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AVERBAÇÃO DE CONSTRUÇÃO E INSTITUIÇÃO

DE CONDOMÍNIO

Condomínio Residencial [xxxxx]

Proprietário: [informar o nome aqui].


INSTRUMENTO PARTICULAR DE INSTITUIÇÃO DE
CONDOMÍNIO COM PEDIDO DE AVERBAÇÃO DE
CONSTRUÇÃO E ABERTURA DE MATRÍCULAS

Contendo, no mínimo:

a) A qualificação completa de todos os proprietários do imóvel sobre o qual será instituído o condomínio (1.
Se pessoa física: nome, nacionalidade, profissão, CPF, RG, estado civil e domicílio; 2. Se pessoa jurídica:
nome, CNPJ, sede, qualificação completa do representante com menção expressa ao documento que lhe deu
legitimidade de representação). Todos os condôminos devem ser qualificados como requerentes;
b) Cópia autenticada do documento que deu poderes de representação ao signatário do instrumento1;
c) Pedido de Averbação prévia da Construção e posterior abertura de matrículas das unidades;
d) A identificação completa do imóvel (Lote, Quadra, Bairro e número de Matrícula no Registro de Imóveis);
e) A declaração expressa de que os proprietários desejam realizar uma INSTITUIÇÃO DE CONDOMÍNIO;
f) A discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das
partes comuns. O que deve ser incluído na descrição da unidade: número, pavimento, área privativa principal
(coberta padrão), área privativa acessória (se houver), área privativa total, área de uso comum não proporcional
(se houver), área de uso comum proporcional, área total, número da vaga de garagem. A descrição deve coincidir
com os dados lançados nos Quadros NBR 12.721;
g) A determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns;
h) Descrição clara das vagas de garagem;
i) O fim a que as unidades se destinam;
j) O nome do empreendimento;
k) A área construída que compõe o edifício;
l) Local e data;
m) Assinatura de TODOS OS PROPRIETÁRIOS, com firma reconhecida;
n) O pedido para averbação de inscrição municipal.

1
A) Contrato Social, se pessoa jurídica com dois sócios ou mais; B) No caso de empresário individual, espelho da Receita Federal;
C) Procuração, se for o caso.
INSTITUIÇÃO DO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL
[NOME DO CONDOMÍNIO]

A empresa [FULANO DE TAL EMPREENDIMENTOS LTDA], inscrita no CNPJ nº [000.000.000/0001-


00], com sede na [Rua Senador Sócrates Mardochen Diniz nº 420, Setor Central, Anápolis/GO], representada
por seu administrador/procurador] [Beltrano de Tal], inscrito no CPF nº [112.003.871-19], portador da CI nº
[3.685.633 SSP/DF], [nos termos do instrumento de constituição de empresa registrado na JUCEG sob o nº
0000000000 em 10/02/2017] OU [nos termos da procuração lavrada no 2º Tabelionato de Notas de Anápolis,
Livro 300, Folha 100, em 10/02/2017], vem, por meio deste, solicitar ao Cartório de Registro de Imóveis da
1ª Circunscrição de Anápolis a INSTITUIÇÃO DO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL [xxxxx] sobre o
edifício descrito na Certidão de Construção e Carta Habite-se em anexo, imóvel localizado no [Lote 02,
Quadra 02, Residencial América], vinculado à Matrícula nº [55.000], nos termos abaixo:

1. A justo título, livre e desembaraçado de quaisquer ônus reais, a requerente é senhora e legítima possuidora
do imóvel acima descrito, ou seja, o [Lote xx, Quadra xx, Residencial xxx], nesta Cidade, com área de [xxx]m²,
medindo [xxx]m de largura na frente e nos fundos por [xxx]m de extensão de cada lado, confrontando na
frente com a [Rua xxx], nos fundos com o lote [xx], à direita com o lote [xx] e à esquerda com o lote [xx]2.

