28 Joelho 90º 2 1,5
3,9

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


9 LV5 28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
3,1

239
Continuação da Tabela 41
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
9 LV3 28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
3,1

Tabela 42: Perdas de cargas especiais

*Perdas de carga especiais


Q
Peça
DN DI (l/s) k ∆h (kPa) ∆h(mca)
Registro pressão 3 e 5 22,0 18,0 0,2 45 13,9 1,39

240
11.2.2 AQ1 (8º) - Tabela geral de dimensionamento

Tabela 43: Dimensionamento de AQ1 do 8º pavimento

AQ1 8º Pressão m.c.a.


Ponto de Diâmetro Perda de Carga
Trecho Vazão Área Comprimento (m) Desn Dinâmica Estática
utilização (mm) Vel m/m
Trecho
Σ (m/s)
L/s Peso L/s m³/s DN DI m² Real Equiv Total Esp Unit Total m Mont Jus Mont Jus
Peso
AQ1 2 5,5 0,70 0,0007 35 28,6 0,000642 1,10 0,32 2,0 2,3 0,0486 0,11 0,00 2,413 2,30 5,1 5,10
2 3 4,1 0,61 0,0006 35 28,6 0,000642 0,95 0,33 5,0 5,3 0,0370 0,20 0,18 2,30 2,28 5,10 5,28
3 TQ 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 22 18 0,000254 0,98 0,10 5,8 5,9 0,0683 0,40 0,00 2,28 1,88 5,28 5,28
3 4 3,4 0,55 0,0006 35 28,6 0,000642 0,86 0,22 1,5 1,7 0,0311 0,05 0,22 2,28 2,45 5,28 5,50
4 MLR 0,3 1 0 0,30 0,0003 28 23 0,000415 0,72 0,69 6,1 6,8 0,0290 0,20 0,00 2,45 2,25 5,50 5,50
4 5 2,4 0,46 0,0005 28 23 0,000415 1,12 2,81 7,6 10,4 0,0652 0,68 0,00 2,45 1,77 5,50 5,50
5 PIA1 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 22 18 0,000254 0,98 0,05 3,1 3,2 0,0683 0,22 0,00 1,77 1,56 5,50 5,50
5 6 1,7 0,39 0,0004 28 23 0,000415 0,94 0,42 0,9 1,3 0,0474 0,06 0,00 1,77 1,71 5,50 5,50
6 PIA2 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 22 18 0,000254 0,98 0,05 3,1 3,2 0,0683 0,22 0,00 1,71 1,49 5,50 5,50
6 MLL 0,3 1 0 0,30 0,0003 22 18 0,000254 1,18 0,26 1,2 1,5 0,0957 0,14 0,00 1,71 1,57 5,50 5,50
2 7 1,4 0,35 0,0004 35 28,6 0,000642 0,55 9,14 0,4 9,5 0,0137 0,13 -0,20 2,30 1,97 5,10 4,90
7 8 0,8 0,27 0,0003 28 23 0,000415 0,65 0,15 4,6 4,8 0,0236 0,11 0,15 1,97 2,01 4,90 5,05
-
8 CH5 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 22 18 0,000254 0,79 0,9 5,5 6,4 1,39 0,0452 1,68 -0,85 2,01 5,05 4,20
0,52
-
8 CH3 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 22 18 0,000254 0,79 1,18 5,5 6,7 1,39 0,0452 1,69 -0,85 2,01 5,05 4,20
0,53

241
Continuação da Tabela 43
7 9 0,6 0,23 0,0002 28 23 0,000415 0,56 2,55 3,9 6,5 0,0181 0,12 0,75 1,97 2,60 4,90 5,65
9 LV5 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 22 18 0,000254 0,59 0,05 3,1 3,2 0,0265 0,08 0,00 2,60 2,52 5,65 5,65
9 LV3 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 22 18 0,000254 0,59 0,05 3,1 3,2 0,0265 0,08 0,00 2,60 2,52 5,65 5,65

242
11.2.3 AQ2 (8º) - Perdas de carga por trecho

Tabela 44: Perda de carga por trechos de AQ2 do 8º pavimento

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


35 Joelho 90º 4 2,0
25 Pressurizador 9 m.ca.* 1
AQ2 2
Registro de Gaveta
35
Aberto 1 0,4
8,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


2 3 35 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
4,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


3 4 35 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
4,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
4 CH1 22 Joelho 90º 2 1,2
22 Registro de pressão 1* 1
5,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
4 CH4 22 Joelho 90º 2 1,2
22 Registro de pressão 4* 1
5,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
3 5
22 Joelho 90º 5 1,2
9,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


5 LV2 28 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3,1

243
Continuação da Tabela 44
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
5 LV1
22 Joelho 90º 1 1,2
2,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
2 6
28 Joelho 90º 1 1,5
1,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
6 CH2 22 Registro de pressão 2* 1
22 Joelho 90º 1 1,2
4,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


6 7 28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
0,9

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


7 LV4 28 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
7 BAN
22 Joelho 90º 1 1,2
2,1

Tabela 45: Perdas de cargas especiais

*Perdas de carga especiais


Peça DN DI Q (l/s) k ∆h (kPa) ∆h(mca)
Pressurizador 9 m.ca. - - - - -9,00
Registro pressão 1,2 e 4 22,0 18,0 0,2 45 13,9 1,39

244
11.2.4 AQ2 (8º) - Tabela geral de dimensionamento

Tabela 46: Dimensionamento de AQ2 do 8º pavimento


AQ2 8º PAVIMENTO Pressão m.c.a.
Ponto de Diâmetro Vel
Trecho Vazão Área Comprimento (m) Perda de Carga m/m Desn Dinâmica Estática
Trecho utilização (mm) (m/s)
L/s Peso Σ Peso L/s m³/s DN DI m² Real Equiv Total Esp Unit Total (m) Mont Jus Mont Jus
AQ2 2 3,1 0,53 0,0005 35 28,6 0,00064 0,82 8,76 8,4 17,2 -9,00 0,0286 -8,51 -0,15 3,07 11,43 5,1 4,95
2 3 1,4 0,35 0,0004 28 23 0,00042 0,85 1,65 4,6 6,3 0,0396 0,25 0,00 11,43 11,18 4,95 4,95
3 4 0,8 0,27 0,0003 28 23 0,00042 0,65 0,10 4,6 4,7 0,0236 0,11 0,10 11,18 11,17 4,95 5,05
4 CH1 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 22 18 0,00025 0,79 1,32 5,5 6,8 1,39 0,0452 1,70 -0,85 11,17 8,62 5,05 4,20
4 CH4 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 22 18 0,00025 0,79 1,50 5,5 7,0 1,39 0,0452 1,71 -0,85 11,17 8,61 5,05 4,20
3 5 0,6 0,23 0,0002 28 23 0,00042 0,56 5,50 9,1 14,6 0,0181 0,26 0,65 11,18 11,57 4,95 5,60
5 LV2 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 22 18 0,00025 0,59 0,13 3,1 3,2 0,0265 0,09 0,00 11,57 11,48 5,60 5,60
5 LV1 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 22 18 0,00025 0,59 0,74 2,1 2,8 0,0265 0,08 0,00 11,57 11,49 5,60 5,60
2 6 1,7 0,39 0,0004 28 23 0,00042 0,94 0,67 1,5 2,2 0,0474 0,10 0,10 11,43 11,42 4,95 5,05
6 CH2 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 22 18 0,00025 0,79 0,90 4,3 5,2 1,39 0,0452 1,62 -0,85 11,42 8,95 5,05 4,20
6 7 1,3 0,34 0,0003 28 23 0,00042 0,82 0,60 0,9 1,5 0,0370 0,06 0,60 11,42 11,97 5,05 5,65
7 LV4 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 22 18 0,00025 0,59 0,05 3,1 3,2 0,0265 0,08 0,00 11,97 11,88 5,65 5,65
7 BAN 0,3 1 0 0,30 0,0003 22 18 0,00025 1,18 0,29 2,1 2,4 0,0957 0,23 0,20 11,97 11,94 5,65 5,85

245
7º PAVIMENTO – ÁGUA QUENTE

11.3.1 AQ1 (7º) - Perdas de carga por trecho

Tabela 47: Perda de carga por trechos do AQ1 do 7º pavimento

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


AQ1 2 35 Joelho 90º 1 2,0
2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


35 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
2 3 Registro de Gaveta
35
Aberto 1 0,4
5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


35 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
3 TQ
22 Joelho 90º 1 1,2
5,8

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


3 4 35 Tê 90º Passagem Direta 1 1,5
1,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


35 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
4 MLR
28 Joelho 90º 1 1,5
6,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


35 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
4 5
28 Joelho 90º 2 1,5
7,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


5 PIA1 28 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3,1

246
Continuação da Tabela 47
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
5 6 28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
0,9

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


6 PIA2 28 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
6 MLL
22 Joelho 90º 1 1,2
1,2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


35 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
35 Joelho 90º 3 2,0
2 7
Registro de Gaveta
35
Aberto 1 0,4
0,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


7 8 35 Tê 90º Saída de lado 1 4,6
4,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


22 Joelho 90º 2 1,2
8 CH5 28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
22 Registro de pressão 3* 1
5,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


22 Joelho 90º 2 1,2
8 CH3 28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
22 Registro de pressão 5* 1
5,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
7 9
28 Joelho 90º 2 1,5
3,9

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


9 LV5 28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
3,1

247
Continuação da Tabela 47
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
9 LV3 28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
3,1

Tabela 48: Perdas de cargas especiais

*Perdas de carga especiais


Peça DN DI Q (l/s) k ∆h (kPa) ∆h(mca)
Registro pressão 3 e 5 22,0 18,0 0,2 45 13,9 1,39

248
11.3.2 AQ1 (7º) - Tabela geral de dimensionamento

Tabela 49: Dimensionamento de AQ1 do 7º pavimento

AQ1 7º Pressão m.c.a.


Ponto de Diâmetro Perda de Carga
Trecho Vazão Área Comprimento (m) Desn Dinâmica Estática
utilização (mm) Vel m/m
Trecho
Σ (m/s)
L/s Peso L/s m³/s DN DI m² Real Equiv Total Esp Unit Total m Mont Jus Mont Jus
Peso
AQ1 2 5,5 0,70 0,0007 35 28,6 0,000642 1,10 0,32 2,0 2,3 0,0486 0,11 0,00 4,51 4,40 8,10 8,10
2 3 4,1 0,61 0,0006 35 28,6 0,000642 0,95 0,33 5,0 5,3 0,0370 0,20 0,18 4,40 4,38 8,10 8,28
3 TQ 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 22 18 0,000254 0,98 0,10 5,8 5,9 0,0683 0,40 0,00 4,38 3,97 8,28 8,28
3 4 3,4 0,55 0,0006 35 28,6 0,000642 0,86 0,22 1,5 1,7 0,0311 0,05 0,22 4,38 4,54 8,28 8,50
4 MLR 0,3 1 0 0,30 0,0003 28 23 0,000415 0,72 0,69 6,1 6,8 0,0290 0,20 0,00 4,54 4,35 8,50 8,50
4 5 2,4 0,46 0,0005 28 23 0,000415 1,12 2,81 7,6 10,4 0,0652 0,68 0,00 4,54 3,87 8,50 8,50
5 PIA1 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 22 18 0,000254 0,98 0,05 3,1 3,2 0,0683 0,22 0,00 3,87 3,65 8,50 8,50
5 6 1,7 0,39 0,0004 28 23 0,000415 0,94 0,42 0,9 1,3 0,0474 0,06 0,00 3,87 3,80 8,50 8,50
6 PIA2 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 22 18 0,000254 0,98 0,05 3,1 3,2 0,0683 0,22 0,00 3,80 3,59 8,50 8,50
6 MLL 0,3 1 0 0,30 0,0003 22 18 0,000254 1,18 0,26 1,2 1,5 0,0957 0,14 0,00 3,80 3,66 8,50 8,50
2 7 1,4 0,35 0,0004 35 28,6 0,000642 0,55 9,14 0,4 9,5 0,0137 0,13 -0,20 4,40 4,06 8,10 7,90
7 8 0,8 0,27 0,0003 28 23 0,000415 0,65 0,15 4,6 4,8 0,0236 0,11 0,15 4,06 4,10 7,90 8,05
8 CH5 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 22 18 0,000254 0,79 0,90 5,5 6,4 1,39 0,0452 1,68 -0,85 4,10 1,57 8,05 7,20
8 CH3 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 22 18 0,000254 0,79 1,18 5,5 6,7 1,39 0,0452 1,69 -0,85 4,10 1,56 8,05 7,20
7 9 0,6 0,23 0,0002 28 23 0,000415 0,56 2,55 3,9 6,5 0,0181 0,12 0,75 4,06 4,70 7,90 8,65
9 LV5 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 22 18 0,000254 0,59 0,05 3,1 3,2 0,0265 0,08 0,00 4,70 4,61 8,65 8,65
9 LV3 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 22 18 0,000254 0,59 0,05 3,1 3,2 0,0265 0,08 0,00 4,70 4,61 8,65 8,65

249
11.3.3 AQ2 (7º) - Perdas de carga por trecho

Tabela 50: Perda de carga por trechos de AQ2 do 7º pavimento

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


35 Joelho 90º 4 2,0
AQ2 2 25 Pressurizador 9 m.ca.* 1
35 Registro de Gaveta Aberto 1 0,4
8,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


2 3 35 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
4,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


3 4 35 Tê 90º Saída Bilateral 1 4,6
4,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
4 CH1 22 Joelho 90º 2 1,2
22 Registro de pressão 1* 1
5,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
4 CH4 22 Joelho 90º 2 1,2
22 Registro de pressão 4* 1
5,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
3 5
22 Joelho 90º 5 1,2
9,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


5 LV2 28 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3,1

250
Continuação da Tabela 50
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
5 LV1
22 Joelho 90º 1 1,2
2,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Saída Bilateral 1 3,1
2 6
28 Joelho 90º 1 1,5
1,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
6 CH2 22 Registro de pressão 2* 1
22 Joelho 90º 1 1,2
4,3

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


6 7 28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
0,9

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


7 LV4 28 Tê 90º Saída de lado 1 3,1
3,1

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


28 Tê 90º Passagem Direta 1 0,9
7 BAN
22 Joelho 90º 1 1,2
2,1

Tabela 51: Perdas de cargas especiais

*Perdas de carga especiais


Peça DN DI Q (l/s) k ∆h (kPa) ∆h(mca)
Registro pressão 1,2 e 4 22,0 18,0 0,2 45 13,9 1,39

251
11.3.4 AQ2 (7º) - Tabela geral de dimensionamento

Tabela 52: Dimensionamento de AQ2 do 7º pavimento

AQ2 7º PAVIMENTO Pressão m.c.a.


Ponto de Diâmetro Perda de Carga
Trecho Vazão Área Comprimento (m) Desn Dinâmica Estática
utilização (mm) Vel m/m
Trecho
Σ (m/s)
L/s Peso L/s m³/s DN DI m² Real Equiv Total Esp Unit Total m Mont Jus Mont Jus
Peso
AQ2 2 3,1 0,53 0,0005 35 28,6 0,00064 0,82 8,76 8,4 17,2 0,0286 0,49 -0,15 5,24 4,60 8,10 7,95
2 3 1,4 0,35 0,0004 28 23 0,00042 0,85 1,65 4,6 6,3 0,0396 0,25 0,00 4,60 4,35 7,95 7,95
3 4 0,8 0,27 0,0003 28 23 0,00042 0,65 0,10 4,6 4,7 0,0236 0,11 0,10 4,35 4,34 7,95 8,05
4 CH1 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 22 18 0,00025 0,79 1,32 5,5 6,82 1,39 0,0452 1,70 -0,85 4,34 1,79 8,05 7,20
4 CH4 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 22 18 0,00025 0,79 1,50 5,5 7 1,39 0,0452 1,71 -0,85 4,34 1,79 8,05 7,20
3 5 0,6 0,23 0,0002 28 23 0,00042 0,56 5,50 9,1 14,6 0,0181 0,26 0,65 4,35 4,74 7,95 8,60
5 LV2 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 22 18 0,00025 0,59 0,13 3,1 3,2 0,0265 0,09 0,00 4,74 4,65 8,60 8,60
5 LV1 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 22 18 0,00025 0,59 0,74 2,1 2,8 0,0265 0,08 0,00 4,74 4,66 8,60 8,60
2 6 1,7 0,39 0,0004 28 23 0,00042 0,94 0,67 1,5 2,2 0,0474 0,10 0,10 4,60 4,60 7,95 8,05
6 CH2 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 22 18 0,00025 0,79 0,90 4,3 5,2 1,39 0,0452 1,62 -0,85 4,60 2,12 8,05 7,20
6 7 1,3 0,34 0,0003 28 23 0,00042 0,82 0,60 0,9 1,5 0,0370 0,06 0,60 4,60 5,14 8,05 8,65
7 LV4 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 22 18 0,00025 0,59 0,05 3,1 3,2 0,0265 0,08 0,00 5,14 5,06 8,65 8,65
7 BAN 0,3 1 0 0,30 0,0003 22 18 0,00025 1,18 0,29 2,1 2,4 0,0957 0,23 0,20 5,14 5,11 8,65 8,85

252
APARTAMENTO DO ZELADOR – ÁGUA QUENTE

11.4.1 AQ Zeladoria - Perdas de carga por trecho

Tabela 53: Perda de carga por trechos de AQ da zeladoria

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


AQ 2 - - - 0
0

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


22 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
2 3 Registro de Gaveta
22
Aberto 1 0,2
2,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


3 TQ 22 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


22 Tê 90º Passagem direta 2 0,8
3 4
22 Joelho 90º 5 1,2
7,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


4 MLR 22 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
2,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


22 Tê 90º Passagem direta 1 0,8
4 PIA
22 Joelho 90º 1 1,2
2

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


22 Tê 90º Saída Bilateral 1 2,4
Registro de Gaveta
2 5 22
Aberto 1 0,2
22 Joelho 90º 3 1,2
6,2

253
Continuação da Tabela 53
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
22 Tê 90º Saída de lado 1 2,4
5 CH1 22 Registro de pressão* 1
15 Joelho 90º 1 1,1
3,5

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


22 Tê 90º Passagem direta 1 0,8
5 6
22 Joelho 90º 3 1,2
4,4

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


22 Joelho 90º 1 1,2
6 LV1
15 Joelho 90º 1 1,1
2,3

Tabela 54: Perdas de cargas especiais

*Perdas de carga especiais


Peça DN DI Q (l/s) k ∆h (kPa) ∆h(mca)
Registro pressão 22,0 18,0 0,2 45 13,9 1,39

254
11.4.2 AQ Zeladoria - Tabela geral de dimensionamento

Tabela 55: Dimensionamento de AQ da zeladoria

AQ ZELADORIA Pressão m.c.a.


Ponto de Diâmetro Perda de Carga
Trecho Vazao Área Comprimento (m) Desn Dinâmica Estática
utilização (mm) Vel m/m
Trecho
Σ (m/s)
L/s Peso L/s m³/s DN DI m² Real Equiv Total Esp Unit Total (m) Mont Jus Mont Jus
Peso
AQ 2 3,1 0,53 0,0005 22 18 0,00025 2,08 0,05 0,0 0,1 0,2725 0,01
0,00 21,97 21,96 30,62 30,62
2 3 2,4 0,46 0,0005 22 18 0,00025 1,83 0,23 2,6 2,8 0,2150 0,61
0,23 21,96 21,58 30,62 30,85
3 TQ 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 22 18 0,00025 0,98 0,05 2,4 2,5 0,0683 0,17
0,00 21,58 21,41 30,85 30,85
3 4 1,7 0,39 0,0004 22 18 0,00025 1,54 3,4 7,6 11,0 0,1563 1,72
0,32 21,58 20,18 30,85 31,17
4 MLR 0,3 1 0 0,30 0,0003 15 11,8 0,00011 2,74 0,09 2,4 2,5 0,7480 1,86
0,00 20,18 18,32 31,17 31,17
4 PIA 0,25 0,7 0 0,25 0,0003 15 11,8 0,00011 2,29 2,16 2,0 4,2 0,5338 2,22
0,00 20,18 17,96 31,17 31,17
2 5 0,7 0,25 0,0003 22 18 0,00025 0,99 1,82 6,2 8,0 0,0688 0,55
0,00 21,96 21,41 30,62 30,62
-
5 CH1 0,2 0,4 0 0,20 0,0002 15 11,8 0,00011 1,83 1,1 3,5 4,6 1,39 0,3533 3,02 21,41 17,54 30,62 29,77
0,85
5 6 0,3 0,16 22 18 0,00025 1,82 4,4 6,2 0,0000 0,00 0,55 21,41 21,96 30,62 31,17
6 LV1 0,15 0,3 0 0,15 0,0002 15 11,8 0,00011 1,37 4,05 2,3 6,4 0,2075 1,32 0,00 21,96 20,64 31,17 31,17

255
1

10

5
4

2 7 8 9
12 11

13
15
17
18 14

16

27 19
23
22 20
28 21
25

24
26

Perspectiva de Água Fria - 8º Pavimento


1 1:50

5
1.11 4

AF-2 8º
ø40

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530,
7 TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

3.46
8

9
1
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
6.83 6.44
LICENÇA DA OBRA
6.27

2
3 RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
DA FCP

2.28
27
2.71

16 14 12
26 2.15 RESPONSÁVEL TÉCNICO
23
AF-3 8º
Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
22
PELA EXECUÇÃO DAS
25 ø40
20 17 INSTALAÇÕES
2.65 15 13 10

21 18

AF-1 8º
ø50
INSTALAÇÃO HIDRÁULICA

CEDAE PLANTA ESCALA

5.30
FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Água Fria - 8º Pav. (1) INDICADAS

01
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

AF-4 8º PARA USO DA CEDAE OBSERVAÇÃO:


ø25

Planta Baixa de Água Fria - 8º Pavimento


2 1 : 50
3

ø32

0.22
ø40 0.33

3
3.46
ø32

0.28
ø32
6

0.09
5

AF-2 8º
ø40

ø32

0.09
AF-2 8º
ø32
ø40

AF-2 8º 0.17 0.24


ø40

ø40

1.40
ø40

RG

2.16
ø32
FIL

ø40

0.50
ø40

ø20
4
4 0.08 0.09 0.09
5
ø32 9
8

ø32
5
RG 7
AQ 1 7
ø25 MLL
ø32

6 PIA 2

0.13

0.50

ø20
ø32
6

0.45
TQ ø32
ø32 PIA 1
ø32

ø32 0.28

0.19
7 8 9

ø25
ø32 ø32 ø25 ø25
ø32
0.22 1.71 0.47 0.43 0.06
8
MLR

0.70
0.44
ø25
9

0.06
Perspectiva de Água Fria - Área de Serviço e Cozinha Planta Baixa de Água Fria - Área de Serviço e Cozinha Elevação - Área de Serviço e Cozinha
1 1:10
2 1 : 10 3 1 : 10

10

10

AF-3 8º
ø40

AF-3 8º
ø40
ø40

1.40
ø40
CH 5 OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

RG
CH 3

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


LICENÇA DA OBRA
ø40

12

ø25 11

0.45
ø40
ø25

ø25
ø2
5 RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
RP 5 0.21 0.14
DA FCP
ø25

RP 3 ø25 ø25
ø25

ø25 11 RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


PELA EXECUÇÃO DAS

0.07
ø25 ø25
17 15 16 13 14 INSTALAÇÕES
0.10

0.10

0.60
ø25
ø25 ø25 ø25 11

0.61 0.49 0.41 0.51 0.14


ø25

0.16
ø25 ø25 15 13

13 0.61 0.49 0.41 0.51

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA
15 ø25 AF-3 8º

0.10
ø25 ø25 ø25 ø25

ø20
ø20

ø40
DH 4 CEDAE PLANTA ESCALA
ø25 17
14 FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS:
Água Fria - 8º Pav. (2) INDICADAS
DH 2

0.40
ø20
LV 5
16 14

02
ø20

17

0.65
LV 3

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


BS 4
16 Nº
/ / / /
BS 2 RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Perspectiva de Água Fria - Banheiro e Súite 2 Planta Baixa de Água Fria - Banheiro e Suíte 2 Elevação - Banheiro e Suíte 2
4 1:10
5 1 : 10 6 1 : 10
ø50

2
ø3

0.30
ø50
AF-1 8º 18 ø32
ø50

0.12
18

CH 2

ø40

0.86
ø25
ø40

ø25

ø25
27
CH 4

5
ø2
RP 2

CH 1

0.15
23 19

1.91
ø25
RG
ø40

ø25
19

0.30
ø32
0.05 21
23 27
5
ø2
ø32

ø25 ø25 ø25


LV 4
ø25 28
ø25

ø25 22 ø20
0.21 22 0.92 0.48
ø25

RP 4
5
ø2

21
5
ø2

RP 1 24 BAN

ø25

0.60
ø25
0.70
ø25
5
ø2

ø25

20

BS 3 ø20 28 ø20 ø20


DH 3
25 24

1.25
ø20 BS 1
DH 1
25 26 ø25 0.31 0.33

ø25

0.20
0.59

0.30
ø25
LV 2

0.65
26

0
20

ø2
0
ø2
LV 1

Elevação - Suítes 1 e 3 Elevação - Suíte 3


3 1 : 10 4 1 : 10

Perspectiva de Água Fria - Suítes 1 e 3


1 1:10

ø32 1.11
ø25

ø32
1.40
ø25

0.10

ø20

28
27
OBRA:
ø32

REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -


0.48
ø25

1.31
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

0.08 23
26

RG
24
ø25
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
LICENÇA DA OBRA
RG
ø25

0.59

AQ 2
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
DA FCP

0.11
25
ø25

0.08
1.05
AF-1 8º
ø50
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
PELA EXECUÇÃO DAS
0.33

INSTALAÇÕES
ø20

0.31

18 22 20

ø25

0.10 0.12 0.11


ø25

ø25

0.33
ø20

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA
2.53

1.25
PIA 3
CEDAE PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS:


Água Fria - 8º Pav. (3) INDICADAS

03
0.65

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Planta Baixa de Água Fria - Suítes 1 e 3 Perspectiva - Varanda 1 Elevação - Varanda 1 Perspectiva - Varanda 2 Elevação - Varanda 2
2 1 : 10 5 1:10
6 1 : 10 7 1:10
8 1 : 10
11

0.70

ø40
ø40

0.18
ø40

0.31
ø25
0.28
2

0.08
ø25 ø25 ø25

0.47 0.11 1.12 0.09 0.16


1
0.13

0.88
Bar
ø60

ø60
ø40

0.09
1
RG
Elevação do Banheiro e Área Gourmet - Cobertura
3 1 : 10
Bomba PIA
Pressurizadora
120 W (9 m.c.a)
ø2
5 ø25

ø25 2
RG

RP 3

ø25
ø25
RG

AQ

ø25
ø25

ø25
6
ø25 ø20

ø25
DH
TO 5 6

ø25
4

0.23
1.23 0.24 0.89
ø20
ø25

ø25 ø25 ø25

0.22

ø20

0.32
ø25
LV
BS

0.62

0.67
ø25

ø20

0.95
Perspectiva de Água Fria - Cobertura Elevação do Banheiro - Cobertura
1 1:10
4 1 : 10

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
Bar
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
ø60
0.09 0.10

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


0.10

ø25
1 LICENÇA DA OBRA
ø25
0.23

0.47 3 0.11 1.12 0.13 0.16

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

0.19
ø25 ø25 ø25 ø25 DA FCP
2

0.18
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

0.18
4

ø25
0.23

0.13
ø25 ø25 ø25

0.08
ø25
1.22

0.20 1.22 2 0.23 0.10 1


INSTALAÇÃO HIDRÁULICA

CEDAE PLANTA ESCALA

Água Fria - Cobertura INDICADAS

0.62
FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS:

ø25
4 04

0.97
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


6 5 / / / /
0.20

ø25

RUBRICA RUBRICA
ø25 ø25 ø25
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

0.89 0.24

Planta Baixa de Água Fria - Cobertura Elevação da Área Gourmet - Cobertura


2 1 : 10 5 1 : 10
AF-5
ø40
3
ø25
13

0
ø40 ø4
3
0.48
RG

ø25

ø25
2

RG
0
ø4

0.95

0.95
RG
CH 2

ø25

ø25

ø25
4 ø25 5
ø25 6

0.85
ø25

ø20

0.45
0.33 0.39 0.71

ø32
RP 2

ø20
ø20
LV 2
TO 2

1.29
RG 11 10

ø32
4 5 6

0.60
5 DH 2
ø2

0.70
0.82 0.28 0.52
ø32

1.00
BS 2

0.10
Hidrômetro
ø25 ø25

0.20
ø25

ø20
2

1.25
ø3

ø20
0.50

0.75
0.41
8
Elevação do Banheiro - PUC Elevação do Banheiro - Zelador
3 1 : 20 4 1 : 20
2
ø25 ø3
ø25

ø32
12 CH 1

RG PIA
ø25 RG
ø25

ø25

0 9
ø2 RG
ø2
5
ø25
ø25

14
5
ø2
ø25

13 RP 1
MLR
ø20 ø25

5 AQ
ø2

TQ
5
ø2
TO 1 2.06
ø25

ø25
5
11 ø2
10 LV 1
ø25

0.35
0.35
0.35
5
ø2
ø20

5
ø2
DH 1

ø25
ø20

0.60

0.60
0.60

ø25
BS 1 0.12 0.12

0.45
0.54
13

0.95
0.95

ø25
1.10

ø25
9

0.50
14 14
Perspectiva de Água Fria - Térreo ø25 ø20 ø25

0.30 0.10 0.10


1

ø25
1:20 0.34 1.91
2.10

ø20

0.75
0.75

0.25
AF-5
ø40
Elevação da Cozinha - Zelador Elevação do Banheiro e Cozinha - Zelador
13 5 1 : 20 6 1 : 20

ø40
1.97

7.42 2.59 1.86 OBRA:


0.12 0.12 0.35 REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
7 2 3
ø40

ø25 14 ø20
AF-5
ø40
0.22 0.25

ø40 ø40
ø32

ø25

0.48
ø25
RG

Hidrômetro
4
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
1.65 0.30
LICENÇA DA OBRA
0.33
ø25

5
ø25

ø40 ø40
ø25

0.39

6 13
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
1.34
ø32

DA FCP

0.95
0.95

ø32

ø32
ø25

0.11 0.15 0.95 0.32 5.82


ø32 ø32
ø32
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
ø32
12 9 8 PELA EXECUÇÃO DAS
0.25 0.22 1.34
0.54
ø25

INSTALAÇÕES
0.07

0.10
ø25

1.70
INSTALAÇÃO HIDRÁULICA

CEDAE PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Água Fria - Térreo INDICADAS

10 11

ø25 ø25 ø25


05
0.52 0.28 0.82
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

Planta Baixa de Água Fria - Térreo Elevação do Hidrômetro - Zelador


2 1 : 25 7 1 : 20
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:
2

0.10
0.70

ø22

ø28
0.40
3
1
ø22 ø22

ø22

0.20
0.53 0.09 1.23
ø22
2.14

0.40

ø22
0.65
Elevaçao do Banheiro e Área Gourmet - Cobertura
CH 3 1 : 20

ø2
2

ø22
2 ø22
RG
ø28

ø22
RG ø2
2 2
RP 0.34
ø28
ø22

ø2 3 ø22 ø2
ø28

0.10
2 ø28 ø22
LV 1

0.70
ø22
ø22
ø22

AQ

ø28

ø28
0.55

0.40
3

ø22
1

PIA ø22

0.20
ø22

ø22
0.15
ø22

0.15 0.16 0.08 1.02 0.09

0.40

ø22
0.07

1.05
Elevação da Área Gourmet - Cobertura
4 1 : 20

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530,
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
Perspectiva de Água Quente - Cobertura
1 1:20

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


LICENÇA DA OBRA
0.53 0.10 1.23
ø22

ø22
ø22 ø22 ø22
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
DA FCP

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
ø22

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA

CEDAE PLANTA ESCALA

2 3 FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Água Quente - Cobertura INDICADAS

06
ø28

DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


0.34

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO:


1 / / / /
RUBRICA RUBRICA
0.05

ø22
PARA USO DA CEDAE OBSERVAÇÃO:

2.14

Planta Baixa de Água Quente - Cobertura


2 1 : 10
0.42

0.09 0.18
3

ø28
4 ø28
2

ø35
CH 3 0.99
ø35 CH 5 AQ 2 1

0.63
AQ 1
ø35
1
RG

ø22
ø22
0.12

ø35
ø35 7
ø28

ø28
RP3 ø28
RP 5 ø2
2
8

1.65
ø28
ø35

ø28
5
2 6 9
1 5 ø22
ø28 MLL LV 3
ø35

PIA 2 LV 5

0.42
ø28
6
ø35

AQ 1 ø28 PIA 1
3 RG
TQ ø28

0.26
ø22
ø28
ø35

5.23
ø28 ø28 ø28

ø35

ø35
MLR 4

6
7
Perspectiva de Água Quente - 8º Pavimento (AQ1)
1 1:20

1.70 7

0.26 0.07
0.10
8
9 ø28

ø28

1.65

0.64
0.19 0.10 0.30
5

0.08
CH 4

0.40

0.50
4 3
CH 1
ø28
ø28
ø28

0.26 0.07 2.47


ø22
ø22

ø2
ø35

8
3
ø2 CH 2
ø28 2 RP 4 ø3 Planta Baixa de Água Quente - 8º Pavimento
4
ø2
2 ø2
5
2 1 : 25
8
ø35

ø22

RP 1

ø2
2 8
ø28

6
RP2
ø35
ø28

7
5 ø22 LV 2 LV 4

ø35
ø2
ø22

2
ø22 LV 1
0.50
BAN

ø35

0.81
ø28
1

AQ 2

ø22
7

ø35

0.45

1.50
ø28 ø28 ø35

ø28
1.70 0.19 0.10 0.30

0.75

ø28
5

ø22

0.64 0.08
9
OBRA:

0.70
0.65
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


Perspectiva de Água Quente - 8º Pavimento (AQ2) Elevação - Banheiro e Suíte 2 Elevação - Suíte 1 LICENÇA DA OBRA
3 1:20
4 1 : 20 5 1 : 20

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


DA FCP

0.99
ø35 ø35
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
ø35 PELA EXECUÇÃO DAS
0.08 0.40 1.25 0.47
INSTALAÇÕES
ø35

1.17
1.16

ø35

1.27
ø35
0.85

ø28

ø22

ø22
0.75

0.75

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA
ø35

2 0.11 3 2
ø28 ø28 ø28 1 CEDAE PLANTA ESCALA
0.10

0.10
0.22 0.18 0.15

ø22
ø35

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Água Quente - 8º Pav. INDICADAS


ø35

3 6
5 6 4
07
0.60
ø28
ø35

ø28 ø28 ø28 ø28 ø22


AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:
0.18 0.09 0.74 1.66 0.42 0.26
1.35

1.25
7

0.20
ø22

4 / / / /
RUBRICA RUBRICA
0.80

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Elevação - Área de Serviço e Cozinha Elevação - Suítes 1 e 3 Elevação - Varanda 2


6 1 : 20 7 1 : 20 8 1 : 20
0.51 2.10

ø15
ø22 4 ø15

ø22
CH 1

ø22
ø15 2
ø2

ø22
PIA RG

0.31 0.11 0.05


ø22
5
ø1
5
ø15 3 2 ø22

ø22
1 5
RP 1

ø15
4 AQ 2

ø22
2 RG
ø2 ø1 MLR
5 ø22
TQ
2 3
ø22 ø2
ø22
2
ø2 LV 1 ø15
ø22

2.12

ø22
5
ø22 ø1
4
ø22 ø15

0.51 2.10

0.70
ø15

1.83

Perspectiva de Água Quente - Térreo Planta Baixa de Água Quente - Térreo Elevação da Cozinha - Zelador
1 1:20
2 1 : 20 3 1 : 20

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530,
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


LICENÇA DA OBRA

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


DA FCP
0.65

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

0.35

ø22
1
0.16 PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
0.10

0.10
ø22 ø22

ø22
0.55

0.55
ø22
ø22
0.40

0.40
5

0.80
2 2

0.110.07
0.25 0.070.110.07

ø22
0.50 INSTALAÇÃO HIDRÁULICA
ø22
0.55

0.55

ø22
3
ø22
CEDAE PLANTA ESCALA

0.25
ø22
0.09
ø22 ø22 ø15 ø22
FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Água Quente - Térreo INDICADAS
2.01 0.11 0.06 2.04 0.69 1.14

08
0.70

0.70
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CEDAE OBSERVAÇÃO:

Elevação do Banheiro e Cozinha - Zelador Elevação da Área de Serviço e Banheiro - Zelador


4 1 : 20 5 1 : 20
1
9
5 7 11
3 10
2 8
4 6

12
1

Resp
ø110
2.56 2.11

1.74
ø110
ø110
0.80
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2

0.13 0.19 0.17 0.19 0.20


ø110 ø110

0.20 0.170.18 0.20


ø40

ø40
ø40

ø40
ø40

ø40
ø50
ø40

ø40
AF 5º AF 4º
ø40 ø40 AF-1 5º AF-1 4º
AF 6º AF 3º AF-1 6º ø40 ø40 AF-1 3º
ø40 ø40 ø40 ø40

0.94

ø40

ø50

ø40

ø40
AF-1 7º AF-1 2º

ø40

ø40

ø40
ø40
AF 7º AF 2º

0.87
ø40
ø40 ø40 ø40 ø40

AF 8º AF 1º AF-1 8º AF-1 1º
ø40 ø40 ø40 ø50 ø40
ø40 ø40

0.10
0.10 0.06 1.64

Elevação do Barrilete
2 1 : 25

AF-2 1º AF-2 2º
ø40 ø40
AF-2 3º
ø40

AF-2 4º
0.06 ø40

0.07
AF-2 5º
ø40

AF-2 6º
ø40
AF-2 7º
ø40

3.41

ø40
AF-2 8º
Resp AF-5
ø40
ø110 ø40
0.30 0.25 0.25 1.64

ø40
0.33
ø110 ø110 ø40
0.07 5.50 5.95

0.07
OBRA:

0.07
ø50 REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
AF-3 4º AF-3 5º
ø40 ø40 TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

ø40

2.28 ø40
AF-3 3º AF-3 6º
ø40 ø40
AF-1 8º

3.62
ø40

ø50
ø50 AF-3 2º AF-3 7º
AF-1 7º ø40 ø40
ø40 REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
AF-3 1º AF-3 8º LICENÇA DA OBRA
AF-1 6º ø40 ø40
ø40
13
AF-1 5º
ø40
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
AF-1 4º DA FCP
ø40

ø20

ø25
AF-1 1º AF-1 3º
ø40 AF-1 2º ø40
ø40
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

5.30
PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA
AF-4 1º AF-4 8º
ø20 ø25 CEDAE PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Barrilete INDICADAS


AF-4 2º AF-4 7º
ø20 ø20

AF-4 3º AF-4 6º
09
ø20 ø20
AF-4 4º AF-4 5º AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:
ø20 ø20

/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Perspectiva - Barrilete Planta Baixa do Barrilete - Cobertura


1 1:50
3 1 : 50
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Maracanã Solemn Residences

265
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Diagrama geral das instalações sanitárias ................................................... 272


Figura 2: Croqui da coleta e encaminhamento do esgoto para o coletor público ....... 296

266
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Bitolas mínimas ........................................................................................... 272


Tabela 2: Relação entre UHC, diâmetro do ramal de descarga e dispositivos sanitários
encontrada na TABELA 3 da NBR 8160: 1999 ........................................................... 274
Tabela 3: UHC apresentados na TABELA 4 da NBR 8160:1999 para aparelhos não
relacionados na tabela 3 da referida norma .................................................................. 275
Tabela 4: Dimensionamento de ramais de esgoto segundo a TABELA 5 da NBR
8160:1999 ..................................................................................................................... 275
Tabela 5: Dimensionamento de tubos de queda segundo a TABELA 6 da NBR
8160:1999 ..................................................................................................................... 276
Tabela 6: Dimensionamento de subcoletores e coletor predial segundo a TABELA 7
NBR 8160: 1999 ........................................................................................................... 277
Tabela 7: Dimensionamento de ramais de ventilação segundo a TABELA 8 da NBR
8160: 1999 .................................................................................................................... 277
Tabela 8: Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador segundo a TABELA
1 da NBR 8160: 1999 ................................................................................................... 278
Tabela 9: Dimensionamento de colunas e barriletes segundo a TABELA 2 da NBR
8160: 1999 .................................................................................................................... 279
Tabela 10: Dimensionamento de subcoletores e coletor predial segundo a TABELA 7
da NBR 8160:1999 ....................................................................................................... 284
Tabela 11: Dimensionamento dos ramais de descarga dos banheiros 1 e 3 do pavimento
tipo e banheiro e área de serviço da zeladoria .............................................................. 285
Tabela 12: Dimensionamento dos ramais de esgoto (RE) dos banheiros 1 e 3 do
pavimento tipo e da zeladoria ....................................................................................... 285
Tabela 13: Dimensionamento do TQ2 antes do desvio ............................................... 286
Tabela 14: Dimensionamento do desvio de TQ2 ........................................................ 286
Tabela 15: Dimensionamento do TQ2 após o desvio.................................................. 286
Tabela 16: Dimensionamento dos ramais de ventilação dos banheiros 1 e 3 do
pavimento tipo e da zeladoria ....................................................................................... 287
Tabela 17: Dimensionamento da coluna de ventilação que atende aos banheiros 1 e 3
do pavimento tipo e da zeladoria .................................................................................. 287
Tabela 18: Dimensionamento dos ramais de descarga dos banheiros 2 e 4 do pavimento
tipo ................................................................................................................................ 288
Tabela 19: Dimensionamento dos ramais de esgoto (RE) dos banheiros 2 e 4 do
pavimento tipo .............................................................................................................. 288
Tabela 20: Dimensionamento do TQ 3 que atende aos banheiros 2 e 4 do pavimento
tipo ................................................................................................................................ 288
Tabela 21: Dimensionamento do desvio de TQ3 ........................................................ 289
Tabela 22: Dimensionamento dos ramais de ventilação dos banheiros 2 e 4 do
pavimento tipo .............................................................................................................. 289
Tabela 23: Dimensionamento da coluna de ventilação que atende aos banheiros 2 e 4
do pavimento tipo e ao banheiro do PUC ..................................................................... 289

267
Tabela 24: Dimensionamento do ramal de descarga do banheiro da cobertura e do PUC
...................................................................................................................................... 290
Tabela 25: Dimensionamento dos ramais de esgoto (RE) do banheiro da cobertura e do
PUC .............................................................................................................................. 290
Tabela 26: Dimensionamento do TQ1 ........................................................................ 290
Tabela 27: Dimensionamento dos ramais de ventilação do banheiro da cobertura e do
PUC .............................................................................................................................. 291
Tabela 28: Dimensionamento da coluna de ventilação do banheiro da cobertura ...... 291
Tabela 29: Dimensionamento do ramal de descarga da cozinha da cobertura, CMI,
Lixeira e Recuo de Espera ............................................................................................ 292
Tabela 30: Dimensionamento do TG2 e do TS4 antes do térreo ................................ 292
Tabela 31: Dimensionamento do TG2 e do TS4 após o térreo ................................... 292
Tabela 32: Dimensionamento dos ramais de descarga da cozinha e da área de serviço
dos apartamentos tipo ................................................................................................... 293
Tabela 33: Dimensionamento do TG1 e dos TS 2 e 3 que atendem à cozinha e à área de
serviço dos apartamentos tipo antes do desvio ............................................................. 293
Tabela 34: Dimensionamento do TG1 e dos TS 2 e 3 no desvio ................................ 293
Tabela 35: Dimensionamento dos ramais de descarga das varandas 1 e 2 dos
apartamentos tipo .......................................................................................................... 294
Tabela 36: Dimensionamento do TG1 e dos TS 2 e 3 que atendem às varandas dos
apartamentos tipo antes do desvio ................................................................................ 294
Tabela 37: Dimensionamento do TG1 e dos TS 2 e 3 no desvio ................................ 294
Tabela 38: Dimensionamento do ramal de descarga da área de serviço da zeladoria e da
garagem ........................................................................................................................ 295
Tabela 39: Dimensionamento dos dispositivos do térreo e subsolo ............................ 297
Tabela 40: Dimensionamento dos trechos de subcoletores e do coletor ..................... 298
Tabela 41: Cálculo da altura manométrica .................................................................. 299
Tabela 42: Perdas de carga na sucção e no recalque ................................................... 299

268
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 270


2 MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................ 270
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ........................................................................... 271
PROJETO ...................................................................................................... 272
PREMISSAS PARA O DIMENSIONAMENTO.......................................... 273
3.2.1 Ramal de descarga .................................................................................. 273
3.2.2 Ramal de esgoto (RE) ............................................................................. 275
3.2.3 Tubos de queda (TQ) sem desvio na vertical ......................................... 276
3.2.4 Tubos de queda (TQ) com desvio na vertical ......................................... 276
3.2.5 Ramal de ventilação................................................................................ 277
3.2.6 Coluna de Ventilação.............................................................................. 278
3.2.7 Dispositivos complementares ................................................................. 280
3.2.8 Coletor predial e subcoletores ................................................................ 282
3.2.9 Recalque ................................................................................................. 284
DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E TUBOS VERTICAIS ............... 284
3.3.1 Banheiros 1 e 3 do pavimento tipo e da zeladoria .................................. 284
3.3.2 Banheiros 2 e 4 do pavimento tipo e do PUC......................................... 287
3.3.3 Banheiro da cobertura e do PUC ............................................................ 290
3.3.4 Cozinha da cobertura, CMI, Lixeira e Recuo de espera ......................... 291
3.3.5 Cozinha e área de serviço dos apartamentos tipo ................................... 293
3.3.6 Varandas ................................................................................................. 294
3.3.7 Área de serviço da zeladoria e garagem ................................................. 295
DIMENSIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES,
COLETORES E SUBCOLETORES ........................................................................ 296
DIMENSIONAMENTO DA MOTOBOMBA .............................................. 298
3.5.1 Altura Manométrica................................................................................ 299
3.5.2 Potência da Motobomba ......................................................................... 299

269
1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta o memorial descritivo e de cálculo do projeto de


instalações sanitárias do futuro edifício Maracanã Solemn Residences localizado na
Avenida Maracanã, Nº 530, Tijuca, Rio de Janeiro.

2 MEMORIAL DESCRITIVO

O empreendimento Maracanã Solemn Residences é uma edificação residencial


multifamiliar, afastada das divisas e situado na Avenida Maracanã, 530, Tijuca. É
composto por uma única torre com 11 pavimentos, sendo 1 subsolo, térreo, 8 pavimentos
tipo e um terraço de uso comum.

O subsolo possui um estacionamento para 8 vagas de carro (uma por unidade) e 2


vagas de moto. Além disso, abriga a casa de bombas, um almoxarifado, cisterna, espaço
destinado para 2 carrinhos de compra e por fim, o núcleo central do edifício, o qual está
localizada a escada de uso comum (enclausurada protegida) e os elevadores social e de
serviço

O pavimento térreo contém o hall social, uma sala de uso misto, sala da
administração, apartamento do zelador, almoxarifado, depósito de lixo, banheiro,
bicicletário, PC de luz, PC de gás e o núcleo central do edifício.

O pavimento tipo contém o núcleo central, um corredor de circulação e o


apartamento. O apartamento possui 148 m² e é composto por 3 suítes, 1 banheiro social,
cozinha, área de serviço, lavanderia, sala e duas varandas

A cobertura também conta com um banheiro, cozinha para eventos, churrasqueira,


área descoberta de uso comum de 165 m², casa de máquinas, barrilete e o reservatório
superior.
O sistema sanitário será composto por tubulações de esgoto em PVC e caixas
coletoras de concreto e será baseado na NBR 8160:1999 (Sistemas de Esgoto Sanitário
Projeto e Execução)
270
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO

A instalação de esgoto doméstico tem por finalidade coletar e afastar da


edificação todos os despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos,
encaminhando-os para um destino adequado.

As seguintes premissas da norma NBR 8160:1999 foram observadas para a


execução do projeto:

O Sistema Predial de Esgoto Sanitário deve:

I. coletar e transportar o esgoto sanitário a um destino apropriado garantindo


o encaminhamento dos gases para a atmosfera e evitar o encaminhamento
dos mesmos para os ambientes sanitários;
II. ser separador absoluto em relação ao sistema predial de águas pluviais;
III. evitar a contaminação da água, de forma a garantir a sua qualidade de
consumo;
IV. permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos
introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de
depósitos nas tubulações;
V. impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto
sanitário atinjam áreas de utilização;
VI. impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior o sistema;
VII. permitir que seus componentes sejam facilmente inspecionados;
VIII. impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação;
IX. permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que
facilitem a sua remoção para eventuais manutenções.
X. Oferecer conforto ao usuário em sua utilização
XI. Bitolas mínimas (Tabela 1):

271
Tabela 1: Bitolas mínimas

TUBO DE QUEDA (TQ) 100 mm


TUBO DE GORDURA (TG) 75 mm
TUBO SECUNDÁRIO (TS) 50 mm
ESGOTO PRIMÁRIO (EP) Exceto saída
da Caixa Sifonada 100 mm
ESGOTO SECUNDÁRIO (ES) 40 mm
COLUNA DE VENTILAÇÃO (CV) 75 mm
RAMAL DE VENTILAÇÃO (RV) 40 mm

XII. Declividades mínimas:


2% para tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a 75;
1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 100.

PROJETO

O diagrama a seguir apresenta como as instalações sanitárias estarão interligadas


até que os despejos sejam lançados no coletor público. Maiores detalhes podem ser
visualizados em planta.

RALO SECO RD RS CV
LAVATÓRIO
RE

RV
SC CI COL PREDIAL
COLETOR PÚBLICO

BACIA SANITÁRIA TQ
RE

PIA DE COZINHA RD SC
TG CG
E MLL
RV

CV

TANQUE, MLR E RD SC
TS CS(E)
RALO SECO e
RV

Onde:
Figura 1: Diagrama geral das instalações sanitárias
272
RD – Ramal de descarga TS – Tubo secundário
RS – Ralo sifonado CV – Coluna de ventilação
RE – Ramal de esgoto SC - Subcoletor
RV – Ramal de ventilação CI – Caixa de inspeção
TQ – Tubo de queda CG – Caixa de gordura
TG – Tubo de gordura CS – Caixa sifonada (especial)

Ressalta-se que o TQ possui prolongamento vertical até acima da cobertura


chamado de ventilador primário (VP) e, da mesma forma, o TG e o TS também possuem
prolongamentos até acima da cobertura. Estes por sua vez se chamam ventiladores
secundários (VS).

PREMISSAS PARA O DIMENSIONAMENTO

3.2.1 Ramal de descarga

Para os ramais de descarga, devem ser adotados, no mínimo, os diâmetros


apresentados na Tabela 3 da NBR 8160: 1999.

273
Tabela 2: Relação entre UHC, diâmetro do ramal de descarga e dispositivos sanitários
encontrada na TABELA 3 da NBR 8160: 1999

Unidade de Hunter de contribuição (UHC): Fator numérico que representa a


contribuição considerada em função da utilização habitual de cada tipo de aparelho
sanitário

Para os aparelhos não relacionados na


Tabela 3, devem ser estimadas as UHC correspondentes e o dimensionamento
deve ser feito com os valores indicados na Tabela 4 da NBR 8160: 1999:

274
Tabela 3: UHC apresentados na TABELA 4 da NBR 8160:1999 para aparelhos não
relacionados na tabela 3 da referida norma

3.2.2 Ramal de esgoto (RE)

O diâmetro de ramal de esgoto (RE) é determinado em função do somatório das


“Unidades Hunter de Contribuição” (UHC). O dimensionamento é imediato, a partir dos
valores indicados na Tabela 5 da NBR 8160: 1999.

Tabela 4: Dimensionamento de ramais de esgoto segundo a TABELA 5 da NBR


8160:1999

275
3.2.3 Tubos de queda (TQ) sem desvio na vertical

O dimensionamento também é em função do somatório Unidades Hunter de


Contribuição (UHC) dos ramais de esgoto que se conectam ao tubo de queda, por
pavimento.

O dimensionamento é imediato, a partir dos valores indicados na Tabela 6 NBR


8160: 1999.

Tabela 5: Dimensionamento de tubos de queda segundo a TABELA 6 da NBR


8160:1999

3.2.4 Tubos de queda (TQ) com desvio na vertical

1) Quando o desvio formar ângulo igual ou inferior a 45º com a vertical o tubo de
queda é dimensionado pela Tabela 6.

2) Quando o desvio formar ângulo superior a 45º com a vertical:


Parte horizontal do desvio: dimensionar de acordo com os valores da Tabela 7
NBR 8160: 1999.

276
Tabela 6: Dimensionamento de subcoletores e coletor predial segundo a TABELA 7
NBR 8160: 1999

3.2.5 Ramal de ventilação

Diâmetro nominal não inferior aos limites determinados na Tabela 8 NBR 8160:
1999.

Tabela 7: Dimensionamento de ramais de ventilação segundo a TABELA 8 da NBR


8160: 1999

Para que o ramal de ventilação atenda às condições de ventilação do sistema,


existe uma distância máxima do fecho hídrico a ser protegido até a tomada do ramal
exposta na tabela 1 da NBR 8160: 1999.

277
Tabela 8: Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador segundo a TABELA 1
da NBR 8160: 1999

3.2.6 Coluna de Ventilação

O diâmetro nominal de acordo com as indicações da Tabela 2 da NBR 8160:


1999, em função do diâmetro nominal do tubo de queda ou ramal de esgoto, o número de
UHC e do comprimento da coluna de ventilação - Inclui-se no comprimento da coluna de
ventilação, o trecho do tubo ventilador primário entre o ponto de inserção da coluna e a
extremidade aberta do tubo ventilador.

278
Tabela 9: Dimensionamento de colunas e barriletes segundo a TABELA 2 da NBR 8160:
1999

279
3.2.7 Dispositivos complementares

3.2.7.1 Caixa de inspeção (CI)

Segundo a NBR 8160:1999, item 4.2.6.2 as caixas de inspeção:

“O interior das tubulações, embutidas ou não, deve ser acessível por intermédio
de dispositivos de inspeção.

Para garantir a acessibilidade aos elementos do sistema, devem ser respeitadas


no mínimo as seguintes condições:

a) a distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25,00
m;

b) a distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de


inspeção mais próximo não deve ser superior a 15,00 m; e

c) os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias


sanitárias, caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os
dispositivos de inspeção, não devem ser superiores a 10,00 m.

Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações enterradas


devem ser feitos mediante o emprego de caixas de inspeção ou poços de visita.

Em prédios com mais de dois pavimentos, as caixas de inspeção não devem ser
instaladas a menos de 2,00 m de distância dos tubos de queda que contribuem para elas.

Não devem ser colocadas caixas de inspeção ou poços de visita em ambientes


pertencentes a uma unidade autônoma, quando os mesmos recebem a contribuição de
despejos de outras unidades autônomas.

As caixas de inspeção podem ser usadas para receber efluentes fecais.

As caixas de passagem devem ser dimensionadas de acordo com 5.1.5.2.

As caixas de inspeção e os poços de visita devem ser dimensionados de acordo


com 5.1.5.3.

Os dispositivos de inspeção devem ser instalados junto às curvas dos tubos de


queda, de preferência à montante das mesmas, sempre que elas forem inatingíveis por
dispositivos de limpeza introduzidos pelas caixas de inspeção ou pelos demais pontos de
acesso.

Os dispositivos de inspeção devem ter as seguintes características:

a) abertura suficiente para permitir as desobstruções com a utilização de


equipamentos mecânicos de limpeza;

280
b) tampa hermética removível; e

c) quando embutidos em paredes no interior de residências, escritórios, áreas


públicas, etc., não devem ser instalados com as tampas salientes.

5.1.5.3 Dispositivos de inspeção

As caixas de inspeção devem ter:

a) profundidade máxima de 1,00 m;

b) forma prismática, de base quadrada ou retangular, de lado interno mínimo


de 0,60 m, ou cilíndrica com diâmetro mínimo igual a 0,60 m;

c) tampa facilmente removível, permitindo perfeita vedação;

d) fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação


de depósitos.”

3.2.7.2 Caixa de gordura (CG)

Segundo a NBR 8160:1999, item 5.1.5.1 as caixas de gordura:

“(...) devem ser dimensionadas levando-se em conta o que segue:

(...)

b) para a coleta de duas cozinhas, pode ser usada a caixa de gordura simples
(5.1.5.1.3 b)) ou a caixa de gordura dupla (5.1.5.1.3 c));

c) para a coleta de três até 12 cozinhas, deve ser usada a caixa de gordura dupla
(5.1.5.1.3);

(...)

5.1.5.1.3 As caixas de gordura podem ser dos seguintes tipos:

(...)

b) simples (CGS), cilíndrica, com as seguintes dimensões mínimas:

1) diâmetro interno: 0,40 m;

2) parte submersa do septo: 0,20 m;

3) capacidade de retenção: 31 L;

4) diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 75;

281
c) dupla (CGD), cilíndrica, com as seguintes dimensões mínimas:

1) diâmetro interno: 0,60 m;

2) parte submersa do septo: 0,35 m

3) capacidade de retenção: 120 L;

4) diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 100;”

3.2.7.3 Caixa sifonada (especial) – CS(E)

Diversos pontos da NBR 8160:1999, se referem às caixas sifonadas (simples e


especiais). Dentre eles:

“3.9 caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a receber


efluentes da instalação secundária de esgoto.

4.2.2.5 Podem ser utilizadas caixas sifonadas para coleta de águas provenientes
apenas de lavagem de pisos, desde que os despejos das caixas sifonadas sejam
encaminhados para rede coletora adequada à natureza desses despejos.

4.2.2.6 Os despejos provenientes de máquinas de lavar roupas ou tanques


situados em pavimentos sobrepostos podem ser descarregados em tubos de queda
exclusivos, com caixa sifonada especial instalada no seu final.

4.2.7.2 No caso de esgoto proveniente unicamente da lavagem de pisos ou de


automóveis, dispensa-se o uso de caixas de inspeção, devendo os efluentes ser
encaminhados, neste caso, a uma caixa sifonada de diâmetro mínimo igual a 0,40 m, a
qual pode ser ligada diretamente a uma caixa coletora.

5.1.1.2 As caixas sifonadas devem ter as seguintes características mínimas:

a) ser de DN 100, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o


limite de 6 UHC;

b) ser de DN 125, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o


limite de 10 UHC;

c) ser de DN 150, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o


limite de 15 UHC.

3.2.8 Coletor predial e subcoletores

Segundo a NBR 8160:1999, item 4.2.5 o coletor predial e os subcoletores:

282
“4.2.5.1 O coletor predial e os subcoletores devem ser de preferência retilíneos.
Quando necessário, os desvios devem ser feitos com peças com ângulo central igual ou
inferior a 45°, acompanhados de elementos que permitam a inspeção.
4.2.5.2 Todos os trechos horizontais devem possibilitar o escoamento dos
efluentes por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade constante,
respeitando-se os valores mínimos previstos em 4.2.3.2.

* 4.2.3.2 Recomendam-se as seguintes declividades mínimas:


a) 2% para tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a 75;
b) 1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 100.*

4.2.5.3 No coletor predial não devem existir inserções de quaisquer dispositivos


ou embaraços ao natural escoamento de despejos, tais como desconectores, fundo de
caixas de inspeção de cota inferior à do perfil do coletor predial ou subcoletor, bolsas de
tubulações dentro de caixas de inspeção, sendo permitida a inserção de válvula de
retenção de esgoto.
4.2.5.4 As variações de diâmetro dos subcoletores e coletor predial devem ser
feitas mediante o emprego de dispositivos de inspeção ou de peças especiais de
ampliação.
4.2.5.5 Quando as tubulações forem aparentes, as interligações de ramais de
descarga, ramais de esgoto e subcoletores devem ser feitas através de junções a 45°, com
dispositivos de inspeção nos trechos adjacentes; quando as tubulações forem enterradas,
devem ser feitas através de caixa de inspeção ou poço de visita.
4.2.5.6 O coletor predial e os subcoletores devem ser dimensionados conforme
prescreve 5.1.4.
5.1.4 Coletor predial e subcoletores:
5.1.4.1 O coletor predial e os subcoletores podem ser dimensionados pela
somatória das UHC conforme os valores da tabela 7.
5.1.4.2 No dimensionamento do coletor predial e dos subcoletores em prédios
residenciais, deve ser considerado apenas o aparelho de maior descarga de cada
banheiro para a somatória do número de unidades de Hunter de contribuição. Nos
demais casos, devem ser considerados todos os aparelhos contribuintes para o cálculo
do número de UHC.”

283
Tabela 10: Dimensionamento de subcoletores e coletor predial segundo a TABELA 7 da
NBR 8160:1999

3.2.9 Recalque

“4.2.7 Os efluentes de aparelhos sanitários e de dispositivos instalados em nível


inferior ao do logradouro devem ser descarregados em uma ou mais caixas de inspeção,
as quais devem ser ligadas a uma caixa coletora, disposta de modo a receber o esgoto
por gravidade. A partir da caixa coletora, por meio de bombas, devem ser recalcados
para uma caixa de inspeção (ou poço de visita), ramal de esgoto ligado por gravidade ao
coletor predial, ou diretamente ao mesmo, ou ao sistema de tratamento de esgoto.”

DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E TUBOS VERTICAIS

O dimensionamento foi feito de acordo com os itens pertinentes da NBR 8160:1999


e considerando, quando necessário, a tabela 1 apresentada no início do presente capítulo.

3.3.1 Banheiros 1 e 3 do pavimento tipo e da zeladoria

a) Ramal de descarga (de acordo com a tabela 3 da NBR 8160:1999):

284
Tabela 11: Dimensionamento dos ramais de descarga dos banheiros 1 e 3 do pavimento
tipo e banheiro e área de serviço da zeladoria

DN min DN
Local Dispositivo UHC
(tab 3) adotado

LV 1 40 40

Banheiros 1 e 3 CH 2 40 40
dos pavimentos
tipo e da zeladoria
BS 6 100 100
BANHEIRA 2 40 40
RS 2 40 40
Área serviço da
Tq 3 40 40
zeladoria
MLR 3 40 50

b) Ramal de esgoto (de acordo com a tabela 5 da NBR 8160:1999):

Tabela 12: Dimensionamento dos ramais de esgoto (RE) dos banheiros 1 e 3 do


pavimento tipo e da zeladoria

DN DN
Total Total DN RE
Local Dispositivo Qtd UHC min* adotado
parcial RE (tab 5)
RE RE

LV 2 1 2

Banheiro 1 6 50 75 75
(Pavto Tipo) CH 1 2 2

BANHEIRA 1 2 2
BS 1 6 6 - 100
LV 1 1 1
Banheiro 3 3 40 75 75
CH 1 2 2
(Pavto Tipo)
BS 1 6 6 - 100
LV 1 1 1
Banheiro 3 40 75 75
CH 1 2 2
(Zelador)
BS 1 6 6 - 100
*A saída padrão do ralo sifonado tem DN 75mm.

c) TQ2 (de acordo com a tabela 6 da NBR 8160:1999):

285
Tabela 13: Dimensionamento do TQ2 antes do desvio

UHC
Total
Local Dispositivo Qtd UHC todos
parcial
pavtos
LV 2 1 2
Banheiro 1 (Pavto CH 1 2 2
Tipo) BANHEIRA 1 2 2
21 x 8 =
BS 1 6 6
168
LV 1 1 1
Banheiro 3 (Pavto
CH 1 2 2
Tipo)
BS 1 6 6

Contribuição por pavimento 21

DN TQ min DN TQ2
DN TQ 2 (tab 6) 100 100 100
(tab 1) adotado

Tabela 14: Dimensionamento do desvio de TQ2

DN TQ2 DN TQ2
DN min
UHC) Desvio (tab desvio
(tab 1)
7) adotado
168 100 100 100

Tabela 15: Dimensionamento do TQ2 após o desvio

DN TQ
DN TQ 2 DN TQ2
CONTRIBUIÇÕES UHC min
(tab 6) adotado
(tab 1)
Contribuições
168
anteriores
LV 1
Banheiro (Zeladoria) CH 2 100 100 100
BS 6
Contribuição da zeladoria 9
Total UHC no TQ2 177

d) Ramal de ventilação (de acordo com a tabela 8 da NBR 8160:1999):

286
Tabela 16: Dimensionamento dos ramais de ventilação dos banheiros 1 e 3 do pavimento
tipo e da zeladoria

DN DN min (tab DN
Local UHC
(tab 8) 1) adotado

Banheiro 1
6 40
(Pavto Tipo)
Banheiro 3
3 40 40 40
(Pavto Tipo)
Banheiro
3 40
Zeladoria
Tq e MLR
6 40 40 40
Zeladoria
CS1 (TS1,
16+16+2
TS5 e RS 75 40 75
= 34
zeladoria)

e) Coluna de ventilação (de acordo com a tabela 2 da NBR 8160:1999):

Tabela 17: Dimensionamento da coluna de ventilação que atende aos banheiros 1 e 3 do


pavimento tipo e da zeladoria

DN DN CV
Comprimento DN CV2
Local DN RE UHC CV2 min
CV2 (m) adotado
(Tab 2) (tab 1)
Banheiros 1
8 x (6+3)
e 3 (Pavto 75
= 72
Tipo)

Banheiro
75 3
(Zelador) 24,5 100 75 100

Área serviço
50 7
da zeladoria
16 + 16 =
TS1/TS2 50
32
Total 114

3.3.2 Banheiros 2 e 4 do pavimento tipo e do PUC

a) Ramal de descarga (de acordo com a tabela 3 da NBR 8160:1999):

287
Tabela 18: Dimensionamento dos ramais de descarga dos banheiros 2 e 4 do pavimento
tipo

DN min DN
Local Dispositivo UHC
(tab 3) adotado

Banheiros 2 e 4 LV 1 40 40
(Pavimentos
tipo) CH 2 40 40
BS 6 100 100

b) Ramal de esgoto (de acordo com a tabela 5 da NBR 8160:1999):

Tabela 19: Dimensionamento dos ramais de esgoto (RE) dos banheiros 2 e 4 do


pavimento tipo

DN
Total DN RE DN min*
Local Dispositivo UHC adotado
RE (tab 5) RE
RE

LV 1
Banheiros 2 e 4 3 40 75 75
(Pavto Tipo) CH 2
BS 6 - 100
*A saída padrão do ralo sifonado tem DN 75mm.

c) TQ3 (de acordo com a tabela 6 e 7 da NBR 8160:1999 para desvio);


Antes do desvio:

Tabela 20: Dimensionamento do TQ 3 que atende aos banheiros 2 e 4 do pavimento tipo

UHC
Total
Local Dispositivo Qtd UHC todos
parcial
pavtos
LV 2 1 2
Banheiros 2 e 4
CH 2 2 4 8 x 18 =
(Pavto Tipo)
BS 2 6 12 144
Contribuição por pavimento 18
DN TQ DN TQ3
DN TQ3 (tab 6) 100 100 100
min (tab 1) adotado

288
No desvio:
Tabela 21: Dimensionamento do desvio de TQ3

DN TQ3 DN TQ DN TQ3
UHC Desvio Desvio min desvio
(tab 7) (tab 1) adotado

144 100 100 100

Obs.: Após o desvio TQ3 descarrega em TQ1

d) Ramal de ventilação (de acordo com a tabela 8 da NBR 8160:1999):

Tabela 22: Dimensionamento dos ramais de ventilação dos banheiros 2 e 4 do pavimento


tipo

DN
DN (tab min DN
Local UHC
8) (tab adotado
1)
Banheiros 2 e 4
6 40 40 40
(Pavto Tipo)

e) Coluna de ventilação (de acordo com a tabela 2 da NBR 8160:1999):

Tabela 23: Dimensionamento da coluna de ventilação que atende aos banheiros 2 e 4 do


pavimento tipo e ao banheiro do PUC

DN CV
DN Comprimento DN CV3 DN CV3
Local UHC min
RE CV3 (m) (Tab 2) adotado
(tab 1)

Banheiros 2 e 4 8x6=
75
(Pavto Tipo) 48
24,5 75 75 75
Banheiro (PUC) 75 3

Total 51

289
3.3.3 Banheiro da cobertura e do PUC

a) Ramal de descarga (de acordo com a tabela 3 da NBR 8160:1999):

Tabela 24: Dimensionamento do ramal de descarga do banheiro da cobertura e do PUC

DN min DN
Local Dispositivo UHC
(tab 3) adotado

Banheiros da LV 1 40 40
cobertura e do
PUC CH 2 40 40
BS 6 100 100

b) Ramal de esgoto (de acordo com a tabela 5 da NBR 8160:1999):

Tabela 25: Dimensionamento dos ramais de esgoto (RE) do banheiro da cobertura e do


PUC

UHC DN
DN RE DN min*
Local Dispositivo UHC Ralo adotado
(tab 5) RE
Sifonado RE

Banheiros da LV 1
3 40 75 75
cobertura e do
PUC
CH 2
BS 6 - 100
*A saída padrão do ralo sifonado tem DN 75mm.

c) TQ1 (de acordo com a tabela 6 da NBR 8160:1999):

Tabela 26: Dimensionamento do TQ1

Total UHC total


Local Dispositivo Qtd UHC
parcial no TQ1
Banheiros da LV 2 1 2
cobertura e do CH 2 2 4
PUC 162
BS 2 6 12
TQ3 - 144
DN TQ min DN TQ1
DN TQ1 (tab 6) 100 100 100
(tab 1) adotado

290
d) Ramal de ventilação (de acordo com a tabela 8 da NBR 8160:1999):

Tabela 27: Dimensionamento dos ramais de ventilação do banheiro da cobertura e do


PUC

DN DN min DN
Local UHC
(tab 8) (tab 1) adotado
Banheiro da
cobertura e do 3 40 40 40
PUC

e) Coluna de ventilação (de acordo com a tabela 2 da NBR 8160:1999):

Tabela 28: Dimensionamento da coluna de ventilação do banheiro da cobertura

DN CV DN
Comprimento DN CV*
Local DN RE UHC (Tab min
CV (m) adotado
2) (tab 1)

Banheiro da
75 3 3,5 40 75 50
cobertura

* DN CV adotado é menor que o mínimo pois a altura é pequena e o número de UHC


também.
Obs.: O RE do banheiro do PUC é ventilado por VS2 juntamente com os banheiros 2 e 4
dos pavimentos tipo.

3.3.4 Cozinha da cobertura, CMI, Lixeira e Recuo de espera

a) Ramal de descarga (de acordo com a tabela 3 da NBR 8160:1999):

291
Tabela 29: Dimensionamento do ramal de descarga da cozinha da cobertura, CMI,
Lixeira e Recuo de Espera

DN min DN
Local Dispositivo UHC
(tab 3) adotado

Cozinha Pia 3 50 50
(Cobertura)
RS 2 40 40
Cozinha
Pia 3 50 50
(Zeladoria)
CMI RS 2 40 40
Lixeira RS 2 40 40
Recuo de Espera RS 2 40 40

b) TG2 e TS4 (de acordo com a tabela 6 da NBR 8160:1999):

Tabela 30: Dimensionamento do TG2 e do TS4 antes do térreo


DN
Total DN DN
Local Dispositivo UHC Tubo min
UHC (tab 6) adotado
(tab 1)
Pia 3 3 TG2 40 75

Cozinha
(Cobertura) RS 2
4 TS4 40 50 50

CMI RS 2

Tabela 31: Dimensionamento do TG2 e do TS4 após o térreo


DN
Total DN DN
Local Dispositivo UHC Tubo min
UHC (tab 6) adotado
(tab 1)
Térreo TG1 64
Cozinha
Pia 3 70 TG2 75 75 100
(Zeladoria)
Cozinha Pia 3
(Cobertura) RS 2
CMI RS 2
Térreo TS2 16 24 TS4 50 50 100
Lixeira RS 2
Recuo de Espera RS 2

Obs. No térreo TG2 recebe TG1 e TS4 recebe TS2

292
3.3.5 Cozinha e área de serviço dos apartamentos tipo

a) Ramal de descarga (de acordo com a tabela 3 da NBR 8160:1999):

Tabela 32: Dimensionamento dos ramais de descarga da cozinha e da área de serviço dos
apartamentos tipo

DN min DN
Local Dispositivo UHC
(tab 3) adotado

Pia 3 50 50
Cozinha (apto
tipo)
MLL 2 50 50

Área de Tanque 3 40 40
serviço (apto
tipo) MLR 3 50 50
RS 2 40 40

b) TG1, TS2, TS3 (de acordo com a tabela 6 da NBR 8160:1999):

Tabela 33: Dimensionamento do TG1 e dos TS 2 e 3 que atendem à cozinha e à área de


serviço dos apartamentos tipo antes do desvio
DN
UHC Total DN DN
Local Dispositivo Qtd UHC Tubo min
(pvto) UHC (tab 6) adotado
(tab 1)
Cozinha Pia 2 3 8x8
8 TG 1 75 75 75
(apto tipo) MLL 1 2 = 64
8x2
Área de RS 1 2 2 TS 2 50 50 50
= 16
serviço
Tanque 1 3 8x6
(apto tipo) 6 TS 3 75 50 75
MLR 1 3 = 48

Tabela 34: Dimensionamento do TG1 e dos TS 2 e 3 no desvio

UHC DN DN
DN min
TUBO Desvio Desvio desvio
(tab 1)
(i=1%) (tab 7) adotado
TG1 64 100 100 100
TS2 16 100 100 100
TS3 48 100 100 100

293
Obs.: Após o desvio TG1 se une com TG2 e TS2 se une à TS4. Já TS3 após o
desvio segue com o mesmo DN 100 mm por não haver alteração de UHC.

3.3.6 Varandas

a) Ramal de descarga (de acordo com a tabela 3 da NBR 8160:1999):

Tabela 35: Dimensionamento dos ramais de descarga das varandas 1 e 2 dos


apartamentos tipo

DN min DN
Local Dispositivo UHC
(tab 3) adotado

Pia 3 50 50
Varanda 1
RS 2 40 40

Varanda 2 RS 2 40 40

c) TG3, TS1,5 e 6 (de acordo com a tabela 6 da NBR 8160:1999):

Tabela 36: Dimensionamento do TG1 e dos TS 2 e 3 que atendem às varandas dos


apartamentos tipo antes do desvio

DN
Total DN DN
Local Tubo Dispositivo UHC min
UHC (tab 6) adotado
(tab 1)

TG3 Pia 3 24 50 75 75
Varanda 1
TS5 e 6 RS 2 16 50 50 50
Varanda 2 TS1 RS 2 16 50 50 50

Tabela 37: Dimensionamento do TG1 e dos TS 2 e 3 no desvio

UHC DN DN
DN min
TUBO Desvio Desvio desvio
(tab 1)
(i=1%) (tab 7) adotado
TG3 24 100 100 100
TS5 e 6 16 100 100 100
TS1 16 100 100 100

Obs.: 1 - Após o desvio TG3 e TS6 permanecem com DN 100mm por não haver
modificação de UHC e não poder haver diminuição de diâmetro.
294
2 - TS1 e TS5 após o desvio (subcoletor) descarregam em CS1

3.3.7 Área de serviço da zeladoria e garagem

Ramal de descarga (de acordo com a tabela 3 da NBR 8160:1999)

Tabela 38: Dimensionamento do ramal de descarga da área de serviço da zeladoria e da


garagem

Total DN min DN
Local Dispositivo UHC Qtd
UHC (tab 3) adotado
Garagem RS 2 3 6 40 40
RS 2 1 2 40 40
Área serviço
Tq 3 1 3 40 40
da zeladoria
MLR 2 1 3 40 50

Obs.: O ramal de descarga do RS da garagem é recebido por CS3, o ramal do RS


da área de serviço da zeladoria é recebido por CS1. Já o ramal de descarga do tanque e da
MLR da zeladoria é recebido por CSE1.

295
DIMENSIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES,
COLETORES E SUBCOLETORES

Figura 2: Croqui da coleta e encaminhamento do esgoto para o coletor público


296
Tabela 39: Dimensionamento dos dispositivos do térreo e subsolo
DISPOSITIV DISPOSITIV UH UH UH
LOCAL TUBO UHC UHC CX
O O C C C
Banheiro
Cobertura e TQ1 18
PUC
TQ1 162 -
Banheiros 2 e
4 (pavimento TQ3 144
tipo)

CAIXA COLETORA, CI2 e COLETOR PÚBLICO DN150


Cozinha (apto
TG 1 64
tipo)
TG2 70 CG1 DN100 70 -
Cx Zeladoria
TG2 6
Cz Cobertura
Cz Cobert,
CMI, Lix e TS4 8
TS4 24 CS2 DN100 24 -
Espera
Área de TS2 16 567
serviço (apto
TS3 48 TS3 48 CSE2 DN100 48 -
tipo)
Garagem RS 6 RD 6 -
CS3 DN100 22
TS6 16 TS6 16 -
Varanda 1 TG3 24 TG3 24 CG2 DN100 24 -
TS5 16
Varanda 2 TS1 16 CS1 DN100 34 TS8 34
RS 2
Zeladoria (A
Tq/ML
servç 6 CSE1 DN100 6 TS7 CI
R 6 217
1
Banheiros 1 e
3 (pavimento
TQ2 177 TQ2 177 - -
tipo) e
zeladoria

*Dimensionamento de CG1 e CG2:


A CG1 recebe os efluentes da cozinha da cobertura, da cozinha da zeladoria e das
8 cozinhas dos apartamentos. Totalizando 10 cozinhas. Já a CG2 recebe os efluentes das
8 pias localizadas nas varandas dos apartamentos. Portanto, tanto CG1 quanto CG2
deverão ser caixas de gordura dupla de acordo com o ítem 5.1.5.1.1 da NBR8160:1999.
De acordo ainda com a normas essas caixas deverão ter:

“1) diâmetro interno: 0,60 m;


2) parte submersa do septo: 0,35 m
3) capacidade de retenção: 120 L;
297
4) diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 100”

Tabela 40: Dimensionamento dos trechos de subcoletores e do coletor


Δh DN
TRECHO UHC Dist h1 (m) h2 (m) i (%)
(m) (Tab 7)

CG1 CX COLETORA 70 4,10 -0,415 -0,457 -0,042 1,02 100

CS2 CX COLETORA 24 4,10 -0,45 -0,409 0,041 -1,00 100

CSE2 CX COLETORA 48 4,90 -0,414 -0,464 -0,05 1,02 100

CS3 CX COLETORA 22 2,84 -0,414 -0,444 -0,03 1,06 100


CG2 CX COLETORA 24 4,21 -0,414 -0,456 -0,04 1,00 100

Tubo de
CS1 CI1 34 - Térreo Subsolo 100
Queda

Tubo de
CSE1 CI1 6 - Térreo Subsolo 100
Queda
CI1 CX COLETORA 217 11,99 -0,414 -0,5352 -0,12 1,01 150
Cx
CI2 567 - Subsolo Térreo Recalque 150
Col
COLETOR
CI2 567 2,20 -0,5 -0,525 -0,025 1,14 150
PÚBLICO

DIMENSIONAMENTO DA MOTOBOMBA

Conforme já descrito no capítulo sobre instalações hidráulicas, o conjunto moto-

bomba tem potência dada pela equação:

Q × H𝑚𝑎𝑛
P=
75 × R

E, ainda, para tubulações de PVC e considerando Q (L/s), DI (mm) e J (m/m) a

equação para a perda de carga (J) é:

Q1,75
J = 0,00000869 ×
Di4,75

298
3.5.1 Altura Manométrica

Os cálculos apontados nas fórmulas anteriores estão resumidos na tabela a seguir:

Tabela 41: Cálculo da altura manométrica

Vazão Diâmetro Área Velocidade


Trecho
m³/s DN (mm) DI (mm) m² m/s
SUCÇÃO 5,23E-04 110 97,8 0,007508 0,07
RECALQUE 5,23E-04 110 97,8 0,007508 0,07

Comprimento (m) Perda de Carga (m/m) Desnível H


Real Equivalente Total Unitária Total m m.c.a
0 28,6 28,6 0,0001 0,0028 1,94 1,95
5,64 32,7 38,3 0,0001 0,0038 4,55 4,55
Hman 6,50

Tabela 42: Perdas de carga na sucção e no recalque

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


Sucção 110 Válvula pé de crivo 1 28,6
Sucção 28,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


100 Joelho 90º 3 4,3
Recalque 100 Joelho 45º 2 1,9
100 Válvula de retenção pesada 1 16,0
Recalque 32,7

3.5.2 Potência da Motobomba

A potência da moto-bomba é definida pela equação:

𝑄𝑟𝑒𝑐 × 𝐻𝑚𝑎𝑛
𝑃=
75𝑅

Logo:

0,523 × 6,5
𝑃= = 0,076
75 × 0,6

299
À potência da bomba deve-se acrescer 50%. Logo a potência da mesma deverá

ser superior a 0,11 HP. Sendo assim, considerando o catálogo do fabricante Schneider,

serão utilizadas duas motobombas submersíveis BCS-350 de 1CV cada. Segundo o

fabricante, as motobombas BCS-350 são úteis para, entre outras aplicações, o uso em

estações de tratamento de esgoto. Além disso, a bomba BCS-350 de 1CV atende a até 7

m.c.a com vazão de 2,33 x 10-3 m³/s. Potências menores da motobomba especial para

esgoto não atenderiam à altura manométrica requerida.

300
TQ 1 TS4 TG 2
ø100 ø50 ø75
RS
TG 1 TS 2 TS 3
ø75 ø50 ø75

0
ø5 6%
2.

i=2.1%
i=

ø40

i=2.4% i=2.3%
ø50
TS 1 VS 1 TS 3

ø75
ø50
ø50 ø50 ø75

TS 2
ø40 ø50
RS CV 3 TQ 3
i=2.2%
ø75 ø100
TG 1
ø75

i=3.2%
ø50
i=
2.
4% TG 3
ø5
0 TS 6 ø75
ø50

i=2.2%
ø50
TQ 1 TS 4 TG 2

i=2.3%
ø100 ø50 ø75

ø50
i= 40
%
ø

i=2.3%
i=2.2% 3.6

0
ø40

ø4 3% ø100
2. TQ 3 Perspectiva de Esgoto (A) - 8º Pavimento
i=
2

ø100
ø100
ø40 1:25

ø75

0
i=3.2%

ø4
ø100

i=2.2%

CV 2 0 ø40
ø40

ø100 ø4
ø75 ø75 TS 1
ø100

ø i=
i=2.3% i=2.4%
ø100

i= 40 2. ø50
ø40

3. 2%
i=3.9%

i=3.5%
i=0.0% ø100 ø4 2% ø40
0

i=1.0%
Desvio pelo forro

ø100 i=1.1% i=2.0%


ø40

CV 3
ø40

ø40 ø75
i=2.2% i=1.3%

CV 2
CV 2 CV 2 ø100
ø100 ø100

TS 5
ø50

CV 2
ø100
TQ 2
ø100

TS 5 VS 5
ø50 ø50 TS 6 TG 3
ø50 ø75
ø50

ø50
i= 0
6%
Perspectiva de Esgoto (B) - 8º Pavimento

ø4
2.
3
i=2.0%

1:25
ø40

i=2.4%
ø40
OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
RS RS TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

Planta Baixa de Esgoto - 8º Pavimento


1 1 : 25 REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
CV 2 LICENÇA DA OBRA
CV 2 ø100
ø100

CV 2
ø100
CV 3 TQ 3
CV 3 TQ 3 TS 3 TS 2 RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
DESVIO PELO FORRO
ø75 ø100
ø75 ø100 ø75 ø50 DA FCP
DESVIO PELO FORRO
TG 1
ø75
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

INSTALAÇÃO SANITÁRIA

CEDAE PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: 8º Pavimento INDICADAS

01

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:

CV 2 0
ø40

ø40


ø5
ø40

ø40

ø50

ø50

ø50

ø50
ø40

ø100 / / / /
ø40

RUBRICA RUBRICA
i=2.6%
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:
ø100

ø40

ø100
ø40
ø100

ø100
ø100

ø100

ø100
ø40
ø40

ø40 ø40 ø40 ø40 ø40 ø40


ø40 ø40 ø40 ø40 ø40 ø50 ø50
CV 2 ø75 ø50 ø50
ø75 ø50
i=2.7% i=3.2% i=2.0% ø100 ø40 i=2.3% i=3.9%
i=2.2% i=2.6% i=2.3% i=2.4% i=2.2% i=2.3%
i=3.2% i=2.4%
ø100 i=1.9% i=1.1% ø100 ø100 ø100 ø100
i=3.2% ø100 ø100 i=3.2% i=2.2% i=1.0% i=1.7%
TQ 2 TQ 2
ø100 ø100

Elevação do Esgoto - Súite 3 Elevação do Esgoto - Suítes 1 e 3 Elevação do Esgoto - Suíte 1 Elevação do Esgoto - Suíte 2 Elevação do Esgoto - Suíte 2 e WC Elevação do Esgoto - Cozinha e Serviço
4 1 : 20 5 1 : 20 6 1 : 20 7 1 : 20 8 1 : 20 9 1 : 20
VS 1
ø50

VP 1
VS 4 ø100
CV 2 CV 1
ø50 VS 8 ø50
ø100 ø75
VS 1 V
TS 3
ø50 ø75

VS
TG 71 VS 5
ø75 ø50

V
TS 2
ø50

VS 7
TG 1 V
TS 2 V
TS 3
ø75 ø50 ø75
TQ
VP 3
ø100
CV 3
ø75

VS6
ø50 TG
VS 9
3
ø75

TQ 1 TS 4 TG 2
ø100 ø50 ø75

ø50

i=1.0%
ø100

i=2.0%
i=2.0%

ø40
VS 8
ø75
VS 4 VP 1
ø50 ø100
0
00 % ø4 .0%
ø1 1.2 2
ø40 i= i=
ø100 i=2.0%

i=1.0%

ø75
Perspectiva de Esgoto - Cobertura

ø40
0 ø40 2 1:50
ø4

i=2.3% i=2.8%
6%
2.
i=

CV 1
ø50

0
ø4

1%
2.
i=
CV 1
ø50
CV 3 VP
TQ 3
CV 2 ø75 ø100
ø100
ø40
i=2.0%

ø40
ø100
VS 5 ø75
i=3.2%
ø50
VS 93
TG
ø75

Elevação do Esgoto - WC Cobertura


VS6 3 1 : 20
ø50

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

VS 4
ø50
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
VS 8 VP 1 LICENÇA DA OBRA
Planta Baixa de Esgoto - Cobertura ø75 ø100
1 1 : 25
CV 1
ø50
VS 8
ø75
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
DA FCP
CV 1 VP 1 VS 4
ø50 ø100 ø50

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

INSTALAÇÃO SANITÁRIA

CEDAE PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Cobertura INDICADAS

02

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


ø40

ø50

ø50
/ / / /
RUBRICA RUBRICA
ø100

ø40
ø100
ø40 ø40 ø50 PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:
ø40 ø40 ø40 i=2.1% i=2.0%
i=2.0%
i=2.1% i=2.3% i=2.0%
ø75
i=3.2% ø100 ø100 ø100 ø100 ø100
i=1.2% i=1.0% i=1.3% i=1.2%
i=1.0%

Elevação do Esgoto (B) - Cobertura Elevação do Esgoto (A) - Cobertura


5 1 : 25 4 1 : 25
TS 3
ø75

TS 1

0
TS 2

ø5
0% ø50 TS 3 TG 2
2. TS 2 ø50
i= ø75 ø75
ø50

TG 2
ø75
TQ 3 CV 2
ø100 ø75
00
ø1 TQ 1 TS4 TG 2
ø100 ø50 ø75
TS 6 TG 3
ø50 ø75
.0%
TQ 1 TS 4 TS 3 i=2
ø100 ø100 ø100
TS 1
ø50

TQ 2 CV 2
ø100 ø100

i=2.1%
ø50

TS 5
TG 2 ø50

ø4
ø75

i=2

0
.0%

i=2.0%
Rec

ø75
ø100

ø50 ø1
00
i=2.0% i= TS 8
1.
0% ø100
ø1
00
i=2.1%
ø50

TS 7
ø50

%
i=2.4
ø40
ø50 CV 2 TQ 3
TS 7 CSE 1
ø75 ø100
ø50 TQ 2

ø40
i=2.0%
i=2.1%

ø100

i=1.0%
ø100
ø50

ø100 ø40
TS 8
i=0.0%

ø100 i=3.4% i= ø75 ø100


ø40

i=2.4% 2. TQ 2
CS 1 0% i=1.0%
i=2.0% ø100
RS
ø40 ø75
ø100
TQ 2 i=0.0%
i=
0.