2. Utilizando de seu poder de disposição, deseja o requerente promover uma INSTITUIÇÃO DE


CONDOMÍNIO sobre o imóvel supracitado, para que cada unidade habitacional erigida constitua uma
unidade autônoma vendável e independente.

3. A edificação possui um total de [xxx]m² de área construída. O custo total da construção foi calculado em
[R$ xxxx]. Para fins de cálculo de emolumentos no Cartório de Registro de Imóveis, o requerente declara que
este valor foi igualmente dividido entre as unidades autônomas a serem criadas por este instrumento.

4. O condomínio a ser instituído terá finalidade exclusivamente RESIDENCIAL. Receberá a denominação


“[CONDOMÍNIO RESIDENCIAL XXXXX]”. Será composto de QUATRO unidades autônomas
[idênticas entre si], distribuídas em dois pavimentos (Térreo e Primeiro Andar), cada uma com garagem
própria, de acesso exclusivo de seu detentor. As unidades situadas no térreo receberão a numeração 01 e 02.
As unidades situadas no primeiro andar receberão a numeração 101 e 102. A descrição detalhada e as frações
ideais atribuídas às unidades estão expressas no Quadro IV-B da NBR 12.721/2006 transcrito a seguir:

QUANTIDADE
(NÚMERO DE
FRAÇÃO UNIDADES
ÁREAS REAIS IDEAL IDÊNTICAS)

ÁREA COEFICIENT
PRIVATIVA ÁREAS ÁREA DE ÁREA E DE
DESIGNAÇÃO COBERTA PRIVATIVAS ÁREA USO REAL PROPORCIO UNIDADE
DA UNIDADE PADRÃO/PRIN ACESSÓRIAS PRIVATIVA COMUM TOTAL NA-LIDADE
CIPAL (M²) (M²) TOTAL (M²) (M²) (M²)
Apto 01 55,00 12,50 67,50 8,00 75,5 25% 1
Apto 02 55,00 12,50 67,50 8,00 75,5 25% 1

2
Copiar a Descrição da Matrícula sem Qualquer Mudança.
Apto 101 55,00 12,50 67,50 8,00 75,5 25% 1
Apto 102 55,00 12,50 67,50 8,00 75,5 25% 1
TOTAIS 220,00 50,00 270,00 24,00 302,00 100% 4

5. As unidades autônomas, [idênticas entre si], serão compostas por [sala, cozinha, corredor, banheiro, quarto,
suíte e área de serviço].

6. As unidades autônomas de final “01” estão posicionadas à [direita do terreno], e as unidades autônomas de
final “02” estão posicionadas à [esquerda do terreno]. A descrição do posicionamento é feita na perspectiva
de quem está dentro do lote, de frente para a via pública.

7. As garagens, designadas como áreas acessórias, receberão a numeração 01, 02, 03 e 04, e ficarão vinculadas
às unidades [01, 101, 102 e 02], respectivamente.

8. Constituem-se áreas e partes comuns do edifício, indivisíveis e inalienáveis isoladamente: O terreno sobre
o qual foram edificadas as unidades autônomas, bem como as fundações, colunas e vigas de sustentação,
paredes externas, ornamentos das fachadas, paredes internas e divisórias entre as unidades autônomas e as
áreas de uso comum, as instalações e tubulações nas dependências comuns, até sua inserção com as das
unidades autônomas, a calçada, a porta principal, compartimentos dos medidores de luz e força, encanamentos
- troncos de água, luz e força, telefone, esgotos e pluviais, o telhado, a [área permeável] e, enfim, tudo o mais
que se destine a servir indistintamente a todas as economias do edifício.