ø100
0%

i=1.0%
ø75 ø100
ø100

Perspectiva de Esgoto - Térreo


6 1:50
ø100

i=1.0% CV 2
ø40

ø100
i= 40

i=
0%

1.
ø

0%
0.

ø1
i=2.0%

00
ø50

i=
1.
0%
ø40
i=2.0%

TG 3
ø75

Rec
ø100

ø5
i= 0
2.
0%

ø1
00
ø100

i=
0.
0%
i=2.0%
TS 5
ø50

TS 6 TG 3 CI 2 TS 6 TG 3
ø100 ø100 ø50 ø75 CI 2
ø100

0.83
Coletor Público

ø100
ø100

i=1.2%

ø100
OBRA:

i=1.2%
ø100
Elevação do Coletor Público REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
7 1 : 25
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


Planta Baixa de Esgoto - Térreo LICENÇA DA OBRA
1 1 : 25
COLETOR PÚBLICO SANITÁRIO

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


CV 2 TQ 2 CV 2 DA FCP
CV 2 TQ 3 TQ 1 TS4 TG 2 TG 2 TS 2 TS 3 TQ 1 TS4 TG 2 CV 2 ø100 ø100 ø100
ø75 ø100 ø100 ø50 ø75 ø75 ø50 ø75 ø100 ø50 ø75 ø75

ø75
i=0.0%
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
PELA EXECUÇÃO DAS
ø100 ø100 INSTALAÇÕES
ø100 i=1.0%
ø100 i=1.0%
i=1.0%
i=2.0%

INSTALAÇÃO SANITÁRIA

CEDAE PLANTA ESCALA


ø40
ø40

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Térreo INDICADAS

03

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


ø40
ø40

ø50

ø50
CS 1 CS 1 / / / /
RUBRICA RUBRICA
ø50

ø50
ø50 ø40
ø40 ø100
i=2.0% i=2.4% i=3.4%
ø40

ø40 i=2.1% ø100


PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:
ø100

i=0.0% ø40 ø50


ø100

ø40
ø40

ø40

ø40

ø40 i=0.0%
i=2.0%
i=2.0% i=2.0% ø100
i=2.0% ø100 ø100 i=1.0%
i=1.0% i=1.0%
ø100
ø100 ø100 i=1.0%
i=1.0% i=1.0%
i=1.0% ø50
ø75 i=2.0%
i=2.0%

Elevação do Banheiro PUC e Desvios (A) Elevação do Banheiro PUC e Desvios (B) Elevação do Esgoto (A) - Zelador Elevação do Esgoto (B) - Zelador
2 3 1 : 25 4 1 : 25 5 1 : 25
1 : 25
TQ 1 TS 4 TG 2 TS 3
ø100 ø100 ø100 ø100 TS 7
TS 8 ø50
ø100
TQ 2
ø100

1.
52

0.
61
i=
1
ø1 .0% TQ 1 TS 4 TG 2 TS 3
00 ø100 ø100
ø100 ø100

i=1.0%

ø100
i=3.7%

i=1.0%
ø100

ø100

i=1.0%
ø100

1.51
RS CSE 2 RS
h = 0,53m
ø100 ø100 TS 6 TG 3 Rec
ø100 ø100 ø100
i=1.0% i=1.0%

ø50 CS 2 CG 1
TS 7
ø50 h = 0,53m h = 0,53m
i=2.0%
0.38
ø100
TS 8
CI 1
ø100
i=1.0% h = 0,53m i=1.0%
ø100

ø100
TQ 2 ø1
ø100 00
i=1.1% i=
1.
2.30 0%

4.90
i=1.0%

i=1.0%

i=1.0%
4.10

4.10
ø100

ø100

ø100
00
ø1

0%
ø1 .0%

1.
i=
00

i=
1
RS Perspectiva de Esgoto - Subsolo

6.
2

67
1:50
ø100 ø100

i=1.0% i=1.0%

i=1.0%

ø100
CV 2
ø100

ø1
ø100 CS 1

00
Caixa Coletora

i=
1.
ø40

0%
ø100 i=1.0% h = 1,53m ø100 ø40
i=1.5% ø100 i=3.4% i=2.0%
ø100 i=1.0% ø100
0.26 i=2.4%
i=1.0% i=1.0%
Bombas Submersas
ø100 ø100
4.97 ø100 i=1.0%
i=1.0%

i= 100
0%
Rec

ø
1.
ø100 Válvula de
Retenção

ø1
00
ø1
i=

00
1.

i=1.0%

i=1.0%
0%

2.50

ø100

ø100
3.23
TS 6 TG 3
ø100 ø100

i=1.0%
ø100

ø100
ø100
CS 3
h = 0,48m i=1.0%
ø1
00
i= ø100
1. CG 2
0%
h = 0,48m i=1.1%
0.44
RS
ø100
ø100

i=1.1%

0.53
i=1.0%
ø100 ø100

i=1.0% i=1.0%

Planta Baixa de Esgoto - Subsolo CI 1


1 1 : 25

Elevação do Esgoto (B) - Subsolo


4 1 : 20

TG 2
TS 4 ø100 OBRA:
ø100 TS 3
ø100 REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TQ 1 TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
ø100 TQ 2 CV 2
ø100 ø100

CS 1
ø40

ø40

ø50 ø50
CI 2 i=2.1% i=2.0%
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
ø40 ø50 ø75 ø40 LICENÇA DA OBRA
i=2.4%
ø100

i=2.1% i=0.0%
ø40

i=2.0%
0.83

ø40
ø100 i=2.0%
ø100 RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
ø100 i=1.0%
i=1.0%
ø75 DA FCP
i=1.2%
Coletor Público i=2.0%

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
ø100

ø100

INSTALAÇÃO SANITÁRIA

CEDAE PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Subsolo INDICADAS

CG 2 CS 3 RS
ø100 ø100 04
ø100
ø100 ø100
0.48

i=1.0%
0.53

0.53

i=1.0%
ø100 ø100 i=1.0% DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:
i=1.0% i=1.0% AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO:

i=1.0% ø100 Nº
i=1.0%
ø100 ø100 / / / /
i=3.7% CI 1 CG 1 CSE 2 RUBRICA RUBRICA
1.53

0.53
i=1.0% PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:
Bomba Submersa ø100
RS
i=1.0%

Válvula CI 1
de
Retenção
Caixa Coletora

Elevação do Esgoto (A) - Subsolo Elevação do Esgoto (C) - Subsolo


3 1 : 25 5 1 : 20
CV1 VP1
ø50 ø100
VS1 VS1 VP2 VP3 VS4 VS2 VS8 VS7 VS3 VS6 VS9 LEGENDA:
ø50 ø50 ø100 ø100 ø50 ø50 ø75 ø75 ø75 ø50 ø75
TS7 TIPO E NÚMERAÇÃO
ø75 DIÂMETRO
Esgoto primário
Esgoto secundário
Ventilação
cobertura TS: TUBO SINFONADO
27.00 TQ: TUBO DE QUEDA
TG: TUBO DE GORDURA
CV: COLUNA DE VENTILAÇÃO
TS1 TS5 TQ2 TQ1 TQ3 TS4 TS2 TG2 TG1 TS3 TS6 TG3 VS: VENTILAÇÃO SECUNDÁRIA
ø50 ø50 ø100 ø100 ø100 ø50 ø50 ø75 ø75 ø75 ø50 ø75 VP: VENTILAÇÃO PRIMÁRIA
RS: RALO SECO
Lv: LAVATÓRIO
Vs: VASO SANITÁRIO
Ch: Chuveiro
Tq: TAQUE
8º PAV. MLR: MÁQUINA DE LÁVAR ROUPA
24.00 CI: CAIXA DE INSPEÇÃO
CS: CAIXA SINFONADA
CSE: CAIXA SINFONADA ESPECIAL
CV2 CV3
ø100 ø75

7º PAV.
21.00
LINHA DE PROPRIEDADE

2º PAV.
6.00

1º PAV
3.00
AO COLETOR PÚBLICO

TÉRREO
0.00
CS1 CSE1
TS4 TG2
Cx Coletora ø100 ø100
TS8 TS7
ø100 ø100

GARAGEM
-3.00
RECALQUE

CI1 CS2 CG1 CSE2 CS3 CG2


Cx Coletora

1 DIAGRAMA VERTICAL
INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS

Maracanã Solemn Residences

306
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Indicações para cálculo da área de contribuição - Fonte: NBR10844:1989 314


Figura 2: Ábaco calha com saída em aresta viva NBR 10844:1989 ........................... 315
Figura 3: Ábaco calha com funil de saída NBR 10844:1989 ..................................... 316
Figura 4: Vista isométrica fachadas esquerda e frontal com áreas de contribuição. .. 318
Figura 5: Vista isométrica fachadas frontal e direita com áreas de contribuição. ....... 318
Figura 6: Áreas de contribuição do Térreo.................................................................. 319
Figura 7: Intensidade pluviométrica de algumas localidades de acordo com a
NBR10844:1989 ........................................................................................................... 320
Figura 8: Dimensões da calha Aquapluv Style ........................................................... 322
Figura 9: Corte transversal da calha Aquapluv Style obtido com o programa Autocad
...................................................................................................................................... 322

307
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Capacidade de condutores de seção circular (Vazão em L/min) TABELA 4 da


NBR 10844:1989 .......................................................................................................... 317
Tabela 2: Áreas de contribuição e vazões correspondentes ........................................ 321
Tabela 3: Vazão das Calhas Tigre DN 130 ................................................................. 324
Tabela 4: Vazões requeridas e disponibilizadas pelos ralos do térreo. ....................... 325
Tabela 5: Trechos horizontais dos condutores de águas pluviais ................................ 326
Tabela 6: Cálculo da altura manométrica .................................................................... 328
Tabela 7: Perdas de carga na sucção e no recalque ..................................................... 328
Tabela 8: Cálculo da altura manométrica .................................................................... 329
Tabela 9: Perdas de carga na sucção e no recalque ..................................................... 329

308
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 310


2 DESCRIÇÃO ....................................................................................................... 310
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO .......................................................................... 310

RESERVATÓRIO DE RETARDO ............................................................... 311


RESERVATÓRIO DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS ............. 312
FATORES METEREOLÓGICOS ................................................................ 314
ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO ..................................................................... 314
CONDUTORES............................................................................................. 315

4 MEMORIAL DE CÁLCULO .............................................................................. 317

ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO ..................................................................... 317


VAZÃO DE PROJETO ................................................................................. 319
CALHAS ....................................................................................................... 322

4.3.1 Calhas para AP3 ..................................................................................... 322


4.3.2 Calhas para as Demais Áreas de Contribuição da cobertura .................. 323

RALOS DO TÉRREO ................................................................................... 324


TUBULAÇÕES HORIZONTAIS (COBERTURA, TÉRREO E SUBSOLO)
326
TUBULAÇÕES VERTICAIS ....................................................................... 327
MOTOBOMBA SUBMERSÍVEL – RECALQUE PARA DESCARTE...... 327

4.7.1 Altura Manométrica................................................................................ 327


4.7.2 Potência da Motobomba ......................................................................... 328

MOTOBOMBA – RECALQUE PARA RESERVATÓRIO SUPERIOR DE


REAPROVEITAMENTO ........................................................................................ 329

4.8.1 Altura Manométrica................................................................................ 329


4.8.2 Potência da Motobomba ......................................................................... 330

309
1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta o memorial descritivo e de cálculo do projeto de


instalações pluviais do futuro edifício Maracanã Solemn Residences localizado na
Avenida Maracanã, Nº 530, Tijuca, Rio de Janeiro.

2 DESCRIÇÃO

Edificação multifamiliar: 8 pavimentos tipo com um apartamento em cada de 3


suítes, banheiro social e dependências completas; Cobertura com banheiro social e
cozinha gourmet; Térreo com recepção, sala de administração, sala multiuso,
almoxarifado, depósito de lixo, banheiro, bicicletário e apartamento do zelador; Subsolo
com 10 vagas de estacionamento sendo 8 para automóveis e duas para motocicletas.

Serão utilizadas calhas, condutores horizontais e verticais de PVC seguindo a


NBR 10844:1989 – Instalações Prediais de águas pluviais e a Resolução Conjunta
SMG/SMO/SMU nº 001 de 27 de janeiro de 2005.

3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO

A NBR 10844:1989 define para instalações prediais de águas pluviais:


“4.2 instalações de drenagem de águas pluviais
4.2.1 Estas devem ser projetadas de modo a obedecer às seguintes exigências
a) Recolher e conduzir a Vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos
legais;
b) Ser estanques;
c) Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação;
d) Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão
submetidas;
e) Quando passivas de choques mecânicos, ser constituídas de materiais
resistentes a estes choques;

310
f) Nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries;
g) Nos componentes em contato com outros materiais de construção, utilizar
materiais compatíveis;
h) Não provocar ruídos excessivos;
i) Resistir às pressões a que podem estar sujeitas;
j) Ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade.”
As instalações de águas pluviais devem ser feitas separadamente das instalações
de esgoto, pois o sistema utilizado na nossa região é separador absoluto, não sendo
admitido que se misture nenhum outro tipo de instalação.

RESERVATÓRIO DE RETARDO

A resolução conjunta SMU/SMO/SMG nº001 de 27 de janeiro de 2005 define:


“Art. 1º - Fica obrigatória, nos empreendimentos novos, Públicos e Privados que
tenham área impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados e nos
demais casos previstos no Decreto nº 23940 de 2004, a construção de reservatório de
retardo destinado ao acúmulo das águas pluviais e posterior descarga para a rede de
drenagem e de um outro reservatório de acumulação das águas pluviais para fins não
potáveis, quando couber.

Art. 2º - No caso de novas edificações residenciais multifamiliares, industriais


comerciais ou mistas, públicas ou privadas que apresentem área do pavimento do telhado
igual ou superior a quinhentos metros quadrados, e no caso de residenciais
multifamiliares com cinquenta ou mais unidades, será obrigatória a existência do
reservatório de acumulação de águas pluviais para fins não potáveis e, pelo menos um
ponto de água destinado a essa finalidade, sendo a capacidade mínima do reservatório
calculada somente em relação às águas captadas do telhado.”

A área impermeabilizada da edificação deste projeto possui 384m² e possui


somente 8 unidades. Portanto, está dispensada da obrigatoriedade dos equipamentos
citados nos dois artigos precedentes.

311
RESERVATÓRIO DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS

A resolução conjunta SMU/SMO/SMG nº001 de 27 de janeiro de 2005 define:


Art. 15º - (...) Reservatório de acumulação de águas pluviais – é uma estrutura de
armazenamento que tem a finalidade de receber as águas de chuva captadas nos telhados
para fins de uso não humano.

Art. 3º - As águas pluviais destinadas a fins não potáveis serão acumuladas em


reservatório dotado de sistema de captação das águas provenientes exclusivamente dos
telhados, providos de grelhas ou outro dispositivo para retenção de material grosseiro,
como folhas, pedaços de madeira, restos de papel, corpos de pequenos animais, entre
outros, para o interior do referido reservatório.

Art. 4º - Os reservatórios destinados a reservação das águas captadas nos


telhados devem atender as seguintes condições:
I – serem construídos de material resistente a esforços mecânicos e possuir
revestimento;
II – terem suas superfícies internas lisas e impermeáveis;
III – permitir fácil acesso para inspeção e limpeza;
IV – possibilitar esgotamento total;
V – serem protegidos contra a ação de inundações, infiltrações e penetração de
corpos estranhos;
VI – possuir cobertura e vedação adequada de modo a manter sua perfeita
higienização;
VII - ser dotados de extravasor que possibilite o deságue que projete o fluxo de
água para o reservatório de retardo destinado ao acúmulo das águas pluviais e posterior
descarga para a rede de drenagem;
VIII – ser dotado de dispositivo que impeça o retorno do reservatório de retardo
destinado ao acúmulo das águas pluviais e posterior descarga para a rede de drenagem
para este reservatório.

Art. 5º - A limpeza e desinfecção dos reservatórios de acumulação de águas


pluviais para fins não potáveis será de responsabilidade do representante legal da

312
edificação e deverá ocorrer a cada seis meses ou quando houver intercorrência de ordem
sanitária, com agravo à saúde.
Parágrafo Único – A desinfecção deverá ser feita por um agente desinfetante a
uma concentração mínima de 50 mg/L, com tempo de contato mínimo de doze horas para
o uso desta água.

Art. 6º - As águas captadas nos telhados terão destinação menos nobre, só


podendo serem utilizadas em lavagens de automóveis, pisos e regas de jardins. Art. 7º -
As águas destinadas a fins não potáveis serão mantidas em reservatórios, em perfeitas
condições sanitárias, de forma a que seu padrão de qualidade seja mantido e atenda:
I – materiais flutuantes: virtualmente ausentes;
II – odor e aspecto: não objetáveis;
III – óleos e graxas: toleram-se iridicências;
IV – pH: 6 a 9; Art. 8º - É terminantemente vedada qualquer comunicação entre
o sistema destinado a água não potável, proveniente da rede pública, de forma a garantir
sua integridade e qualidade.

Art. 9º - O ponto de água destinado a utilização das águas reservadas, deverá


estar localizado a uma altura de 1,80 metros do piso acabado, em nicho com portinhola
com fecho, perfeitamente identificada e com a seguinte inscrição:
“ÁGUA IMPRÓPRIA PARA CONSUMO HUMANO”
USAR SOMENTE PARA REGA DE JARDIM, LAVAGEM DE PISOS EXTERNOS
E AUTOMÓVEIS.

Haverá um reservatório de coleta de água da chuva no subsolo (14,6m³) e, a partir


dele, após tratamento, esta água será recalcada para o reservatório superior (5,4m³) na
cobertura.

O dimensionamento do reservatório inferior foi feito a partir da média mensal de


175mm de chuva sobre a área de contribuição do telhado na cobertura.

313
FATORES METEREOLÓGICOS

Voltando à NBR 10844:1989 pode-se encontrar:


“5.1.1 A determinação da intensidade pluviométrica “I”, para fins de projeto,
deve ser feita a partir da fixação de valores adequados para a Duração de precipitação
e o período de retorno. Tomam-se como base dados pluviométricos locais.
5.1.2 O período de retorno deve ser fixado segundo as características da área a
ser drenada, obedecendo ao estabelecido a seguir:
T = 1 ano, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados;
T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços;
T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamento ou extravasamento não
possa ser tolerado.
5.1.3 A duração de precipitação deve ser fixada em t = 5min.”

ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO

“5.2.1 No cálculo da área de contribuição, devem-se considerar os incrementos


devidos à inclinação da cobertura e às paredes que interceptem água de chuva
que também deva ser drenada pela cobertura. ” (a NBR 10844:1989)

Figura 1: Indicações para cálculo da área de contribuição - Fonte: NBR10844:1989

314
CONDUTORES

A NBR 10844:1989 aponta sobre os condutores as seguintes orientações:


“5.6.1 Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em
uma só prumada. Quando houver necessidade de desvio, devem ser usadas curvas de 90º
de raio longo ou curvas de 45º e devem ser previstas peças de inspeção.
5.6.2 Os condutores verticais podem ser colocados externa e internamente ao
edifício, dependendo de considerações de projeto, do uso e da ocupação do edifício e do
material dos condutores.
5.6.3 O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular é
70mm.
5.6.4 O dimensionamento dos condutores verticais deve ser feito a partir dos
seguintes dados:
Q = Vazão de projeto, em L/min
H = altura da lâmina de água na calha, em mm
L = comprimento do condutor vertical, em m
Nota: O diâmetro interno (D) do condutor vertical é obtido através dos ábacos
da Figura 3 desta norma.

Figura 2: Ábaco calha com saída em aresta viva NBR 10844:1989

315
Figura 3: Ábaco calha com funil de saída NBR 10844:1989

5.7 Condutores horizontais


5.7.1 Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com
declividade uniforme, com valor mínimo de 0,5%.
5.7.2 O dimensionamento dos condutores horizontais de seção circular deve ser
feito para escoamento com lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno (D) do tubo.
5.7.3 Nas tubulações aparentes, devem ser previstas inspeções sempre que houver
conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e ainda a
cada trecho de 20m nos percursos retilíneos.
5.7.4 Nas tubulações enterradas, devem ser previstas caixas de areia sempre que
houver conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e
ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilíneos.
5.7.5 A ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita por
curva de raio longo, com inspeção ou caixa de areia, estando o condutor horizontal
aparente ou enterrado.

A NBR 10844:1989 oferece a tabela 4 para obtenção dos diâmetros horizontais


dos condutores:

316
Tabela 1: Capacidade de condutores de seção circular (Vazão em L/min) TABELA 4
da NBR 10844:1989

4 MEMORIAL DE CÁLCULO

ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO

As áreas de contribuição foram numeradas e obtidas diretamente do programa


Revit conforme ilustrado nas figuras 2 e 3. As áreas das paredes obtidas no programa
Revit foram divididas por 2 para se obter a área de contribuição conforme prevê a norma.
A área de contribuição dos telhados e das superfícies horizontais obtidas do programa
Revit não precisaram ser calculadas pois o programa já fornece a área real considerando
as inclinações (se houverem).

317
Figura 4: Vista isométrica fachadas esquerda e frontal com áreas de contribuição.

Figura 5: Vista isométrica fachadas frontal e direita com áreas de contribuição.

318
Figura 6: Áreas de contribuição do Térreo

VAZÃO DE PROJETO

A vazão (Q) em litros por minuto é calculada pela fórmula


𝐴
𝑄=𝑖×
60

Onde,

i é a intensidade pluviométrica e A é a área de contribuição.

319
Figura 7: Intensidade pluviométrica de algumas localidades de acordo com a
NBR10844:1989

De acordo com a tabela anterior e considerando o item 5.1 da norma aqui


utilizada, serão utilizados os valores de 125, 139 e 167 mm/h.

320
Tabela 2: Áreas de contribuição e vazões correspondentes
Tempo
Áreas de contribuição (já Intensidade Vazão Vazão
de
considerando as inclinações) pluviométrica parcial total
Região Coleta retorno
Total
Nome m² Anos mm/h l/mim l/mim
(m²)
A1 41,74
45,11 5 139 104,51
A2 3,38
AP1 A3 28,77 201,87
A4 4,91 42,02 5 139 97,35
COBERTURA A5 8,34
A6 40,52
AP2 43,85 5 139 101,59 101,59
A7 3,34
A8 15,00
AP4 18,00 5 139 41,70 96,61
A9 3,00
A10 30,50
Cx D`água e A11 2,77
Telhado da AP3 A12 4,50 77,98 5 139 180,65 180,65
cobertura A13 35,67
A14 4,54
A15 141,79
RALO
A16 22,29 174,77 1 125 364,11 364,11
CA1
A17 10,70
A18 4,29
RALO
A19 22,28 107,22 1 125 223,38 223,38
CA2
A20 80,66
TÉRREO
A21 28,15
RALO
A22 101,76 133,20 1 125 277,50 277,50
CA5
A23 3,29
A24 174,25
RALO
A25 28,13 214,35 1 125 446,57 446,57
CA4
A26 11,98
A27 116,33
RALO A28 Rampa 52,74
182,72 25 167 508,58 508,58
Rampa / CA6 A29
13,66
Ventilação Ventilação
RALO A30 116,33
129,98 25 167 361,79 361,79
CA7 A31Ventilação 13,66

321
CALHAS

4.3.1 Calhas para AP3

As calhas que coletam as águas pluviais correspondentes às áreas de contribuição


de A6 até A10 deverão ter vazão mínima de 181 L/m.

Segundo a tabela de informações técnicas, a calha Aquapluv Style do fabricante


Tigre possui a seguinte seção com as seguintes dimensões:

Figura 8: Dimensões da calha Aquapluv Style

Utilizando as informações do fabricante, foi feito um croqui com as dimensões


fornecidas e obteve-se a área total, a área molhada e o perímetro molhado (considerados
aqui 2/3 da área total) com auxílio do programa Autocad:

Figura 9: Corte transversal da calha Aquapluv Style obtido com o programa Autocad

Área total: 0,008293 m²


Área molhada: 0,005528 m²
Perímetro molhado: 0,210 m
A fórmula de Manning-Strickler para cálculo da vazão das calhas é dada por:

322
𝑆 𝑆
𝑄 = 𝐾 × × 𝑅 2⁄3 × 𝑖 1⁄2 e 𝑅 =
𝑛 𝑃

onde:
Q é a vazão de projeto (l/min);
S é a área da seção molhada (0,005528 m²);
n é o coeficiente de rugosidade obtido da tabela 2 da NBR 10844:1989 (0,011 para
plástico);
R é o raio hidráulico (m);
P é o perímetro molhado (0,210 m);
i é a declividade da calha (0,05 m/m) e
K é um fator adimensional igual a 60000.
Portanto:
0,005528
𝑅= = 0,026
0,210

0,005528
𝑄 = 60000 × × 𝑅0,0262⁄3 × 0,0051⁄2 = 245𝐿/𝑚𝑖𝑚
0,011
Portanto a calha Aquapluv Style Tigre está adequada.

4.3.2 Calhas para as Demais Áreas de Contribuição da cobertura

As calhas que coletam as águas pluviais correspondentes às áreas de contribuição


para ralo CA6 deverão ter vazão mínima de 508,58 L/min. As vazões de todas as outras
são menores, portanto automaticamente estarão adequadas se a primeira estiver.

Segundo a tabela de informações técnicas, a calha DN 130 do fabricante Tigre


com inclinação de 0,5% possui capacidade para 8,98 L/s, ou seja, 538,8 L/min. Portanto,
essa calha é adequada para coleta de águas pluviais.

323
Tabela 3: Vazão das Calhas Tigre DN 130

RALOS DO TÉRREO

Encontra-se na literatura pouco material para cálculo da vazão dos ralos. Um


3⁄
exemplo encontrado foi utilização da equação do vertedouro (𝑄𝑣 = 𝜑 × 𝐿 × ℎ 2)

Onde:
Qv = Vazão do vertedouro (m³/s);
φ: Coeficiente do vertedouro;
L: Crista vertente (m)
h: Lâmina máxima de água (m)

Este cálculo foi feito para um ralo de 20cm x 20cm com uma lâmina de água
arbitrada de 1cm sobre a crista vertente do ralo de 80cm (4 x 20cm), após as devidas
conversões e cálculos, obteve-se a vazão de 1,6L/s.

A partir do valor proposto de 1,6L/s para o ralo de 20 x20 cm (400 cm²), adotou-
se um ralo de 40 x 40cm (1600cm²) e, considerou-se que a vazão deste ralo seria 4 vezes
maior. A tabela 4 indica as vazões necessárias para cada ralo considerando as suas
respectivas áreas de contribuição e respectivas capacidades.

324
Tabela 4: Vazões requeridas e disponibilizadas pelos ralos do térreo.
Áreas de
Perímetro de Vazão
contribuição (já Vazão
vertedouro considerada
DISPOSITIVO considerando as requerida
do ralo por ralo
inclinações)
Nome L/mim Cm L/min
A15
RALO CA1 A16 364 1600 384
A17
A18
RALO CA2 A19 223 1600 384
A20
A21
RALO CA5 A22 278 1600 384
A23
A24
RALO CA4 A25 447 1600 384
A26
Total 1312 6400 1536

325
TUBULAÇÕES HORIZONTAIS (COBERTURA, TÉRREO E SUBSOLO)

Tabela 5: Trechos horizontais dos condutores de águas pluviais


Vazão Vazão
Vazão total
DN horizontal total DN horizontal total DN Horizontal
TRECHO TRECHO TRECHO
1% 1% 1%
l/mim l/min l/min

Calha/AP1/CA1 201,87 100


CA1/CA2 565,98 150 CA2 /
RALO/CA1 364,11 - COLETOR 789,36 150
PÚBLICO
RALO/CA2 223,38 - -

Calha/AP2/CA4 101,59 75

Calha/AP4/CA4 96,61 75 CA4 / CA5 644,77 150 CA5 /


COLETOR 922,27 200
RALO/CA4 446,57 - PÚBLICO

RALO/CA5 277,50 - -
CA3/Cx Col
Calha/AP3/CA3 180,65 100 180,65 100 Cx Col
Pluvial
Pluvial /
CA6 /Cx Col
RALO/CA6 508,58 125 508,58 125 CP / 1051,03 2 x 110
Pluvial
COLETOR
CA7 /Cx Col PÚBLICO
RALO/CA7 361,79 125 361,79 125
Pluvial

326
TUBULAÇÕES VERTICAIS

A NBR 10844:1989 determina que o diâmetro mínimo dos condutores verticais


seja de 70mm. Consultando o ábaco da figura 3 da referida norma verifica-se que para a
altura da cobertura (27m), a vazão desse tubo seria de pelo menos 1200 L/min. Portanto,
os tubos com DN 75mm seriam suficientes. No entanto, como AP1 recebe a vazão de um
tubo horizontal DN100mm, o valor será mantido.

MOTOBOMBA SUBMERSÍVEL – RECALQUE PARA DESCARTE

Conforme já descrito no capítulo sobre instalações hidráulicas, o conjunto moto-

bomba tem potência dada pela equação:

Q × H𝑚𝑎𝑛
P=
75 × R

E, ainda, para tubulações de PVC e considerando Q (L/s), DI (mm) e J (m/m) a

equação para a perda de carga (J) é:

Q1,75
J = 0,00000869 ×
Di4,75

4.7.1 Altura Manométrica

Para se obter uma velocidade próxima de 1m/s serão utilizadas duas tubulações
de 110mm para fazer o recalque da água da caixa coletora para a caixa de passagem.
Sendo assim, a vazão será dividida por dois. A vazão total de 1051L/min será considerada
então como sendo de 525,5 L/min que corresponde a 8,76 L/s ou 0,00876m³/s.

Os cálculos apontados nas fórmulas anteriores estão resumidos na tabela a seguir:

327
Tabela 6: Cálculo da altura manométrica

Vazão Diâmetro Área Velocidade


Trecho
m³/s DN (mm) DI (mm) m² m/s
SUCÇÃO 8,76E-03 110 97,8 0,007508 1,17
RECALQUE 8,76E-03 110 97,8 0,007508 1,17

Comprimento (m) Perda de Carga (m/m) Desnível H


Real Equivalente Total Unitária Total m m.c.a
0 28,6 28,6 0,0136 0,39 1,94 2,33
6,89 30,8 37,7 0,0136 0,51 4,55 5,06
Hman 7,40

Tabela 7: Perdas de carga na sucção e no recalque

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


Sucção 110 Válvula pé de crivo 1 28,6
Sucção 28,6

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


110 Joelho 90º 3 4,3
110 Joelho 45º 1 1,9
Recalque
Válvula de retenção
110
pesada 1 16,0
Recalque 30,8

4.7.2 Potência da Motobomba

A potência da moto-bomba é definida pela equação:

𝑄𝑟𝑒𝑐 × 𝐻𝑚𝑎𝑛
𝑃=
75𝑅

Logo:

1051
( 60 )⁄
( 2) × 7,4
𝑃= = 1,44
75 × 0,6

328
À potência da bomba deve-se acrescer 50%. Logo a potência da mesma deverá

ser superior a 2,15 HP. Sendo assim, considerando o catálogo do fabricante Schneider,

serão utilizadas duas motobombas submersíveis BCS-205 de 3CV cada. Segundo o

fabricante, as bombas BCS-205 de 3CV atendem a até 8 m.c.a com vazão de 8,69 x 10-3

m³/s.

MOTOBOMBA – RECALQUE PARA RESERVATÓRIO SUPERIOR DE


REAPROVEITAMENTO

4.8.1 Altura Manométrica

Tabela 8: Cálculo da altura manométrica

Vazão Diâmetro Área Velocidade


Trecho
m³/s DN (mm) DI (mm) m² m/s
SUCÇÃO 3,65E-04 32 27,8 0,000607 0,60
RECALQUE 3,65E-04 25 21,6 0,000366 1,00

Comprimento (m) Perda de Carga (m/m) Desnível H


Real Equivalente Total Unitária Total m m.c.a
6,21 22,3 28,5 0,0206 0,59 1,81 2,40
34,75 12,5 47,3 0,0683 3,23 33,55 36,78
Hman 39,17

Obs. A vazão foi ajustada para que o tubo de recalque pudesse ter DN igual ao
tubo de recalque de água fria (25mm) e a velocidade da água em seu interior não
ultrapassasse 1 m/s.

Tabela 9: Perdas de carga na sucção e no recalque

TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga


32 Joelho 90º 6 1,5
Sucção
32 Válvula pé de crivo 1 13,3
Sucção 22,3

329
Continuação da tabela 9
TRECHO DN Peça Qtd Perda de Carga
25 Joelho 90º 8 1,2
25 Registro de gaveta 1 0,2
Recalque
Válvula de retenção
25
pesada 1 2,7
Recalque 12,5

4.8.2 Potência da Motobomba

0,000365 × 39,17
𝑃= = 0,32
75 × 0,6

À potência da bomba deve-se acrescer 50%. Logo a potência da mesma deverá

ser superior a 0,48 HP. Sendo assim, considerando o catálogo do fabricante Schneider,

será utilizada uma motobomba BC-92 S/T 1C de 2CV. Segundo o fabricante, as bombas

BCS-205 de 3CV atendem a até 40 m.c.a com vazão de 1,39 x 10-3 m³/s.

330
Cabeceira Direita, 132x89, Branco, Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN
Aquapluv Style - TIGRE 130 c/ Saída Opcional - TIGRE

ø40 ø50
i=0.5% i=2.9%
Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN Bocal p/ Calha de Piso Normal DN 130 c/
130 c/ Saída Opcional - TIGRE Saída Inferior - TIGRE
Buzinote

i=2.6%

1.34
ø50
0,5%

AP 4
ø75

0,5% 0,5% 0,5% 0,5%

0,5%

AP 3
ø100

AP 3
ø100 Bocal Circular, 132 x 89 / 88, Branco,
Aquapluv Style - TIGRE
ø100 ø100
Cabeceira Esquerda, 132 x 89, Branco, i=2.0% i=2.0%
Aquapluv Style - TIGRE
0.58
8.40

Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN


130 c/ Saída Opcional - TIGRE

AP 4
AP 1 ø75
ø75 AP 2
rampa 8,33% ø75

Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN


130 c/ Saída Opcional - TIGRE

Perspectiva de Drenagem Pluvial - Cobertura


0,5% 0,5% 3 1:50

0,5%
AP 2
ø75

Calha de Piso Normal DN 130 - TIGRE ø100


i=1.8%
Bocal p/ Calha de Piso Normal DN 130 c/
Saída Lateral - TIGRE
0,5%
0.71

AP 1
ø75

ø100
i=1.0%
0,5%
1.22 Esquadro Externo, 132 x 89, Branco, Emenda 132 x 89, Branco, Aquapluv Style
Aquapluv Style - TIGRE - TIGRE Calha, Bege, 132X89, Aquapluv Style -
TIGRE 0,5%
Bocal p/ Calha de Piso Normal DN 130 c/
Saída Lateral - TIGRE
Calha de Piso Normal DN 130 - TIGRE

0,5%

0,5% 0,5% 0,5%

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN
130 c/ Saída Opcional - TIGRE 130 c/ Saída Opcional - TIGRE

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


Planta Baixa de Drenagem - Cobertura LICENÇA DA OBRA
1 1 : 25

Buzinote

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


DA FCP

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


PELA EXECUÇÃO DAS
Emenda 132 x 89, Branco, Aquapluv Style Bocal Circular, 132 x 89 / 88, Branco, Cabeceira Direita, 132x89, Branco,
INSTALAÇÕES
- TIGRE Aquapluv Style - TIGRE Aquapluv Style - TIGRE Calha, Bege, 132X89, Aquapluv Style -
TIGRE

Esquadro Externo, 132 x 89, Branco, Calha, Bege, 132X89, Aquapluv Style - 0,5 % 0,5 % ø100
Aquapluv Style - TIGRE TIGRE
i=2.0%
ø100
AP 3 INSTALAÇÃO ÁGUAS PLUVIAIS
ø100 i=2.0%

AP 3 RIO
CEÁGUAS
DAE PLANTA ESCALA
ø100
FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Cobertura INDICADAS

01

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

Bocal p/ Calha de Piso Normal DN 130 c/ Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN


Saída Lateral - TIGRE 130 c/ Saída Opcional - TIGRE 0,5 % Calha de Piso Normal DN 130 - TIGRE
AP 2 PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:
ø100 ø100

i=1.8%
0,5 % 0,5 % Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN 0,5 % ø50
Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN Calha de Piso Normal DN 130 - TIGRE Emenda p/ Calha de Piso Normal DN 130 - AP 4
130 c/ Saída Opcional - TIGRE TIGRE AP 2 130 c/ Saída Opcional - TIGRE
ø75 ø75
i=2.6%

Elevação da Drenagem (A) - Cobertura Elevação da Drenagem (B) - Cobertura


2 1 : 25 4 1 : 25
8,33%

para o subsolo
AP 1
ø75 AP 4
AP 3 ø75
ø100

AP 4 AP 2
ø75 ø75

pa

8,3
ra

3%
o su
bs
olo
0,5%
AP 3

0,5%
ø100

Rec 2 Rec 1
ø100 ø100

5.38

i=2.5%
ø100
AP 2
ø75 1.46
0.62
ø100

0.45
CA 1 AP 1
ø75 i=2.2%
ø
i= 10
3. 0 CA 4
1. 9%
23 i=0.0%

2.49
ø100

i=0.0%
ø100
0.77 0.21 AP 4 AP 2
ø100 ø100

0.18

Perspectiva de Drenagem Pluvial - Térreo


i=1.0%
6.34

ø150

i=1.0%
ø150
1:50

Rec 2 Rec 1
ø100 ø100

0,5%
0,5%

0.16 0.70
i=0.0%
ø100
0.72

AP 1
Caixa ø75
de
Passagem
CA 2 CA 5
0,5% 0,5%
i=1.0%

i=1.0%
ø200
i=1.0%

ø200
2.62

2.62

2.62
ø150

Coletor Público Águas Pluviais Coletor Público Águas Pluviais Coletor Público Águas Pluviais

Planta Baixa de Drenagem - Térreo


1 1 : 50

0.79
ø100

0.89
i=3.9%
ø150
ø150

i=1.0%
CA 1 i=1.0%
CA 2 Coletor Público

Elevação da Drenagem (A) - Térreo


3 1 : 25

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

AP 2 AP 4
ø75
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
ø75 LICENÇA DA OBRA

AP 4 ø100
ø100
ø100
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
i=2.5%
i=0.0% DA FCP
AP 2
ø100

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

INSTALAÇÃO ÁGUAS PLUVIAIS

RIO
C ÁGUAS
EDAE PLANTA ESCALA
Rec 2 Rec 1
ø100 ø100 FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Térreo INDICADAS

ø100
02
i=0.0%

0.83
0.83

ø100 DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


0.93

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO:


i=1.0% ø200
ø150 Nº
ø200
/ / / /
RUBRICA RUBRICA
i=1.0% i=1.0%
CA 4 Caixa de Passagem Coletor Público
i=1.0% PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:
Coletor Público CA 5

Elevação da Drenagem (B) - Térreo


4
Elevação da Drenagem (C) - Térreo 1 : 25

5 1 : 25
0,5%

0,5%
0,5% 0,5%

0,5%

%
0 ,5

0,5%
0.19 Alçapão 3
Reservatório de Acumulação

18
Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN

0.
Calha de Piso Normal DN 130 - TIGRE Alimentação 10,6 m³
130 c/ Saída Opcional - TIGRE 130 c/ Saída Opcional - TIGRE
Extravasão

0,5% 0,5%

i=1.1%
Bocal p/ Calha de Piso Normal DN 130 c/

ø100
1.20

i=2.8%
ø150
Saída Lateral - TIGRE

6.46
Emenda p/ Calha de Piso Normal DN 130 - AP 3
TIGRE AP 3
ø100

i=2.5%
ø100

ø150
1.71
ø100

2.55
i=1.6%

CA 3
ø150

i=1.1%
i=1.0% 0.27 0.34

ø100
Rec 2 Rec 1
ø100 ø100
CA 6

1.
0.49

14
ø150 ø100

i= 15
1. 0
i=1.0% i=1.0%

ø
0%
37
0.
1.30 1.52

Alçapão 4
Caixa Coletora
10 m³ CA 7

23
50 %

0.
2 Bombas Submersas 3 CV
ø150 ø1 1.0
i=5.6% i=

66
0.
00 6.44
ø1

0%
0.
00
i=
ø1

Perspectiva de Drenagem Pluvial - Subsolo


2

Rec 2 Rec 1
ø100 ø100

Planta Baixa de Drenagem - Subsolo


1 1 : 50

AP 3
ø100

Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN


0,5% Bocal p/ Calha de Piso Normal DN 130 c/
Calha de Piso Normal DN 130 - TIGRE 130 c/ Saída Opcional - TIGRE CA 3 Calha de Piso Normal DN 130 - TIGRE CA 7
Saída Lateral - TIGRE
ø150 ø150 ø150

0.29
ø100
Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN Emenda p/ Calha de Piso Normal DN 130 - ø150
130 c/ Saída Opcional - TIGRE TIGRE
ø100
0,5% i=1.0% i=1.0% i=1.0% i=1.6% ø150
i=1.0%
CA 6 i=1.0%

i=5.6%

1.85
2.13

2 Bombas Submersas 3 CV
OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
ø100 TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
i=0.0%

Caixa Coletora
Reservatório de Acumulação
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
LICENÇA DA OBRA

Elevação da Drenagem (A) - Subsolo


3 1 : 25

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


DA FCP
AP 3
Rec 1
ø100
ø100

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

Cabeceira p/ Calha de Piso Normal DN


CA 7 CA 3 130 c/ Saída Opcional - TIGRE
ø150
ø150 INSTALAÇÃO ÁGUAS PLUVIAIS
ø150 Bocal p/ Calha de Piso Normal DN 130 c/
i=2.8%
ø100 Saída Lateral - TIGRE
RIO
C ÁGUAS
EDAE PLANTA ESCALA
i=1.0%
i=1.1% FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Subsolo INDICADAS

03
1.85
2.13

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA
ø100
2 Bombas Submersas 3 CV PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:
i=0.0%

Caixa Coletora Reservatório de Acumulação

Elevação da Drenagem (B) - Subsolo


4 1 : 25
AP3
ø75

AP1 AP2 AP4


ø75 ø75 ø75
LINHA DE PROPRIEDADE
REDE PÚBLICA
Á GALERIA PÚBLICA

RALO RALO
CA2 CA1 CA3

RALO RALO
CA5 CA4

CP CA7
CA6
RESERVATÓRIO DE EXTRAVASOR
RECALQUE

ACUMULAÇÃO

CAIXA
COLETORA

DIAGRAMA VERTICAL
1
INSTALAÇÕES DE GÁS

Maracanã Solemn Residences

335
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Dimensões do abrigo do regulador de pressão da edificação (cotas em metros


– sem escala)................................................................................................................. 347
Figura 2: Dimensões do abrigo dos medidores de gás (cotas em metros – sem escala)
...................................................................................................................................... 352
Figura 3: Croqui vertical de instalação de aquecedores .............................................. 360
Figura 4: Croqui da instalação vertical dos aquecedores 1 (AQ1) dos apartamentos tipo
da edificação (Cotas em metros, sem escala). .............................................................. 361
Figura 5: Croqui da instalação vertical dos aquecedores 2 (AQ2) dos apartamentos tipo
da edificação (Cotas em metros, sem escala). .............................................................. 361
Figura 6: Croqui da instalação vertical do aquecedor da cobertura (Cotas em metros,
sem escala).................................................................................................................... 362
Figura 7: Croqui da instalação vertical do aquecedor da zeladoria (Cotas em metros,
sem escala).................................................................................................................... 363
Figura 8: Croqui da instalação vertical dos fogões da edificação ............................... 363

336
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Estimativa de consumo por aparelho ........................................................... 344


Tabela 2: Consumos previstos na edificação .............................................................. 345
Tabela 3: Dimensões para abrigos de reguladores de pressão .................................... 345
Tabela 4: Relação largura, altura e área livre de ventilação das venezianas Trocalor 346
Tabela 5: Potência adotada (Tabela IT-2 da RIP) ....................................................... 348
Tabela 6: Bitolas das prumadas ascendentes (Tabela IT-6 RIP) ................................. 349
Tabela 7: Medidores de vazão ..................................................................................... 350
Tabela 8: Dimensionamento dos medidores da edificação e suas caixas de proteção 350
Tabela 9: Relação largura, altura e área livre de ventilação das venezianas Trocalor 351
Tabela 10: Afastamentos entre instalações embutidas ................................................ 353
Tabela 11: Afastamento entre instalações aparentes ................................................... 353
Tabela 12: Dimensionamento das prumadas da edificação ......................................... 354
Tabela 13: Dimensionamento das ramificações secundárias (Tabela IT – 8 RIP) ...... 355
Tabela 14: Distâncias máximas dos aparelhos nas ramificações secundárias ............. 356
Tabela 15: Distâncias adotadas e diâmetros associados ao consumo ......................... 356
Tabela 16: Dimensionamento da ramificação secundária da cobertura da edificação 357
Tabela 17: Dimensionamento das ramificações secundárias dos apartamentos da
edificação ...................................................................................................................... 357
Tabela 18: Dimensionamento da ramificação secundária da zeladoria da edificação 357
Tabela 19: Parâmetros para dimensionamento da exaustão ........................................ 358

337
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 339


2 MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................ 339
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ........................................................................... 340
4 MEMORIAL CÁLCULO ..................................................................................... 343
RAMAL EXTERNO ..................................................................................... 343
ABRIGO PARA O REGULADOR DE PRESSÃO ...................................... 343
4.2.1 Ventilação para regulador de pressão ..................................................... 345
RAMAL INTERNO ...................................................................................... 347
MEDIDOR DE VAZÃO ............................................................................... 350
4.4.1 Ventilação para os medidores de vazão .................................................. 351
DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................... 352
4.5.1 Prumada ascendente ............................................................................... 353
4.5.2 Ramificação secundária .......................................................................... 354
EXAUSTÃO .................................................................................................. 358
VENTILAÇÃO .............................................................................................. 358
INSTALAÇÃO .............................................................................................. 360

338
1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta o memorial descritivo e de cálculo do projeto de


instalações de gás do futuro edifício Maracanã Solemn Residences localizado na Avenida
Maracanã, Nº 530, Tijuca, Rio de Janeiro.

2 MEMORIAL DESCRITIVO

O empreendimento Maracanã Solemn Residences é uma edificação residencial


multifamiliar, afastada das divisas e situado na Avenida Maracanã, 530, Tijuca. É
composto por uma única torre com 11 pavimentos, sendo 1 subsolo, térreo, 8 pavimentos
tipo e um terraço de uso comum.

O subsolo possui um estacionamento para 8 vagas de carro (uma por unidade) e 2


vagas de moto. Além disso, abriga a casa de bombas, um almoxarifado, cisterna, espaço
destinado para 2 carrinhos de compra e por fim, o núcleo central do edifício, o qual está
localizada a escada de uso comum (enclausurada protegida) e os elevadores social e de
serviço

O pavimento térreo contém o hall social, uma sala de uso misto, sala da
administração, apartamento do zelador, almoxarifado, depósito de lixo, banheiro,
bicicletário, PC de luz, PC de gás e o núcleo central do edifício.

O pavimento tipo contém o núcleo central, um corredor de circulação e o


apartamento. O apartamento possui 148 m² e é composto por 3 suítes, 1 banheiro social,
cozinha, área de serviço, lavanderia, sala e duas varandas

A cobertura também conta com um banheiro, cozinha para eventos, churrasqueira,


área descoberta de uso comum de 165 m², casa de máquinas, barrilete e o reservatório
superior.

O material utilizado será o Tubo de Aço Schedulle 40 Wobbe=10.000kcal/m³. O


lançamento e dimensionamento foram feitos de acordo com o Regulamento de
Instalações Prediais (RIP) de 1997 disponibilizado pela Naturgy (CEG); a NBR

339
15526:2012. Redes de Distribuição interna para gases combustíveis em instalações
residenciais; e, a NBR 13103:2013. Instalações de aparelhos a gás para uso residencial.

3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO

Seguem os principais itens das normas apreciados.

Regulamento de Instalações Prediais da CEG:


“3. Todas as edificações que vierem a ser construídas e cujos projetos prevejam
a construção de cozinhas, copas, banheiros, ou a utilização de aparelhos a gás, deverão
ser providas de instalações internas para distribuição de gás combustível canalizado.
3.2. Todo o projeto de edificações deverá prever local próprio para instalação de
um medidor individual de gás canalizado por economia, podendo haver adicionalmente
medidores de gás para consumo coletivo.
3.3. Todo o projeto de edificação domiciliar deverá prever, para cada economia,
pelo menos um ponto de gás para o fogão e um ponto de gás para aquecedor de água de
chuveiros.”
“5. Nos conjuntos residenciais onde existirem mais de 3 (três) economias
deverão ser estabelecidos, de acordo com as conveniências técnicas, um ou mais ramais
gerais terminados em medidores coletivos ou em gambiarras ligadas aos medidores das
diversas economias.
6. Os ramais internos serão assentados:
A – para medidor individual, em área privativa da economia a que se destina;
B – para medidores coletivos ou mais de um medidor individual, em áreas ou
faixas do servidão comum às economias a que destinem.
8. É proibida a passagem do ramal interno em locais que não possam oferecer
segurança, tais como:
A – através de tubos de lixo, de ar condicionado e outros;
B – no interior de reservatórios d’água, de dutos de água pluviais, de esgotos
sanitários e de incineradores de lixo;
C – em compartimentos de aparelhagem elétrica;
D – em poços de elevadores;
E – embutido ao longo das paredes;

340
F – em subsolo ou porões com pé direito inferior a 1,20 m (um metro e vinte
centímetros);
G – em compartimentos destinados a dormitórios;
H – em compartimentos não-ventilados;
I – em qualquer vazio formado pela estrutura ou alvenaria, a menos que
amplamente ventilado.”
“15. As caixas de proteção ou cabines dos medidores individuais poderão ser
colocadas no pavimento térreo, nos andares, em área de servidão comum, podendo ser
agrupadas ou não, ou ainda no interior das respectivas economias.
16. Nas edificações construídas em logradouros onde a pressão da rede de
distribuição precisa ser regulada para a pressão de consumo, deverá ser construída uma
caixa de proteção para o regulador de pressão, a montante do medidor e o mais próximo
possível do limite de propriedade, em local de fácil acesso e pertencente a própria
edificação.
17. Quando os medidores individuais forem colocados nos andares, ou no interior
das economias, deverá ser previsto um local para os medidores gerais no pavimento
térreo.
20. Os medidores serão abrigados em caixa de proteção ou cabines,
suficientemente ventilados, em local devidamente iluminado, devendo ser obedecidos os
desenhos que instruem o presente regulamento.
20.2 A área total das aberturas para ventilação das caixas de proteção ou
cabines, será de no mínimo 1/10 (um décimo) da área da planta baixa do compartimento,
sendo conveniente prover a máxima ventilação permitida pelo local.
21. As dependências dos edifícios (corredores, entradas principais e de serviço,
áreas cobertas, etc.) destinadas a localização dos medidores, deverão ser mantidas
amplamente ventiladas e iluminadas.
26. O acesso às caixas de proteção ou cabines deverá permanecer desimpedido,
para facilidade de inspeção e marcação do consumo.”
“28. As ramificações de gás são obrigatórias para todas as edificações.
31. Dependendo da localização, as ramificações devem ser dimensionadas para
um gás com número de WOBBE 5700 ou 10.000 Kcal/m³.
33. As ramificações deverão ser executadas:

341
A - Em tubos rígidos de aço-carbono zincado, com ou sem costura, com espessura
de parede correspondente a Schedulle 40, atendendo ás normas NBR 5.580, NBR 5.885,
ASTM A 53 ou ASTM A 120.
B - Em tubos semirrígidos de cobre ou latão;
C - Em outros materiais que as autoridades competentes venham a recomendar.
39. As ramificações deverão obedecer às seguintes características:
A - Ter declividade de forma a dirigir a condensação para os coletores;
B - Ser totalmente estanques e firmemente fixadas;
C - Ter um afastamento mínimo de 20cm das canalizações de outra natureza;
D - As tubulações de gás próximas umas das outras devem guardar entre si um
espaçamento pelo menos igual ao diâmetro da maior tubulação.
40. Não é permitida a passagem de canalização, quer descoberta, quer embutida
ou enterrada, nas seguintes situações:
A - Através de chaminés, tubos de lixo, tubos de ar condicionado e outros;
B - Em compartimentos sem ventilação;
C - Em poços de elevadores;
D - Em paredes, tampas e interior de depósitos d'água e de incineradores;
E - Em qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vazio formado pela
estrutura ou alvenaria, a menos que amplamente ventilado.
40.1. Nas paredes onde forem embutidas as prumadas e os trechos verticais dos
aparelhos de utilização, não será permitido o uso de tijolos vazados a uma distância
mínima de 20 cm para cada lado.”
“48. Todos os aparelhos de utilização deverão ser ligados por meio de conexões
rígidas à instalação interna, ou através de tubo flexível, inteiramente metálico, sendo,
entretanto, indispensável à existência de registro na extremidade rígida da instalação
onde é feita a ligação do tubo flexível.
49. Os aquecedores de água domiciliares deverão ter plaquetas em local visível
com a seguinte inscrição: “Este aparelho só pode ser instalado com a respectiva chaminé
em locais onde haja ventilação permanente, nunca o utilizar em recintos fechados. Não
o instalar em Box ou outros compartimentos fechados”.
50. Os fogões deverão ter uma plaqueta irremovível e com os dizeres em local
visível, com a seguinte inscrição: “Este aparelho só pode ser instalado em locais
onde haja ventilação permanente. Nunca o instalar em recintos fechados”.
56. As condições de ventilação, em particular, e de adequação, em geral, dos

342
ambientes onde forem instalados aparelhos a gás deverão obedecer às instruções
técnicas competentes.”
“60. As chaminés individuas deverão ser fabricadas com materiais
incombustíveis e termoestáveis, resistentes a corrosão, tais como: cimento-amianto,
chapas de alumínio, chapas de cobre, chapas de aço inoxidável, ou materiais similares.
62. As chaminés individuais devem ser fabricadas de modo a impedir o
escapamento lateral dos gases de combustão para o ambiente.
68. Na extremidade da chaminé deverá ser instalado um terminal, sempre que a
descarga se fizer para o ar livre ou prisma de ventilação.”

4 MEMORIAL CÁLCULO

RAMAL EXTERNO

O dimensionamento, execução e manutenção do ramal externo é de competência


da Naturgy (CEG).

ABRIGO PARA O REGULADOR DE PRESSÃO

Para o dimensionamento do abrigo foi feita uma estimativa de consumo a partir


da tabela a seguir:

343
Tabela 1: Estimativa de consumo por aparelho

A partir dos dados fornecidos pela tabela elaborou-se a estimativa de consumo do


prédio a seguir:

344
Tabela 2: Consumos previstos na edificação

UNIDADES DE PC Vazão Total Total


Equipamento Qnt
COSUMO (Kcal/min) (m³/h) (kCal/min) (m³/h)

Aquecedor 16 L 433 2,47 1 433 2,47


Fogão 6 bocas
Cobertura
com forno 285 1,90 1 285 1,9
duplo
Aquecedor 33 L 755 5,00 8 6000 40
Aquecedor 2
500 3,19 8 4000 25,52
20 L
Apartamentos
Fogão 6 bocas
com forno 285 1,90 8 2280 15,2
duplo
Aquecedor 20 L 500 3,19 1 500 3,19
Fogão 6 bocas
Zeladoria
com forno 285 1,90 1 285 1,9
duplo
Total 13783 90,18

Tabela 3: Dimensões para abrigos de reguladores de pressão

Visto que a vazão estimada é de 90,18 m³/h, de acordo com a RIP será necessário
um abrigo para o regulador com as seguintes dimensões em metros: 1,10(L) x 0,70(P) x
0,90(A).

4.2.1 Ventilação para regulador de pressão

O abrigo para regulador de pressão terá uma área interna em planta de 0,77 m².
Logo a área mínima de ventilação é 0,08m². Serão instaladas duas portas de acesso ao
345
abrigo com veneziana. As a área das portas coberta pelas venezianas será de 0,47m x
0,82. Esta área promove uma ventilação efetiva de 0,13m² segundo o fabricante de
venezianas Trocalor. Portanto, considerando duas portas, a área total de ventilação do
abrigo dos medidores será de 0,26m².

Tabela 4: Relação largura, altura e área livre de ventilação das venezianas Trocalor

346
Figura 1: Dimensões do abrigo do regulador de pressão da edificação (cotas em metros
– sem escala)

RAMAL INTERNO

Para o dimensionamento do ramal interno foi utilizada a estimativa de consumo


para calcular a potência computada como segue:

347
Tabela 5: Potência adotada (Tabela IT-2 da RIP)

348
Continuação da Tabela 4

Tabela 6: Bitolas das prumadas ascendentes (Tabela IT-6 RIP)

349
Como a potência computada total foi de 13783 kCal/min, a potência adotada será
de 2910 kCal/min. De acordo com a tabela IT – 6, deverá ser utilizada a bitola de 2” para
o ramal interno.

MEDIDOR DE VAZÃO

Foram adotados medidores individuais para cada apartamento, para a zeladoria e para
a cobertura. Os medidores foram dimensionados de acordo com a tabela a seguir:

Tabela 7: Medidores de vazão

Tabela 8: Dimensionamento dos medidores da edificação e suas caixas de proteção

UNIDADES DE Vazão Total Medidas da Caixa


Equipamento Medidor
COSUMO (m³/h) (m³/h) L X P X A (m)

Aquecedor 16 L 2,47
Fogão 6 bocas
Cobertura 4,37 G - 2,5 0,60 X 0,40 X 0,70*
com forno 1,90
duplo
Aquecedor 1
5,00
30 L
Aquecedor 2
3,19
Apartamentos 20 L 10,09 G-6 0,70 X 0,50 X 0,70
Fogão 6 bocas
com forno 1,90
duplo
Aquecedor 20 L 3,19
Fogão 6 bocas
Zeladoria 5,09 G -2,5 0,60 X 0,40 X 0,70*
com forno 1,90
duplo

350
*Como a caixa necessária para os apartamentos é maior, adotou-se como padrão as
medidas dessas caixas para todos os medidores.

4.4.1 Ventilação para os medidores de vazão

O abrigo para os medidores terá uma área em planta de 3,21 m². Logo a área
mínima de ventilação é 0,321m². Será instalada uma porta de acesso ao abrigo com
veneziana em toda a sua folha. As dimensões da porta serão 0,60m x 2,1m. A área coberta
pelas venezianas será de 0,40m x 1,90. Esta área promove uma ventilação efetiva de
0,35m² segundo o fabricante de venezianas Trocalor. Esta área já seria suficiente, no
entanto, a fim de se obter uma ventilação cruzada e mais eficiente, será instalada uma
janela Maxim Air oposta a porta com área de 0,70m x 0,70m cuja folha basculante de
vidro oferece abertura de até 90º. Sendo assim, considerando uma perda de 10%, a
ventilação desta janela é de 0,44m². Portanto, a área total de ventilação do abrigo dos
medidores será de 0,76m².

Tabela 9: Relação largura, altura e área livre de ventilação das venezianas Trocalor

351
Figura 2: Dimensões do abrigo dos medidores de gás (cotas em metros – sem escala)

DISTRIBUIÇÃO

A partir dos medidores foi feita a distribuição até os pontos de consumo com as
tubulações de gás aparentes tanto quanto possível e embutidas nas paredes e lajes pelo
menor trajeto necessário.

Os seguintes afastamentos foram obedecidos para instalações embutidas:

352
Tabela 10: Afastamentos entre instalações embutidas

Os seguintes afastamentos foram obedecidos para instalações aparentes:

Tabela 11: Afastamento entre instalações aparentes

Neste caso as tubulações serão pintadas de amarelo conforme padrão 5Y8 do


Sistema Munsell. Além disso, deverão ser fixadas por abraçadeiras ou suportes guias
devidamente ancorados e com seu interior revestido por anéis de elastômero para evitar
o contato direto entre a tubulação e o suporte.

4.5.1 Prumada ascendente

Cada apartamento será servido por duas prumadas que foram dimensionadas de
acordo com os aparelhos a elas ligados.

353
Tabela 12: Dimensionamento das prumadas da edificação

Aquecedor 16 L 433
Cobertura Fogão 6 bocas com 718 626 1"
285
forno duplo
Aquecedor 1 33 L 755
Fogão 6 bocas com 1040,00 815,00 1 1/4"
Apartamentos 285
forno duplo
Aquecedor 2 20 L 500 500,00 460,00 1"

4.5.2 Ramificação secundária

Foi utilizada a distância entre os aparelhos e os medidores para o


dimensionamento das ramificações secundárias. Como se trata de ramificação de aço para
conduzir gás natural foi considerado o número de Wobbe de 10000 kCal/m³. Portanto foi
utilizada a tabela 1.8-Aço disponibilizada na RIP.

354
Tabela 13: Dimensionamento das ramificações secundárias (Tabela IT – 8 RIP)

As distâncias consideradas foram aquelas entre o medidor e equipamento mais


afastado de potência superior a 100 kcal/min desconsiderando o comprimento da prumada
ascendente.

355
Tabela 14: Distâncias máximas dos aparelhos nas ramificações secundárias

Distância
Distância máxima
Local/Região adotada
(m)
(tab IT 1.8)
Cobertura 20,25 20
Apartamentos (R1) 13,55 15
Apartamentos (R2) 14,21 15
Zeladoria 20,08 20

Estas serão, portanto, as distâncias adotadas para a leitura da tabela IT – 1.8 da


RIP 2019.

Tabela 15: Distâncias adotadas e diâmetros associados ao consumo

356
Tabela 16: Dimensionamento da ramificação secundária da cobertura da edificação

Distância do ponto mais afastado na COBERTURA (L= 20 m)

PA
PC PC no Trecho Diâmetro
Trecho Equipamento (kCal/min)
(kCal/min) (kCal/min) Tab. IT-1.8
Tab. IT-1.2

Fogão 6 bocas com


FO - A 285 285 285 3/4"
forno duplo
AQ - A Aquecedor 15 L 433 718 626 1"
A-B - - 718 626 1"
B-C
- - 718 626 1"
(Prumada)
C-M - - 718 626 1"

Tabela 17: Dimensionamento das ramificações secundárias dos apartamentos da


edificação

Distância do ponto mais afastado no APARTAMENTO (L= 15 m)

PA
PC no Trecho Diâmetro
Trecho Equipamento PC (kCal/min) (kCal/min)
(kCal/min) Tab IT-1.8
Tab IT-1.2

Fogão 6 bocas com


FO - A 285 285 285 3/4"
forno duplo
AQ1 - A Aquecedor 1 33 L 755 1040 815 1"
A-B - - 1040 815 1"
B-D
- - 1040 815 1 1/4"
(Prumada)
AQ2 - C Aquecedor 2 20 L 500 500 460 3/4"
C-D
- - 500 460 1"
(Prumada)
D-M - - 1540 1104 1 1/4"

Tabela 18: Dimensionamento da ramificação secundária da zeladoria da edificação

Distância do ponto mais afastado na ZELADORIA (L= 20 m)

PA
PC no Trecho Diâmetro
Trecho Equipamento PC (kCal/min) (kCal/min)
(kCal/min) Tab IT-1.8
Tab IT-1.2

AQ - A Aquecedor 20 L 500 500 460 1"


Fogão 6 bocas com
FO - A 285 785 673 1"
forno duplo
A-M - - 785 673 1"

357
EXAUSTÃO

A exaustão foi dimensionada a partir da tabela a seguir:

Tabela 19: Parâmetros para dimensionamento da exaustão

Considerando a utilização de até 4 pontos simultâneos, o aquecedor 1 dos


apartamentos tipo será de 33L.

Já o aquecedor 2 dos apartamentos e o aquecedor da zeladoria foram


dimensionados para 3 pontos simultâneos e serão de 20L.

Por fim, o aquecedor da cobertura foi dimensionado para 2 pontos de utilização e


será de 16L.

Portanto todas as chaminés deverão ter diâmetro de 13 cm e o furo para sua


passagem deverá ter 15,5 cm.

VENTILAÇÃO

“Todo ambiente que contiver aparelhos domésticos a gás deverá ter sempre uma área
total mínima permanente de ventilação de 800 cm², constituída por 2 aberturas, uma
superior, se comunicando diretamente com o ar livre ou prisma de ventilação, (...), e
outra inferior, (...), devendo a abertura inferior variar de 200 a 400 cm².”

358
Os aquecedores do apartamento tipo e o aquecedor da cobertura se encontram em
locais abertos, logo não é necessário prever ventilação para os mesmos.

Já os fogões dos apartamentos tipo se encontram em cozinhas fechadas. Sendo


assim, em atendimento à norma (RIP) o pé da porta de acesso á cozinha terá afastamento
mínimo da soleira de 3cm para garantir a ventilação inferior. A largura da porta é 80cm.
Portanto a ventilação inferior será de 240 cm².

Já a janela da cozinha terá na parte superior basculantes impedidos de fechar


totalmente garantindo um vão mínimo de 10 cm. Considerando que a folha do basculante
tem 1,50m, um vão de 10cm deverá gerar uma área livre para ventilação de 1500 cm².

O mesmo procedimento será realizado para a cozinha/área de serviço da zeladoria.


A porta da cozinha possui 70 cm de largura, o vão inferior de 3cm promoverá uma área
total de 210 cm². A ventilação superior será pela janela da área de serviço que será
impedida de fechar totalmente deixando um vão de 5cm. Como a altura da janela é de
120cm, um vão de 5cm irá garantir uma área de ventilação de 600cm².

359
INSTALAÇÃO

Figura 3: Croqui vertical de instalação de aquecedores

360
Figura 4: Croqui da instalação vertical dos aquecedores 1 (AQ1) dos apartamentos tipo
da edificação (Cotas em metros, sem escala).

Figura 5: Croqui da instalação vertical dos aquecedores 2 (AQ2) dos apartamentos tipo
da edificação (Cotas em metros, sem escala).
361
Figura 6: Croqui da instalação vertical do aquecedor da cobertura (Cotas em metros,
sem escala).

362
Figura 7: Croqui da instalação vertical do aquecedor da zeladoria (Cotas em metros,
sem escala).

Figura 8: Croqui da instalação vertical dos fogões da edificação


em metros, sem escala).

363
PGcob
ø33
Ø1"
2.00
Abraçadeira de aço

1"

Chapéu T

1.74

ø130
Chaminé Tubo Flextic

0.55
Aquecedor
16 L

0.12 0.15
AQ AF
1.24

1" 3/4"

0.28
0.14 3/4"
6.18

1"

1.08

1"

0.72
0.10
FO

0.15
285

0.18
Elevação - Cobertura
3/4"
2 1 : 20
1.24

3/4"

AQ OBRA:
0.18
433 REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530,
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
0.16 0.14

1"

1"
Tubo de exaustão
2.88 Ø130 mm
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
LICENÇA DA OBRA

Planta Baixa - Cobertura


1 1 : 20

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


DA FCP

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

PGcob
ø33
INSTALAÇÃO GÁS NATURAL

CEDAE
NATURGY PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Cobertura INDICADAS

01

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CEDAE OBSERVAÇÃO:

Perspectiva - Cobertura
3 1:25
PG 8b PGcob PG 8a
ø33
Ø1" ø33
Ø1" ø42
3/4" 1.71

0.08
0.
1.98 30

Ventilação permanente por

1"
abertura de 1,71 x 1,20 m

0.34
Chapéu T
ø130

3/4"
1.50
Chaminé Tubo Flextic
AQ 1

1.01

0.50
1"
AQ 2 755
Aquecedor 2
500 Aquecedor 1
20 L 33 L

3/4"

0,60
Aquecedor 1
0.12

33 L

3.59

0.12 0.15
AQ AF

0.12

3/4"

2.19
3/4"

1.08

1"

0.72
PG 8a
ø42
11/4"
FO

0.09

0.09
1" 3/4"

0.11
285
1.38 2.19
3/4"

1.50
0.12
1.75

Ventilação permanente por Basculante


superior com 1,50 x 0,10 m
Elevação - 8º Pavimento (AQ 1)
2 1 : 20

0.43
Chapéu T

Chaminé Tubo Flextic


ø130

0.42
Planta Baixa - 8º Pavimento
1 1 : 20

0.55
Aquecedor 2
20 L

0.12 0.15
AQ AF

1.08
3/4"
PG 8b
ø33

0.15 0.10
3/4" 3/4"

1.98 3.59

Elevação - 8º Pavimento (AQ 2)


3 1 : 20

PG 8a
ø42

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


LICENÇA DA OBRA

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


DA FCP

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

INSTALAÇÃO GÁS NATURAL

NATURGY
CEDAE PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: 8º Pavimento INDICADAS

02

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Perspectiva - 8º Pavimento
4 1:25
0.75 0.70 0.70 0.35
1"
PG 5b
PG 4b ø33
Ø1" PG 6b 1"
PG 5a PG 4a 11/4" 11/4"
ø33 ø33

0.52
Ø1" Ø1" ø42
Ø11/4" ø42
Ø11/4"
PG 3b PG 7b Cob 801 701
PG 6a PG 3a
ø33
Ø1" ø33
Ø1"

0.87
ø42
Ø11/4" ø42
Ø11/4" 11/4"
PG 8b

0.28
PG 2b PG 7a PG 2a 11/4"
ø33 ø33
Ø1" ø42 ø42
Ø1" Ø11/4" Ø11/4"

PGcob 2"
PG 1b PG 8a PG 1a 11/4" 11/4"

0.50
ø33
Ø1" ø33
Ø1" ø42
Ø11/4" ø42
Ø11/4" 11/4"
11/4" 11/4" Zel 601 501 401

0.55
0.05 3.38 0.84 0.63

0.80
0.35
Janela Maxim

0.30
Air 0,7x0,7 m 11/4"

0.26
2" 2"

0.70
MI
1.42 1.29 Abrigo do Regulador
11/4" 11/4"
2" 11/4"

0.56
0.95
2.50

0.43
RG RP Abrigo dos Medidores

0.70
301 201 101
3,2 m² 1"

1.50
0.81 0.61 2"

0.75
Porta de veneziana
0,6 x 2,1 m
2"

0.85
2"
1" 1"

0.55
1.28 2" 2.63
2" 2"

0.10
Rede de Gás Naturgy

2.65

1"
14.37 1"

1.91 8.88

1"
0.45

1"
1"

FO

2.50
285
2.42

1"
1.20

AQ
Ventilação permanente por Basculante
superior com 1,20 x 0,10 m Aquecedor 500
20L

14.11
1"
0.43

2"
Elevação - Térreo
2 1 : 25

1.10

0.42
Chaminé Tubo
Flextic

0.48
ø130
0.91
Percurso pelo teto
do subsolo

Aquecedor

0.55
20 L

0.90
Abrigo do Regulador de Pressão Geral
? (porta de veneziana 1,10 x 0,90)

0.25 0.12 0.15


RG RG
RP
RPgeral AQ/AF
0.70

0.40
0.40
RG

l 1"
1.10 ão Gera
ress
de P
lador
Regu
2"

1"

0.20

0.20
Rede Concessionária

2"

2"

0.83

0.72
Naturgy

2"
Rede de Gás Naturgy

2"
Planta Baixa - Térreo
1

0.40

0.28
1 : 50 2"

0.50
Teto do Subsolo

0.35
2"

0.48

0.21
1"

PG 5a
ø42 Perspectiva RP Geral Elevação RP Geral Elevação - Zelador
PG 5b 5 1:20 6 1 : 10 7 1 : 20
PG 4a PG 6a ø33
ø42 ø42
PG 7b PG 4b
PG 3a PG 7a ø33 ø33
ø42 ø42
PG 8b PG 3b
PG 2a PG 8a ø33 ø33
ø42 ø42 PG 8b
PGcob PG 2b 2º Pav. ø33
ø33 ø33
6,00
OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
PG 8a
ø42

Janela Maxim air


56
0,7 x 0,7 m
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
3.00

LICENÇA DA OBRA
3.00

Porta Veneziana
753
0,6 x 2,1 m

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


DA FCP

PG 1a
ø42
1.60 RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
PELA EXECUÇÃO DAS
0.15

INSTALAÇÕES
0.11

1º Pav.
3,00
3.94
0.34 PG 1b
ø33
1.35

INSTALAÇÃO GÁS NATURAL


0.86

2.37
2.33

NATURGY
CEDAE PLANTA ESCALA
3.04
FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Térreo INDICADAS

03

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

1.29 3.78
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:
0.58
0.20

Térreo
0,00

Elevação Prumada Perspectiva dos Medidores - Térreo


3 1 : 25 4 1:20
INSTALAÇÕES DE INCÊNDIO

Maracanã Solemn Residences

367
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Sinalização horizontal e vertical para extintores ......................................... 385


Figura 2: Sinalização de indicação para saída de emergência .................................... 386

368
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Área protegida por unidade extintora .......................................................... 376


Tabela 2: Parâmetros para dimensionamento do sistema de combate a incêndio ....... 378
Tabela 3: Comprimento equivalente para tubos rugosos (aço galvanizado ou ferro
fundido) ........................................................................................................................ 381
Tabela 4: Perdas de carga por trecho na sucção e no recalque até o 1º hidrante ......... 382
Tabela 5: Cálculos para obtenção da altura manométrica necessária.......................... 382
Tabela 6: Acréscimos necessários para potência das bombas ..................................... 383
Tabela 7: Tipos de extintores para diferentes classes de incêndio .............................. 384
Tabela 8: Distribuição dos extintores .......................................................................... 384

369
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 371
2 MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................ 371
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ........................................................................... 372
LEGISLAÇÃO .............................................................................................. 372
DIMENSIONAMENTO ................................................................................ 379
3.2.1 Reserva Técnica de Incêndio .................................................................. 379
3.2.2 Bomba de recalque ................................................................................. 380
3.2.3 Extintores ................................................................................................ 383
3.2.4 Sinalização preventiva ............................................................................ 385

370
1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta o memorial descritivo e de cálculo do projeto de


instalações de incêndio do futuro edifício Maracanã Solemn Residences localizado na
Avenida Maracanã, Nº 530, Tijuca, Rio de Janeiro.

2 MEMORIAL DESCRITIVO

O empreendimento Maracanã Solemn Residences é uma edificação residencial


multifamiliar, afastada das divisas e situado na Avenida Maracanã, 530, Tijuca. É
composto por uma única torre com 11 pavimentos, sendo 1 subsolo, térreo, 8
pavimentos tipo e um terraço (cobertura) de uso comum. Acima do terraço encontra-se
o reservatório dimensionado para disponibilizar água para uso cotidiano com adição da
reserva técnica de incêndio. O terraço está há 27 metros de altura.

O subsolo possui um estacionamento para 8 vagas de carro (uma por unidade) e


2 vagas de moto. Além disso, abriga a casa de bombas, um almoxarifado, cisterna,
espaço destinado para 2 carrinhos de compra e por fim, o núcleo central do edifício, o
qual está localizada a escada de uso comum (enclausurada protegida) e os elevadores
social e de serviço

O pavimento térreo contém o hall social, uma sala de uso misto, sala da
administração, apartamento do zelador, almoxarifado, depósito de lixo, banheiro,
bicicletário, PC de luz, PC de gás e o núcleo central do edifício.

O pavimento tipo contém o núcleo central, um corredor de circulação e o


apartamento. O apartamento possui 148 m² e é composto por 3 suítes, 1 banheiro social,
cozinha, área de serviço, lavanderia, sala e duas varandas

A cobertura também conta com um banheiro, cozinha para eventos,


churrasqueira, área descoberta de uso comum de 165 m², casa de máquinas, barrilete e o
reservatório superior.

371
Os materiais a serem utilizados na execução do sistema de prevenção de
incêndio serão ferro fundido para a canalização preventiva além de hidrantes e
extintores nas áreas comuns de cada pavimento.

O presente projeto foi elaborado seguindo as disposições do decreto nº


897/1976 – Código de segurança contra incêndio; a resolução SEDEC Número 109/1993,
que regulamenta o enquadramento das edificações em relação ao risco e, ainda, as
regulamentações previstas na resolução número 142/1994.

3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO

LEGISLAÇÃO

Segue a redação das normativas do decreto nº 897/1976 seguidas no projeto da


edificação:
Art. 9 - Quanto à determinação de medidas de Segurança Contra Incêndio e
pânico, as edificações serão assim classificadas:
I - Residencial
a) Privativa (unifamiliar e multifamiliar);
(...)
Art.11 (...)
III - Para a edificação com 4 (quatro) ou mais pavimentos serão exigida
Canalização Preventiva Contra Incêndio, prevista no Capitulo VI, e portas porta-fogo
leves e metálicas e escadas previstas no capitulo XIX;
(...)
Art. 14 - Os agrupamentos de edificações residências multifamiliares deverão
atender às exigências dos seguintes incisos;
I - Além do estabelecido nos incisos de I a V do art. 11, serão exigidos tantos
hidrantes quantos necessários, conforme o Capitulo V;
(...)
Art. 18 - Para o cumprimento das exigências previstas neste Código, os
pavimentos de uso comum, sobrelojas, pavimentos para estacionamentos, pavimento de
acesso e subsolo serão computados como pavimentos em qualquer edificação.
372
Art. 20 - Será exigida a instalação de hidrantes nos casos de loteamentos,
agrupamentos de edificações residenciais unifamiliares com mais de 6 (seis) casas,
vilas com mais de 6 (seis) casas ou lotes, agrupamentos residenciais multifamiliares e
de grandes estabelecimentos.

Art. 21 - Os hidrantes serão assinalados na planta de situação, exigindo-se um


numero que será determinado de acordo com a área a ser urbanizada ou com a
extensão do estabelecimento, obedecendo-se ao critério de 1 (um) hidrante do tipo
coluna, no máximo, para a distância útil de 90m (noventa metros) do eixo da fachada
de cada edificação ou eixo da fachada de cada edificação ou de eixo de cada lote.
(...)
Art. 25 - São exigidos um reservatório d’água superior e outro subterrâneo ou
baixo, ambos com capacidade determinada, de acordo com o Regulamento de
Construções e Edificações de cada Município, acrescido, o primeiro, de uma reserva
técnica para incêndio (fig. 4), assim calculada:
I - Para edificações com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros);
II - Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros),
acrescido de
500 l (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro);
(...)
Art. 26 - A canalização preventiva de ferro, resistente a uma pressão mínima
de 18kg/cm2 (dezoito quilos por centímetro quadrado) e diâmetro mínimo de 63mm (2
1/2”), sairá do fundo do reservatório superior, abaixo do qual será dotada de uma
válvula de retenção e de um registro, atravessando verticalmente todos os pavimentos,
com ramificações para todas as caixas de incêndios e terminando no registro de
passeio (hidrante de recalque - fig. 4).

Art. 27 - A pressão d’água exigida em qualquer dos hidrantes será, no mínimo,


de 1kg/cm2 (um quilo por centímetro quadrado), e, no máximo, de 4kg/cm2 (quatro
quilos por centímetro quadrado).

Parágrafo único - Para atender à pressão mínima exigida no presente artigo,


admite-se a instalação de bomba elétrica, de partida automática, com ligação de
alimentação independente da rede elétrica geral.

373
Art. 28 - Os abrigos terão forma paralelepipedal com as dimensões mínimas
de 70cm (setenta centímetros) de altura, 50cm (cinquenta centímetros) de largura e
25cm (vinte e cinco centímetros) de profundidade; porta com vidro de 3mm (três
milímetros), com inscrição INCÊNDIO, em letras vermelhas com o traço de 1cm (um
centímetro), em moldura de 7cm (sete centímetros) de largura; registro de gaveta de
63mm (2 1/2”) de diâmetro, com junta “STORZ” de 63mm (2 1/2”), com redução para
38mm (1 1/2”) de diâmetro, onde será estabelecida a linha de mangueiras (Fig. 5 e 6).
(...)
Art. 30 - O registro de passeio (hidrante de recalque) será do tipo gaveta, com
63mm (2 1/2”) de diâmetro, dotado de rosca macho, de acordo com a norma P-EB-669
da ABTN (Associação Brasileira de Normas Técnicas), e adaptador para junta
“STORZ” de 63mm (2 1/2”), com tampão protegido por uma caixa com tampa metálica
medindo 30cm (trinta centímetros) X 40cm (quarenta centímetros), tendo a inscrição
INCÊNDIO. A profundidade máxima da caixa será de 40cm (quarenta centímetros),
não podendo a borda do hidrante ficar abaixo de 15cm (quinze centímetros) da borda
da caixa (...)
Art. 31 - O numero de hidrantes será calculado de tal forma que a distância
sem obstáculos, entre cada caixa e os respectivos pontos mais distantes a proteger seja
de, no máximo, 30m (trinta metros).

Art. 39 - A capacidade mínima da instalação deve ser tal que permita o


funcionamento simultâneo de 2 (dois) hidrantes, com uma vazão total de 1.000 l (um
mil litros) por minuto, durante 30 (trinta) minutos, à pressão de 4 kg/cm2 (quatro
quilos por centímetro quadrado).
(...)
Art. 42 - As bombas serão acoplamento direto, sem interposição de correias ou
correntes, capazes de assegurar instalação, pressão e vazão exigidas.
Art. 43 - Haverá sempre dois sistemas de alimentação, um elétrico e outro à
explosão, podendo ser este ultimo substituído por gerador próprio. (Figs. 10, 11 e 12).
Art. 44 - As bombas elétricas terão instalação independente da rede elétrica
geral.
Art. 45 - As bombas serão de partida automática e dotadas de dispositivo de
alarme que denuncie o seu funcionamento.
(...)