9. Todas as unidades autônomas terão a entrada voltada para a [Rua RA-10].

10. O requerente declara serem verdadeiras todas as afirmações anotadas neste título e, para
instrumentalização de seu pedido, anexa os seguintes documentos:

a) Certidão de Construção e Carta Habite-se originais;

b) Certidão Negativa do INSS referente a esta obra, em via original;

c) Projeto de Construção com sinal de aprovação da Prefeitura Municipal de Anápolis (plantas), com via
digitalizada encaminhada ao Cartório no endereço digital@ri1anapolis.com.br;

d) Quadros NBR 12.721 (Informações Preliminares e Quadros I, II, III, IV-A, IV-B, V, VI, VII e VIII);

e) Anotação de Responsabilidade Técnica do Engenheiro responsável pela EXECUÇÃO do projeto;

f) Registro de Responsabilidade Técnica do Arquiteto responsável pela ELABORAÇÃO do projeto;

g) Anotação de Responsabilidade Técnica do Engenheiro responsável pela elaboração dos QUADROS NBR
12.721;

h) Convenção de Condomínio elaborada em observância ao art. 1.332 e seguintes do Código Civil à Lei
Federal 4.591/64.

i) Inscrições Municipais das Unidades Autônomas;

11. O requerente autoriza que o Registrador de Imóveis proceda com o registro da INSTITUIÇÃO DE
CONDOMÍNIO e o arquivamento de toda a documentação apresentada.

12. O empreendedor solicita ainda: a) o arquivamento de seu CONTRATO SOCIAL para uso em futuros
empreendimentos; b) Como procedimento prévio e condicionante, a averbação da CERTIDÃO DE
CONSTRUÇÃO/HABITE-SE Nº [NÚMERO DA CERTIDÃO], apresentada em anexo; c) a abertura de
matrículas individualizadas para todas as unidades autônomas descritas na instituição do condomínio e
quadros da NBR; d) a averbação das inscrições municipais das respectivas unidades autônomas.

13. Como único proprietário do imóvel, o requerente assina e confirma o pedido e as informações fornecidas.

Anápolis, [data de assinatura].

_________________________________________________
[FULANO DE TAL EMPREENDIMENTOS LTDA]
CNPJ nº 000.000.000/0001-00
CERTIDÃO DE CONSTRUÇÃO
CARTA DE HABITE-SE

a) Vias originais;
b) Endereço da Certidão de Construção e Carta Habite-se de acordo com a matrícula do imóvel no
CRI;
c) Certidão emitida em nome do proprietário inscrito na matrícula do imóvel no CRI.
INSCRIÇÕES MUNICIPAIS DE CADA
UMA DAS UNIDADES AUTÔNOMAS

( ) NÃO FOI POSSÍVEL APRESENTAR OS NÚMEROS DE INSCRIÇÕES MUNICIPAIS DAS


UNIDADES AUTÔNOMAS. O MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS SOMENTE CADASTRARÁ AS UNIDADES
DE FORMA ISOLADA APÓS O REGISTRO DA INSTITUIÇÃO DE CONDOMÍNIO PERANTE O
CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. REQUEIRO A FINALIZAÇÃO DO REGISTRO DA
INSTITUIÇÃO DE CONDOMÍNIO SEM A APRESENTAÇÃO DAS INSCRIÇÕES MUNICIPAIS.
ANAPOLIS, [DATA].

_________________________________________________
[FULANO DE TAL EMPREENDIMENTOS LTDA]
CNPJ nº 000.000.000/0001-00
PROJETO DE CONSTRUÇÃO
APROVADO PELA PREFEITURA

a) Reconhecimento das Firmas do Proprietário, do Engenheiro e do Arquiteto;

( ) O ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROJETO É O MESMO


ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOS QUADROS DA NBR E PELA
EXECUÇÃO DA OBRA, COM SE CONSTATA DAS ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE
TÉCNICA QUE INSTRUMENTALIZAM O PRESENTE PROCESSO. ASSIM, NÃO HÁ QUE SE
FALAR EM ASSINATURA DE ARQUITETO.