374
Art. 47 - O diâmetro interno mínimo da Rede Preventiva será de 75mm (3”),
em tubos de ferro fundido ou de aço galvanizado, que satisfaçam às especificações da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

HIDRANTES

Art. 48 - Os hidrantes terão suas saídas com adaptação para junta”


“STORZ”, de 63mm (2 1/2”) ou 38mm (1 1/2”), de acordo com o diâmetro da
mangueira exigida.
Art. 49 - Os hidrantes serão assinalados nas plantas, obedecendo aos
seguintes critérios:
I - Em pontos externos, próximos às entradas e, quando afastados dos prédios,
nas vias de acesso, sempre visíveis.
II - A altura do registro do hidrante será, no mínimo, de 1m (um metro) e no
máximo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) do piso.
III - O numero de hidrantes será determinado segundo a extensão da área a
proteger, de modo que qualquer ponto do risco seja, simultaneamente, alcançado por
duas linhas de mangueiras de hidrantes distintos. O comprimento das linhas de
mangueiras não poderá ultrapassar a 30m (trinta
metros), o que será calculado medindo-se a distância do percurso do hidrante
ao ponto mais distante a proteger.
IV - As linhas de mangueiras, com um máximo de 2 (duas) seções,
permanentemente unidas por junta “STORZ” prontas para uso imediato, serão dotadas
de esguichos com requinte ou de jato regulável, a critério do Corpo de Bombeiros.
V - Os hidrantes serão pintados em vermelho de forma a serem localizados
facilmente.
VI - Os hidrantes serão dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro,
fiquem bloqueados pelo fogo.
VII - Os hidrantes poderão ficar no interior do abrigo das mangueiras ou
externamente ao lado deste.
VIII - Os abrigos serão pintados em vermelho, terão ventilação permanente e o
fechamento da porta será através de trinco ou fechadura, sendo obrigatório que uma
das chaves permaneça junto ao abrigo, ou em seu interior desde que haja uma viseira
de material transparente e facilmente violável.

375
EXTINTORES

Art. 82 - Para o cumprimento das disposições contidas neste Código, será


adotada a seguinte classificação de incêndio, segundo o material a proteger:
I - Classe “A” - Fogo em materiais comuns de fácil combustão (madeira,
pano, lixo e similares);
II - Classe “B” - Fogo em líquidos inflamáveis, óleos, graxas, vernizes e
similares;
III - Classe “C” - Fogo em equipamentos elétricos energizados (motores,
aparelhos de ar condicionado, televisores, rádios e similares);
IV - Classe “D” - Fogo em metais piróforos e suas ligas (magnésio, potássio,
alumínio e outros).
Art. 83 – Identificado o material a proteger, o tipo e a capacidade dos
extintores
serão determinados obedecendo-se ao seguinte:
I – O extintor tipo “água” será exigido para classe “A” e terá a capacidade
mínima de 10 l (dez litros);
II – O extintor tipo “Espuma” será exigido para as classes “A” e “B” e terá a
capacidade mínima de 10 l (dez litros);
III – O extintor tipo “Gás Carbônico” será exigido para as classes “B” e “C”
e terá a capacidade mínima de 4Kg (quatro quilos);
IV – O extintor tipo “Pó Químico”, será exigido para as classes ”B” e ”C” e
terá a capacidade mínima de 4Kg (quatro quilos); ”
Art. 84 - A quantidade de extintores será determinada no Laudo de Exigências,
obedecendo, em princípio, à seguinte tabela:

Tabela 1: Área protegida por unidade extintora

376
Art. 85 - A localização dos extintores obedecerá aos seguintes princípios:
I - A probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso deve ser a mínima
possível;
II - Boa visibilidade, para que os possíveis operadores fiquem familiarizados
com a sua localização;
III - Os extintores portáteis deverão ser fixados de maneira que nenhuma de
suas partes fique acima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros) do piso;
IV - A sua localização não será permitida nas escadas e antecâmaras das
escadas;
(...)
Art. 86 - Somente serão aceitos os extintores que possuírem o selo de Marca de
Conformidade da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), seja de Vistoria
ou de Inspecionado, respeitadas as datas de vigência.

Segue a redação das normativas da resolução SEDEC Número 109/1993


seguidas no projeto da edificação:
(...)
4.1- EDIFICAÇÕES DE PEQUENO RISCO: - Unifamiliares; -
Multifamiliares (sem serviços de restaurante, lavanderias, etc);
(...)
4.2- PARÂMETROS TÉCNICOS:

377
Tabela 2: Parâmetros para dimensionamento do sistema de combate a incêndio

Segue a redação das normativas da resolução SEDEC número


142/1994seguidas no projeto da edificação:

Art. 44 - Casa de Máquina de Incêndio (CMI) é um compartimento, destinado


especificamente ao abrigo de bombas de incêndio e demais apetrechos complementares
ao seu funcionamento, não se admitindo o uso para circulação de pessoas ou qualquer
outro fim.
Art. 45 - O revestimento interno das CMI deverá ser feito por emboço com
pintura plástica em PVA branca e o piso deverá ser antiderrapante, podendo ser
cimentado.
Art. 46 - As dimensões para as CMI das edificações classificadas no risco leve
e médio sujeitas a canalização preventiva, serão de no mínimo 1,50 x 1,50 x 2,00
metros e acesso através de porta corta-fogo (pcf) com as dimensões mínimas de 0,60 x
1,80 metros.
(...)
Art. 48 - A ventilação das CMI, bem como o sentido de abertura das "pcf" de
acesso serão opcionais.
Art. 49 - As paredes terão espessuras mínimas de 0,15 m. (quinze centímetros)
em alvenaria e cobertura de laje.

378
Art. 50 - A drenagem de água do piso, deverá ser feita através de ralo, com
dimensões mínimas de 0,10 x 0,10 metros.
Art.5l - Deverá haver um ponto de luz no interior da CMI.
Art. 52 - A CMI deverá ser guarnecida por 0l (uma) unidade extintora de no
mínimo 4 Kg de CO2 (quatro quilogramas de gás carbônico).
Art. 53 - A alimentação de energia elétrica deverá ser feita através de circuito
independente de alimentação normal da edificação.
Art. 54 - Na face externa da porta da CMI deverão ser afixadas as palavras
"CASA DE MÁQUINAS DE INCÊNDIO".
Art. 55 - Não é permitido a passagem de prumadas pela CMI que não sejam as
específicas de incêndio.
Art. 56 - O acesso à CMI não poderá ser feito por "halls" privativos ou
cômodos habitados.
Art. 57 - Caso existam escadas de acesso `a CMI, estas deverão ser fabricadas
em materiais incombustíveis e serem fixas.

DIMENSIONAMENTO

3.2.1 Reserva Técnica de Incêndio

Pela regulamentação no artigo 11º item 3, determinada pelo Decreto nº 8971976


(COSIP), o edifício deverá dispor de canalização preventiva, porta corta-fogo e escada
enclausurada.
A quantidade de hidrantes e a determinação do volume da reserva técnica de
incêndio seguindo as determinações dos artigos 25º e 49º do COSIP levam a concluir
que cada pavimento terá um hidrante. Considerando que a edificação possui 11
pavimentos e, para 4 deles o volume deverá ser 6000 m³, o volume necessário para
alimentá-los pelo RTI, será:
6000 + (500) (7) = 9500 l = 9,5 m³

379
3.2.2 Bomba de recalque

Considerando o artigo 39 do COSCIP, será admitida a vazão necessária para o


hidrante do último andar de 500L/min ou 0,008333m³/s e sua pressão equivalente a
aproximadamente 20 m.c.a.
O conjunto moto-bomba tem potência dada pela equação:

Q × H𝑚𝑎𝑛
P=
75 × R

Onde:

P: potência necessária para a moto-bomba (CV)

Q: vazão de recalque (l/s)

𝐻𝑚𝑎𝑛 - altura manométrica dinâmica (m.c.a)

R - rendimento da moto-bomba (adimensional)

A altura manométrica total é dada pela seguinte equação:


𝑟𝑒𝑐 𝑠𝑢𝑐
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑚𝑎𝑛 + 𝐻𝑚𝑎𝑛

Sendo:
𝑟𝑒𝑐 𝑠𝑢𝑐
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑟𝑒𝑐 + ∆𝐻𝑟𝑒𝑐 e 𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑠𝑢𝑐 + ∆𝐻𝑠𝑢𝑐

E:

∆𝐻 = 𝐻𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠

𝐻𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 = 𝐿𝑣 × 𝐽

Onde:

𝐻𝑚𝑎𝑛 : Altura manométrica total (m.c.a)


𝑟𝑒𝑐
𝐻𝑚𝑎𝑛 : altura manométrica do recalque (m.c.a)
𝑠𝑢𝑐
𝐻𝑚𝑎𝑛 : altura manométrica da sucção (m.c.a)

𝐻𝑟𝑒𝑐 : Altura estática / altura vertical (m)

∆𝐻: Altura dinâmica (m)

𝐻𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 : Perda equivalente (m)

380
𝐿𝑣 : Comprimento de cálculo das perdas (m)

𝐽: Perda de cargas (m/m)

Para tubulações de aço e considerando Q (m³/s), DI (m) e J (m/m) a equação

para a perda de carga (J) é:

Q1,88
J = 0,002021 ×
DI4,88

Tabela 3: Comprimento equivalente para tubos rugosos (aço galvanizado ou ferro


fundido)

3.2.2.1 Altura manométrica

Os cálculos apontados nas fórmulas anteriores estão resumidos nas tabelas a


seguir:

381
Tabela 4: Perdas de carga por trecho na sucção e no recalque até o 1º hidrante

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
Entrada normal de
75
canalização 1 1,1
75 Válvula de retenção 1 9,7
Sucção 75 Registro de gaveta 1 0,5
75 Tê saída de lado 1 5,2
75 Tê passagem direta 1 1,6
75 joelho 90º 7 2,5
Sucção 35,6

Perda de
Peça Qtd
TRECHO DN Carga
75 joelho 90º 5 2,5
75 Tê saída de lado 1 5,2
Recalque 75 Tê passagem direta 1 1,6
75 joelho 45º 2 1,2
63 Registro globo 1 21,0
Recalque 42,7

Tabela 5: Cálculos para obtenção da altura manométrica necessária

Vazão Diâmetro Área Velocidade


Trecho
m³/s DN (mm) DI (mm) m² m/s
Sucção 8,33E-03 75 66,6 0,003482 2,39
Recalque 8,33E-03 75 66,6 0,003482 2,39

Perda de Carga
Comprimento (m) (m/m) Desnível H
Real Equivalente Total Unitária Total m m.c.a
5,95 35,6 41,6 0,1374 5,71 -1,90 3,81
10,42 42,7 53,1 0,1374 7,30 -2,48 4,82
Pressão mínima: 20,00
Hman 28,63

3.2.2.2 Potência da bomba

A potência da moto-bomba é definida pela equação:

382
𝑄𝑟𝑒𝑐 × 𝐻𝑚𝑎𝑛
𝑃=
75𝑅

Logo:

0,00833 × 28,63
𝑃= = 5,30
75 × 0,6

Deve-se acrescer sobre o valor da potência calculada as seguintes porcentagens

dadas na tabela a seguir:

Tabela 6: Acréscimos necessários para potência das bombas

Portanto a potência da bomba deverá ser superior a 6,36 CV. Sendo assim,

considerando o catálogo do fabricante Schneider, serão utilizadas duas motobombas

BPI-22 R/F 2 1/2 de 7,5 CV cada. Segundo o fabricante, as motobombas BPI-22 são

úteis para, entre outras aplicações, o combate a incêndio. Além disso, a bomba BPI-22

de 7,5 CV atende a até 36 m.c.a com vazão de 0,011 x 10-3 m³/s. Potências menores da

motobomba não atenderiam à altura manométrica requerida.

3.2.3 Extintores

Considerando os artigos 82 a 84 do COSCIP, a edificação deste projeto terá uma


área máxima protegida de 250m² por extintor. A distribuição dos extintores foi feita da
seguindo os parâmetros a seguir:

383
Tabela 7: Tipos de extintores para diferentes classes de incêndio

Tabela 8: Distribuição dos extintores

TIPO DE EXTINTOR

ÁREA QTd
LOCAL QTd MÍN Água CO2 químico
(m²) ADOTADA
(ABC)
Térreo externo 223,3 1 2 1 1
PC Luz e Gás 4,22 1 1 1
Hall de entrada e circulação 26,88 1 1 1
Hall dos elevadores 7,72 1 por andar 1 por andar 11
Cozinha gourmet cobertura 5,1 1 1 1
Área livre cobertura 111 1 1 1
Casa de máquinas (Incêndio) 2,5 1 1 1
8º Pavimento (Hall Plataforma
8m² 1 1 1
vertical de acessibilidade)
Casa de máquinas (Recalque) 2,3 1 1 1
Garagem 312 2 2 1 1

384
3.2.4 Sinalização preventiva

Seguindo os ditames do artigo 84 do COSCIP:

Figura 1: Sinalização horizontal e vertical para extintores


Os seguintes locais devem ter de sinalização visual própria:
• Saídas da Edificação;
• PC de luz, força e gás;
• Área de “É Proibido Fumar”;
• Casa de Máquinas de Incêndio;
• Casa de Máquinas de Elevador;
• Número de pavimentos correspondente no interior da escada;
• Acima dos botões de chamadas dos elevadores com a inscrição: “Em caso de
incêndio não use o elevador, desça a escada”.

385
Figura 2: Sinalização de indicação para saída de emergência

386
Janela J3 (1,10 x 1,10) m

Porta Corta-Fogo

CO2

Inc 1
ø75 Inc 2
ø75

Captação 1 0.40 Captação 2

ø75

0.27
RG RG

Inc
ø75

0.49
ø75
1.97
ø75

5
Inc

ø7
ø75 ø75

92
2.44

2.
0.29

Válvula de Retenção

Bomba de Incêndio
7,5 HP
0.27

ø75

Porta Corta-Fogo
Bomba JOC
ø75
0.40

Manômetro e Pressostato
ø75

3.70
CO2 Água

Casa de Bomba de Incêndio Pó ABC


2,25 m²
RS

Planta Baixa de Incêndio - Cobertura Perspectiva de Incêndio - Cobertura


1 1 : 20 2 1:25

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

Inc 1 REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


ø75
Inc 2
LICENÇA DA OBRA
ø75

1.97 0.27
Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

0.30
RESPONSÁVEL TÉCNICO
0.35

Pó ABC H2O
DA FCP

0.21
0.19 0.21
0.16

2.44 ø75 ø75

ø75 ø75
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
CO2 H2O Pó ABC PELA EXECUÇÃO DAS
Porta Corta-Fogo Porta Corta-Fogo
INSTALAÇÕES

1.72
ø75
ø75
1.32

0.40 0.27 0.29

INSTALAÇÃO INCÊNDIO

Bombas CORPO DE BOMBEIROS


C E D A E (CBMERJ) PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Inst. de Incêndio - Cobertura INDICADAS


1.11

Bombas
01
0.69

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


Inc
ø75 ø75 ø75
ø75 ø75 Nº
/ / / /
RUBRICA RUBRICA
3.70 2.10
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:
Inc
ø75

Elevação de Incêndio (A) - Cobertura Elevação de Incêndio (B) - Cobertura


4 1 : 20 3 1 : 20
Janela J3 - (1,10 x 1,10) m Janela J3 - (1,10 x 1,10) m

0.90

0.68

ø75
CO2 Pó ABC

0.94
Pó ABC

Elevador Porta Corta-Fogo

1.55
1.51

1.10
Motor da
Plataforma
Vertical

Sinalização no Piso

Detalhe - Hall dos Elevadores (Subsolo)


5 1 : 25

Plataforma Vertical (Acessibilidade)

ELEVADOR SOCIAL ELEVADOR SERVIÇO ELEVADOR SOCIAL ELEVADOR SERVIÇO


8 passageiros 8 passageiros 8 passageiros 8 passageiros

Inc
Inc
ø75
ø75

0.15
0.18

0.18

0.70
Porta Corta-Fogo Hidrante Porta Corta-Fogo Hidrante

CO2 CO2

0.15
0.15 0.70 0.15

Sinalização de Piso

Detalhe dos Extintores (Planta)


6 1 : 20

Planta Baixa de Incêndio - 8º Pavimento Planta Baixa de Incêndio - Pavimento Tipo


1 1 : 20 2 1 : 20

Hidrante de Passeio

Janela J3 - (1,10 x 1,10) m Janela J3 - (1,10 x 1,10) m

0.35
0.48

0.71
0.52 ø75

PC GÁS CO2

CO2
PC LUZ Casa de
ELEVADOR SOCIAL ELEVADOR SERVIÇO ELEVADOR SOCIAL ELEVADOR SERVIÇO Bombas Detalhe do Hidrante de Passeio
8 passageiros 8 passageiros 8 passageiros 8 passageiros
Inc
ø75
7 1 : 20
Inc Pó ABC
ø75
H2O
0.18

Porta Corta-Fogo Hidrante CO2 Pó ABC Porta Corta-Fogo Hidrante


CO2 CO2
OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


LICENÇA DA OBRA

H2O
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
DA FCP

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


ø75

11.25

PELA EXECUÇÃO DAS


INSTALAÇÕES

INSTALAÇÃO INCÊNDIO

CORPO DE BOMBEIROS
C E D A E (CBMERJ) PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Plantas Baixas e Detalhes INDICADAS

02

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:


0.16
ø75
0.60

CALÇADA Hidrante de Passeio


0.60

Planta Baixa de Incêndio - Térreo Planta Baixa de Incêndio - Subsolo


3 1 : 50 4 1 : 50
Reservatório Superior (RTI)

Captação 1 e 2 Tabela de Extintores

ø75 Área Quantidade Quantidade Tipo de Extintor


Local
(m²) mínima adotada
H2O CO2 Pó ABC

ø75
Térreo Externo 223,30 1 2 1 1
Bomba PC Luz e Gás 4,22 1 1 1
ø75
Hall de Entrada e Circulação 26,88 1 1 1

Hall dos Elevadores 7,72 1 por andar 1 por andar 11


Hidrante 8º Pav.
Área Gourmet (Cobertura) 5,10 1 1 1

Área Livre (Cobertura) 111,00 1 1 1

Casa de Bombas de Incêndio 2,25 1 1 1

Hall Plataforma Vertical (8ºPav.) 8,00 1 1 1

Casa de Bombas (Subsolo) 2,30 1 1 1


Hidrante 7º Pav.
Estacionamento (Subsolo) 312,00 2 2 1

TOTAL 3 15 4

,5 m
d'á gua = 0
Lâmina
RTI
Hidrante 6º Pav.
OBRA:
Captação Inc 2
Inc 1 ø75 REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530,
ø75 TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

Hidrante 5º Pav.

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


ø75

LICENÇA DA OBRA

Hidrante 4º Pav.

Perspectiva RTI RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


2 1:50
DA FCP

Hidrante 3º Pav.

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
Hidrante 2º Pav.

Partição 1 Partição 2
9,60 m² 9,60 m² INSTALAÇÃO INCÊNDIO
Hidrante 1º Pav.

4870 L 4870 L CORPO DE BOMBEIROS (CBMERJ) PLANTA ESCALA

Inc 1 Inc 2 FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: RTI e Esquema Vertical INDICADAS
ø75 ø75

Hidrante Térreo 03

AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:

Hidrante Passeio

/ / / /
ø75

RUBRICA RUBRICA
Hidrante Subsolo
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Planta Baixa - RTI


3 1 : 50

Esquema Vertical - Rede de Hidrante


1 1:100
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Maracanã Solemn Residences

390
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Número mínimo de espaços reservas nos quadros de distribuição ............. 398
Tabela 2: Fator de demanda (d1) ................................................................................. 399
Tabela 3: Fator de demanda para aquecedores (d2) ..................................................... 399
Tabela 4: Fator de demanda para ar condicionado (d3) ............................................... 400
Tabela 5: Fator de demanda para motores (d4)............................................................ 400
Tabela 6: Seções mínimas dos condutores .................................................................. 401
Tabela 7: Fator de temperatura .................................................................................... 402
Tabela 8: Fator de agrupamento .................................................................................. 402
Tabela 9: Seção dos condutores a partir da corrente corrigida .................................... 403
Tabela 10: Tipos de linhas elétricas ............................................................................ 403
Tabela 11: Seções pelo método da queda de tensão para circuitos monofásicos ........ 404
Tabela 12: Seções pelo método da queda de tensão para circuitos bifásicos .............. 405
Tabela 13: Seção reduzida do condutor neutro ........................................................... 406
Tabela 14: Seção mínima do condutor de proteção .................................................... 406
Tabela 15: Padrão de disjuntores comerciais .............................................................. 406
Tabela 16: Cálculo da Potência de Iluminação, Tomadas de uso geral (TUG) e Tomadas
de uso especial (TUE) no apartamento tipo.................................................................. 408
Tabela 17: Conversão de potência entre lâmpadas ..................................................... 409
Tabela 18: Distribuição de lâmpadas nos ambientes do apartamento tipo .................. 410
Tabela 19: Distribuição de tomadas nos ambientes do apartamento tipo ................... 411
Tabela 20: Cálculo da Potência de Iluminação, Tomadas de uso geral (TUG) e Tomadas
de uso especial (TUE) no apartamento do zelador ....................................................... 412
Tabela 21: Distribuição de lâmpadas nos ambientes do apartamento do zelador ....... 413
Tabela 22: Distribuição de tomadas nos ambientes do apartamento do zelador ......... 413
Tabela 23: Cálculo da Potência de Iluminação, Tomadas de uso geral (TUG) e Tomadas
de uso especial (TUE) nas áreas comuns...................................................................... 414
Tabela 24: Distribuição de lâmpadas nos ambientes das áreas comuns ...................... 416
Tabela 25: Distribuição de tomadas nos ambientes das áreas comuns ....................... 417
Tabela 26: Cálculo da Potência de Iluminação, Tomadas de uso geral (TUG) e Tomadas
de uso especial (TUE) no subsolo ................................................................................ 418
Tabela 27: Distribuição de lâmpadas nos ambientes do subsolo ................................ 419
Tabela 28: Distribuição de tomadas nos ambientes do subsolo .................................. 419
Tabela 29: Cálculo da Potência de Iluminação, Tomadas de uso geral (TUG) e Tomadas
de uso especial (TUE) na cobertura .............................................................................. 420
Tabela 30: Distribuição de lâmpadas nos ambientes da cobertura .............................. 421
Tabela 31: Distribuição de tomadas nos ambientes da cobertura................................ 421
Tabela 32: Demanda do apartamento tipo ................................................................... 422
Tabela 33: Demanda do apartamento do zelador ........................................................ 422
Tabela 34: Demanda das áreas comuns ....................................................................... 423
Tabela 35: Demanda do subsolo ................................................................................. 423

391
Tabela 36: Demanda da cobertura ............................................................................... 424
Tabela 37: Demanda do quadro geral .......................................................................... 425
Tabela 38: Distribuição de fases do apartamento tipo................................................. 426
Tabela 39: Distribuição de fases do apartamento do zelador ...................................... 427
Tabela 40: Distribuição de fases das áreas comuns..................................................... 429
Tabela 41: Distribuição de fases do subsolo ............................................................... 430
Tabela 42: Distribuição de fases da cobertura ............................................................. 431
Tabela 43: Distribuição de fases do quadro geral ....................................................... 432
Tabela 44: Método das seções mínimas para o apartamento tipo ............................... 432
Tabela 45: Método das seções mínimas para o apartamento do zelador ..................... 434
Tabela 46: Método das seções mínimas para as áreas comuns ................................... 435
Tabela 47: Método das seções mínimas para o subsolo .............................................. 436
Tabela 48: Método das seções mínimas para a cobertura ........................................... 437
Tabela 49: Método das seções mínimas para o quadro geral de distribuição (QGD) . 438
Tabela 50: Método da intensidade de corrente para o apartamento tipo ..................... 439
Tabela 51: Método da intensidade de corrente para o apartamento do zelador .......... 441
Tabela 52: Método da intensidade de corrente para as áreas comuns ......................... 442
Tabela 53: Método da intensidade de corrente para o subsolo .................................... 444
Tabela 54: Método da intensidade de corrente para a cobertura ................................. 446
Tabela 55: Método da intensidade de corrente para o quadro geral de distribuição (QGD)
...................................................................................................................................... 447
Tabela 56: Método da queda de tensão para o pavimento tipo ................................... 448
Tabela 57: Método da queda de tensão para o apartamento do zelador ...................... 456
Tabela 58: Método da queda de tensão para as áreas comuns .................................... 460
Tabela 59: Método da queda de tensão para o subsolo ............................................... 467
Tabela 60: Método da queda de tensão para a cobertura............................................. 470
Tabela 61: Método da queda de tensão para o quadro geral de distribuição (QGD) .. 473
Tabela 62: Quadro de cargas do apartamento tipo ...................................................... 474
Tabela 63: Quadro de cargas do apartamento do zelador............................................ 477
Tabela 64: Quadro de cargas das áreas comuns .......................................................... 479
Tabela 65: Quadro de cargas do subsolo ..................................................................... 481
Tabela 66: Quadro de cargas da cobertura .................................................................. 483
Tabela 67: Quadro de cargas geral .............................................................................. 484

392
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 395


2 MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................ 395
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ........................................................................... 396
DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO E FORÇA ................. 396
ESPAÇO RESERVA NO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ........................ 398
CÁLCULO DA DEMANDA ........................................................................ 398
SEÇÃO DOS CONDUTORES ..................................................................... 400
3.4.1 Método das seções mínimas ................................................................... 400
3.4.2 Método da intensidade de corrente ......................................................... 401
3.4.3 Método da queda de tensão .................................................................... 404
SEÇÃO DO CONDUTOR NEUTRO E DO TERRA ................................... 405
DISJUNTORES ............................................................................................. 406
ELETRODUTOS ........................................................................................... 407
MOTORES .................................................................................................... 407
4 MEMORIAL DE CÁLCULO ............................................................................... 408
MATRIZ ........................................................................................................ 408
4.1.1 I PAV TIPO 1º AO 8º ............................................................................. 408
4.1.2 Apartamento do Zelador ......................................................................... 412
4.1.3 Áreas Comuns ........................................................................................ 414
4.1.4 Subsolo ................................................................................................... 418
4.1.5 Cobertura ................................................................................................ 420
CÁLCULO DE DEMANDA ......................................................................... 422
DISTRIBUIÇÃO DE FASES ........................................................................ 426
DIMENSIONAMENTO PELO MÉTODO DAS SEÇÕES MÍNIMAS ....... 432
MÉTODO DA INTENSIDADE DE CORRENTE ....................................... 439
MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO ......................................................... 448
4.6.1 Pavimento Tipo ...................................................................................... 448
4.6.2 Apartamento do Zelador ......................................................................... 456
4.6.3 Áreas Comuns ........................................................................................ 460
4.6.4 Subsolo ................................................................................................... 467
4.6.5 Cobertura ................................................................................................ 470

393
4.6.6 Quadro geral de distribuição (QGD) ...................................................... 473
DIMENSIONAMENTO FINAL ................................................................... 474

394
1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta o memorial descritivo e de cálculo do projeto de


instalações elétricas do futuro edifício Maracanã Solemn Residences localizado na
Avenida Maracanã, Nº 530, Tijuca, Rio de Janeiro.

2 MEMORIAL DESCRITIVO

O empreendimento Maracanã Solemn Residences é uma edificação residencial


multifamiliar, afastada das divisas e situado na Avenida Maracanã, 530, Tijuca. É
composto por uma única torre com 11 pavimentos, sendo 1 subsolo, térreo, 8 pavimentos
tipo e um terraço de uso comum.

O subsolo possui um estacionamento para 8 vagas de carro (uma por unidade) e


2 vagas de moto. Além disso, abriga a casa de bombas, um almoxarifado, cisterna, espaço
destinado para 2 carrinhos de compra e por fim, o núcleo central do edifício, o qual está
localizada a escada de uso comum (enclausurada protegida) e os elevadores social e de
serviço

O pavimento térreo contém o hall social, uma sala de uso misto, sala da
administração, apartamento do zelador, almoxarifado, depósito de lixo, banheiro,
bicicletário, PC de luz, PC de gás e o núcleo central do edifício.

O pavimento tipo contém o núcleo central, um corredor de circulação e o


apartamento. O apartamento possui 148 m² e é composto por 3 suítes, 1 banheiro social,
cozinha, área de serviço, lavanderia, sala e duas varandas

A cobertura também conta com um banheiro, cozinha para eventos,


churrasqueira, área descoberta de uso comum de 165 m², casa de máquinas, barrilete e o
reservatório superior.

395
O lançamento e dimensionamento foram feitos de acordo com a NBR 5410:2004
– Instalações Elétricas de Baixa Tensão e com o Recon – BT.Light:2016

3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO

DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO E FORÇA

De acordo com NBR5410:2004:


“9.5.2 Previsão de carga
9.5.2.1 Iluminação
9.5.2.1.1 Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um
ponto de luz fixo no teto, comandado por interruptor.
9.5.2.1.2 Na determinação das cargas de iluminação, como alternativa à
aplicação da ABNT NBR 5413, conforme prescrito na alínea a) de 4.2.1.2.2, pode ser
adotado o seguinte critério:
a) em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deve ser
prevista uma carga mínima de 100 VA;
b) em cômodo ou dependências com área superior a 6 m², deve ser prevista uma
carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento
de 4 m² inteiros.”

Os valores das cargas obtidos na planilha para iluminação utilizando o critério


citado foram divididos por 4 uma vez que as lâmpadas de LED com potência 4 vezes
menor que as incandescentes têm a mesma capacidade de iluminação. No entanto, como
há uma grande variabilidade de fatores de potência para lâmpadas LED, optou-se por
utilizar o fator de potência médio de 0,65.
Continua a NBR5410:2004:
“9.5.2.2 Pontos de tomada
9.5.2.2.1 Número de pontos de tomada
O número de pontos de tomada deve ser determinado em função da destinação
do local e dos equipamentos elétricos que podem ser aí utilizados, observando-se no
mínimo os seguintes critérios:

396
a) em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao
lavatório, atendidas as restrições de 9.1;
b) em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de
serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada
para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser
previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos;
c) em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada;
d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada
para cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão
uniformemente quanto possível;
NOTA Particularmente no caso de salas de estar, deve-se atentar para a
possibilidade de que um ponto de tomada venha a ser usado para alimentação de mais
de um equipamento, sendo recomendável equipá-lo, portanto, com a quantidade de
tomadas julgada adequada.
e) em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem ser
previstos pelo menos:
um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior
a 2,25 m². Admite-se que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo ou
dependência, a até 0,80 m no máximo de sua porta de acesso;
um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25
m² e igual ou inferior a 6 m²;
um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, se a área do
cômodo ou dependência for superior a 6 m², devendo esses pontos ser espaçados tão
uniformemente quanto possível.
9.5.2.2.2 Potências atribuíveis aos pontos de tomada
A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos
que ele poderá vir a alimentar e não deve ser inferior aos seguintes valores mínimos:
a) em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias
e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por
ponto para os excedentes, considerando-se cada um desses ambientes separadamente.
Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis pontos,
admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no mínimo 600 VA por ponto
de tomada, até dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre considerando
cada um dos ambientes separadamente;

397
b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de
tomada.”

ESPAÇO RESERVA NO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

Deverão estar previstos espaços reservas para circuitos novos.


“6.5.4.7 “Nos quadros de distribuição, deve ser previsto espaço de reserva para
ampliações futuras, com base no número de circuitos com que o quadro for efetivamente
equipado, conforme tabela 59.”

Tabela 1: Número mínimo de espaços reservas nos quadros de distribuição

CÁLCULO DA DEMANDA

Para o cálculo da demanda utiliza-se a seguinte equação:

𝐷(𝑉𝐴)= 𝑑1+𝑑2+1,5𝑑3+𝑑4

Onde:
d1: demanda de iluminação e tomadas de uso geral
d2: demanda do aquecimento de água
d3: demanda do ar condicionado
d4: demanda dos motores

398
Tabela 2: Fator de demanda (d1)

Tabela 3: Fator de demanda para aquecedores (d2)

399
Tabela 4: Fator de demanda para ar condicionado (d3)

Tabela 5: Fator de demanda para motores (d4)

SEÇÃO DOS CONDUTORES

Os critérios utilizados para o dimensionamento dos condutores serão os


seguintes:
1. Método das seções mínimas;
2. Método da intensidade de corrente; e;
3. Método de queda de tensão.

O maior valor da seção obtido entre os três critérios será o adotado

3.4.1 Método das seções mínimas

As seções mínimas são definidas pela tabela 47 da norma (NBR5410)

400
Tabela 6: Seções mínimas dos condutores

3.4.2 Método da intensidade de corrente

Para se obter a seção do condutor por este método deve-se corrigir a corrente
pela seguinte equação:

𝐼
𝐼` =
𝐹𝐶𝑇 × 𝐹𝐶𝐴

Onde:

𝐼`: Corrente corrigida (A);


I: Corrente teórica (A);
FCT: Fator de Correção de Temperatura; e;
FCA: Fator de Correção de Agrupamento.

O fator de temperatura (FCT) é obtido na tabela 40 da norma (NBR 5410).

401
Tabela 7: Fator de temperatura

O fator de agrupamento (FCA) depende do número de circuitos nos condutores


e é obtido da tabela 42 na NBR 5410

Tabela 8: Fator de agrupamento

A seção dos condutores pelo método da intensidade de corrente é obtida a partir


da tabela 36 da NBR 5410:2004.

402
Tabela 9: Seção dos condutores a partir da corrente corrigida

Na tabela 33 da NBR 5410:2004 verifica-se:

Tabela 10: Tipos de linhas elétricas

---------------------------------------------- // ------------------------------------------------

403
Logo o método de referência a ser utilizado para o dimensionamento será o B1.

3.4.3 Método da queda de tensão

Neste método calcula-se o somatório de potência vezes a distância do ponto de


utilização até o quadro de distribuição.

Para os circuitos terminais o limite de queda de tensão é de 2%. Já do quadro


geral de distribuição até outro quadro qualquer o limite de queda de tensão é de até 1%.

A 15ª Edição do Livro Instalações Elétricas do Autor Hélio Creder oferece as


seções a serem utilizadas pelo critério da queda de tensão.

Tabela 11: Seções pelo método da queda de tensão para circuitos monofásicos

404
Tabela 12: Seções pelo método da queda de tensão para circuitos bifásicos

SEÇÃO DO CONDUTOR NEUTRO E DO TERRA

A NBR 5410:2004 oferece tabelas para obtenção dos condutores Neutro e de


proteção (Terra) relacionadas a seguir:

405
Tabela 13: Seção reduzida do condutor neutro

Tabela 14: Seção mínima do condutor de proteção

DISJUNTORES

Serão utilizados os seguintes valores para a proteção através de disjuntores:

Tabela 15: Padrão de disjuntores comerciais

406
ELETRODUTOS

Os eletrodutos terão seus diâmetros internos (Di) padronizados de acordo com o


ponto onde houver o maior resultado da equação a seguir:

4× ∑𝐴
𝐷𝑖 = √
𝑓×𝜋

Onde:

A: Área dos condutores que passam pelo eletroduto;


f = 0,53 no caso de um condutor;
f = 0,31 no caso de dois condutores; e;
f = 0,40 no caso de três ou mais condutores.

MOTORES

Cada um dos motores teve a sua potência calculada dentro do projeto para o qual
eles se destinam. Por exemplo, a motobomba para combate a incêndio teve a sua potência
calculada dentro do projeto de combate a incêndio e o motor dos elevadores teve a sua
potência obtida dentro do projeto de elevadores etc.
A demanda, por sua vez foi obtida considerando:

1𝐻𝑃 ≈ 1𝐶𝑉 ≈ 746𝑊

De forma conservadora, utilizou-se o fator de potência para as bombas 0,7 pois há


grande variabilidade entre modelos e fabricantes.
Para o dimensionamento da seção das fases pelo método da intensidade de
corrente, a NBR 5410:2004 determina que a intensidade da corrente seja dividida por 0,8
antes de compara-la com a coluna para 3 condutores carregados.

407
4 MEMORIAL DE CÁLCULO

MATRIZ

4.1.1 I PAV TIPO 1º AO 8º

Tabela 16: Cálculo da Potência de Iluminação, Tomadas de uso geral (TUG) e Tomadas de uso especial (TUE) no apartamento tipo

APARTAMENTO TIPO
TUE
ÁREA PERÍMETRO ILUMINAÇÃO TUG
AMBIENTE AC CHUVEIRO OUTROS
Descrição
(m²) (m) (VA) VA / 5 QNT. (VA) QNT. (VA) QNT. (VA) QNT. (VA)
Sala 39,7 32,32 580 116,0 10 100 1 5000 AC 30 kBTU
Suíte 1 12,75 14,85 160 32,0 4 100 1 2000 AC 10 kBTU
Closet 1 6,04 12,07 100 20,0 1 100
Suíte 2 12,28 14,49 160 32,0 4 100 1 2000 AC 10 kBTU
Closet 2 4,52 9,55 100 20,0 1 100
Suíte 3 10,46 13,3 160 32,0 4 100 1 2000 AC 10 kBTU
Closet 3 4,92 10,8 100 20,0 1 100
WC 1 5,11 9,81 100 20,0 2 600 1 8500 1 7000 CHUVEIRO/BANHEIRA
WC 2 4,1 8,6 100 20,0 1 600
WC 3 3,25 7,84 100 20,0 1 600
Banheiro social 4,09 8,59 100 20,0 1 600 1 8500 CHUVEIRO

408
Continuação da Tabela 16
5 600 1 2400 MICROONDAS
Cozinha 15,38 15,41 220 44,0
4 100 1 2900 LAVA LOUÇAS
1 600
Área de serviço 6,07 11,21 100 20,0 1 3800 LAVA ROUPAS
2 100
2 600 -
Varanda 1 19,03 32,01 280 56,0
2 100
Varanda 2 5,23 10,63 100 20,0 2 100 -
Dispensa 1 2,27 6,13 100 18,0 1 100 -
Dispensa 2 1,94 5,6 100 18,0 1 100 -
TOTAL 528 50 11500 4 11000 2 17000 4 16100

Tabela 17: Conversão de potência entre lâmpadas

LÂMPADAS LED FLUORESCENTE INCANDESCENTE


(VA) (W) (W) (W)
6,92 4,5 10 32
7,69 5 8 27
9,23 6 12 40
12,31 8 16 54
13,85 9 18 60
15,38 10 20 68
18,46 12 26 87
23,08 15 30 100
26,15 17 37 122
30,77 20 40 133

409
Tabela 18: Distribuição de lâmpadas nos ambientes do apartamento tipo

APARTAMENTO TIPO
AMBIENTE QNT. (W) TOTAL (VA) MÍN. (VA)
Sala 8 10 123,1 116,0
Suíte 1 3 8 36,9 32,0
Closet 1 3 5 23,1 20,0
Suíte 2 3 8 36,9 32,0
Closet 2 3 5 23,1 20,0
Suíte 3 3 8 36,9 32,0
Closet 3 3 5 23,1 20,0
WC 1 4 5 30,8 20,0
WC 2 3 5 23,1 20,0
WC 3 3 5 23,1 20,0
Banheiro social 3 5 23,1 20,0

Cozinha 4 9 55,4 44,0

Área de serviço 2 8 24,6 20,0

Varanda 1 5 10 76,9 56,0

Varanda 2 2 8 24,6 20,0


Dispensa 1 1 12 18,5 18,0
Dispensa 2 1 12 18,5 18,0
TOTAL 54 - 621,5 -

410
Tabela 19: Distribuição de tomadas nos ambientes do apartamento tipo

APARTAMENTO TIPO
TUG TUE
AMBIENTE
QNT. (VA) QNT. Total (VA)
Sala 10 100 1 5000
Suíte 1 4 100 1 2000
Closet 1 1 100 - -
Suíte 2 4 100 1 2000
Closet 2 1 100 0 -
Suíte 3 4 100 1 2000
Closet 3 1 100 - -
WC 1 2 600 2 15500
WC 2 1 600 - -
WC 3 1 600 - -
Banheiro social 1 600 1 8500
5 600 1 2400
Cozinha
4 100 1 2900
1 600 1 3800
Área de serviço
2 100 - -
2 600
Varanda 1 - -
2 100
Varanda 2 2 100 - -
Dispensa 1 1 100 - -
Dispensa 2 1 100 - -
TOTAL 50 11500 10 44100

411
4.1.2 Apartamento do Zelador

Tabela 20: Cálculo da Potência de Iluminação, Tomadas de uso geral (TUG) e Tomadas de uso especial (TUE) no apartamento do zelador

APARTAMENTO DO ZELADOR
TUE
ÁREA PERÍMETRO ILUMINAÇÃO TUG
AMBIENTE AC CHUVEIRO OUTROS
Descrição
(m²) (m) (VA) VA / 5 QNT. (VA) QNT. (VA) QNT. (VA) QNT. (VA)
Sala 15,01 15,51 220 44,0 7 100 1 2000 AC 10 kBTU
Quarto 10 14,1 160 32,0 6 100 1 2000 AC 10 kBTU
Banheiro 4 8 100 20,0 1 600 1 8500 CHUVEIRO
3 600 1 2400 MICROONDAS
Cozinha/área de serviço 6,13 10,15 100 20,0
4 100 1 3800 LAVA ROUPAS
Circulação 4,54 11,6 100 20,0 1 100
TOTAL 136 22 4200 2 4000 1 8500 2 6200

412
Tabela 21: Distribuição de lâmpadas nos ambientes do apartamento do zelador

APARTAMENTO DO ZELADOR
AMBIENTE QNT. (W) TOTAL (VA) MÍN. (VA)
Sala 3 10 46,2 44,0
Quarto 3 8 36,9 32,0
Banheiro 3 6 27,7 20,0

Cozinha/área de serviço 3 8 36,9 20,0

Circulação 3 6 27,7 20,0


TOTAL 15 - 175,4 -

Tabela 22: Distribuição de tomadas nos ambientes do apartamento do zelador

APARTAMENTO DO ZELADOR
TUG TUE
AMBIENTE
QNT. (VA) QNT. Total (VA)
Sala 7 100 1 2000
Quarto 6 100 1 2000
Banheiro 1 600 1 8500
3 600 1 2400
Cozinha/área de serviço
4 100 1 3800
Circulação 1 100 0 0
TOTAL 22 4200 5 18700

413
4.1.3 Áreas Comuns

Tabela 23: Cálculo da Potência de Iluminação, Tomadas de uso geral (TUG) e Tomadas de uso especial (TUE) nas áreas comuns

ÁREAS COMUNS
TUE
ÁREA PERÍMETRO ILUMINAÇÃO TUG
AMBIENTE AC CHUVEIRO OUTROS
Descrição
(m²) (m) (VA) VA / 5 QNT. (VA) QNT. (VA) QNT. (VA) QNT. (VA)
6 100
Hall de entrada 19,96 22,07 280 56,0
1 600
Sala Multiuso 21,17 19,14 280 56,0 6 100 1 3500 AC 18 kBTU
Administração 4,23 8,62 100 20,0 4 100 1 1600 AC 7,5 kBTU
Almoxarifado 2,79 7,02 100 20,0 1 100
Depósito de Lixo 3,8 7,9 100 20,0 - -
Banheiro 2,75 6,97 100 20,0 1 600 1 6100 CHUVEIRO
Circulação Serviço 6,62 13,62 100 20,0 1 100
Hall Elevadores 7,72 15,16 100 20,0 8 100
Elevador 1 - - - - - - 1 3800 Elevador 3,8kW
Elevador 2 - - - - - - 1 3800 Elevador 3,8kW
PC Gás 3,21 7,01 100 20,0 - -
PC Luz 1,06 4,22 100 20,0 - -

Luzes de emergência (Escadas) - - - 110 - -

414
Continuação da Tabela 23

Luzes de emergência (Halls,


- - - 60 - -
Circulação, Cobertura e garagem)

Escadas 150,59 197,23 2260 452,0 - -


Corredor Externo Esquerdo 24,67 26,43 123,35 24,7 1 600
Área livre frontal 58,31 44,98 291,55 58,3 - -
Corredor Externo Direito 55,05 37,66 275,25 55,1 1 600
Rampa 78,9 50,76 394,5 78,9 - -
TOTAL 1383 30 5000 2 5100 1 6100 2 7600

415
Tabela 24: Distribuição de lâmpadas nos ambientes das áreas comuns

ÁREAS COMUNS
AMBIENTE QNT. (W) TOTAL (VA) MÍN. (VA)

Hall de entrada 5 8 61,5 56,0

Sala Multiuso 4 10 61,5 56,0


Administração 1 15 23,1 20,0
Almoxarifado 1 8 12,3 12,0
Depósito de Lixo 1 8 12,3 12,0
Banheiro 3 8 36,9 20,0
Circulação Serviço 2 8 24,6 20,0
Hall Elevadores 16 8 196,9 20,0
Elevador 1 - - - -
Elevador 2 - - - -
PC Gás 1 10 15,4 12,0
PC Luz 1 8 12,3 12,0

Luzes de emergência (Escadas) 21 4,5 145,4 13,0

Luzes de emergência (Halls,


12 4,5 83,1 14,0
Circulação, Cobertura e garagem)

Escadas 21 15 484,6 452,0


Corredor Externo Esquerdo 2 15 46,2 24,7
Área livre frontal 3 15 69,2 58,3
Corredor Externo Direito 4 15 92,3 55,1
Rampa 3 20 92,3 78,9
TOTAL 101 1470,0

416
Tabela 25: Distribuição de tomadas nos ambientes das áreas comuns

ÁREAS COMUNS

TUG TUE
AMBIENTE

QNT. (VA) QNT. Total (VA)


6 100 0 0
Hall de entrada
1 600 0 0
Sala Multiuso 6 100 1 3500
Administração 4 100 1 1600
Almoxarifado 1 100 0 0
Depósito de Lixo - - 0 0
Banheiro 1 600 1 6100
Circulação Serviço 1 100 0 0
Hall Elevadores 8 100 0 0
Elevador 1 - - 1 3800
Elevador 2 - - 1 3800
PC Gás - - 0 0
PC Luz - - 0 0

Luzes de emergência (Escadas) - - 0 0

Luzes de emergência (Halls,


- - 0 0
Circulação, Cobertura e garagem)

Escadas - - 0 0
Corredor Externo Esquerdo 1 600 0 0
Área livre frontal - - 0 0
Corredor Externo Direito 1 600 0 0
Rampa - - 0 0
TOTAL 30 5000 5 18800

417
4.1.4 Subsolo

Tabela 26: Cálculo da Potência de Iluminação, Tomadas de uso geral (TUG) e Tomadas de uso especial (TUE) no subsolo

SUBSOLO
TUE
ÁREA PERÍMETRO ILUMINAÇÃO TUG
LOCAL AC CHUVEIRO OUTROS
Descrição
(m²) (m) (VA) VA / 5 QNT. (VA) QNT. (VA) QNT. (VA) QNT. (VA)
Garagem 270 - 1350 192,9 3 600
Almoxarifado subsolo 1,97 - 100 20,0 1 100
Casa de bombas 2,3 - 100 20,0 1 100
Bomba AF 1 1 4263 4 CV
Bomba AF 2 1 4263 4 CV
Bomba Reaproveitamento 1 2131 2 CV
Bomba Esgoto 1 1 1066 1 CV
Bomba Esgoto 2 1 1066 1 CV
Bomba Pluvial 1 1 2131 2 CV
Bomba Pluvial 2 1 2131 2 CV
TOTAL 233 5 2000 0 0 0 0 7 17051,4

418
Tabela 27: Distribuição de lâmpadas nos ambientes do subsolo

SUBSOLO
AMBIENTE QNT. (W) TOTAL (VA) MÍN. (VA) STATUS
Garagem 8 17 209,2 192,9 OK
Almoxarifado subsolo 1 10 15,4 12,0 OK
Casa de bombas 1 10 15,4 12,0 OK
Bomba AF 1 0 0 OK
Bomba AF 2 0 0 OK
Bomba Reaproveitamento 0 0 OK
Bomba Esgoto 1 0 0 OK
Bomba Esgoto 2 0 0 OK
Bomba Pluvial 1 0 0 OK
Bomba Pluvial 2 0 0 OK
TOTAL 10 240,0 OK

Tabela 28: Distribuição de tomadas nos ambientes do subsolo

SUBSOLO
TUG TUE
AMBIENTE
QNT. (VA) QNT. Total (VA)
Garagem 3 600 0 0
Almoxarifado subsolo 1 100 0 0
Casa de bombas 1 100 0 0
Bomba AF 1 0 0 1 4263
Bomba AF 2 0 0 1 4263
Bomba Reaproveitamento 0 0 1 2131
Bomba Esgoto 1 0 0 1 1066
Bomba Esgoto 2 0 0 1 1066
Bomba Pluvial 1 0 0 1 2131
Bomba Pluvial 2 0 0 1 2131
TOTAL 5 2000 7 17051

419
4.1.5 Cobertura

Tabela 29: Cálculo da Potência de Iluminação, Tomadas de uso geral (TUG) e Tomadas de uso especial (TUE) na cobertura

COBERTURA

TUE
ÁREA PERÍMETRO ILUMINAÇÃO TUG
LOCAL
AC CHUVEIRO OUTROS
Descrição
(m²) (m) (VA) VA / 5 QNT. (VA) QNT. (VA) QNT. (VA) QNT. (VA)
Área Gourmet 13,31 10,12 160 32,0 3 600
Banheiro 3,49 7,91 100 20,0 1 600 1 6100 CHUVEIRO
Barrilete 8,41 15,66 42,05 8,4 1 600
Plataforma Vertical - - - - - - 1 1600 Plataforma 2,5 kW
Aquecedor - - - - 1 100
Casa de bomba de incêndio 2,25 6,00 11,25 2,3 1 100
Terraço 160,72 72,08 803,6 160,7 1 600
TOTAL 223 8 3800 0 0 1 6100 1 1600

420
Tabela 30: Distribuição de lâmpadas nos ambientes da cobertura

COBERTURA
AMBIENTE QNT. (W) TOTAL (VA) MÍN. (VA)
Área Gourmet 5 8 61,5 32,0
Banheiro 3 8 36,9 20,0
Barrilete 2 8 24,6 8,4
Plataforma Vertical - - - -
Aquecedor - - - -
Casa de bomba de incêndio 1 8 12,3 2,3
Terraço 11 12 203,1 160,7
TOTAL 22 338,5

Tabela 31: Distribuição de tomadas nos ambientes da cobertura

COBERTURA
TUG TUE
AMBIENTE
QNT. (VA) QNT. Total (VA)
Área Gourmet 3 600 0 0
Banheiro 1 600 1 6100
Barrilete 1 600 0 0
Plataforma Vertical - - 1 1600
Aquecedor 1 100 0 0
Casa de bomba de incêndio 1 100 0 0
Terraço 1 600 0 0
TOTAL 8 3800 2 7700

421
CÁLCULO DE DEMANDA

Tabela 32: Demanda do apartamento tipo

APARTAMENTO TIPO
Tipo Potência Fator Demanda
1000 0,80 800
1000 0,75 750
1000 0,65 650
1000 0,60 600
1000 0,50 500
Iluminação + Força 21222 1000 0,45 450
D1
1000 0,40 400
1000 0,35 350
1000 0,30 300
1000 0,27 270
11222 0,24 2693
D2 Chuveiros/Banheira 24000 24000 0,75 18000
D3 AC 11000 11000 0,70 7700
TOTAL 56222 56222 DEMANDA 37313

Tabela 33: Demanda do apartamento do zelador

APARTAMENTO DO ZELADOR
Tipo Potência Fator Demanda
1000 0,80 800
1000 0,75 750
1000 0,65 650
1000 0,60 600
1000 0,50 500
D1 Iluminação + Força 10575 1000 0,45 450
1000 0,40 400
1000 0,35 350
1000 0,30 300
1000 0,27 270
575 0,24 138
D2 Chuveiro 8500 8500 1,00 8500
D3 AC 4000 4000 1,00 4000
TOTAL 23075 23075 DEMANDA 19708

422
Tabela 34: Demanda das áreas comuns

ÁREAS COMUNS
Tipo Potência Fator Demanda
1000 0,80 800
1000 0,75 750
1000 0,65 650
1000 0,60 600
1000 0,50 500
D1 Iluminação + Força 6470 1000 0,45 450
470 0,40 188
0 0,35 0
0 0,30 0
0 0,27 0
0 0,24 0
D2 Chuveiros 6100 6100 1,00 6100
D3 AC 5100 5100 1,00 5100
D4 Elevadores 7600 7600 1,00 7600
TOTAL 25270 25270 DEMANDA 25288

Tabela 35: Demanda do subsolo

SUBSOLO
Tipo Potência Fator Demanda
1000 0,80 800
1000 0,75 750
240 0,65 156
0 0,60 0
0 0,50 0
D1 Iluminação + Força 2240 0 0,45 0
0 0,40 0
0 0,35 0
0 0,30 0
0 0,27 0
0 0,24 0
D4 Motores 17051 17051,4 0,47 8038
TOTAL 19291 19291 DEMANDA 9744

423
Tabela 36: Demanda da cobertura

C0BERTURA
Tipo Potência Fator Demanda
1000 0,80 800
1000 0,75 750
1000 0,65 650
1000 0,60 600
138 0,50 69
D1 Iluminação + Força 4138
0 0,45 0
0 0,40 0
0 0,35 0
0 0,30 0
0 0,27 0
0 0,24 0
D2 Chuveiros 6100 6100 1,00 6100
D3 AC - - - 0
D4 Plataforma Vertical 1600 1600 1,00 1600
TOTAL 11838 11838 DEMANDA 8969

424
Tabela 37: Demanda do quadro geral

VI - QG
Medidor Tipo/Local Potência Fator Demanda Subtotal
ÁREAS PRIVATIVAS
M1 Apartamento 101 - - 37313
M2 Apartamento 201 - - 37313
M3 Apartamento 301 - - 37313
M4 Apartamento 401 - - 37313
M5 Apartamento 501 - - 37313 318213
M6 Apartamento 601 - - 37313
M7 Apartamento 701 - - 37313
M8 Apartamento 801 - - 37313
M9 Apartamento Zelador - - 19708
ÁREAS COMUNS E BOMBA DE INCÊNDIO
Áreas comuns - - 25288
Subsolo - - 9744
Cobertura - - 8969
M10 Bomba de incêndio 45778
8526 1,00 8526
8CV
Diferença das
máquinas -6749
TOTAL DEMANDA 363991

425
DISTRIBUIÇÃO DE FASES

Tabela 38: Distribuição de fases do apartamento tipo

APARTAMENTO TIPO
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA FASES
CIRCUITO Local/Aparelho Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) A B C
Suíte 1, Suíte 3
1 198,45 M 198
e Varanda 2
Sala e Varanda
2 199,94 M 200
1
Suíte 2, WC,
Cozinha, Área
3 223,08 M 223
de Serviço e
Dispensas
Suíte 3 e
4 1200 M 1200
Varanda 2
5
AC Suíte 3 2000 B 1000 1000
6
7
AC Suíte 1 2000 B 1000 1000
8
Sala e Varanda
9 M 1200
1 1200
10
AC Sala 5000 B 2500 2500
11
Varanda 1
12 M 1200
(Área Gourmet) 1200
13 Suíte 2 500 M 500
14
AC Suíte 2 2000 B 1000 1000
15
16 WC1 1200 M 1200
17 CHUVEIRO
8500 B 4250 4250
18 WC1
19
BANHEIRA 7000 B 3500 3500
20
21 WC3 600 M 600
22 WC2 e WCS 1200 M 1200
23
CHUVEIRO WCS 8500 B 4250 4250
24
Cozinha
25 1200 M 1200
(Bancada)
Cozinha
(Geladeira,
26 1100 M 1100
TUG’s e
dispensa)
27 Cozinha
2400 B 1200 1200
28 (Microondas)

426
Continuação da Tabela 38
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA FASES
CIRCUITO Local/Aparelho Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) A B C
29
Cozinha (MLL) 2900 B 1450 1450
30
Cozinha (Coifa
31 e bancada 1200 M 1200
fogão)
Área de serviço
32 (Dispensa e 900 M 900
Tugs)
33 Área de serviço
3800 B 1900 1900
34 (MLR)
35
Reserva 1 2400 B 1200 1200
36
37
Reserva 2 2400 B 1200 1200
38
39
Reserva 3 2400 B 1200 1200
40
41 Reserva 4 1200 M 1200
42 Reserva 5 1200 M 1200
43 Reserva 6 1200 M 1200
TOTAL 621,47 11500 44100 10800 22350 22350 22322
33,3% 33,3% 33,3%

Tabela 39: Distribuição de fases do apartamento do zelador

APARTAMENTO DO ZELADOR
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Mono FASES
CIRCUITO Local/Aparelho
(VA) (VA) (VA) (VA) Bifásico A B C
Z1 Iluminação geral 175,4 M 175,4
Quarto, e
Z2 700 M 700
circulação
Z3 Ar Condicionado
2000 B 1000 1000
Z4 Quarto
Z5 Fogão e Bancada 1200 M 1200
Geladeira,
Z6 bancada, coifa, 1000 M 1000
porta e AQ
Z7
Microondas 2400 B 1200 1200
Z8
Z9
MLR 3800 B 1900 1900
Z10
Z11 Tomada banheiro 600 M 600
Z12
Chuveiro 8500 B 4250 4250
Z13

427
Continuação da Tabela 39
ILUMIINAÇÃO TUG TUE RESERVA Mono FASES
CIRCUITO Local/Aparelho
(VA) (VA) (VA) (VA) Bifásico A B C
Z14 Sala 700 M 700
Z15 Ar Condicionado
2000 B 1000 1000
Z16 Sala
Z17
Reserva 1 2400 B 1200 1200
Z18
Z19
Reserva 2 2400 B 1200 1200
Z20
Z21 Reserva 3 1200 M 1200
Z22 Reserva 4 1200 M 1200
TOTAL 175,4 4200 18700 7200 10250 9975 10050
33,9% 32,9% 33,2%

428
Tabela 40: Distribuição de fases das áreas comuns

ÁREAS COMUNS
Mono FASES
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA
CIRCUITO Local/Aparelho Bifásic
(VA) (VA) (VA) (VA) A B C
o
A1 Iluminação Interna 260 M 260
Iluminação Escadas e
A2 682 M 682
Hall Elevadores
A3 Iluminação Externa 300 M 300
A4 Hall de entrada 1200 M 1200
Sala Multiuso, Adm,
A5 Almoxarifado e 1200 M 1200
circulação de serviço
Corredor externo
A6 1200 M 1200
esquerdo e direito
A7 Banheiro 600 M 600
Luzes de emergência
A8 145 M 145
(Escadas)
Luzes de emergência
A9 (Halls, Circulação e 83 M 83
garagem)
A10
Chuveiro 6100 B 3050 3050
A11
A12
A13 Elevador 1 3800 T 1267 1267 1267
A14
A15
A16 Elevador 2 3800 T 1267 1267 1267
A17
A18
AC Sala Multiuso 3500 B 1750 1750
A19
A20
AC Adm 1600 B 800 800
A21
A22 Hall de elevadores 800 M 800
A23
Reserva 1 2400 B 1200 1200
A24
A25
Reserva 2 2400 B 1200 1200
A26
A27 Reserva 3 1200 M 1200
A28 Reserva 4 1200 M 1200
TOTAL 1470 5000 18800 7200 10758 10929 10783
33,1% 33,7% 33,2%

429
Tabela 41: Distribuição de fases do subsolo

SUBSOLO
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Mono FASES
CIRCUITO Local/Aparelho
(VA) (VA) (VA) (VA) Bifásico A B C
S1 Iluminação 240 M 240
Almoxarifado,
S2 casa de bombas e 800 M 800
garagem
S3 Garagem 1200 M 1200
S4
Bomba de água
S5 4263 T 1421 1421 1421
fria 1 4CV
S6
S7
Bomba de água
S8 4263 T 1421 1421 1421
fria 2 4CV
S9
S10 Bomba de
S11 reaproveitamento 2131 T 710 710 710
S12 2CV
S13
Bomba de água
S14 2131 T 710 710 710
pluvial 1 2CV
S15
S16
Bomba de água
S17 2131 T 710 710 710
pluvial 2 2CV
S18
S19 Bomba de esgoto
1066 B 533 533
S20 1 1CV
S21 Bomba de esgoto
1066 B 533 533
S22 2 1CV
S23
S24 Reserva 1 4500 T 1500 1500 1500
S25
S26
Reserva 2 2400 B 1200 1200
S27
S28 Reserva 3 1200 M 1200
TOTAL 240 2000 17051 8100 8979 9006 9406
32,8% 32,9% 34,3%

430
Tabela 42: Distribuição de fases da cobertura

COBERTURA
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Mono FASES
CIRCUITO Local/Aparelho
(VA) (VA) (VA) (VA) Bifásico A B C
C1 Iluminação Interna 135,41 M 135,41
C2 Iluminação Externa 203,08 M 203,08
C3 Barrilete 600 M 600
C4
Chuveiro 6100 B 3050 3050
C5
Aquecedor, CMI e
C6 800 M 800
área externa
C7
Plataforma Vertical 1600 B 800 800
C8
C9 Fogão e Banheiro 1200 M 1200
Bancada área
C10 1200 M 1200
gourmet
C11
Reserva 1 2400 B 1200 1200
C12
C13
Reserva 2 2400 B 1200 1200
C14
C15 Reserva 3 1200 M 1200
TOTAL 338,49 3800 7700 6000 5938,49 5850 6050
33,3% 32,8% 33,9%

431
Tabela 43: Distribuição de fases do quadro geral

QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO - QGD


FASES
CIRCUITO Local/Aparelho (VA) Fases
A B C
ÁREAS PRIVATIVAS
Q1 Apartamento 101 37313 T 12443 12443 12427
Q2 Apartamento 201 37313 T 12443 12443 12427
Q3 Apartamento 301 37313 T 12443 12443 12427
Q4 Apartamento 401 37313 T 12443 12443 12427
Q5 Apartamento 501 37313 T 12443 12443 12427
Q6 Apartamento 601 37313 T 12443 12443 12427
Q7 Apartamento 701 37313 T 12443 12443 12427
Q8 Apartamento 801 37313 T 12443 12443 12427
Q9 Apartamento Zelador 19708 T 6672 6494 6542
ÁREAS COMUNS E BOMBA DE INCÊNDIO
Q10 Áreas comuns 25288 T 8378 8511 8398
Q11 Subsolo 9744 T 3194 3204 3346
Q12 Cobertura 8969 T 2986 2941 3042
Q13 Bomba de incêndio 8526 T 2842 2842 2842
Q14 Reserva 1 4500 T 1500 1500 1500
Q15 Reserva 2 4500 T 1500 1500 1500
Q16 Reserva 3 4500 T 1500 1500 1500
Q17 Reserva 4 4500 T 1500 1500 1500
TOTAL 388740 129617 129536 129588
33,34% 33,32% 33,34%

DIMENSIONAMENTO PELO MÉTODO DAS SEÇÕES MÍNIMAS

Tabela 44: Método das seções mínimas para o apartamento tipo

APARTAMENTO TIPO

ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA S1 min


CIRCUITO Local/Aparelho
(VA) (VA) (VA) (VA) (mm²)

1 Suíte 1, Suíte 3 e Varanda 2 198,45 0 0 0 1,5


2 Sala e Varanda 1 199,94 0 0 0 1,5
Suíte 2, WC, Cozinha, Área de
3 223,08 0 0 0 1,5
Serviço e Dispensas
4 Suíte 3 e Varanda 2 0 1200 0 0 2,5
5
AC Suíte 3 0 0 2000 0 2,5
6
7
AC Suíte 1 0 0 2000 0 2,5
8

432
Continuação da Tabela 44
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA S1 min
CIRCUITO Local/Aparelho
(VA) (VA) (VA) (VA) (mm²)
9 Sala e Varanda 1 0 1200 0 0 2,5
10
AC Sala 0 0 5000 0 2,5
11
12 Varanda 1 (Área Gourmet) 0 1200 0 0 2,5
13 Suite 2 0 500 0 0 2,5
14
AC Suíte 2 0 0 2000 0 2,5
15
16 WC1 0 1200 0 0 2,5
17
CHUVEIRO WC1 0 0 8500 0 2,5
18
19
BANHEIRA 0 0 7000 0 2,5
20
21 WC3 0 600 0 0 2,5
22 WC2 e WCS 0 1200 0 0 2,5
23
CHUVEIRO WCS 0 0 8500 0 2,5
24
25 Cozinha (Bancada) 0 1200 0 0 2,5
Cozinha (Geladeira, TUG’s e
26 0 1100 0 0 2,5
dispensa)
27
Cozinha (Microondas) 0 0 2400 0 2,5
28
29
Cozinha (MLL) 0 0 2900 0 2,5
30
31 Cozinha (Coifa e bancada fogão) 0 1200 0 0 2,5
Área de serviço (Dispensa e
32 0 900 0 0 2,5
TUG’s)
33
Área de serviço (MLR) 0 0 3800 0 2,5
34
35
Reserva 1 0 0 0 2400 -
36
37
Reserva 2 0 0 0 2400 -
38
39
Reserva 3 0 0 0 2400 -
40
41 Reserva 4 0 0 0 1200 -
42 Reserva 5 0 0 0 1200 -
43 Reserva 6 0 0 0 1200 -
TOTAL 621,47 11500 44100 10800

433
Tabela 45: Método das seções mínimas para o apartamento do zelador

APARTAMENTO DO ZELADOR
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA S1 min
CIRCUITO Local/Aparelho
(VA) (VA) (VA) (VA) (mm²)
Z1 Iluminação geral 175 0 0 0 1,5
Z2 Quarto, e circulação 0 700 0 0 2,5
Z3
Ar Condicionado Quarto 0 0 2000 0 2,5
Z4
Z5 Fogão e Bancada 0 1200 0 0 2,5
Geladeira, bancada, coifa,
Z6 porta e aquecedor 0 1000 0 0 2,5
(Cozinha/Área Serviço)
Z7
Microondas 0 0 2400 0 2,5
Z8
Z9
MLR 0 0 3800 0 2,5
Z10
Z11 Tomada banheiro 0 600 0 0 2,5
Z12
Chuveiro 0 0 8500 0 2,5
Z13
Z14 Sala 0 700 0 0 2,5
Z15
Ar Condicionado Sala 0 0 2000 0 2,5
Z16
Z17
Reserva 1 0 0 0 2400 2,5
Z18
Z19
Reserva 2 0 0 0 2400 2,5
Z20
Z21 Reserva 3 0 0 0 1200 -
Z22 Reserva 4 0 0 0 1200 -
TOTAL 175,4 4200 18700 7200

434
Tabela 46: Método das seções mínimas para as áreas comuns

ÁREAS COMUNS
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA S1 min
CIRCUITO Local/Aparelho
(VA) (VA) (VA) (VA) (mm²)
A1 Iluminação Interna 260 0 0 0 1,5
Iluminação Escadas e Hall
A2 682 0 0 0 1,5
Elevadores
A3 Iluminação Externa 300 0 0 0 1,5
A4 Hall de entrada 0 1200 0 0 2,5
Sala Multiuso, Adm,
A5 Almoxarifado e circulação de 0 1200 0 0 2,5
serviço
Corredor externo esquerdo e
A6 0 1200 0 0 2,5
direito
A7 Banheiro 0 600 0 0 2,5
A8 Luzes de emergência (Escadas) 145 0 0 0 1,5
Luzes de emergência (Halls,
A9 83 0 0 0 1,5
Circulação e garagem)
A10
Chuveiro 0 0 6100 0 2,5
A11
A12
A13 Elevador 1 0 0 3800 0 2,5
A14
A15
A16 Elevador 2 0 0 3800 0 2,5
A17
A18
AC Sala Multiuso 0 0 3500 0 2,5
A19
A20
AC Adm 0 0 1600 0 2,5
A21
A22 Hall de elevadores 0 800 0 0 2,5
A23
Reserva 1 0 0 0 2400 -
A24
A25
Reserva 2 0 0 0 2400 -
A26
A27 Reserva 3 0 0 0 1200 -
A28 Reserva 4 0 0 0 1200 -
TOTAL 1470 5000 18800 7200

435
Tabela 47: Método das seções mínimas para o subsolo

SUBSOLO
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA S1 min
CIRCUITO Local/Aparelho
(VA) (VA) (VA) (VA) (mm²)
S1 Iluminação 239,96 0 0 0 1,5
Almoxarifado, casa de bombas e
S2 0 800 0 0 2,5
garagem
S3 Garagem 0 1200 0 0 2,5
S4
S5 Bomba de água fria 1 4CV 0 0 4263 0 2,5
S6
S7
S8 Bomba de água fria 2 4CV 0 0 4263 0 2,5
S9
S10
Bomba de reaproveitamento
S11 0 0 2131 0 2,5
2CV
S12
S13
S14 Bomba de água pluvial 1 2CV 0 0 2131 0 2,5
S15
S16
S17 Bomba de água pluvial 2 2CV 0 0 2131 0 2,5
S18
S19
Bomba de esgoto 1 1CV 0 0 1066 0 2,5
S20
S21
Bomba de esgoto 2 1CV 0 0 1066 0 2,5
S22
S23
S24 Reserva 1 0 0 0 4500 -
S25
S26
Reserva 2 0 0 0 2400 -
S27
S28 Reserva 3 0 0 0 1200 -
TOTAL 239,96 2000 17051 8100

436
Tabela 48: Método das seções mínimas para a cobertura

COBERTURA
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA S1 min
CIRCUITO Local/Aparelho
(VA) (VA) (VA) (VA) (mm²)
C1 Iluminação Interna 135 0 0 0 1,5
C2 Iluminação Externa 203 0 0 0 1,5
C3 Barrilete 0 600 0 0 2,5
C4
Chuveiro 0 0 6100 0 2,5
C5
Aquecedor, CMI e área
C6 0 800 0 0 2,5
externa
C7
Plataforma Vertical 0 0 1600 0 2,5
C8
C9 Fogão e Banheiro 0 1200 0 0 2,5
C10 Bancada área gourmet 0 1200 0 0 2,5
C11
Reserva 1 0 0 0 2400 -
C12
C13
Reserva 2 0 0 0 2400 -
C14
C15 Reserva 3 0 0 0 1200 -
TOTAL 338,49 3800 7700 6000

437
Tabela 49: Método das seções mínimas para o quadro geral de distribuição (QGD)

QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO (QGD)


CIRCUITO Local/Aparelho VA S1 min (mm²)
Q1 Apartamento 101 37313 2,5
Q2 Apartamento 201 37313 2,5
Q3 Apartamento 301 37313 2,5
Q4 Apartamento 401 37313 2,5
Q5 Apartamento 501 37313 2,5
Q6 Apartamento 601 37313 2,5
Q7 Apartamento 701 37313 2,5
Q8 Apartamento 801 37313 2,5
Q9 Apartamento Zelador 19708 2,5
Q10 Áreas comuns 25288 2,5
Q11 Subsolo 9744 2,5
Q12 Cobertura 8969 2,5
Q13 Bomba de incêndio 8526 2,5
Q14 Reserva 1 4500 -
Q15 Reserva 2 4500 -
Q16 Reserva 3 4500 -
Q17 Reserva 4 4500 -
TOTAL 388740

438
MÉTODO DA INTENSIDADE DE CORRENTE

Tabela 50: Método da intensidade de corrente para o apartamento tipo

APARTAMENTO TIPO
Tensão Circuitos
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Tensão FT S2 min (mm²)
CIRCUITO de I no FA FC* I´ (A) Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) real (40º) - B1
cálculo eletroduto
1 198,45 0 0 0 127 127 1,56 0,87 3 0,7 1 2,57 M 0,5
2 199,94 0 0 0 127 127 1,57 0,87 3 0,7 1 2,59 M 0,5
3 223,08 0 0 0 127 127 1,76 0,87 4 0,65 1 3,11 M 0,5
4 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 3 0,7 1 15,52 M 1,5
5
0 0 2000 0 220 220 9,09 0,87 4 0,65 1 16,08 B 2,5
6
7
0 0 2000 0 220 220 9,09 0,87 3 0,7 1 14,93 B 1,5
8
9 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 3 0,7 1 15,52 M 1,5
10
0 0 5000 0 220 220 22,73 0,87 3 0,7 1 37,32 B 10
11
12 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 4 0,65 1 16,71 M 1,5
13 0 500 0 0 127 127 3,94 0,87 4 0,65 1 6,96 M 0,5
14
0 0 2000 0 220 220 9,09 0,87 4 0,65 1 16,08 B 2,5
15
16 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 2 0,8 1 13,58 M 1
17
0 0 8500 0 220 220 38,64 0,87 1 1 1 44,41 B 10
18

439
Continuação da Tabela 50
Tensão Circuitos
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Tensão FT S2 min (mm²)
CIRCUITO de I no FA FC* I´ (A) Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) real (40º) - B1
cálculo eletroduto
19
0 0 7000 0 220 220 31,82 0,87 1 1 1 36,57 B 10
20
21 0 600 0 0 127 127 4,72 0,87 4 0,65 1 8,35 M 0,5
22 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 4 0,65 1 16,71 M 1,5
23
0 0 8500 0 220 220 38,64 0,87 1 1 1 44,41 B 10
24
25 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 4 0,65 1 16,71 M 1,5
26 0 1100 0 0 127 127 8,66 0,87 4 0,65 1 15,32 M 1,5
27
0 0 2400 0 220 220 10,91 0,87 4 0,65 1 19,29 B 2,5
28
29
0 0 2900 0 220 220 13,18 0,87 4 0,65 1 23,31 B 4
30
31 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 4 0,65 1 16,71 M 1,5
32 0 900 0 0 127 127 7,09 0,87 4 0,65 1 12,53 M 1
33
0 0 3800 0 220 220 17,27 0,87 4 0,65 1 30,54 B 6
34
35
0 0 0 2400 220 B -
36
37
0 0 0 2400 220 B -
38
39
0 0 0 2400 220 B -
40
41 0 0 0 1200 127 M -
42 0 0 0 1200 127 M -

440
Continuação da Tabela 50
Tensão Circuitos
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Tensão FT S2 min (mm²)
CIRCUITO de I no FA FC* I´ (A) Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) real (40º) - B1
cálculo eletroduto
43 0 0 0 1200 127 M -
TOTAL 621,47 11500 44100 10800
*FC - Correção solicitada pela norma para casos em que há 4 condutores carregados

Tabela 51: Método da intensidade de corrente para o apartamento do zelador

APARTAMENTO DO ZELADOR

Tensão Circuitos
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Tensão FT S2 min (mm²)
CIRCUITO de I no FA FC* I´ (A) Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) real (40º) - B1
cálculo eletroduto

Z1 175 0 0 0 127 127 1,38 0,87 4 0,65 1 2,44 M 0,5


Z2 0 700 0 0 127 127 5,51 0,87 3 0,7 1 9,05 M 0,75
Z3
0 0 2000 0 220 220 9,09 0,87 3 0,7 1 14,93 B 1,5
Z4
Z5 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 3 0,7 1 15,52 M 1,5
Z6 0 1000 0 0 127 127 7,87 0,87 3 0,7 1 12,93 M 1
Z7
0 0 2400 0 220 220 10,91 0,87 3 0,7 1 17,91 B 2,5
Z8
Z9
0 0 3800 0 220 220 17,27 0,87 3 0,7 1 28,36 B 6
Z10
Z11 0 600 0 0 127 127 4,72 0,87 4 0,65 1 8,35 M 0,5
Z12
0 0 8500 0 220 220 38,64 0,87 1 1 1 44,41 B 10
Z13

441
Continuação da Tabela 51
Tensão Circuitos
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Tensão FT S2 min (mm²)
CIRCUITO de I no FA FC* I´ (A) Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) real (40º) - B1
cálculo eletroduto
Z14 0 700 0 0 127 127 5,51 0,87 4 0,65 1 9,75 M 0,75
Z15
0 0 2000 0 220 220 9,09 0,87 4 0,65 1 16,08 B 2,5
Z16
Z17
0 0 0 2400 220 220 B -
Z18
Z19
0 0 0 2400 220 220 B -
Z20
Z21 0 0 0 1200 127 M -
Z22 0 0 0 1200 127 M -
TOTAL 175,3846154 4200 18700 7200
*FC - Correção solicitada pela norma para casos em que há 4 condutores carregados

Tabela 52: Método da intensidade de corrente para as áreas comuns

ÁREAS COMUNS

Tensão Circuitos
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Tensão FT S2 min (mm²)
CIRCUITO de I no FA FC* I´ (A) Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) real (40º) - B1
cálculo eletroduto

A1 260 0 0 0 127 127 2,05 0,87 4 0,65 1 3,62 M 0,5


A2 682 0 0 0 127 127 5,37 0,87 4 0,65 1 9,49 M 0,75
A3 300 0 0 0 127 127 2,36 0,87 3 0,7 1 3,88 M 0,5
A4 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 3 0,7 1 15,52 M 1,5

442
Continuação da Tabela 52
Tensão Circuitos
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Tensão FT S2 min (mm²)
CIRCUITO de I no FA FC* I´ (A) Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) real (40º) - B1
cálculo eletroduto
A5 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 4 0,65 1 16,71 M 1,5
A6 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 3 0,7 1 15,52 M 1,5
A7 0 600 0 0 127 127 4,72 0,87 2 0,8 1 6,79 M 0,5
A8 145 0 0 0 127 127 1,14 0,87 2 0,8 1 1,64 M 0,5
A9 83 0 0 0 127 127 0,65 0,87 4 0,65 1 1,16 M 0,5
A10
0 0 6100 0 220 220 27,73 0,87 2 0,8 1 39,84 B 10
A11
A12
A13 0 0 3800 0 220 381 9,97 0,87 2 0,8 0,8 17,91 T 2,5
A14
A15
A16 0 0 3800 0 220 381 9,97 0,87 2 0,8 0,8 17,91 T 2,5
A17
A18
0 0 3500 0 220 220 15,91 0,87 4 0,65 1 28,13 B 6
A19
A20
0 0 1600 0 220 220 7,27 0,87 4 0,65 1 12,86 B 1,5
A21
A22 0 800 0 0 127 127 6,30 0,87 4 0,65 1 11,14 M 1
A23
0 0 0 2400 220 B -
A24
A25
0 0 0 2400 220 B -
A26
A27 0 0 0 1200 127 M -

443
Continuação da Tabela 52
Tensão Circuitos
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Tensão FT S2 min (mm²)
CIRCUITO de I no FA FC* I´ (A) Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) real (40º) - B1
cálculo eletroduto
A28 0 0 0 1200 127 M -
TOTAL 1470,141538 5000 18800 7200
*FC - Correção solicitada pela norma para casos em que há 4 condutores carregados

Tabela 53: Método da intensidade de corrente para o subsolo

SUBSOLO

Tensão Circuitos
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Tensão FT S2 min (mm²)
CIRCUITO de I no FA FC* I´ (A) Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) real (40º) - B1
cálculo eletroduto

S1 240 0 0 0 127 127 1,89 0,87 3 0,7 1 3,10 M 0,5


S2 0 800 0 0 127 127 6,30 0,87 3 0,7 1 10,34 M 0,75
S3 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 3 0,7 1 15,52 M 1,5
S4
S5 0 0 4263 0 220 381 11,19 0,87 1 1 0,8 16,07 T 2,5
S6
S7
S8 0 0 4263 0 220 381 11,19 0,87 1 1 0,8 16,07 T 2,5
S9
S10
S11 0 0 2131 0 220 381 5,59 0,87 1 1 0,8 8,04 T 0,75
S12

444
Continuação da Tabela 53
Tensão Circuitos
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Tensão FT S2 min (mm²)
CIRCUITO de I no FA FC* I´ (A) Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) real (40º) - B1
cálculo eletroduto
S13
S14 0 0 2131 0 220 381 5,59 0,87 2 0,8 0,8 10,04 T 1
S15
S16
S17 0 0 2131 0 220 381 5,59 0,87 2 0,8 0,8 10,04 T 1
S18
S19
0 0 1066 0 220 220 4,85 0,87 2 0,8 1 6,96 B 0,5
S20
S21
0 0 1066 0 220 220 4,85 0,87 2 0,8 1 6,96 B 0,5
S22
S23
S24 0 0 0 4500 220 - - - - - - T -
S25
S26
0 0 0 2400 220 - - - - - - B -
S27
S28 0 0 0 1200 127 - - - - - - M -
TOTAL 240 2000 17051 8100
*FC - Correção solicitada pela norma para casos em que há 4 condutores carregados

445
Tabela 54: Método da intensidade de corrente para a cobertura

COBERTURA

Tensão Circuitos
ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Tensão FT S2 min (mm²)
CIRCUITO de I no FA FC* I´ (A) Fases
(VA) (VA) (VA) (VA) real (40º) - B1
cálculo eletroduto

C1 135 0 0 0 127 127 1,07 0,87 4 0,65 1 1,89 M 0,5


C2 203 0 0 0 127 127 1,60 0,87 1 1 1 1,84 M 0,5
C3 0 600 0 0 127 127 4,72 0,87 2 0,8 1 6,79 M 0,5
C4
0 0 6100 0 220 220 27,73 0,87 4 0,65 1 49,03 B 10
C5
C6 0 800 0 0 127 127 6,30 0,87 4 0,65 1 11,14 M 1
C7
0 0 1600 0 220 220 7,27 0,87 1 1 1 8,36 B 0,75
C8
C9 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 4 0,65 1 16,71 M 1,5
C10 0 1200 0 0 127 127 9,45 0,87 3 0,7 1 15,52 M 1,5
C11
0 0 0 2400 220 - - - - - - B -
C12
C13
0 0 0 2400 220 - - - - - - B -
C14
C15 0 0 0 1200 127 - - - - - - M -
TOTAL 338 3800 7700 6000
*FC - Correção solicitada pela norma para casos em que há 4 condutores carregados

446
Tabela 55: Método da intensidade de corrente para o quadro geral de distribuição (QGD)

QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO (QGD)

Demanda Tensão Tensão de FT Circuitos no


CIRCUITO Local/Aparelho I FA FC* I´ (A) Fases S2 min (mm²) - B1
(VA) real cálculo (40º) eletroduto

Q1 Apartamento 101 37313 220 381 97,92 0,87 3 0,7 0,8 201 T 95
Q2 Apartamento 201 37313 220 381 97,92 0,87 3 0,7 0,8 201 T 95
Q3 Apartamento 301 37313 220 381 97,92 0,87 3 0,7 0,8 201 T 95
Q4 Apartamento 401 37313 220 381 97,92 0,87 3 0,7 0,8 201 T 95
Q5 Apartamento 501 37313 220 381 97,92 0,87 3 0,7 0,8 201 T 95
Q6 Apartamento 601 37313 220 381 97,92 0,87 3 0,7 0,8 201 T 95
Q7 Apartamento 701 37313 220 381 97,92 0,87 3 0,7 0,8 201 T 95
Q8 Apartamento 801 37313 220 381 97,92 0,87 3 0,7 0,8 201 T 95
Q9 Apartamento Zelador 19708 220 381 51,72 0,87 3 0,7 0,8 106 T 35
Q10 Áreas comuns 25288 220 381 66,36 0,87 4 0,65 0,8 147 T 70
Q11 Subsolo 9744 220 381 25,57 0,87 4 0,65 0,8 57 T 16
Q12 Cobertura 8969 220 381 23,54 0,87 4 0,65 0,8 52 T 16
Q13 Bomba de incêndio 8526 220 381 22,37 0,87 4 0,65 0,8 49 T 10
Q14 Reserva 1 4500 - - - - - - - - T -
Q15 Reserva 2 4500 - - - - - - - - T -
Q16 Reserva 3 4500 - - - - - - - - T -
Q17 Reserva 4 4500 - - - - - - - - T -
TOTAL 388740

447
MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO

4.6.1 Pavimento Tipo

Tabela 56: Método da queda de tensão para o pavimento tipo

TUG TUE RESERVA Mono P S3 min


CIRCUITO ILUMINAÇÃO (VA) Local FP P (W) L WxL
(VA) (VA) (VA) Bifásico (VA) (mm²)
198,45 0 0 0 M 12,31 0,65 8,00 23,16 185
Varanda 2
12,31 0,65 8,00 21,28 170
12,31 0,65 8,00 19,68 157
Suíte 3 12,31 0,65 8,00 18,26 146
12,31 0,65 8,00 16,76 134
7,69 0,65 5,00 19,52 98
Closet 3 7,69 0,65 5,00 20,62 103
7,69 0,65 5,00 21,72 109
7,69 0,65 5 13,66 68
1 1,5
Suíte 1, Suíte 3 e Varanda 2 WC3 7,69 0,65 5 13,06 65
7,69 0,65 5 11,76 59
7,69 0,65 5 17,9 89
7,69 0,65 5 19,34 97
WC1
7,69 0,65 5 22,34 112
7,69 0,65 5 22,94 115
12,31 0,65 8 8,26 66
SUÍTE 1 12,31 0,65 8 10,17 81
12,31 0,65 8 6,35 51

448
7,69 0,65 5 10,64 53
Closet 3 7,69 0,65 5 11,75 59
7,69 0,65 5 12,87 64
Total 198,5 - 128,99 342 2081,819
199,94 0 0 0 M 15,38 0,65 10 14,84 148
15,38 0,65 10 11,5 115
VARANDA
15,38 0,65 10 12,32 123
1
15,38 0,65 10 8,96 90
15,38 0,65 10 11,44 114
15,38 0,65 10 10,7 107
15,38 0,65 10 8,7 87
2 1,5
Sala e Varanda 1 15,38 0,65 10 6,2 62
15,38 0,65 10 4,2 42
SALA
15,38 0,65 10 8,33 83
15,38 0,65 10 5,93 59
15,38 0,65 10 4,000 40
15,38 0,65 10 1,6 16
Total 199,9 - 130 108,7 1087
223,08 0 0 0 M 12,31 0,65 8 5,91 47
SUÍTE 2 12,31 0,65 8 4 32
12,31 0,65 8 5,91 47
7,69 0,65 5 10,27 51
CLOSET 2 7,69 0,65 5 9,15 46
3 1,5
Suíte 2, WC, Cozinha, Área de Serviço e Dispensas 7,69 0,65 5 8,03 40
7,69 0,65 5 11,34 57
WC2 7,69 0,65 5 9,84 49
7,69 0,65 5 14,64 73
WCS 7,69 0,65 5 13,05 65

449
7,69 0,65 5 11,55 58
7,69 0,65 5 14,65 73
13,85 0,65 9 3,7 33
13,85 0,65 9 5,62 51
COZINHA
13,85 0,65 9 7,62 69
13,85 0,65 9 9,52 86
DISPENSA
18,45 0,65
1 12 8,55 103
DISPENSA
18,45 0,65
2 12 10,48 126
ÁREA DE 12,31 0,65 8 7,51 60
SERVIÇO 12,31 0,65 8 9,51 76
Total 223,1 - 145 180,9 1241,639
0 1200 0 0 M VARANDA 100 0,8 80 21,03 1682
Suíte 3 e Varanda 2 2 100 0,8 80 19,2 1536
100 0,8 80 19,5 1560
100 0,8 80 18,3 1464
SUÍTE 3 100 0,8 80 17,3 1384
100 0,8 80 19,9 1592
4 100 0,8 80 18,5 1480 4
100 0,8 80 17,33 1386
100 0,8 80 19,48 1558
SUÍTE 1 100 0,8 80 15,08 1206
100 0,8 80 16,88 1350
100 0,8 80 18,2 1456
Total 1200 - 960 220,7 17656

450
5e6 AC Suíte 3 0 2000 0 B Suíte 3 2000 0,8 1600 15 24000 1,5
Total 2000 - 1600 15 24000

7e8 AC Suíte 1 0 0 0 B 2000 0,8 1600 14,14 22624


1,5
Total 2000 - 1600 14,14 22624

0 1200 0 0 M 100 0,8 80 9,2 736


100 0,8 80 12,8 1024
100 0,8 80 11,13 890,4
SALA 400 0,8 320 10,33 3305,6
100 0,8 80 7,1 568
9 2,5
Sala e Varanda 1 100 0,8 80 15,5 1240
100 0,8 80 9,3 744
VARANDA 100 0,8 80 14,65 1172
1 100 0,8 80 12,15 972
Total 1200 - 960 102,2 10652

AC Sala 0 5000 0 B 5000 0,8 4000 14,14 56560


10 e 11 2,5
Total 5000 - 4000 14,14 56560

VARANDA
Varanda 1 (Área Gourmet) 1200 0 0 M 1200 0,8
12 1 960 11,06 10618 2,5
Total 1200 - 960 11,06 10618

451
0 500 0 0 M 100 0,8 80 8,51 680,8
100 0,8 80 11,21 896,8
SUÍTE 2
100 0,8 80 13,31 1064,8
1,5
13 Suite 2 100 0,8 80 7,9 632
CLOSET 2 100 0,8 80 7,23 578,4
Total 500 - 400 48,16 3852,8

AC Suíte 2 0 2000 0 B 2000 0,8 1600 14,14 22624


14 e 15 1,5
Total 2000 - 1600 14,14 22624

0 1200 0 0 M WC1 600 0,8 480 17,93 8606,4


16 WC1 600 0,8 480 13,38 6422,4 2,5
WC1
Total 1200 - 960 31,31 15028,8

CHUVEIRO WC1 0 8500 0 B 8500 0,8 6800 14,14 96152


17 e 18 4
Total 8500 - 6800 14,14 96152

BANHEIRA 0 7000 0 B 7000 0,8 5600 14,14 79184


19 e 20 4
Total 7000 - 5600 14,14 79184

0 600 0 0 M WC3 600 0,8 480 17,5 8400


21 1,5
WC3 Total 600 - 480 17,5 8400

452
0 1200 0 0 M WC2 600 0,8 480 5,45 2616
22 WC2 e WCS WCS 600 0,8 480 4,65 2232 1,5
Total 1200 - 960 10,1 4848

CHUVEIRO WCS 0 8500 0 B 8500 0,8 6800 14,14 96152


23 e 24 4
Total 8500 - 6800 14,14 96152

0 1200 0 0 M 600 0,8 480 9,18 4406,4


COZINHA
25 600 0,8 480 8,18 3926,4 1,5
Cozinha (Bancada)
Total 1200 - 960 17,36 8332,8

0 1100 0 0 M 100 0,8 80 9,18 734,4


100 0,8 80 5,73 458,4
100 0,8 80 6,69 535,2
COZINHA
26 100 0,8 80 10,62 849,6 1,5
Cozinha (Geladeira, TUG’s e dispensa)
100 0,8 80 8,73 698,4
600 0,8 480 10,55 5064
Total 1100 - 880 51,5 8340

Cozinha (Microondas) 0 2400 0 B 2400 0,8 1920 14,14 27148,8


27 e 28 1,5
Total 2400 - 1920 14,14 27148,8

Cozinha (MLL) 0 2900 0 B 2900 0,8 2320 14,14 32804,8


29 e 30 1,5
Total 2900 - 2320 14,14 32804,8

453
0 1200 0 0 M COIFA 600 0,8 480 4,8 2304
31 FOGÃO 600 0,8 480 9,61 4612,8 1,5
Cozinha (Coifa e bancada fogão)
Total 1200 - 960 14,41 6916,8

0 900 0 0 M 600 0,8 480 9 4320


ÁREA DE
100 0,8 80 10,4 832
SERVIÇO
32 100 0,8 80 12,28 982,4 1,5
Área de serviço (Dispensa e TUG’s)
DISPENSA 100 0,8 80 10,6 848
Total 900 - 720 42,28 6982,4

Área de serviço (MLR) 0 3800 0 B 3800 0,8 3040 14,14 42985,6


33 e 34 2,5
Total 3800 - 3040 14,14 42985,6

0 0 0 2400 B 2400 0 0
35 e 36 Reserva 1 1,5
Total 2400 - 0 0 0

0 0 0 2400 B 2400 0 0
37 e 38 Reserva 2 1,5
Total 2400 - 0 0 0

0 0 0 2400 B 2400 0 0
39 e 40 Reserva 3 1,5
Total 2400 - 0 0 0

454
0 0 0 1200 M 1200 0 0
41 Reserva 4 1,5
Total 1200 - 0 0 0

0 0 0 1200 M 1200 0 0
42 Reserva 5 1,5
Total 1200 - 0 0 0

0 0 0 1200 M 1200 0 0
43 Reserva 6 1,5
Total 1200 - 0 0 0

455
4.6.2 Apartamento do Zelador

Tabela 57: Método da queda de tensão para o apartamento do zelador

ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Mono P S3 min


CIRCUITO Local FP P (W) L WxL
(VA) (VA) (VA) (VA) Bifásico (VA) (mm²)

175,4 0 0 0 M 12,31 0,65 8 8,03 64,3


Quarto 12,31 0,65 8 9,48 75,9
12,31 0,65 8 10,98 87,9
9,23 0,65 6 6,1 36,6
Corredor 9,23 0,65 6 3,8 22,8
9,23 0,65 6 1,5 9,0
12,31 0,65 8 6 48,0
Cozinha
12,31 0,65 8 7,1 56,8
Z1 Área de 1,5
Iluminação geral 12,31 0,65
Serviço 8 6,56 52,5
9,23 0,65 6 5,98 35,9
Banheiro 9,23 0,65 6 7,08 42,5
9,23 0,65 6 9,48 56,9
15,38 0,65 10 3,44 34,4
Sala 15,38 0,65 10 5,34 53,4
15,38 0,65 10 7,1 71,0
Total 175,4 - 114 97,97 747,6

456
0 700 0 0 M 200 0,8 160 10,06 1609,6
200 0,8 160 12,63 2020,8
Quarto
100 0,8 80 12,23 978,4
Z2 1,5
Quarto, e circulação 100 0,8 80 14,33 1146,4
Corredor 100 0,8 80 12,88 1030,4
Total 700 - 560 62,13 6785,6

0 0 2000 0 B 2000 0,8 1600 9,98 15968


Z3 e Z4 1,5
Ar Condicionado Quarto
Total 2000 - 1600 9,98 15968

0 1200 0 0 M Cozinha 1200 0,8 960 3,25 3120


Z5 1,5
Fogão e Bancada
Total 1200 - 960 3,25 3120

0 1000 0 0 M 600 0,8 480 5,2 2496


100 0,8 80 3,9 312
Cozinha
100 0,8 80 2,22 177,6
Z6 Geladeira, bancada, coifa, porta e aquecedor 100 0,8 80 4,75 380 1,5
(Cozinha/Área Serviço) Área de
100 0,8
Serviço 80 7,5 600
Total 1000 - 800 23,57 3965,6

457
0 0 2400 0 B 2400 0,8 1920 3,1 5952
Z7 e Z8 1,5
Microondas
Total 2400 - 1920 3,1 5952

0 0 3800 0 B 3800 0,8 3040 5,1 15504


Z9 e Z10 1,5
MLR
Total 3800 - 3040 5,1 15504

0 600 0 0 M Banheiro 600 0,8 480 8,2 3936


Z11 1,5
Tomada banheiro
Total 600 - 480 8,2 3936

0 0 8500 0 B 8500 0,8 6800 4,4 29920


Z12 e Z13 1,5
Chuveiro
Total 8500 - 6800 4,4 29920

0 700 0 0 M 100 0,8 80 11,11 888,8


100 0,8 80 5,15 412
Sala
Z14 100 0,8 80 6,54 523,2 1,5
Sala
400 0,8 320 8,15 2608
Total 700 - 560 30,95 4432

458
0 0 2000 0 B 2000 0,8 1600 9,81 15696
Z15 e Z16 1,5
Ar Condicionado Sala
Total 2000 - 1600 9,81 15696

0 0 0 2400 B 2400
Z17 e Z18 1,5
Reserva 1
Total 2400

0 0 0 2400 B 2400
Z19 e Z20 1,5
Reserva 2
Total 2400

0 0 0 1200 M 1200
Z21 1,5
Reserva 3
Total 1200

0 0 0 1200 M 1200
Z22 1,5
Reserva 4
Total 1200

459
4.6.3 Áreas Comuns

Tabela 58: Método da queda de tensão para as áreas comuns

ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Mono P S3 min


CIRCUITO Local FP P (W) L WxL
(VA) (VA) (VA) (VA) Bifásico (VA) (mm²)

260,01 0 0 0 M 12,31 0,65 8 8,46 67,7


12,31 0,65 8 10,16 81,3
Hall 12,31 0,65 8 12,06 96,5
A1 12,31 0,65 8 12,16 97,3
12,31 0,65 8 14,26 114,1
15,38 0,65 10 5,1 51,0
Sala 15,38 0,65 10 7,6 76,0
Multiuso 15,38 0,65 10 7,1 71,0
15,38 0,65 10 9,4 94,0
Adm 23,08 0,65 15 8,4 126,0
Almoxarifado 12,31 0,65 8 3,9 31,2 1,5
Iluminação Interna
Depósito de
12,31 0,65
Lixo 8 2,3 18,4
12,31 0,65 8 3,9 31,2
Banheiro 12,31 0,65 8 5 40,0
12,31 0,65 8 7,2 57,6
12,31 0,65 8 6,06 48,5
Circulação
12,31 0,65 8 9,13 73,1
PC Luz 12,31 0,65 8 13,93 111,5
PC Gás 15,38 0,65 10 15,73 157,3
Total 260 - 169 161,9 1443,5

460
Escada
681,64 0 0 0 M 23,08 0,65
Subsolo 15 8,42 126,3
Escada Térreo 46,16 0,65 30 10,48 314,4
Escada 1º 46,16 0,65 30 13,48 404,5
Escada 2º 46,16 0,65 30 16,48 494,5
Escada 3º 46,16 0,65 30 19,48 584,5
Escada 4º 46,16 0,65 30 22,48 674,5
Escada 5º 46,16 0,65 30 25,48 764,5
Escada 6º 46,16 0,65 30 28,48 854,5
Escada 7º 46,16 0,65 30 31,48 944,5
Escada 8º 46,16 0,65 30 34,48 1034,5
A2 1,5
Escada
Iluminação Escadas e Hall Elevadores 46,16 0,65
Cobertura 30 37,48 1124,5
Hall 1º 24,62 0,65 16 10,4 166,4
Hall 2º 24,62 0,65 16 13,4 214,4
Hall 3º 24,62 0,65 16 16,4 262,4
Hall 4º 24,62 0,65 16 19,4 310,5
Hall 5º 24,62 0,65 16 22,4 358,5
Hall 6º 24,62 0,65 16 25,4 406,5
Hall 7º 24,62 0,65 16 28,4 454,5
Hall 8º 24,62 0,65 16 31,4 502,5
Total 681,6 - 443,1 415,4 9996,98

461
300,03 0 0 0 M 23,08 0,65 15 17,89 268,4
Corredor esq
23,08 0,65 15 16,59 248,9
23,08 0,65 15 17,12 256,8
Frente 23,08 0,65 15 22,92 343,8
23,08 0,65 15 22,92 343,8
23,08 0,65 15 7 105,0
A3 23,08 0,65 15 9,6 144,0 1,5
Iluminação Externa Corredor dir
23,08 0,65 15 20,31 304,7
23,08 0,65 15 26,81 402,2
30,77 0,65 20 31,41 628,2
Rampa 30,77 0,65 20 38,01 760,2
30,77 0,65 20 44,61 892,2
Total 300 - 195 275,2 4698

0 1200 0 0 M 600 0,8 480 13,4 6432


100 0,8 80 8,5 680
Hall
A4 100 0,8 80 13,4 1072 2,5
Hall de entrada
400 0,8 320 10,1 3232
Total 1200 - 960 45,4 11416

0 1200 0 0 M 100 0,8 80 8,6 688


100 0,8 80 13,6 1088
Sala Multiuso
200 0,8 160 13,05 2088
A5 Sala Multiuso, Adm, Almoxarifado e circulação de 1,5
200 0,8 160 7,4 1184
serviço
200 0,8 160 12,85 2056
Adm
100 0,8 80 11,9 952

462
100 0,8 80 11,3 904
Almoxarifado 100 0,8 80 5,46 436,8
Circulação 100 0,8 80 10,04 803,2
Total 1200 - 880 94,2 10200

Corredor
0 1200 0 0 M 600 0,8
Esquerdo 480 14,1 6768
A6 Corredor 1,5
600 0,8
Corredor externo esquerdo e direito Direito 480 4 1920
Total 1200 - 960 18,1 8688

0 600 0 0 M 600 0,8 480 3,8 1824


Banheiro
A7 1,5
Banheiro
Total 600 - 480 3,8 1824

Escada
145,4 0 0 0 M 6,92 0,65
Subsolo 4,5 8,42 37,9
Escada
13,84 0,65
Térreo 9,0 10,48 94,3
Escada 1º 13,84 0,65 9,0 13,48 121,3
A8 Escada 2º 13,84 0,65 9,0 16,48 148,3 1,5
Luzes de emergência (Escadas) Escada 3º 13,84 0,65 9,0 19,48 175,2
Escada 4º 13,84 0,65 9,0 22,48 202,2
Escada 5º 13,84 0,65 9,0 25,48 229,2
Escada 6º 13,84 0,65 9,0 28,48 256,2
Escada 7º 13,84 0,65 9,0 31,48 283,2

463
Escada 8º 13,84 0,65 9,0 34,48 310,2
Escada
13,84 0,65
Coberta 9,0 37,48 337,2
Total 145,3 - 94,46 248,2 2195,11

83,1 0 0 0 M Garagem 6,92 0,65 4,5 19,7 88,6106


Hall 1º 6,92 0,65 4,5 8,8 39,6
Hall 2º 6,92 0,65 4,5 11,8 53,1
Hall 3º 6,92 0,65 4,5 14,8 66,6
Hall 4º 6,92 0,65 4,5 17,8 80,1
A9 Hall 5º 6,92 0,65 4,5 20,8 93,6
Hall 6º 6,92 0,65 4,5 23,8 107,1 1,5
Luzes de emergência (Halls, Circulação e garagem)
Hall 7º 6,92 0,65 4,5 26,8 120,5
Hall 8º 6,92 0,65 4,5 29,8 134,0
Cobertura 6,92 0,65 4,5 39,8 179,0
Circulação 6,92 0,65 4,5 5 22,5
Hall Entrada 6,92 0,65 4,5 10,4 46,8
Total 83,0 - 44,98 213,9 962,122

0 0 6100 0 B Banheiro 6100 0,9 5490 5 27450


A10 e A11 1,5
Chuveiro
Total 6100 - 5490 5 27450

0 0 3800 0 T 3800 0,8 3040 37,99 115490


A12,13,14 6
Elevador 1
Total 3800 - 3040 37,99 115490

464
0 0 3800 0 T 3800 0,8 3040 37,99 115490
A15,16,17 6
Elevador 2
Total 3800 - 3040 37,99 115490

0 0 3500 0 B 3500 0,8 2800 8,6 24080


A18 e A19 1,5
AC Sala Multiuso
Total 3500 - 2800 8,6 24080

0 0 1600 0 B 1600 0,8 1280 8,6 11008


A20 e A21 1,5
AC Administração
Total 1600 - 1280 8,6 11008

0 800 0 0 M Hall 1º 100 0,8 80,0 10,48 838,4


Hall 2º 100 0,8 80,0 13,48 1078,4
Hall 3º 100 0,8 80,0 16,48 1318,4
Hall 4º 100 0,8 80,0 19,48 1558,4
A22 Hall 5º 100 0,8 80,0 22,48 1798,4 2,5
Hall de elevadores
Hall 6º 100 0,8 80,0 25,48 2038,4
Hall 7º 100 0,8 80,0 28,48 2278,4
Hall 8º 100 0,8 80,0 31,48 2518,4
Total 800 - 640 167,8 13427,2

0 0 0 2400 B 2400 1,5

465
A23 e A24
Reserva 1
Total 2400
0 0 0 2400 B 2400
A25 e A26 1,5
Reserva 2
Total 2400

0 0 0 1200 M 1200
A27 1,5
Reserva 3
Total 1200

0 0 0 1200 M 1200
A28 1,5
Reserva 4
Total 1200

466
4.6.4 Subsolo

Tabela 59: Método da queda de tensão para o subsolo

ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Mono P S3 min


CIRCUITO Local FP P (W) L WxL
(VA) (VA) (VA) (VA) Bifásico (VA) (mm²)

239,96 0 0 0 M Bomba 15,38 0,65 10 2,38 23,7929


Almoxarifado 15,38 0,65 10 4,23 42,2873
26,15 0,65 17 4,31 73,2592
26,15 0,65 17 8,66 147,198
26,15 0,65 17 13,01 221,137
S1 26,15 0,65 17 15,12 257,002 1,5
Iluminação Garagem
26,15 0,65 17 19,45 330,601
26,15 0,65 17 21,58 366,806
26,15 0,65 17 25,91 440,405
26,15 0,65 17 25,91 440,405
Total 240 - 156 140,6 2342,9

0 800 0 0 M Garagem 600 0,8 480 0,4 192


Bomba 100 0,8 80 6,25 500
S2 1,5
Almoxarifado, casa de bombas e garagem Almoxarifado 100 0,8 80 18,24 1459,2
Total 800 - 640 24,89 2151,2

467
0 1200 0 0 M 600 0,8 480 29,05 13944
S3 600 0,8 480 29,05 13944 4
Garagem
Total 1200 - 960 58,1 27888

0 0 4263 0 T Casa de bombas 4263 0,8 3410 1,8 6138,72


1,5
S4,5,6
Bomba de Água Fria 1 - 4 CV Total 4263 - 3410 1,8 6138,72

0 0 4263 0 T Casa de bombas 4263 0,8 3410 2,1 7161,84


1,5
S7,8,9
Bomba de Água Fria 2 - 4 CV Total 4263 - 3410 2,1 7161,84

0 0 2131 0 T Casa de bombas 2131 0,8 1705 2,6 4432,48


1,5
S10,11,12
Bomba de Reaproveitamento - 2 CV Total 2131 - 1705 2,6 4432,48

0 2131 0 T 2131 0,8 1705 8,5 14490,8


0 Água pluvial
1,5
S13,14,15
Bomba de Águas Pluviais 1 - 2 CV Total 2131 - 1705 2,6

468
0 2131 0 T 2131 0,8 1705 8,5 14490,8
0 Água pluvial
1,5
S16,17,18
Bomba de Águas Pluviais 2 - 2 CV Total 2131 - 1705

0 0 1066 0 B Garagem 1066 0,8 852,8 12,2 10404,2


S19 e S20 1,5
Bomba de Esgoto 1 - 1 CV Total 1066 - 852,8 12,2 10404,2

0 0 1066 0 B Garagem 1066 0,8 852,8 12,2 10404,2


S21 e S22 1,5
Bomba de Esgoto 2 - 1 CV Total 1066 - 852,8 12,2 10404,2

0 0 0 4500 T Garagem 4500


S23,24,25
Reserva 1
Total 4500

0 0 0 2400 B Garagem 2400


S26 e S27
Reserva 2
Total 2400

0 0 0 1200 M Garagem 1200


S28
Reserva 3
Total 1200

469
4.6.5 Cobertura

Tabela 60: Método da queda de tensão para a cobertura

ILUMINAÇÃO TUG TUE RESERVA Mono P S3 min


CIRCUITO Local FP P (W) L WxL
(VA) (VA) (VA) (VA) Bifásico (VA) (mm²)

135,41 0 0 0 M 12,31 0,65 8,002 4,5 36,0


Barrilete
12,31 0,65 8,002 6,9 55,2
12,31 0,65 8 8,3 66,4
12,31 0,65 8 9,9 79,2
Área
12,31 0,65 8 11,6 92,8
Gourmet
12,31 0,65 8 13,2 105,6
C1 1,5
Iluminação Interna 12,31 0,65 8 14,9 119,2
12,31 0,65 8 8 64,0
Banheiro 12,31 0,65 8 9,36 74,9
12,31 0,65 8 12,82 102,6
CMI 12,31 0,65 8 10,96 87,7
Total 135,4 - 88 110,4 884

470
203,08 0 0 0 M 18,46 0,65 12 1,3 15,6

18,46 0,65 12 7,5 90,0

18,46 0,65 12 11,3 135,6

18,46 0,65 12 15,1 181,2

18,46 0,65 12 21,1 253,2


Área externa
18,46 0,65 12 24,9 298,8
cobertura 1,5
C2
Iluminação Externa 18,46 0,65 12 28,7 344,4

18,46 0,65 12 34,7 416,4

18,46 0,65 12 38,5 462,0

18,46 0,65 12 42,3 507,6

18,46 0,65 12 48,76 585,1

Total 203,1 - 132 274,2 3290

0 600 0 0 M 600 0,8 480 6,5 3120


Barrilete
C3 1,5
Barrilete
Total 600 - 480 6,5 3120

471
0 0 6100 0 B 6100 0,8 4880 8,2 40016
C4 e C5 1,5
Chuveiro Total 6100 - 4880 8,2 40016

0 800 0 0 M Aquecedor 100 0,8 80 8,2 656


CMI 100 0,8 80 12,76 1020,8
C6 1,5
Aquecedor, CMI e área externa Área Externa 600 0,8 480 13,96 6700,8
Total 800 - 640 34,92 8377,6

0 0 1600 0 B 1600 0,8 1280 4 5120


C7 e C8 1,5
Plataforma Vertical Total 1600 - 1280 4 5120

0 1200 0 0 M Cozinha 600 0,8 480 6,3 3024


C9 Banheiro 600 0,8 480 11,46 5500,8 1,5
Fogão e Banheiro
Total 1200 - 960 17,76 8524,8

0 0 0 2400 B 2400 0,8 1920 4 7680


C11 e C12 1,5
Reserva 1 Total 2400 - 1920 4 7680

0 0 0 2400 B 2400 0,8 1920 4 7680


C13 e C14 1,5
Reserva 2 Total 2400 - 1920 4 7680

0 0 0 1200 M 1200 0,8 960 4 3840


C15 1,5
Reserva 3 Total 1200 - 960 4 3840

472
4.6.6 Quadro geral de distribuição (QGD)

Tabela 61: Método da queda de tensão para o quadro geral de distribuição (QGD)

S3 min
CIRCUITO Fases Local/Item P (VA) FP P (W) L WxL
(mm²)

Q1 T Apartamento 101 37313 1 37313 23,5 876859 70


Q2 T Apartamento 201 37313 1 37313 26,5 988799 95
Q3 T Apartamento 301 37313 1 37313 29,5 1100738 95
Q4 T Apartamento 401 37313 1 37313 32,5 1212678 95
Q5 T Apartamento 501 37313 1 37313 35,5 1324618 95
Q6 T Apartamento 601 37313 1 37313 38,5 1436557 120
Q7 T Apartamento 701 37313 1 37313 41,5 1548497 120
Q8 T Apartamento 801 37313 1 37313 44,5 1660436 120
Q9 T Apartamento Zelador 19708 1 19708 24,3 478907 35
Q10 T Áreas comuns 25288 1 25288 11,3 285754 25
Q11 T Subsolo 9744 1 9744 19,8 192932 16
Q12 T Cobertura 8969 1 8969 45,5 408100 35
Q13 T Bomba de incêndio 8526 0,8 6821 55,3 377178 35
Q14 T Reserva 1 4500 - - - - -
Q15 T Reserva 2 4500 - - - - -
Q16 T Reserva 3 4500 - - - - -
Q17 T Reserva 4 4500 - - - - -
TOTAL 388740

473
DIMENSIONAMENTO FINAL

Tabela 62: Quadro de cargas do apartamento tipo

Apartamento Tipo
CONDUTOR Distribuição de fases DIMENSIONAMENTO FINAL
FASE Potência
CIRCUITO LOCAL/APARELHO Tensão Proteção FASE NEUTRO TERRA ELETRODUTO
(Controle (VA) A B C
Revit) (A) (mm²) (mm²) (mm²) (mm²)

1 1 Suíte 1, Suíte 3 e Varanda 2 198 198 127 10 1,5 1,5 1,5 20


2 2 Sala e Varanda 1 200 200 127 10 1,5 1,5 1,5 20
Suíte 2, WC, Cozinha, Área
3 3 223 223 127 10 1,5 1,5 1,5 20
de Serviço e Dispensas
4 4 Suíte 3 e Varanda 2 1200 1200 127 20 4 4 4 20
5
5 AC Suíte 3 2000 1000 1000 220 20 2,5 2,5 2,5 20
6
7
6 AC Suíte 1 2000 1000 1000 220 15 2,5 2,5 2,5 20
8
9 7 Sala e Varanda 1 1200 1200 127 20 2,5 2,5 2,5 20
10
8 AC Sala 5000 2500 2500 220 40 10 10 10 20
11
12 9 Varanda 1 (Área Gourmet) 1200 1200 127 20 2,5 2,5 2,5 20
13 10 Suite 2 500 500 127 10 2,5 2,5 2,5 20
14
11 AC Suíte 2 2000 1000 1000 220 20 2,5 2,5 2,5 20
15
16 12 WC1 1200 1200 127 15 2,5 2,5 2,5 20

474
Continuação da Tabela 62
CONDUTOR Distribuição de fases DIMENSIONAMENTO FINAL
FASE Potência
CIRCUITO LOCAL/APARELHO Tensão Proteção FASE NEUTRO TERRA ELETRODUTO
(Controle (VA) A B C
(A) (mm²) (mm²) (mm²) (mm²)
Revit)
17
13 CHUVEIRO WC1 8500 4250 4250 220 45 10 10 10 20
18
19
14 BANHEIRA 7000 3500 3500 220 40 10 10 10 20
20
21 15 WC3 600 600 127 10 2,5 2,5 2,5 20
22 16 WC2 e WCS 1200 1200 127 20 2,5 2,5 2,5 20
23
17 CHUVEIRO WCS 8500 4250 4250 220 45 10 10 10 20
24
25 18 Cozinha (Bancada) 1200 1200 127 20 2,5 2,5 2,5 20
Cozinha (Geladeira, TUGs e
26 19 1100 1100 127 20 2,5 2,5 2,5 20
dispensa)
27
20 Cozinha (Microondas) 2400 1200 1200 220 20 2,5 2,5 2,5 20
28
29
21 Cozinha (MLL) 2900 1450 1450 220 25 4 4 4 20
30
Cozinha (Coifa e bancada
31 22 1200 1200 127 20 2,5 2,5 2,5 20
fogão)
Área de serviço (Dispensa e
32 23 900 900 127 15 2,5 2,5 2,5 20
TUG’s)
33
24 Área de serviço (MLR) 3800 1900 1900 220 35 6 6 6 20
34
35
25 Reserva 1 2400 1200 1200 220 - - - - -
36

475
Continuação da Tabela 62
CONDUTOR Distribuição de fases DIMENSIONAMENTO FINAL
FASE Potência
CIRCUITO LOCAL/APARELHO Tensão Proteção FASE NEUTRO TERRA ELETRODUTO
(Controle (VA) A B C
(A) (mm²) (mm²) (mm²) (mm²)
Revit)
37
26 Reserva 2 2400 1200 1200 220 - - - - -
38
39
27 Reserva 3 2400 1200 1200 220 - - - - -
40
41 28 Reserva 4 1200 1200 127 - - - - -
42 29 Reserva 5 1200 1200 127 - - - - -
43 30 Reserva 6 1200 1200 127 - - - - -
TOTAL 67021,47 22350 22349,94 22321,53

476
Tabela 63: Quadro de cargas do apartamento do zelador

Apartamento do Zelador
Distribuição de fases DIMENSIONAMENTO FINAL
CONDUTOR
FASE Potência
CIRCUITO LOCAL Tensão
(Controle (VA) Proteção FASE NEUTRO TERRA ELETRODUTO
A B C
Revit) (A) (mm²) (mm²) (mm²) (mm²)

Z1 1 Iluminação geral 175 0 175,38462 0 127 10 1,5 1,5 1,5 20


Z2 2 Quarto, e circulação 700 700 0 0 127 10 2,5 2,5 2,5 20
Z3
3 Ar Condicionado Quarto 2000 0 1000 1000 220 15 2,5 2,5 2,5 20
Z4
Z5 4 Fogão e Bancada 1200 0 0 1200 127 20 2,5 2,5 2,5 20
Geladeira, bancada,
Z6 5 1000 0 1000 0 127 15 2,5 2,5 2,5 20
coifa, porta e aquecedor
Z7
6 Microondas 2400 1200 1200 0 220 20 2,5 2,5 2,5 20
Z8
Z9
7 MLR 3800 1900 1900 0 220 30 6 6 6 20
Z10
Z11 8 Tomada banheiro 600 0 600 0 127 10 2,5 2,5 2,5 20
Z12
9 Chuveiro 8500 4250 0 4250 220 45 10 10 10 20
Z13
Z14 10 Sala 700 0 700 0 127 10 2,5 2,5 2,5 20
Z15
11 Ar Condicionado Sala 2000 1000 1000 0 220 20 2,5 2,5 2,5 20
Z16
Z17
12 Reserva 1 2400 0 1200 1200 220 - - - - -
Z18

477
Continuação da Tabela 63
CONDUTOR Distribuição de fases DIMENSIONAMENTO FINAL
FASE Potência
CIRCUITO LOCAL Tensão Proteção FASE NEUTRO TERRA ELETRODUTO
(Controle (VA) A B C
(A) (mm²) (mm²) (mm²) (mm²)
Revit)
Z19
13 Reserva 2 2400 1200 1200 0 220 - - - - -
Z20
Z21 14 Reserva 3 1200 0 0 1200 127 - - - - -
Z22 15 Reserva 4 1200 0 0 1200 127 - - - - -
TOTAL 30275,385 10250 9975,3846 10050

478
Tabela 64: Quadro de cargas das áreas comuns

Áreas Comuns
Distribuição de fases DIMENSIONAMENTO FINAL
CONDUTOR
FASE Potência
CIRCUITO LOCAL Tensão Proteção FASE NEUTRO TERRA ELETRODUTO
(Controle (VA) A B C
(A) (mm²) (mm²) (mm²) (mm²)
Revit)

A1 1 Iluminação Interna 260 260 127 10 1,5 1,5 1,5 20


Iluminação Escadas e Hall
A2 2 682 682 127 10 1,5 1,5 1,5 32
Elevadores
A3 3 Iluminação Externa 300 300 127 10 1,5 1,5 1,5 20
A4 4 Hall de entrada 1200 1200 127 20 2,5 2,5 2,5 20
Sala Multiuso, Adm,
A5 5 1200 1200 127 20 2,5 2,5 2,5 20
Almoxarifado e circulação
Corredor externo
A6 6 1200 1200 127 20 2,5 2,5 2,5 20
esquerdo e direito
A7 7 Banheiro 600 600 127 10 2,5 2,5 2,5 20
Luzes de emergência
A8 8 145 145 127 10 1,5 1,5 1,5 20
(Escadas)
Luzes de emergência
A9 9 (Halls, Circulação e 83 83 127 10 1,5 1,5 1,5 32
garagem)
A10
10 Chuveiro 6100 3050 3050 220 40 10 10 10 20
A11
A12
A13 11 Elevador 1 3800 1267 1267 1267 220 20 6 6 6 20
A14

479
Continuação da Tabela 64
CONDUTOR Distribuição de fases DIMENSIONAMENTO FINAL
FASE Potência
CIRCUITO LOCAL Tensão Proteção FASE NEUTRO TERRA ELETRODUTO
(Controle (VA) A B C
(A) (mm²) (mm²) (mm²) (mm²)
Revit)
A15
A16 12 Elevador 2 3800 1267 1267 1267 220 20 6 6 6 20
A17
A18
13 AC Sala Multiuso 3500 1750 1750 220 30 6 6 6 20
A19
A20
14 AC Adm 1600 800 800 220 15 2,5 2,5 2,5 20
A21
A22 15 Hall de elevadores 800 800 127 15 2,5 2,5 2,5 32
A23
16 Reserva 1 2400 1200 1200 220 - - - - -
A24
A25
17 Reserva 2 2400 1200 1200 220 - - - - -
A26
A27 18 Reserva 3 1200 1200 127 - - - - -
A28 19 Reserva 4 1200 1200 127 - - - - -
TOTAL 32470,142 10758,06 10928,718 10783,363

480
Tabela 65: Quadro de cargas do subsolo

Subsolo
CONDUTOR Distribuição de fases DIMENSIONAMENTO FINAL
FASE Potência
CIRCUITO LOCAL Tensão Proteção FASE NEUTRO TERRA ELETRODUTO
(Controle (VA) A B C
Revit) (A) (mm²) (mm²) (mm²) (mm²)

S1 1 Iluminação 240 240 127 10 1,5 1,5 1,5 20


Almoxarifado, casa de
S2 2 800 800 127 15 2,5 2,5 2,5 20
bombas e garagem
S3 3 Garagem 1200 1200 127 20 4 4 4 20
S4
S5 4 Bomba de água fria 1 4CV 4263 1421 1421 1421 220 20 2,5 2,5 2,5 20
S6
S7
S8 5 Bomba de água fria 2 4CV 4263 1421 1421 1421 220 20 2,5 2,5 2,5 20
S9
S10
Bomba de
S11 6 2131 710 710 710 220 10 2,5 2,5 2,5 20
reaproveitamento 2CV
S12
S13
Bomba de água pluvial 1
S14 7 2131 710 710 710 220 15 2,5 2,5 2,5 20
2CV
S15
S16
Bomba de água pluvial 2
S17 8 2131 710 710 710 220 15 2,5 2,5 2,5 20
2CV
S18

481
Continuação da Tabela 65
CONDUTOR Distribuição de fases DIMENSIONAMENTO FINAL
FASE Potência
CIRCUITO LOCAL Tensão Proteção FASE NEUTRO TERRA ELETRODUTO
(Controle (VA) A B C
Revit) (A) (mm²) (mm²) (mm²) (mm²)
S19
9 Bomba de esgoto 1 1CV 1066 533 533 220 10 2,5 2,5 2,5 20
S20
S21
10 Bomba de esgoto 2 1CV 1066 533 533 220 10 2,5 2,5 2,5 20
S22
S23
S24 11 Reserva 1 4500 1500 1500 1500 220 - - - - -
S25
S26
12 Reserva 2 2400 0 1200 1200 22 - - - - -
S27
S28 13 Reserva 3 1200 0 0 1200 127 - - - - -
TOTAL 27391 8978,96 9006 9406

482
Tabela 66: Quadro de cargas da cobertura

Cobertura
Distribuição de fases DIMENSIONAMENTO FINAL
CONDUTOR
FASE Potência
CIRCUITO LOCAL Tensão Proteção FASE NEUTRO TERRA ELETRODUTO
(Controle (VA) A B C
(A) (mm²) (mm²) (mm²) (mm²)
Revit)
C1 1 Iluminação Interna 135 135 127 10 1,5 1,5 1,5 20
C2 2 Iluminação Externa 203 203 127 10 1,5 1,5 1,5 20
C3 3 Barrilete 600 600 127 10 2,5 2,5 2,5 20
C4
4 Chuveiro 6100 3050 3050 220 50 10 10 10 20
C5
Aquecedor, CMI e área
C6 5 800 800 127 15 2,5 2,5 2,5 20
externa
C7
6 Plataforma Vertical 1600 800 800 220 10 2,5 2,5 2,5 20
C8
C9 7 Fogão e Banheiro 1200 1200 127 20 2,5 2,5 2,5 20
C10 8 Bancada área gourmet 1200 1200 127 20 2,5 2,5 2,5 20
C11
9 Reserva 1 2400 1200 1200 220 - - - - -
C12
C13
10 Reserva 2 2400 1200 1200 220 - - - - -
C14
C15 11 Reserva 3 1200 1200 127 - - - - -
TOTAL 17838,49 5938,49 5850 6050

483
Tabela 67: Quadro de cargas geral

QGD - Quadro Geral de Distribuição


Distribuição de fases DIMENSIONAMENTO FINAL
CONDUTOR
FASE Potência
CIRCUITO LOCAL/APARELHO Tensão Proteção FASE NEUTRO TERRA ELETRODUTO
(Controle (VA) A B C
(A) (mm²) (mm²) (mm²) (mm²)
Revit)

Q1,2,3 1 Apartamento 101 37313 12443 12443 12427 220 200 95 50 25 75


Q4,5,6 2 Apartamento 201 37313 12443 12443 12427 220 200 95 50 25 75
Q7,8,9 3 Apartamento 301 37313 12443 12443 12427 220 200 95 50 25 75
Q10,11,12 4 Apartamento 401 37313 12443 12443 12427 220 200 95 50 25 75
Q13,14,15 5 Apartamento 501 37313 12443 12443 12427 220 200 95 50 25 75
Q16,17,18 6 Apartamento 601 37313 12443 12443 12427 220 200 120 70 35 75
Q19,20,21 7 Apartamento 701 37313 12443 12443 12427 220 200 120 70 35 75
Q22,23,24 8 Apartamento 801 37313 12443 12443 12427 220 200 120 70 35 75
Q25,26,27 9 Apartamento Zelador 19708 6672 6494 6542 220 125 50 25 16 75
Q25,29,30 10 Áreas comuns 25288 8378 8511 8398 220 150 70 35 16 75
Q31,32,33 11 Subsolo 9744 3194 3204 3346 220 60 16 16 16 75
Q34,35,36 12 Cobertura 8969 2986 2941 3042 220 60 35 25 16 75
Q37,38,39 13 Bomba de incêndio 8526 2842 2842 2842 220 50 35 25 16 75
Q40,41,42 14 Reserva 1 4500 1500 1500 1500 220 - - - - -
Q43,44,45 15 Reserva 2 4500 1500 1500 1500 220 - - - - -
Q46,47,48 16 Reserva 3 4500 1500 1500 1500 220 - - - - -
Q49,50,51 17 Reserva 4 4500 1500 1500 1500 220 - - - - -
TOTAL 388740 129617 129536 129588

484
Lista de Materiais - Componentes
Painel: QDG Áreas Privativas Descrição do Material Dimensões
Quantidad
Referência Fabricante
e (peças)
Pot. Instalada (VA): 472848 VA
Pot. Demanda (VA): 318213 VA 9
1
Curva 90° para eletroduto de PVC, Ø 1/2'' Ø 1/2'' 5 Tigre, Linha Condulete Top ou equivalente
Quadro de
Medição:
Caixas de Embutir
3P/20A Caixa de Luz 4''x2'', de embutir, em PVC na cor amarelo para eletroduto corrugado 4''x2'' 650 Tigre linha Tigreflex ou equivalente
25,27,29
Q1,2,3
200A POT.: (0 VA) VA)
(37313 Caixa de Luz 4''x4'', de embutir, em PVC na cor amarelo para eletroduto corrugado 4''x4'' 11 Tigre linha Tigreflex ou equivalente
kW.h 25,27,29
Q1,2,3 - -QDC
QDCApartamento
Apto Zelador101 Caixa octogonal 4''x4'' com fundo móvel, em PVC na cor amarela para eletroduto corrugado 4''x4'' 474 Tigre linha Tigreflex ou equivalente
FASE: A,B,C
3x95,0mm²
# 35,0mm²
N 50,0mm² CMM-Centro de Mediçao Modular
T 25,0mm²
Módulo para 3 Medidores, Centro de medição modulado CMM, Padrão Copel, conforme NTC 910100 1360x310x220mm 3 Engelco ou equivalente

Conduletes de PVC
Quadro de Adaptador de Redução para Condulete de PVC, Ø1''x1/2'' Ø1''x1/2'' 5 Tigre, Linha Condulete Top ou equivalente
Medição:
Adaptador de Redução para Condulete de PVC, Ø1''x3/4'' Ø1''x3/4'' 56 Tigre, Linha Condulete Top ou equivalente
200A
3P/20A Adaptador para Condulete de PVC, Ø1'' Ø1'' 6 Tigre, Linha Condulete Top ou equivalente
Q4,5,6
26,28,30
POT.: (37313 VA) Condulete de PVC multiplo antichamas na cor cinza, Ø1'', sem tampa, com 5 entradas Ø1'' 33 Tigre, Linha Condulete Top ou equivalente
kW.h Q4,5,6 - -QDC
26,28,30 QDCApartamento 201
Áreas Comuns inexistente inexistente 32 Tigre, Linha Condulete Top ou equivalente
FASE:
3x95,0mm²
# Tampa Cega para Condulete Top de PVC antichama na cor cinza Ø1'' 33 Tigre, Linha Condulete Top ou equivalente
N 50,0mm²
T 25,0mm² Derivações para Eletrodutos de PVC Rígido
Curva 90° para eletroduto rígido de PVC, DN20mm, rosca Ø1/2'' BSP conforme ABNT NBR 15465 DN20mm (1/2'') 1 Tigre/Daisa ou equivalente
Curva 90° para eletroduto rígido de PVC, DN32mm, rosca Ø1'' BSP conforme ABNT NBR 15465 DN32mm (1'') 9 Tigre/Daisa ou equivalente
Quadro de Curva 90° para eletroduto rígido de PVC, DN40mm, rosca Ø1.1/4'' BSP conforme ABNT NBR 15465 DN40mm (1.1/4'') 1 Tigre/Daisa ou equivalente
Medição: Curva 90° para eletroduto rígido de PVC, DN50mm, rosca Ø1.1/2'' BSP conforme ABNT NBR 15465 DN50mm (1.1/2'') 8 Tigre/Daisa ou equivalente
200A
3P/20A Curva 90° para eletroduto rígido de PVC, DN75mm, rosca Ø2.1/2'' BSP conforme ABNT NBR 15465 DN75mm (2.1/2'') 31 Tigre/Daisa ou equivalente
Q7,8,9
25,27,29 Luva para eletroduto de PVC rígido, DN20mm, rosca Ø1/2'' BSP conforme ABNT NBR 15465 DN20mm (1/2'') 2 Tigre ou equivalente
POT.: (0 VA) VA)
(37313
kW.h 25,27,29
Q7,8,9 - -QDC
QDCApartamento
Apto Zelador301 Luva para eletroduto de PVC rígido, DN32mm, rosca Ø1'' BSP conforme ABNT NBR 15465 DN32mm (1'') 18 Tigre ou equivalente
FASE: A,B,C
# 35,0mm²
3x95,0mm² Luva para eletroduto de PVC rígido, DN40mm, rosca Ø1.1/4'' BSP conforme ABNT NBR 15465 DN40mm (1.1/4'') 2 Tigre ou equivalente
N 50,0mm² Luva para eletroduto de PVC rígido, DN50mm, rosca Ø1.1/2'' BSP conforme ABNT NBR 15465 DN50mm (1.1/2'') 16 Tigre ou equivalente
T 25,0mm² Luva para eletroduto de PVC rígido, DN75mm, rosca Ø2.1/2'' BSP conforme ABNT NBR 15465 DN75mm (2.1/2'') 62 Tigre ou equivalente

Interruptores
Quadro de Conjunto montado com 1 Interruptor Paralelo, 10A 250V~, 4''x2'' 1P, 4''x2'' 6 Pial Legrand ou equivalente
Medição: Conjunto montado com 1 Interruptor Simples, 10A 250V~, 4''x2'' 1S, 4''x2'' 6 Pial Legrand ou equivalente
200A
3P/20A Conjunto montado com 4 módulos de Interruptores simples, com placa e suporte 4''x4'' 4xS, 4''x4'' 1 Pial Legrand ou equivalente
Q10,11,12
25,27,29 Conjunto montado de Interruptor com 1 tecla simples e 2 teclas paralelo, 4''x2'' 1S+2P, 4''x2'' 1 Pial Legrand ou equivalente
POT.: (0 VA) VA)
(37313
kW.h 25,27,29 - QDC
Q10,11,12 Apto
- QDC Zelador 401
Apartamento Conjunto montado de Interruptor com 2 teclas simples, 4''x2'' 2xS, 4''x2'' 9 Pial Legrand ou equivalente
FASE: A,B,C
# 35,0mm²
3x95,0mm² Conjunto montado de Interruptor com 3 teclas simples, 4''x2'' 3xS, 4''x2'' 8 Pial Legrand ou equivalente
N 50,0mm²
T 25,0mm² Interruptores + Tomadas
Conjunto montado de 1 Interruptor Simples + 1 Tomada 2P+T, 10A, 4''x2'' 1S+1Tom.10A, 4''x2'' 68 Pial Legrand ou equivalente
Conjunto montado de 1 Interruptor Simples + 1 Tomada 2P+T, 20A, 4''x2'' 1S+1Tom.20A, 4''x2'' 44 Pial Legrand ou equivalente
Quadro de
Conjunto montado de 2 Interruptores Simples + 1 Tomada 2P+T, 10A, 4''x2'' 2S + 1 Tomada 10A, 4''x2'' 9 Pial Legrand ou equivalente
Medição:
In:400 A 200A
3P/20A Padrão de Entrada
Q13,14,15
25,27,29
POT.: (0 VA) VA)
(37313 Caixa Para Medidor Polifásico com visor de vidro, Coelba/Celp/Cosern 1
kW.h 25,27,29 - QDC
Q13,14,15 Apto
- QDC Zelador 501
Apartamento Ramal de Entrada Individual com Saida Subterrânea 1
FASE: A,B,C
3x
# 300,0mm² # 35,0mm²
3x95,0mm²
N 150,0mm² N 50,0mm²
T 25,0mm² Quadro de Cargas --QGD
Quadro Geral de Distribuição Placa saída de fio

2
T 75mm² Conjunto montado de 1 Placa para Saída de Fio Ø11mm, 4''x2'' Saída de fio 67 Pial Legrand ou equivalente

1 : 25Escala
Sem Quadros
Quadro de Quadro de Distribuição 12/16 Disjuntores, de embutir, fabricado em PVC antichamas, com barramento de terra e neutro,
Medição: 12/16 Disjuntores 1 Tigre ou equivalente
porta branca, dimensões 250x344,6x78,7mm.
200A
3P/20A Quadro de Distribuição 18/24 Disjuntores, de embutir, fabricado em PVC antichamas, com barramento de terra e neutro,
Q16,17,18
25,27,29 18/24 Disjuntores 1 Tigre ou equivalente
porta branca, dimensões 350x379x78,7mm.
POT.: (0 VA) VA)
(37313
kW.h 25,27,29 - QDC
Q16,17,18 Apto
- QDC Zelador 601
Apartamento Quadro de Distribuição 27/36 Disjuntores, de embutir, fabricado em PVC antichamas, com barramento de terra e neutro,
FASE: A,B,C 27/36 Disjuntores 2 Tigre ou equivalente
porta branca, dimensões 355,4x5252x78,7mm.
# 35,0mm²
3x120,0mm²
N 70,0mm² Quadro de Distribuição Slim 48 Disjuntores, de embutir, fabricado em PVC antichamas, com barramento de terra e
48 Disjuntores 8 Tigre ou equivalente
T 35,0mm² neutro, porta branca, dimensões 420x505x60mm.

Sensores
Quadro de Conjunto montado com 1 Sensor de presença de teto, 10A 250V~, 4''x2'' 1Sensor de teto 33 Pial Legrand ou equivalente
Medição:
Tomadas
200A
3P/20A
Q19,20,21
25,27,29 Conjunto montado de 1 Tomada 2P+T, 10A, posto horizontal, 4''x2'' 10A, 4''x2'' 186 Pial legrand ou equivalente
POT.: (0 VA) VA)
(37313 Conjunto montado de 1 Tomada 2P+T, 20A, posto horizontal, 4''x2'' 20A, 4''x2'' 63 Pial legrand ou equivalente
kW.h 25,27,29 - QDC
Q19,20,21 Apto
- QDC Zelador 701
Apartamento
FASE: A,B,C Conjunto montado de 2 Tomadas 2P+T, 10A, postos horizontais, 4''x2'' 2x10A, 4''x2'' 78 Pial Legrand ou equivalente
# 35,0mm²
3x120,0mm²
N 70,0mm² Conjunto montado de 2 Tomadas 2P+T, 20A, postos horizontais, 4''x2'' 2x20A, 4''x2'' 17 Pial Legrand ou equivalente
T 35,0mm² Conjunto montado de 4 Tomadas 2P+T, 10A, postos horizontais, 4''x4'' 4x10A, 4''x4'' 10 Pial Legrand ou equivalente

Quadro de
Medição: Lista de Materiais - Eletrodutos
200A
3P/20A Descrição do Material Diâmetro Nominal Comprimento (m) Referência de Fabricante
Q22,23,24
25,27,29
POT.: (0 VA) VA)
(37313 Eletroduto de PVC Rígido Roscável, anti chama, na cor preta, conforme NBR 15465 DN75mm (2.1/2'') 197,80 m Tigre ou equivalente
kW.h 25,27,29 - QDC
Q20,21,22 Apto
- QDC Zelador 801
Apartamento Eletroduto de PVC Rígido Roscável, anti chama, na cor preta, conforme NBR 15465 DN50mm (1.1/2'') 50,09 m Tigre ou equivalente
FASE: A,B,C
# 35,0mm²
3x120,0mm² Eletroduto de PVC Rígido Roscável, anti chama, na cor preta, conforme NBR 15465 DN40mm (1.1/4'') 1,75 m Tigre ou equivalente
N 70,0mm² Eletroduto de PVC Rígido Roscável, anti chama, na cor preta, conforme NBR 15465 DN32mm (1'') 7,54 m Tigre ou equivalente
T 35,0mm²
Eletroduto de PVC Rígido, anti chama, na cor cinza DN25mm (3/4'') 62,08 m Tigre ou equivalente
Eletroduto de PVC Rígido, anti chama, na cor cinza DN20mm (1/2'') 67,85 m Tigre ou equivalente
Eletroduto flexível corrugado, em PVC na cor amarelo antichamas, conforme NBR15465 DN 32mm 2,40 m Tigre ou equivalente
Quadro de Eletroduto flexível corrugado, em PVC na cor amarelo antichamas, conforme NBR15465 DN 25mm 179,82 m Tigre ou equivalente
Medição:
Eletroduto flexível corrugado, em PVC na cor amarelo antichamas, conforme NBR15465 DN 20mm 2890,27 m Tigre ou equivalente
125A
3P/20A
Q25,26,27
25,27,29
POT.: (0 VA) VA)
(19708
kW.h 25,27,29 - QDC
Q23,24,25 Apto Zelador
- Apartamento Zelador
FASE: A,B,C
# 35,0mm²
3x50,0mm²
N 25,0mm²
T 16,0mm²

LEGENDA DIAGRAMAS UNIFILARES

Disjuntor Termomagnético Monopolar


Painel: QDG Áreas Comuns e Bomba de Incêndio Eletroduto flexível Corrugado 12,31
150A
3P/20A Disjuntor Termomagnético Bipolar
Q28,29,30
25,27,29 de PVC Amarelo (TIGRE) a1 Bb
Pot. Instalada (VA): 56400 VA POT.: (0 VA) VA)
(25288
a1Bb a1 a4

Q26,27,28
25,27,29 - Áreas
- QDC AptoComuns
Zelador Ø20
Disjuntor Termomagnético Tripolar
Pot. Demanda (VA): 45778 VA 3x
FASE: A,B,C
# 35,0mm²
N 35,0mm² Condutores Neutro, Fase, Terra, respectivamente
T 16,0mm² Ponto de Luz no Teto com
60A
3P/20A Caixa Octogonal (TIGRE) 4x4 DPS
Q31,32,33
25,27,29 DPS-Dispositivo de proteção contra surtos
POT.: (0 VA)VA)
(9744
25,27,29 - QDC
Q29,30,31 Apto Zelador
- Subsolo
FASE: A,B,C
# 35,0mm²
16,0mm² Bc Bb a1Ba

Ø20
DR IDR-Interruptor Diferencial Residual (Imax=30mA)
#1,5mm²

60A
3P/20A kW.h

Medidor de Energia
Q34,35,36
25,27,29
POT.: (0 VA)VA)
(8969
25,27,29 - QDC
Q32,33,34 Apto Zelador
- Cobertura Conjunto montado de Interruptor com
FASE: A,B,C 3 teclas simples, 4''x2'' - Pial Legrand a4

Ø20
# 35,0mm²
3x
Rede da Concessionária

Quadro de QDG
N 25,0mm²
Medição: T 16,0mm² a1Ba
4P a1Bb
60 A In:60A-30mA 50A
3P/20A
25,27,29
Q37,38,39 Conjunto montado de 4 Tomadas 2P+T, 10A,
a1Bc
OBRA:
POT.: (0 VA)VA)
(8526 postos horizontais, 4''x4'' - Pial Legrand
kW.h DR 100 100
FASE: A,B,C
25,27,29 - QDC
Q25,36,37 Apto de
- Bomba Zelador
Incêndio
Ø20 REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
3x
#16mm² 3x
# 35,0mm²
N16,0mm² N 25,0mm² 100 a4 100 a4
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
T16,0mm² T 16,0mm²
3P
POT.:4500(VA)
RESERVA 1
FASE: A,B,C

Conjunto montado de 1 Tomada 2P+T, 10A,


3P
POT.:4500(VA)
posto horizontal, 4''x2'' - Pial Legrand
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
RESERVA 2
FASE: A,B,C
100
LICENÇA DA OBRA
a4
3P
POT.:4500(VA)
RESERVA 3
FASE: A,B,C
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
3P DA FCP
POT.:4500(VA)
RESERVA 4
FASE: A,B,C

Sistema Elétrico RESPONSÁVEL TÉCNICO


4 1:20 PELA EXECUÇÃO DAS
Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
INSTALAÇÕES

INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Diagrama Unifilar - Quadro Geral de Distribuição LIGHT PLANTA ESCALA

1 1 : 25 FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Quadro Geral INDICADAS

01
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Entrada, Medidores e QDG


3 Sem Escala
Ø20 Ø20

a3Bm a3Bm
31 31 31
a3Bm a3Bm a3Bm

Tomada Baixa 2P+T, 10A, a 30cm do piso, embutido em caixa 4x2

Tomada Média 2P+T, 10A, a 110cm do piso, embutido em caixa 4x2


Tomada Alta 2P+T, 10A, a 210cm do piso, embutido em caixa 4x2

Tomada Baixa 2P+T, 20A, a 30cm do piso, embutido em caixa 4x2


Tomada Média 2P+T, 20A, a 110cm do piso , embutido em caixa 4x2
Tomada Alta 2P+T, 20A, a 210cm do piso , embutido em caixa 4x2
Tomada de Piso 2P+T, 10A
Tomada de Piso 2P+T, 20A
Ponto de Força com placa saída de fio, a 230cm do piso acabado
Ponto de Força com placa saída de fio, a "x" cm do piso acabado
h="x"m

Ø20
a3Bm
a
Interruptor simples de uma seção, embutido em caixa 4x2
a
Conjunto de 2 Interruptores simples, embutido em caixa 4x2
b
a
c Conjunto de 3 Interruptores simples, embutido em caixa 4x2
b
a
Interruptor paralelo (three-way), embutido em caixa 4x2
a
Pulsador

Ponto para campainha

Ponto de Telefone, RJ11, a 30cm do piso, embutido em caixa 4x2


a
23 Dimer (Variador de Luminosidade)
23 a2e1
a2e1 a
a2e1 Sensor de presença, embutido em caixa 4x2
15,38
a1 Bq
a8 Condutores Neutro, Fase, Terra e Retorno, respectivamente
a2e1
Ø20 a8 100
10 a
Ponto de luz embutido no teto
z2
z3,4
z2 z2 100 Ponto de luz na parede a 210cm do piso acabado
1 a

Ø20
z2 Eletroduto corrugado flexível embutido no teto ou na parede
a1Bq

Ø20
Eletroduto de PEAD embutido no piso
23
12,31 12,31 a3Bn Quadro geral de luz e força embutido a 1,50 do piso acabado
z1 Al z1 Aj

Ø20
z3,4
a8 a2e1 MED Caixa para medidor

Ø2 Caixa de passagem no piso


Ø 0 Ø20
20 z2 a1Bq
z1Al
z1Aj z2 a2e1a8 Eletroduto que sobe
0
Ø2
2 a1Bq
12,31 a3Bn Eletroduto que desce
a1 Bp
12,31
z1 Ak a1Bp
Eletroduto que passa descendo
Ø2
0

z1Ak Aj Al a1Bp

Ø2
z2 Eletroduto que passa subindo

0
0
Ø2

Ø20
2 a1 a3Bn

23 z1Aj
z1Ak a9
a3Bx a12,13,14 a15,16,17
z1Al
23
0

z1 z2 z3,4

Ø20
Ø2

Ø20 a6 a3Bn
Ø20 a9
a3Bm
QDC Áreas a6 a3 a1
a9 Comuns a3Bn
z2 a5 a3Bo
0 a2 a9 a22 Q27,28,29
Ø2

0
Ø2
z2 a9 Ø3

Ø40
2
Ø20
9,23 9,23
z1 Ad z1 Ad Ø20 Ø20 Notas Gerais

Ø20
z1Ad z2 z3,4 12,31 12,31 a3Bo a3Bn a3Bm
Ø20 a1 Br
a1Br a3 a6 a6 a3 a1Br
a1 Br 1- Eletrodutos embutidos no solo serão do tipo PEAD.
a1Br
a3 a6 2- Eletrodutos embutidos na laje deverão ser do tipo corrugado
reforçado.

20
a3 a6 0 2
Ø2 Ø3 3- Os condutores não cotados serão de #2,5mm², os condutores

Ø
a5
Ø20 Ø20 a2 a9 a22 Q27,28,29
Ø20 12,31 de retorno serão de #1,5mm².
z9,10 z6 a1 Ba
z6 z9,10 z6 z5
QDC Áreas Comuns Ø20
4- Os eletrodutos não cotados serão de Ø25mm.
z9,10 z6 a1 a7
a1Bi 5- Em todo eletroduto subterrâneo, os condutores deverão ser
5 a1 a10,11 a7
de cobre, classe 0,6/1kV, isolação em EPR, temperatura 90°C.
Ø20

a3Bx a1Bl a1Bk a1Bj


a5 6- Os condutores elétricos de distribuição deverão ser de cobre,

Ø2
Ø20

z3,4 z2 z1Ad
a1Bi a7 classe 450/750V, isolação em PVC, temperatura 70°C.

0
a9
a5 a1Bl
a7 a1Bj
Ø2
0 7- A seção do condutor neutro é igual ao da fase do circuito,

Ø 20
Ø2
a3Bo a3Bn a3Bm
a1Bk salvo indicação contrária.
12

Ø20
a1Bi 8-O condutor neutro não poderá ser ligado ao condutor proteção

Ø 20
z5 z6 z9,10
Ø20

a3 a6
terra após passar pelo quadro geral da instalação.

Ø20
Ø20
9- O condutor de proteção nunca deverá ser ligado ao IDR.

Ø2
12,31 12,31 12,31 12,31
a1 a5 a20,21 a18,19
z1 Ah z1 Ai z1 Ai

0
a1 Bj
z1Ai
0
10- Utilizar um condutor neutro para cada circuito.
Ø2
a4
a1 a5 11- Os circuitos foram numerados pela quantidade de fases, ou
seja, circuitos bifásicos contém dois números.
0

Ø20
z1Ah
12- Utilizar chuveiros com resistência blindada para evitar o
Ø2

z1Ai 12,31 12,31


a1 Bl a1 a5 a1 Bk
desligamento incorreto do IDR.
Ø 20

a1Bj a10,11

Ø20
z1 z11 z14 z15,16
13- As instalações elétricas deverão ser executadas respeitando

Ø2
z14 z3,4 z2 z12,13 os padrões de qualidade e segurança estabelecidos na norma

0
z14
9,23 NBR5410:2004.
z6 z1Ah z7,8 z6 z1Ai z1 z6 z7,8 z1 Ad Ø20
z1 z6 12,31 Ø20 12,31 14- Todos os pontos metálicos deverão ser aterrados.
z6 Ø20 a1 Bb a1 Bb
a3Bx Ø20 z1Ad a1Bb a4
15-A indicação de potência no pontos de luz são os valores
a4
a6 Ø20 a4 12,31 calculados para dimensionamento dos circuitos conforme
Ø20 a3 a6 z1Ad a1 Bj a10,11
a3Bw a4
Ø2
0 a5 precrições da NBR 5410, não necessariamente correspondem

Ø20
a1Ba Bb Bc
ao valor exato das lampadas a serem instaladas.

Ø20
a1Ba 23 a3Bo
Ø20
a1Bb a3Bo 16-Para As tomadas sem indicação de potência foi considera
a1Bc 100 VA.
Ø20

9,23 z12,13
z1 Af z12,13
17-Todos os eletrodutos de eletricidade deverão estar afastados

Ø2 0
a1Bc a3 a4 a9
a4 0,50m das tubulações de gás.
Ø20

a18,19 a20,21 a1 a5
z1 z14 z11 z15,16 a5
Ø2

5 a5

Ø2
0

z1Ae

0
z1Af

20
Ø2 0

Ø 20

Ø
a3Bw
z1Af
z1Ae z1Af
z14
Ø20

9,23 a9
z1 Ae Ø20

Ø2 z1 z11
0
z1g
z1 z11 15,38 12,31
z1 Ac a1 Bc
a1Bd
15,38 15,38
z11 a1 Bd Ø20 a1 Bd

z11 z1g a5
23
9
z1 g
OBRA:
a3Bw z14 z14
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
Ø20

a5
Ø2
0 z1Ac z14 z15,16 a1Bc a3 a4 a1 a5 a20,21
Ø2
0
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
z14
Ø20

0
Ø20

Ø2
a18,19 a1 Bd a5

Ø20
z15,16 a1Bf a5
Ø20
Ø20

z15,16 a1Bf a5 REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


Ø20 23,08 LICENÇA DA OBRA
15,38 15,38 a1 Bf
z1 Aa z1 Ab 23
z14 z15,16 z1Ac z1Ab
a3Bo
Ø20
14 a1Bd a1Bd a1Be a5 Bd Be a1 a5
z1Aa z1Ab z1Ac 12,31 Ø2
z1Aa a1 Bc 15,38 15,38
0
a20,21
z1Ab a1Be Ø20 a1 Be Ø20 a1 Be
Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira

Ø20
z1Ac
a20,21 RESPONSÁVEL TÉCNICO
Ø2
DA FCP
0 a5
Ø2 0
Ø20

a18,19
a4 a3 a4

a5

0
a3Bs
a3Bt Ø2

z14 a4
a3Bu a5 RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
z14 a4
a18,19 5 5
PELA EXECUÇÃO DAS
Ø20

a3Bs a3Bt a3Bu


Ø20 Ø20
a3Bu a3Bt
Ø20
a3Bs
701
801
Zel
401
501
601
101
201
301
INSTALAÇÕES
23 23 23 Medidores
a3Bu Medidores Privativos
a3Bt a3Bs Comuns

QDG

801 601 301


QDG Áreas
Comuns
701 501 201
INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Ø75
Zel 401 101
#16mm²

LIGHT PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Planta Elétrica - Térreo INDICADAS

Distribuição
02
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:
Poste Entrada Aérea

/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Planta Elétrica - Térreo


1 1 : 25
Painel: QDC Áreas Comuns
Pot. Instalada (VA): 25270 VA
Pot. Demanda (VA): 25288 VA

1P/10A
a1
POT.: (260 VA)
a1 - Iluminação Interna
FASE: A
# 1,5mm²

1P/10A
a2
POT.: (682 VA)
a2 - Iluminação Escadas e Hall Elevadores
FASE: A
# 1,5mm²

1P/10A
a3
POT.: (300 VA)
a3 - Iluminação Externa
FASE: C
# 1,5mm²

1P/20A
a4
POT.: (1200 VA)
a4 - Hall de Entrada
FASE: C
# 2,5mm²

1P/20A
a5
POT.: (800 VA) Sala Multiuso, Adm, Almx e Circulação
a5 -
FASE: B de Serviço
# 2,5mm²

1P/20A
a6
POT.: (1200 VA)
a6 - Corredor Externo (esquerdo e direito)
FASE: C
# 2,5mm²

1P/10A
a7
POT.: (600 VA)
a7 - Banheiro
FASE: C
# 2,5mm²

1P/10A
a8
POT.: (145 VA)
a8 - Luz de Emergência (Escadas)
FASE: B
# 1,5mm²

QDC Áreas 4P
In:150 A In:150A-30mA 1P/10A
Comuns a9
POT.: (83 VA) Luz de Emergência (Halls, Circulação e
DR a9 -
FASE: A Garagem)
# 70,0mm²
3x # 1,5mm²
N 35,0 mm²
2P/40A
T 16,0 mm² a10,11
POT.: (6100 VA)
275 V DPS a10,11 - Chuveiro
FASE: A,B
40 k # 10,0mm²
A
3P/20A
z21,22,23
a12,13,14
POT.: (3800 VA)
z21,22,23
a12,13,14 - Elevador 1
FASE: A,B,C
# 6,0mm²

3P/20A
a15,16,17
z21,22,23
POT.: (3800 VA)
z21,22,23
a15,16,17 - Elevador 12
FASE: A,B,C
# 6,0mm²

2P/30A
a18,19
POT.: (3500 VA)
a18,19 - AC Sala Multiuso
FASE: A,C
# 6,0mm²

2P/15A
a20,21
POT.: (1600 VA)
a20,21 - AC Adm
FASE: B,C
# 2,5mm²

1P/20A
15
a5
a22
POT.: (800 VA) Sala Multiuso, Adm, Almx e Circulação
.
a5 -- Hall de Elevadores
a22
# 2,5mm²
FASE: B de Serviço
.

Quadro de Cargas - A
Áreas Comuns
2P 2 1 : 25Escala
Sem
POT.:2400(VA)
RESERVA 1
FASE: A,B

2P
POT.:2400(VA)
RESERVA 2
FASE: A,B

1P
POT.:1200(VA)
RESERVA 3
FASE: B

1P
POT.:1200(VA)
RESERVA 4
FASE: C

LEGENDA DIAGRAMAS UNIFILARES


Painel: QDC Apto. Zelador Disjuntor Termomagnético Monopolar
Pot. Instalada (VA): 23075 VA Disjuntor Termomagnético Bipolar
Pot. Demanda (VA): 19708 VA
Disjuntor Termomagnético Tripolar

Condutores Neutro, Fase, Terra, respectivamente


1P/10A
z1
Diagrama Unifilar - Áreas Comuns
DPS
POT.: (175 VA) DPS-Dispositivo de proteção contra surtos
z1 - Iluminação

1
FASE: B
# 1,5mm²
1 : 25 1P/10A DR IDR-Interruptor Diferencial Residual (Imax=30mA)
z2
POT.: (700 VA) kW.h

Medidor de Energia
z2 - Quarto e Circulação
FASE: A
# 2,5mm²

2P/15A
z3,4
POT.: (2000 VA)
z3,4 - AC Quarto
FASE: B,C
# 2,5mm²

1P/20A
z5
POT.: (1200 VA)
z5 - Fogão e Bancada
FASE: C
# 2,5mm²

1P/15A
z6
POT.: (1000 VA) Geladeira, bancada, coifa, porta e
z6 -
FASE: B aquecedor (Coz/Área Serviço)
# 2,5mm²

2P/20A
OBRA:
z7,8
POT.: (2400 VA)
z7,8 - Microondas REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
FASE: A,B
# 2,5mm² TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
QDC Apto. 4P
In:125 A In:125A-30mA 2P/30A
Zelador z9,10
POT.: (3800 VA)
DR z9,10 - MLR
FASE: A,B
3x
# 50,0mm² # 6,0mm²
N 25,0 mm²
T 16,0 mm² 1P/10A
z11
POT.: (600 VA)
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
275 V DPS
40 k
FASE: B
z11 - Banheiro LICENÇA DA OBRA
# 2,5mm²
A
2P/45A
z12,13
POT.: (8500 VA)
z12,13 - Chuveiro
FASE: A,C
# 10,0mm²
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
1P/10A
z14 DA FCP
POT.: (700 VA)
z14 - Sala
FASE: B
# 2,5mm²

2P/20A
z15,16
POT.: (2000 VA) RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
z15,16 - AC Sala
# 2,5mm²
FASE: A,B PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
2P
POT.:2400(VA)
RESERVA 1
FASE:

2P
POT.:2400(VA)
RESERVA 2
FASE: INSTALAÇÃO ELÉTRICA

1P LIGHT PLANTA ESCALA


POT.:1200(VA)
RESERVA 3 Tabelas e Diagramas INDICADAS
FASE: FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Térreo

1P
POT.:1200(VA)
03
RESERVA 4
FASE:
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Quadro de Cargas - Z elador Diagrama Unifilar - Zelador


3 1 : 25Escala
Sem
4 1 : 25
15,38 Ø20 s2 s1b
s1 b
s1b s2
23
a2e0
a2e0

Ø20
a8

s1 s2

Ø20
s1 s2

s1a s2 S4,5,6
s2
s1 s2 s3
s2 s1a Ø20
26,15 26,15
s1 c s1 f
15,38 Ø20 Ø20
s1 a Ø2 0

QDC Subsolo Bombas de


Água Fria QDC Subsolo

S7,8,9
s2

Bomba de
Aproveitamento
S10,11,12
s2

Quadro de Cargas - S
Subsolo
Sobe Tomada Baixa 2P+T, 10A, a 30cm do piso, embutido em caixa 4x2

2
Tomada Média 2P+T, 10A, a 110cm do piso, embutido em caixa 4x2

Ø20
1 : 25Escala
Sem Tomada Alta 2P+T, 10A, a 210cm do piso, embutido em caixa 4x2

Tomada Baixa 2P+T, 20A, a 30cm do piso, embutido em caixa 4x2


a9
s2 Tomada Média 2P+T, 20A, a 110cm do piso , embutido em caixa 4x2
s1c
Ø20

Tomada Alta 2P+T, 20A, a 210cm do piso , embutido em caixa 4x2


s1f s2 s3

Ø20
Tomada de Piso 2P+T, 10A
Tomada de Piso 2P+T, 20A
Ponto de Força com placa saída de fio, a 230cm do piso acabado
Ponto de Força com placa saída de fio, a "x" cm do piso acabado
h="x"m
a
Interruptor simples de uma seção, embutido em caixa 4x2
a
Conjunto de 2 Interruptores simples, embutido em caixa 4x2
b
a9 s2 a
Ø 20

c Conjunto de 3 Interruptores simples, embutido em caixa 4x2


b
a
Interruptor paralelo (three-way), embutido em caixa 4x2
a
Pulsador

Ponto para campainha


Painel: QDC Subsolo
Ponto de Telefone, RJ11, a 30cm do piso, embutido em caixa 4x2
Pot. Instalada (VA): 19291 VA
a
Pot. Demanda (VA): 9744 VA Dimer (Variador de Luminosidade)
a
Sensor de presença, embutido em caixa 4x2
s1c s1f
Ø20 Ø20 Ø20 Ø20
26,15 26,15 26,15
s1 c s1 e s1 s2 s3
s1 f Condutores Neutro, Fase, Terra e Retorno, respectivamente
s1c s1
1P/10A
s1 100
s1e s3 a9 POT.: (240 VA) 10 a
Ponto de luz embutido no teto
Ø20

S13,14,15
s2 S16,17,18
s2 s1 - Iluminação
FASE: A
# 1,5mm² 100 Ponto de luz na parede a 210cm do piso acabado
Ø20 1 a
1P/15A Eletroduto corrugado flexível embutido no teto ou na parede
s1e s2
Bombas de Água Pluvial 2CV S19,20
s2 S21,22
s2 POT.: (800 VA) Almoxarifado, Casa de Bombas e
s2 - Eletroduto de PEAD embutido no piso
Ø20

h = - 2,0 m (subsolo) FASE: B Garagem


# 2,5mm² Quadro geral de luz e força embutido a 1,50 do piso acabado
LEGENDA DIAGRAMAS UNIFILARES
1P/20A MED Caixa para medidor
s3 Disjuntor Termomagnético Monopolar
POT.: (1200 VA)
s3 - Garagem Caixa de passagem no piso
FASE: A Disjuntor Termomagnético Bipolar
# 4,0mm²
Disjuntor Termomagnético Tripolar Eletroduto que sobe
3P/20A
s4,5,6
POT.: (4263 VA) Condutores Neutro, Fase, Terra, respectivamente
s4,5,6 - Bomba de Água Fria 01 Eletroduto que desce
FASE: A,B,C
# 2,5mm² DPS
DPS-Dispositivo de proteção contra surtos
s1e s3 a9 3P/20A Eletroduto que passa descendo
s1c s7,8,9
Ø20

s1f
POT.: (4263 VA)
Ø20

s7,8,9 - Bomba de Água Fria 02 DR IDR-Interruptor Diferencial Residual (Imax=30mA)

Ø20
FASE: A,B,C
# 2,5mm² Eletroduto que passa subindo
Medidor de Energia
kW.h

3P/10A
s10,11,12
POT.: (2131 VA)
s10,11,12 - Bomba de Aproveitamento
FASE: A,B,C
# 2,5mm²
4P
QDC Subsolo In:60 A In:60A-30mA 3P/15A
s13,14,15 OBRA:
POT.: (2131 VA)
DR
FASE: A,B,C
s13,14,15 - Bomba de Águas Pluviais 01
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
# 2,5mm²
3x
# 16,0mm²
N 16,0 mm²
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
T 16,0 mm² 3P/15A
s16,17,18
POT.: (2131 VA)
275 V DPS s16,17,18 - Bomba de Águas Pluviais 02
FASE: A,B,C
40 k # 2,5mm²
A
2P/10A
s19,20
POT.: (1066 VA)
s19,20 - Bomba de Esgoto 01
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
# 2,5mm²
FASE: A,B LICENÇA DA OBRA
26,15 26,15 26,15 2P/10A
s1 c s1 e s1 f s21,22
POT.: (1066 VA)
s21,22 - Bomba de Esgoto 02
FASE: A,C
# 2,5mm²
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
Bombas de Esgoto 1 CV
h = -1,5 m (subsolo)
3P
POT.:4500(VA)
DA FCP
RESERVA 1
FASE: A,B,C

2P
POT.:2400(VA) RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
RESERVA 2
FASE: B,C PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
1P
POT.:1200(VA)
RESERVA 3
a9 s3 Vem do PC Luz no Térreo FASE: C
Ø20

INSTALAÇÃO ELÉTRICA

LIGHT PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Subsolo INDICADAS

04
Diagrama Unifilar - Subsolo
3 1 : 25
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


s3 s3 / / / /
s3 s3 RUBRICA RUBRICA

Ø20 Ø20 PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:


7
a9 ?

Planta Elétrica - Subsolo


1 1 : 25
Tomada Baixa 2P+T, 10A, a 30cm do piso, embutido em caixa 4x2

33,34 Tomada Média 2P+T, 10A, a 110cm do piso, embutido em caixa 4x2
Tomada Alta 2P+T, 10A, a 210cm do piso, embutido em caixa 4x2

Tomada Baixa 2P+T, 20A, a 30cm do piso, embutido em caixa 4x2


0
Ø2 Tomada Média 2P+T, 20A, a 110cm do piso , embutido em caixa 4x2
33,34

Tomada Alta 2P+T, 20A, a 210cm do piso , embutido em caixa 4x2


12,31 Ø20 12,31 Tomada de Piso 2P+T, 10A
1 Ae 1Ae 1 Ae
Ø20 12,31 Ø20 12,31
Ø20 3Ia 32
18,46 Ø20
3 Ha 3 Ha Tomada de Piso 2P+T, 20A
3 Ia 3Ia 3Ha 32 3Ha 32 33,34
32 3Ha
Ø2 3 32 Ponto de Força com placa saída de fio, a 230cm do piso acabado

Ø
0

20
4 1Ae 23 23 32
a2e8 Ponto de Força com placa saída de fio, a "x" cm do piso acabado
a2e8 h="x"m
4 4 1Ae a
Interruptor simples de uma seção, embutido em caixa 4x2
Ø20

Ø20
a8 a

0
Conjunto de 2 Interruptores simples, embutido em caixa 4x2

Ø2
4
1 4 a8 b
5,6 32 32 a
33,34 32 3

Ø20
c Conjunto de 3 Interruptores simples, embutido em caixa 4x2
b
a

Ø20
5,6 27,28 Interruptor paralelo (three-way), embutido em caixa 4x2
a
Pulsador
4
4 4
12,31
1 Ac Ponto para campainha
0
Ø2
Ponto de Telefone, RJ11, a 30cm do piso, embutido em caixa 4x2

Ø20
4 27,28 32
7,69 3Ja a
1 Ad Dimer (Variador de Luminosidade)
Ø20
18,46 Ø20 a
4 3 Ja 3Ja 13,85 Ø20
13,85 Sensor de presença, embutido em caixa 4x2
26
3 26 3 Ga 3Gb 26 3 Gb 26 26
Condutores Neutro, Fase, Terra e Retorno, respectivamente

Ø2 0
1Ac 4 5,6
1Ad

Ø20
100 Ponto de luz embutido no teto
0 10 a
Ø2
4
31 27,28 26 3Gb Ga
100 Ponto de luz na parede a 210cm do piso acabado

Ø20
31 1 a
Eletroduto corrugado flexível embutido no teto ou na parede
7,69 12,31 26
33,34 32 Eletroduto de PEAD embutido no piso

Ø20
1 Ad 1 Ab 0 3Gb
Ø2

Ø20
26 31 Quadro geral de luz e força embutido a 1,50 do piso acabado

31 MED Caixa para medidor


1Ad
Caixa de passagem no piso
Ø20

1Ab 4 5,6 26

20
31 Eletroduto que sobe

Ø
26 31

a22 Ø2 Eletroduto que desce


a9 a22 0
26
a9 a22 a9 13,85 13,85
7,69 3 Ga 3 Gb 25 29,30
Ø2 Ø2
1 Ad 0 0

Ø2 0
1Ad Eletroduto que passa descendo
1Ad
a2Ka a2Ka
Ø20
25 26 29,30 29,30 26 25
12,31 12,31 12,31
4

Ø20
4 1 1 Aa a2 Ka a2 Ka

Ø2
Ø20 a2Ka Ø20 Eletroduto que passa subindo

0
Ø20
3Gb Ga
Ø2
Ø20 0 4 801
1 21 1Aa 1Ab 1Ac 1Ab 26 25 26 29,30

Ø50
1 21 1Ac 1Aa 3Gb 3Ga 25
1
Ø20

4 2Ce Ø20
1Ah Ø20
1Ag
1Af

Ø
Ø20

21 29,30 27,28 26 25

20
2Ce

Ø20
1Ah 21 5,6 4 1
2Cd 33,34 32 31 3
9 2Cc

Ø20
1Ag 1Af
2Ce
7,69 9 22

Ø20
Ø 20 0
Ø20 1 Bf Ø2 7,69 7,69
Ø 20

19,20 16 3 Fa 3 Fb
8 2Cc Ø20 Ø20
1Ah Fa 3Fb 22
3Fb
Ø 20 3Fa Notas Gerais
7,69 19,20 2Cd 2Ce 9 22 3Fb
19,20 Ø20
1 Af
1Bh 16 19,20 19,20 3Fb 23,24
23,24
1- Eletrodutos embutidos no solo serão do tipo PEAD.
2- Eletrodutos embutidos na laje deverão ser do tipo corrugado

Ø20
? 22 20
23,24
reforçado.
1Bf 16 Ø
Ø20 Ø20 Ø20 Ø20
3- Os condutores não cotados serão de #2,5mm², os condutores
Ø20

Ø20 15,38 15,38 15,38 15,38


2 Cc 2 Cd 2 Cd 2 Ce 3Fc
1Bh 16 2Cc 2Cc
2Cc 21 2Cd 21 2Ce 21
8 de retorno serão de #1,5mm².
21 2 3Fc 23,24
1Ag 3 22 3 Fc 4- Os eletrodutos não cotados serão de Ø25mm.
3 5- Em todo eletroduto subterrâneo, os condutores deverão ser
Ø20

Ø20
Ø20
1Bh 3Eg de cobre, classe 0,6/1kV, isolação em EPR, temperatura 90°C.
Ø20 8 6- Os condutores elétricos de distribuição deverão ser de cobre,
1 16 5,6 16 QDC AptoTipo 3Eg
17,18 classe 450/750V, isolação em PVC, temperatura 70°C.
Ø20

7,69 Ø20 22 7- A seção do condutor neutro é igual ao da fase do circuito,


Ø20 1 Be 1 4 7,8 3Eg
17,18 17,18 salvo indicação contrária.
1Be Bf 16
8
8-O condutor neutro não poderá ser ligado ao condutor proteção
7,69
1 Ag 17,18 1Bg Ø2
0 0 terra após passar pelo quadro geral da instalação.
Ø2 Ø2
0 2 9 10,11
Ø20
9- O condutor de proteção nunca deverá ser ligado ao IDR.
4 7,69 7,69
10- Utilizar um condutor neutro para cada circuito.
1Bf 1Be 16 1Bg 3 Ee 3 Ef
1Bg 16 9
Ø20

3Ef
11- Os circuitos foram numerados pela quantidade de fases, ou

Ø20
Ø20 Ø20 seja, circuitos bifásicos contém dois números.
3Ef Ee
1Bd 2Ca 2Cb 12- Utilizar chuveiros com resistência blindada para evitar o

Ø20
Ø20

1Bc 1Ba 3Ec 3Ea desligamento incorreto do IDR.


1Bb 9 3Eb 13- As instalações elétricas deverão ser executadas respeitando
3Ee 3Ef os padrões de qualidade e segurança estabelecidos na norma
Ø2 0

Bc Bb 1Ba
Eb Ec Ø20 NBR5410:2004.
3 14- Todos os pontos metálicos deverão ser aterrados.
7,69 20 3Ed 13 15-A indicação de potência no pontos de luz são os valores
Ø 12 13 14,15
1 Bd 3Ea
2Ca Cb 9 3Ed calculados para dimensionamento dos circuitos conforme

Ø2 0
1Bd
1 4 7,8 1 4 7,8 9 precrições da NBR 5410, não necessariamente correspondem

Ø2
3

0
12,31 15,38 15,38 Ø20 ao valor exato das lampadas a serem instaladas.
Ø2 1 Ba 2 Cb 2 Ca
0
4 1Bd
Ø20 Ø20
13 13
16-Para As tomadas sem indicação de potência foi considera
1Bd
4 0 12,31 13 3
7,69 100 VA.
Ø2 3 Ea 3 Ed
Ø20

4
9 17-Todos os eletrodutos de eletricidade deverão estar afastados
Ø20 0,50m das tubulações de gás.