_________________________________________________
[FULANO DE TAL EMPREENDIMENTOS LTDA]
CNPJ nº 000.000.000/0001-00

b) Cópia digital das plantas encaminhada ao CRI. Resolução de 3000dpi. Encaminhada ao e-mail
digital@ri1anapolis.com.br (digitalizar apenas APÓS os reconhecimentos de firma);
c) Projeto livre de qualquer tipo de rasura;
d) Dados coincidentes com a Certidão de Construção e com os Quadros NBR;
e) Informações claras sobre as vagas de garagem (demarcação, limites, número, etc.).
QUADROS NBR 12.721

a) Quadro de Informações Preliminares e Quadros I, II, III, IV-A, IV-B, V, VI, VII e VIII;
b) Firmas do proprietário e do responsável técnico reconhecidas em todas as folhas.
c) Cálculo do custo da obra (Quadro III) feito com base no custo unitário básico da SINDUSCOM
fornecido no mesmo mês ou no mês anterior à abertura do processo no CRI.
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
(A.R.T.)
Engenheiro responsável pela EXECUÇÃO do projeto

a) Descrição do serviço de acordo com o trabalho efetivamente realizado;


b) Autenticidade verificável no site do CREA-GO
c) Reconhecimento de firma das assinaturas do proprietário e do engenheiro
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
(A.R.T.)
Engenheiro responsável pela elaboração dos Quadros NBR
12.721

a) Descrição do serviço de acordo com o trabalho efetivamente realizado;


b) Autenticidade verificável no site do CREA-GO
c) Reconhecimento de firma das assinaturas do proprietário e do engenheiro
REGISTRO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (R.R.T)
Arquiteto autor do projeto

( ) O ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROJETO É O MESMO


ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOS QUADROS DA NBR E PELA EXECUÇÃO
DA OBRA, COM SE CONSTATA DAS ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA QUE
INSTRUMENTALIZAM O PRESENTE PROCESSO. ASSIM, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM
ASSINATURA DE ARQUITETO, NEM DA APRESENTAÇÃO DE R.R.T.

_________________________________________________
[FULANO DE TAL EMPREENDIMENTOS LTDA]
CNPJ nº 000.000.000/0001-00

a) Descrição do serviço de acordo com o trabalho efetivamente realizado;


b) Autenticidade verificável no site do CAU-GO
c) Reconhecimento de firma das assinaturas do proprietário e do arquiteto
CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO
Convenção de Condomínio assinada pelo proprietário do imóvel, contendo, no mínimo:

a) Localização do edifício
b) A discriminação e individualização das unidades autônomas;
c) A determinação da fração ideal atribuída a cada unidade;
d) O fim a que as unidades se destinam (RESIDENCIAL OU COMERCIAL);
e) O destino das diferentes partes do edifício (QUAIS AS PARTES COMUNS QUAIS AS PARTES
PRIVATIVAS);
f) O modo de usar das coisas e serviços comuns condominiais;
g) A forma de administração do Condomínio;
h) A competência das Assembleias;
i) A forma, o modo e o prazo de convocação de cada tipo de Assembleia;
j) A designação dos quóruns exigidos para cada tipo de deliberação da Assembleia;
k) As sanções a que se sujeitam os condôminos;
l) Os encargos, forma e proteção das contribuições nas despesas extraordinárias;
m) A quota proporcional e o modo de pagamento das despesas do Condomínio;
n) A forma de contribuição para o Fundo de Reserva;
o) A forma e o quórum para eleição do síndico;
p) O tempo do mandato do síndico e declaração sobre a possibilidade ou impossibilidade de reeleição;
q) As atribuições do síndico, além das legais;
r) A Definição da natureza gratuita ou remunerada da função do síndico
s) A forma e o quórum para eleição do Conselho Consultivo;
t) A forma e o quórum para alteração da Convenção de Condomínio;
u) O Regimento Interno;
v) Firma do proprietário reconhecida
w) Versão digital encaminhada ao Cartório em formato compatível com o Software Microsoft Word
encaminhada ao e-mail digital@ri1anapolis.com.br.
CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO
CONDOMÍNIO RESIDENCIAL [NOME DO CONDOMÍNIO]