20
Ø
0
Ø2 3Eb Ec 13
1Bd 4 1 4 7,8 9 Ø2
0
Ø2 3Ed
0
7,69 13
1 Bd 9

Ø20
Ø20

2Cb 2Ca 9 10,11

Ø20
Ø20

12,31 12,31
1Bd
4 1 Bb 3 Eb
Ø20

9 7,69
Ø20

3 Ed

OBRA:
1Bc 4 7,8
Ø2
0 REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
13
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
Ø2 3Ed
0 4 13 3Ec

Ø
20
7,69 4
1 Bd
15,38 15,38
0 2 Cb 2Cb 9 2 Ca 9 14,15

0
Ø2

Ø2
Ø
12,31 12,31

20
1 Bc 13 3 Ec
4 9 2 9

Ø20
4 7,69
13
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
Ø20

3 Ed
20
Ø 10,11 Ø
LICENÇA DA OBRA
20

Ø2
7,8
12

0
0
Ø2

20
Ø
2 9 2Cf
4 9
7,8 13
10,11 9 14,15

2Da 2Db RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


9 2Da 9 Ø2
0

2Cf
9
2Db 9
DA FCP
12

Ø20

20
Ø
2Da
15,38 15,38 15,38 15,38 Ø20 15,38
12
2 Da 2 Da 2 Cf 2 Db 2 Db
RESPONSÁVEL TÉCNICO

Ø20
Ø20 2Db
Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
12
12
Ø20

12

INSTALAÇÃO ELÉTRICA

LIGHT PLANTA ESCALA

8º Andar (Pav. Tipo) INDICADAS


Pavimento
Planta Elétrica - 8º Pav. Tipo FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS:

1 1 : 25 05
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:


Painel: QDC Apto. Tipo
Pot. Instalada (VA): 56222 VA
Pot. Demanda (VA): 37313 VA

1P/10A
1
POT.: (198 VA)
1 - Iluminação Suíte1, Suíte3 e Varanda2
FASE: C
# 1,5mm²

1P/10A
2
POT.: (200 VA)
2 - Iluminação Sala e Varanda1
FASE: B
# 1,5mm²

1P/10A
3
POT.: (223 VA) Iluminação Suíte2, W.C Social, Cozinha
3-
FASE: C e Área de Serv./Dispensas
# 1,5mm²

1P/20A
4
POT.: (1200 VA)
4 - Suíte 1, Suíte 3 e Varanda 2
FASE: A
# 4,0mm²

2P/20A
5,6
POT.: (2000 VA)
5,6 - AC Suíte 3
FASE: A,C
# 2,5mm²

2P/15A
7,8
POT.: (2000 VA)
7,8 - AC Suíte 1
FASE: A,C
# 2,5mm²

1P/20A
9
POT.: (1200 VA)
9 - Sala e Varanda 1
FASE: B
# 2,5mm²

2P/40A
10,11
POT.: (5000 VA)
10,11 - AC Sala
FASE: A,B
# 10,0mm²

1P/20A
12
POT.: (1200 VA)
12 - Varanda 1 e Área Gourmet
FASE: C
# 2,5mm²

1P/10A
13
POT.: (500 VA)
13 - Suíte 2
FASE: B
# 2,5mm²

2P/20A
14,15
POT.: (2000 VA)
14,15 - AC Suíte 2
FASE: A,C
# 2,5mm²

1P/15A
16
POT.: (1200 VA)
16 - WC 1
FASE: B
# 2,5mm²

2P/45A
17,18
POT.: (8500 VA)
17,18 - Chuveiro WC 1
FASE: B,C
# 10,0mm²

2P/40A
19,20
POT.: (7000 VA)
19,20 - Banheira
FASE: A,C
# 10,0mm²

1P/10A
21
POT.: (600 VA)
4P 21 - WC 3
QDC Apto. Tipo In:200 A In:200A-30mA FASE: C
# 2,5mm²
DR
1P/20A
3x
# 120,0mm² 22
N 70,0 mm² POT.: (1200 VA)
22 - WC 2 e WCS
T 35,0 mm² FASE: A
# 2,5mm²
275 V DPS
2P/45A
40 k 23,24
A POT.: (8500 VA)
23,24 - Chuveiro WCS
FASE: A,B
# 10,0mm²

1P/20A
25
POT.: (1200 VA)
25 - Cozinha (Bancada)
FASE: C
# 2,5mm²

1P/20A
26
POT.: (1100 VA)
26 - Geladeira, TUG's e Dispensa
FASE: B
# 2,5mm² LEGENDA DIAGRAMAS UNIFILARES

Disjuntor Termomagnético Monopolar


2P/20A
27,28
POT.: (2400 VA)
FASE: A,B
27,28 - Microondas
Quadro de Cargas - Pav.
Pavimento Tipo Disjuntor Termomagnético Bipolar

2P/25A
# 2,5mm²
2 1 : 25Escala
Sem
Disjuntor Termomagnético Tripolar

29,30 Condutores Neutro, Fase, Terra, respectivamente


POT.: (2900 VA)
29,30 - MLL DPS
FASE: B,C DPS-Dispositivo de proteção contra surtos
# 4,0mm²

1P/20A
31
DR IDR-Interruptor Diferencial Residual (Imax=30mA)
POT.: (1200 VA)
31 - Coifa e Fogão
FASE: C
Medidor de Energia
kW.h

# 2,5mm²

1P/15A
32
POT.: (900 VA)
32 - Área de Serviço e Dispensa
FASE: B
# 2,5mm²

2P/35A
33,34
POT.: (3800 VA)
33,34 - MLR
FASE: A,C
# 6,0mm² OBRA:
2P REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
POT.:2400(VA)
RESERVA 1 TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
FASE: A,B

2P
POT.:2400(VA)
RESERVA 2
FASE: A,C
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
2P LICENÇA DA OBRA
POT.:2400(VA)
RESERVA 3
FASE: B,C

Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


1P
POT.:1200(VA)
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESERVA 4
FASE: A DA FCP

1P
POT.:1200(VA)
RESERVA 5
FASE: B RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
PELA EXECUÇÃO DAS
1P
INSTALAÇÕES
POT.:1200(VA)
RESERVA 6
FASE: C

INSTALAÇÃO ELÉTRICA

LIGHT PLANTA ESCALA

Diagrama Unifilar - Pavimento


8º Pav. Tipo 8º Andar (Pav. Tipo)
FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: INDICADAS

1 1 : 25 06
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:


23 23
a2e9 a2e9 a2e9
c2b c2c
a8 c2d c2e

Ø20
Ø20
a2e9
a8 a8
c2 a9

0
Ø2
c2e a9
QDC Cobertura

Ø20
18
c2 e Ø20 a9
18
c9 c6 c4,5 c1 c2 e
b c d c2e
0
Ø2
c10 c3 Ø2
0 0
Ø2
Ø20

a12,13,14 a12,13,14 a15,16,17 c3


0
Ø2 c1a
c3 c1a
c2e

20
Ø
c1a
a9
Ø20

Ø20
12,31 12,31
c1 a a15,16,17 a12,13,14 c1 a

Ø20
Q27,28,29
c3

18 Ø 18
20
c2 d c2 b
QDC Cobertura

Ø32
Q27,28,29
a9 c10

Ø2 0
c1 c4,5 c6 c9
c1 c9 c10

0
c10 a12,13,14 a15,16,17

Ø2
c4,5 Ø20 Quadro de Cargas - Cobertura
C
2
c1j c9
c1k
c4,5 c10
1 : 25Escala
Sem

Ø20
c1j c1k Tomada Baixa 2P+T, 10A, a 30cm do piso, embutido em caixa 4x2

Ø20
c1f c9 c1g c6 c9 Tomada Média 2P+T, 10A, a 110cm do piso, embutido em caixa 4x2
12,31 12,31 Tomada Alta 2P+T, 10A, a 210cm do piso, embutido em caixa 4x2
Ø20 c1 f Ø20 c1 g c1j c1k
c1f c6 Tomada Baixa 2P+T, 20A, a 30cm do piso, embutido em caixa 4x2
12,31 12,31
c9 c1 c1 j c1 j
c1g Ø20 Tomada Média 2P+T, 20A, a 110cm do piso , embutido em caixa 4x2
Ø20

Ø
20
c9 c2e d c b
c6 Tomada Alta 2P+T, 20A, a 210cm do piso , embutido em caixa 4x2
c1h

Ø20
d c2e c1 c6
Tomada de Piso 2P+T, 10A
Ø20

Ø20

c1h
Ø20 Tomada de Piso 2P+T, 20A
Ø20 Q27,28,29

12 c10 c1k Ponto de Força com placa saída de fio, a 230cm do piso acabado
c1 h

Ø2
Ponto de Força com placa saída de fio, a "x" cm do piso acabado
h="x"m

0
Bomba de Incêndio 8 CV a
Interruptor simples de uma seção, embutido em caixa 4x2
a
Conjunto de 2 Interruptores simples, embutido em caixa 4x2
b
a
c1i c6 c6 c Conjunto de 3 Interruptores simples, embutido em caixa 4x2
c1k c1k b
12,31 c1i 12,31 12,31 12,31 a
c1 i Ø20 c6 c1 k c1 k c1 k
Interruptor paralelo (three-way), embutido em caixa 4x2
c6 Ø20 Ø20 Ø20
a
Pulsador

Ponto para campainha

Ponto de Telefone, RJ11, a 30cm do piso, embutido em caixa 4x2


Painel: QDC Cobertura
a
Dimer (Variador de Luminosidade)
Pot. Instalada (VA): 11838 VA
a
18 18 Sensor de presença, embutido em caixa 4x2
c2 d c2 b
Pot. Demanda (VA): 8969 VA
Condutores Neutro, Fase, Terra e Retorno, respectivamente

100 Ponto de luz embutido no teto


10 a

1P/10A 100 Ponto de luz na parede a 210cm do piso acabado


c1 1 a
POT.: (135 VA)
c1 - Iluminação Interna Eletroduto corrugado flexível embutido no teto ou na parede
FASE: A
# 1,5mm² Eletroduto de PEAD embutido no piso

1P/10A Quadro geral de luz e força embutido a 1,50 do piso acabado


c2
POT.: (203 VA)
c2 - Iluminação Externa MED Caixa para medidor
FASE: A
# 1,5mm²
Caixa de passagem no piso
1P/10A
c3
d c2e POT.: (600 VA) Eletroduto que sobe
c2e d c b c3 - Barrilete
FASE: C

Ø20
Ø20

# 2,5mm²
Eletroduto que desce
2P/50A
c4,5
POT.: (6100 VA)
c4,5 - Chuveiro Eletroduto que passa descendo
FASE: B,C
# 10,0mm²

1P/10A
c6 Eletroduto que passa subindo
POT.: (800 VA)
c6 - Aquecedor, CMI e Área Externa
FASE: B
# 2,5mm²
4P
QDC Cobertura In:60 A In:60A-30mA 1P/10A
2
c7,8
c6
POT.: (1600 VA) LEGENDA DIAGRAMAS UNIFILARES
DR c7,8c6- Plataforma Vertical
- Aquecedor, CMI e Área Externa
FASE: A,B
3x
# 35,0mm² # 2,5mm² Disjuntor Termomagnético Monopolar
N 25,0 mm²
T 16,0 mm² 1P/20A Disjuntor Termomagnético Bipolar
c9
POT.: (1200 VA)
275 V DPS c9 - Fogão e Banheiro Disjuntor Termomagnético Tripolar
FASE: B
40 k # 2,5mm²
A Condutores Neutro, Fase, Terra, respectivamente
1P/20A
18 18 c10 DPS
c2 d c2 b POT.: (1200 VA) DPS-Dispositivo de proteção contra surtos
c10 - Bancada Área Gourmet
FASE: A
# 2,5mm²

DR IDR-Interruptor Diferencial Residual (Imax=30mA)


2P
POT.:2400(VA)
Medidor de Energia
kW.h

RESERVA 1
FASE: A,C

2P
POT.:2400(VA)
RESERVA 2
FASE: A,C OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
1P
POT.:1200(VA)
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
RESERVA 3
FASE: A

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


d c2e c d c2e c d c2e c2e d c
LICENÇA DA OBRA

Ø20
Ø20 18 Ø20 Ø20
18 18
c2 c c2 c c2 c

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


Planta Elétrica - Cobertura Diagrama Unifilar - Cob
Cobertura DA FCP
1 1 : 25
3 1 : 25
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

INSTALAÇÃO ELÉTRICA

LIGHT PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Cobertura INDICADAS

07
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:


INSTALAÇÕES ESPECIAIS

Maracanã Solemn Residences

492
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Caixa de saída com tomada padrão TELEBRAS ........................................ 498


Figura 2: Esquemas das tubulações em um projeto de telefone .................................. 499

493
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Critérios para a previsão de pontos telefônicos ........................................... 497


Tabela 2: Dimensionamento das tubulações primárias e secundárias. ........................ 499
Tabela 3: Limites de comprimento de tubulações telefônicas..................................... 500
Tabela 4: Tubulação de entrada do edifício ................................................................ 500
Tabela 5: Comprimento máximo do lance de tubulação de entrada ........................... 501
Tabela 6: Tabela de dimensionamento de telefone ..................................................... 505
Tabela 7: Tabela de dimensionamento CFTV ............................................................. 505
Tabela 8: Tabela de dimensionamento interfone......................................................... 506
Tabela 9: Tabela de dimensionamento TV .................................................................. 506

494
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 496


2 MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................ 496
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ........................................................................... 497
3.1 DETERMINAÇÃO DO Nº DE PONTOS E INSTALAÇÕES ..................... 497
3.2 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
........................................................................................................................ 498
3.3 DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ENTRADA ..................... 500
3.4 DIMENSIONAMENTO DAS CAIXAS INTERNAS .................................. 501
3.5 CAIXA DE ENTRADA SUBTERRÂNEA .................................................. 502
3.6 ATERRAMENTO ......................................................................................... 503
4 INSTALAÇÕES DE TV, INTERFONE E CFTV ................................................ 503
5 MEMORIAL DE CÁLCULO ............................................................................... 504

495
1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta o memorial descritivo e de cálculo do projeto de


instalações especiais (Telefone, TV, Interfone e CFTV) do futuro edifício Maracanã
Solemn Residences localizado na Avenida Maracanã, Nº 530, Tijuca, Rio de Janeiro.

2 MEMORIAL DESCRITIVO

O empreendimento Maracanã Solemn Residences é uma edificação residencial


multifamiliar, afastada das divisas e situado na Avenida Maracanã, 530, Tijuca. É
composto por uma única torre com 11 pavimentos, sendo 1 subsolo, térreo, 8 pavimentos
tipo e um terraço de uso comum.

O subsolo possui um estacionamento para 8 vagas de carro (uma por unidade) e


2 vagas de moto. Além disso, abriga a casa de bombas, um almoxarifado, cisterna, espaço
destinado para 2 carrinhos de compra e por fim, o núcleo central do edifício, o qual está
localizada a escada de uso comum (enclausurada protegida) e os elevadores social e de
serviço

O pavimento térreo contém o hall social, uma sala de uso misto, sala da
administração, apartamento do zelador, almoxarifado, depósito de lixo, banheiro,
bicicletário, PC de luz, PC de gás e o núcleo central do edifício.

O pavimento tipo contém o núcleo central, um corredor de circulação e o


apartamento. O apartamento possui 148 m² e é composto por 3 suítes, 1 banheiro social,
cozinha, área de serviço, lavanderia, sala e duas varandas.

A cobertura também conta com um banheiro, cozinha para eventos,


churrasqueira, área descoberta de uso comum de 165 m², casa de máquinas, barrilete e o
reservatório superior.
O lançamento e dimensionamento foram feitos de acordo com a NBR 13726 e
13727 ambas de 1996.

496
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO

3.1 DETERMINAÇÃO DO Nº DE PONTOS E INSTALAÇÕES

A quantidade de pontos telefônicos em cada unidade habitacional e nos devidos


ambientes, segue as recomendações da tabela abaixo.

Tabela 1: Critérios para a previsão de pontos telefônicos

De acordo com a tipologia dos apartamentos, serão necessários 2 pontos por


unidade tipo, 1 ponto para o apartamento do zelador e 1 ponto para o condomínio,
totalizando 18 pontos telefônicos.

Vale ressaltar, que o ponto telefônico é o número de linhas telefônicas dedicadas


a unidade, diferentemente das instalações telefônicas.

As instalações telefônicas são as caixas de saída de utilização, onde recomenda-


se destinar 1 caixa de saída nos compartimentos habitáveis (salas e quartos) e na cozinha
(meia altura). Em salas é recomendado a instalação de mais de 1 caixa, devido as
mudanças de layout dos móveis.

Segundo a norma NBR 13727, em relação as suas respectivas alturas de acordo


com cada ambiente, serão destinadas 6 caixas de saída para cada apartamento tipo (1 em
cada quarto, 3 na sala e 1 na cozinha), 4 caixas de saída no apartamento do zelador (1 no

497
quarto, 2 na sala e 1 na cozinha), 1 caixa de saída no balcão da portaria e 1 na sala da
administração.

As caixas deverão ser ligadas sequencialmente dentro de cada unidade, pela


tubulação secundária, até a caixa de distribuição.

Figura 1: Caixa de saída com tomada padrão TELEBRAS

3.2 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

A norma define as tubulações de telefone como:

• Tubulação de entrada: parte da tubulação que dá entrada ao cabo de rede


externa da concessionária, compreendida entre a caixa de distribuição
geral e o ponto terminal de rede;
• Tubulação secundária: interliga as caixas de saída entre si e estas com as
caixas de distribuição;
• Tubulação primária: interliga as caixas de distribuição com a caixa de
distribuição geral

498
Figura 2: Esquemas das tubulações em um projeto de telefone

O diâmetro adotado para as tubulações secundária e primária foi calculado de


acordo com a NBR 13727 com base na tabela a seguir.

Tabela 2: Dimensionamento das tubulações primárias e secundárias.

Os diâmetros de cada tubulação estão indicados na planta e no esquema vertical,


sendo calculados com base no número máximo de pontos previstos para passar pelas
tubulações. É importante ressaltar algumas recomendações:

• Entre duas caixas, podem ser utilizadas no máximo duas curvas de 90º,
sendo 2 metros a distância mínima entre as duas curvas;
• Não devem ser empregadas curvas com deflexão maior que 90º (ângulo
externo), ou reversas (curvas em planos diferentes);

499
• A tubulação telefônica deve ter o comprimento de seus lances limitado,
para facilitar a instalação de cabos e fios.

Obs.: Caso não seja possível seguir estas recomendações, deve-se utilizar
caixas de passagem.

Tabela 3: Limites de comprimento de tubulações telefônicas.

3.3 DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ENTRADA

Recomenda-se que a tubulação de entrada do edifício seja subterrânea caso o


edifício possua mais de 4 pavimentos, ou se o número de pontos telefônicos for superior
a 20, ou ainda em caso de a construtora optar por razões estéticas.

Tabela 4: Tubulação de entrada do edifício

Devem ser utilizados eletrodutos de PVC rígido ou eletrodutos corrugados para


canalização subterrânea, podendo no máximo haver 2 curvas. O comprimento máximo da
tubulação de entrada é dado pela tabela abaixo.

500
Tabela 5: Comprimento máximo do lance de tubulação de entrada

3.4 DIMENSIONAMENTO DAS CAIXAS INTERNAS

O tamanho das caixas de passagem, de distribuição e distribuição geral são


dimensionadas de acordo com a tabela a seguir.

Tabela 6: Dimensionamento das caixas padrão nº 1 a 8

Tabela 7: Dimensão das caixas padrão n° 1 a 8

501
As caixas devem ser preferencialmente dispostas em áreas internas e cobertas (se
possível no hall de serviço), com o centro distante 130 cm do piso acabado. De acordo
com os pavimentos da edificação, utiliza-se a tabela abaixo para locar as caixas nos
andares. A tipologia do projeto é representada pela quarta linha da tabela a seguir. Então,
as caixas serão dispostas no térreo, 3º andar, 6º andar e 8º andar (seria o 9º, porém a
cobertura não possui pontos de utilização).

Tabela 8: Localização das caixas

3.5 CAIXA DE ENTRADA SUBTERRÂNEA

Tem a finalidade de permitir a entrada da fiação da concessionária. Deve ficar


paralela ao alinhamento do edifício, distar 2,5 m da fachada e pelo menos 1 metro de
outras caixas subterrâneas ou postes e não deve ser instalada em passagem de veículos.
O presente projeto irá adotar o modelo de caixa subterrânea, de acordo com a tabela a
seguir.

502
Tabela 9: Dimensionamento da caixa de entrada subterrânea

3.6 ATERRAMENTO

As caixas de distribuição, caixa geral devem ser interligadas com um sistema de


aterramento, através de um condutor. Este condutor deve estar envolto por uma tubulação
de diâmetro interno mínimo de 13 mm, o qual irá ser destinado até a caixa de aterramento.

A caixa de aterramento deve ser de alvenaria, com 30 cm em todas as suas


dimensões (largura, profundidade e altura) e possuir tampa removível de concreto.

O condutor de aterramento deve ser de cobre rígido, isolado e com seção mínima
de 6 mm². Por fim, a haste de aterramento deve ser de aço cobreado, com diâmetro de 16
mm e comprimento de 3 m.

4 INSTALAÇÕES DE TV, INTERFONE E CFTV

O dimensionamento desses sistemas seguirá em termos o que foi feito


anteriormente.

As caixas de TV, Interfone e CFTV não seguirão as tabelas de dimensionamento


e nem o esquema de 3 em 3 andares. O dimensionamento das tubulações para o interfone
foi o mesmo da tabela utilizada em telefone. Porém o dimensionamento das tubulações
de TV e CFTV foram realizados de forma semelhante ao do projeto de elétrica, onde são
somadas as áreas dos fios e aplicado um fator de 0,6 sobre a área total, obtendo-se o
diâmetro interno necessário do eletroduto. Segue tabela retirada do catálogo dos produtos

503
de elétrica da fabricante Tigre, a qual informa os diâmetros internos dos eletrodutos
soldáveis.

Tabela 10: Características Geométricas do eletroduto de PVC rígido (TIGRE)

A tabela a seguir, retirada do catálogo de fios e cabos da fabricante Sil, ilustra as


informações técnicas do cabo coaxial utilizado para calcular as tubulações de TV e CFTV.

Tabela 11: Características técnicas do cabo coaxial (SIL)

Serão apresentadas tabelas de cada sistema no memorial de cálculo, assim como


as suas representações em planta e um esquema vertical das instalações.

5 MEMORIAL DE CÁLCULO

A partir das informações levantadas para dimensionamento, chegou-se as


seguintes tabelas de cálculo.

504
Tabela 6: Tabela de dimensionamento de telefone

TELEFONE
CAIXA TUBULAÇÃO
Nº de Tipo de Nº de
Local Tamanho Trecho
pontos Caixa pontos Diâmetro
Cobertura 0 - - Logradouro Térreo 18 50
8º Pavimento 2 CP6 1 Térreo 1º Pavto 2 20
7º Pavimento 2 CP5 1 Térreo 3º Pavto 14 32
6º Pavimento 8 CD2 3 3º Pavto 2º Pavto 2 20
5º Pavimento 2 CP4 1 3º Pavto 4º Pavto 2 20
4º Pavimento 2 CP3 1 3º Pavto 6º Pavto 8 25
3º Pavimento 14 CD1 3 6º Pavto 5º Pavto 2 20
2º Pavimento 2 CP2 1 6º Pavto 7º Pavto 2 20
1º Pavimento 2 CP1 1 6º Pavto 8º Pavto 2 20
Térreo 18 CDG 4

Tabela 7: Tabela de dimensionamento CFTV

CFTV
CAIXA TUBULAÇÃO
Nº de Tipo de Nº de
Local Tamanho Trecho
pontos Caixa pontos Diâmetro
Subsolo 3 CP1 1 Subsolo Térreo 3 20
Térreo 14 CP2 1 Térreo 1º Pavto 9 32
1º Pavimento 9 CP3 1 1º Pavto 2º Pavto 8 32
2º Pavimento 8 CP4 2 2º Pavto 3º Pavto 7 32
3º Pavimento 7 CP5 1 3º Pavto 4º Pavto 6 32
4º Pavimento 6 CP6 1 4º Pavto 5º Pavto 5 32
5º Pavimento 5 CP7 1 5º Pavto 6º Pavto 4 25
6º Pavimento 4 CP8 1 6º Pavto 7º Pavto 3 20
7º Pavimento 3 CP9 1 7º Pavto 8º Pavto 2 20
8º Pavimento 2 CP10 1 8º Pavto Cobertura 1 20
Cobertura 1 CP11 1

505
Tabela 8: Tabela de dimensionamento interfone

INTERFONE
CAIXA TUBULAÇÃO
Nº de Tipo de Nº de
Local Tamanho Trecho
pontos Caixa pontos Diâmetro
Subsolo 1 CP1 1 Subsolo Térreo 1 20
Térreo 12 CP2 1 Térreo 1º Pavto 9 25
1º Pavimento 9 CP3 1 1º Pavto 2º Pavto 8 25
2º Pavimento 8 CP4 1 2º Pavto 3º Pavto 7 25
3º Pavimento 7 CP5 1 3º Pavto 4º Pavto 6 25
4º Pavimento 6 CP6 1 4º Pavto 5º Pavto 5 25
5º Pavimento 5 CP7 1 5º Pavto 6º Pavto 4 20
6º Pavimento 4 CP8 1 6º Pavto 7º Pavto 3 20
7º Pavimento 3 CP9 1 7º Pavto 8º Pavto 2 20
8º Pavimento 2 CP10 1 8º Pavto Cobertura 1 20
Cobertura 1 CP11 1

Tabela 9: Tabela de dimensionamento TV

TV
CAIXA TUBULAÇÃO
Tipo
Nº de
Local de Tamanho Trecho Nº de
pontos
Caixa pontos Diâmetro
Cobertura 9 CP8 2 Cobertura 8º Pavto 9 32
8º Pavimento 9 CP9 1 8º Pavto 7º Pavto 8 32
7º Pavimento 8 CP8 1 7º Pavto 6º Pavto 7 32
6º Pavimento 7 CP7 1 6º Pavto 5º Pavto 6 32
5º Pavimento 6 CP6 1 5º Pavto 4º Pavto 5 32
4º Pavimento 5 CP5 1 4º Pavto 3º Pavto 4 25
3º Pavimento 4 CP4 1 3º Pavto 2º Pavto 3 20
2º Pavimento 3 CP3 1 2º Pavto 1º Pavto 2 20
1º Pavimento 2 CP2 1 1º Pavto Térreo 1 20
Térreo 1 CP1 1

506
0
Ø2
l
Te

CÂMERA 04
Ø20
CFTV - C
AM 04
Ø2 5
Ø CFT
V
TV 20 - CA
M0
/T 4a
08
el

Ø20
Tel - Apto Zel e Portaria
CDG
Ø20
a
ortari
el e P
pto Z Ø20
Int - A

LEGENDA
Zel CP1-TV CP2 - Int
Apto CFTV
TV -
Terra

Tubulação de Entrada
(pelo piso)
0
Ø2

Ø50
In t CDG - Caixa de Distribuição Geral
0
Ø2

t
l/In

CD - Caixa de Distribuição
Te

CP - Caixa de Passagem
Tel/TV

Interfone
Ø20

- Ponto de Telefone baixo

- Ponto de Telefone médio


interfone
CFTV - CAM 05,06,07,08

- Ponto de Telefone médio


Ø25

Ø2
In

0
- Ponto de Telefone no piso

t/T
el
CÂMERA 08
Ø20

CFTV - CAM 08

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

Interfone

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


LICENÇA DA OBRA

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


DA FCP
Tel/TV
Ø20

CÂMERA 05 RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


Ø20
CFTV - CAM 06
Ø20
CFTV - CAM 07,08
PELA EXECUÇÃO DAS
CÂMERA 07
INSTALAÇÕES
CÂMERA 06

INSTALAÇÃO ESPECIAIS

PLANTA ESCALA
Tubulação de Entrada

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Térreo INDICADAS


(pelo piso)
Ø50

01
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA
Vem da Rua
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Planta - Térreo
1 1 : 25
Ø2 0
TV
Câmera (9 a 16)
Interfone CFTV - CAM
interfone
TV CD CFTV Ø20 Ø25
Tel/TV
Ø20 Ø20
Ø20

Ø25

Interf/Tel/TV

LEGENDA

CDG - Caixa de Distribuição Geral

CD - Caixa de Distribuição
Ø25
TV/
Tel

CP - Caixa de Passagem

- Ponto de Telefone baixo

25
Ø

V
l/T
- Ponto de Telefone médio

Te
- Ponto de Telefone médio

- Ponto de Telefone no piso


Ø25

el
TV/T

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
Ø25

Tel/TV

Ø25
REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
Ø25
LICENÇA DA OBRA
Tel/T
V

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


DA FCP

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

INSTALAÇÃO ESPECIAIS

PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Pavimento Tipo INDICADAS


Planta - Pavimento Tipo
1 1 : 25 02
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:


CP1-Int

CÂMERA 01
Caixa de Aterramento
(30x30x30) cm

Aterra
CFTV - CAM 01

Ø 20

mento
Ø20

Int
p/ o quadro p/ o quadro
p/o quadro
de Interfone de Telefone CP1-CFTV
de CFTV

LEGENDA
Ø20

CDG - Caixa de Distribuição Geral

CD - Caixa de Distribuição

CP - Caixa de Passagem

- Ponto de Telefone baixo

- Ponto de Telefone médio

- Ponto de Telefone médio

- Ponto de Telefone no piso

OBRA:

CFTV - CAM 02,03


REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -

Ø20
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


LICENÇA DA OBRA

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


DA FCP

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


PELA EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

INSTALAÇÃO ESPECIAIS

PLANTA ESCALA

FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Subsolo INDICADAS

03
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


/ / / /
CÂMERA 03 CÂMERA 02 RUBRICA RUBRICA
CFTV - CAM 03 CFTV- CAM 02

Ø20 Ø20
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Planta - Subsolo
1 1 : 25
CÂMERA 17

CFTV - CAM 17
Ø20
Interfone

Int / CFTV - CAM 17


Ø20
Desce p/ 8º
Interfone e CFTV

Ø50

TV
Desce p/ a o 8º Desce para a
TV Coletiva e Antenas Sobe p/
Telhado Ø50 Cobertura

Eletroduto para Cabos de Antenas


Laje impermeabilizada
para instalação de Antenas

Planta - Telhado
2 1 : 25

OBRA:
REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


LICENÇA DA OBRA

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


DA FCP
LEGENDA
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
Planta - Cobertura PELA EXECUÇÃO DAS
1 CDG - Caixa de Distribuição Geral INSTALAÇÕES
1 : 25
CD - Caixa de Distribuição

CP - Caixa de Passagem INSTALAÇÃO ESPECIAIS

PLANTA ESCALA
- Ponto de Telefone baixo
FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Cobertura e Telhado INDICADAS

- Ponto de Telefone médio 04


AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:
- Ponto de Telefone médio Nº
/ / / /
RUBRICA RUBRICA

- Ponto de Telefone no piso PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:


ANTENAS

Planta - Telhado
30,00

Ø50
CP10-TV
CP11-CFTV CP11-Int
(2)
(1) (1)

Planta - Cobertura

Ø20

Ø20

Ø50
27,00

CP6
(1)
CP10-CFTV CP9-TV
(1) (1)
CP10-Int
(1)

8º Pav.

Ø20

Ø20

Ø20

Ø40
24,00

CP5
(1)

Ø20
CP9-CFTV CP8-TV
(1) (1)
CP9-Int
(1)

7º Pav.

Ø20

Ø20

Ø20

Ø40
21,00

CD2
CP8-CFTV (3) CP7-TV
(1) (1)
CP8-Int
(1)

6º Pav.

Ø25

Ø20

Ø20

Ø40
18,00

CP4
(1)
CP7-CFTV CP6-TV
(1) (1)
CP7-Int
(1)

5º Pav.

Ø32

Ø25

Ø25

Ø40
15,00

CP3
(1)
CP6-CFTV CP5-TV
(1) (1)
CP6-Int
(1)

4º Pav.
Ø32

Ø20

Ø25

Ø32

12,00

CD1
CP5-CFTV (3) CP4-TV
(1) (1)
CP5-Int
(1)

3º Pav.
9,00
Ø32

Ø20

Ø25

Ø32

CP2
(1)
CP4-CFTV CP3-TV
(1) (1)
CP4-Int
(1)

2º Pav.
Ø32

Ø32

Ø25

Ø25

6,00

.
Tabelas Dimensionamento
CP1
(1)
CP3-Int
(1)
2 1 : 25 OBRA:
CP3-CFTV CP2-TV
(1) (1) REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
. Planta - Pavimento
1º Pav. Tipo
Ø32

Ø20

Ø25

Ø20

3,00 Ø20 Ø20

Portaria e Adm Apto. Zelador REQUERENTE DA RF Projetos & Construções


LICENÇA DA OBRA

CDG CP2-Int
(2)
(4)
CP2-CFTV CP1-TV
(2) (1)

RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


DA FCP
Ø50

1,10

Planta - Térreo
Ø50 LEGENDA
Ø20

Ø20

0,00 Vem da Logradouro Tubulação de Entrada


RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
Caixa de Entrada
Subterrânea PELA EXECUÇÃO DAS
(60x35x50) cm CDG - Caixa de Distribuição Geral INSTALAÇÕES
13
Ø20

CP1-CFTV
(1)
CP1-Int
(1)
CD - Caixa de Distribuição

CP - Caixa de Passagem INSTALAÇÃO ESPECIAIS


Planta - Subsolo
-3,00 PLANTA ESCALA
Caixa de Aterramento
(30x30x30)cm - Ponto de Telefone baixo Esquema Vertical e Tabelas INDICADAS
FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS:

- Ponto de Telefone médio 05


AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:
- Ponto de Telefone médio Nº
/ / / /
RUBRICA RUBRICA

- Ponto de Telefone no piso PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:

Esquema Vertical
1 1 : 50
INSTALAÇÕES DE SPDA

Maracanã Solemn Residences

512
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Ângulos de proteção .................................................................................... 518


Figura 2: Vista em planta do raio de proteção do captor Franklin (Sem escala) ........ 519
Figura 3: Vista tridimensional da proteção fornecida pelo captor Franklin (Observar que
além do captor Franklin sobre a caixa d’água há um guarda corpo com estrutura metálica
em todo o entorno da cobertura) ................................................................................... 519
Figura 4: Diagramação do método esfera rolante. ...................................................... 520
Figura 5: Subsistemas de captura (Captor Franklin e guarda corpo) e de descida
(Estrutura metálica). ..................................................................................................... 522
Figura 6: Subsistema de descida do captor Franklin associado ao subsistema de descida
natural da estrutura ....................................................................................................... 523

513
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Valores de referência para subsistemas de captação ................................... 518


Tabela 2: Espessura dos condutores para subsistemas de captação e descida ............ 521
Tabela 3: Distância entre captores de descida ............................................................. 522
Tabela 4: Dimensionamento do aterramento ............................................................... 524

514
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 516


2 MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................ 516
3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DE CÁLCULO ............................................. 517
CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE PROTEÇÃO ........................................ 517
SISTEMAS INSTALADOS .......................................................................... 517
3.2.1 Captor Franklin ....................................................................................... 517
3.2.2 Descidas .................................................................................................. 521
3.2.3 Aterramento ............................................................................................ 523
3.2.4 Isoladores ................................................................................................ 524

515
1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta o memorial descritivo e de cálculo para pré-


dimensionamento do projeto do sistema de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDA) do futuro edifício Maracanã Solemn Residences localizado na Avenida
Maracanã, Nº 530, Tijuca, Rio de Janeiro.

2 MEMORIAL DESCRITIVO

O empreendimento Maracanã Solemn Residences é uma edificação residencial


multifamiliar, afastada das divisas e situado na Avenida Maracanã, 530, Tijuca. É
composto por uma única torre com 11 pavimentos, sendo 1 subsolo, térreo, 8 pavimentos
tipo e um terraço de uso comum.

O subsolo possui um estacionamento para 8 vagas de carro (uma por unidade) e


2 vagas de moto. Além disso, abriga a casa de bombas, um almoxarifado, cisterna, espaço
destinado para 2 carrinhos de compra e por fim, o núcleo central do edifício, o qual está
localizada a escada de uso comum (enclausurada protegida) e os elevadores social e de
serviço

O pavimento térreo contém o hall social, uma sala de uso misto, sala da
administração, apartamento do zelador, almoxarifado, depósito de lixo, banheiro,
bicicletário, PC de luz, PC de gás e o núcleo central do edifício.

O pavimento tipo contém o núcleo central, um corredor de circulação e o


apartamento. O apartamento possui 148 m² e é composto por 3 suítes, 1 banheiro social,
cozinha, área de serviço, lavanderia, sala e duas varandas

A cobertura também conta com um banheiro, cozinha para eventos,


churrasqueira, área descoberta de uso comum de 165 m², casa de máquinas, barrilete e o
reservatório superior.

516
Os componentes do subsistema da captação do SPDA serão as pontas Franklin
instaladas sobre a caixa d’água e os guarda corpos instalados no entorno da cobertura. Já
o subsistema de descida será composto pela estrutura metálica do prédio. Por fim, o
subsistema de aterramento será composto por cordoalhas e eletrodos de cobre
interligados.

O lançamento e pré-dimensionamento foram feitos de acordo com a NBR 5419:


2001 Parte 3 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DE CÁLCULO

CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE PROTEÇÃO

A NBR 5419:2015 traz em sua parte 2 os parâmetros necessários para realizar


os cálculos do gerenciamento de risco para definir a classe do SPDA. Considerando a
complexidade do tema, e, considerando que os métodos tradicionalmente utilizados se
encontram obsoletos, optou-se por sumariamente classificar a edificação residencial com
proteção necessária Nível III para fins acadêmicos.

SISTEMAS INSTALADOS

3.2.1 Captor Franklin

A proteção da cobertura será feita através de um captor tipo Franklin a ser


instalado sobre a caixa d’água. O suporte do captor será em uma haste de tubo
galvanizado de 4m. O cálculo do raio de proteção foi feito a partir da tabela oferecida
pela NBR 5419:2015.

517
Tabela 1: Valores de referência para subsistemas de captação

Figura 1: Ângulos de proteção

Considerando que o captor está 7 m acima da cobertura, utilizou-se o ângulo de


64° para a construção do cone de proteção. Com tais parâmetros se obtém um raio de
proteção de 14,38m. Valor suficiente para a proteção da cobertura.

518
Figura 2: Vista em planta do raio de proteção do captor Franklin (Sem escala)

Figura 3: Vista tridimensional da proteção fornecida pelo captor Franklin (Observar


que além do captor Franklin sobre a caixa d’água há um guarda corpo com estrutura
metálica em todo o entorno da cobertura)

Tal raio garante a segurança de toda a cobertura, minimizando o risco. Para o resto
da edificação e para reforçar a segurança da cobertura a estrutura metálica do guarda

519
corpo foi incorporada ao subsistema de captação do SPDA como elemento natural. Tal
procedimento está em acordo com o item 5.2.5 da NBR 5219:2015.

Considerando o método da esfera rolante, verifica-se que o raio da esfera para a


classe da edificação é de 45 metros, portanto um diâmetro de 90 metros. O afastamento
entre a edificação deste projeto e todas as demais edificações do entorno é inferior a 10
metros nas laterais e nos fundos. Já na frente o afastamento é de 40 metros. Portanto, em
nenhuma situação a esfera rolante poderia tocar as laterais do prédio.

Figura 4: Diagramação do método esfera rolante.

Há que se ressaltar que a NBR 5219:2015 no ítem A.4 deixa claro que a
probabilidade de descargas laterais em edificações com menos de 30 metros é desprezível.
Portanto, considerando que pelo método da esfera rolante as laterais do prédio estão
protegidas e, ainda, considerando a baixíssima possibilidade da lateral ser atingida por
descargas atmosféricas não desprezíveis, não haverá sistema de proteção lateral para o
prédio.

520
Conforme prescrição, quando necessários serão utilizados condutores
encordoados de cobre de 35mm² no sistema de captação.

Tabela 2: Espessura dos condutores para subsistemas de captação e descida

3.2.2 Descidas

Considerando que toda a estrutura do prédio é metálica, esta será utilizada como
descida natural para o subsistema de descida do SPDA. A NBR 5219:2015 em seu ítem
5.3.5 permite a utilização de estruturas metálicas para este fim desde que suas dimensões

521
sejam maiores ou iguais as especificadas em sua tabela 6 já explicitada no presente
trabalho no ítem anterior.

Figura 5: Subsistemas de captura (Captor Franklin e guarda corpo) e de descida


(Estrutura metálica).
Em particular, a descida do captor Franklin sobre a caixa d’água até a estrutura
metálica será feita por condutores encordoados de cobre de 35mm² no sistema de
captação.

Tabela 3: Distância entre captores de descida

522
O perímetro total da caixa dágua é 22,44m. Logo, serão necessários dois
condutores de descida até a conexão com a estrutura.

Figura 6: Subsistema de descida do captor Franklin associado ao subsistema de descida


natural da estrutura

3.2.3 Aterramento

Para o aterramento serão utilizados Eletrodos de Cobre maciço de 15mm


(diâmetro) x 2,4m (comprimento) que serão cravados por percussão em posição vertical.
Tais tubos deverão estar com distância mínima de 3m entre eles e a pelo menos 1m das
fundações. De acordo com a NBR 5419 a resistência máxima de terra permitida é de 10
ohms.

523
Tabela 4: Dimensionamento do aterramento

3.2.4 Isoladores

Todos os isoladores deste projeto serão feitos de porcelana.

524
Suporte Guia reforçado para cabo de cobre
nu, h=200mm, com roldana em polipropileno

#35 mm²
Para-Raio Tipo Franklin, fornecido completo
com mastro de 4mx2'', com 2 descidas,
conjunto de estaimento, com captor, com
sinaleiro, com abraçadeiras guia reforçadas
e base para mastro

Vista 3D Posterior
GABARITO 2 Sem Escala
1 1 : 50

PÁRA-RAIOS FRANKLIN
LATÃO CROMADO
REF.: TEL-010

ABRAÇADEIRA-GUIA REFORÇADA ESTRUTURA


1.1/2" REF.: TEL-340 METÁLICA
TERMINAL DE COMPRESSÃO
PORCA INOX
REF.:TEL-5150 OBRA:
SEXTAVADA 1/4"
REF.:TEL- 5314 REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL SITO À AVENIDA MARACANÃ, Nº 530 -
ARRUELA LISA ABA LARGA
TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ
INOX 1/4" REF.:TEL-5305

PARAFUSO SEXTAVADO EM
ARRUELA DE PRESSÃO INOX REF.:TEL-5329
ABRAÇADEIRA-GUIA SIMPLES REF.:TEL-5311
A LARGURA
MASTRO SIMPLES
PARA MASTRO Ø1.1/2"
RECOMENDADA REQUERENTE DA RF Projetos & Construções
E UMA DESCIDA REF.: TEL-320 CABO DE COBRE NU HASTE DE ATERRAMENTO TIPO
3m x Ø1 1/2" TEL-460 É 300mm LICENÇA DA OBRA
50mm² TEL-5750 COPPERWELD ALTA CAMADA
CABO DE COBRE NU 50mm²
CABO DE COBRE NU PROVENIENTE DA DESCIDA (254 MICRONS)
35mm² REF.: TEL-5735 CABO DE COBRE NU SEGUE PARA MALHA DE ATERRAMENTO
Ø5/8" x 2,40m TEL-5814
35mm REF.:TEL-5735

A PROFUNDIDADE RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira


CONJUNTO DE ESTAIS TUBULARES SOLDA EXOTÉRMICA:
MÍNIMA É 500mm DA FCP
TIPO RÍGIDO 1,5m CADA ESTAIS (MOLDE HCL 5/8.50-5 REF.: MHCL5850-05)
ABRAÇADEIRA-GUIA PARA MASTRO DE Ø1.1/2" (CARTUCHO Nº115 REF.: NSEC0115)
REFORÇADA 1.1/2" TEL-340 REF.: TEL-440 (ALICATE Z-201 REF.: NSEZ0201)
VALA PARA ACOMODAÇÃO DA
RESPONSÁVEL TÉCNICO Ricardo Ferreira e Rodrigo Ferreira
MALHA DE ATERRAMENTO CABO DE COBRE NU 50mm²
PELA EXECUÇÃO DAS
CONECTOR DE PRESSÃO TIPO TEL-5750 PROVENIENTE DA
SPLIT-BOLT EM LIGA DE COBRE
INSTALAÇÕES
MALHA DE ATERRAMENTO SOLDA EXOTÉRMICA:
ESTANHADO P/ CABO DE COBRE (MOLDE HCL 5/8.50-5 REF.: MHCL5850-05)
16mm² REF.: TEL-5011 (CARTUCHO Nº115 REF.: NSEC0115)
BASE 1.1/2" CABO DE COBRE NU
TEL-065 50mm² TEL-5750 (ALICATE Z-201 REF.: NSEZ0201)

DETALHE DA VALA DETALHE DA CONEXÃO DE


DETALHE DA CONEXÃO E SOLDA INSTALAÇÃO SPDA
DA MALHA DE ATERRAMENTO DA HASTE DE ATERRAMENTO ESTRUTURAS METÁLICAS COM A MALHA DE ATERRAMENTO
PLANTA ESCALA

PARA-RAIO TIPO FRANKLIN FCP Nº: DISTRITO: VIA: Nº PLANTAS: Planta e Detalhes INDICADAS

EM MASTRO SIMPLES DE 3m x Ø1.1/2" COM 1 DESCIDA


01
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO: DECLARAÇÃO PARA O HABITE-SE:


Detalhe Franklin Detalhe do Aterramento (Vala) Detalhe Aterramento (conexão) Detalhe Aterramento Estrutural / / / /
3 1 : 800 4 1 : 900 5 1 : 900 6 1 : 900
RUBRICA RUBRICA

PARA USO DA CONCESSIONÁRIA OBSERVAÇÃO:


ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO

Maracanã Solemn Residences

526
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Curva ABC de Itens ..................................................................................... 538


Figura 2: Curva S e Histograma de Recursos Financeiros .......................................... 541

527
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Serviço de Execução de parede de diafragma ............................................. 531


Tabela 2: Composição de execução de parede de diafragma ...................................... 531
Tabela 3: Serviço de Madeiramento de Telhado ......................................................... 532
Tabela 4: Composição de Madeiramento de Telhado ................................................. 532
Tabela 5: Orçamento Detalhado .................................................................................. 533
Tabela 6: Orçamento Reduzido ................................................................................... 537
Tabela 7: Cronograma Físico Financeiro .................................................................... 539

528
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 530


2 ORÇAMENTO...................................................................................................... 530
2.1 COMPOSIÇÕES DE CUSTO ....................................................................... 530
2.1.1 Execução de Parede Diafragma (SCO-RIO) .......................................... 531
2.1.2 Madeiramento de Telhado (SINAPI) ..................................................... 532
2.2 QUANTIFICAÇÃO ....................................................................................... 532
2.3 ORÇAMENTO DETALHADO .................................................................... 533
2.4 ORÇAMENTO REDUZIDO ......................................................................... 537
2.5 CURVA ABC DE ITENS.............................................................................. 538
3 PLANEJAMENTO ............................................................................................... 539
3.1 CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO .................................................... 539
3.2 CURVA S E HISTOGRAMA ....................................................................... 541

529
1 INTRODUÇÃO

Este memorial tem como objetivo o orçamento e planejamento das atividades


necessárias para a construção e entrega do edifício Maracanã Solemn Residences
localizado na Avenida Maracanã número 530, no bairro da Tijuca, na zona norte do
Município do Rio de Janeiro.

2 ORÇAMENTO

Um orçamento pode ser definido como a denominação dos gastos necessários para
realizar um projeto, seguindo um plano de execução previamente estabelecido, gastos
esses traduzidos em quantidades. Segundo Limer (1996), um orçamento deve satisfazer
as seguintes condições:
• Definir o custo de execução de cada atividade ou serviço;
• Constituir-se em documento contratual, servindo de base para o faturamento da
execução do projeto, empreendimento ou obra, e para diminuir dúvidas ou
omissões quanto a pagamentos;
• Servir como referência para análise dos rendimentos obtidos dos recursos
empregados na execução do projeto;
• Fornecer, como instrumento de controle da execução, informações para o
desenvolvimento de coeficientes técnicos confiáveis, visando o aperfeiçoamento
da capacidade técnica na execução de projetos.

2.1 COMPOSIÇÕES DE CUSTO

As composições aqui citadas foram retiradas do Sistema Nacional de Pesquisa de


Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) que são divulgados mensalmente no site
da Caixa e o Sistema de Custos de Obras e Serviços de Engenharia do Rio de Janeiro
(SCO-RIO).

Cabe ressaltar ainda que alguns itens não possuem seu custo obtido por meio de
composições, mas sim foram associados a uma verba. A previsão dessas verbas baseia-

530
se frequentemente em experiências anteriores da empresa e do orçamentista em
empreendimentos similares. Temos como o exemplo o custo dos projetos, que é uma
estimativa em relação ao custo de construção e os elevadores que a partir do modelo
definido se pesquisou o preço praticado pela firma.

Algumas composições utilizadas no orçamento do empreendimento são


apresentadas a seguir:

2.1.1 Execução de Parede Diafragma (SCO-RIO)

Tabela 1: Serviço de Execução de parede de diafragma

Tabela 2: Composição de execução de parede de diafragma

531
2.1.2 Madeiramento de Telhado (SINAPI)

Tabela 3: Serviço de Madeiramento de Telhado

Tabela 4: Composição de Madeiramento de Telhado


Custo
Item Descrição Unidade Quantidade Custo Unitário Parcial

R$ 16,99
88262 Carpinteiro de formas h 0,6410 R$ 26,52
R$ 10,53
88239 Ajudante de carpinteiro h 0,4710 R$ 22,37
Ripa de madeira não aparelhada *1,5 R$ 5,39
4408 m 3,1730 R$ 1,70
x 5* cm, maçaranduba
Caibro de madeira não aparelhada *5 R$ 14,57
4430 m 1,8930 R$ 7,70
x 6* cm, maçaranduba,
Viga de madeira não aparelhada 6 x R$ 9,46
4425 m 0,6350 R$ 14,91
12 cm, maçaranduba
Prego de aço polido com cabeça 22 x R$ 0,31
40568 kg 0,0300 R$ 10,39
48
Prego de aço polido com cabeça 19 x R$ 0,51
39027 kg 0,0500 R$ 10,30
36
Prego de aço polido com cabeça 15 x R$ 0,79
20247 kg 0,0700 R$ 11,42
15
R$ 1,20
93281 Guincho elétrico de coluna. CHP h 0,0416 R$ 28,92
R$ 1,61
93282 Guincho elétrico de coluna. CHI h 0,0577 R$ 28,06
R$ 61,36
Custo Total

2.2 QUANTIFICAÇÃO

O levantamento de quantidades foi estruturado junto aos projetos do


empreendimento, como o de arquitetura, estrutura e instalações. Chegando assim
a todos os valores necessários para os custos devidamente empregados no
orçamento.

532
2.3 ORÇAMENTO DETALHADO

Tabela 5: Orçamento Detalhado

SERVIÇOS
Item Descrição Unidade Quantidade Custo Unitário Valor
1 Projetos, Legalização e Consultoria R$ 552.479,66
1.1 Projeto Legal e Arquitetura m² 1824,64 R$ 112,59 R$ 205.436,22
1.2 Projeto de Estruturas m² 1824,64 R$ 60,48 R$ 110.354,23
1.3 Projeto de Instalações Prediais m² 1824,64 R$ 100,09 R$ 182.628,22
1.4 Seguro de Obra vb 1,00 R$ 24.183,60 R$ 24.183,60
1.5 Licenças vb 1,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00
1.6 Sondagem m 80,00 R$ 65,00 R$ 5.200,00
1.7 Controle Tecnológico m³ 142,56 R$ 32,81 R$ 4.677,39
2 Instalações Provisórias R$ 39.156,14
2.1 Barracão de obra m² 80 R$ 419,03 R$ 33.522,40
2.2 Instalações Provisórias un 1 R$ 2.463,82 R$ 2.463,82
2.3 Tapume m² 60 R$ 29,22 R$ 1.753,20
2.4 Placa de Obra m² 3 R$ 369,84 R$ 1.109,52
2.5 Tela de Proteção m 480 R$ 0,64 R$ 307,20
3 Máquinas e Equipamentos R$ 217.779,00
3.1 Andaimes un.mês 12 R$ 291,54 R$ 3.498,48
3.2 Elevador de Obra un.mês 12 R$ 2.265,91 R$ 27.190,92
3.3 Guindaste chp 720 R$ 155,68 R$ 112.089,60
3.4 Máquinas Diversas vb 1 R$ 75.000,00 R$ 75.000,00
4 Administração Central R$ 735.719,04
4.1 Engenheiro Civil h 1056 R$ 184,17 R$ 194.483,52
4.2 Engenheiro Civil Júnior h 1056 R$ 82,88 R$ 87.521,28
4.3 Estagiário h 1056 R$ 6,39 R$ 6.747,84
4.4 Mestre de Obra h 2112 R$ 55,12 R$ 116.413,44
4.5 Encarregado h 2112 R$ 27,34 R$ 57.742,08
4.6 Técnico de Segurança h 2112 R$ 33,08 R$ 69.864,96
4.7 Almoxarife h 2112 R$ 22,70 R$ 47.942,40
4.8 Auxiliar de Administração h 2112 R$ 17,57 R$ 37.107,84
4.9 Vigia h 8064 R$ 14,62 R$ 117.895,68
5 Contas e Consumos R$ 410.951,75
5.1 Luz vb 1 R$ 40.000,00 R$ 40.000,00
5.2 Água vb 1 R$ 9.000,00 R$ 9.000,00
5.3 Telefone e Internet vb 1 R$ 5.400,00 R$ 5.400,00
5.4 Impressões vb 1 R$ 3.600,00 R$ 3.600,00
5.5 Impostos vb 1 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00
5.6 Material de Escritório e Limpeza vb 1 R$ 9.000,00 R$ 9.000,00
5.7 EPI (visitantes) vb 1 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00
5.8 Marketing e Publicidade vb 1 R$ 46.500,00 R$ 46.500,00

533
5.9 Corretagem vb 1 R$ 201.530,00 R$ 201.530,00
5.10 Incorporação vb 1 R$ 75.000,00 R$ 75.000,00
5.11 Retirada de Entulho m³ 15 R$ 61,45 R$ 921,75
6 Preparação do Terreno R$ 12.663,19
6.1 Limpeza do Terreno m² 380 R$ 5,30 R$ 2.014,00
6.2 Locação da Obra m 58,2 R$ 44,23 R$ 2.574,19
6.3 Escavação Mecanizada m³ 1140 R$ 5,87 R$ 6.691,80
6.5 Retirada de solo (Bota fora) m³ 1330 R$ 1,04 R$ 1.383,20
7 Fundação R$ 179.099,65
7.1 Parede Diafragma m² 234 R$ 473,06 R$ 110.696,04

7.2 Fabricação, montagem e desmontagem de m² 103,5 R$ 165,40 R$ 17.118,90


fôrma para sapatas
7.3 Armação de sapata, d = 16 mm kg 1829,01 R$ 6,70 R$ 12.254,35
7.4 Armação de sapata, d = 25 mm kg 1103,99 R$ 6,32 R$ 6.977,20
7.5 Concretagem de sapatas m³ 53,33 R$ 391,63 R$ 20.885,63
7.6 Forma e Desforma m² 44 R$ 55,26 R$ 2.431,44
7.7 Armaduras kg 2112 R$ 2,53 R$ 5.343,36
7.8 Concretagem m³ 11 R$ 308,43 R$ 3.392,73
8 Estrutura R$ 1.749.470,96
8.1 Forma e Desforma m² 712,8 R$ 55,26 R$ 39.389,33
8.2 Concreto m³ 339,61 R$ 302,51 R$ 102.735,42
8.3 Perfil I e H kg 87358,80 R$ 16,05 R$ 1.402.108,69
8.4 Steel Deck m² 1970,5 R$ 94,11 R$ 185.443,76
8.5 Parafusos un 11508 R$ 1,11 R$ 12.773,88
8.6 Porcas un 11508 R$ 0,42 R$ 4.833,36
8.7 Arruelas un 11508 R$ 0,19 R$ 2.186,52
9 Vedação Vertical R$ 469.809,33
9.1 Tijolo de concreto celular m² 789 R$ 193,03 R$ 152.300,67
9.2 Dry wall m² 1652,4 R$ 192,15 R$ 317.508,66
10 Esquadrias R$ 284.379,87
10.1 Janelas m² 80,09 R$ 222,39 R$ 17.811,22
10.2 Porta de madeira (60 x 210 cm) un 47 R$ 733,11 R$ 34.456,17
10.3 Porta de madeira (70 x 210 cm) un 18 R$ 785,24 R$ 14.134,32
10.4 Porta de madeira (80 x 210 cm) un 13 R$ 821,47 R$ 10.679,11
10.5 Porta de madeira (90 x 210 cm) un 9 R$ 859,19 R$ 7.732,71
10.7 Porta de Correr (P3, P5, P11, P12, P13, P14) un 139 R$ 524,13 R$ 72.854,07
10.8 Porta Corta fogo (P8 e P10) un 11 R$ 521,26 R$ 5.733,86
10.10 Porta de vidro (Entrada) un 1 R$ 2.305,35 R$ 2.305,35
10.11 Fechaduras un 188 R$ 68,56 R$ 12.889,28
10.12 Guarda corpo m 248,17 R$ 385,91 R$ 95.771,28
10.13 Alçapão de Reservatório (0,65 x 0,65 m) un 7 R$ 460,00 R$ 3.220,00
10.14 Portão da Garagem e Entrada Social m² 9,5 R$ 715,00 R$ 6.792,50
11 Vidros R$ 39.512,04
11.1 Vidro liso, e = 4 mm m² 80,09 R$ 64,29 R$ 5.148,99
11.2 Vidro temperado, e = 10 mm m² 94,03 R$ 365,44 R$ 34.363,05

534
12 Impermeabilização R$ 43.470,73
12.1 Reservatório Superior m² 54,09 R$ 63,20 R$ 3.418,49
12.2 Reservatório Inferior m² 23,25 R$ 60,42 R$ 1.404,77
12.3 Pisos m² 528,52 R$ 66,79 R$ 35.299,85
12.4 Cobertura e Telhado m² 35,67 R$ 93,85 R$ 3.347,63
13 Revestimento Interno R$ 120.609,55
13.1 Forro de gesso m² 1093,55 R$ 52,99 R$ 57.947,21
13.2 Chapisco m² 858,01 R$ 8,82 R$ 7.567,65
13.3 Emboço m² 858,01 R$ 29,12 R$ 24.985,25
13.4 Cerâmica (20 x 20 cm) m² 673,74 R$ 44,69 R$ 30.109,44
14 Revestimento Externo R$ 65.492,03
14.1 Chapisco m² 1726,2 R$ 8,82 R$ 15.225,08
14.2 Emboço m² 1726,2 R$ 29,12 R$ 50.266,94
15 Pintura R$ 60.003,84
15.1 Pintura Interna m² 1122 R$ 12,78 R$ 14.339,16
15.2 Pintura Externa m² 1726,2 R$ 21,61 R$ 37.303,18
15.3 Pintura de Sinalização horizontal m² 350 R$ 23,89 R$ 8.361,50
16 Pisos e Rodapés R$ 185.487,20
16.1 Piso Cerâmico (35 x 35 cm) m² 528,52 R$ 42,32 R$ 22.366,97
16.2 Piso Cerâmico (60 x 60 cm) m² 826,75 R$ 103,85 R$ 85.857,99
16.3 Rodapé Cerâmico m² 75 R$ 5,83 R$ 436,08
16.4 Contrapiso m² 539,80 R$ 30,39 R$ 16.404,37
16.6 Piso Epóxi m² 350 R$ 156,82 R$ 54.887,00
16.7 Porcelanato (Pisos Internos) m² 41,54 R$ 133,24 R$ 5.534,79
17 Louças e Metais R$ 134.601,78
17.1 Torneira (Banheiro) un 34 R$ 44,26 R$ 1.504,84
17.2 Torneira (Cozinha) un 16 R$ 88,12 R$ 1.409,92
17.3 Misturador (Cozinha) un 8 R$ 223,83 R$ 1.790,64
17.4 Chuveiro Cromado un 8 R$ 550,00 R$ 4.400,00
17.5 Chuveiro (Gás) un 33 R$ 430,00 R$ 14.190,00
17.6 Bancada com cuba (Cozinha) un 8 R$ 273,67 R$ 2.189,36
17.7 Pia com cuba (Banheiro) un 34 R$ 224,40 R$ 7.629,60
17.8 Torneira (Área externa) un 16 R$ 27,36 R$ 437,76
17.9 Tanque un 8 R$ 260,00 R$ 2.080,00
17.10 Vaso Sanitário un 34 R$ 395,59 R$ 13.450,06
17.11 Banheira un 8 R$ 3.000,00 R$ 24.000,00
17.12 Aquecedor a gás un 17 R$ 1.500,00 R$ 25.500,00
17.13 Saboneteira un 34 R$ 300,00 R$ 10.200,00
17.14 Alça de apoio un 34 R$ 70,00 R$ 2.380,00
17.15 Ducha higiênica un 34 R$ 210,00 R$ 7.140,00
17.16 Prateleira un 34 R$ 420,00 R$ 14.280,00
17.17 Pia com cuba (Varanda) un 9 R$ 224,40 R$ 2.019,60
18 Instalações R$ 1.027.803,01
18.1 Instalações Elétricas vb 1 R$ 322.448,00 R$ 322.448,00
18.2 Instalações Hidráulicas vb 1 R$ 241.836,00 R$ 241.836,00

535
18.3 Instalações de Esgoto e Águas Pluviais vb 1 R$ 161.224,00 R$ 161.224,00
18.4 Instalações Especiais vb 1 R$ 20.153,00 R$ 20.153,00
18.5 Instalações de Incêndio vb 1 R$ 80.612,00 R$ 80.612,00
18.6 Instalações de Gás vb 1 R$ 120.918,00 R$ 120.918,00
18.7 Instalações de SPDA vb 1 R$ 80.612,00 R$ 80.612,00
19 Paisagismo R$ 10.000,00
19.1 Urbanização e Paisagismo vb 1 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00
20 Bombas R$ 8.500,00
20.1 Bomba un 3 R$ 1.500,00 R$ 4.500,00
20.2 Bomba submersa un 4 R$ 1.000,00 R$ 4.000,00
21 Elevadores R$ 231.950,00
21.1 Elevador (8 pessoas) un 2 R$ 83.475,00 R$ 166.950,00
21.2 Plataforma vertical un 1 R$ 65.000,00 R$ 65.000,00
22 Ar Condicionado R$ 25.000,00
22.1 Infraestrutura para split vb 1 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00
22.2 Exaustão Mecânica vb 1 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
23 Cobertura R$ 4.841,41
23.1 Madeiramento para Telhado m² 35,67 R$ 61,36 R$ 2.188,71
23.2 Pintura imunizante m² 35,67 R$ 5,82 R$ 207,60
23.3 Telhamento m² 35,67 R$ 48,89 R$ 1.743,91
23.4 Rufos m 23,18 R$ 30,25 R$ 701,20
24 Itens Complementares R$ 20.500,00
24.1 Mobiliário da Área comum vb 1 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00
24.2 Churrasqueira un 1 R$ 500,00 R$ 500,00
25 Entrega da Obra R$ 110.028,71
25.1 Limpeza Final m² 1824,64 R$ 43,86 R$ 80.028,71
25.2 Habite-se vb 1 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
25.3 Desmobilização de Canteiro vb 1 R$ 25.000,00 R$ 25.000,00
VALOR DA OBRA R$ 6.739.308,89
BDI 25,0%
VALOR TOTAL DA OBRA R$ 8.424.136,11
COMPRA DO TERRENO R$ 2.000.000,00
CUSTO TOTAL R$ 10.424.136,11

536
2.4 ORÇAMENTO REDUZIDO

Tabela 6: Orçamento Reduzido

SERVIÇOS
% Custo
Item Descrição Valor Total
1 Projetos, Legalização e Consultoria R$ 690.599,57 8,2%
2 Instalações Provisórias R$ 48.945,18 0,6%
3 Máquinas e Equipamentos R$ 272.223,75 3,2%
4 Administração Central R$ 919.648,80 10,9%
5 Contas e Consumos R$ 513.689,69 6,1%
6 Preparação do Terreno R$ 15.828,98 0,2%
7 Fundação R$ 223.874,57 2,7%
8 Estrutura R$ 2.186.838,69 26,0%
9 Vedação Vertical R$ 587.261,66 7,0%
10 Esquadrias R$ 355.474,84 4,2%
11 Vidros R$ 49.390,05 0,6%
12 Impermeabilização R$ 54.338,42 0,6%
13 Revestimento Interno R$ 150.761,94 1,8%
14 Revestimento Externo R$ 81.865,04 1,0%
15 Pintura R$ 75.004,80 0,9%
16 Pisos e Rodapés R$ 231.859,00 2,8%
17 Louças e Metais R$ 168.252,23 2,0%
18 Instalações R$ 1.284.753,76 15,3%
19 Paisagismo R$ 12.500,00 0,1%
20 Bombas R$ 10.625,00 0,1%
21 Elevadores R$ 289.937,50 3,4%
22 Ar Condicionado R$ 31.250,00 0,4%
23 Cobertura R$ 6.051,76 0,1%
24 Itens Complementares R$ 25.625,00 0,3%
25 Entrega da Obra R$ 137.535,89 1,6%
VALOR TOTAL R$ 8.424.136,11 100%

537
R$-
R$500.000,00
R$1.000.000,00
R$1.500.000,00
R$2.000.000,00
R$2.500.000,00
2.5

8
Estrutura

18
Instalações

4
Administração Central

1
Projetos, Legalização e Consultoria

9
A (80%)
Vedação Vertical

5
Contas e Consumos

10
Esquadrias

21
Elevadores
CURVA ABC DE ITENS

3
Máquinas e Equipamentos

16
Pisos e Rodapés

7
Fundação

17
B (15%)
Louças e Metais

13
Revestimento Interno

25
Entrega da Obra
Curva ABC de Itens

14
Revestimento Externo

Figura 1: Curva ABC de Itens


15
Pintura

12
Impermeabilização

11
Vidros

2
Instalações Provisórias

22 Ar Condicionado

C (5%)
24
Itens Complementares
6

Preparação do Terreno
19

Paisagismo

538
20

Bombas
23

Cobertura
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
3 PLANEJAMENTO

3.1 CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO

Tabela 7: Cronograma Físico Financeiro


Item Descrição Custo 1º Mês 2º Mês 3º Mês 4º Mês 5º Mês 6º Mês 7º Mês 8º Mês 9º Mês 10º Mês 11º Mês 12º Mês Total
Projetos,
R$ 25% 25% 25% 5% 5% 5% 5% 5% 100%
1 Legalização e
690.599,57
Consultoria 2,05% 2,05% 2,05% 0,41% 0,41% 0,41% 0,41% 0,41% 8,20%
Instalações R$ 50% 50% 100%
2
Provisórias 48.945,18
0,29% 0,29% 0,58%
Máquinas e R$ 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 100%
3
Equipamentos 272.223,75
0,27% 0,27% 0,27% 0,27% 0,27% 0,27% 0,27% 0,27% 0,27% 0,27% 0,27% 0,27% 3,23%
Administração R$ 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 100%
4
Central 919.648,80
0,91% 0,91% 0,91% 0,91% 0,91% 0,91% 0,91% 0,91% 0,91% 0,91% 0,91% 0,91% 10,92%
R$ 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 100%
5 Contas e Consumos
513.689,69
0,51% 0,51% 0,51% 0,51% 0,51% 0,51% 0,51% 0,51% 0,51% 0,51% 0,51% 0,51% 6,10%
Preparação do R$ 50% 50% 100%
6
Terreno 15.828,98 0,09% 0,09% 0,19%
R$ 25% 60% 15% 100%
7 Fundação
223.874,57
0,66% 1,59% 0,40% 2,66%

R$ 25% 25% 25% 25% 100%


8 Estrutura
2.186.838,69
6,49% 6,49% 6,49% 6,49% 25,96%
R$ 25% 25% 35% 15% 100%
9 Vedação Vertical
587.261,66
1,74% 1,74% 2,44% 1,05% 6,97%
R$ 25% 25% 40% 10% 100%
10 Esquadrias
355.474,84
1,05% 1,05% 1,69% 0,42% 4,22%
R$ 50% 50% 100%
11 Vidros
49.390,05
0,29% 0,29% 0,59%

539
Continuação da tabela 7

R$ 50% 50% 100%


12 Impermeabilização
54.338,42
0,32% 0,32% 0,65%
Revestimento R$ 25% 25% 25% 25% 100%
13
Interno 150.761,94
0,45% 0,45% 0,45% 0,45% 1,79%
Revestimento R$ 25% 25% 25% 25% 100%
14
Externo 81.865,04 0,24% 0,24% 0,24% 0,24% 0,97%
R$ 50% 50% 100%
15 Pintura
75.004,80
0,45% 0,45% 0,89%
R$ 25% 50% 25% 100%
16 Pisos e Rodapés
231.859,00
0,69% 1,38% 0,69% 2,75%
R$ 100% 100%
17 Louças e Metais
168.252,23
2,00% 2,00%
R$ 35% 25% 25% 15% 100%
18 Instalações
1.284.753,76
5,34% 3,81% 3,81% 2,29% 15,25%
R$ 100% 100%
19 Paisagismo
12.500,00 0,15% 0,15%
R$ 100% 100%
20 Bombas
10.625,00 0,13% 0,13%
R$ 75% 25% 100%
21 Elevadores
289.937,50
2,58% 0,86% 3,44%
R$ 100% 100%
22 Ar Condicionado
31.250,00
0,37% 0,37%
R$ 100% 100%
23 Cobertura
6.051,76
0,07% 0,07%
Itens R$ 100% 100%
24
Complementares 25.625,00
0,30% 0,30%
R$ 100% 100%
25 Entrega da Obra
137.535,89
1,63% 1,63%
% Acumulado 4,12% 4,79% 5,33% 8,99% 10,33% 11,38% 12,77% 10,86% 10,17% 9,49% 7,50% 4,27% 100%
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Total Acumulado
8.424.136,11 347.167,16 403.135,80 449.104,82 756.951,02 870.185,25 959.053,96 1.075.936,87 914.759,91 857.135,75 799.255,88 631.783,60 359.666,07 8.424.136,11

540
3.2 CURVA S E HISTOGRAMA

A curva S mostra a distribuição acumulada dos recursos da obra, de forma


cumulativa, muito representativa para o planejamento, programação e controle de
projetos. Representa o projeto como um todo, em termos de homens-horas ou de moeda
necessários à sua execução, e também permite visualizar o ritmo e andamento previsto
para a sua implementação. O ritmo da obra é definido pelo coeficiente angular de sua
curva.

O histograma mostra, de forma acessível, a distribuição de recursos ao longo do


tempo de sua utilização.

R$1.200.000,00
CURVA S E HISTOGRAMA DE RECURSOS FINANCEIROS 100%

90%
R$1.000.000,00
80%

70%
R$800.000,00
60%

R$600.000,00 50%

40%
R$400.000,00
30%

20%
R$200.000,00
10%

R$0,00 0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Histograma Curva S
Figura 2: Curva S e Histograma de Recursos Financeiros

541
MANUAL DO SÍNDICO E DO USUÁRIO

Maracanã Solemn Residences

542
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Documentos oficiais que regem um condomínio ........................................ 556


Tabela 2: Manutenção preventiva de sistemas hidrossanitários .................................. 580
Tabela 3: Manutenção preventiva de sistemas de combate a incêndio ....................... 583
Tabela 4: Manutenção preventiva de sistemas de águas não potáveis ........................ 589
Tabela 5: Manutenção preventiva de sistemas geradores de água quente................... 591
Tabela 6: Manutenção preventiva de banheiras de hidromassagem ........................... 593
Tabela 7: Manutenção preventiva de sistemas elétricos.............................................. 597
Tabela 8: Manutenção preventiva de sistemas de iluminação de emergência ............ 599
Tabela 9: Manutenção preventiva de sistemas de SPDA ............................................ 601
Tabela 10: Manutenção preventiva de sistemas de CFTV .......................................... 603
Tabela 11: Manutenção preventiva de sistemas telefonia e CFTV ............................. 605
Tabela 12: Manutenção preventiva de portas corta-fogo ............................................ 613
Tabela 13: Manutenção preventiva de ar condicionados ............................................ 615
Tabela 14: Manutenção preventiva de sistemas de exaustão mecânica ...................... 616
Tabela 15: Manutenção preventiva de churrasqueiras e fornos de pizza a carvão ...... 618
Tabela 16: Manutenção preventiva de sistemas de impermeabilização ...................... 622
Tabela 17: Manutenção preventiva de esquadrias de alumínio ................................... 625
Tabela 18: Manutenção preventiva de sistemas de revestimento de paredes e tetos .. 629
Tabela 19: Manutenção preventiva de revestimentos cerâmicos internos .................. 631
Tabela 20: Manutenção preventiva de revestimentos cerâmicos externos .................. 633
Tabela 21: Manutenção preventiva de revestimentos em ladrilho hidráulico ............. 634
Tabela 22: Manutenção preventiva de revestimentos de pedras naturais.................... 638
Tabela 23: Manutenção preventiva de sistemas de vedações flexíveis ....................... 640
Tabela 24: Manutenção preventiva de pisos cimentados ............................................ 642
Tabela 25: Manutenção preventiva de pinturas, texturas e vernizes ........................... 643
Tabela 26: Manutenção preventiva de vidros .............................................................. 645
Tabela 27: Manutenção preventiva de jardins ............................................................. 647
Tabela 28: Manutenção preventiva de coberturas ....................................................... 650
Tabela 29: Manutenção preventiva de antenas coletivas ............................................ 651
Tabela 30: Programa de manutenção preventiva......................................................... 655
Tabela 31: Planilha de controle de uso da água .......................................................... 671

543
Tabela 32: Documentação técnica do condomínio ...................................................... 683
Tabela 33: Prazos contratuais de garantia para elementos da edificação .................... 690
Tabela 34: Vida útil recomendada para elementos de edificações .............................. 692

544
SUMÁRIO

1 CONCEITO DE CONDOMÍNIO ........................................................................ 554

CONDOMÍNIOS EDILÍCIOS ...................................................................... 554


PARTES COMUNS ...................................................................................... 555
PARTES COMUNS LIVRES ....................................................................... 555
PARTES COMUNS RESTRITAS ................................................................ 555

2 LEGISLAÇÕES CONDOMINIAIS BRASILEIRAS .......................................... 556

CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO .................................................................... 557


LEI FEDERAL Nº 4591 DE 16/12/1964....................................................... 564
CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO ............................................................ 565

2.3.1 Principais itens da Convenção ................................................................ 565

REGULAMENTO OU REGIMENTO INTERNO ....................................... 566

2.4.1 Principais itens do regulamento ou Regimento Interno.......................... 566

ASSEMBLEIAS ............................................................................................ 567

3 INSTITUIÇÃO E CONSTITUIÇÃO DO CONDOMÍNIO ................................. 567


4 MANUAL DA EDIFICAÇÃO – ÁREAS COMUNS E PRIVATIVAS ............. 569

RESPONSABILIDADES DOS CONSTRUTORES E/OU


INCORPORADORES .............................................................................................. 569
RESPONSABILIDADES DOS PROJETISTAS ........................................... 570
RESPONSABILIDADES DOS USUÁRIOS (PROPRIETÁRIOS,
ADMINISTRADOR) ............................................................................................... 570
GARANTIAS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA ................................................ 571

4.4.1 Perda de Garantia.................................................................................... 571

MEMORIAL DESCRITIVO ......................................................................... 572


RELAÇÃO DE FORNECEDORES .............................................................. 573
RELAÇÃO DE PROJETISTAS .................................................................... 573
SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA ..................................................... 574
OPERAÇÃO, USO E LIMPEZA DAS ÁREAS COMUNS ......................... 576
SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS ......................................................... 577
SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS DE ÁGUA FRIA ............................ 577

4.11.1 Bombas de recalque ................................................................................ 577


545
4.11.2 Distribuição ............................................................................................ 578
4.11.3 Subsistemas de apoio .............................................................................. 578
4.11.4 Sistemas de água quente ......................................................................... 578
4.11.5 Orientações de uso e segurança para Sistemas de água fria e quente .... 579
4.11.6 Orientações para Manutenção Preventiva .............................................. 579
4.11.7 Situações e ocorrências que ensejam perda de garantia ......................... 581
4.11.8 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 581

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - SISTEMA DE COMBATE A


INCÊNDIO ............................................................................................................... 582

4.12.1 Reserva de Incêndio................................................................................ 582


4.12.2 Distribuição da reserva de incêndio........................................................ 582
4.12.3 Identificação das tubulações do sistema de combate a incêndio ............ 582
4.12.4 Orientações para Manutenção Preventiva .............................................. 583
4.12.5 Mangueiras e Mangotinhos .................................................................... 584
4.12.6 Orientações de cuidados de uso .............................................................. 584
4.12.7 Orientações para manutenção Preventiva ............................................... 584
4.12.8 Situações e ocorrências que ensejam perda de garantia ......................... 585
4.12.9 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 585

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - ÁGUA NÃO POTÁVEL................. 586

4.13.1 Água servida ........................................................................................... 586


4.13.2 Águas pluviais e drenagem ..................................................................... 586
4.13.3 Rede coletora de gordura ........................................................................ 587
4.13.4 Cuidados de uso - tubulação .................................................................. 587
4.13.5 Cuidados de uso – equipamentos............................................................ 588
4.13.6 Manutenção preventiva........................................................................... 588
4.13.7 Perda de garantia .................................................................................... 589
4.13.8 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 590

GERADORES DE ÁGUA QUENTE ........................................................ 590

4.14.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 591


4.14.2 Manutenção preventiva........................................................................... 591
4.14.3 Perda de garantia .................................................................................... 592
4.14.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 592

546
BANHEIRA DE HIDROMASSAGEM .................................................... 592

4.15.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 592


4.15.2 Manutenção preventiva........................................................................... 593
4.15.3 Perda da garantia .................................................................................... 594
4.15.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 594

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................. 594

4.16.1 Cuidados de Uso – Quadros de luz e força ............................................. 594


4.16.2 Cuidados de uso - circuitos, tomadas e iluminação ................................ 595
4.16.3 Cuidados de uso – informações adicionais ............................................. 596
4.16.4 Manutenção preventiva........................................................................... 596
4.16.5 Perda de garantia .................................................................................... 597
4.16.6 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 598

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ........................................................ 598

4.17.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 598


4.17.2 Manutenção Preventiva .......................................................................... 599
4.17.3 Sistema centralizado com baterias seladas ............................................. 599
4.17.4 Manutenção preventiva........................................................................... 599

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS -


SPDA 599

4.18.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 600


4.18.2 Manutenção preventiva........................................................................... 600
4.18.3 Manutenção preventiva........................................................................... 601
4.18.4 Perda de garantia .................................................................................... 602
4.18.5 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 602

CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO - CFTV .................................. 602

4.19.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 602


4.19.2 Manutenção preventiva........................................................................... 603
4.19.3 Perda de garantia .................................................................................... 603
4.19.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 604

TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES ........................................ 604

4.20.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 604

547
4.20.2 Manutenção preventiva........................................................................... 604
4.20.3 Perda de garantia .................................................................................... 605
4.20.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 605

ELEVADORES E ELEVATÓRIA DE ACESSIBILIDADE .................... 605

4.21.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 606


4.21.2 Manutenção preventiva........................................................................... 608
4.21.3 Perda de garantia .................................................................................... 609
4.21.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 609

AUTOMAÇÃO DE PORTÕES ................................................................. 610

4.22.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 610


4.22.2 Manutenção preventiva........................................................................... 610
4.22.3 Perda de garantia .................................................................................... 610
4.22.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 611

PORTAS CORTA-FOGO .......................................................................... 611

4.23.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 611


4.23.2 Manutenção preventiva........................................................................... 612
4.23.3 Perda de garantia .................................................................................... 613
4.23.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 613

AR CONDICIONADO .............................................................................. 614

4.24.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 614


4.24.2 Manutenção preventiva........................................................................... 614
4.24.3 Perda de garantia .................................................................................... 615

SISTEMAS DE EXAUSTÃO MECÂNICA ............................................. 615

4.25.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 615


4.25.2 Manutenção preventiva........................................................................... 616
4.25.3 Perda de garantia .................................................................................... 616
4.25.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 617

CHURRASQUEIRA E FORNO DE PIZZA PARA USO A CARVÃO ... 617

4.26.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 617


4.26.2 Manutenção preventiva........................................................................... 618
4.26.3 Perda de garantia .................................................................................... 618

548
4.26.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 618

INSTALAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL.............................................. 618

4.27.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 619


4.27.2 Manutenção preventiva........................................................................... 620
4.27.3 Perda de garantia .................................................................................... 620
4.27.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 620

IMPERMEABILIZAÇÃO ......................................................................... 620

4.28.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 621


4.28.2 Manutenção preventiva........................................................................... 622
4.28.3 Perda de garantia .................................................................................... 622
4.28.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 623

ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO ............................................................... 623

4.29.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 623


4.29.2 Manutenção preventiva........................................................................... 624
4.29.3 Perda de garantia .................................................................................... 625
4.29.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 625

ESTRUTURAS/SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS ................... 626

4.30.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 626


4.30.2 Manutenção preventiva........................................................................... 627
4.30.3 Perda de garantia .................................................................................... 627
4.30.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 628

REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS EM ARGAMASSA OU


GESSO E FORRO DE GESSO (INTERNO E EXTERNO) ................................... 628

4.31.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 628


4.31.2 Manutenção preventiva........................................................................... 629
4.31.3 Perda de garantia .................................................................................... 629
4.31.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 630

REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO............................................. 630

4.32.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 630


4.32.2 Manutenção preventiva........................................................................... 631
4.32.3 Perda de garantia .................................................................................... 631

549
4.32.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 632

REVESTIMENTO CERÂMICO EXTERNO ........................................... 632

4.33.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 632


4.33.2 Manutenção preventiva........................................................................... 633
4.33.3 Perda de garantia .................................................................................... 633
4.33.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 633

REVESTIMENTO EM LADRILHO HIDRÁULICO ............................... 634

4.34.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 634


4.34.2 Manutenção preventiva........................................................................... 634
4.34.3 Perda de garantia .................................................................................... 635
4.34.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 635

REVESTIMENTO DE PEDRAS NATURAIS ......................................... 635

4.35.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 635


4.35.2 Manutenção preventiva........................................................................... 637
4.35.3 Perda de garantia .................................................................................... 638
4.35.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 638

VEDAÇÕES FLEXÍVEIS ......................................................................... 639

4.36.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 639


4.36.2 Manutenção preventiva........................................................................... 639
4.36.3 Perda de garantia .................................................................................... 640
4.36.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 640

PISO CIMENTADO/PISO ACABADO EM CONCRETO/CONTRAPISO


640

4.37.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 641


4.37.2 Manutenção preventiva........................................................................... 641
4.37.3 Perda de garantia .................................................................................... 642
4.37.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 642

PINTURAS, TEXTURAS, VERNIZES (INTERNA E EXTERNA) ........ 642

4.38.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 642


4.38.2 Manutenção preventiva........................................................................... 643
4.38.3 Perda de garantia .................................................................................... 644

550
4.38.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 644

VIDROS ..................................................................................................... 644

4.39.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 644


4.39.2 Manutenção preventiva........................................................................... 645
4.39.3 Perda da garantia .................................................................................... 645
4.39.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 645

JARDINS ................................................................................................... 646

4.40.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 646


4.40.2 Manutenção preventiva........................................................................... 646
4.40.3 Perda de garantia .................................................................................... 647
4.40.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 647

DECORAÇÃO ........................................................................................... 647

4.41.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 647


4.41.2 Manutenção preventiva........................................................................... 648
4.41.3 Perda da garantia .................................................................................... 648
4.41.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 649

COBERTURA ............................................................................................ 649

4.42.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 649


4.42.2 Manutenção preventiva........................................................................... 649
4.42.3 Perda de garantia .................................................................................... 650
4.42.4 Situações não cobertas pela garantia ...................................................... 650

ANTENA COLETIVA .............................................................................. 650

4.43.1 Cuidados de uso ...................................................................................... 650


4.43.2 Manutenção preventiva........................................................................... 651
4.43.3 Perda de garantia .................................................................................... 651
4.43.4 Situação não coberta pela garantia ......................................................... 651

5 MANUTENÇÃO .................................................................................................. 652

PROGRAMA DE MANUTENÇÃO ............................................................. 652


PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO .................................................... 654

5.2.1 Modelo para a elaboração do programa de manutenção preventiva ...... 654


5.2.2 Verificação do programa de manutenção ............................................... 664
551
5.2.3 Responsabilidades relacionadas à manutenção da edificação ................ 665
5.2.4 Inspeções prediais ................................................................................... 670

6 SEGURANÇA ...................................................................................................... 670

MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE ............................................ 670

6.1.1 Uso racional da água............................................................................... 670


6.1.2 Uso racional da energia .......................................................................... 672
6.1.3 Resíduos sólidos ..................................................................................... 672

RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ................ 674

6.2.1 Incêndio - princípio de incêndio ............................................................. 674


6.2.2 Vazamentos de gás ................................................................................. 674
6.2.3 Vazamento em tubulações hidráulicas ................................................... 675
6.2.4 Entupimento em tubulações de esgoto e águas pluviais ......................... 675
6.2.5 Curto-circuito em instalações elétricas ................................................... 675
6.2.6 Interrupção do funcionamento dos elevadores ....................................... 676
6.2.7 Sistema de segurança .............................................................................. 676

SEGURANÇA DO TRABALHO ................................................................. 676

7 OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SUAS LIGAÇÕES ............................ 678

MODIFICAÇÕES E REFORMAS ............................................................... 678

7.1.1 Incumbências ou encargos em caso de reforma de acordo com a ABNT


NBR 16280 ........................................................................................................... 679

DECORAÇÃO............................................................................................... 680

7.2.1 Serviços de mudança e transporte .......................................................... 681


7.2.2 Aquisição e instalação de equipamentos ................................................ 681

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E LEGAL.................................................. 682

7.3.1 Elaboração e entrega do manual ............................................................. 687


7.3.2 Atualização do manual ........................................................................... 687
7.3.3 Termo de vistoria das áreas comuns ....................................................... 688

SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA.......................................... 688

8 ANEXOS .............................................................................................................. 689

ANEXO I - TABELA D ................................................................................ 689

552
ANEXO II - VIDA ÚTIL DE PROJETO DE ACORDO COM A NORMA
ABNT NBR 15575-1 ................................................................................................ 692
ANEXO III - MINUTA DE INCORPORAÇÃO DO CONDOMÍNIO ....... 693
ANEXO IV - MINUTA DA CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO ............. 700
ANEXO V - MINUTA DO REGIMENTO OU REGULAMENTO INTERNO
723
ANEXO VI - MINUTA DO CONTRATO DE LOCAÇÃO DA ÁREA
GOURMET .............................................................................................................. 733
ANEXO VII - GLOSSÁRIO ......................................................................... 739

9 CRÉDITOS: ......................................................................................................... 740

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1 CONCEITO DE CONDOMÍNIO

Condomínio, substantivo masculino que significa posse ou o direito simultâneo,


por duas ou mais pessoas, sobre um mesmo objeto; copropriedade; com propriedade.
Segundo Caio Mário M. S. Pereira, um condomínio existe quando a mesma coisa
pertence a mais de uma pessoa, cabendo a cada uma delas igual direito, idealmente,
sobre o todo e cada uma das partes.