A empresa [FULANO DE TAL EMPREENDIMENTOS LTDA], inscrita no CNPJ nº [000.000.000/0001-


00], com sede na [endereço completo], representada por seu administrador/procurador] [Beltrano de Tal],
inscrito no CPF nº [000.000.000-00], portador da CI nº [000000 SSP/DF], [nos termos do instrumento de
constituição de empresa registrado na JUCEG sob o nº 0000000000 em 10/02/2017] OU [nos termos da
procuração lavrada no 2º Tabelionato de Notas de Anápolis, Livro 300, Folha 100, em 10/02/2017], na
qualidade de proprietária e construtora do empreendimento denominado “[CONDOMÍNIO RESIDENCIAL
XXXX]”, vem, por meio deste, apresentar a CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO do referido
empreendimento, para fins de registro no Livro 03 (Registro Auxiliar) deste Primeiro Cartório de Registro de
Imóveis da Comarca de Anápolis, de modo que passe a ter efeitos jurídicos plenos perante os proprietários
presentes e perante os futuros adquirentes.

CAPITULO I
DA ABRANGÊNCIA E FINALIDADE

Art. 1º – A presente Convenção de Condomínio tem por objeto a regência da vida em comum dos proprietários
e demais interessados que possuam direitos de utilização, direta ou indireta, das unidades autônomas do
[CONDOMÍNIO RESIDENCIAL XXXX], estipulando-se direitos e deveres nos termos a seguir.

Parágrafo Único - A presente Convenção sujeita ainda os meros ocupantes, ainda que eventuais, do edifício
ou de qualquer de suas partes, bem como a todos quantos sobre elas tenham posse ou detenção, seus sub-
rogados e sucessores, a título universal ou singular.

CAPITULO II
DO EDIFÍCIO

Art. 2º – O empreendimento está localizado no [Lote 02, Quadra 02, Residencial América], Anápolis/GO e
encontra-se matriculado perante o Cartório de Registro de Imóveis da Primeira Circunscrição de Anápolis sob
o número de ordem [55.000].

Art. 3º – Após a Instituição do Condomínio nos termos da Lei 4.591/1964 e dos arts. 1.331 e seguintes da Lei
10.406/2002 (Código Civil), o edifício erigido sob o terreno identificado no Artigo 3º passou a denominar-se
“CONDOMÍNIO RESIDENCIAL [XXXX]”.

Art. 4º – Todas as unidades autônomas possuem destinação única e exclusiva para moradia, ou seja,
residencial, vedada qualquer outra forma de uso das unidades autônomas e das áreas comuns.

Art. 5º – O Edifício possui [220]m² de área construída. É composto de 01 (um) bloco de apartamentos, num
total de [4 (quatro)] unidades habitacionais e [4 (quatro)] vagas de garagem privativas acessórias das unidades
autônomas. Terá [02 (dois)] pavimentos, sendo 01 (um) pavimento Térreo e [01 (um)] pavimento denominado
Primeiro Andar.

Art. 6º – As unidades situadas no térreo receberão a numeração 01 e 02. As unidades situadas no primeiro
andar receberão a numeração 101 e 102.

Art. 7º – As unidades autônomas, [idênticas entre si], serão compostas por [sala, cozinha, corredor, banheiro,
quarto, suíte e área de serviço].

[§1º – As unidades 101 e 102 terão ainda como área de utilização privativa as respectivas escadas de acesso.
§2º – As unidades 01 e 02 terão como diferencial de área para as unidades 101 e 102 a área de 2m² de área
para colocação de varais de secagem de roupas].