Em resumo, condomínio significa co-domínio, domínio compartilhado de algo,


seja um objeto, um móvel ou um imóvel. Neste conceito reside todas as flores e todos
os espinhos da relação condominial, pois residir num condomínio exige um exercício
constante de compartilhamentos, reconhecimento de direitos e deveres, tolerância,
respeito e limitações, uma vez que existem áreas de domínio comum (livres e restritas) e
áreas privativas a cada proprietário.

O direito de uso da área comum (livre), junto a obrigação de conservar o que é


de todos são condições básicas para a convivência em condomínio. Em termos de
propriedade, a cada área privativa corresponderá uma fração ideal da área comum.

Dessa forma, todos os condôminos têm direitos qualitativamente iguais sobre a


totalidade do bem comum a todos, contudo com regras e limitações visando a
supremacia do bem maior – a edificação, logo cada condômino sofre limitações na
proporção quantitativa em que decorre com os outros comunheiros na titularidade sobre
o conjunto.

CONDOMÍNIOS EDILÍCIOS

Um condomínio edilício é um espaço que une ambientes privados e ambientes


de uso conjunto. Cada proprietário é dono da sua parte individual e, concomitantemente,
é dono de uma fração das áreas comuns.

Essa diferenciação é importante na medida que existe o Condomínio Geral ou


Comum, quando todos os proprietários são donos de tudo, sem diferenciação ou
exclusividade de quaisquer áreas. Neste modelo, usual nos empreendimentos hoteleiros,

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o total pode ser vendido, encerrado ou até extinto, atos impossíveis ao Condomínio
Edilício.

PARTES COMUNS

Portarias, elevadores, garagens, corredores, áreas de circulação coletiva, depósitos,


casas de máquinas e de relógios de medição, áreas de lazer, local da administração,
jardins, assim como as redes elétrica, de esgoto, hidráulica, de gás, de comunicações,
telhados, enfim, todos os elementos de infraestrutura da edificação.

Todos os condôminos podem usufruir das partes coletivas (livres), mas não
podem vendê-las, monopolizá-las ou modificá-las e, para estas os condôminos devem
contribuir para suas despesas, além de acatar a Convenção, Regulamento Interno e
decisões das assembleias.

PARTES COMUNS LIVRES

Existem partes comuns no Condomínio Edilício onde todos os condôminos


podem transitar ou usufruir livremente dos espaços, desde que sejam respeitadas as
regras de convívio social e o Regulamento Interno. Nestas encontram-se a portaria,
corredores, carros dos elevadores, garagem, e demais áreas não restritas.

PARTES COMUNS RESTRITAS

Em todas as edificações existem áreas restritas, seja por medida de segurança ou


de limitação de uso ou horário.

As áreas exclusivamente restritas são os poços de elevadores, cisternas, casas de


bombas, quadros de medição elétrica e de gás, local da central de CFTV e Nobreaks,
casa de máquinas de elevador, reservatórios superiores, quarto de barriletes, telhados e
demais áreas de manutenção prediais restritas a entrada de técnicos de mantenedoras e
concessionárias de serviços públicos.

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As partes comuns restritas à limitação de uso ou horário, são, principalmente, as
áreas de lazer e confraternizações, cujas regras de utilização encontram-se delimitadas
no Regulamento Interno da Edificação.

2 LEGISLAÇÕES CONDOMINIAIS BRASILEIRAS

Atualmente e, cada vez mais, os Condomínios Edilícios são regidos por uma
vasta quantidade de leis e regulamentos, dos regramentos do Município de localização
até a Constituição Federal. A abrangência de normas inclui as de esfera civil,
trabalhista, tributária, de saneamento básico, de manutenções obrigatórias, de vistorias
periódicas, quanto a ruído e outras importunações urbanas, tratamento de resíduos
sólidos e líquidos etc.

No quadro abaixo se encontra uma compilação hierárquica, não exaustiva, das


leis, regras e documentos que delimitam a convivência social e os regramentos de
ordem construtiva e de segurança, algumas, especialmente, limitadas a condomínios:

Tabela 1: Documentos oficiais que regem um condomínio

Supremacia Denominação Principal objetivo


Ordem de
força de lei

1ª Constituição Principal conjunto de leis do país. Trata


genericamente de temas que são também
comuns nos condomínios, como propriedade
privada e dignidade da pessoa humana.

2ª Código Civil Parte do C.C. preconiza sobre a vida


Brasileiro condominial. Pode ser complementada pela lei
4591/64.

3ª Leis do Estado Regras de acessibilidade, código de obras,


e do Município limpeza de reservatórios, conservação de
da edificação calçadas e jardineiras externas, poda e
remoção de árvores, controle de pragas

556
4ª Normas Não são leis, contudo delimitam e orientam
Técnicas acerca de regras construtivas diversas, que
devem ser seguidas pelos Condomínios.
NBR - ABNT

5ª Convenção do Lei máxima do Condomínio, contudo não pode


Condomínio se sobrepor as acima especificadas.

6ª Regulamento Principais regras de convivência e uso do


ou Regimento Condomínio, sem contrariar as legislações
Interno acima.

7ª Assembleias Podem decidir sobre questões pontuais, não


tratadas na Convenção e no Regulamento,
desde que respeitado o quórum relativo ao
tema proposto.

CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO

O regramento principal, pois trata do direcionamento básico para todos os


Condomínios, o Código Civil Brasileiro – Lei Federal nº 10.406 de 10 de janeiro de
2002, onde no Capítulo VII se encontra as legislações específicas ao Condomínio
Edilício, a saber:

Art. 1.331. Pode haver, em edificações, partes que são propriedade


exclusiva, e partes que são propriedade comum dos condôminos.

§ 1o As partes suscetíveis de utilização independente, tais como


apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com as respectivas frações
ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva,
podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários, exceto os
abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas
estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de
condomínio.(Redação dada pela Lei nº 12.607, de 2012)

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§ 2o O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de distribuição
de água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e refrigeração centrais, e as
demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro público, são utilizados
em comum pelos condôminos, não podendo ser alienados separadamente, ou
divididos.

§ 3o A cada unidade imobiliária caberá, como parte inseparável, uma


fração ideal no solo e nas outras partes comuns, que será identificada em forma
decimal ou ordinária no instrumento de instituição do condomínio. (Redação
dada pela Lei nº 10.931, de 2004)

§ 4o Nenhuma unidade imobiliária pode ser privada do acesso ao


logradouro público.

§ 5o O terraço de cobertura é parte comum, salvo disposição contrária da


escritura de constituição do condomínio.

Art. 1.332. Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou


testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar
daquele ato, além do disposto em lei especial:

I - a discriminação e individualização das unidades de propriedade


exclusiva, estremadas uma das outras e das partes comuns;

II - a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade,


relativamente ao terreno e partes comuns;

III - o fim a que as unidades se destinam.

Art. 1.333. A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser


subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se,
desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para
quantos sobre elas tenham posse ou detenção.

Parágrafo único. Para ser oponível contra terceiros, a convenção do


condomínio deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.

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Art. 1.334. Além das cláusulas referidas no art. 1.332 e das que os
interessados houverem por bem estipular, a convenção determinará:

I - a quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos


condôminos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do
condomínio;

II - sua forma de administração;

III - a competência das assembleias, forma de sua convocação e quórum


exigido para as deliberações;

IV - as sanções a que estão sujeitos os condôminos, ou possuidores;

V - o regimento interno.

§ 1o A convenção poderá ser feita por escritura pública ou por


instrumento particular.

§ 2o São equiparados aos proprietários, para os fins deste artigo, salvo


disposição em contrário, os promitentes compradores e os cessionários de
direitos relativos às unidades autônomas.

Art. 1.335. São direitos do condômino:

I - usar, fruir e livremente dispor das suas unidades;

II - usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que


não exclua a utilização dos demais compossuidores;

III - votar nas deliberações da assembleia e delas participar, estando


quite.

Art. 1.336. São deveres do condômino:

I - contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas


frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção; (Redação dada
pela Lei nº 10.931, de 2004)

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II - não realizar obras que comprometam a segurança da edificação;

III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias


externas;

IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as


utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos
possuidores, ou aos bons costumes.

§ 1o O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos


juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento
ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.

§ 2o O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos


nos incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção,
não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições
mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo
disposição expressa, caberá à assembleia geral, por dois terços no mínimo dos
condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.

Art. 1337. O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente


com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três
quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa
correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as
despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração,
independentemente das perdas e danos que se apurem.

Parágrafo único. O condômino ou possuidor que, por seu reiterado


comportamento antissocial, gerar incompatibilidade de convivência com os
demais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa
correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas
condominiais, até ulterior deliberação da assembleia.

Art. 1.338. Resolvendo o condômino alugar área no abrigo para veículos,


preferir-se-á, em condições iguais, qualquer dos condôminos a estranhos, e,
entre todos, os possuidores.

560
Art. 1.339. Os direitos de cada condômino às partes comuns são
inseparáveis de sua propriedade exclusiva; são também inseparáveis das
frações ideais correspondentes as unidades imobiliárias, com as suas partes
acessórias.

§ 1o Nos casos deste artigo é proibido alienar ou gravar os bens em


separado.

§ 2o É permitido ao condômino alienar parte acessória de sua unidade


imobiliária a outro condômino, só podendo fazê-lo a terceiro se essa faculdade
constar do ato constitutivo do condomínio, e se a ela não se opuser a respectiva
assembleia geral.

Art. 1.340. As despesas relativas a partes comuns de uso exclusivo de um


condômino, ou de alguns deles, incumbem a quem delas se serve.

Art. 1.341. A realização de obras no condomínio depende:

I - se voluptuárias, de voto de dois terços dos condôminos;

II - se úteis, de voto da maioria dos condôminos.

§ 1o As obras ou reparações necessárias podem ser realizadas,


independentemente de autorização, pelo síndico, ou, em caso de omissão ou
impedimento deste, por qualquer condômino.

§ 2o Se as obras ou reparos necessários forem urgentes e importarem em


despesas excessivas, determinada sua realização, o síndico ou o condômino que
tomou a iniciativa delas dará ciência à assembleia, que deverá ser convocada
imediatamente.

§ 3o Não sendo urgentes, as obras ou reparos necessários, que


importarem em despesas excessivas, somente poderão ser efetuadas após
autorização da assembleia, especialmente convocada pelo síndico, ou, em caso
de omissão ou impedimento deste, por qualquer dos condôminos.

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§ 4o O condômino que realizar obras ou reparos necessários será
reembolsado das despesas que efetuar, não tendo direito à restituição das que
fizer com obras ou reparos de outra natureza, embora de interesse comum.

Art. 1.342. A realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às já


existentes, a fim de lhes facilitar ou aumentar a utilização, depende da
aprovação de dois terços dos votos dos condôminos, não sendo permitidas
construções, nas partes comuns, suscetíveis de prejudicar a utilização, por
qualquer dos condôminos, das partes próprias, ou comuns.

Art. 1.343. A construção de outro pavimento, ou, no solo comum, de outro


edifício, destinado a conter novas unidades imobiliárias, depende da aprovação
da unanimidade dos condôminos.

Art. 1.344. Ao proprietário do terraço de cobertura incumbem as despesas


da sua conservação, de modo que não haja danos às unidades imobiliárias
inferiores.

Art. 1.345. O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante,


em relação ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios.

Art. 1.346. É obrigatório o seguro de toda a edificação contra o risco de


incêndio ou destruição, total ou parcial.

Seção II
Da Administração do Condomínio

Art. 1.347. A assembleia escolherá um síndico, que poderá não ser


condômino, para administrar o condomínio, por prazo não superior a dois anos,
o qual poderá renovar-se.

Art. 1.348. Compete ao síndico:

I - convocar a assembleia dos condôminos;

II - representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo


ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;

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III - dar imediato conhecimento à assembleia da existência de
procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;

IV - cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as


determinações da assembleia;

V - diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela


prestação dos serviços que interessem aos possuidores;

VI - elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;

VII - cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e


cobrar as multas devidas;

VIII - prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas;

IX - realizar o seguro da edificação.

§ 1o Poderá a assembleia investir outra pessoa, em lugar do síndico, em


poderes de representação.

§ 2o O síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes


de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da
assembleia, salvo disposição em contrário da convenção.

Art. 1.349. A assembleia, especialmente convocada para o fim


estabelecido no § 2o do artigo antecedente, poderá, pelo voto da maioria
absoluta de seus membros, destituir o síndico que praticar irregularidades, não
prestar contas, ou não administrar convenientemente o condomínio.

Art. 1.350. Convocará o síndico, anualmente, reunião da assembleia dos


condôminos, na forma prevista na convenção, a fim de aprovar o orçamento das
despesas, as contribuições dos condôminos e a prestação de contas, e
eventualmente eleger-lhe o substituto e alterar o regimento interno.

§ 1o Se o síndico não convocar a assembleia, um quarto dos condôminos


poderá fazê-lo.

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§ 2o Se a assembleia não se reunir, o juiz decidirá, a requerimento de
qualquer condômino.

Art. 1.351. Depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos
condôminos a alteração da convenção; a mudança da destinação do edifício, ou
da unidade imobiliária, depende da aprovação pela unanimidade dos
condôminos. (Redação dada pela Lei nº 10.931, de 2004)

Art. 1.352. Salvo quando exigido quórum especial, as deliberações da


assembleia serão tomadas, em primeira convocação, por maioria de votos dos
condôminos presentes que representem pelo menos metade das frações ideais.

Parágrafo único. Os votos serão proporcionais às frações ideais no solo e


nas outras partes comuns pertencentes a cada condômino, salvo disposição
diversa da convenção de constituição do condomínio.

Art. 1.353. Em segunda convocação, a assembleia poderá deliberar por


maioria dos votos dos presentes, salvo quando exigido quórum especial.

Art. 1.354. A assembleia não poderá deliberar se todos os condôminos não


forem convocados para a reunião.

Art. 1.355. Assembleias extraordinárias poderão ser convocadas pelo


síndico ou por um quarto dos condôminos.

Art. 1.356. Poderá haver no condomínio um conselho fiscal, composto de


três membros, eleitos pela assembleia, por prazo não superior a dois anos, ao
qual compete dar parecer sobre as contas do síndico.

LEI FEDERAL Nº 4591 DE 16/12/1964

Esta lei dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações


imobiliárias e, ainda está vigente na parte que trata da incorporação imobiliária.

Alguns assuntos não contemplados no novo Código Civil continuam a vigorar


pela lei 4591, sendo a fonte para se recorrer pelo entendimento da maioria dos
operadores do Direito. Um exemplo é a figura do Conselho Consultivo, inexistente no

564
C.C., logo, neste caso, a lei 4591/64 é um guia para Condomínios que entendam
necessário a existência deste.

CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO

A partir do Código Civil, no capítulo que cabe, e de parte da Lei 4591/1964, se


forma o arcabouço mínimo para a existência de um regramento próprio de cada
edificação construída.

A Convenção é o documento principal que regerá a vida no condomínio que se


constitui ao fim da construção e, formará uma identidade própria com regras e normas a
serem respeitadas por todos os condôminos e moradores, juntamente com o
Regulamento Interno.

As determinações da Convenção jamais podem se chocar ou contrariar as leis


federais, estaduais ou municipais. Desta forma, essencial ser construída com auxílio de
Advogado especializado, pois a regra é bastante clara: A Convenção Condominial não
pode se sobrepor às leis do país, como exemplo legislar acerca da multa por atraso no
pagamento que, pelo atual Código Civil, não pode ultrapassar a 2% do valor da
cobrança.

Para que haja a constituição e, consequentemente, a formalização da Convenção,


a legislação exige que o condomínio seja instituído por outro ato formal, a Instituição
de Condomínio.

2.3.1 Principais itens da Convenção

➢ A discriminação e individualização de todas as unidades de propriedade


exclusiva, delimitadas uma das outras e das partes comuns;
➢ O fim a que as unidades se destinam, ou seja, se o fim estabelecido for para
moradia, o proprietário não pode abrir ali o seu escritório de trabalho, por
exemplo;
➢ As quotas proporcionais que cabem a cada unidade e a forma de pagamento das
contribuições que vão atender às despesas ordinárias e extraordinárias do
condomínio. Inclui-se aí o fundo de reserva que, como o nome já diz, trata-se de

565
uma reserva financeira que vai ser formada ao longo dos meses para um reforma
emergencial, por exemplo;
➢ A determinação da fração (metragem proporcional) ideal atribuída a cada
unidade, relativamente ao terreno e áreas comuns;
➢ A forma da administração;
➢ A competência das assembleias, o modo como será realizada a convocação e o
quórum que será exigido para as deliberações;
➢ As sanções a que estão sujeitos os condôminos e/ou proprietários, caso haja
alguma infração (multas);
➢ O Regimento Interno (RI) que deve fazer parte da Convenção, em forma de
Anexo.

REGULAMENTO OU REGIMENTO INTERNO

Trata-se do documento que lista as questões complexas e polemicas da


convivência diária no Condomínio, sendo o recurso mais direto para garantir a ordem e
a harmonia nas edificações condominiais. Deve ser elaborado à luz da Escritura de
Convenção e das Leis vigentes sob pena de anulação.

Por meio do Regulamento Interno tenta-se mitigar e resolver conflitos,


desentendimentos, divergências, condutas inadequadas etc. Desta forma, sua
elaboração deve focar os problemas da convivência em coletividade, visando proteger
direitos e cobrar deveres de todos os participantes.

2.4.1 Principais itens do regulamento ou Regimento Interno

➢ O que é permitido no uso da edificação;


➢ O que é proibido no uso da edificação;
➢ Utilização das áreas de lazer – quem, como e quando;
➢ Regras para tutores de animais;
➢ Regras para mudanças;
➢ Regras para obras e reformas na unidade privativa;
➢ Responsabilidade pelas redes e dutos verticais e horizontais;
➢ Limites na relação com funcionários do condomínio;

566
➢ Punições pelo descumprimento do regulamento.

ASSEMBLEIAS

A Assembleia é a reunião formal dos condôminos, convocados nos moldes e


prazos previstos na Convenção Condominial, tratando-se do momento mais adequado
para analisar, entender, ponderar e buscar o melhor caminho para os diversos assuntos
que precisam ser resolvidos e aprovados para a edificação e seus moradores.

Para a realização da assembleia é necessário emitir uma circular para todos os


proprietários, o edital de convocação, que exige antecedência mínima prevista na
Convenção do condomínio.

A ata da Assembleia deve conter todos os dados do condomínio (nome,


endereço, CNPJ) como consta na Receita Federal, devendo ser registrada
obrigatoriamente em cartório para que sua representação jurídica possa ser acatada e
atualizada nos diversos órgãos públicos.

Nas assembleias que visem eleição do síndico e conselho, na ata deve constar
nome completo do síndico, número do CPF e RG.

Existem dois tipos de assembleias, o 1º é a AGO – Assembleia Geral Ordinária,


realizada anualmente, conforme estabelecido na Convenção do Condomínio, para
deliberação e aprovação das contas, previsão orçamentária, eleição dos membros da
administração interna (anualmente ou a cada dois anos, conforme o caso).

O 2º tipo é a AGE- Assembleia Geral Extraordinária, realizada quantas vezes for


necessário para solução de problemas que afetem a comunidade condominial.

3 INSTITUIÇÃO E CONSTITUIÇÃO DO CONDOMÍNIO

O Código Civil diferencia a instituição e a constituição de condomínio. A


instituição é o ato inicial, que dá origem ao condomínio. Esse documento deve
obrigatoriamente ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis e serve para
formalizar a figura do condomínio, ou seja, indiciar aos órgãos legais de que aquela
edificação agora se constitui, de fato, como sendo um condomínio.

567
Como etapa final do processo de incorporação imobiliária de edificações
constituídas por unidades autônomas, é representada pela instituição do condomínio
edilício, autorizada a partir da venda pelo incorporador das unidades existentes ainda na
planta, em construção ou construídas.

Devem constar desse ato a discriminação e individualização das unidades de


propriedade exclusiva e, das partes comuns, com a determinação da fração ideal
atribuída a cada unidade e a finalidade que se destinam.

O condomínio se origina pela composição de dois ou mais proprietários de um


mesmo edifício, desde que essa propriedade seja conjunta nas partes comuns – não na
titularidade das unidades, haja vista serem de propriedade exclusiva. Em outras
palavras, a partir do momento que vai se operando a alienação das unidades, o
condomínio vai se instituindo e se estendendo, formalizando-se através da devida
aprovação da convenção.

Considerando-se constituído, o condomínio com o seu registro imobiliário, segundo


o artigo 1.332 do Código Civil, além do depósito em cartório da escritura pública ou do
documento particular, os documentos que devem ser anexados ao pedido, em conjunto
com a especificação e individualização são:

➢ Habite-se (certidão/alvará de licença/autorização para o uso do edifício,


observada a finalidade concedida);
➢ Certidão Negativa de Débitos (CND) junto ao INSS, determinada pelo
artigo 47, II, da Lei nº 8.212/1991;
➢ Projeto Arquitetônico com a devida aprovação pelo Município;
➢ Memorial Descritivo, que deverá estar em conformidade com o projeto
arquitetônico, o quanto de custos das unidades autônomas e a planilha das
áreas e frações ideais, subscrita pelo Engenheiro responsável pelo cálculo.

A constituição de condomínio, por sua vez, é o ato subsequente à instituição e


ocorre através da elaboração da Convenção do Condomínio, que estabelece todos os
direitos e deveres dos condôminos e do próprio condomínio.

568
4 MANUAL DA EDIFICAÇÃO – ÁREAS COMUNS E PRIVATIVAS

A Cartilha da Edificação é um guia orientativo universal, direcionado para todos


os usuários que se interessarem em conhecer as especificidades técnicas da edificação,
incluindo as operações e manutenções regulares das áreas comuns.

Essa Cartilha também denominada Manual das Áreas Comuns e Privativas


que, juntamente com a entrega das garantias e manuais de uso e operação dos
equipamentos comuns da edificação, representam a melhor prática de mercado referente
à importância do correto uso e manutenção do imóvel e equipamentos.

A durabilidade das edificações não é restrita aos fatores relacionados ao projeto


e execução da obra, pois a correta rotina de uso e manutenções preventivas representa a
futura estabilidade do conjunto predial. Desta forma, o foco da Cartilha da Edificação é
no esforço de modificar a cultura da falta de cuidados e atenção rotineira, ainda tão
comum no Brasil.

Nesse sentido, relaciona-se a seguir, os principais elementos da edificação, as


responsabilidades inicias na entrega do imóvel, as garantias, orientações gerais e rotinas
de manutenção preventiva.

RESPONSABILIDADES DOS CONSTRUTORES E/OU


INCORPORADORES

Elaborar e entregar manual orientativo, baseado nas normas ABNT NBR 14037,
ABNT NBR 5674 e ABNT 15575, incluindo os prazos de garantias de todos os
equipamentos, bem como apresentar sugestões para uma eficiente gestão de
manutenção.

Nesse material deverá constar as modalidades de atendimento ao condomínio e


respectivos proprietários durante todo o prazo de garantia da construção e equipamentos
instalados.

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RESPONSABILIDADES DOS PROJETISTAS

Dispor aos usuários finais, ou seja, proprietários e administrador da edificação,


as informações sobre o correto uso e manutenção de todos os elementos construtivos
instalados, as cargas previstas e cargas máximas admitidas, riscos ao uso, além de
especificar componentes e sistemas, observado os critérios da norma de desempenho
ABNT NBR 15575.

RESPONSABILIDADES DOS USUÁRIOS (PROPRIETÁRIOS,


ADMINISTRADOR)

➢ Não usar a edificação fora das condições previstas e projetadas;


➢ Não realizar modificações na edificação sem conhecimento e previa anuência do
construtor e/ou projetistas;
➢ Não realizar reformas sem seguir as diretrizes da norma ABNT NBR 16280;
➢ Seguir o Manual de uso operação e manutenção da edificação;
➢ Implantar e executar o sistema de gestão de manutenção;
➢ Garantir que as manutenções somente sejam realizadas pelos indicados no
sistema de gestão de manutenção;
➢ Registrar as manutenções e inspeções realizadas;
➢ Atualizar o Manual nos casos em que ocorram modificações na
edificação/unidade;
➢ Repassar o manual em caso de não ser o usuário da edificação e quando
acontecer transição de usuário.
➢ e condições de utilização da edificação;
➢ recomendar ações para prevenir a ocorrência de falhas ou acidentes decorrentes
de uso inadequado; e
➢ recomendar ações para contribuir para que a edificação atinja a vida útil de
projeto.

570
GARANTIAS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Os Termos de Garantias e as minutas dos manuais, devem fazer parte do dossiê


entregue ao comprador no ato da venda do imóvel. A critério do incorporador estes
podem ser registrados em cartório juntamente com o Memorial de Incorporação.

Esses documentos devem ser citados no contrato de compra e venda como um


documento integrante e, para demonstrar transparência e regularidade construtiva,
devem estar disponíveis nos plantões de venda para consulta dos interessados na
aquisição do imóvel.

Os prazos de garantia devem contemplar dois períodos. O 1º primeiro período


relativo à carência entre o prazo do fornecimento até a conclusão da obra e, o 2º se
constitui da data da entrega definitiva do empreendimento até o prazo real da garantia.

Os termos de garantias, notas fiscais, contratos, manuais dos fabricantes de


materiais e equipamentos e dos prestadores de serviços, devem ser guardados, assim
como, os demais documentos citados no Anexo A da norma ABNT NBR 14037. Todo
este acervo deve ser entregue aos proprietários ou ao síndico.

4.4.1 Perda de Garantia

➢ Caso haja reforma ou alteração que comprometa o desempenho de algum


sistema das áreas comuns, ou que altere o resultado previsto em projeto
para o edifício, áreas comuns e autônomas;
➢ Caso haja mau uso ou não forem tomados os cuidados de uso;
➢ Caso seja realizada limpeza inadequada;
➢ Caso não seja implantado e executado de forma eficiente o Programa de
Manutenção de acordo com a ABNT NBR 5674 – Manutenção de
edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção, ou
apresentada a efetiva realização das ações descritas no plano;
➢ Caso seja realizada substituição de qualquer parte do sistema com uso de
peças, componentes que não possuam característica de desempenho
equivalente ao original entregue pela incorporadora/construtora;

571
➢ Caso os proprietários não permitam o acesso do profissional destacado
pela construtora e/ou incorporadora às dependências de suas unidades ou
às áreas comuns, quando for o caso de proceder à vistoria técnica ou os
serviços de assistência técnica;
➢ Caso seja executada reforma, alteração ou descaracterizações dos
sistemas na unidade autônoma ou nas áreas comuns;
➢ Caso sejam identificadas irregularidades em eventual vistoria técnica e as
providências sugeridasdas não forem tomadas por parte do proprietário
ou do condomínio;
➢ Caso seja realizada substituição de qualquer parte do sistema com uso de
peças, componentes que não possuam característica de desempenho
equivalente ao original entregue pela incorporadora/ construtora;
➢ Se, durante o prazo de vigência da garantia não for observado o que
dispõem o Manual do Proprietário,Manual das Áreas Comuns e a ABNT
NBR 5674, no que diz respeito à manutenção correta para edificações em
uso ou não;
➢ Se, nos termos do artigo 393 do Código Civil, ocorrer qualquer caso
fortuito, ou de força maior, que impossibilite a manutenção da garantia
concedida;
➢ Falta de comprovação da realização de manutenção eventualmente
estabelecida, conforme previsto na norma ABNT NBR 5674.

MEMORIAL DESCRITIVO

O manual deve apresentar uma descrição escrita e ilustrativa da edificação em


“As Built” (como construída), tanto para as áreas de uso privativo, quanto para as áreas
de uso comum. As informações devem se ater, no mínimo, à abrangência dessas
respectivas áreas e contemplar:

➢ Cargas estruturais máximas admissíveis nas estruturas e vedações;


➢ Cargas máximas nos circuitos elétricos admissíveis;
➢ Sistemas equipotencializados, seu detalhamento e componentes;
➢ Descrição dos sistemas e, quando aplicável, dos elementos e
equipamentos;

572
➢ Desenhos esquemáticos, com dimensões cotadas, que representem a
posição das instalações e dos quadros elétricos;
➢ Informações sobre aspectos relevantes ao proprietário e ao condomínio,
como propriedades especiais previstas em projeto e sistema construtivo
empregado;
➢ Relação dos componentes utilizados para acabamentos (por exemplo,
revestimentos cerâmicos, tintas, metais, ferragens, esquadrias, vidros
etc.) com as suas especificações;
➢ Sugestão ou modelo do programa de manutenção;
➢ Vazões máximas e mínimas, potência ou outros parâmetros previstos em
projetos para os sistemas que receberão componentes instalados por
conta do cliente, por exemplo, sistemas hidráulicos de água fria e água
quente, aquecedores, iluminação etc.;

A abordagem e extensão das informações vão depender da complexidade da


edificação ou dos seus equipamentos.

RELAÇÃO DE FORNECEDORES

Trata-se de rol de dados de contato dos fornecedores de materiais e equipamentos, dos


que possam surgir necessidades de substituição, reparos, orientações de uso,
acionamento de garantias etc.

RELAÇÃO DE PROJETISTAS

Trata-se de cumprimento legal de registrar os responsáveis que elaboraram os


projetos, com dados para contato, bem como da possibilidade de acionamento em casos
de necessidade de esclarecimentos quanto aos projetos da edificação.

➢ Ricardo Ribeiro Ferreira:


E-mail: ricardorf@poli.ufrj.br

Telefone: (21) 9 9794-9240

573
➢ Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar:
E-mail: rodrigo.alencar@poli.ufrj.br

Telefone: (21) 9 9979-5003

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA

Relação não exaustiva dos principais contatos para atendimento a serviços


diversos, com os principais telefones úteis do DDD 21 do Rio de Janeiro.

Os manuais deverão conter a indicação das concessionárias com os respectivos


contatos atualizados à época da entrega do empreendimento.

Concessionárias:

➢ CEDAE http://www.cedae.com.br/
Call Center: 0800 28 21 195
Central de Atendimento ao Surdo-Mudo: 0800 28 23 059
Ouvidoria: 0800 031 6032
Ligações de Celulares:
- (SAC) 2211-0773
- (Ouvidoria) 3293-9800

➢ RIO ÁGUAS
A Rio-Águas é responsável pela manutenção de rios e canais da cidade,
para o controle de enchentes, e cuida da conservação de redes e sistemas
eletromecânicos de esgotamento sanitário em algumas comunidades cariocas.
Para solicitação de serviços, ligue 1746.

No caso de licenciamento de projetos de drenagem para


empreendimentos particulares, ligue 1746 para obter orientações sobre os
procedimentos necessários. Se preferir, para tirar dúvidas, entre em contato com
a Diretoria de Análise e Fiscalização da Rio-Águas pelo telefone (21) 3895-
5114, ramal 219. Demandas e serviços, porém, devem ser solicitados pelo
teleatendimento 1746.

574
➢ NATURGY
https://www.naturgy.com.br/br/1285084449756/inicio.html
Tijuca: Rua Conde de Bonfim, 645-B.

➢ LIGTH
http://www.light.com.br/para-residencias/SitePages/default.aspx

➢ TELEFONIA FIXA
Opcional do proprietário entre as várias empresas de telecomunicações

➢ INTERNET BANDA LARGA


Opcional do proprietário entre as várias empresas de telecomunicações

Telefones Úteis:

192 Ambulância - Serviço Público de Remoção de Doentes

193 Corpo de Bombeiros

199 Defesa Civil

197 Polícia Civil

194 Polícia Federal

190 Polícia Militar

0800-595-1111 Metrô Rio

0800-595-2000 Rio Ônibus

180 Delegacia da Mulher

21 – 2286-8337 Crianças Desaparecidas

21 – 3399-7171 Delegacia de Atendimento ao Turista

21 – 2220-0515 Salvaero - Busca e Salvamento Aéreo

575
21 – 2253-6572 Salvamar - Busca e Salvamento Marítimo

21 – 2253-1177 Disque-Denúncia

21 – 2286-8337 / 21 – 2299-1434 SOS Crianças Desaparecidas

21 – 3398-4527 / 3398-4526 / 3398-2155 Aeroporto Internacional do Rio de


Janeiro / Galeão Antônio Carlos Jobim - Av. Vinte de Janeiro - Ilha do
Governador

21 – 3814-7246 / 3814-7070 Aeroporto Santos Dumont - Praça Senador Salgado


Filho, s/nº - Centro

21 – 3213-1800 Rodoviária Novo Rio - Av. Francisco Bicalho, 01 - Santo Cristo


– Rio de Janeiro/RJ

21 – 4004-3113 Barcas e catamarãs (Niterói e Paquetá) - Praça XV - Estação das


Barcas - Barcas S.A. Transportes Marítimos

21 – 3397-0658 / 2533-2211 (Niterói) Aerobarcos do Brasil/Transtur

OPERAÇÃO, USO E LIMPEZA DAS ÁREAS COMUNS

A salubridade dos ambientes é item essencial à dignidade da via humana, não


podendo haver descontinuidade dos serviços, sob riscos diversos, como infestação de
pragas, contaminações, odores desagradáveis, desvalorização patrimonial etc.

Para tanto, a operação de limpeza predial deve seguir rigoroso cronograma de


atividades com treinamento das equipes para reconhecimento de cada superfície a ser
limpa, uso correto de dosagens do material de limpeza, utensílios e equipamentos.

Os procedimentos de limpeza devem ser acompanhados por checklist específico,


conjuntamente à orientações de segurança, com utilização obrigatória de EPI e EPC,
quando couber, além de assegurar a ausência de desperdício ou uso inadequado.

O Anexo XX apresenta um modelo da checklist de limpeza.

576
SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS

Trata-se do conjunto de tubos, conexões, válvulas, reservatórios, medidores,


eletromecânicos, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinados a
conduzir água fria potável da fonte de abastecimento aos pontos de utilização, mantendo
o padrão de potabilidade, podendo ser direto, quando a água provém diretamente da
fonte de abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório da
edificação.

SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS DE ÁGUA FRIA

O sistema de instalações de água fria se origina no ponto de abastecimento da


empresa concessionária dos serviços públicos de fornecimento de água potável –
CEDAE.
A medição de consumo passa pelo hidrômetro do cavalete, onde é medido o
consumo total do edifício, gerando cobrança única em nome do Condomínio e,
internamente, por meio da medição individualizada administrada por empresa
especializada, através de contrato próprio.
Dessa forma, haverá uma conta da concessionária CEDAE, para pagamento
mensal pelo Condomínio e, o respectivo rateio desta, mediante a leitura dos hidrômetros
individuais. Os valores medidos serão informados no boleto condominial, que receberá
duas informações de consumo de água, uma exclusiva da Unidade, e outra do rateio de
consumo das áreas comuns.

4.11.1 Bombas de recalque

Instaladas no (s) reservatório (s) inferior (es), denominados 1 e 2, a água é


bombeada para o (s) reservatório (s) superior (es). Deve existir, para cada sistema de
recalque, no mínimo, duas bombas, visando o funcionamento ininterrupto e,
assegurando que em panes de um equipamento o outro suporte a operação, até o
conserto ser executado.
As bombas de recalque da edificação devem ser controladas por sistemas
eletromecânicos equipados com componentes de proteção.

577
4.11.2 Distribuição

A água armazenada nos reservatórios superiores é distribuída, primeiramente nas


tubulações do barrilete, onde se encontram os registros de cada Unidade e, respectivos
hidrômetros individuais. Após o barrilete, as tubulações alimentam os andares, quando
se denominam “prumadas de água fria” descendentes.

Nas unidades, as prumadas sofrem derivações dotadas de registros de manobra,


após os quais passarão a ser chamados de ramais de distribuição de água, que alimentam
os diversos pontos, tais como: vasos sanitários, chuveiros, pias etc.

4.11.3 Subsistemas de apoio

➢ Sistema de extravasão: conjunto de componentes destinado a escoar o


eventual excesso de água de reservatórios nos quais foi superado o nível
de transbordamento;
➢ Sistema de aviso: tubulação de extravasão destinada a conduzir parte do
excesso de água para um local visível, servindo de aviso de falha no
sistema de reserva do edifício;
➢ Sistema de limpeza dos reservatórios: utilizado para o esvaziamento dos
reservatórios para limpeza ou manutenção.
➢ Sistema de pressurização de água: Sistema destinado a garantir a
alimentação de água fria com pressão mínima estabelecida em projeto
nos pontos mais críticos do edifício, quando necessário;
➢ Identificação: os componentes do sistema de água fria (ex. tubulação,
registros) estão identificados conforme a ABNT NBR 6493.

4.11.4 Sistemas de água quente

Os sistemas de água quente se originam no equipamento de aquecimento da


água, até o ponto de mistura e fornecimento e, são individualizados em cada Unidade.

A distribuição de água quente é feita da mesma forma que a da água fria. Essas
tubulações (embutidas ou não) recebem uma proteção térmica, quando necessário, para

578
minimizar a perda de calor e, quando aparentes, estarão identificadas conforme a ABNT
NBR 6493.

4.11.5 Orientações de uso e segurança para Sistemas de água fria e quente

➢ Não obstruir o “ladrão” ou tubulações do sistema de aviso;


➢ Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, a fim de não
desconectá-lo do motor;
➢ Não apertar em demasia os registros, torneiras, misturadores;
➢ Durante a instalação de filtros, torneiras, chuveiros, atentar-se ao excesso de
aperto nas conexões, a fim de evitar danos aos componentes;
➢ Nos sistemas com previsão de instalação de componentes por conta do
proprietário/usuário (ex.: chuveiros, duchas higiênicas, aquecedores), os
mesmos deverão seguir as características definidas no manual de uso e
operação para garantir o desempenho do sistema, os quais devem definir
com clareza todas as características dos equipamentos, incluindo vazão
máxima e mínima prevista em projetos;
➢ Não efetuar alterações na regulagem das válvulas redutoras de pressão;
➢ No caso de existência de sistema de pressurização de água, os equipamentos
deverão estar regulados para manter a parametrização da pressão e não
comprometer os demais componentes do sistema.

4.11.6 Orientações para Manutenção Preventiva

Os sistemas da edificação necessitam de um plano de manutenção específico,


que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

As boas práticas recomendam somente utilizar peças originais ou com


desempenho de características comprovadamente equivalente e, sempre manter os
registros gerais das áreas molhadas fechados quando da ausência do imóvel por longos
períodos.

Segue abaixo quadro de manutenção preventiva:

579
Tabela 2: Manutenção preventiva de sistemas hidrossanitários

580
4.11.7 Situações e ocorrências que ensejam perda de garantia

Todas as condições genéricas de perda de garantia, acrescidas das seguintes:

➢ Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes,


abrasivos do tipo saponáceo, palha de aço, esponja dupla face) em
acabamentos dos componentes nos metais sanitários;
➢ Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou
nas tubulações que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
➢ Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado,
instalações de equipamentos inadequados ao sistema;
➢ Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes,
embutidas ou revestidas);
➢ Uso incorreto dos equipamentos;
➢ Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;
➢ Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo Serviço de
Assistência Técnica;
➢ Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas,
ou adaptação de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;
➢ Se constatada falta de limpeza nos aeradores, provocando acúmulo de
resíduos nos mesmos;
➢ Se constatada falta de troca dos vedantes (courinhos) das torneiras;
➢ Se constatado nos sistemas hidráulicos pressões alteradas por
desregulagem da válvula redutora de pressão ou sistema de pressurização
e temperaturas alteradas nos geradores de calor, aquecedores etc.,
discordantes das estabelecidas em projeto.

4.11.8 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

581
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - SISTEMA DE COMBATE A
INCÊNDIO

Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros


componentes destinado a conduzir água da fonte de abastecimento aos pontos de
utilização, podendo ser direto, quando a água provém diretamente da fonte de
abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório do edifício.

4.12.1 Reserva de Incêndio

Encontra-se na caixa d’água superior, entre o nível de fundo da caixa-d’água e o


nível de saída da tubulação de abastecimento da edificação, garantindo assim que o
sistema de incêndio nunca fique sem água.

4.12.2 Distribuição da reserva de incêndio

A distribuição do sistema de combate a incêndio se dá através das tubulações das


colunas de incêndio, que alimentam os sistemas de hidrantes, com conjuntos
motobomba. Estes equipamentos são acionados automaticamente ou manualmente por
meio de botoeiras. O sistema termina em um registro, que fica dentro de uma caixa
embutida no passeio público.

4.12.3 Identificação das tubulações do sistema de combate a incêndio

As tubulações, quando aparentes, estão identificadas conforme ABNT NBR


6493.

582
4.12.4 Orientações para Manutenção Preventiva

Tabela 3: Manutenção preventiva de sistemas de combate a incêndio

583
4.12.5 Mangueiras e Mangotinhos

Componente formado por mangueira flexível, dispositivos e peças de utilização,


destinados a conduzir e direcionar água da fonte de abastecimento aos focos de
incêndio, podendo ser direto, quando a água provém diretamente da fonte de
abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório do edifício.

As mangueiras são constituídas de borracha revestidas de lona composta por fio


sintético com diâmetro de 40 à 65 mm, normalmente acomodadas dentro das caixas
metálicas dos hidrantes e conectadas aos registros , tendo em sua extremidade o
esguicho metálico .Podendo estar enroladas ou dobradas de forma a serem prontamente
utilizadas em situação de incêndio.

Os mangotinhos são de borracha revestidos de lona composta por fio sintético,


de calibre reduzido, estando enrolados em carreteis metálicos para serem facilmente
desenrolados e utilizados.

4.12.6 Orientações de cuidados de uso

➢ Não modifique o sistema de combate a incêndio;


➢ Não altere o volume de reservação do sistema de combate a incêndio;
➢ Não utilize as mangueiras e o sistema dos hidrantes para qualquer finalidade
que não seja o combate a incêndio;
➢ Não efetuar testes das mangueiras utilizando água.

4.12.7 Orientações para manutenção Preventiva

➢ O sistema de combate a incêndio necessita de um plano de manutenção


especifico que atenda às recomendações dos fabricantes e diretivas da
ABNT NBR 5674;
➢ As mangueiras de incêndio necessitam de um plano especifico de
manutenção que atenda às recomendações dos fabricantes e a norma NBR
12779 que trata da inspeção, manutenção e cuidados;

584
➢ Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente semelhante.

4.12.8 Situações e ocorrências que ensejam perda de garantia

Todas as condições genéricas de perda de garantia, acrescidas das seguintes:

➢ Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento que


prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento ou nas tubulações;
➢ Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso ou manuseio inadequado;
➢ Instalação de equipamentos ou componentes inadequados ao sistema;
➢ Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes,
embutidas ou requadradas);
➢ Instalação de equipamentos ou componentes em locais onde a água é
considerada não potável ou contenha impurezas e substâncias estranhas que
ocasionem o mau funcionamento do produto;
➢ Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;
➢ Uso incorreto dos equipamentos;
➢ Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;
➢ Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo serviço de
Assistência Técnica;
➢ Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou
adaptação de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;
➢ Se constatado nos sistemas hidráulicos, pressões (desregulagem da válvula
redutora de pressão).

4.12.9 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

585
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - ÁGUA NÃO POTÁVEL

Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros


componentes destinados a conduzir águas não potáveis do(s) ponto(s) de captação da
edificação ao ponto destinado pela concessionária de serviço público ou ponto de tratamento
da mesma.

➢ Esgoto - as instalações de esgoto se originam nos pontos que coletam os


despejos líquidos dos lavatórios, vasos sanitários, ralos secos, ralos
sifonados, pias de cozinha ou qualquer ponto previsto em norma e seguem
para os ramais de coleta;
➢ Distribuição - dos ramais de coleta, o esgoto segue para as colunas de
esgoto através dos andares até os coletores, que serão conectados à rede
pública de esgotos. No caso dos pavimentos que estão abaixo do nível da
rede pública de esgoto, os coletores conectam-se a um reservatório, de onde
um sistema eletromecânico fará o bombeamento dos efluentes até a rede
pública;
➢ Identificação - quando aparentes, essas tubulações estão identificadas
conforme a ABNT NBR 6493.

4.13.1 Água servida

➢ Origem - água coletada em grelhas, extravasores ou ralos de subsolos,


conforme normalização vigente;
➢ Distribuição - dos ramais de coleta são encaminhadas para as redes de
esgoto ou pluviais, conforme normalização vigente;
➢ Identificação - quando aparentes, essas tubulações estão identificadas
conforme a ABNT NBR 6493.

4.13.2 Águas pluviais e drenagem

➢ Origem - ramais de tubulação destinados a coletar as águas de chuva,


tais como ralos de floreiras, canaletas, calhas etc., e seguem para os
ramais de coleta;

586
➢ Distribuição - os ramais conduzem a água da chuva até as tubulações
de prumadas de águas pluviais, que as transportam através dos andares,
chegando até os coletores, que levarão até o sistema público de coleta.
➢ Sistema de drenagem no subsolo - sistema eletromecânico que
bombeia a água de chuva para o sistema público de coleta.
➢ Identificação - quando aparentes, essas tubulações estão identificadas
conforme a ABNT NBR 6493.

4.13.3 Rede coletora de gordura

➢ Origem - pontos de captação, específicos e previstos em projeto;


➢ Distribuição - a gordura acumulada deverá ser retirada por sistema de
sucção à vácuo, recolhida por caminhão próprio e transportada para
estação de tratamento da CEDAE, onde o Manifesto de Resíduos é
protocolado em vias do transportador e do Condomínio, e os fluidos,
livres de gordura densa, seguem para os ramais de coleta e tratamento;
➢ Identificação - quando aparentes, essas tubulações estão identificadas
conforme a ABNT NBR 6493.

4.13.4 Cuidados de uso - tubulação

➢ Não lançar objetos nas bacias sanitárias e ralos, pois poderão entupir o
sistema;
➢ Nunca despejar gordura ou resíduo sólido nos ralos de pias ou lavatórios;
➢ Não deixar de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba das pias
de cozinha;
➢ Não utilizar para eventual desobstrução do esgoto hastes, água quente,
ácidos ou similares;
➢ Banheiros, cozinhas e áreas de serviço sem utilização por longos
períodos podem desencadear mau cheiro, em função da ausência de água
nas bacias sanitárias sifonadas e sifões. Para eliminar esse problema,
basta adicionar uma pequena quantidade de água.

587
4.13.5 Cuidados de uso – equipamentos

➢ Não retirar elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.),


podendo sua falta ocasionar quebra ou queda da peça ou bancada;
➢ Não usar esponja do lado abrasivo, palha de aço e produtos que causam
atritos na limpeza de metais sanitários, ralos das pias e lavatórios, louças
e cubas de aço inox em pias, dando preferência ao uso de água e sabão
neutro e pano macio;
➢ Não sobrecarregar as louças sobre a bancada;
➢ Não subir ou se apoiar nas louças e bancadas, pois podem se soltar ou
quebrar, causando ferimentos graves;
➢ Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, para evitar
desconectá-lo do motor;
➢ Não apertar em demasia registros, torneiras, misturadores etc.;
➢ Durante a instalação de filtros, torneiras e chuveiros, atentar-se ao
excesso de aperto nas conexões, a fim de evitar danos aos componentes;
➢ A falta de uso prolongado dos mecanismos de descarga pode acarretar
em ressecamento de alguns componentes e acúmulo de sujeira, causando
vazamentos ou mau funcionamento. Caso esses problemas sejam
detectados, não mexer nas peças e acionar a assistência técnica do
fabricante.

4.13.6 Manutenção preventiva

Esses sistemas da edificação necessitam de um plano de manutenção específico,


que atenda às recomendações dos fabricantes e às diretivas da ABNT NBR 5674 e
normas específicas do sistema, quando houver.

•Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

Manter os registros das áreas molhadas fechados, no caso de longos períodos de


ausência na utilização.

588
Tabela 4: Manutenção preventiva de sistemas de águas não potáveis

4.13.7 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas nos manuais, acrescidas de:

➢ Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes,


abrasivos do tipo saponáceo, palha de aço, esponja dupla face) em aca-
bamentos dos componentes nos metais sanitários;

589
➢ Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou
nas tubulações, que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
➢ Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado,
instalação incorreta e erros de especificação em partes integrantes das
instalações;
➢ Danos decorrentes de impacto ou perfurações em tubulações (aparentes,
embutidas ou revestidas);
➢ Instalação de equipamentos ou componentes inadequados em locais onde
a água é considerada não potável que ocasionem o mau funcionamento
do produto;
➢ Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;
➢ Manobras indevidas com relação a registros, válvulas e bombas;
➢ Reparos em equipamentos executados por pessoas não autorizadas pelo
Serviço de Assistência Técnica;
➢ Se constatada a retirada dos elementos de apoio (mão francesa, coluna do
tanque etc.) provocando a queda ou quebra da peça ou bancada;
➢ Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou
adaptação de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;
➢ Se constatado entupimento por quaisquer objetos jogados nos vasos
sanitários e ralos, tais como: absorventes higiênicos, folhas de papel,
cotonetes, cabelos etc.

4.13.8 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural, pelo uso regular, tais como vedantes, gaxetas,
anéis de vedação, guarnições, unhas, mecanismos de vedação.

GERADORES DE ÁGUA QUENTE

Equipamento destinado a prover com água quente toda a rede hidráulica


projetada para este fim. Utiliza como combustível gás GLP.

590
4.14.1 Cuidados de uso

➢ Não obstruir a entrada do ambiente destinado à instalação do


equipamento;
➢ Observar se todas as aberturas destinadas à ventilação do ambiente
mantêm-se desobstruídas;
➢ Não operar o equipamento com os registros de água fechados;
➢ Ao perceber vazamento de gás no ambiente, acionar o registro de corte
de gás do equipamento e informar a empresa de manutenção;
➢ Caso os queimadores apaguem sozinhos, verificar se há corrente de ar
intensa no ambiente;
➢ Não lavar a parte externa do equipamento com água ou com qualquer
outro produto, sob risco de provocar danos nos seus instrumentos;
➢ Não obstruir as saídas das chaminés.

4.14.2 Manutenção preventiva

➢ Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção


específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da
ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema, quando houver.
➢ Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente.

Tabela 5: Manutenção preventiva de sistemas geradores de água quente

591
4.14.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Execução dos serviços de manutenção para os quais não foram


contratados profissionais/empresas especializados nem emitidos
certificados;
➢ Utilizar água considerada não potável ou que contenha impurezas e
substâncias estranhas que ocasionem o mau funcionamento do
equipamento;
➢ Utilizar o sistema sem que as pressões de serviço estejam devidamente
reguladas de acordo com os parâmetros do fabricante.

4.14.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

BANHEIRA DE HIDROMASSAGEM

Equipamento apropriado para banho de imersão, dotado de um sistema motobomba que


succiona e pressuriza a água, devolvendo-a em forma de jato submerso para o seu interior. O
equipamento também possui aquecedor interno.

4.15.1 Cuidados de uso

➢ Não acionar a bomba e o aquecedor antes que o nível da água fique


acima dos dispositivos de hidromassagem.
➢ Se a bomba e o aquecedor funcionarem sem água, podem sofrer danos
irreparáveis e causar incêndio;
➢ Banhos prolongados, com temperatura acima dos 40º C, não são
recomendados;
➢ Não obstruir a ventilação do motor;
➢ Não obstruir as saídas dos jatos de água;

592
➢ Recomenda-se atenção ao se aproximar dos dispositivos de sucção, de
modo a evitar acidentes;
➢ Usar detergente neutro para limpar a superfície da banheira;
➢ Nunca usar palha de aço, esponja abrasiva, pós ou produtos de limpeza
abrasivos, ácidos ou cáusticos;
➢ Não permitir que crianças utilizem a banheira desacompanhadas ou sem
a supervisão permanente de um adulto;
➢ No caso de necessidade de reparos, pós garantia, contratar empresa
especializada;

4.15.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas
do sistema, quando houver;

Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

Tabela 6: Manutenção preventiva de banheiras de hidromassagem

593
4.15.3 Perda da garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Acionar o funcionamento sem o devido volume de água indicado.

4.15.4 Situações não cobertas pela garantia

➢ Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

É o sistema destinado a distribuir a energia elétrica de forma segura e controlada


em uma edificação, conforme projeto específico elaborado dentro de padrões descritos
em normas técnicas brasileiras (ABNT) e analisado por concessionária local.

4.16.1 Cuidados de Uso – Quadros de luz e força

➢ Não alterar as especificações dos disjuntores (diferencial, principal ou


secundários) localizados nos quadros de distribuição da edificação, pois
estes estão dimensionados em conformidade com a capacidade dos
circuitos e aderentes às normas brasileiras e possuem a função de
proteger os circuitos de sobrecarga elétrica;
➢ Os quadros deverão possuir esquema identificando os circuitos e suas
respectivas correntes suportadas (amperagem);
➢ Não abrir furos nas proximidades dos quadros de distribuição;
➢ Utilizar somente equipamentos com resistências blindadas, pois os
quadros possuem interruptor DR (Diferencial Residual), que têm função
de medir as correntes que entram e saem do circuito elétrico e, havendo
eventual fuga de corrente, como no caso de choque elétrico, o
componente automaticamente se desliga. Sua função principal é proteger
as pessoas que utilizam a energia elétrica;

594
➢ Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do circuito atingido se
desligará automaticamente Neste caso, religar o componente. Caso volte
a desligar, significa sobrecarga contínua ou curto em algum aparelho ou
no próprio circuito, o que torna necessário solicitar análise de profis-
sional habilitado;
➢ Não ligar aparelhos diretamente nos quadros.

4.16.2 Cuidados de uso - circuitos, tomadas e iluminação

➢ Verificar a carga dos aparelhos a serem instalados, a fim de evitar


sobrecarga da capacidade do circuito que alimenta a tomada e garantir o
seu funcionamento nas condições especificadas pelos fabricantes e
previstas no projeto da edificação;
➢ Não utilizar benjamins (dispositivos que possibilitam a ligação de vários
aparelhos em uma tomada) ou extensões com várias tomadas, pois elas
provocam sobrecargas;
➢ Utilizar proteção individual como, por exemplo, estabilizadores e filtros
de linha em equipamentos mais sensíveis, como computadores, home
theater, central de telefone etc.;
➢ As instalações de equipamentos, luminárias ou similares deverão ser
executadas por empresa capacitada, observando-se aterramento, tensão
(voltagem), bitola e qualidade dos fios, além de isolamentos, tomadas e
plugues a serem empregados;
➢ Não ligar aparelhos de voltagem diferente das especificadas nas tomadas;
➢ Manutenções devem ser executadas com os circuitos desenergizados
(disjuntores desligados) e por profissional habilitado ou capacitado,
dependendo da complexidade;
➢ Sempre que for executada manutenção nas instalações, como troca de
lâmpadas, limpeza e reaperto dos componentes, desligar os disjuntores
correspondentes.

595
4.16.3 Cuidados de uso – informações adicionais

➢ Em caso de incêndio, desligue o disjuntor geral do quadro de


distribuição;
➢ Só instalar lâmpadas compatíveis com a tensão do projeto.
➢ Não colocar líquidos ao contato dos componentes elétricos do sistema;
➢ Os cabos alimentadores, que saem dos painéis de medição e vão até os
diversos quadros elétricos, não poderão possuir derivação de suprimento
de energia;
➢ Só permitir o acesso às dependências do centro de medição de energia a
profissionais habilitados ou agentes credenciados da companhia conces-
sionária de energia elétrica;
➢ Somente profissionais habilitados deverão ter acesso às instalações,
equipamentos e áreas técnicas de eletricidade, evitando curto-circuito,
choque, risco à vida etc.;
➢ Não utilizar o local do centro de medição como depósito, nem armazenar
produtos inflamáveis que possam gerar risco de incêndio;
➢ Não pendurar objetos nas instalações aparentes;
➢ Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho,
tampas de quadros etc.) somente com pano seco;
➢ A iluminação indireta feita com lâmpadas tende a manchar a superfície
do forro de gesso, caso esteja muito próxima. Portanto, são necessárias
limpezas ou pinturas constantes neste local;
➢ Luminárias utilizadas em áreas descobertas ou externas com umidade
excessiva podem ter seu tempo de vida diminuído, necessitando de ma-
nutenções frequentes, como, por exemplo, vedações e isolamentos.

4.16.4 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas
do sistema, quando houver;

596
Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente.

Tabela 7: Manutenção preventiva de sistemas elétricos

4.16.5 Perda de garantia

Todas as condições genéricas do Manual, acrescidas de:

➢ Se evidenciado qualquer mudança no sistema de instalação que altere


suas características originais;
➢ Se evidenciado a substituição de disjuntores por outros de capacidade
diferente, especialmente de maior amperagem;
➢ Se evidenciado o uso de eletrodomésticos que não atendam à
normalização vigente (antigos), chuveiros ou outros equipamentos
elétricos sem blindagem, os quais ocasionem o desarme dos disjuntores;
➢ Se evidenciado sobrecarga nos circuitos, por causa da ligação de vários
equipamentos no mesmo circuito;

597
➢ Se evidenciada a não utilização de proteção individual para equipamentos
sensíveis;
➢ Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as
manutenções necessárias.

4.16.6 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Sistema destinado a clarear as áreas da edificação, específicas e previstas no


projeto, como halls dos andares, escadarias, subsolo-garagem, rotas de fuga, casas de
máquinas, portaria etc., no caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica da
concessionária.

4.17.1 Cuidados de uso

➢ Manter o equipamento permanentemente acionado para que o sistema de


iluminação de emergência seja acionado automaticamente no caso de
interrupção da energia elétrica;
➢ Trocar as lâmpadas das luminárias com as mesmas potência e tensão
(voltagem) quando necessário;
➢ Não utilizar como depósito o local onde estão instalados os
equipamentos, principalmente não armazenar produtos inflamáveis que
possam gerar risco de incêndio;
➢ Utilizar somente componentes ou equipamentos que atendam aos
critérios definidos na ABNT NBR 10898.

598
4.17.2 Manutenção Preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes e às diretrizes da ABNT NBR 5674, ABNT
NBR 10898 e normas específicas do sistema, quando houver.

Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

4.17.3 Sistema centralizado com baterias seladas

Para manusear as baterias, use luvas de borracha, óculos de proteção e chave de


fenda isolada.

4.17.4 Manutenção preventiva

Tabela 8: Manutenção preventiva de sistemas de iluminação de emergência

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS -


SPDA

Sistema destinado a proteger a edificação e estruturas do edifício contra


incidência e impacto direto de raios na região. A proteção se aplica também contra
incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que estejam no interior do
prédio, bem como no interior da proteção imposta pelo SPDA instalado.

O sistema de para-raios não impede a ocorrência das descargas atmosféricas e


não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens; entretanto,

599
reduz significativamente os riscos de danos ocasionados pelas descargas atmosféricas.

O sistema não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos


contra interferência eletromagnética causada pelas descargas atmosféricas.

4.18.1 Cuidados de uso

Todas as construções metálicas que forem acrescentadas à estrutura


posteriormente à instalação original, tais como antenas e coberturas, deverão ser
conectadas ao sistema e ajustado quanto à sua capacidade. Este ajuste deverá ser feito
mediante análise técnica de um profissional qualificado, contratado pelo Administrador
da edificação – Síndico. Também deverá ser analisado o local de instalação, o qual deve
estar dentro da área coberta pela proteção do SPDA.

Jamais se aproximar dos elementos que compõem o sistema e das áreas onde
estão instalados durante chuva ou ameaça dela.

4.18.2 Manutenção preventiva

Trata-se de sistema da edificação que necessita de um plano de manutenção


específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674
e normas específicas do sistema, quando houver.

Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente;

No prazo máximo de um mês a partir da incidência de descarga atmosférica no


SPDA, deverão ser realizadas inspeções por profissional habilitado para verificação do
estado dos componentes do sistema, fixação e existência de corrosão em conexões e se
o valor da resistência de aterramento continua compatível com as condições do
subsistema de aterramento e com a resistividade do solo;

Devem ser mantidos no local ou em poder dos responsáveis pela manutenção do


SPDA, no caso o Administrador ou Síndico, a documentação técnica, atestado de
medição com o registro de valores medidos de resistência de aterramento a ser utilizado
nas inspeções, como também qualquer modificação ou reparos no sistema e novos

600
projetos, se houver.

4.18.3 Manutenção preventiva

A inspeção anual e quinquenal deve ser realizada, preferencialmente, pelo fornecedor


e/ou instalador do sistema.

Tabela 9: Manutenção preventiva de sistemas de SPDA

As inspeções anuais e a quinquenal exigem a emissão de Laudo e, sempre com


recolhimento de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

601
4.18.4 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Caso sejam realizadas mudanças em suas características originais;


➢ Caso não sejam feitas as inspeções.

4.18.5 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO - CFTV

Componente do sistema de segurança, para vigilância, monitoramento e


acompanhamento de ocorrências em determinados locais das áreas comuns, mas que de
modo isolado não garante a segurança patrimonial do edifício ou do condomínio.

Um nobreak acompanha o equipamento a fim de evitar descontinuidade do


sistema em caso de interrupção do fornecimento de energia.

4.19.1 Cuidados de uso

➢ No caso de ampliação do sistema, não utilizar vários equipamentos em


um mesmo circuito (benjamins, etc.);
➢ Manter os equipamentos limpos e desimpedidos no campo de captação
de imagens;
➢ Evitar queda, superaquecimento, contato com umidade e manuseio
inadequado dos equipamentos;
➢ Seguir as recomendações do fabricante e/ou instalador;
➢ Atender legislação vigente com relação ao uso e à conservação de
imagens captadas pelo sistema.

602
4.19.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que


atenda às recomendações dos fabricantes e as diretrizes da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema.

Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

Tabela 10: Manutenção preventiva de sistemas de CFTV

4.19.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Em caso de acidentes, uso inapropriado ou abusivo dos equipamentos e


reparos efetuados por pessoas ou empresas não especializadas;
➢ Alterações no sistema, infraestrutura, posicionamento e equipamentos
originalmente instalados;
➢ Em caso do não atendimento às especificações do manual do fabricante
dos equipamentos;
➢ Se for evidenciada sobrecarga nos circuitos devido a ligação de vários
equipamentos no mesmo circuito;
➢ Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção
necessária.

603
4.19.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES

Sistema composto pela Telefonia - Sistema de telecomunicação por voz, que


compartilha números de linhas externas com concessionárias para a realização de
chamadas de voz externas e, sistema de interfones - Sistema que conecta os
telefones internos, por meio de uma central, sem acesso às concessionárias.

O sistema de interfones inclui nobreak a fim de evitar descontinuidade do


sistema em caso de interrupção do fornecimento de energia.

4.20.1 Cuidados de uso

➢ No caso de ampliação do sistema, não utilizar vários equipamentos em


um mesmo circuito;
➢ Evitar queda, superaquecimento, contato com umidade e manuseio
inadequado dos equipamentos;
➢ Seguir as recomendações do fabricante.

4.20.2 Manutenção preventiva

➢ Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção


específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da
ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema.
➢ Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente.

604
Tabela 11: Manutenção preventiva de sistemas telefonia e CFTV

4.20.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Em caso de acidentes, uso inapropriado ou abusivo dos equipamentos e reparos


efetuados por pessoas ou empresas não especializadas;
➢ Alterações no sistema, infraestrutura, posicionamento e equipamentos
originalmente instalados;
➢ Em caso do não atendimento às especificações do manual do fabricante dos
equipamentos;
➢ Se for evidenciada sobrecarga nos circuitos devido a ligação de vários
equipamentos no mesmo circuito;
➢ Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção
necessária.

4.20.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

ELEVADORES E ELEVATÓRIA DE ACESSIBILIDADE

Conjunto de equipamentos com acionamento eletromecânico ou hidráulico,


destinado ao transporte vertical de passageiros ou cargas entre os pavimentos de uma
edificação.

605
4.21.1 Cuidados de uso

Recomenda-se fixar um quadro de avisos de acrílico tamanho A4, para fixação


em cada carro do elevador, registrando as principais recomendações de segurança no uso dos
elevadores e plataforma elevatória.

Recomendações de segurança:

➢ Em caso de falta de energia ou parada repentina do elevador, solicitar


auxílio externo por meio do interfone ou alarme, sem tentar sair sozinho
do elevador;
➢ Em casos de existência de ruídos e vibrações anormais, comunicar de
imediato ao zelador, porteiro ou Síndico;
➢ Zelar para que nunca escorra água para dentro da caixa de corrida, carro
do elevador e respectivos poços;
➢ Não atirar lixo nos poços e nos vãos do elevador, pois prejudica as peças
que estão na caixa do equipamento, causando danos e mau funcionamento
do sistema;
➢ Evitar pulos ou movimentos bruscos dentro da cabine;
➢ Evitar sobrepeso de carga e respeitar o número máximo de passageiros
incluindo a verificação do peso máximo permitido, indicados na placa no
interior da cabine;
➢ Jamais tentar retirar passageiros da cabine quando o elevador apresentar
defeito parando entre pavimentos, pois há grandes riscos de ocorrerem
sérios acidentes - chamar sempre a empresa de manutenção ou o
Corpo de Bombeiros;
➢ Jamais utilizar os elevadores em caso de incêndio;
➢ Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos
elevadores;
➢ Não retirar ou danificar a comunicação visual de segurança fixada nos
batentes dos elevadores;
➢ Não utilizar indevidamente o alarme e o interfone, pois são equipamentos
de segurança;
➢ Nunca entrar no elevador caso a luz esteja apagada;

606
➢ Observar se há degrau formado entre o piso do pavimento e o piso do
elevador e, comunicar imediatamente ao zelador, porteiro ou Síndico para
acionar conserto pela mantenedora do equipamento.

Recomendações de economia de energia e peças:

Recomenda-se quadro de avisos de acrílico, tamanho A2, acima da botoeira


externa dos elevadores.

➢ Apertar os botões apenas uma vez;


➢ Chame o carro mais próximo ao seu andar, evitando assim o consumo
desnecessário de energia e desgaste de peças;
➢ Solicite ao zelador a utilização do acolchoado de proteção na cabine para
o transporte de cargas volumosas, especialmente durante mudanças,
reformas ou recebimento de materiais;
➢ Sempre que possível prefira o uso das escadas entre dois pavimentos.

Recomendações de limpeza dos carros e componentes:

➢ Efetuar limpeza dos painéis sem utilizar materiais abrasivos como palha
de aço, sapólio etc.;
➢ Evitar o uso de água para a limpeza das portas e cabines, utilizar flanela
macia ou estopa, levemente umedecida com produto não abrasivo,
adequado para o tipo de acabamento da cabine;
➢ Evitar o uso de produtos químicos sobre partes plásticas para não causar
descoloração;
➢ É proibido o acúmulo de água, líquidos ou óleo no poço do elevador, no
caso de vazamentos acionar imediatamente a empresa mantenedora dos
elevadores;
➢ É proibido obstruir a ventilação da casa de máquinas;
➢ A CME – Casa de Máquinas dos Elevadores é área restrita aos técnicos
da empresa mantenedora, sendo vedado o uso do local para depósito de
qualquer material estranho ao local.

607
4.21.2 Manutenção preventiva

➢ Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção


específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da
ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema, quando houver;
➢ Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
➢ Obrigatoriamente, efetuar as manutenções com empresa especializada
autorizada pelo fabricante, que deverá possuir contrato de manutenção
mensal preventiva e atender aos requisitos definidos na norma ABNT
NBR 16083 - Manutenção de elevadores, escadas rolantes e esteiras
rolantes - Requisitos para instruções de manutenção e legislação vigente.
➢ A manutenção preventiva mensal e respectivos atendimentos corretivos
devem ser executados, durante o prazo de garantia dos equipamentos,
pelo fabricante do equipamento ou empresas autorizadas;
➢ Exigir da empresa mantenedora os registros no CREA/RJ e na Rioluz -
empresa pública do município do Rio de Janeiro responsável pela
implantação e manutenção do sistema de iluminação pública da cidade e
fiscalização das empresas instaladoras e conservadoras de elevadores, ar
condicionado, ventilação mecânica e de tratamento de ar.
➢ Exigir anualmente, da empresa mantenedora, a renovação do ART –
Anotação de Responsabilidade Técnica com respectivo registro e guia de
pagamento no CREA/RJ, documento obrigatório a ser fixado no quadro
de documentos do Condomínio.
➢ Exigir anualmente, da empresa mantenedora, a renovação do RIA –
Resultado da Inspeção Anual - documento obrigatório a ser fixado no
quadro de documentos do Condomínio, em cumprimento das Legislações
Municipais, principalmente a Lei nº 2743 de 07 de janeiro de 1.999 e
alterações da Lei nº 3.417 de 21 de junho de 2.002, em especial os
artigos abaixo:
"Art. 65. A conservadora tem obrigação de manter um registro de
controle das visitas de conservação de rotina ou dos reparos corretivos
ou preventivos, dos chamados, das vistorias de inspetores ou
supervisores, das visitas do Responsável Técnico e das vistorias da

608
fiscalização municipal ou de seus credenciados, inclusive as relativas à
inspeção anual.

Art. 71 - O resultado das inspeções anuais observará o quanto


estabelecido em regulamento e deverá ser apresentado de acordo com o
modelo aprovado pelo órgão municipal competente. (Redação dada pela
Lei nº 3417/2002)

Art. 72 - As indicações no resultado da inspeção anual deverão espelhar


a realidade no dia da inspeção e, quando constatado que o estado do
Aparelho de Transporte é perfeitamente satisfatório ou que este não
possui defeito de segurança, tal será exteriorizado por meio de
Certificado de Funcionamento, com validade pelo período máximo de 13
meses.

Parágrafo único. A expedição do Certificado de Funcionamento não


exonera o proprietário e a conservadora responsável, pela manutenção
das condições de operação, segurança e funcionalidade dos aparelhos
inspecionados. (Redação dada pela Lei nº 3417/2002)

4.21.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação, causados por sobrecarga de


tensão ou queda de raios;
➢ Falta de manutenção por empresa autorizada pelo fabricante;
➢ Utilização em desacordo com a capacidade e o objetivo do equipamento.

4.21.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

609
AUTOMAÇÃO DE PORTÕES

Compreende o conjunto das folhas dos portões, colunas, ferragens e suportes


adequadamente desenvolvidos para receber as automatizações; motores elétricos,
fechaduras elétricas, sensores, controles e demais componentes, que possibilitem a
operacionalização dos portões da edificação.

4.22.1 Cuidados de uso

➢ Todas as partes móveis, tais como roldanas, cabos de aço, correntes,


dobradiças etc., devem ser mantidas limpas, isentas de oxidação,
lubrificadas ou engraxadas;
➢ Manter as chaves de fim de curso bem reguladas evitando batidas no
fechamento;
➢ Os comandos de operação deverão ser executados até o final do curso, a
fim de evitar a inversão do sentido de operação do portão e consequente
prejuízo na vida útil projetada para o sistema;
➢ Contratar empresa especializada para promover mensalmente as
regulagens e lubrificações.

4.22.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver;

Contratar empresa especializada para executar a manutenção mensal do


sistema, conforme plano geral de manutenção.

4.22.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de danos


causados por colisões ou vandalismos.

610
4.22.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

PORTAS CORTA-FOGO

São elementos normalmente utilizados para o fechamento de aberturas em


paredes corta-fogo, que isolam a escada de emergência, antecâmaras, saídas de
emergência, casa de máquinas etc. São utilizadas para proteger as rotas de fuga em caso
de emergência de incêndio.

São dotadas de ferragens especiais (dobradiças em aço, maçanetas de alavanca


ou barras anti-pânico).

As portas são dotadas de fechamento automático, por meio de dispositivo


incorporado à dobradiça.

4.23.1 Cuidados de uso

Recomenda-se fixar um quadro de avisos de acrílico tamanho A4, para fixação


na parede ao lado de cada porta corta-fogo, registrando as principais recomendações de
segurança e limpeza do entorno das portas, pois é comum o desconhecimento de regras pelos
usuários e zeladores prediais.

➢ As portas corta-fogo devem permanecer sempre fechadas, com auxílio do


dispositivo de fechamento automático;
➢ Uma vez aberta a porta, para fechar basta soltá-la. Não é recomendado
empurrá-la para seu fechamento;
➢ É terminantemente proibida a utilização de calços ou outros obstáculos
que impeçam o livre fechamento da porta, podendo causar danos e
comprometer a segurança dos ocupantes do edifício;
➢ Não trancar as portas com cadeados ou trincos;
➢ É vedada a utilização de pregos, parafusos e aberturas de orifícios na
folha da porta, pois podem alterar suas características gerais, compro-

611
metendo o desempenho ao fogo e do sistema de pressurização da
escadaria;
➢ Quando for efetuada a repintura das portas, não pintar a placa de
identificação do fabricante, selo da ABNT, nem remover a placa
luminescente;
➢ Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
➢ O conjunto porta corta-fogo e piso ao redor não deve ser lavado com
água ou qualquer produto químico. A limpeza das superfícies pintadas
deve ser feita com pano levemente umedecido em água e pano seco para
que a superfície fique seca;
➢ No piso ao redor da porta não devem ser utilizados produtos químicos,
como água sanitária, removedores e produtos ácidos, pois são agressivos
à pintura e, consequentemente, ao aço que compõe o conjunto da porta.

4.23.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes e as diretrizes da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver;

Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

612
Tabela 12: Manutenção preventiva de portas corta-fogo

4.23.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Caso sejam realizadas mudanças em suas características originais;


➢ Deformações oriundas de golpes ou vandalismos, que venham a danificar
trincos, folhas de portas e batentes, ocasionando ou não danos ao
fechamento da porta como projetado e entregue.

4.23.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

613
AR CONDICIONADO

Sistema de condicionamento de ar do ambiente para alterar a temperatura e


proporcionar conforto térmico. O sistema pode ser individualizado ou central.

4.24.1 Cuidados de uso

➢ Equipamentos não fornecidos pela construtora, portanto, essencial serem


adquiridos e instalados de acordo com as características do projeto;
➢ Não efetuar furações em lajes, vigas, pilares e paredes estruturais para a
passagem de infraestrutura, caso necessário;
➢ Para fixação e instalação dos componentes, considerar as características
do local a ser instalado e os posicionamentos indicados em projeto.

4.24.2 Manutenção preventiva

➢ Para manutenção, tomar cuidados específicos com a segurança e a saúde


das pessoas que irão realizar as atividades. Desligar o fornecimento geral
de energia do sistema;
➢ Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção
específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da
ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema, quando houver;
➢ Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
➢ Realizar a manutenção recomendada pelo fabricante em atendimento à
legislação vigente.

614
Tabela 13: Manutenção preventiva de ar condicionados

4.24.3 Perda de garantia

Como não se trata de equipamentos instalados pela Construtora, não há garantia


desta.

Recomenda-se a aquisição dos equipamentos em empresas especializadas e/ou


com assessoria técnica, para correto dimensionamento e instalação dos aparelhos.

Sempre analisar o custo-benefício dos seguros de garantia estendida, que


oferecem até 36 meses de cobertura, após o período de garantia do fabricante.

SISTEMAS DE EXAUSTÃO MECÂNICA

Sistema de exaustão mecânica com o objetivo de renovar o ar do ambiente.

4.25.1 Cuidados de uso

Para manutenção, tomar os cuidados com a segurança e saúde das pessoas


responsáveis pelas atividades, desligando o fornecimento geral de energia do sistema.

CUIDADOS DE USO - CHURRASQUEIRAS

➢ Dutos que possuam dumper deverão ser abertos durante o tempo de


utilização da churrasqueira e fechados ao término, após ajuste da

615
temperatura do local;
➢ Não obstruir as entradas e saídas de ventilação e dutos de ar;
➢ No caso de sistema unificado de exaustão, deverá ser comunicado ao
responsável pelo acionamento do sistema com antecedência mínima de
15 minutos do início do uso e 30 minutos após a utilização, com a
extinção do fogo, para o perfeito funcionamento do sistema.
CUIDADOS DE USO - BANHEIROS, LAVABOS E VESTIÁRIOS

➢ Não obstruir as entradas e saídas de ventilação e dutos de ar;


➢ Manter a limpeza dos componentes conforme especificação do
fabricante.

4.25.2 Manutenção preventiva

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

Tabela 14: Manutenção preventiva de sistemas de exaustão mecânica

4.25.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual.

616
4.25.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

CHURRASQUEIRA E FORNO DE PIZZA PARA USO A CARVÃO

Churrasqueira e forno de pizza instalados na cobertura, na Área Gourmet, são


itens tecnicamente preparados e compostos por elementos refratários e adequados ao
preparo de alimentos assados.

4.26.1 Cuidados de uso

➢ Na primeira utilização do sistema deverá ser realizado um pré-


aquecimento controlado, levando em consideração as especificações do
fabricante;
➢ Os revestimentos refratários não deverão ser lavados, a fim de evitar o
desprendimento e a fissura das peças;
➢ Evitar choques térmicos em peças e revestimentos, pois poderão
ocasionar desprendimento e fissura das peças;
➢ Gaveta de cinzas, caso existam, devem ser esvaziadas e limpas após a
utilização. Devem, ainda, ser armazenadas de cabeça para baixo, para
evitar o acúmulo de água;
➢ Não utilizar produtos derivados de petróleo (gasolina, querosene, óleo
diesel, solventes) para o acendimento;
➢ Limpar os ambientes ao término do uso;
➢ Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
➢ Acionar o dumper, abrindo totalmente, antes de iniciar o acendimento.

617
4.26.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretrizes da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

Tabela 15: Manutenção preventiva de churrasqueiras e fornos de pizza a carvão

4.26.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Utilização incompatível com o uso especificado;


➢ Não atendimento às prescrições de cuidados de uso.

4.26.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

INSTALAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL

É o conjunto de tubulações e equipamentos, aparentes ou embutidos, destinados


ao transporte, disposição e/ou controle de fluxo de gás em uma edificação, conforme
projeto específico elaborado de acordo com as normas técnicas brasileiras da ABNT e
diretivas das concessionárias.

618
4.27.1 Cuidados de uso

TUBULAÇÃO E COMPONENTES

➢ Não pendurar objetos em qualquer parte das instalações aparentes;


➢ Sempre que não houver utilização constante ou em caso de ausência
superior a 3 dias do imóvel, manter os registros fechados;
➢ Nunca efetue teste em equipamento, tubulação ou medidor de gás
utilizando fósforo, isqueiros ou qualquer outro material inflamável ou
emissor de chamas. É recomendado o uso de espuma, de sabão ou
detergente;
➢ Em caso de vazamentos de gás que não possam ser eliminados com o
fechamento de um registro de gás, chamar a concessionária. Não acione
interruptores ou equipamentos elétricos, ou celulares. Abra portas e
janelas e abandone o local;
➢ Ler com atenção os manuais que acompanham os equipamentos a gás;
➢ Verificar o prazo de validade da mangueira de ligação da tubulação ao
eletrodoméstico e trocar, quando necessário;
➢ Para execução de qualquer serviço de manutenção ou instalação de
equipamentos a gás, contrate empresas especializadas ou profissionais
habilitados pela concessionária. Utilize materiais (flexíveis, conexões
etc.) adequados e de acordo com as respectivas normas.

ESPAÇOS TÉCNICOS

➢ Nunca bloqueie os ambientes onde se situam os aparelhos a gás ou


medidores, mantenha a ventilação permanente e evite o acúmulo de gás,
que pode provocar explosão;
➢ Utilize luminárias próprias conforme normas de segurança;
➢ Não utilize o local como depósito. Não armazene produtos inflamáveis,
pois podem gerar risco de incêndio.

619
4.27.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretrizes da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver,

Verificar o funcionamento, limpeza e regulagem dos equipamentos de acordo


com as recomendações dos fabricantes, da concessionária e legislação vigente;

Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

4.27.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Se constatada a instalação inadequada de equipamentos diferentes dos


especificados no projeto. Exemplo: instalar o sistema de acumulação no
lugar do sistema de passagem e vice-versa;
➢ Se constatada que a pressão utilizada está fora da especificada no projeto;
➢ Se não forem realizadas as manutenções necessárias.

4.27.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

IMPERMEABILIZAÇÃO

É o conjunto de operações e técnicas construtivas cuja finalidade é proteger as


construções contra a ação deletéria de fluídos ou vapores e da umidade em áreas
molhadas.

As áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade


não é aplicável.

620
4.28.1 Cuidados de uso

➢ Limpar os pisos dos subsolos no modo “lavagem a seco”. Somente em


casos imprescindíveis a lavagem com água poderá ser realizada e desde
que, imediatamente após sua execução, seja realizada a secagem com uso
de rodos e com descarte da água nos extravasores;
➢ Não alterar o paisagismo com plantas que possuam raízes agressivas, que
podem danificar a impermeabilização ou obstruir os drenos de
escoamentos;
➢ Nas jardineiras deverá ser mantido o nível de terra em, no mínimo, 10 cm
abaixo da borda para evitar infiltrações;
➢ Não permitir a fixação de antenas, postes de iluminação ou outros
equipamentos, por meio de fixação com buchas, parafusos, pregos ou
chumbadores sobre lajes impermeabilizadas.
➢ É recomendado o uso de base de concreto sobre a camada de proteção da
impermeabilização, sem a necessidade de remoção para não causar danos.
➢ Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície
impermeabilizada, o serviço deverá ser realizado por meio de empresa
especializada em impermeabilização, com o devido registro das obras,
conforme descrito na ABNT NBR 5674;
➢ Manter ralos, grelhas e extravasores nas áreas descobertas sempre
limpos;
➢ Lavar os reservatórios somente com produtos químicos adequados e
recomendados, conforme o tipo de impermeabilização adotado;
➢ Manter o reservatório vazio somente o tempo necessário para sua
limpeza;
➢ Não utilizar máquinas de alta pressão, produtos que contenham ácidos ou
ferramentas como espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material
pontiagudo.
➢ A lavagem semestral dos reservatórios deve ser executada por empresa
especializada com o devido registro do serviço, conforme a ABNT NBR
5674;
➢ Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas, como picaretas e
enxadões, nos serviços de plantio e manutenção dos jardins, a fim de evitar
danos à camada de proteção mecânica existente;
621
➢ Não introduzir objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação.

4.28.2 Manutenção preventiva

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

➢ Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de


características comprovadamente equivalente;
➢ No caso de danos à impermeabilização, não executar reparos com
materiais e sistemas diferentes ao aplicado originalmente, pois a
incompatibilidade poderá comprometer o desempenho do sistema;
➢ No caso de danos à impermeabilização, efetuar reparo com empresa
especializada.

Tabela 16: Manutenção preventiva de sistemas de impermeabilização

4.28.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Reparo e/ou manutenção executados por empresas não especializadas;


➢ Danos ao sistema decorrentes de instalação de equipamentos ou reformas
em geral;

622
➢ Produtos e equipamentos inadequados para limpeza dos reservatórios ou
regiões que possuam tratamento impermeabilizante;
➢ Danos causados por perfuração das áreas impermeabilizadas.