Art. 8º – As unidades autônomas de final 1 estão posicionadas à [direita do terreno], e as unidades autônomas
de final 2 estão posicionadas à [esquerda do terreno], sendo a descrição do posicionamento feita na perspectiva
de quem está dentro do lote, de frente para a via pública.

Art. 9º – As garagens, designadas como áreas acessórias, receberão a numeração 01, 02, 03 e 04 e ficarão
vinculadas às unidades [01, 101, 102 e 02], respectivamente.

Art. 10º – A descrição detalhada e as frações ideais atribuídas às unidades estão expressas no Quadro IV-B
da NBR 12.721/2006 transcrito a seguir:

QUANTIDADE
(NÚMERO DE
FRAÇÃO UNIDADES
ÁREAS REAIS IDEAL IDÊNTICAS)

ÁREA COEFICIENT
PRIVATIVA ÁREAS ÁREA DE ÁREA E DE
DESIGNAÇÃO COBERTA PRIVATIVAS ÁREA USO REAL PROPORCIO UNIDADE
DA UNIDADE PADRÃO/PRIN ACESSÓRIAS PRIVATIVA COMUM TOTAL NA-LIDADE
CIPAL (M²) (M²) TOTAL (M²) (M²) (M²)
Apto 01 55,00 12,50 67,50 8,00 75,5 25% 1
Apto 02 55,00 12,50 67,50 8,00 75,5 25% 1
Apto 101 55,00 12,50 67,50 8,00 75,5 25% 1
Apto 102 55,00 12,50 67,50 8,00 75,5 25% 1
TOTAIS 220,00 50,00 270,00 24,00 2376,98 100% 4

Art. 11 – Constituem-se áreas e partes comuns do edifício, indivisíveis e inalienáveis isoladamente: O terreno
sobre o qual foram edificadas as unidades autônomas, bem como as fundações, colunas e vigas de sustentação,
paredes externas, ornamentos das fachadas, paredes internas que fazem a divisa entre as unidades autônomas
e as áreas de uso comum, as instalações e tubulações nas dependências comuns, até sua inserção com as das
unidades autônomas, a calçada, a porta principal, compartimentos dos medidores de luz e força, encanamentos
- troncos de água, luz e força, telefone, esgotos e pluviais, o telhado, a [descrever as demais áreas comuns] e,
enfim, tudo o mais que se destine a servir indistintamente a todas as economias do edifício.

Art. 12 – São partes de propriedade exclusiva de cada condômino: a unidade residencial autônoma, com todos
os seus espaços e instalações internas até inserção com linhas troncos, as respectivas vagas de garagem,
conforme art. 9º, e [colocar demais áreas de uso exclusivo conforme projeto].

Art. 13 – Todas as unidades autônomas terão a entrada voltada para a [nome da via pública].

CAPITULO III
DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMÍNOS

Art. 14 – São direitos dos condôminos:

I – Usar, gozar e dispor da respectiva unidade autônoma de acordo com sua destinação (moradia), porém sem
prejudicar a solidez e a segurança do Empreendimento, sem infringir as normas da presente Instituição, bem
como sem causar danos materiais aos demais condôminos;

II – Usar e gozar das partes comuns do Edifício, desde que não impeçam a idêntico gozo por partes dos demais
condôminos, observadas as restrições da alínea anterior;
III – Examinar a qualquer tempo os livros e arquivos de administração e pedir esclarecimentos ao
administrador ou síndico;

IV – Utilizar os serviços de portaria e garagem, desde que não perturbem a sua ordem, nem desviem os
empregados para serviços internos de suas unidades autônomas;

V – Denunciar ao administrador ou síndico qualquer irregularidade que observem;

VI – Comparecer às assembleias e nelas discutir e votar.