4.28.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

Componente construtivo de alumínio cuja função principal é permitir ou impedir


a passagem de pessoas, animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou
ambientes.

As esquadrias também abrangem corrimão, guarda-corpo, batentes, gradis,


alçapões, painéis de fachada e outros elementos arquitetônicos.

4.29.1 Cuidados de uso

➢ Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de


intempéries;
➢ As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;
➢ As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de
força excessiva;
➢ Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando
danos decorrentes de impacto;
➢ A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada com
pano levemente umedecido. Todo e qualquer excesso deve ser retirado
com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser usados detergentes
que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie ou
material abrasivo;
➢ Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou
cantos, para garantir o perfeito funcionamento dos seus componentes;

623
➢ As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos
esportivos ou equipamentos que causem esforços adicionais;
➢ Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;
➢ Quando a janela possuir persiana de enrolar, a limpeza externa deve ser
feita conforme orientação do fabricante.

4.29.2 Manutenção preventiva

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

➢ Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de


características comprovadamente equivalente;
➢ As esquadrias modernas são fabricadas com acessórios articuláveis
(braços, fechos e dobradiças) e deslizantes (roldanas e rolamentos) de
nylon, que não exigem qualquer tipo de lubrificação, pois as partes
móveis, os eixos e pinos são envolvidos por uma camada deste material
especial, auto lubrificante, de grande resistência ao atrito e às
intempéries.

624
Tabela 17: Manutenção preventiva de esquadrias de alumínio

4.29.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas


e ar condicionado, diretamente na estrutura das esquadrias, ou que nelas
possam interferir;
➢ Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação,
na modificação de seu acabamento (especialmente pintura) que altere
suas características originais;
➢ Se houver dano por pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação da
esquadria causados por sobrecarga de tensão.

4.29.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

625
ESTRUTURAS/SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS

ESTRUTURAS

Componentes da edificação constituídos por elementos que visam garantir a


estabilidade e segurança da construção, que deve ser projetada e executada dentro das
normas brasileiras. Durante sua execução, os materiais e componentes são submetidos a
controle tecnológico, garantindo a conformidade com o projeto.

SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS

Sistemas que possuem a finalidade de vedação da edificação, podendo conter as


tubulações das instalações.

4.30.1 Cuidados de uso

➢ NÃO retirar, alterar seção ou efetuar furos de passagens de dutos ou


tubulações em quaisquer elementos estruturais para evitar danos à solidez
e à segurança da edificação;
➢ NÃO sobrecarregar as estruturas e paredes além dos limites previstos em
projeto, sob o risco de gerar fissuras ou comprometimento dos elementos
estruturais e de vedação, como, por exemplo, troca de uso dos ambientes
e colocação de ornamentos decorativos com carga excessiva;
➢ Antes de perfurar as vedações, consultar projetos e detalhamentos
contidos neste Manual do Proprietário e/ou Manual das Áreas Comuns,
evitando, deste modo, a perfuração de tubulações de água, energia
elétrica ou gás;
➢ Para melhor fixação de peças ou acessórios, usar apenas parafusos com
buchas especiais;
➢ Caso haja elemento de vedação para efeito estético das paredes de
contenção no subsolo, este não deverá sofrer impacto. Havendo, deverá
ser efetuado o reparo necessário.

626
4.30.2 Manutenção preventiva

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

➢ Procure manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou


de chuva, pode ocorrer o surgimento de mofo nas paredes, decorrente de
condensação de água por deficiência de ventilação, principalmente em
ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros de banheiro);
➢ Combata o mofo com produto químico específico e que não danifique os
componentes do sistema de vedação;
➢ As áreas internas e a fachada da edificação, quando couber, devem ser
pintadas conforme programa de gestão de manutenção do condomínio, a
fim de evitar envelhecimento, perda de brilho, descascamento e eventuais
fissuras que possam causar infiltrações. Realizar tratamento das fissuras
para evitar infiltrações futuras;
➢ Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente.

4.30.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos estruturais, como


pilares, vigas, painéis, lajes, alvenarias estruturais ou de fechamento,
conforme Memorial Descritivo do empreendimento;
➢ Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos de vedação com
relação ao projeto original;
➢ Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de
utilização previstos nas estruturas ou vedações.

627
4.30.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS EM ARGAMASSA OU


GESSO E FORRO DE GESSO (INTERNO E EXTERNO)

REVESTIMENTO EM ARGAMASSA/GESSO

Revestimentos utilizados para regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na


proteção contra a ação direta de agentes agressivos dos elementos de
vedação/estruturais, servindo de base para receber outros acabamentos ou pintura.

FORROS DE GESSO

Acabamento utilizado como elemento decorativo ou para ocultar tubulações,


peças estruturais etc. Permite alocar os pontos de luz dos ambientes e atender aos mais
variados projetos de iluminação.

4.31.1 Cuidados de uso

➢ Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e


buchas apropriadas e evitar impacto nos revestimentos que possam
causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;
➢ No caso de forros de gesso, não fixar suportes para pendurar vasos,
televisores ou qualquer outro objeto, pois não estão dimensionados para
suportar peso. Para fixação de luminárias, verificar recomendações e
restrições quanto ao peso;
➢ Evitar o choque causado por batida de portas;
➢ Não lavar as paredes e tetos;
➢ Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados, que
atendam aos requisitos definidos pela construtora/incorporadora;
➢ Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato com a água faz com que o
gesso se decomponha;

628
➢ Evitar impacto no forro de gesso que possa danificá-lo;
➢ Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor
ou mofo.

4.31.2 Manutenção preventiva

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

Tabela 18: Manutenção preventiva de sistemas de revestimento de paredes e tetos

4.31.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Impacto em desacordo com a ABNT NBR 15575, que ocasione danos no


revestimento;
➢ Se mantiver ambiente sem ventilação, conforme cuidados de uso, o que
poderá ocasionar, entre outros problemas, o surgimento de fungo ou
bolor;

629
➢ Danos causados por furos ou aberturas de vãos intencionais para
instalação em geral.

4.31.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO

AZULEJO/CERÂMICA/PORCELANATO/PASTILHA

Revestimento habitualmente utilizado em áreas molháveis ou molhadas, que


protege as superfícies, além de sua função decorativa.

4.32.1 Cuidados de uso

➢ Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações


entregues ao condomínio, a fim de evitar perfurações acidentais em
tubulações e camadas impermeabilizadas;
➢ Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e
buchas apropriadas e evitar impacto nos revestimentos, que possam
causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;
➢ Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava,
escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço,
espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois
podem danificar o sistema de revestimento;
➢ Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize
removedores do tipo “limpa forno”, por exemplo);
➢ Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não
haja desgaste excessivo ou provoque danos à superfície do revestimento;
➢ Somente lavar áreas denominadas molhadas.

630
4.32.2 Manutenção preventiva

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

➢ Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de


características comprovadamente equivalente;
➢ Em áreas molhadas ou molháveis, manter o ambiente ventilado para
evitar surgimento de fungo ou bolor.

Tabela 19: Manutenção preventiva de revestimentos cerâmicos internos

4.32.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em


desacordo com os especificados acima;
➢ Impacto em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que
ocasione danos no revestimento;
➢ Danos causados por furos para instalação de peças em geral;
➢ Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies.

631
4.32.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

REVESTIMENTO CERÂMICO EXTERNO

AZULEJO/CERÂMICA/PORCELANATO/PASTILHA

Revestimento utilizado em fachadas, muros, jardineiras e pisos, que protege as


superfícies, além de sua função decorativa.

4.33.1 Cuidados de uso

➢ Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações


entregues ao condomínio, a fim de evitar perfurações acidentais em
tubulações e camadas impermeabilizadas;
➢ Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e
buchas apropriadas e evitar impacto nos revestimentos que possam
causar danos ou prejuízos ao desempenho do sistema;
➢ Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava,
escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço,
espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois
podem danificar o sistema de revestimento;
➢ Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize
removedores do tipo “limpa forno”, por exemplo), que atendam aos
requisitos definidos pela construtora/incorporadora;
➢ Atentar para não danificar o revestimento durante a instalação de telas de
proteção, grades ou equipamentos e vedar os furos com silicone, mas-
tique ou produto com desempenho equivalente, para evitar infiltração;
➢ Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não
haja desgaste excessivo ou danos à superfície do revestimento;
➢ Somente lavar áreas denominadas molhadas.

632
4.33.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

Tabela 20: Manutenção preventiva de revestimentos cerâmicos externos

4.33.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em


desacordo com os especificados acima;
➢ Impacto em desacordo com definido na ABNT NBR 15575, que
ocasione danos no revestimento;
➢ Danos causados por furos intencionais para instalação de peças em geral.

4.33.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

633
REVESTIMENTO EM LADRILHO HIDRÁULICO

Revestimento utilizado em calçadas, rampas e passeios públicos, que protege as


superfícies tornando-as antiderrapantes, além de sua função decorativa.

4.34.1 Cuidados de uso

➢ Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava,


escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço,
espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois
podem danificar o sistema de revestimento;
➢ Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize
removedores do tipo “limpa forno”, por exemplo), que atendam aos
requisitos definidos pela construtora/incorporadora;
➢ Somente lavar áreas denominadas molhadas conforme a ABNT NBR
15575.

4.34.2 Manutenção preventiva

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

Tabela 21: Manutenção preventiva de revestimentos em ladrilho hidráulico

634
4.34.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em


desacordo com os especificados acima;
➢ Impacto em desacordo com definido na ABNT NBR 15575, que
ocasione danos no revestimento.

4.34.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

REVESTIMENTO DE PEDRAS NATURAIS

MÁRMORE, GRANITO, PEDRA MINEIRA, MOSAICO E OUTROS

Revestimentos com função decorativa e preparo específico para serem utilizados


em pisos e paredes, interna ou externamente, com fixação por processo normatizado.
São utilizadas também em elementos arquitetônicos. Por serem extraídas de jazidas
naturais, notam-se diferenças de tonalidade e desenho como características naturais e
aceitas nestes tipos de revestimentos, que podem ou não receber acabamento ou
tratamento específico. Características como dureza, composição mineralógica,
porosidade e absorção de água são específica

4.35.1 Cuidados de uso

➢ Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações


entregues ao condomínio, a fim de evitar perfurações acidentais em
tubulações e camadas impermeabilizadas;
➢ Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e
buchas apropriadas e evitar impacto nos revestimentos que possam
causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;

635
➢ Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava,
escovas peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas
metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem
danificar o sistema de revestimento;
➢ Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize
removedores do tipo “limpa forno”, por exemplo), que atendam aos
requisitos definidos pela construtora/incorporadora;
➢ Não danificar o revestimento durante a instalação de telas de proteção,
grades ou equipamentos e vedar os furos com silicone, mastique ou
produto com desempenho equivalente para evitar infiltração;
➢ Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não
haja desgaste excessivo ou provoque danos à superfície do revestimento;
➢ Utilizar enceradeira industrial com escova apropriada para a superfície a
ser limpa;
➢ Nos procedimentos de limpeza diária de pedras polidas, remover
primeiro o pó ou partículas sólidas nos tampos de pias e balcões.
➢ Nos pisos e escadarias, a remoção deverá ser feita com vassoura de pelo,
sem aplicar pressão excessiva para evitar riscos e desgastes em
revestimento ou rejuntes devido ao atrito e, em seguida, aplicar um pano
levemente umedecido com água, respeitando solução diluída em produto
químico, conforme especificação;
➢ O contato de alguns tipos de pedras com líquidos podem causar manchas;
➢ Revestimento em pedras naturais rústicas poderá acumular líquidos em
pontos isolados, em função das características geométricas. Se ne-
cessário, remover os acúmulos com uso de rodo;
➢ Sempre que possível, utilizar capachos ou tapetes nas entradas para evitar
o volume de partículas sólidas sobre o piso;
➢ O contato dos revestimentos com graxas, óleo, massa de vidro, tinta,
vasos de planta poderá causar danos à superfície;
➢ Para a recolocação de peças, utilizar a argamassa específica para cada
tipo de revestimento e não danificar a camada impermeabilizante,
quando houver;
➢ A calafetação em peças de metal e louças (ex.: válvula de lavatório) deve

636
ser feita com material apropriado. Não utilizar massa de vidro, para evi-
tar manchas;
➢ Não remover suporte, ou partes dele, dos revestimentos em pedras
fixadas em elementos metálicos. Em caso de manutenção ou troca,
contatar uma empresa especializada;
➢ Somente lavar áreas denominadas molhadas, conforme a ABNT NBR
15575.

4.35.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretrizes da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

➢ Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de


características comprovadamente equivalente;
➢ Em áreas molhadas ou molháveis, manter o ambiente ventilado, para
evitar surgimento de fungo ou bolor;
➢ Sempre que agentes causadores de manchas (café, óleo comestível,
refrigerantes, alimentos etc.) caírem sobre a superfície, limpar imedia-
tamente para evitar a penetração do fluído no revestimento e
consequentes manchas.

637
Tabela 22: Manutenção preventiva de revestimentos de pedras naturais

4.35.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Manchas e perda do polimento por contato ou uso de produtos


inadequados;
➢ Danos causados por transporte ou arrastamento de materiais ou objetos;
➢ Danos causados por utilização de equipamentos em desacordo com o
especificado;
➢ Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção
necessária;
➢ Impacto em desacordo com o definido na ABNT NBR 15575, que
ocasione danos no revestimento;
➢ Danos causados por furos para instalação de peças em geral.

4.35.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

638
VEDAÇÕES FLEXÍVEIS

Tratamento dado às juntas de assentamento dos materiais cerâmicos e pedras


naturais para contribuir no desempenho da estanqueidade e o acabamento final dos
sistemas de revestimentos de pisos e paredes, assim como absorver pequenas
deformações.

4.36.1 Cuidados de uso

➢ Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e


buchas apropriadas e evitar impacto nos rejuntem que possam causar
danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;
➢ Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize
removedores do tipo “limpo forno”, por exemplo), que atendam aos
requisitos definidos pela construtora/incorporadora;
➢ Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava,
escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço,
espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois
podem danificar o sistema de revestimento;
➢ Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não
haja desgaste excessivo ou danos à superfície do rejunte.

4.36.2 Manutenção preventiva

➢ Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção


específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da
ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema, quando houver.
➢ Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de
características comprovadamente equivalente.

639
Tabela 23: Manutenção preventiva de sistemas de vedações flexíveis

4.36.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Utilização de equipamentos, produtos ou uso do rejunte em desacordo


com os especificados acima;
➢ Impacto em desacordo com o definido na ABNT NBR 15575, que
ocasione danos no revestimento;
➢ Danos causados por furos intencionais para instalação em geral.

4.36.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

PISO CIMENTADO/PISO ACABADO EM CONCRETO/CONTRAPISO

São argamassas ou concreto, especificamente preparados, destinados a


regularizar e dar acabamento final a pisos e lajes ou servir de base para assentamento de
revestimentos.

640
4.37.1 Cuidados de uso

➢ Para aplicação do revestimento, este deverá atender à normalização


vigente com relação a não comprometer o desempenho dos demais
componentes do sistema;
➢ O contato dos revestimentos com graxas, óleo, massa de vidro, tinta,
vasos de planta poderá acarretar danos à superfície;
➢ Não demolir totalmente ou parcialmente o piso ou contrapiso para
passagem de componentes de sistemas ou embutir tubulações;
➢ Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis e materiais pesados:
não arrastá-los sobre o piso;
➢ Não utilizar objetos cortantes, perfurantes ou pontiagudos para auxiliar
na limpeza do piso ou contrapiso;
➢ Não executar furo no contrapiso ou piso, pois pode comprometer o
desempenho do sistema;
➢ Evitar sobrecarga de pesos nos pisos ou contrapiso;
➢ Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava,
escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço,
espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois
podem danificar o sistema de revestimento;
➢ Somente lavar áreas denominadas molhadas conforme ABNT NBR
15575.

4.37.2 Manutenção preventiva

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas
do sistema, quando houver.

➢ Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de


características comprovadamente equivalente;
➢ Em caso de danos, proceder a imediata recuperação do piso cimentado
sob risco de aumento gradual da área danificada.

641
Tabela 24: Manutenção preventiva de pisos cimentados

4.37.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Se não forem utilizados para a finalidade estipulada.

4.37.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

PINTURAS, TEXTURAS, VERNIZES (INTERNA E EXTERNA)

Acabamento final que visa proporcionar proteção das superfícies ou efeito


estético.

4.38.1 Cuidados de uso

➢ Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos


ácidos ou cáusticos;
➢ Em caso de necessidade de limpeza, jamais utilizar esponjas ásperas,
buchas, palha de aço, lixas e máquinas com jato de pressão;
➢ Nas áreas internas com pintura, evitar a exposição prolongada ao sol,
utilizando cortinas nas janelas;
➢ Para limpeza e remoção de poeira, manchas ou sujeiras, utilizar
espanadores, flanelas secas ou levemente umedecidas com água e sabão
neutro. Tomar cuidado para não exercer pressão demais na superfície;

642
➢ Em caso de contato com substâncias que provoquem manchas, limpar
imediatamente com água e sabão neutro;
➢ Evitar atrito, riscos ou pancadas nas superfícies pintadas, pois podem
acarretar remoção da tinta, manchas ou trincas;
➢ Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor
ou mofo.

4.38.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

➢ Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de


características comprovadamente equivalente;
➢ A limpeza deverá ser feita com uso de pano levemente úmido e conforme
procedimento específico;
➢ Em caso de necessidade de retoque, deve-se repintar todo o pano da
parede (trecho de quina a quina ou de friso a friso), para evitar diferenças
de tonalidade entre a tinta velha e a nova numa mesma parede;
➢ Repintar as áreas e elementos com as mesmas especificações da pintura
original.
Tabela 25: Manutenção preventiva de pinturas, texturas e vernizes

643
4.38.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual.

4.38.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

VIDROS

Sistema de vedação com vidros é utilizado em esquadrias, divisórias ou painéis


internos e externos, forros, coberturas, parapeitos, fachadas etc, com a finalidade de
proteger os ambientes de intempéries, permitindo, ao mesmo tempo, a passagem de luz.

4.39.1 Cuidados de uso

➢ Os vidros possuem espessura compatível com a resistência necessária


para o seu uso normal. Por essa razão, evitar qualquer tipo de impacto na
sua superfície ou nos caixilhos;
➢ Não abrir janelas ou portas empurrando a parte de vidro. Utilizar os
puxadores e fechos;
➢ Para limpeza, utilizar somente água e sabão neutro. Não utilizar materiais
abrasivos, por exemplo, palha de aço ou escovas com cerdas duras. Usar
somente pano ou esponja macia;
➢ No caso de trocas, trocar por vidro de mesma característica (cor,
espessura, tamanho etc.);
➢ Evitar infiltração de água na caixa de molas das portas de vidro
temperado e, no caso de limpeza dos pisos, proteger as caixas para que
não haja infiltrações;
➢ Evitar esforços em desacordo com o uso específico da superfície.

644
4.39.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

➢ Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de


características comprovadamente equivalente;
➢ A limpeza deverá ser feita com uso de pano levemente umedecido e
aderente às especificações de cuidados de uso;
➢ Em casos de quebra ou trinca, trocar imediatamente, para evitar
acidentes.

Tabela 26: Manutenção preventiva de vidros

4.39.3 Perda da garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:

➢ Se não forem utilizados para a finalidade estipulada.

4.39.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

645
JARDINS

Áreas (podendo ser permeáveis ou não) destinadas ao cultivo de plantas


ornamentais.

4.40.1 Cuidados de uso

➢ Não trocar nem incluir vegetação nos jardins sem que seja realizada
prévia consulta ao projetista (paisagista). Isso pode causar danos ao
sistema;
➢ No caso de troca do solo do jardim observar que não ocorra sobrecarga
na laje, manter o sistema de drenagem e ter atenção com a qualidade do
solo que está sendo colocado;
➢ Não transitar sobre os jardins, a não ser durante sua manutenção;
➢ Ao regar, não usar jato forte de água diretamente nas plantas;
➢ Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas, tais como
picaretas, enxadões etc. nos serviços de plantio e manutenção, de modo a
evitar danos à impermeabilização existente;

4.40.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

➢ Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de


características comprovadamente equivalente;
➢ Realizar manutenção geral mensalmente com empresa capacitada para
tal;
➢ Sempre que necessário e de acordo com a empresa capacitada para
realização da manutenção dos jardins, incorporar matéria orgânica ao
solo;
➢ Manter a área dos jardins sempre limpa, livre de lixo e de restos de
vegetação morta.

646
Tabela 27: Manutenção preventiva de jardins

4.40.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:


➢ Se não forem tomados os cuidados de uso;
➢ Se não for realizada a manutenção.

4.40.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

DECORAÇÃO

Mobiliário das áreas comuns – portaria, área administrativa, depósitos e área


gourmet no terraço.

4.41.1 Cuidados de uso

➢ Evitar incidência direta de raios solares sobre os móveis, pois podem


alterar as suas características e a cor original, devendo ser evitados,
inclusive, através de vidros escurecidos, películas e cortinas;

647
➢ Ao manusear objetos para a limpeza, levante e não arraste, pois pode
causar riscos no revestimento dos móveis;
➢ Não coloque peso excessivo sobre os móveis e nunca se apoie sobre as
portas, pois poderá ocasionar seu desregulamento ou deslocamento;
➢ Não se apoie sobre as gavetas para alcançar as partes superiores. Deve-se
ter atenção com as crianças, que, geralmente, utilizam as gavetas abertas
como “escadas” para subirem nos balcões;
➢ Não estenda panos úmidos ou molhados sobre os móveis, pois, ao longo
do tempo, a umidade poderá causar danos permanentes;
➢ Não utilize instrumentos de corte sobre os móveis. O revestimento pode
ser riscado e danificado permanentemente;
➢ Evite o contato de tinta (canetas em geral) nos revestimentos dos
armários e tampos, pois podem causar manchas. Utilize porta-canetas e
anteparos para guardar esses materiais;
➢ Sempre mantenha os móveis livres de umidade. Utilize vedantes de
silicone para vedar a junção dos tampos e pias com o revestimento das
paredes. Verifique as instalações hidráulicas periodicamente, a fim de
evitar vazamentos;
➢ Atenção ao escolher os produtos de limpeza, sempre verifique a sua
composição química, a fim de identificar sua compatibilidade com os
materiais dos móveis e acessórios.

4.41.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que


preveja às recomendações dos fabricantes e atenda às diretrizes da ABNT NBR 5674 e
normas específicas do sistema, quando houver.

4.41.3 Perda da garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual.

648
4.41.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

COBERTURA

Conjunto de elementos/componentes com a função de assegurar estanqueidade


às águas pluviais e salubridade, proteger os demais sistemas da edificação habitacional
ou elementos e componentes da deterioração por agentes naturais, e contribuir
positivamente para o conforto termoacústico da edificação habitacional, incluso os
componentes: telhas, peças complementares, calhas, treliças, rufos, forros etc.

4.42.1 Cuidados de uso

➢ Os trabalhos em altura demandam cuidados especiais de segurança;


➢ Somente pessoas treinadas tecnicamente e sob segurança deverão
transitar sobre a cobertura.

4.42.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.

➢ Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de


características comprovadamente equivalente.

649
Tabela 28: Manutenção preventiva de coberturas

4.42.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual.

4.42.4 Situações não cobertas pela garantia

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

ANTENA COLETIVA

Sistema de captação de sinal via satélite utilizando antena e distribuição deste


sinal a todos os credenciados por meio de cabos.

4.43.1 Cuidados de uso

➢ Não reposicionar os pontos de transmissão;


➢ Não utilizar os cabos para pendurar objetos;
➢ Não ampliar os pontos de transmissão.

650
4.43.2 Manutenção preventiva

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que


atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
específicas do sistema, quando houver.
➢ Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de
características comprovadamente equivalente;
➢ Realizar a manutenção recomendada pelo fabricante;

Tabela 29: Manutenção preventiva de antenas coletivas

4.43.3 Perda de garantia

Todas as condições genéricas descritas neste Manual, acrescidas de:


➢ Substituição ou retirada de qualquer peça do equipamento sem
autorização do fornecedor.

4.43.4 Situação não coberta pela garantia

Peças que apresentam desgaste natural pelo tempo de uso.

651
5 MANUTENÇÃO

PROGRAMA DE MANUTENÇÃO

Um imóvel é planejado e construído para atender a seus usuários por muitos


anos. Isso exige realizar a manutenção do imóvel e de seus vários componentes,
considerando que estes, conforme suas naturezas, possuem características diferenciadas
e exigem diferentes tipos, prazos e formas de manutenção.

A manutenção, no entanto, não deve ser realizada de modo improvisado e


casual: deve ser entendida como um serviço técnico e realizada por empresas
capacitadas ou especializadas ou, ainda, equipe de manutenção local, conforme a
complexidade.

A manutenção deve atender a todas as orientações técnicas dos fornecedores e


instaladores e, realizada por empresas especializadas, que devem dispor de profissionais
treinados adequadamente.

Este Manual definitivo da incorporadora/construtora apresenta o modelo de


programa de manutenção, cuja elaboração e implementação atenda à ABNT NBR 5674.

Para que a manutenção obtenha os resultados esperados de conservação e crie


condições para que seja atingida a vida útil do imóvel, é necessária a implantação de um
sistema de gestão de manutenção que contemple o planejamento de atividades e
recursos, bem como a execução de cada um deles de acordo com as especificidades de
cada empreendimento.

A manutenção deve ser iniciada tão logo inicie o uso da edificação, no caso de
unidades privativas mesmo que estejam desocupadas deve ser implantado o Programa
de Manutenção.

Os critérios para elaboração do sistema de gestão de manutenção devem estar


baseados nas normas ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037.

Constitui condição da garantia do imóvel a correta manutenção da unidade e das


áreas comuns do condomínio. Nos termos da ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 15575, o

652
proprietário é responsável pela manutenção de sua unidade e corresponsável pela reali-
zação e custeio da manutenção das áreas comuns.

O programa consiste na determinação das atividades essenciais de manutenção,


sua periodicidade, os responsáveis pela execução e os recursos necessários.

Cabe ao proprietário (para as unidades) e ao Síndico (para as áreas comuns)


atualizar o respectivo programa, podendo contratar uma empresa ou profissional
especializado para auxiliar na elaboração e gerenciamento do projeto, conforme ABNT
NBR 14037 e ABNT NBR 5674.

O programa de manutenção vem atender também ao artigo 1348 inciso V do


Código Civil, que define a competência do Síndico em diligenciar a conservação e a
guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessam aos
condôminos.

A contratação de empresas especializadas, de profissionais qualificados e o


treinamento adequado da equipe de manutenção para a execução dos serviços são de
extrema importância.

Recomenda-se também a utilização de materiais de boa qualidade em quaisquer


serviços a serem executados, preferencialmente seguindo suas especificações. No caso
de peças de reposição de equipamentos, utilizar artigos originais.

O proprietário é responsável pela manutenção de sua unidade e corresponsável


pela realização e custeio da manutenção das áreas comuns.

O Síndico é responsável pela realização da manutenção das áreas comuns.

A correta manutenção, bem como os cuidados de uso, visam garantir também as


condições de conforto e saúde dos usuários.

Na realização de manutenções tomar os cuidados necessários para garantir a


segurança dos usuários da edificação. Cuidar também para que não haja riscos para o
entorno do edifício, incluindo vizinhos e vias de acesso.

653
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

Todos os serviços de manutenção devem ser definidos em períodos de curto,


médio e longo prazo, em consonância com o programa de manutenção e de maneira a:
➢ Coordenar os serviços de manutenção para reduzir a necessidade de
sucessivas intervenções;
➢ Minimizar a interferência dos serviços de manutenção no uso da
edificação e a interferência dos usuários sobre a execução dos serviços de
manutenção;
➢ Otimizar o aproveitamento de recursos humanos, financeiros e
equipamentos.
➢ O Planejamento da Gestão das Manutenções deve abranger a previsão
orçamentária anual, os meios de controle de documentos, a reserva de
recursos para serviços de manutenção não planejada, a reposição de
equipamentos ou sistemas após o término de sua vida útil e os serviços
específicos. Por exemplo, quando há limpeza de fachada, o consumo de
água e energia é maior.

5.2.1 Modelo para a elaboração do programa de manutenção preventiva

Este modelo é ampliado, porém não exaustivo, para a elaboração do programa


de manutenção preventiva de uma edificação hipotética, pois visa dar condições de
inclusão de novos equipamentos e estruturas a serem instaladas futuramente para
melhorias da edificação.
A elaboração deste modelo teve como base o anexo A da norma ABNT NBR
5674.

654
Tabela 30: Programa de manutenção preventiva

655
656
657
658
659
660
661
662
663
5.2.2 Verificação do programa de manutenção

Verificações do programa de manutenção ou inspeções são avaliações periódicas


do estado de uma edificação e suas partes constituintes e são realizadas para orientar as
atividades de manutenção. São fundamentais e obrigatórias para a gestão de um
programa de manutenção, conforme a ABNT NBR 5674.

A definição da periodicidade das verificações e sua forma de execução fazem


parte da elaboração do programa de manutenção de uma edificação, que deve ser feita
logo após o auto de conclusão da obra, conforme responsabilidades definidas pela
ABNT NBR 14037 e ABNT NBR 5674.

As informações contidas no Manual do Proprietário e no Manual das Áreas


Comuns fornecidos pela construtora e/ou incorporadora e o programa de manutenção
elaborado auxiliam no processo de elaboração das listas de conferência padronizadas,
denominadas checklist, a serem utilizadas, considerando:
➢ Um roteiro lógico de inspeção e verificações das edificações;
➢ Os componentes e equipamentos mais importantes da edificação;
➢ As formas de manifestação esperadas do desgaste natural da edificação;
➢ As solicitações e reclamações dos usuários.
Os relatórios das verificações avaliam eventuais perdas de desempenho e
classificam os serviços de manutenção conforme o grau de urgência nas seguintes
categorias:
➢ Serviços de urgência para imediata atenção;
➢ Serviços a serem incluídos em um programa de manutenção.
A elaboração de planilhas, tipo checklist de verificações deve seguir modelo
feito especialmente para cada edificação, com suas características e grau de com-
plexidade, com definição de ações, prazos e responsáveis, conforme ABNT NBR 5674
e ABNT NBR 14037.

As verificações periódicas permitem que os responsáveis pela administração da


edificação percebam rapidamente pequenas alterações de desempenho de materiais e
equipamentos, viabilizando seu reparo com maior rapidez e menor custo, sem contar a

664
melhoria na qualidade de vida e segurança dos moradores e na valorização do
empreendimento.
A importância de implantar o Programa de Manutenção Preventiva deve ser
reforçada junto ao Administrador da edificação, que pode se apresentar na figura de
Síndico-Condômino, Síndico Profissional ou Administradora Predial

5.2.3 Responsabilidades relacionadas à manutenção da edificação

A convenção de condomínio, elaborada de acordo com as diretrizes do Código


Civil Brasileiro, conforme informado neste Manual, estipula as responsabilidades,
direitos e deveres dos Condôminos, Síndico e Conselho Consultivo e/ou Fiscal. O
Regimento Interno, aprovado conjuntamente com a Convenção na Assembleia de
Instalação do Condomínio, complementa as regras de utilização da edificação.

Ressalta-se a importância dos envolvidos em praticar os atos que lhe são


atribuídos pela legislação, pela Convenção e pelo Regulamento Interno.

Relacionamos abaixo algumas responsabilidades referentes à manutenção das


edificações, diretamente relacionadas às ABNT NBR 5674, ABNT NBR 14037, ABNT
NBR 15575 e normas específicas de diversos sistemas que possuem descrição de
manutenções necessárias, além de outras sugestões:

5.2.3.1 Construtora

➢ Entregar o Termo de Garantia, Manual do Proprietário e Manual de Uso,


Operação e Manutenção da Edificação, conforme ABNT NBR 14037;
➢ Entregar as notas fiscais dos equipamentos para o Síndico do
condomínio;
➢ Entregar um jogo completo de plantas e especificações técnicas do
edifício, conforme ABNT NBR 14037;
➢ Fornecer os documentos relacionados neste Manual;
➢ Prestar esclarecimentos técnicos sobre materiais e métodos construtivos
utilizados e equipamentos instalados e entregues ao edifício;

665
➢ A construtora deverá entregar sugestão ou modelo de programa de
manutenção e sugestão ou modelo de lista de verificação do programa de
manutenção do edifício, conforme ABNT NBR 5674 e descrito na
ABNT NBR 14037.
➢ Providenciar serviços de assistência técnica dentro do prazo e condições
de garantia;

5.2.3.2 Síndico

➢ Administrar os recursos para a realização da manutenção;


➢ Assegurar que seja estabelecido o modo de comunicação apropriado em
todos os níveis da edificação;
➢ Coletar e manter arquivados os documentos relacionados às atividades de
manutenção (notas fiscais, contratos, certificados, respectivos registros
de sua realização etc.), durante o prazo de vida útil dos sistemas da
edificação;
➢ Contratar e treinar funcionários para a execução das manutenções;
➢ Contratar empresas (capacitadas ou especializadas, conforme
complexidade e riscos) para realizar as manutenções;
➢ Convocar assembleia geral, a fim de aprovar os recursos para a
realização das manutenções;
➢ Efetuar o controle do processo de manutenção;
➢ Elaborar e implantar plano de transição e esclarecimento de dúvidas que
possam garantir a operacionalidade do empreendimento sem prejuízos
por conta da troca do responsável legal. Toda a documentação deve ser
formalmente entregue ao sucessor;
➢ Elaborar, implantar e acompanhar o sistema de gestão de manutenção e o
planejamento anual das atividades de manutenção;
➢ Encaminhar para prévia análise do construtor ou projetista, qualquer
alteração nos sistemas estruturais da edificação ou sistemas de vedações
horizontais e verticais, conforme descrito na ABNT NBR 14037;
➢ Encaminhar para prévia análise do construtor ou projetista, consulta
sobre limitações e impedimentos quanto ao uso da edificação ou de seus
sistemas e elementos, instalações e equipamentos, conforme descrito na
ABNT NBR 14037;

666
➢ Encaminhar para prévia análise do construtor ou projetista toda e
qualquer modificação que altere ou comprometa o desempenho do
sistema, inclusive da unidade vizinha, conforme descrito na ABNT NBR
14037;
➢ Fazer cumprir as normas técnicas pertinentes ao condomínio, bem como
normas e leis de segurança e saúde dos trabalhadores;
➢ Gerenciar e manter atualizada a documentação, seus registros e seu fluxo
pertinente à gestão da manutenção do edifício;
➢ Gerir as atividades de manutenção, conservação das áreas comuns e
equipamentos coletivos do condomínio.

5.2.3.3 Conselho deliberativo ou fiscal

Acompanhar e sugerir melhorias na gestão do programa de manutenção.

5.2.3.4 Proprietário/usuário

➢ Ao realizar a manutenção em seu imóvel, observar e seguir o


estabelecido no Manual do Proprietário;
➢ Fazer cumprir e prover os recursos para a realização das atividades de
manutenção, bem como para o programa de gestão da manutenção das
áreas comuns;
➢ Coletar e armazenar documentação que comprove a realização da
manutenção da sua unidade;
➢ No caso de revenda ou locação, o proprietário deverá transmitir as
orientações sobre o adequado uso, manutenção e garantia do seu imóvel
ao novo condômino, entregando a ele os documentos e manuais
correspondentes.

5.2.3.5 Administradora do Condomínio

➢ Realizar, total ou parcialmente, as funções administrativas do Síndico,


conforme condições de contrato entre o condomínio e a administradora
aprovado em assembleia;
➢ Prestar assessoria para a elaboração e implantação do programa de gestão
de manutenção do edifício.

667
5.2.3.6 Zelador e/ou Chefe de Portaria

➢ Fazer cumprir os regulamentos do edifício e as determinações do Síndico


e da administradora;
➢ Coordenar os serviços executados pela equipe de manutenção local e das
empresas terceirizadas;
➢ Registrar as manutenções realizadas e comunicar à administradora e ao
Síndico;
➢ Comunicar imediatamente ao Síndico ou à administradora qualquer
anomalia ou problema em sistemas e/ou subsistemas do edifício, ou seja,
qualquer detalhe funcional do edifício;
➢ Prestar suporte ao Síndico ou à administradora para coleta e
arquivamento dos documentos relacionados às atividades de manutenção
(notas fiscais, contratos, certificados etc.) e dos componentes do controle
de registro das manutenções, desde que em conformidade com contrato
de trabalho e convenção coletiva;
➢ Fiscalizar para que as normas de segurança e saúde dos trabalhadores
sejam rigorosamente cumpridas por todos os funcionários e/ou tercei-
rizados no condomínio.

5.2.3.7 Equipe de manutenção – Contratos contínuos preventivos e


corretivos

➢ Executar os serviços de manutenção, de acordo com as normas técnicas,


para atender ao sistema de gestão de manutenção do edifício;
➢ Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador;
➢ O trabalho somente deverá ser realizado se estiver em conformidade com
o contrato entre o Condomínio e a empresa contratada e, ainda,
respeitando as funções de cada técnico das mantenedoras.
➢ Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas, projetos,
orientações do Manual do Proprietário, Manual das Áreas Comuns e
orientações do manual do fabricante do equipamento;
➢ Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de
manutenção, tais como contratos, notas fiscais, garantias, certificados
etc.;

668
➢ Utilizar materiais e produtos de qualidade, equipamentos adequados e
executar os serviços em conformidade com as normas e legislação,
mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema ou melhorando
as condições originais;
➢ Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos;
➢ Fornecer, quando necessário, documentação de responsabilidade técnica
– ART – CREA/RJ, para realização dos serviços e suas implicações;

5.2.3.8 Verificação do programa de manutenção

➢ São considerados registros: notas fiscais, contratos, laudos, certificados,


termos de garantia e demais comprovantes da realização dos serviços ou
da capacidade das empresas ou profissionais para executá-lo.
➢ Devem ser mantidos registros legíveis e disponíveis para prover
evidências da efetiva implementação do programa de manutenção, do
planejamento, das inspeções e da efetiva realização das manutenções
durante o período de vida útil dos sistemas construtivos da edificação,
para eventual comprovação em demandas.

Cada registro deverá conter:

1. Identificação;
2. Funções dos responsáveis pela coleta dos dados que compõem o registro;
3. Estabelecimento da forma e do período de arquivamento do registro.
➢ A organização e a coleta de dados devem ser registradas de forma a
indicar os serviços de manutenções, bem como alterações realizadas.

MODELO DE LIVRO DE REGISTRO DE MANUTENÇÃO

Sistema/ Atividade Data da Responsável Prazo Custos Documento

Subsistema realização pela comprovante


atividade

669
5.2.4 Inspeções prediais

O programa de manutenção contém orientações para a realização de inspeções


prediais. É recomendável a realização de laudos de inspeção da manutenção, uso e
operação, a serem realizados periodicamente (anual), ou no máximo, quinquenal,
conforme as legislações para auto vistoria predial da Prefeitura do Rio de Janeiro.
As Inspeções prediais devem ser realizadas por profissionais habilitados,
registrados nos conselhos profissionais competentes, sendo composta por equipe
multidisciplinar, pelo menos, composta por Engenheiro Civil e Engenheiro Mecânico e,
demais especialidades caso necessário, conforme orientação do CREA/RJ.
Esses laudos devem ser anexados à documentação e registros da edificação e
poderão ser solicitados pelo construtor, proprietário, usuário, administradores e/ou
Síndico, e seguir as definições das normas específicas do assunto.

6 SEGURANÇA

MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

É responsabilidade dos proprietários e do condomínio manter as condições


especificadas em TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) e no licenciamento pelo órgão
ambiental, quando houver. Caso o edifício tenha obtido certificação ambiental, o condomínio
deve seguir as orientações da construtora para que o desempenho ambiental esperado durante
o uso do imóvel possa ser alcançado.

É importante que os responsáveis estejam atentos aos aspectos ambientais e


promovam a conscientização dos moradores e funcionários para que colaborem em ações que
tragam benefícios, conforme orientações a seguir.

6.1.1 Uso racional da água

Verificar diariamente e, no mesmo horário, a leitura do hidrômetro geral para


analisar o consumo de água e checar o funcionamento do medidor ou a existência de
vazamentos.

670
Utilizar planilha de controle diário, conforme modelo abaixo:

Tabela 31: Planilha de controle de uso da água

CONTROLE DE CONSUMO DE ÁGUA

Condomínio: Maracanã Solemn Residences

Endereço: Avenida Maracanã, 530 - Tijuca – Rio de Janeiro/RJ

Hidrômetro 99.9999
geral nº.:

Mês/ano:

Dia Leitura Atual Leitura anterior m³ / dia m³ Acumulado

A B = A-B

01

02

03

04

➢ Em caso de oscilações elevadas e, sem localização de vazamentos,


chamar a concessionária para inspeção.
➢ Orientar os moradores e a equipe de manutenção local - Zelador para
aferir mensalmente a existência de perda de água (torneiras “pingando”,
bacias “escorrendo” etc.);
➢ Orientar os moradores e a equipe de manutenção local - Zelador quanto
ao uso adequado da água, evitando o desperdício. Exemplo: ao limpar as
calçadas, não utilizar a água para “varrer”.

671
6.1.2 Uso racional da energia

➢ É recomendado o uso adequado de energia, desligando, quando possível,


pontos de iluminação e equipamentos. Lembre-se de não atingir os
equipamentos que permitem o funcionamento do edifício (ex.: bombas,
alarmes, etc.);
➢ Para evitar fuga de corrente elétrica, realizar as manutenções sugeridas,
como: rever estado de isolamento das emendas de fios, reapertar as
conexões do quadro de distribuição e as conexões de tomadas,
interruptores e pontos de luz e, ainda, verificar o estado dos contatos
elétricos, substituindo peças que apresentam desgaste;
➢ É recomendado o uso de equipamentos que possuam bons resultados de
eficiência energética, como o selo PROCEL em níveis de eficiência A ou
B ou de desempenho semelhante.

6.1.3 Resíduos sólidos

É obrigatória a implantação de um programa de coleta seletiva no edifício e


destinar os materiais coletados a instituições que possam reciclá-los ou reutilizá-los ou,
ainda, entregar ao caminhão de coleta seletiva da Companhia Municipal de Limpeza
Urbana – COMLURB, conforme disponibilizado no site
http://www.rio.rj.gov.br/web/comlurb/exibeconteudo?id=4380174

Atenção aos procedimentos a serem seguidos para realização da coleta


seletiva:

➢ Todo material reciclável deve ser embalado em sacos plásticos


transparentes ou translúcidos (azul e verde) para que o Gari possa
visualizar o seu conteúdo bem como detectar a possível presença de
materiais orgânicos, contundentes ou perfurantes no seu interior. Não
será permitido o uso de sacos pretos.
➢ Para garantir a qualidade dos recicláveis basta uma rápida lavagem. Com
esse pequeno gesto você garante que o reciclável limpo aumente a
produção das atividades dos catadores

672
➢ O resíduo orgânico, além de representar risco à saúde dos catadores,
contamina todo o material potencialmente reciclável inviabilizando o seu
aproveitamento e, consequentemente, a sua reutilização.

Tais procedimentos estão estabelecidos nos Artigos 30, 32 e 39 da Lei n°


3.273 de 6 de setembro de 2001, que dispõe sobre a Gestão do Sistema de Limpeza
Urbana no Município do Rio de Janeiro, regulamentada pelo Decreto Municipal n°
21.305 de 19 de Abril de 2002, conforme transcrição a seguir:

Art. 30 - " O Órgão ou entidade municipal ficará autorizado a estabelecer e


determinar as normas e procedimentos que se façam necessários à garantia das boas
condições operacionais e qualidade dos serviços relativos à remoção dos resíduos
sólidos urbanos";

Art. 32 - " É obrigatório o acondicionamento do lixo domiciliar e dos demais


resíduos similares ao lixo domiciliar em sacos plásticos com capacidade máxima de
cem litros e mínima de quarenta litros, nas espessuras e dimensões especificadas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT"

Art. 39 - " Os recipientes contendo os resíduos devidamente acondicionados


deverão ser colocados pelos geradores no logradouro, junto à porta de serviço das
edificações ou em outros locais determinados pelo órgão ou entidade municipal
competente".

Além disso o Art.108 da Lei 21.303 estabelece que "Depositar resíduos


diferentes daqueles a que se destinam os recipientes de Coleta Seletiva constitui
infração punida com multa inicial de R$ 106,00 (Cento e seis reais).”

No caso de reforma ou manutenções, que gerem resíduos de construção ou


demolição, atender à legislação específica divulgado pela COMLURB no endereço
http://rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?id=7785294

673
RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

São recomendações básicas para situações que requerem providências rápidas e


imediatas, visando à segurança pessoal e patrimonial dos condôminos e usuários, no momento
da entrega do empreendimento.

Ressaltamos a importância da divulgação das recomendações de segurança do


Corpo de Bombeiros, concessionárias, fabricantes e prestadores de serviços aos
usuários.

É importante alertar os usuários, proprietários e ao condomínio sobre os riscos


decorrentes da negligência ou não observação das situações de emergência.

O edifício deve estar sinalizado com as indicações das Rotas de Fuga. Os


usuários devem ser informados sobre os procedimentos de evacuação do edifício.

6.2.1 Incêndio - princípio de incêndio

➢ No caso de princípio de incêndio, ligar para o Corpo de Bombeiros e


acionar o alarme de incêndio. Dirigir-se às rotas de fuga;
➢ Desligar o gás;
➢ Desligar as chaves ou disjuntores gerais de energia;
➢ Em situações extremas, mantenha a calma e siga as orientações da
brigada de incêndio ou do zelador/porteiro que deve ter realizado,
obrigatoriamente, curso de brigadista voluntário.

6.2.2 Vazamentos de gás

➢ Caso seja verificado vazamento de gás em algum aparelho, como fogão


ou aquecedor, fechar imediatamente os registros de segurança do equipa-
mento e da área.
➢ Manter os ambientes ventilados, abrir as janelas e portas, não utilizar
nenhum equipamento elétrico nem acionar qualquer interruptor.

674
➢ Informar ao zelador, porteiro ou Síndico e acionar a concessionária
competente, fornecedor dos equipamentos ou Corpo de Bombeiros para
as providências de solução do problema.

6.2.3 Vazamento em tubulações hidráulicas

➢ No caso de algum vazamento em tubulação de água quente ou água fria,


a primeira providência a ser tomada é fechar os registros
correspondentes. Caso perdure o vazamento, fechar o ramal abastecedor
do setor ou da unidade. Quando necessário, avisar ao zelador, porteiro ou
Síndico e acionar imediatamente uma empresa especializada.

6.2.4 Entupimento em tubulações de esgoto e águas pluviais

No caso de entupimento na rede de coleta de esgoto e águas pluviais, avisar ao


zelador, porteiro ou Síndico e acionar imediatamente, caso necessário, uma empresa
especializada em desentupimento.

6.2.5 Curto-circuito em instalações elétricas

➢ No caso de algum curto-circuito, os disjuntores (do quadro de comando)


desligam-se automaticamente e consequentemente as partes afetadas pela
anormalidade. Para corrigir, voltar o disjuntor correspondente à sua
posição original. Mas, antes, verifique a causa do desligamento do
disjuntor.
➢ Chamar imediatamente a empresa responsável pela manutenção das
instalações do condomínio, por intermédio do zelador, porteiro ou
Síndico.
➢ No caso de curto-circuito em equipamentos ou aparelhos, desarmar
manualmente o disjuntor correspondente ou a chave geral.
➢ No caso de ausência prolongada, por exemplo, em viagens, desligar a
rede elétrica da unidade.

675
6.2.6 Interrupção do funcionamento dos elevadores

➢ No caso de parada súbita do elevador, o funcionário do condomínio


deverá acionar a empresa responsável pela manutenção e conservação do
elevador ou o Corpo de Bombeiros, quando necessário.
➢ O nome e telefone da empresa responsável pelo atendimento de
emergência deverão estar disponíveis em local de fácil acesso. Para
identificação, informar o endereço do condomínio e/ou elevador que está
com problema.
➢ Para segurança, seguir as instruções da empresa responsável pela
manutenção e conservação dos elevadores.

6.2.7 Sistema de segurança

No caso de intrusão, tentativa de roubo ou assalto, acionar a polícia.

6.2.7.1 Segurança patrimonial

➢ Estabelecer critérios de acesso para visitantes, fornecedores,


representantes de órgãos oficiais e das concessionárias;
➢ Contratar seguro contra incêndio e outros sinistros (obrigatório),
abrangendo todas as unidades, partes e objetos comuns;
➢ Utilizar os ambientes para os fins a que foram destinados, evitando usá-
los para o armazenamento de materiais inflamáveis e outros não
autorizados;
➢ Utilizar e zelar pela utilização adequada dos equipamentos para os fins
que foram projetados.

SEGURANÇA DO TRABALHO

Também é obrigatório o cumprimento das normas de segurança e saúde dos


trabalhadores do Ministério do Trabalho. Dentre as 36 normas existentes atualmente,
algumas possuem ampla implicação nos edifícios:

676
➢ A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 7 (NR 7) obriga
a realização do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO;
➢ A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 9 (NR 9) obriga,
em todo condomínio, a realização do PPRA (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais), visando minimizar eventuais riscos nos locais de
trabalho;
➢ A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 10 (NR 10), que
diz respeito à segurança em instalações e serviços em eletricidade,
estabelece os requisitos e condições mínimas, objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, para
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com
eletricidade;
➢ A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 18 (NR 18),
referente às condições e meio ambiente do trabalho na indústria da
construção, deve ser considerada pelo condomínio em relação aos riscos
a que os funcionários próprios e de empresas especializadas estão
expostos ao exercer suas atividades. No caso de acidentes de trabalho, o
Síndico é responsabilizado;
➢ A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 35 (NR 35),
referente a trabalho em altura, também deve ser considerada pelo con-
domínio em relação aos riscos a que os funcionários próprios e de
empresas especializadas estão expostos ao exercer suas atividades. No
caso de acidentes de trabalho, o Síndico é responsabilizado. Portanto, são
de extrema importância os cuidados com a segurança do trabalho.
➢ As demais normas também devem ser analisadas e atendidas em sua
totalidade.

677
7 OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SUAS LIGAÇÕES

➢ O edifício é entregue com as ligações definitivas de água – abastecimento


coletivo, gás até os medidores, telefone até a entrada do quadro
distribuidor e luz até os relógios medidores no térreo.
➢ Os responsáveis devem providenciar nas concessionárias os pedidos de
ligações locais individuais de telefone, luz e gás, pois elas podem
demorar para serem executadas.

MODIFICAÇÕES E REFORMAS

Caso sejam executadas reformas nas áreas comuns e nas unidades, é importante
que se tomem os seguintes cuidados:

➢ O edifício foi construído a partir de projetos elaborados por empresas


especializadas, obedecendo à legislação brasileira e às normas técnicas.
A construtora não assume responsabilidade sobre mudanças (reformas).
Esses procedimentos acarretam perda da garantia;
➢ Alterações das características originais podem afetar os desempenhos
estrutural, térmico e acústico dos sistemas do edifício etc. Portanto,
devem ser feitas sob orientação de profissionais/ empresas especializadas
para tal fim.
➢ As alterações nas áreas comuns, incluindo a alteração de elementos na
fachada, só podem ser feitas após aprovação em assembleia de
condomínio, conforme definido na Convenção de Condomínio;
➢ Consulte sempre um profissional habilitado tecnicamente para avaliar as
implicações nas condições de estabilidade, segurança, salubridade e
conforto, decorrentes de modificações efetuadas;
➢ As reformas deverão seguir as diretrizes das normas da ABNT referentes
aos sistemas que sofrerão alterações;
➢ As reformas somente deverão ocorrer em consonância com a norma
ABNT NBR 16280 específica sobre a gestão das reformas;
➢ As reformas do edifício deverão atender na íntegra as definições descritas
no Regimento Interno do Condomínio e legislações que tratam desse

678
assunto;
➢ Após as reformas, os manuais da edificação deverão ser adequados
conforme determina a ABNT NBR 14037.

7.1.1 Incumbências ou encargos em caso de reforma de acordo com a ABNT


NBR 16280

Responsável legal da edificação/Proprietário de unidade autônoma:

Antes do início da obra de reforma, cabe ao responsável legal da edificação:

➢ Disponibilizar os requisitos e ações necessárias para realização de


reformas além das previstas na Convenção de Condomínio e Regimento
(por exemplo, documentos exigíveis, horário de trabalho, trânsito de
insumos e prestadores de serviço, entre outros);
➢ Requerer a necessária atualização do manual de operação, uso e
manutenção da edificação, observadas as normas pertinentes vigentes;
➢ Receber as documentações ou propostas da reforma;
➢ Encaminhar a proposta de reforma para análise técnica e legal;
➢ Formalizar, com base na análise, resposta à solicitação nos seguintes
➢ termos e justificativas (aprovado, aprovado com ressalvas ou
➢ rejeitado);
➢ Autorizar a entrada na edificação de insumos e pessoas contratadas
➢ para realização dos serviços de reforma somente após atendimento a
todos os requisitos do plano de reforma;
➢ Promover a comunicação e disseminação entre os demais usuários sobre
as obras de reforma na edificação que estiverem aprovadas.

Durante as obras de reforma:

➢ Verificar ou delegar a terceiros o devido atendimento ao plano de


reforma, para assegurar condições necessárias à realização segura das
obras;
➢ Cumprir e fazer cumprir as deliberações em relação às obras aprovadas,
em atendimento à Convenção, ao Regimento Interno e às determinações

679
da assembleia;
➢ Tomar as ações legais necessárias, sob qualquer condição de risco
iminente para a edificação, seu entorno ou seus usuários.

Após as obras de reforma:

➢ Vistoriar ou delegar para terceiros as condições de finalização da obra


concluída;
➢ Receber o termo de encerramento das obras emitido pelo executante e o
manual atualizado, nos termos da ABNT NBR 14037;
➢ Encerrada a obra nos termos descritos, cancelar as autorizações para
entrada e circulação de insumos ou prestadores de serviço da obra;
➢ Arquivar toda a documentação oriunda da reforma, incluído o termo de
encerramento das obras emitido pelo executante.

DECORAÇÃO

No momento da decoração, cada proprietário/usuário deve verificar as dimen-


sões dos ambientes e espaços no projeto de arquitetura, para que transtornos sejam
evitados no que diz respeito à aquisição de mobília e/ou equipamentos com dimensões
inadequadas.

➢ Atentar para a disposição das janelas, dos pontos de luz, das tomadas e
dos interruptores;
➢ A colocação de telas e grades em janelas ou envidraçamento da varanda
deverá respeitar o estabelecido na Convenção e no Regulamento Interno
do condomínio;
➢ Não encostar o fundo dos armários nas paredes para evitar a umidade
proveniente da condensação. É aconselhável a colocação de um isolante,
como chapa de isopor, entre o fundo do armário e a parede;
➢ Nos armários e nos locais sujeitos à umidade (sob as pias), utilizar
sempre revestimento impermeável (tipo melamínico);
➢ Para fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas, saboneteiras,
papeleiras, suportes) que necessitem de furação nas paredes, é importante
tomar os seguintes cuidados:

680
➢ Observar se o local escolhido não é passagem de tubulações hidráulicas,
conforme detalhado nos projetos de instalações hidráulicas;
➢ Evitar perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição e nos
alinhamentos verticais de interruptores e tomadas, para evitar acidentes
com os fios elétricos;
➢ Para furação em geral, utilizar, de preferência, furadeira e parafusos com
bucha. Atentar para o tipo de revestimento, bem como sua espessura,
tanto para parede quanto para teto e piso;
➢ Na instalação de armários sob as bancadas de lavatórios e cozinha, deve-
se tomar muito cuidado para que os sifões e ligações flexíveis não sofram
impactos, pois as junções podem ser danificadas, provocando
vazamentos.

7.2.1 Serviços de mudança e transporte

A mudança dos ocupantes das unidades autônomas deverá contemplar


planejamento e atender ao Regulamento Interno do condomínio, respeitar os
limites de espaços e capacidade de cargas por onde serão transportados os
móveis e outros objetos (dimensões dos vãos e espaços, escadarias, rampas,
portas, passagens, capacidade dos elevadores etc.)

7.2.2 Aquisição e instalação de equipamentos

➢ Os quadros de luz das dependências das áreas comuns são entregues com
o diagrama dos disjuntores;
➢ Ao adquirir qualquer equipamento, verifique primeiramente a
compatibilidade da sua tensão (voltagem) e potência, que deverá ser, no
máximo, igual à tensão (voltagem) e potência dimensionada em projeto
para cada circuito;
➢ Na instalação de luminárias, solicite ao profissional habilitado que esteja
atento ao total isolamento dos fios;
➢ Para sua orientação, o consumo de energia de seus equipamentos é
calculado da seguinte forma:

681
Potência x quantidade de horas de uso por mês = Consumo KWh por
mês

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E LEGAL

A tabela abaixo relaciona os principais documentos que devem fazer parte da


documentação do condomínio. Alguns deles são entregues pela construtora. Os demais
devem ser providenciados pelo condomínio.
Obs.:
- Incumbência pelo fornecimento inicial pode ser da construtora ou condomínio
- Incumbência pela renovação fica a cargo do proprietário ou condomínio

682
Tabela 32: Documentação técnica do condomínio

683
684
685
Importante:

A periodicidade de renovação e o conteúdo da própria tabela, que


engloba equipamentos e instrumentos acima dos efetivamente existentes na
edificação, devem ser ajustados individualmente, em função das exigências lo-
cais de legislações municipal, estadual ou, ainda, federal vigentes, além de
ampliar as condições futuras da edificação.

Os documentos relacionados devem ser mantidos em local seguro. Seu


conteúdo somente deverá ser utilizado para fins de garantia de funcionalidade do
edifício e comprobatória de atendimento a quesitos legais.

OBSERVAÇÕES

➢ O síndico é responsável pelo arquivo dos documentos, garantindo a sua


entrega a quem o substituir, mediante protocolo discriminando item a
item;
➢ Recomenda-se que o síndico guarde os documentos legais e fiscais no
mínimo por 10 anos; documentos referentes a pessoal, 30 anos; e
documentos do programa de manutenção pelo período de vida útil do
sistema especificado em projetos;
➢ Recomenda-se que os documentos comprobatórios da realização da
manutenção sejam organizados e arquivados de acordo com a norma
ABNT NBR 5674, de modo a evidenciar a realização das manutenções
previstas no programa de manutenção da edificação;
➢ Os documentos devem ser guardados para evitar extravios, danos e
deterioração e de maneira que possam ser prontamente recuperáveis,
conforme descreve a ABNT NBR 5674;
➢ Os documentos podem ser entregues e/ou manuseados em meio físico ou
eletrônico;
➢ No caso de troca de Síndico, deverá haver a transferência da
documentação do condomínio mediante protocolos discriminados item a
item;
➢ Os documentos entregues pela construtora poderão ser originais, em
cópias simples ou autenticadas, conforme documento específico;
➢ As providências para a renovação dos documentos, quando necessárias,

686
são de responsabilidade do Síndico.

7.3.1 Elaboração e entrega do manual

Ao final da construção, será entregue ao proprietário a versão definitiva do


Manual do Proprietário e ao Síndico a versão definitiva do Manual das Áreas Comuns,
específica para a unidade, que complementa a minuta ora entregue inicialmente, e
contemplará a indicação das características técnicas da edificação, procedimentos re-
comendados e obrigatórios para conservação, uso e manutenção da unidade / edifício.

O documento também focaliza a operação dos equipamentos, as obrigações no


tocante à realização de atividades de manutenção e conservação e condições de uti-
lização da edificação, bem como orienta quanto à prevenção de ocorrência de falha ou
acidentes decorrentes de uso inadequado e contribuições para que a edificação atinja a
vida útil do projeto, além de orientar a elaboração do sistema de gestão de manutenção
do empreendimento.

A construtora entregará sugestão ou modelo de programa de manutenção


preventiva e sugestão ou modelo de lista de verificação do programa de manutenção do
edifício, conforme ABNT NBR 5674 e descrito na ABNT NBR 14037.

7.3.2 Atualização do manual

O manual deve indicar de forma destacada ao proprietário ou condomínio a


obrigatoriedade e a responsabilidade pela atualização de seu conteúdo quando da
realização de modificações na edificação em relação ao originalmente construído e
documentado no manual original, além de:

➢ expressar que a atualização deve necessariamente incluir a revisão e


correção de todas as descrições técnicas e projetos da edificação, além da
revisão do manual;
➢ informar que a atualização do manual pode ser feita na forma de encartes
que documentem a revisão de partes isoladas, identificando, no corpo do
manual, os itens revisados, ou na forma de uma nova estrutura,

687
dependendo da intensidade das modificações realizadas na edificação;
➢ Informar que a atualização do manual é um serviço técnico, que deve ser
realizado por empresa ou responsável técnico;
➢ recomendar ao responsável legal da edificação que as versões
desatualizadas do manual sejam claramente identificadas como fora de
utilização, devendo, porém, ser guardadas como fonte de informações
sobre a memória técnica da edificação.

7.3.3 Termo de vistoria das áreas comuns

Quando concluída a obra, a construtora efetuará a vistoria de cada unidade com


seu respectivo proprietário e, das áreas comuns com o Síndico.

As unidades e as áreas comuns do empreendimento poderão ser recebidas com


ressalvas caso sejam constatados vícios aparentes durante a vistoria, desde que não
prejudiquem a operação do condomínio e não interfiram na segurança e na saúde dos
usuários da edificação. Quando ocorrentes, tais vícios serão objeto de reparo pela
construtora, dentro de um prazo pactuado e conveniente para ambas as partes.

SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

A construtora se obriga a prestar, dentro dos prazos de garantia estabelecidos, o


serviço de assistência técnica. E deve informar o procedimento que será adotado para
realizar o atendimento ao cliente, incluindo o esclarecimento de dúvidas referentes à
manutenção, garantia e assistência técnica.

Caberá ao proprietário, Síndico ou seu representante solicitar formalmente a


visita de representante da construtora, sempre que as anomalias se enquadrarem dentre
aqueles integrantes da garantia. Caso seja constatado, na visita de avaliação dos serviços
solicitados, que as intervenções necessárias não estão enquadradas nas condições da
garantia, poderá ser cobrada taxa de visita, desde que essa informação esteja explícita
no Manual.

688
8 ANEXOS

ANEXO I - TABELA D

Prazos de Garantia Contratual sugeridos para edifícios em construção ou que


tiveram seus projetos de construção protocolados para aprovação nos órgãos
competentes na vigência da norma ABNT NBR 15575-1 – Tabela D.1 – Prazos de
garantia – Anexo D.

689
Tabela 33: Prazos contratuais de garantia para elementos da edificação

690
691
ANEXO II - VIDA ÚTIL DE PROJETO DE ACORDO COM A NORMA
ABNT NBR 15575-1

A vida útil é uma medida temporal da durabilidade de um edifício ou de suas


partes.

Para se atingir a VUP (Vida Útil de Projeto), os usuários devem desenvolver os


programas de manutenção segundo a norma ABNT NBR 5674. Os usuários devem
seguir as instruções do Manual de Uso, Operação e Manutenção, as instruções dos
fabricantes de equipamentos e recomendações técnicas das inspeções prediais.

A vida útil de projeto, para edifícios que tiveram seus projetos protocolados para
aprovação nos órgãos competentes posteriormente à validade da norma ABNT NBR
15575:2013 - (19/7/2013), não deverão ser inferiores aos valores descritos abaixo.

Recomendação de prazos de vida útil de projeto de acordo com a norma ABNT


NBR 15575-1:

Tabela 34: Vida útil recomendada para elementos de edificações

(*) Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR


5674 e especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção entregue ao
usuário e elaborado em atendimento à ABNT NBR 14037.

(*) O conjunto de normas ABNT NBR 1575 partes 1 a 6 apresentam mais referências de
VUP específicas para sistemas, elementos e componentes.

692
ANEXO III - MINUTA DE INCORPORAÇÃO DO CONDOMÍNIO

Instrumento de Instituição e Divisão de Condomínio Edilício a ser apresentado quando houver


registro concomitante da atribuição/divisão das unidades. Os dados são fictícios, devendo ser
adaptado ao caso concreto.

INSTITUIÇÃO E DIVISÃO DE CONDOMÍNIO EDILÍCIO MARACANÃ SOLEMN


RESIDENCES

Avenida Maracanã, nº 530 – Tijuca – Rio de Janeiro - RJ

1 . PROPRIETÁRIOS

a) JAIME DE DEUS, administrador de empresa, CI 111111111 SSP/RJ, CPFMF n°


000.000.000-00, e sua mulher MARIA PAULA DE DEUS, decoradora, CI 111111111
SSP/RJ, CPFMF 000.000.000-00, ambos brasileiros, casados sob o regime da ________, em
___/___/___, residentes e domiciliados no Rio de Janeiro à Av. Tiradentes n° 535,
proprietários da fração de 0,31;

b) ADÃO DE DEUS, administrador de empresa, CI 111111111 SSP/RJ, CPFMF n°


000.000.000-00, e sua mulher JOANA CARLOTA DE DEUS, decoradora, CI 111111111
SSP/RJ, CPFMF 000.000.000-00, ambos brasileiros, casados sob o regime da ________, em
___/___/___, residentes e domiciliados no Rio de Janeiro à Av. Tiradentes n° 635,
proprietários da fração de 0,23;

c) JOÃO ANTONIO DE DEUS, administrador de empresa, CI 111111111 SSP/RJ, CPFMF


n° 000.000.000-00 e sua mulher INÊS DE CASTRO DE DEUS, decoradora, CI 111111111
SSP/RJ, CPFMF 000.000.000-00, ambos brasileiros, casados sob o regime da ________, em
___/___/___, residentes e domiciliados no Rio de Janeiro à Av. Tiradentes n° 735;
proprietários da fração de 0,23;

d) PEDRO LUÍS DE DEUS, administrador de empresa, CI 111111111 SSP/RJ, CPFMF n°


000.000.000-00 e sua mulher CAROLINA DE DEUS, decoradora, CI 111111111 SSP/RJ,
CPFMF 000.000.000-00, ambos brasileiros, casados sob o regime da ________, em
___/___/___, residentes e domiciliados no Rio de Janeiroà Av. Tiradentes n° 835,
proprietários da fração de 0,23.

693
2 . TERRENO

Lote XX, do quarteirão XX, do Bairro da Tijucas, com área de xxxxm², de forma retangular,
com xx,00m em segmento retilíneo de frente para a Rua xxxxxxxxxxxxxx; xx,00m em
segmento retilíneo de divisa lateral direita confrontando-se com o lote xx; xx,00m em
segmento retilíneo de divisa lateral esquerda confrontando-se com o lote xx; xx,00m em
segmento retilíneo de divisa de fundos confrontando-se com o lote xx; xx,00m em segmento
retilíneo de divisa de fundos confrontando-se com o lote xx, de acordo com a planta
xxxxxxxxxx, aprovada em xxxxxxxxxx, sendo atribuído ao imóvel o número [nº cadastral].

3 . ORIGEM REGISTRAL E DISPONIBILIDADE

O terreno foi adquirido pelos proprietários conforme registro XXXXXXXXXXXX feito aos
__/__/__ no Cartório do ___º Ofício de Registro de Imóveis da cidade de ________________,
estando o imóvel livre de ônus reais, fiscais, judiciais e extrajudiciais, inexistindo em relação
ao mesmo ações reais e/ou pessoais reipersecutórias, o que é declarado para todos os efeitos
de direito.

4 . INSTITUIÇÃO DE CONDOMÍNIO EDILÍCIO

Os proprietários acima nomeados e qualificados pretendendo edificar [ou tendo edificado]


sobre o terreno acima descrito o empreendimento abaixo caracterizado, submetem-no ao
regime do Condomínio Edilício nos termos do art. 1331 e seguintes do Código Civil c/c Lei nº
4.591/64, instituindo-o em condomínio especial e individuando as unidades autônomas, tudo
como segue, conforme projeto aprovado pela Prefeitura Municipal de ____________, em
___/____/____, processo nº ________.

5 . CARACTERIZAÇÃO DO PRÉDIO [obs: 4]

Sobre o terreno acima descrito será construído [ou foi construído] um edifício com finalidade
exclusivamente residencial denominado EDIFÍCIO MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES,
imóvel cadastrado na Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro a Avenida Maracanã, nº 530.
Trata-se de um prédio com xx pavimentos, com a seguinte composição:

694
O 1º PAVIMENTO, ou SUBSOLO, é composto de uma garagem subterrânea, que contém
xxxxxxxx vagas de estacionamento, para veículos de porte médio, sendo que cada garagem
constitui-se em unidade autônoma, conforme demonstrado na planta relativa à garagem e nos
quadros de cálculos das áreas do empreendimento;

Os xx PAVIMENTOS são compostos, cada um, de um apartamento residencial. O terraço é c

omposto de xxxxxxxxxxxxxxxxx

O Edifício é constituído de xx unidades autônomas e xx vagas de garagens, com a seguinte


individuação:

Quadro IV-B da NBR 12.721/2006: [obs: 5]

5) É dispensada a descrição interna das unidades autônomas no memorial, no registro e na


individualização. A identificação e individualização das unidades autônomas podem ser
apresentadas em forma de tabela, conforme quadro IV-B da NBR 12.721/2006

Designação das Unidades Área privativa

(principal) Outras áreas privativas

(acessórias) Área Privativa (total) Área de Uso Comum Área Real Total Fração Ideal
Vagas de Garagem (qd. acessórias)

Vaga 1 15,0000 2,3000 17,3000 0,0800

Vaga 2 15,0000 2,3000 17,3000 0,0800

Vaga 3 15,0000 2,3000 17,3000 0,0800

Vaga 4 15,0000 2,3000 17,3000 0,0800

Vaga 5 15,0000 2,3000 17,3000 0,0800

Apto 101 80,0000 8,0000 88,0000 0,1500

Apto 201 80,0000 8,0000 88,0000 0,1500

Apto 301 80,0000 8,0000 88,0000 0,1500

Apto 401 80,0000 8,0000 88,0000 0,1500

695
Totais 395,0000 43,5000 438,5000 1,0000

ÁREAS DE USO COMUM: Constituem-se áreas e coisas comuns, indivisíveis e inalienáveis


destacadamente da respectiva unidade, além do terreno e das demais já expressamente
enumeradas no art. 1331, § 2º do Código Civil e art. 3º da Lei nº 4.591/64:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

6 . DAS VAGAS DE GARAGEM [obs: 6]

O prédio possui XX vagas de garagem, cada um com área XX metros quadrados, destinadas a
guarda de veículos automotores de porte médio e numeradas de XX a XX Todas as vagas de
garagem são unidades autônomas.

7 . DO CUSTO DO EMPREENDIMENTO [obs: 7]

O custo total do empreendimento é de R$ XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX


(XXXXXXXXXXXXX mil reais), sendo o valor da construção de R$
XXXXXXXXXXXXXXXXX (XXXXXXXXXXXXmil reais), e valor do lote R$
XXXXXXXXXXXXXX (XXXXXXXXXXXXmil reais). ).

8 . DO VALOR DE CADA UNIDADE [obs: 8]

Valor das vagas de garagem de XX a XX: R$ XXXXXXXXXXX (XXXX mil reais)

Valor dos apartamentos de 101 a X01: R$ XXXXXXXXXXXXXX (XXXXXXXXXXXXX


reais)

9 . DA DIVISÃO/ATRIBUIÇÃO [obs: 9]

Por meio deste instrumento, os proprietários decidem dividir o empreendimento, conferindo a


cada um dos proprietários as unidades autônomas que lhe serão correspondentes, em perfeita
consonância com os quinhões condominiais que primitivamente eram proprietários, da
seguinte forma:

696
Proprietário(a)(s) 01: passam a pertencer o apartamento 101 e as vagas de garagem 01 ,
perfazendo a soma das frações ideais destas unidades XX,XX;

Proprietário(a)(s) 02: passam a pertencer o apartamento 201 e a vaga de garagem 02,


perfazendo a soma das frações ideais destas unidades XX,XX;

Proprietário(a)(s) 03: passam a pertencer o apartamento 301 e a vaga de garagem 03,


perfazendo a soma das frações ideais destas unidades XX,XX;

Proprietário(a)(s) 04: passam a pertencer o apartamento 401 e a vaga de garagem 04,


perfazendo a soma das frações ideais destas unidades XX,XX.

Proprietário(a)(s) 05: passam a pertencer o apartamento 501 e a vaga de garagem 05,


perfazendo a soma das frações ideais destas unidades XX,XX.

Proprietário(a)(s) 06: passam a pertencer o apartamento 601 e a vaga de garagem 06,


perfazendo a soma das frações ideais destas unidades XX,XX.

Proprietário(a)(s) 07: passam a pertencer o apartamento 701 e a vaga de garagem 07,


perfazendo a soma das frações ideais destas unidades XX,XX.

Proprietário(a)(s) 08: passam a pertencer o apartamento 801 e a vaga de garagem 08,


perfazendo a soma das frações ideais destas unidades XX,XX.

Tendo em vista que não houve diferença entre os quinhões primitivos e a soma das frações
ideais das unidades atribuídas a cada um deles, não existe nenhuma espécie de compensação
ou reposição entre eles.

10 . DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA POR LEI

Integram o presente memorial os documentos exigidos em lei.

11 . REQUERIMENTO

Conforme o exposto os requerentes solicitam o registro da Instituição de Condomínio


Edilício, os registros das divisões das unidades autônomas, o registro da Convenção de
Condomínio e sua averbação na(s) matrícula(s) do(s) imóvel(is) e demais atos necessários,

697
para que produzam seus jurídicos e legais efeitos.

Termos em que pede deferimento,

Rio de Janeiro, de de 2019.

(Seguem as assinaturas).

1) Os dados constantes deste modelo devem ser ajustados à situação real do edifício,
principalmente os dados destacados em vermelho e observações, que serão alterados ou
excluídos quando se tratar de observações.

2) Os documentos poderão ser apresentados em duas (2) vias, com as firmas de seus
subscritores reconhecidas, caso apresentados por instrumento particular, ou, apresentados em
apenas uma via, esta ficará arquivada na serventia.

3) Devem comparecer todos os proprietários e respectivos cônjuges, independente do regime


de bens, salvo se casado em regime de separação voluntária de bens.

4) O número de pavimentos, de unidades autônomas e de vagas de garagem deve


corresponder ao constante do projeto aprovado pelo Município.

5) É dispensada a descrição interna das unidades autônomas no memorial, no registro e na


individualização. A identificação e individualização das unidades autônomas podem ser
apresentadas em forma de tabela, conforme quadro IV-B da NBR 12.721/2006

6) Quanto às vagas de garagem:

Sugere-se que as garagens sejam unidades autônomas, pois isso facilita o empreendedor na
venda, por não haver vinculação delas com as demais unidades, e facilita a compra e venda
entre os condôminos, sem a necessidade de retificações nas matrículas.

As vagas de garagem podem ser classificadas como:

698
área de vaga de garagem vinculada à unidade autônoma, assim considerada a área coberta ou
descoberta de estacionamento privativo de veículo automotor, demarcada e identificada em
projeto arquitetônico vinculada à área privativa principal da unidade autônoma por direito de
propriedade, sem atribuição de fração ideal específica no terreno e partes comuns do edifício,
podendo ser identificada como unidade acessória;

área de vaga de garagem como unidade autônoma, assim considerada a área coberta ou
descoberta de estacionamento privativo de veículo automotor, demarcada e identificada em
projeto arquitetônico, com acesso que independe da ocupação das demais vagas consideradas
unidades autônomas ou de uso comum e indeterminado, que será identificada como unidade
autônoma, com fração ideal própria no terreno e partes comuns do edifício;

área de vaga de garagem de uso comum e indeterminado, assim considerada a área coberta ou
descoberta de estacionamento privativo de veículo automotor, demarcada e identificada em
projeto tão somente para efeito de quantificação e disponibilidade e que pertence à área de uso
comum do empreendimento;

Caso se opte por vagas de garagem acessórias das unidades autônomas, deve-se, no
preenchimento do quadro do item 5, excluir as vagas como unidades autônomas (na 1ª coluna)
e preencher a 8ª coluna.

7) O valor do empreendimento constitui-se na soma do valor da construção (quadro III da


NBR 12.721/2006 atualizado) mais o valor do terreno (conforme guias de IPTU ou o valor de
aquisição, o que for maior).

8) O custo de cada unidade é o resultado que será obtido com a multiplicação do custo total
do empreendimento pela fração ideal da unidade.

9) Quanto à Divisão/Atribuição

A divisão e atribuição de unidades deverão constar do memorial de instituição de condomínio,


ou em instrumento próprio, desde que apresentado concomitantemente.

No caso de permuta de terreno por unidades construídas deverá haver a atribuição de todas as
unidades autônomas do empreendimento, sejam as que ficarão para a construtora, sejam as
que ficarão para os primitivos proprietários do terreno.

699
ANEXO IV - MINUTA DA CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO

CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO

DO EDIFÍCIO MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES

Sumário

Capítulo I – Da base legal

Capítulo II – Da edificação como Objeto

Seção I - Da composição do edifício

Seção II – Da descrição do terreno

Seção III – Das partes de propriedade e uso exclusivo

Seção IV – Das partes de propriedade e uso comum

Capítulo III – Da finalidade e utilização do edifício

Capítulo IV – Do modo de uso das partes

Capítulo V – Da administração do condomínio

Seção I – Do síndico

Seção II – Do conselho

Seção III – Da assembleia

Capítulo VI – Das despesas comuns e seu custeio

Capítulo VII – Das despesas extraordinárias

Capítulo VIII – Das obras no condomínio

Capítulo IX – Do seguro

Capítulo X – Do pagamento das despesas

700
Capítulo XI – Das penalidades

Capítulo XII – Do regimento interno

Capítulo XIII – Das disposições finais

701
CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO

DO EDIFÍCIO MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES

Pelo presente instrumento particular, as partes ao final nomeadas e firmadas, na


condição de condôminos do edifício MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES, situado
nesta Capital na Avenida Maracanã nº 530 – Bairro Tijuca, CEP 20.511-001, estando de
acordo em celebrar a presente Convenção de Condomínio e obrigando-se a observá-la,
por si, seus herdeiros e sucessores a qualquer título, pactuam, na melhor forma de
direito, as cláusulas e condições a seguir estabelecidas.

CAPÍTULO I – DA BASE LEGAL

Art. 1º - A presente convenção de condomínio será regida pelas disposições legais


pertinentes à matéria, em especial, o Código Civil Brasileiro de 2002 e as disposições
vigentes da Lei n.º 4.591, de 16 de dezembro de 1964, tendo por objeto regular as
relações condominiais sob seus diversos aspectos.

CAPÍTULO II – DA EDIFICAÇÃO COMO OBJETO

Art. 2º - O Edifício apresenta as partes de propriedade e uso comum (áreas


condominiais) e as partes de propriedade e uso exclusivo (áreas privativas), descritas na
matrícula de nº 999999 devidamente individualizadas conforme matrículas números
999999 a 999999 do Registro de Imóveis da 11ª Zona do Rio de Janeiro, a seguir
discriminadas nas Seções III e IV deste Capítulo.

SEÇÃO I – DA COMPOSIÇÃO DO EDIFÍCIO

Art. 3º - O Edifício MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES é composto de 01 (um)


subsolo destinado ao estacionamento de veículos, térreo constituído de áreas comuns e
apartamento funcional do zelador, 08 (oito) pavimentos com 01 (um) apartamento por
andar e, 01 (um) terraço.

SEÇÃO II - DA DESCRIÇÃO DO TERRENO

Art. 4º - O terreno sobre o qual assenta a construção é assim descrito: ..................


(Inserir aqui o mesmo teor da descrição apresentada na respectiva matrícula).

702
SEÇÃO III - DAS PARTES DE PROPRIEDADE E USO EXCLUSIVO

Art. 5º - As partes de propriedade e uso exclusivo ou unidades autônomas – apresentam


a seguinte descrição: (inserir aqui a descrição de todas as unidades autônomas, de
acordo com o teor das respectivas matrículas).

I – APARTAMENTOS:

Exemplo: Apartamento n.º 201 – Localizado no segundo pavimento, de frente, o


único do andar, com 100,00m² de área real privativa e 200,00m² de área real total,
correspondendo-lhe a fração ideal de 0,012345 no terreno e nas coisas de uso comum e
fim proveitoso do edifício. A esta unidade correspondem dois terraços contíguos, cujas
áreas e fração ideal já estão somadas às do apartamento. Matrícula n.º (XXX.XXX)

Apartamento n.º 202 - ...

II – BOXES DE ESTACIONAMENTO:

Exemplo: Box nº 1 - Localizado no subsolo, o 1º à direita de quem ingressa na


circulação principal de veículos pela rampa de acesso situada à direita de quem da rua
xxxxxxxxxxxxxxxx olha o edifício, com 10,00m² de área real privativa e 20,00m² de
área real total, correspondendo-lhe a fração ideal de 0,012345 no terreno e nas coisas de
uso comum e fim proveitoso do edifício. Matrícula n.º (XXX.XXX)

Box nº 2 - ...

SEÇÃO IV - DAS PARTES DE PROPRIEDADE E USO COMUM

Art. 6º - São partes de propriedade e uso comum (áreas condominiais):

O terreno, os alicerces, fundações, lajes e vigas de concreto, paredes perimetrais e as


interdivisórias das unidades autônomas e coisas de uso comum, telhados, recuos,
calçadas, áreas de ar e luz, área de pilotis, o hall de entrada e dos pavimentos superiores,
sala de bombas, do reservatório, casa de máquinas, elevadores, portões, cabinas e
portas, escada e corredores de circulação, o apartamento do zelador, área gourmet e
terraço descoberto, encanamentos e tudo o que, declarado ou não acima, se destina a
servir indistintamente a todas as unidades autônomas de que se constituem o edifício.

703
CAPÍTULO III – DA FINALIDADE E UTILIZAÇÃO DO EDIFÍCIO

Art. 7º - A finalidade e utilização do edifício é exclusivamente residencial.

Parágrafo Único - Os Condôminos comprometem-se a dar às partes de sua propriedade


e uso exclusivo a mesma destinação que tem a edificação, ficando vedada utilização
diversa, de forma a ocasionar prejuízo aos demais condôminos quanto ao sossego,
salubridade, segurança e bons costumes.

CAPÍTULO IV – DO MODO DE USO DAS PARTES

Art. 8º - O uso e a fruição das partes de propriedade exclusiva (unidades privativas) por
seus respectivos proprietários, observada a finalidade de utilização do edifício, só
encontram limites na legislação em vigor, na presente convenção e no bem comum dos
condôminos.

Art. 9º - As partes de propriedade e uso comum (áreas condominiais) destinam-se à


utilização coletiva dos condôminos e seu uso está sujeito a que dele não resultem danos,
embaraços, ou incômodos a si mesmos ou aos demais condôminos e ocupantes.

Art. 10 - São direitos dos condôminos:

I - usar, fruir e livremente dispor das suas unidades;

II - usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a
utilização dos demais compossuidores;

III - votar nas deliberações da assembléia e delas participar, estando quite com o
pagamento das cotas condominiais.

IV - examinar a qualquer tempo as contas do condomínio e pedir esclarecimentos ao


Síndico;

V - utilizar os serviços de infraestrutura do prédio, conforme sua destinação e contanto


que não exclua a utilização dos demais condôminos;

Art. 11 - São deveres dos condôminos:

I - contribuir para as despesas do condomínio na forma de divisão igualitária a todas as


Unidades.

704
II - não realizar obras que comprometam a segurança da edificação;

III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;

IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de
maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons
costumes.

Art. 12 - Além dos limites legais, é dever dos condôminos respeitar e fazer respeitar as
disposições da presente Convenção de Condomínio e da Assembleia Geral.

Art. 13 - Qualquer modificação ou alteração nas coisas e partes de uso comum, bem
como a mudança de destinação convencionada só será possível mediante deliberação
unânime dos votos dos condôminos, expressamente manifestada.

§1º - Nas partes de uso privativo é livre ao condômino reformar, alterar, decorar, desde
que às suas custas e desde que haja projeto estrutural elaborado por profissional
habilitado, visando não comprometer a edificação.

§2º – Havendo necessidade de fiscalização ou vistoria é dever do condômino permitir a


entrada do síndico em sua unidade, a qualquer tempo.

CAPÍTULO V – DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

Art. 14 - A administração do condomínio terá a seguinte estrutura:

I - Síndico;

II - Conselho Consultivo1;

III – Assembleia-Geral dos Condôminos.

SEÇÃO I – DO SÍNDICO

1 O art. 1356 do Código Civil faculta a instituição de um Conselho Fiscal com atribuição de dar
parecer sobre as contas prestadas pelo Síndico, a qual geralmente é conferida ao Conselho
Consultivo. Esta minuta sugere o referido modelo de organização. Entretanto, havendo razões que
justifiquem a atribuição a um órgão específico, pode-se estruturar a administração do Condomínio
acrescida de um Conselho Fiscal.

705
Art. 15 - A Assembleia-Geral Ordinária escolherá um Síndico, que poderá não ser
condômino, para administrar o condomínio, pelo prazo de 02 (dois) anos, permitida a
recondução.

Parágrafo Único - Não sendo condômino o síndico escolhido, terá ele direito à
percepção de remuneração, estipulada na Assembléia-Geral que o escolheu.

Art. 16 - Compete ao Síndico:

I - Convocar a Assembleia dos condôminos;

II - Representar ativa e passivamente o Condomínio, praticando, em juízo ou fora dele,


os atos necessários à defesa dos interesses comuns;

III - Dar imediato conhecimento, à Assembleia-Geral, da existência de procedimento


judicial ou administrativo de interesse do Condomínio;

IV - Cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da


Assembleia-Geral;

V - Diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos
serviços que interessem aos possuidores;

VI - Cobrar dos condôminos suas contribuições bem como impor e cobrar as multas
devidas;

VII - Prestar contas à Assembleia, anualmente e quando exigidas;

VIII - Realizar o seguro da edificação;

IX - Admitir ou demitir funcionários que desempenharão funções em áreas comuns,


fixando-lhes salários no limite do orçamento, bem como definir as respectivas
atribuições;

X - Ordenar serviços de reparação e manutenção, sempre que necessários, nos limites da


disponibilidade do condomínio, até o valor global equivalente a 2 (dois) salários
mínimos (Nacional).

XI – Ordenar os serviços de reparação e manutenção cujos valores globais situarem-se


entre e (três) e 6 (seis) salários mínimos (Nacional), poderão ser ordenados com a

706
anuência do Conselho Consultivo, sujeitando-se à aprovação da Assembleia-Geral para
valores superiores.

XII - Manter a escrituração em livros próprios de entrada e saída de dinheiro, caso


existente, prestando contas de sua administração à Assembleia-Geral acompanhada dos
balancetes mensais e parecer do Conselho Consultivo;

XIII - Efetuar balancetes mensais e remeter cópia a todos os condôminos;

XIV - Praticar os demais atos de administração cumprindo e fazendo cumprir as


disposições desta Convenção, do Regimento Interno e da Assembléia-Geral.

SEÇÃO II – DO CONSELHO

Art. 17 - O Conselho Consultivo será composto por 3 (três) membros titulares e 3 (três)
membros suplentes, todos condôminos, eleitos na mesma Assembléia que eleger o
Síndico, com mesmo tempo de exercício da função, podendo ser reconduzidos.

Art. 18 - Ao Conselho Consultivo compete:

I – Eleger, dentre seus membros, um presidente que exercerá as atribuições do Síndico,


quando da ausência ou impedimentos deste;

II – Eleger, dentre seus membros, um secretário para lavrar as atas das reuniões do
Conselho;

III - Assessorar o Síndico na solução de problemas que digam respeito ao Condomínio;

IV - Dar parecer prévio sobre as contas do Síndico à Assembleia-Geral;

V – Aprovar os serviços de reparação e manutenção, na forma prevista pelo inciso XI


do art. 16 desta Convenção.

707
SEÇÃO III – DA ASSEMBLEIA

Art. 19 - A Assembleia-Geral dos condôminos é o órgão deliberativo máximo do


Condomínio.

§1º - As deliberações da Assembleia-Geral, observadas as normas sobre quórum e


instalação de quórum de deliberação, fixadas na legislação e nesta Convenção, obrigam
a todos os condôminos indistintamente.

§2º - Os votos serão tomados em folha de votação específica e individualizada,


ressalvando-se que na hipótese de ocorrência de empate o Presidente da Assembleia-
Geral terá direito de dar o voto de desempate.

§3º - Os condôminos poderão fazer-se representar nas Assembleias-Gerais por


procuradores que também sejam condôminos, apresentando a respectiva procuração
passada por instrumento público ou particular e, neste último caso, com a firma do
outorgante reconhecida por Tabelião.

§4º - Cada condômino presente à Assembleia só poderá representar um condômino


outorgante de procuração.

§5º - Não poderão deliberar ou votar nas Assembleias-Gerais os condôminos com cotas
condominiais em atraso.

§6º - As Assembleias serão presididas por um condômino que escolherá dentre os


presentes um secretário para lavrar a ata em livro próprio.

Art. 20 - As Assembleias-Gerais serão convocadas com antecedência mínima de 8


(oito) dias, contados da data de sua realização, mediante carta registrada ou entregue
mediante protocolo, com a indicação de data, horário das duas chamadas, local e pauta
dos assuntos a serem tratados.

Parágrafo Único - A convocação deverá ser remetida para o endereço de cobrança do


condômino.

Art. 21 - A convocação das Assembleias, tanto ordinárias quanto extraordinárias,


competirá:

708
I - Ao Síndico;

II - Aos Condôminos que representem ¼ (um quarto) do total, sempre que os interesses
comuns exigirem.

Art. 22 - Salvo quando exigido quórum especial, as deliberações da Assembleia serão


tomadas, em primeira convocação, por maioria de votos dos condôminos presentes que
representem pelo menos metade das frações ideais e, em segunda convocação, 30
(trinta) minutos após, com qualquer número de presentes, salvo quando exigido quórum
especial.

Art. 23 - A Assembleia-Geral Ordinária acontecerá anualmente na segunda quinzena do


mês de março, cuja ordem do dia conterá obrigatoriamente:

I - Deliberação sobre as contas da gestão que finda, aprovando-as ou não e, no caso de


reprovação das contas, a Assembleia-Geral deverá deliberar sobre as medidas cabíveis;

II - Eleição do Síndico e Conselho Consultivo;

III - Aprovação do orçamento para o período administrativo seguinte, bem como


fixação do Fundo de Reserva, se for o caso;

Art. 24 - A Assembleia-Geral Extraordinária reunir-se-á a qualquer tempo, sempre que


os interesses comuns exigirem, dentre eles especialmente:

I - Decidir em grau de recurso sobre decisões do Síndico e Conselho Consultivo;

II - Destituição do Síndico, através de deliberação que a aprove pelo voto da maioria


absoluta de seus membros.

§1º - As Assembleias Extraordinárias poderão ser convocadas com antecedência menor


que a prevista para as Ordinárias, desde que a sua urgência se justifique e haja
possibilidade de convocar a todos os condôminos com pelo menos 3 (três) dias de
antecedência.

§2º - A Assembleia-Geral Extraordinária convocada por ¼ (um quarto) dos


Condôminos só se instalará validamente com a presença integral desses Condôminos.

709
Art. 25 - As Assembleias-Gerais Ordinárias ou Extraordinárias deliberarão pela maioria
dos votos entre os presentes, ressalvando-se o seguinte:

I - Para a alteração da Convenção de Condomínio será necessária aprovação pelo voto


de 2/3 (dois terços) dos condôminos;

II - A realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às já existentes, a fim de


lhes facilitar ou aumentar a utilidade, depende da aprovação pelo voto de 2/3 (dois
terços) dos condôminos, não sendo permitidas construções, nas partes comuns,
suscetíveis de prejudicar a utilização das partes próprias ou comuns, por qualquer dos
condôminos.

III - A mudança da destinação do edifício ou da unidade imobiliária dependerá da


aprovação unânime dos votos dos condôminos;

IV - A modificação ou alteração nas coisas e partes de uso comum, bem como a


mudança de destinação convencionada só será possível mediante deliberação unânime
dos votos dos condôminos;

Art. 26 - Para autenticidade das decisões das Assembleias-Gerais, haverá um livro de


atas com termo de abertura e de encerramento, o qual será destinado à lavratura das atas
das Assembleias-Gerais e à assinatura dos condôminos presentes.

§1º - O Síndico, nos 8 (oito) dias subsequentes à Assembleia, comunicará aos


condôminos o que tiver sido deliberado, inclusive no tocante à previsão orçamentária e
ao rateio das despesas.

§2º - A Assembleia não poderá deliberar se todos os condôminos não tiverem sido
convocados para a reunião.

CAPÍTULO VI – DAS DESPESAS COMUNS E SEU CUSTEIO

Art. 27 - As despesas ordinárias são as definidas em orçamento aprovado por


Assembleia-Geral e serão rateadas mensalmente entre os condôminos, na proporção de
suas frações ideais, que são idênticas, logo o rateio é igual para todas as unidades,
devendo ser pagas até o dia 10 (dez) de cada mês.

710
Parágrafo Único - São despesas ordinárias além das legalmente estipuladas:

I - As despesas relativas à conservação, reparação, manutenção e limpeza das partes


comuns do edifício e do passeio público;

II - Os tributos e contribuições de qualquer natureza que incidirem sobre as partes


comuns do edifício;

III - Os salários dos empregados do Condomínio e seus respectivos encargos sociais;

IV - A remuneração de eventuais prestadores de serviços contratados;

V - A taxa de administração do Condomínio

VI - A remuneração do Síndico, quando este não for condômino;

VII - As tarifas de energia elétrica, de abastecimento de água, gás e de esgoto das áreas
comuns e do apartamento funcional do zelador;

VIII - O prêmio dos seguros.

Art. 28 - O condômino que, por ato próprio, de empregado, preposto, ou de quem, a


qualquer título, ocupar a respectiva unidade autônoma, dando causa a aumento da
despesa, responderá pelo custeio da diferença apurada.

Parágrafo Único - Responderá igualmente o condômino que, por ato próprio, de


empregado, preposto, ou de quem ocupar, a qualquer título, a respectiva unidade
autônoma, der causa à imposição de multa ao Condomínio.

CAPÍTULO VII - DAS DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS

Art. 29 - As despesas extraordinárias são aquelas não previstas no orçamento anual,


bem como as relativas a obras e Fundo de Reserva.

Art. 30 - As despesas extraordinárias serão rateadas entre os condôminos, por unidade,


exigindo-se a aprovação em Assembleia-Geral, mediante apresentação de, no mínimo, 5
(cinco) orçamentos fornecidos por empresas idôneas e tecnicamente capazes, salvo as
obras de caráter emergencial e as que não ultrapassarem os limites estabelecidos nos
incisos X e XI do art. 16 da presente Convenção.

711
Art. 31 – Os valores a serem recolhidos para formação do Fundo de Reserva deverão
ser fixados em Assembleia-Geral anual, quando apreciado o orçamento anual.

CAPÍTULO VIII – DAS OBRAS NO CONDOMÍNIO

Art. 32 - A realização de obras no Condomínio depende:

I - se voluptuárias, do voto de aprovação de 2/3 (dois terços) dos condôminos;

II - se úteis, do voto de aprovação da maioria dos condôminos.

§1º - As obras ou reparações necessárias podem ser realizadas, independentemente de


autorização, pelo Síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer
condômino.

§2º - Se as obras ou reparos necessários forem urgentes e importarem a realização de


despesas vultosas, para determinar sua realização, o Síndico ou o condômino que tomou
a iniciativa, delas dará ciência à Assembleia, que deverá ser convocada imediatamente.

§3º - Não sendo urgentes, as obras ou reparos necessários, que importarem a realização
de despesas vultosas, somente poderão ser efetuadas após autorização da Assembleia,
especialmente convocada pelo Síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste,
por qualquer dos condôminos.

§4º - O condômino que realizar obras ou reparos necessários será reembolsado das
despesas que efetuar, não tendo direito à restituição das que fizer com obras ou reparos
de outra natureza, embora de interesse comum.

CAPÍTULO IX - DO SEGURO

Art. 33 - O Condomínio, por seu Síndico, promoverá o seguro total do edifício, contra
incêndio e outros sinistros capazes de destruir total ou parcialmente a edificação.

Parágrafo Único - Havendo destruição total ou parcial da edificação, bem como


ameaça de ruína, haverá deliberação da Assembleia-Geral para decidir sobre a venda ou
reconstrução do edifício, deliberação essa que deverá ser tomada por meio de votos que
representem metade mais uma das frações ideais.

712
CAPÍTULO X – DO PAGAMENTO DAS DESPESAS

Art. 34 - Cada condômino concorrerá para com as despesas que lhe couberem nos
prazos e na forma que for estabelecida pelo Síndico, Conselho Consultivo ou
Assembleia-Geral.

Art. 35 - O condômino que não pagar a sua contribuição no prazo estabelecido ficará
sujeito à incidência de atualização monetária, juros de 1% (um por cento) ao mês e
multa por atraso da ordem de 2% (dois por cento) sobre o débito, a incidir desde o
vencimento de cada obrigação.

Parágrafo Único - A atualização monetária aplicável será a fixada pelo Índice Geral de
Preços do Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e, na
hipótese de o referido índice vir a ser extinto, será aplicável aquele que o substituir.

Art. 36 - Na hipótese de ocorrer atraso superior a 3 (três) meses no pagamento da quota


mensal, o Síndico deverá promover a imediata cobrança judicial.

CAPÍTULO XI – DAS PENALIDADES

Art. 37 - A violação de qualquer dever estipulado na presente Convenção ou no


Regimento Interno sujeitará o infrator a:

I - Advertência formal;

II - Aplicação de multa correspondente ao valor de 50% (cinquenta por cento) da maior


quota de condomínio incidente na coletividade, na reincidência de infração à Convenção
ou ao Regimento Interno;

§1º - O condômino ou possuidor que não cumpre reiteradamente com os seus deveres
perante o Condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos
restantes, ser compelido ao pagamento de multa correspondente a até o quíntuplo do
valor atribuído à sua quota de contribuição para as despesas condominiais, conforme a
gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que sejam
apuradas.

§2º - O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento antissocial,


gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores,

713
poderá ser compelido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à sua
quota de contribuição para as despesas condominiais, até ulterior deliberação da
Assembleia.

§3º - A imposição de multa caberá ao Síndico, mediante prévia deliberação do Conselho


Consultivo, podendo proceder sua cobrança, inclusive judicial, sem prejuízo das demais
ações competentes, após a imposição da primeira advertência formal.

§4º - A contabilização da reincidência ocorrerá somente nas infrações que acontecerem


dentro de um período de 3 (três) anos.

CAPÍTULO XII – DO REGIMENTO INTERNO

Art. 38 - O Condomínio terá regulamentadas as relações condominiais, de acordo com


as características dos moradores e sua forma de convivência, através de seu Regimento
Interno, fixando-se as condições de utilização dos espaços comuns e os limites de
utilização harmônica de cada unidade privativa.

Art. 39 - O Regimento Interno do Condomínio somente poderá ser alterado em sede de


Assembleia-Geral, com pauta específica, respeitadas as mesmas condições de quórum e
aprovação previstas para alterações da Convenção de Condomínio

Art. 40 - Ficam expressamente vedadas a todos os condôminos ou possuidores, as


seguintes práticas:

I - Mudar a cor externa da fachada e aberturas ou realizar qualquer modificação em área


de uso comum sem autorização da Assembleia-Geral dos condôminos, respeitados os
quóruns de deliberação exigidos;

II - Possuir ou manter nas unidades autônomas ou nas áreas de condomínio animais de


grande porte, ou que acarretem transtornos, riscos à saúde e à segurança da coletividade,
além disso, os animais devem ser conduzidos, sempre, na guia quando transitarem nas
áreas de uso comum. Fica vedada a condução de animais domésticos pelo elevador
social;

III - Utilizar as dependências de uso comum ou corredores de circulação para depósito


de objetos, entulhos ou bens móveis de qualquer natureza, bem como valer-se das

714
aberturas para pendurar roupas, tapetes e similares, placas, cartazes, anúncios,
bandeiras, adesivos e propagandas;

IV - Utilizar ou depositar materiais ou equipamentos que possam representar risco à


saúde e à segurança dos demais moradores do prédio;

V - Utilizar os funcionários do Condomínio para prestação de serviço particular em


horário de trabalho;

VI - Realizar obras nas partes privativas sem comunicação prévia e expressa ao Síndico
do Condomínio, a fim de que se convencione horário e forma de entrada e saída de
materiais e entulhos, correndo por sua conta e risco a reparação de eventuais prejuízos
ou danos causados;

VII - Instalar equipamentos e/ou aparelhos incompatíveis com a carga, estrutura e


instalações do prédio;

VIII - Utilizar ou permitir que se utilizem as unidades privativas para destinação diversa
do pactuado na Convenção;

IX - Limpar ou bater tapetes, bem como lançar detritos e pontas de cigarros pelas
janelas;

X - Colocar vasos de plantas ou qualquer outro objeto em parapeito de janelas;

XI - Desobedecer ao horário de silêncio, das 22 horas às 8 horas de cada dia.

XII - Não observar, mesmo fora de horário de silêncio, o bom senso no uso de aparelhos
que causem barulho e quaisquer outros transtornos sonoros, bem como no fechamento
de portas, janelas e outras aberturas;

XIII - Realizar obras, reformas ou entrega de móveis sem prévia comunicação ao


Síndico e fora dos dias e horários convencionados para tanto, que são de segundas às
sextas-feiras das 8 horas às 18 horas, sendo expressamente vedada sua realização aos
sábados, domingos e feriados.

715
PORTARIA

Art. 41 - A área da portaria destina-se à recepção e ao controle da entrada e saída de


moradores, visitantes, convidados dos eventos na área Gourmet, empregados e
prestadores de serviços do Condomínio.

§1º - Os porteiros e o Zelador deverão acompanhar o transporte de grandes volumes, no


entorno da portaria, relatando eventuais danos ao patrimônio do Condomínio;

§2º - Os moradores deverão comunicar previamente ao Síndico, data e horário do


recebimento de grandes volumes, sempre sendo respeitados aqueles estabelecidos neste
regimento;

Art. 42 - Somente os prestadores de serviço do Condomínio, designados pelo Síndico,


poderão operar os equipamentos existentes na portaria.

ÁREA GOURMET

Art. 43 – A Área Gourmet utilizada para festas, eventos ou reuniões dos moradores ou
do Condomínio, que obedecerá às seguintes disposições:

I - Por medida de segurança o condômino que for utilizar a Área deverá providenciar a
lista de convidados para encaminhar à portaria, possibilitando o acesso dos convidados.

II - Os eventos a serem realizados deverão ser compatíveis com o tamanho e estrutura


do mesmo, sendo vedada a realização de eventos com mais de XX
(xxxxxxxxxxxxxxxx) convidados;

III - É terminantemente vedado o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18


anos de idade, devendo haver pelo menos um condômino maior de 18 anos de idade
presente durante todo o evento;

IV - Os condôminos deverão utilizar a Área Gourmet com bom senso, respeitando o


horário de silêncio e zelando pela conservação dos móveis e utensílios, devendo
responder por todo e qualquer dano eventualmente gerado no evento.

716
Art. 44 - Durante a utilização da Área Gourmet, os seguintes cuidados deverão ser
observados:

I - Não utilizar fitas adesivas e outros materiais que danifiquem a pintura;

II - Não utilizar pregos, parafusos ou similares nas paredes, tetos ou portas;

III - Não utilizar mesas e cadeiras para outros fins que não sejam os próprios.

Art. 45 - Os condôminos deverão efetuar a reserva para utilização da Área Gourmet,


conforme regras próprias, com o zelador ou Síndico, que manterá o controle das
reservas realizadas.

§1º - As reservas não poderão ser realizadas com mais de 90 (noventa) dias de
antecedência à data programada, exceto uma pré-reserva sem antecedência por
condômino.

§2º - A ocorrência de incidentes ou transtornos na utilização da Área Gourmet, que


venham a perturbar o direito ao sossego dos moradores, será interpretada como infração
e sofrerá as sanções pecuniárias fixadas nesta Convenção, sem prejuízos das perdas e
danos que se apurar.

§3º - Na eventualidade de ocorrer mais de uma reserva para a utilização da Área


Gourmet no Natal (24/25 de dezembro) e Ano Novo (31 de dezembro/1º de janeiro), a
definição da utilização será efetuada por meio de sorteio, a ser realizado pelo Síndico,
entre os condôminos interessados, até o dia 15 de novembro.

§4º - É vedada a instalação de aparelhos de som e/ou amplificadores na área externa.

§5º - O condômino que utilizar a Área Gourmet ficará responsável pelo pagamento da
taxa de limpeza e conservação que será executada por empresa ou funcionária
contratada pelo Condomínio, cujo valor será incluído no boleto da primeira cota
condominial subsequente ao uso da área.

Art. 46 - A taxa de utilização da Área Gourmet será fixada anualmente pela mesma
Assembleia Geral que deliberar sobre a previsão orçamentária do Condomínio, tomando
por base a média dos custos de manutenção dessas dependências.

717
§1º - Deverá ser feita conferência do material (louças e utensílios) e de todo o local
físico, na retirada das chaves e na entrega após a utilização, diretamente com o zelador.

§2º - Eventuais danos causados à área locada (louças, móveis, etc.) serão ressarcidos
pelo condômino que utilizou, através de inclusão do respectivo valor na cota
condominial no mês subsequente ao da compra do material a ser reposto pelo
Condomínio.

§3º - Havendo necessidade de locação de utensílios ou mobiliário para substituição dos


danificados, o condômino que deu causa ao evento deverá arcar com essas despesas.

§4º - A reserva da Área Gourmet equivale ao dia todo, sendo vedadas duas reservas no
mesmo dia, exceto se permitido e sob inteira responsabilidade do condômino que tiver
realizado a reserva primeiramente.

GARAGEM

Art. 47 - Com relação à garagem, é dever dos condôminos:

I - Verificar o fechamento dos portões tanto na entrada quanto na saída e respeitar as


instruções de uso em vigor;

II - Dar preferência ao veículo que estiver entrando no prédio;

III - Estacionar rigorosamente dentro das faixas demarcadas de seus respectivos boxes,
sendo vedado sob qualquer pretexto parar ou estacionar sobre as rampas de acesso ou
nas demais áreas de circulação;

IV – Zelar, ao abrir as portas dos veículos, para não danificar o veículo ao lado.

V - Utilizar os espaços exclusivamente para estacionamento de veículos, sendo vedada a


colocação de volumes, móveis, pneus para absorção de impactos, etc.

Art. 48 – É vedada a locação, cessão ou venda dos boxes de estacionamentos privativos


a não condôminos.

Art. 49 – Fica vedada a lavagem de veículos com mangueiras, na garagem do


Condomínio, exceto quando utilizada água de reaproveitamento da chuva e com
equipamento lava-jato, na área específica destinada a esta atividade.

718
BICICLETÁRIO

Art. 50 – Espaço destinado exclusivamente ao depósito das bicicletas de uso exclusivo


dos condôminos devendo ser observadas as seguintes regras:

I - Deverá ser observado o limite de 3 (três) bicicletas por apartamento;

II - Os condôminos deverão observar o máximo cuidado no traslado das bicicletas pelas


áreas condominiais, para que não ocorram danos ao Condomínio;

III - É vedado o uso das bicicletas nas áreas comuns, especialmente na garagem.

CIRCULAÇÃO POR ÁREAS COMUNS

Art. 51 - O hall que fica em frente ao elevador de serviço de cada apartamento é


também considerado área comum.

Parágrafo Único - A circulação pelas áreas de uso comum deve ser feita com
vestimenta apropriada, sendo vedado o trânsito de pessoas pelo Condomínio sem
camisa.

CARRINHOS DE TRANSPORTE

Art. 52 - O Condomínio dispõe de carrinhos destinados ao transporte de compras e


pequenos volumes entre as garagens e as unidades autônomas. Estes carrinhos
permanecerão nos subsolos ou no andar térreo, em locais devidamente sinalizados, para
onde deverão ser devolvidos logo após sua utilização, sendo vedado seu abandono no
interior do elevador ou em corredor residencial.

§1º - É vedada a solicitação ao porteiro para a devolução do carrinho ao seu devido


local, sendo responsabilidade do próprio usuário.

§2º - É vedada a utilização dos carrinhos para transporte de animais, crianças e entulhos
de obra, bem como sua utilização em área externa ao Condomínio.

719
ENTREGAS E “TELE-ENTREGAS”

Art. 53 - Com relação a encomendas do tipo “tele-entrega” ou qualquer tipo de entrega


devem ser observadas as seguintes disposições:

I - É terminantemente proibido ao entregador subir ao apartamento, devendo o


condômino descer até a portaria de acesso ao prédio para receber a entrega.

II - Somente em entregas volumosas (móveis, etc.), o entregador poderá subir ao


apartamento do condômino destinatário da mercadoria, desde que autorizado pelo
proprietário e com a devida identificação junto à portaria de acesso ao prédio.

LIXO

Art. 54 - Com relação à coleta e manipulação de resíduos (lixo domiciliar), serão


observadas as seguintes disposições:

I - Haverá 3 (três) lixeiras para lixo orgânico e uma para recicláveis, no depósito de
lixo;

II - A retirada dos resíduos depositados nas lixeiras dos andares será feita diariamente,
no horário das 16h às 16h45min, de segundas às sextas-feiras;

III - A retirada de resíduos aos sábados ocorrerá no período das 11h às 11h30min;

IV - Para o bom funcionamento desta sistemática é fundamental que seja observado


rigorosamente que os resíduos sejam depositados, nos locais indicados, de segundas às
sextas-feiras, até às 16 horas e, aos sábados, até às 11 horas.

FACHADA

Art. 55 – É autorizada a utilização de redes de segurança nas janelas dos apartamentos


(fixadas na parte externa das aberturas), devendo ser definida, em norma interna baixada
pelo Síndico, o padrão de cor das referidas redes.

720
Art. 56 - Fica proibida a colocação de películas nas janelas dos apartamentos
(Insufilm), bem como a colocação de toldos ou de quaisquer outros materiais que
mudem o padrão estético da fachada, especialmente: antenas de TV por assinatura,
faixas, letreiros, painéis, aparelhos de ar condicionado em local não convencionado,
cartazes, luminárias, fiações aparentes, bandeiras e similares.

Art. 57 - Fica vedado o fechamento das sacadas dos apartamentos, salvo se houver
consentimento expresso da unanimidade dos condôminos, observando um padrão de
uniformidade também aprovado nessas condições.

CAPÍTULO XIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 58 - Deverão ser comunicados imediatamente ao Síndico:

I - A alienação da unidade privativa;

II - A existência de infiltrações e/ou qualquer problema que esteja afetando a unidade


privativa.

Art. 59 - A entrega das chaves aos porteiros ou demais funcionários do Condomínio,


quando da ausência dos condôminos ou ocupantes será de total responsabilidade do
condômino proprietário.

Art. 60 - Os condôminos ajustam que o Condomínio não responderá por eventuais


danos oriundos de furtos ou qualquer outro sinistro ocorridos nas áreas de garagem ou
áreas destinadas a estacionamento do prédio.

Art. 61 - O condômino deverá cientificar-se do teor da Convenção, confirmando o


recebimento de sua respectiva cópia através de assinatura em livro ou registro de
protocolo, bem como das deliberações das Assembleias-Gerais.

§1º - O condômino não poderá eximir-se de responsabilidade alegando


desconhecimento da legislação, da convenção, do regimento interno ou das deliberações
das Assembleias-Gerais;

§2º - O Condomínio não responde por danos causados por condôminos, seus
dependentes, hóspedes ou visitantes, ou ainda por aquele que, por qualquer meio ou
pretexto, teve o acesso às áreas do Condomínio permitido por quaisquer condôminos.

721
Art. 62 - A solução dos casos omissos compete, em primeira instância, ao Conselho
Consultivo do Condomínio e, em segunda instância, à Assembleia-Geral dos
condôminos, analisados à luz da legislação pertinente.

Art. 63 - Para todos os fins e sujeições legais ou convencionais, o Síndico, bem como
os demais componentes do Conselho Consultivo são, antes de tudo, condôminos em
igualdade de condições com os demais, sem quaisquer privilégios, senão os previstos ou
concedidos por deliberação da Assembleia-Geral, exceto na hipótese de contratação de
Síndico Profissional.

De acordo com o teor da presente Convenção, assinam os condôminos abaixo firmados,


elegendo o Foro da Comarca do Rio de Janeiro para dirimir quaisquer questões
atinentes à aplicação da presente Convenção de Condomínio.

Rio de Janeiro, _____ de ________________ de _______.

____________________________________________________________

NOME DO PROPRIETÁRIO. – CPF n.º XXX.XXX.XXX-XX

Unidades pertencentes: Ex: apartamento n.º 201, box estacionamento nº 2.

Fazer constar as assinaturas e nomes de TODOS os proprietários e quais as


respectivas unidades que lhes pertencem.

722
ANEXO V - MINUTA DO REGIMENTO OU REGULAMENTO
INTERNO

REGIMENTO INTERNO

O CONDOMÍNIO EDIFÍCIO MARACANÃ SOLEMN RESIDENCES reger-se-á, para


todos os efeitos de direito, pelo presente REGULAMENTO INTERNO, Convenção
condominial e pela Legislação federal, estadual e municipal em vigor, especialmente
quanto às disposições do Código Civil (Lei 4.591/64, Lei 10.406/2002, Lei 10.931/04 e
alterações posteriores) obrigando a todos os seus condôminos, moradores, visitantes,
hospedes, prestadores de serviços e empregados.

Este regulamento, aprovado pelos condôminos presentes na Assembleia Geral


Extraordinária do Condomínio, realizada em ___/___/___, tem como finalidade
disciplinar a conduta e o comportamento de todos quantos residem neste edifício,
complementando e na conformidade com o que determina a Lei em vigor, como
também as determinações da Convenção Condominial.

É PROIBIDO:

1 - Pisar ou brincar nas partes que compõem o jardim, bem como nele intervir,
adicionando ou removendo plantas ou mudando-lhe o arranjo a revelia do síndico.

2 - Depositar objetos ou outros materiais em qualquer das áreas de uso comum, isto é,
na entrada, passagens, escadas, elevador, vestíbulos, garagem, etc. sem a permissão do
síndico. Os volumes depositados serão removidos pelo zelador e somente serão
devolvidos após o infrator pagar as despesas e danos porventura ocasionados.

3 - O uso de bola, skate, patins e bicicletas, com exceção de patins e bicicletas pequenas
para crianças menores de 12 anos, nas vias de passeio do condomínio.

4 - Sujar, danificar, afixar cartazes ou avisos nas áreas comuns, exceto os de ordem
legal, com prévia anuência do síndico.

723
5 - Estender, bater ou secar tapetes ou lençóis e quaisquer roupas, bem como vasos de
plantas e objetos de peso nas janelas ou outros sítios fronteiriços, nos quais também não
é permitido instalar varais de qualquer tipo, uma vez que sejam visíveis no exterior.

6 - Modificar as disposições das paredes internas de divisões de seu apartamento, sem a


prévia anuência do síndico, bem como modificar a forma ou aspecto externo do edifício,
sem a prévia autorização da Assembleia Geral dos Condôminos.

7 - Ter ou usar instalações ou material, por qualquer forma, que venham a afetar a
saúde, segurança e tranquilidade dos demais condôminos ou inquilinos ou que possam
onerar as despesas do seguro comum do condomínio.

8 - Fazer em sua propriedade qualquer instalação que importe em sobrecarga ou


alteração da estrutura do edifício, sem autorização do Corpo Diretivo.

9 - Manter ou guardar substâncias odoríferas ou que causem perigo a segurança do


edifício ou de seus moradores, tais como produtos químicos, inflamáveis, explosivos,
etc.

10 - Fazer uso de fogão que não a gás ou elétrico, sendo vedado


terminantemente o emprego de outros tipos, que não sejam considerados como de uso
doméstico. Por exemplo: comercial qualquer, gasolina, querosene, diesel, carvão, etc.

11 - Atirar pelas janelas para a rua ou área comum, no piso dos corredores,
escadas ou elevadores, garagens e demais dependências do condomínio, fragmentos de
lixo, papéis, pontas de cigarro ou quaisquer objetos.

12 - Fazer reparos no seu apartamento, sem o cumprimento do Art. 10 do Capítulo "É


DEVER" e Art. 4 das "DISPOSIÇÕES GERAIS", promover festividades ou reuniões
suscetíveis de prejudicar os pertences comuns ou de perturbar o sossego e a
tranqüilidade dos demais condôminos.

13 - Utilizar os empregados do condomínio para serviços particulares durante o horário


de serviço.

14 - Realizar mudanças totais ou parciais, sem cumprir o Art. 9 do capítulo "'É


DEVER" e o Art. 3 das "DISPOSIÇÕES GERAIS".

724
15 - Utilizar, alugar, ceder ou explorar no todo ou em parte os apartamentos para
fins que não sejam estritamente residenciais.

16 - Realizar lavagem ou conserto de veículos em qualquer área do condomínio,


excetuando-se os de caráter emergencial que não causem transtornos e sujeira.

17 - Alugar ou ceder sua vaga na garagem, sob qualquer hipótese a pessoas não
residentes no condomínio.

17.1 - Terminantemente proibido o estacionamento de motocicletas e bicicletas em


qualquer área comum, que não a respectiva garagem do apartamento.

18 - O trânsito de operários ou outras pessoas estranhas ao condomínio nas áreas


comuns do condomínio.

18.1 - Será permitido somente no trajeto portaria/apartamento e vice-versa, nos dias e


horários estabelecidos e devidamente identificados, sob a anuência do Síndico e
conhecimento do Zelador.

18.2 - Não se aplica este tópico, se acompanhado pelo proprietário, funcionário do


condomínio ou do Corpo Diretivo.

18.3 - O proprietário do imóvel, ou quem detenha legalmente a sua posse é responsável


por danos e atos praticados por terceiros que a seu contrato adentrem o condomínio.

É DEVER:

1 - No período das 22:00 às 8:00 hs. da manhã, cumpre aos moradores guardar silêncio
evitando a produção de ruídos ou sons que possa perturbar o sossego e o bem estar dos
demais moradores.

2 - Em qualquer horário o uso de aparelhos sonoros ou musicais deve ser feito de modo
a não perturbar os vizinhos.

3 - Manter aberta a porta de elevador somente o tempo necessário para a entrada e saída
de pessoas, salvo nos casos de manutenção, carga ou descarga.

725
4 - Observar as normas de segurança dos elevadores, determinadas tanto por lei quanto
pelo fabricante.

5 - Tratar com respeito os empregados. Toda reclamação ou sugestão deve ser dirigida
ao zelador ou ao Corpo Diretivo.

6 - Acondicionar o lixo em sacos plásticos colocando-os nos coletores e cuidando para


que não haja respingos.

7 - Estacionar o veículo de acordo com a demarcação da vaga do respectivo


apartamento.

8 - Apresentar o cartão de estacionamento ao porteiro sempre que solicitado e uma vez


estacionado, deixá-lo em local visível.

9 - Comunicar as mudanças à Zeladoria, por escrito, com a assinatura do proprietário ou


administradora do apartamento, reconhecendo-se a(s) firma(s) em cartório de notas com
antecedência mínima de 2 (dois) dias do evento.

9.1 - Ato contínuo a mudança, atualizar os dados cadastrais junto à Administração.

9.2 - Se novo proprietário, apresentar documentação de transmissão da propriedade e


posse do apartamento.

10 - Comunicar à Zeladoria, com antecedência de 2 (dois) dias as reformas a serem


efetuadas no apartamento.

11 - Daqueles que não residem no apartamento de sua propriedade, comunicar à


Administração o seu domicílio para recepção de correspondência.

11.1 - Não o fazendo não poderão alegar em juízo ou fora dele a não recepção das
correspondências, nem tampouco o desconhecimento do seu conteúdo.

12 - Ao informar o seu endereço forneça sempre o número do apartamento de forma a


facilitar a distribuição da correspondência. Na falta deste dado, não poderá o morador
em juízo ou fora dele, responsabilizar o condomínio por possíveis atrasos ou extravios
das mesmas.

726
13 - Prestigiar e fazer cumprir as decisões do síndico, subsíndico e Assembleia Geral e a
esta comparecer, a fim de que as decisões tomadas expressem, realmente, a vontade
condominial.

14 - Observar dentro do condomínio a mais rigorosa moralidade, decência e


respeito.

15 - Notificar imediatamente o síndico, e/ou sub-síndico, a incidência de moléstia


infecto-contagiosa grave no seu apartamento.

16 - Permitir a entrada em sua unidade, do Síndico, Sub-síndico e/ou Zelador e das


pessoas que os acompanharem, desde que se torne necessário a inspeção e execução de
medidas que se relacionem com o interesse coletivo.

17 - Contribuir para as despesas gerais, na forma do aprovado pela Assembléia Geral.

18 - Providenciar o conserto ou substituição de qualquer peça ou aparelho pertencente


ao condomínio, que tenha sido danificado por animais ou pessoas de sua relação, seja
moradora ou esteja em visita ao condomínio.

19- Fazer constar como parte integrante dos contratos de locação ou venda, exemplar
deste regulamento, cuja infringência possa motivar a respectiva rescisão.

20 – Qualquer sugestão, crítica ou denúncia de atos irregulares, deverão ser efetuadas


no livro de Ocorrências, disponível na Zeladoria.

DAS ÁREAS DE LAZER:

1 - O play-ground é limitado ao uso de crianças com até 10 (dez) anos de idade,


acompanhadas ou não pelos responsáveis.

2 - O salão de festas será utilizado para a realização de festas, bem como eventos ou
reuniões dos moradores ou do condomínio. Será permitida a participação de não
moradores a convite.

2.1 - É necessário apresentar ao zelador uma lista de convidados não moradores que
será mantida na portaria durante toda a realização do evento.

2.2 - É proibido música ao vivo.

727
2.3 - É expressamente proibido o uso de bebidas alcóolicas para menores de 18
(dezoito) anos.

2.4 - Fica limitado o número de convidados para 50 (cinquenta) pessoas.

2.5 - É necessária a presença de um maior condômino responsável pelo uso do salão


durante toda a realização do evento.

2.6 - Não será permitida a utilização do salão de festas para a prática de jogos.

2.7 - Para a utilização do salão de festas deverá ser feita a solicitação com antecedência
de 10 (dez) dias, explicando o tipo de evento a ser realizado e entregue à Administração
para aprovação.

2.8 - Será de responsabilidade do requisitante, independente de quem use o salão, a


limpeza, reposição e restauração por dano ocorrido nas instalações e/ou equipamentos.

2.8.1 - Inicia e cessa, respectivamente, a sua responsabilidade, na recepção e devolução


das chaves, após vistoria efetuada em companhia do Zelador.

2.8.2 - O horário para utilização do salão é livre, observando-se as normas da lei de


condomínio, convenção condominial e este regulamento.

2.8.3 - Havendo mais de uma solicitação de reserva do salão de festas, para o mesmo
dia, a preferência será dada ao primeiro requisitante.

2.8.4 - Não será permitido o uso do salão de festas e churrasqueira, simultaneamente,


pelo mesmo solicitante.

2.9 - A não observância deste regulamento do uso do salão de festas, implica o


requisitante nas seguintes sanções a critério do Corpo Diretivo:

a) Suspensão do direito de uso por 03 (três) a 12 (doze) meses;

b) Advertência;

c) Multa por uso indevido e danos materiais, se não retificados num prazo de 02 (dois)
dias úteis, no valor correspondente a 01 (uma) taxa condominial, vigente na época da
infração.

728
2.10 - O uso do salão de festas não se estende à circulação livre de seus participantes
por todas as áreas comuns do condomínio.

2.11 – Será cobrada uma taxa, a título de uso do salão de festas, à razão de % ( por
cento) da taxa condominial, vigente à época de sua utilização, cujo pagamento será
antecipado no ato da reserva.

3 - As crianças e adultos poderão brincar nas áreas de lazer, sendo todavia vedado os
jogos que possam por em risco a segurança dos moradores e área verde.

4 - A churrasqueira será utilizada para a realização de festas, bem como eventos ou


reuniões dos moradores ou do Condomínio. Será permitida a participação de não
moradores, a convite.

4.1 - Para a utilização da churrasqueira, deverá ser feita a solicitação ao Zelador, com
antecedência de 07 (sete) dias, explicando o tipo de evento a ser realizado e entregue à
Administração para aprovação.

4.2 - Havendo mais de uma solicitação de reserva para o mesmo dia, a preferência será
dada ao primeiro requisitante.

4.3 - O horário para a utilização da churrasqueira é livre, observando-se as normas da


Lei do Condomínio e este Regulamento.

4.4 - Será de inteira responsabilidade do requisitante, a reposição ou restauração por


dano ocorrido na instalação e/ou equipamento.

4.5 - É proibido música ao vivo.

4.6 - É proibido o uso de bebidas alcóolicas para menores de 18 (dezoito) anos.

4.7 - Fica limitado o número de convidados para 30 (trinta) pessoas.

4.8 - É necessário a presença de um maior condômino responsável pelo uso da


churrasqueira.

4.9 - É necessário apresentar ao zelador, uma lista de convidados não moradores que
será mantida na portaria durante toda a realização do evento.

729
4.10 – Será cobrada uma taxa, a título de uso da churrasqueira, à razão de % ( por cento)
da taxa condominial, vigente à época de sua utilização, cujo pagamento será antecipado
no ato da reserva.

SEGURANÇA:

1- O trânsito de veículos dentro dos limites do condomínio é de no máximo 10 (dez)


Km/h.

2 - Não será permitida a entrada de pessoas estranhas no condomínio, sem prévio


consentimento dos condôminos. Os visitantes deverão aguardar na portaria até que o
porteiro tenha obtido a necessária autorização.

2.1 - No caso de pedreiro ou serviçais esporádicos, deverão deixar documento de


identificação na portaria.

2.2 - Encomenda(s) deve(m) ser retirada(s) pelo(s) morador(es) na Portaria do Edifício.

2.3 - Deve ser observado o teor do Art. 14, 17 e 18, do capítulo "É PROIBIDO" e Art.
2.1 e 4.9, do capítulo "DAS ÁREAS DE LAZER", para entrada inadvertida de
estranhos.

DISPOSIÇÕES GERAIS:

1 - Ficam estabelecidas 8 vagas de garagem determinadas para veículos de passeio.

2 - Os veículos de terceiros adentrados clandestinamente ou por cessão temporária ou


permanente do cartão de estacionamento não estarão sob responsabilidade do
condomínio em caso de sinistro de qualquer natureza.

2.1 - No caso de sinistro de qualquer natureza, inclusive os sucedidos envolvendo a


segurança em geral do condomínio causados pelo veículo infrator (Art. 17, capítulo "É
PROIBIDO"), será de total responsabilidade do condômino relacionado ao veículo
infrator.

3 - Só serão permitidas mudanças nos seguintes dias e horários:

730
De segunda a sexta das 8:00 às 16:00 hs.

Sábados e Domingos: proibido.

4 - São permitidas as reformas nos seguintes dias e horários:

De segunda a sexta-feira das 8:30 às 17:30 hs.

Sábados das 9:00 às 16:00 hs.

Domingos: proibido

5 - Os animais existentes no condomínio serão tolerados, desde que não perturbem os


demais moradores, sejam vacinados, de pequeno porte (cães, gatos, tartaruga, papagaio,
etc.), não sujem áreas comuns e que permaneçam sob estrita vigilância. O abuso e a não
observância destas normas colocará em vigor a norma da convenção condominial que
proíbe a permanência de animais no condomínio, além de não isentar o proprietário das
sanções previstas neste regulamento.

5.1 - É proibida a permanência de animais nas áreas comuns.

6 - Fica determinado que após as 22:00 horas, a entrada do hall social será fechada pelo
porteiro e reaberta às 06:00 horas da manhã pelo Zelador.

7 - Fica obrigado o condômino a retirar o entulho de sobras de reformas (madeira,


concreto, tijolos, carpetes, etc.) de sua unidade para fora das dependências do
condomínio. A não retirada será efetuada pela Administração e cobrada nas taxas
condominiais da unidade acrescida de multa.

8 - No caso de hóspedes (moradores temporários por tempo indeterminado)


dos apartamentos que porventura necessitem usar a vaga da garagem do respectivo
apartamento, o condômino deverá notificar o zelador com antecedência (um ou dois
dias úteis) para que seja providenciado um cartão de identificação pelo Corpo Diretivo
do condomínio mediante aprovação deste mesmo.

8.1 - O hóspede deve cumprir o disposto no Art. 8 do capítulo "É DEVER".

8.2 - As visitas breves não se enquadram no disposto do presente Artigo, valendo o


disposto no Art. 17 do capítulo "É PROIBIDO", e observando o Artigo 2 deste
Capítulo.

731
DAS PENALIDADES:

1 - O condômino que violar as disposições legais bem como as contidas neste


regulamento (além de ser compelido a desfazer a obra ou abster-se do ato praticado ou
ainda reparar os danos que causar) ficará sujeito a multa de 1/2 (meia) taxa
condominial, vigente à época da infração, após carta de advertência,

duplicando-se este valor em caso de reincidência.

1.1 - Excetuando nesse caso as multas referentes ao ítem "Área de Lazer" que devem
seguir o valor descrito no Art. 2.9, ítem "c".

PARÁGRAFO ÚNICO: A multa será imposta pelo Conselho e cobrada pelo síndico
juntamente com a contribuição, no vencimento imediatamente posterior, facultado ao
interessado recorrer a Assembleia Geral. A imposição da multa será comunicada
por escrito ao infrator ou quem por ele responsável dentro do vínculo de sua relação,
não tendo efeito suspensivo o recurso eventualmente interposto.

2 - O pagamento da multa não exime o infrator de sua responsabilidade civil pelos


danos causados.

3 - Os casos omissos neste regulamento, na Convenção Condominial ou na Lei de


Condomínios, serão resolvidos pelo Corpo Diretivo e se necessário, pela Assembleia
específica para tal fim.

NÃO SERÁ ACEITA EM QUALQUER HIPÓTESE, POR QUEM QUER QUE SEJA,
ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO DAS NORMAS ESTABELECIDAS
NESTE REGULAMENTO, SENDO QUE O MESMO FICARÁ AFIXADO NO HALL
DE ENTRADA DO EDIFÍCIO.

732
ANEXO VI - MINUTA DO CONTRATO DE LOCAÇÃO DA ÁREA
GOURMET

CONTRATO DE LOCAÇÃO DA ÁREA GOURMET – TERRAÇO DO


CONDOMÍNIO

Os signatários deste instrumento, de um lado, o Condomínio xxxxxxx – CNPJ nº


xx.xxx.xxx/0001-xx, e de outro
lado,_____________________________________________, residente no Apartamento
nº _____, telefones ________________ tem o justo e contratado na forma de direito, o
seguinte, que mutuamente aceitam e outorgam, a saber:

CLÁUSULA 1ª

O primeiro nomeado, aqui chamado “LOCADOR”, sendo proprietária área Gourmet,


sito no mesmo Condomínio, loca ao segundo, aqui chamado de “LOCATÁRIO”,
mediante as cláusulas a seguir estipuladas.

CLÁUSULA 2ª

A locação será na data _____/_____/_______, a partir das _____h e _____min, com


término máximo e impreterível as 21 h e 30 min, horário em que o LOCATÁRIO se
obriga a restituir o recinto completamente desocupado de coisas particulares e pessoas,
fechando-o até as 22 horas, sob a pena de incorrer na penalidade prevista na Cláusula 5ª.

CLÁUSULA 3ª

Fica proibido manter o som numa altura superior a 70 dB (setenta decibéis), no


período compreendido entre 9:00h e 21:00h e, proibido manter o som ligado a
qualquer altura nos períodos antecedentes ou posteriores a este. Será de única
exclusividade do LOCATÁRIO a responsabilidade sobre possíveis multas e
penalidades do Regulamento do Condomínio, da Cláusula 11 ª e da Superintendência do
Meio Ambiente (SMA) decorrente de som além do horário permitido (Lei do Silêncio).

CLÁUSULA 4ª

O LOCATÁRIO obriga-se a manter o recinto locado em perfeito estado de


conservação e funcionamento, assim como também os aparelhos sanitários e de
iluminação, freezer, pintura, telhado, vidraças, mármore, fechos, torneira, pias,

733
banheiro, ralos e demais acessórios, não podendo também usar máquinas furadeiras e ou
martelo para fixação de decoração nas paredes e no piso, para assim os restituir quando
findo ou rescindido este contrato, sem direito a indenização por quaisquer benfeitorias,
ainda que necessárias, que ficarão desde logo incorporadas ao Condomínio.

CLÁUSULA 5ª

Fica na obrigação do LOCATÁRIO de limitar, para seus convidados, decoradores,


funcionários de entretenimento etc., o uso único e exclusivo da Área Gourmet.

CLÁUSULA 6ª

A taxa paga, será destinada a limpeza, despesas com água e eletricidade,


manutenção preventiva e corretiva e obras de benfeitorias do Condomínio,
portanto, todos os painéis, bolas, decorações, e outros abandonados ao findar da
confraternização, serão devidamente descartados e/ou devolvidos ao LOCATÁRIO
caso tratado assim no momento da locação.

CLÁUSULA 7ª

O custo do aluguel ficará estipulado ao valor de 20% do valor do salário mínimo


vigente, quando se tratar do usufruto direto por Condômino-morador ou Morador
locatário e 40% do valor do salário mínimo vigente, quando se tratar de aluguel por
intermédio do Condômino para seus parentes ascendente e descendente e
exclusivamente de até 1° grau, devidamente comprovado.

Parágrafo 1º - O LOCATÁRIO se compromete a realizar o pagamento da locação


na forma de taxa especial inserida no boleto condominial mensal a vencer
imediatamente após a data da reserva da área.

Parágrafo 2º - O recebimento e entrega das chaves será em até vinte e quatro horas
antes e depois do evento, quando deverá ocorrer vistoria realizada pelo LOCATÁRIO
juntamente com representante do LOCADOR (funcionário designado ou o Síndico do
Condomínio). O não cumprimento de vistoria prévia ensejará rescisão da locação e, o
não cumprimento de vistoria posterior ensejará o aceite de ressarcimento para
quaisquer defeitos encontrados.

734
CLÁUSULA 8ª

O uso da Área Gourmet se restringirá aos adimplentes, e com eventos que sejam
adequados a um Condomínio Residencial.

CLÁUSULA 9ª

As reservas deverão ser feitas com um máximo de sessenta dias de antecedência e


desistência mínima de trinta dias antes da data da reserva. Condições adversas
serão tratadas pontualmente.

Parágrafo Único A ordem de preferência para reserva de datas se dará pela seguinte
sequência:

a) Quem solicitou com maior antecedência, dentro do período de 12 (doze) meses.


b) Pedidos concomitantes em datas coincidentes, serão atendidos ao
LOCATÁRIO que menos locou a Área nos últimos 12 meses. Caso haja
empate de condições, haverá sorteio realizado pelo Síndico ou representante
legal, na presença dos interessados.
c) Nas datas festivas, a exemplo de Natal, Ano Novo, Festas Juninas e Julinas,
Dias das Crianças; Mães; Pais e outros, a prioridade será definida pela ordem
de solicitação juntamente com a menor quantidade de locações nos últimos
12 meses. Caso haja empate de condições, haverá sorteio realizado pelo Síndico
ou representante legal, na presença dos interessados.
CLÁUSULA 10ª

O descumprimento de quaisquer das Cláusulas deste contrato, incidirá em


suspensão do direito ao uso da Área Gourmet, objeto deste, pelo período de um ano e
meio, além de pagar multa correspondente à uma taxa de condomínio vigente na data
do evento.

E, por assim estaremos ajustados, assinam o presente contrato em três vias, ante
as duas testemunhas abaixo, contrato que será distribuído da seguinte forma: 1ª via do
LOCATÁRIO, 2ª via do Responsável pela Administração do Condomínio
(Administradora da cobrança) e 3ª via do Sindico.

Rio de Janeiro, _______de __________________________________de ________

735
____________________________
___________________________________

LOCADOR LOCATÁRIO

CONDOMÍNIO XXXXX RG:

CNPJ: CPF:

_______________________________ ___________________________________

TESTEMUNHA 1 TESTEMUNHA 2

RG: RG:

CPF: CPF:

736
ANEXO A – MODELO DE PEDIDO DE RESERVA

Ao

Condomínio Maracanã Solemn Residences

Senhor Síndico,

Eu,____________________________________________________, proprietário (a) /


morador (a) da unidade________, quero reservar a Área Gourmet na data
_____/_____/_____ , para realização de evento pessoal, com estimativa de ________
convidados, com início previsto para as ______ horas e término às _____ horas
(limitação de horário: das 9h às 21h30min.

Declaro ter conhecimento do teor do Regulamento Interno e Regras de utilização da


Área Gourmet, comprometendo-me a cumpri-lo e responsabilizar-me por quaisquer
danos que eventualmente possam ser causados às dependências do Condomínio.

Estou ciente da taxa de utilização deste, na forma de locação, no valor de R$


___________ (Valor por extenso) e autorizo a sua cobrança junto a taxa de
condomínio mensal.

Por fim, declaro ciência da obrigação de participar de vistoria da área a ser locada, no
momento de recebimento das chaves da Área Gourmet, nas 24 horas antecedentes ao
evento, bem como da vistoria posterior no momento da entrega das chaves, que deverá
ocorrer em até 24 horas posterior ao evento, tudo para atestar o perfeito estado de
conservação do local.

Rio de Janeiro, _____ de _______________, de __________.

________________________________________________________

Assinatura

Nome Legível do (a) Proprietário (a)/ Morador (a)

RG:

CPF:

737
ANEXO B – MODELO DE CHECKLIST

CHECK LIST
VISTORIA ÁREA GOURMET
Locatário: _________________________________APT.__________

Funcionário / Admin._____________________________________

Data Recebimento: ____/_____/_______ Data Entrega: ____/_____/_______

Total de ______Cadeiras em bom estado Total de ______Cadeiras em bom estado


Total de ______Mesas em bom estado Total de ______Mesas em bom estado
Total de ______Bancos pequenos Total de ______Bancos pequenos
Aparelho CD/MP3 funcionando Aparelho CD/MP3 funcionando
Duas Caixas de som funcionando Duas Caixas de som funcionando
Freezer 400 lt funcionando Freezer 400 lt funcionando
Purificador funcionando Purificador funcionando
Lampada de emergência funcionando Lampada de emergência funcionando
Pia em perfeito estado Pia em perfeito estado
Armário em perfeito estado Armário em perfeito estado
Total de ______Lixeiras Total de ______Lixeiras
Total de ______Porta Toalhas Total de ______Porta Toalhas
Total de ______Saboneteira Total de ______Saboneteira
Total de ______Ventiladores funcionando Total de ______Ventiladores funcionando
Total de ______Porta Copos Total de ______Porta Copos
Um Fogão Um Fogão
Uma Vassoura Uma Vassoura
Uma Pá Uma Pá
Total de ______Sacos de Lixo Total de ______Sacos de Lixo
Total de ______Panos de Chão Total de ______Panos de Chão
Um Espelho Um Espelho
Lampadas funcionando Lampadas funcionando
_________________________________________ _________________________________________
_________________________________________ _________________________________________
_________________________________________ _________________________________________
_________________________________________ _________________________________________

Observações

738
ANEXO VII - GLOSSÁRIO

➢ Garantia Legal: direito do consumidor de reclamar reparos,


recomposições, devolução ou substituição do produto adquirido
conforme legislação vigente, principalmente o Código de Defesa do
Consumidor, Lei Federal nº 8.078, de 11/09/1990.
➢ Garantia Contratual: condições dadas pelo fornecedor por meio de
certificado ou contrato de garantia para reparos, reposição, devolução ou
substituição do produto concluído. A garantia contratual é facultativa e
não se soma à garantia legal.
➢ Perda de garantia: são condições para a perda de garantia as disposições
do Manual de Uso, Operação e Manutenção quando não forem
observadas, implantadas ou executadas dentro do Sistema de Gestão de
Manutenção. Englobam também, a realização de reforma, alteração ou
descaracterização dos sistemas, componentes ou elementos.
➢ Prazo de Garantia Legal: período de tempo previsto em lei que o
comprador dispõe para reclamar dos vícios (defeitos) verificados na
compra de produtos duráveis.
➢ Prazo de Garantia Contratual: Período de tempo, igual ou superior ao
prazo de garantia legal, oferecido voluntariamente pelo fornecedor
(incorporador, construtor ou fabricante) na forma de certificado, termo de
garantia ou contrato para que o consumidor possa reclamar dos vícios
aparentes ou defeitos verificados na entrega de seu produto. Este prazo
pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto a
critério do fornecedor.
➢ Reparo de Falhas: durante a vigência dos prazos de garantia deve ser
feito pelo incorporador ou construtor, ressalvadas as hipóteses que
excluem a sua responsabilidade, como o mau uso ou a falta de
manutenção pelos usuários; atos de terceiros; caso fortuito ou força
maior. Vencido o prazo de garantia, a responsabilidade deve ser apurada.
➢ Vida Útil de Projeto – VUP: período de tempo em que um sistema é
projetado para atender aos requisitos de desempenho estabelecidos, desde
que cumprido o programa de manutenção previsto no manual de
operação, uso e manutenção. A VUP sofre influência direta positiva ou

739
➢ negativa pelas ações de manutenção, intempéries e outros fatores
internos de controle do usuário e, externos (naturais) fora do seu
controle. Vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia.

9 CRÉDITOS:

https://www.centraljuridica.com/doutrina/106/direito_civil/condominio.html

https://blog.townsq.com.br/o-que-e-condominio-edilicio/

https://jus.com.br/artigos/4133/o-condominio-em-face-do-novo-codigo-civil

https://lucenatorres.jusbrasil.com.br/artigos/516927702/diferenca-entre-convencao-de-
condominio-e-regimento-interno

https://www.sindiconet.com.br/informese/legislacao-condominial-quais-as-leis-e-
regras-a-seguir-legislacao-legislacao-condominial

https://angelicarocha.com.br/diferenca-constituicao-instituicao-condominio/

https://jus.com.br/artigos/37098/qual-o-procedimento-necessario-para-o-registro-de-
instituicao-do-condominio-edilicio

http://www.coopercon.com.br/sitecontent/downloads/guia-regional-para-elaboracao-o-
manual-o-proprietariopf-861119560.pdf

http://www.sindusconpa.org.br/arquivos/File/CARTILHA_manual_de_uso_operacao_e
_manutencao_das_edificacoes_Rev02.pdf

http://www.creago.org.br/index.php/comunicacao/imprensa/releases/918-vida-util-e-
prazos-de-garantia-sob-a-otica-da-norma-de-desempenho-nbr-15-575-abnt-2013

http://old.secovi.com.br/files/downloads/4-garantias-01-secovi-mar-2014pdf.pdf

http://www.cpn.com.br/wp-
content/uploads/2014/05/manual_do_proprietario_3_edicao.pdf

https://site.abece.com.br/download/pdf/130626CBICGuiaNBR2EdicaoVersaoWeb.pdf

Guia Nacional Para a Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção


Das Edificações - Brasília, DF maio de 2014

740
Câmara Brasileira da Indústria da Construção C172g
Guia nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das
edificações. / Câmara Brasileira da Indústria da Construção. — Fortaleza: Gadioli
Cipolla Branding e Comunicação, 2014. 185p.:il.
Edificação Habitacional-‐Manual de Uso-‐Guia
Habitação-‐Qualidade da Produção
Construção Civil-‐Norma Técnica
Imóvel-Preservação I.Martins,José Carlos II. Título CDD: 624.07

741
QUADROS NBR

Maracanã Solemn Residences

742
FOLHA N.o 1
NBR 12.721 - INFORMAÇÕES PRELIMINARES
10
1. INCORPORADOR / PROPRIETÁRIO
1.1 Nome: RF Projetos & Construções
1.2 CNPJ/CPF: 03.001.948/0001-67
1.3 Endereço: Avenida Maracanã, 530 - Tijuca, Rio de Janeiro -RJ

2. RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELAS INFORMAÇÕES E CÁLCULOS


2.1 Profissional Responsável Técnico: Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar
2.2 Número de registro profissional no CREA 110075241
2.3 Anotação de responsabilidade Técnica (ART.)
2.4 Endereço: Avenida Maracanã, 530 - Tijuca, Rio de Janeiro -RJ

3. DADOS DO PROJETO/IMÓVEL
3.1 Nome do Edifício: Maracanã Solemn Residences
3.2 Local da Construção: Avenida Maracanã, 530
3.4 Designação Projeto-padrão da NBR 12.721 mais H R-8 CS CL
semelhante ao imóvel. CG CP CP1Q
3.5 Quantidade de unidades autônomas: 8
3.6 Padrão de Acabamento: Alto
3.7 Números de Pavimentos: 11
3.8 Quantidade de Vagas de estacionamento para Veículos: 8
3.8.1 Vagas de Estacionamento (Unidade Autônoma): 1
3.8.2 Vagas de Estacionamento (acessório de Unidade Autônoma): 0 (zero)
3.9 Área do Lote/Terreno: 380 m²
3.10 Data da aprovação do projeto arquitetônico:
3.11 Número do Alvará de aprovação do projeto arquitetônico:
4. INFORMAÇÕES PLANILHAS/QUADROS
Esta é a primeira folha de um total de 10 folhas, todas numerad as seguidamente e assi naladas conjuntamente
pelo profissional responsável técnico, incorporador/proprietário, para arquivamento e registro junto ao competente Registro de
Imóveis, em atendimento ao disposto na Lei 4.591, de 12 de dezembro de 1964.
5. DATA, LOCAL, ASSINATURAS E CARIMBOS
3.3 Cidade/UF: Rio de Janeiro - RJ

OBS.: Os Quadros apresentados neste Anexo poderão ser reproduzidos mantendo-se o formato original, sendo vedada
a alteração da numeração de quadros e colunas, designações e especificações.

743
INFORMAÇÕES PARA ARQUIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS
(LEI 4591 - 16/12/64 - ART. 32 e NBR 12.721)
FOLHA No 2
QUADRO I - CÁLCULO DAS ÁREAS NOS PAVIMENTOS E DA ÁREA GLOBAL - COLUNAS 1 a 18

LOCAL DO IMÓVEL: Avenida Maracanã, 530 ADOTAR NUMERAÇÃO SEGUIDA

DO QUADRO I AO VIII

TOTAL FLS: 10
INCORPORADOR PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO CÁLCULO
NOME : RF Projetos & Construções NOME : Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar
ASSINATURA : ASSINATURA:

DATA : 01/03/2019 DATA : 01/03/2019 REG. CREA: 110075241


ÁREAS DE DIVISÃO NÃO PROPORCIONAL ÁREAS DE DIVISÃO PROPORCIONAL ÁREA
ÁREA PRIVATIVA ÁREA DE USO COMUM ÁREA DE USO COMUM DO QUANTIDADE
PAVI- COBERTA DE PADRÃO COBERTA DE PADRÃO COBERTA DE PADRÃO
COBERTA
DIFERENTE OU DESCOBERTA TOTAIS COBERTA DIFERENTE OU DESCOBERTA TOTAIS COBERTA DIFERENTE OU DESCOBERTA TOTAIS PAVIMENTO (número de pav.
EQUIVALENTE REAL EQUIVALENTE EM EQUIVALENTE REAL EQUIVALENTE EQUIVALENTE REAL EQUIVALENTE REAL EQUIVALENTE
MENTO identicos)
EM ÁREA DE
ÁREA DE CUSTO EM ÁREA DE EM ÁREA DE
PADRÃO REAL DE CONSTRU- PADRÃO REAL DE CONSTRU- PADRÃO REAL DE CONSTRU- CUSTO
PADRÃO CUSTO PADRÃO CUSTO PADRÃO
PADRÃO (12 +
ÇÃO (2 + 3) (2 + 4) ÇÃO (7 + 8) (7 + 9) ÇÃO (12 + 13) 14) (5 + 10 + 15) (6 + 11 + 16)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
subsolo 350,00 175,00 350,00 175,00 17,96 15,83 17,96 15,83 367,96 190,83 1

térreo 38,22 38,22 38,22 38,22 75,32 110,17 75,32 110,17 113,54 148,39 1

1º/8º (tipo) 148,00 24,90 18,68 172,90 166,68 21,41 19,48 21,41 19,48 194,31 186,16 8

cobertura 8,64 7,35 8,64 7,35 16,69 16,13 16,69 16,13 25,33 23,48 1

telhado 70,43 55,20 70,43 55,20 70,43 55,20 1

TOTAIS 1.184,00 596,06 369,97 1.780,06 1.553,97 351,68 353,16 351,68 353,16 2.131,74 1.907,13
ÁREA REAL GLOBAL (TOTAL DA COLUNA 17): 2131,74 ÁREA EQUIVALENTE GLOBAL ( TOTAL DA COLUNA 18): 1907,13

744
INFORMAÇÕES PARA ARQUIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS
(LEI 4591 - 16/12/64 - ART. 32 e NBR 12.721)
FOLHA No 3
QUADRO II - CÁLCULO DAS ÁREAS DAS UNIDADES AUTÔNOMAS - COLUNAS 19 A 38

LOCAL DO IMÓVEL: Av. Maracanã, 530 ADOTAR NUMERAÇÃO SEGUIDA

DO QUADRO I AO VIII

TOTAL FLS: 10
INCORPORADOR PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO CÁLCULO
NOME : RF Projetos & Construções NOME : Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar
ASSINATURA: ASSINATURA:

DATA : 01/03/2019 DATA : 01/03/2019 REG. CREA: 110075241


ÁREAS DE DIVISÃO NÃO PROPORCIONAL COEFICIENTE ÁREAS DE DIVISÃO PROPORCIONAL ÁREA
UNI- ÁREA PRIVATIVA ÁREA DE USO COMUM DE ÁREA DE USO COMUM DA QUANTIDADE
COBERTA DE PADRÃO COBERTA DE PADRÃO PROPORCIO- COBERTA DE PADRÃO
DADE COBERTURA
DIFERENTE OU DESCOBERTA TOTAIS COBERTA DIFERENTE OU DESCOBERTA TOTAIS ÁREA TOTAL
NALIDADE COBERTA DIFERENTE OU DESCOBERTA TOTAIS UNIDADE (número de pav.
EQUIVALENTE
EQUIVALENTE REAL EQUIVALENTE EM EQUIVALENTE EQUIVALENTE EM PADRÃO EQUIVALENTE REAL EQUIVALENTE REAL EQUIVALENTE EM
REAL EM ÁREA DE 30/S 30 REAL identicos)
CUSTO PADRÃO DE CONS- EM ÁREA DE ÁREA DE CUSTO
PADRÃO REAL DE CONSTRU- ÁREA DE CUSTO PADRÃO REAL DE CONSTRU- ÁREA DE CUSTO (24+29)
TRUÇÃO CUSTO PADRÃO PADRÃO

ÇÃO (20 + 21) PADRÃO (20+ 22) ÇÃO (25 + 26) PADRÃO (25 + 27) 31 x S12 31 X S13 31 X S14 (32 + 33) (32 + 34) (23 + 28 + 35) (30 +36)

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
101/801 127,33 31,29 21,87 158,62 149,20 21,41 17,55 21,41 17,55 166,75 0,1250 180,03 166,75 8

TOTAIS 1.018,64 250,32 174,96 1.268,96 1.193,60 171,28 140,40 171,28 140,40 1.334,00 1,00 1.440,24 1.334,00
ÁREA REAL GLOBAL (TOTAL DA COLUNA 37): 1440,24 ÁREA EQUIVALENTE GLOBAL (TOTAL DA COLUNA 38): 1334,00
OBSERVAÇÕES

745
INFORMAÇÕES PARA ARQUIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS
(LEI 4591 - 16/12/64 - ART. 32 e NBR 12.721)
FOLHA No 4
QUADRO III - AVALIAÇÃO DO CUSTO GLOBAL E UNITÁRIO DA CONSTRUÇAO

LOCAL DO IMÓVEL: Av. Maracanã, 530 ADOTAR NUMERAÇÃO SEGUIDA DO QUADRO I AO VIII

TOTAL FLS: 10
INCORPORADOR PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO CÁLCULO
NOME : RF Projetos & Construções NOME : Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar
ASSIN. : ASSINATURA:

DATA : 01/03/2019 DATA : 01/03/2019 REG. CREA : 110075241


1 - Projeto - Padrão ( Lei 4591 art. 53 parágrafo 1 ) que mais se assemelha ao da incorporação projetada.

CLASSIFICAÇÃO GERAL USO RESIDENCIAL

Área de Construção Dependências de uso Privativo da Unidade Autônoma


Padrão de Número de
Designação Privativa da Unidade
Acabamento Pavimentos Quartos de
Autônoma
Quartos Salas Banheiros ou WCs
empregados

INFORMAÇÕES GERAIS
R-8 Alto 11 148 3 1 4 -

2 - Sindicato que forneceu o custo básico : SINDUSCON-RJ


3 - Custo unitário básico para o mês de: jan/19 R$ por m2 = 1.764,57
4 - Áreas globais do prédio projetado :
4.1 - ÁREA REAL PRIVATIVA GLOBAL------------------------------ ( Q1 ,  5 ) 1.780,06 m2 ( 83,50 )%
4.2 - ÁREA REAL DE USO COMUM, GLOBAL--------------- ( Q1,  10 +  15 ) 351,68 m2 ( 16,50 ) %.
4.3 - ÁREA REAL GLOBAL-------------------------------------------- ( Q1,  17 ) 2.131,74 m2 ( 100,00 ) %.
4.4 - ÁREA EQUIVALENTE PRIVATIVA GLOBAL ---------------- ( Q1,  6 ) 1.553,97 m2 ( 81,48 ) %.
4.5 - ÁREA EQUIVALENTE DE USO COMUM GLOBAL ( Q1,  11+  16 ) 353,16 m2 ( 18,52 ) %.
4.6 - ÁREA EQUIVALENTE GLOBAL ----------------------------- ( Q1,  18 ) 1.907,13 m2 ( 100,00 ) %.
obs.: *áreas equivalentes em área custo padrão
AVALIAÇÃO DO CUSTO GLOBAL DA CONSTRUÇÃO E DO CUSTO POR m2 DE CONSTRU

5 - Custo Básico Global da Edificação (4.6 x custo unitário básico (3) ) : R$ 3.365.270,56
5.1 - Composição do Custo Global básico da Edificação
5.1.1 - Custo básico de Materiais (5. X% Mat. CUB inf. em 3.) 45,29% R$ 1.524.131,04
5.1.2 - Custo básico de Mão-de-obra (5. X% Mão de Obra do CUB inf. em 3.) 51,01% R$ 1.716.624,51
5.1.3 - Custo básico de Máquinas e Equipamentos (5. X % Maq e Equip do CUB inf. Em 3.) 0,18% R$ 6.057,49
6 - Parcelas adicionais não consideradas no projeto - padrão :
R$
6.1 - ELEVADOR(ES) R$ 231.950,00
6.2 - EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES, TAIS COMO: R$
6.2.1 - BOMBAS DE RECALQUE R$ 8.500,00
6.2.2 - AR CONDICIONADO R$ 20.000,00
6.2.3 - VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO R$ 5.000,00
R$
R$
R$
6.3 - OBRAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES :
6.3.1 - PREPARAÇÃO DO TERRENO R$ 12.663,19
6.3.2 - URBANIZAÇÃO R$ 10.000,00
R$
R$

7 - 1o. Subtotal R$ 3.653.383,75


8 - Impostos, taxas e emolumentos cartoriais: R$ 146.135,35
9 - Projetos
9.1 - PROJETOS ARQUITETÔNICOS R$ 54.800,76
9.2 - PROJETO ESTRUTURAL R$ 36.533,84
9.3 - PROJETO DE INSTALAÇÕES R$ 18.266,92
9.4 - PROJETOS ESPECIAIS R$
10 - 2o Subtotal R$ 3.909.120,61
11 - Remuneração do construtor R$ 488.640,08
12 - Remuneração do incorporador R$ 156.364,82
13 - Custo global da construção R$ 4.554.125,51
14 - Custo unitário da obra em cálculo [Custo total/área equivalente (13)/(4.6)] R$ / m2 2.387,94

NB - Para formação do Custo Unitário Básico foram considerados os preços dos seguintes projetos: Arquitetônico, Estrutural, Hidrossanitário, Elétrico, Interfone e Telefônico,
Antena Coletiva, Prevenção Contra Incêndio, Impermebilização, Instalação de Gás
746
INFORMAÇÕES PARA ARQUIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS
(LEI 4591 - 16/12/64 - ART. 32 e NBR 12.721)
QUADRO IV A - AVALIAÇÃO DO CUSTO DE CONSTRUÇÃO DE CADA UNIDADE AUTÔNOMA E CÁLCULO DO RE-RATEIO DE
FOLHA No. 5
SUBROGAÇÃO - COLUNAS 39 A 52
LOCAL DO IMÓVEL: Av. Maracanã, 530 ADOTAR NUMERAÇÃO SEGUIDA DO QUADRO I AO VIII

TOTAL FLS: 10
INCORPORADOR PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO CÁLCULO
NOME : RF Projetos & Construções NOME : Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alenca
ASSINATURA : ASSINATURA:

DATA : 01/03/2019 DATA : 01/03/2019 REG. CREA: 110075241


CUSTO DE CONSTRUÇÃO DA UNIDADE QUANTIDADE (NÚMERO DE
RE-RATEIO DO CUSTO (QUANDO HOUVER UNIDADE(S) DADA(S) EM PAGAMENTO DO TERRENO)
AUTÔNOMA UNIDADES IDÊNTICAS)
Coeficiente de rateio de Área Equivalente em
Área de Custo
Designação da Unidade Área equivalente Coeficiente de
Coeficiente de construção total (Re-
Padrão Total Quota de área
Total
Diferença
proporcionalidade ratio do coeficiente de Custo de Construção Custo da sub-rogação Área real das (total de
em área de custo proporcionalidade (Re-rateio das áreas real dada em (Unidades que
CUSTO (das Unidades que proporcionalidade: total (Re-rateio do suportado por cada unidades unidades Sub-rogadas
padrão das (para rateio do custo da equivalentes em área pagamento do suportam o custo da
suportam o custo da Incorpora coeficiente das custo) unidade subrogadas idênticas sub-
Unidades construção) de custo: Área Própria terreno edificação)
construção) unidades dadas em rogadas ou não)
+ quota da Área Sub-
pagamento do terreno) rogada)
(Q I - 19) (Q II - 38) 31 x item 13.QIII (Q II - 31) (42) (43/Σ43) (44xΣ40) 44 x item 13.QIII (46-41) (Q II - 32) (44xΣ48) (50-51)
39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52
101/801 166,75 569.265,69 0,1250 8 - 8
NÃO HOUVE SUB-ROGAÇÃO

TOTAIS (  ) 1.334,00 4.554.125,51 1,00 8 8

OBSERVAÇÃO - INDICAR UNIDADES SUB-ROGADAS.


1. Para obtenção dos totais das colunas 40 a 42 utiliza-se o número total de unidades idênticas (50)
2. Para obtenção dos totais das colunas 43 a 47 e 49 utiliza-se o número de unidades que suportam o custo da edificação (52)
3. Quando houver unidade (s) dada (s) em pagamento do terreno e o resultado da coluna 52 for nulo, a (s) linha (s) correspondente (s) deverá (ão) ser nula (s) também nas colunas 43 a 47 e 49.
4. Para obtenção do total da coluna 48 utiliza-se o número de unidades subrogadas (51).

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INFORMAÇÕES PARA ARQUIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS
(LEI 4591 - 16/12/64 - ART. 32 e NBR 12.721)

QUADRO IV B - RESUMO DAS ÁREAS REAIS PARA OS ATOS DE REGISTRO E ESCRITURAÇÃO - COLUNAS A a G FOLHA No.
6
LOCAL DO IMÓVEL: Av. Maracanã, 530 - Tijuca, Rio de Janeiro - RJ ADOTAR NUMERAÇÃO SEGUIDA DO QUADRO I AO VIII

TOTAL FLS: 10
INCORPORADOR PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO CÁLCULO
NOME : RF Projetos & Construções NOME : Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar
ASSINATURA : ASSINATURA:

DATA : 01/03/2019 DATA : 01/03/2019 REG. CREA: 110075241


ÁREAS REAIS
OUTRAS ÁREAS QUANTIDADE
DESIGNAÇÃO DA UNIDADE PRIVATIVAS ÁREA DE VAGA DE ÁREA DE USO ÁREA REAL TOTAL COEFICIENTE DE (NÚMERO DE OBSERVAÇÕES
ÁREA PRIVATIVA
(19) (DEPÓSITO, GARAGEM COMUM (B+C+D+E+F) PROPORCIONALIDADE UNIDADES
ACESSÓRIOS, ETC.) IDÊNTICAS)
A B C D E F G
101 148,00 4,21 12,50 21,41 186,12 0,1250 8,00

TOTAIS (  ) 1.184,00 33,68 100,00 171,28 1.488,96 1,00 8,00

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INFORMAÇÕES PARA ARQUIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS
(LEI 4591 - 16/12/64 - ART. 32 e NBR 12.721)

ADOTAR NUMERAÇÃO SEGUIDA DO QUADRO I


QUADRO V - INFORMAÇÕES GERAIS AO VIII

LOCAL DO IMÓVEL: Av. Maracanã, 530 TOTAL FLS: 7


FOLHA No 10
INCORPORADOR PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO CÁLCULO
NOME : RF Projetos & Construções NOME : Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar
ASSINATURA ASSINATURA :

DATA : 01/03/2019 DATA 01/03/2019 REG. CREA : 110075241

a) tipo de edificação (residencial, comercial, misto, garagem, etc.);


Residencial Multifamiliar composta de 1 torre de padrão alto com 11 pavimentos, sendo 8 pavimentos tipo, 1 térreo, 1 subsolo (garagem) e 1
cobertura.
b) número de pavimentos;
11
c) número de unidades autônomas por pavimento;
1
d) explicitação da numeração das unidades autônomas;
A numeração é XYY onde X é a indicação do pavimento em que está localizada variando de 1 a 8 e o YY é a coluna do apartamento (01) por
andar.
f) pavimentos especiais (situação e descrição):
- garagens;
Garagem no subsolo com rampa de acesso, com 1 vaga por apartamento e local especificado para estacionamento de 2 motos.
- pavimentos comunitários;
Sala multiuso no térreo, e cobertura com churrasqueira e espaço de lazer.
g) data da aprovação do projeto e repartição competente;
01/03/2019

749
INFORMAÇÕES PARA ARQUIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS
(LEI 4591 - 16/12/64 - ART. 32 e NBR 12.721)
FOLHA No 8
QUADRO VI - MEMORIAL DESCRITIVO DOS EQUIPAMENTOS

LOCAL DO IMÓVEL: Av. Maracanã, 530 ADOTAR NUMERAÇÃO SEGUIDA DO


QUADRO I AO VIII

TOTAL FLS: 10
INCORPORADOR PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO CÁLCULO
NOME : RF Projetos & Construções NOME : Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar
ASSINATURA: ASSINATURA:

DATA : 01/03/2019 DATA : 01/03/2019 REGISTRO CREA: 110075241


EQUIPAMENTO TIPO ( OU MARCA) ACABAMENTO DETALHES GERAIS

Entrada de água: tubos e conexões PVC soldável/rosqueável


Recalque: Tubos e conexões PVC soldável/rosqueável
Ramais: água fria e quente PVC/CPVC soldável/rosqueável Especificado no memorial de instalações hidráulicas
Hidrômetros padrão
Bombas Centrífuga

Porta corta fogo Anti-chamas


Mangueiras Nylon
Bomba Centrífuga
Caixa de incêndio Chapa de aço Especificado no memorial de instalações de incêndio
Tubos e conexões Aço Galvanizado
Registro e válvulas Bronze

Ramais e colunas PVC


Ralos PVC
Caixa sifonada PVC/Concreto
Especificado no memorial de instalações sanitárias
Grelha PVC/Ferro fundido
Tampa Ferro fundido

Eletrodutos PVC
Conexões PVC
Caixas PVC/Metal
Especificado no memorial de instalações elétricas
Quadros PVC/Metal
Interruptores e tomadas PVC Embutido
Disjuntores Termomagnéticos

Elevadores Thyssenkrupp

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INFORMAÇÕES PARA ARQUIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS
(LEI 4591 - 16/12/64 - ART. 32 e NBR 12.721)
FOLHA No 9
QUADRO VII - MEMORIAL DESCRITIVO DOS ACABAMENTOS (DEPENDÊNCIAS DE USO PRIVATIVO)

LOCAL DO IMÓVEL: Av. Maracanã, 530 ADOTAR NUMERAÇÃO SEGUIDA DO QUADRO I AO VIII

TOTAL FLS: 10
INCORPORADOR PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO CÁLCULO
NOME : RF Projetos & Construções NOME : Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar
ASSINATURA: ASSINATURA:

DATA : 01/03/2019 DATA 01/03/2019 REGISTRO CREA: 110075241

DEPENDÊNCIAS PISOS PAREDES TETOS OUTROS

Áreas Privativas Contido no memorial de acabamentos Contido no memorial de acabamentos Contido no memorial de acabamentos Contido no memorial de acabamentos

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INFORMAÇÕES PARA ARQUIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS
(LEI 4591 - 16/12/64 - ART. 32 e NBR 12.721)
FOLHA No 10
QUADRO VIII - MEMORIAL DESCRITIVO DOS ACABAMENTOS (DEPENDÊNCIAS DE USO COMUM)

LOCAL DO IMÓVEL: Av. Maracanã, 530 ADOTAR NUMERAÇÃO SEGUIDA DO QUADRO I AO VIII

TOTAL FLS: 10
INCORPORADOR PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO CÁLCULO
NOME : RF Projetos & Construções NOME : Rodrigo Ferreira Pessegueiro de Alencar
ASSINATURA: ASSINATURA:

DATA : 01/03/2019 DATA 01/03/2019 REGISTRO CREA: 110075241

DEPENDÊNCIAS PISOS PAREDES TETOS OUTROS

Áreas comuns Contido no memorial de acabamentos Contido no memorial de acabamentos Contido no memorial de acabamentos Contido no memorial de acabamentos

752
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Maracanã Solemn Residences

753
SUMÁRIO

1. VIABILIDADE FINAL ............................................................................................................ 755


2. USO DA FERRAMENTA BIM DURANTE O PROJETO ........................................................... 755
3. SUGESTÕES DE ESTUDOS .................................................................................................. 756
4. LEGISLAÇÃO ....................................................................................................................... 756

754
1. VIABILIDADE FINAL

O orçamento final se mostrou maior do que a estimativa feita no estudo de


viabilidade inicial como pode se observar na tabela 1.

Tabela 1 – Comparativo entre o estudo de viabilidade inicial e o orçamento

CUB SCO/SINAP
Custo Global da Construção R$ 8.227.475,18 R$ 10.424.136,11
Total de Receitas (R$) R$ 10.880.000,00 R$ 10.880.000,00
Lucro R$ 2.652.524,82 R$ 455.863,89
Porcentagem 24% 4%

Sendo assim percebe-se que as tabelas de custos da construção não podem ser
utilizadas sem uma pesquisa detalhada de preços de mercado reais. Dessa forma se
justifica as grandes construtoras utilizarem suas próprias bases de orçamentação.

Um outro ponto a ser observado é que a experiência no setor público mostra que
os preços do SCO em geral são maiores do que aqueles praticados pelo mercado privado.

A partir dos resultados da tabela 1 é possível verificar que o empreendimento não


seria rentável. A baixa margem de lucro não compensaria os riscos inerentes à atividade.
As mesmas taxas de retorno são encontradas em investimentos considerados seguros
como, por exemplo, o tesouro SELIC.

Porém, deve-se considerar a possibilidade de se agrupar 8 pessoas interessadas em


adquirir os apartamentos. Estas, por sua vez, através de financiamento bancário ou com
os próprios recursos pagariam pela obra. Ou seja, não haveria um investidor que
viabilizaria o empreendimento a fim de obter rendimentos.

2. USO DA FERRAMENTA BIM DURANTE O PROJETO

Utilizar um software com metodologia BIM se mostrou extremamente importante.


Essa ferramenta permite a obtenção de informações imediatas e precisas sobre o projeto,
como por exemplo, pode-se obter o quantitativo de materiais a serem utilizados,
dimensionamentos e análises sobre o funcionamento efetivo do projeto. A visualização

755
em 3D dos diversos projetos integrados torna possível ao projetista compatibilizar os
projetos com eficiência e corrigir os problemas antes que estes ocorram durante a
execução da obra.

Sendo assim, conclui-se que tanto a etapa de projeto quanto a de execução se


tornam otimizadas com o uso de softwares com metodologia BIM. Pode-se dizer que é
uma ferramenta indispensável para o futuro da construção civil.

3. SUGESTÕES DE ESTUDOS

Durante o projeto percebeu-se que há a necessidade de estudos mais aprofundados


sobre alguns temas:

Determinação de parâmetros claros para a escolha de estruturas de aço ou concreto

Identificação e proposição de solução para os resultados obtidos com cálculos “à


mão” para a viga mista se aproximarem dos resultados do software de análise estrutural.

Dimensionamento das caixas sifonadas, de passagem de gordura etc além dos


ralos.

4. LEGISLAÇÃO

O código de obras mudou no dia 14/01/2019. Sendo assim, não seria necessária a
construção do apartamento do zelador. Isto liberaria um espaço de 40m² para uso comum
ou até mesmo para se ter mais vagas. Por outro lado, a casa do zelador pode ser alugada
e o aluguel revertido para o condomínio.

Observou-se que o COSCIP-RJ, a RIP (Naturgy), as Normas de hidráulica, e de


telefone são extremamente defasadas e em muitos aspectos omissas. Em particular as
normas para instalações especiais inexistem.

A Norma SPDA foi atualizada porém se tornou confusa.

756
A gratuidade e disponibilização das normas da NBR ao público em geral
facilitariam a sua consulta.

“A fim de promover a educação e a segurança pública, justiça igual para todos


(...), este documento legal é disponibilizado em uma base não comercial, uma vez que é
o direito de todos os humanos conhecerem e falarem as leis que os governam”

European Standard

757

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