Art. 15 – São deveres dos condôminos:

I – Guardar decoro e respeito no uso das coisas comuns do Edifício, não as usando nem permitindo que as
usem, bem como as respectivas unidades autônomas, para fins diversos daqueles a que se destinarem;

II – Não utilizar as respectivas unidades autônomas, nem alugá-las ou cede-las para atividades ruidosas, ou a
pessoas de maus costumes, ou para qualquer instalação de qualquer atividade ou depósito de qualquer objeto
capaz de causar danos ao prédio ou incômodo aos demais condôminos e usuários;

III – Remover pó de tapetes, cortinas ou partes das unidades senão com aspiradores dotados com dispositivos
que impeçam a sua dispersão;

IV – Não estender roupas, tapetes ou quaisquer outros objetos na janela, ou em quaisquer lugares que sejam
visíveis do exterior, ou onde estejam expostos ao risco de caírem;

V – Não lançar quaisquer objetos ou líquidos sobre vias públicas, áreas ou pátio interno;

VI – Colocar lixos, detritos, etc. somente no local indicado;

VII – Não decorar ou pintar paredes, portas, esquadrias ou qualquer parte externa com cores ou tonalidades
diversas das empregadas no Edifício;

VIII – Não usar toldos externos, nem colocar ou permitir que coloquem letreiros, placas, cartazes de
publicidade ou qualquer outro tipo;

IX – Não utilizar empregados do Edifício para serviços particulares de qualquer natureza;

X – Não manter nas respectivas unidades autônomas, substâncias, instalações ou aparelhos que causem perigo
a segurança e a solidez do Edifício ou incômodo aos demais condôminos e habitantes;

XI – Não sobrecarregar a estrutura do Edifício com peso superior à provável resistência. Para efeito dessa
alínea para o síndico ou administrador obterão de engenheiro competente as referências técnicas relativas às
taxas suportáveis pela estrutura e lajes;

XII – Não manter animais sem a devida vigilância nas áreas comuns do Edifício;

XIII – Contribuir para todas as despesas comuns do Edifício na proporção das respectivas frações.

Art. 16 – É vedado o fracionamento ou divisão física das unidades autônomas.

Art. 17 – O condômino que violar as disposições legais, as regulamentações ora convencionadas, bem como
as deliberadas em Assembleia, ficará sujeito a sanções punitivas.

§1º – As punições serão divididas em Notificação, Multa correspondente ao valor de 50% da taxa de
condomínio e Multa correspondente a 100% da taxa de condomínio.
§2º – As punições deverão guardar proporcionalidade à gravidade da Infração, observada a possibilidade de
aplicação de multa mais grave em caso de reiteração de infrações mais leves.

§3º – O condômino que não concordar com a punição aplicada pelo Síndico poderá recorrer à Assembleia,
desde que o faça por escrito no prazo de cinco dias contados do recebimento da notificação.

§4º – O Síndico deverá convocar Assembleia para julgamento do recurso até a data prevista para o pagamento
da multa.

§5º – A multa deverá ser paga em conjunto com a taxa de condomínio do mês subsequente.

CAPITULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

SEÇÃO I – DO SÍNDICO

Art. 18 – A administração do condomínio será exercida pelo síndico, condômino ou não.

§1º – O Sindico será eleito em assembleia geral ordinária ou extraordinária para tanto convocada.

§2º – O Sindico será eleito pela maioria absoluta dos condôminos (50% mais um).

§3º – A gestão do Sindico terá o prazo de seis meses para o primeiro período após a instalação do condomínio
e de um ano a partir daí, podendo ser reeleito.

Art. 19 – A Assembleia, especialmente convocada para este fim, poderá, pelo voto da maioria absoluta dos
condôminos (50% mais um), destituir o síndico que praticar irregularidades, não prestar contas ou não
administrar convenientemente o condomínio.

Art. 20 – Quando da eleição do síndico, podem os condôminos eleger o subsíndico, observadas as mesmas
disposições relativas ao síndico.

Art. 21 – O subsíndico assumirá automaticamente a administração do condomínio nos casos de afastamento


temporário ou permanente do síndico.

§1º – No caso de afastamento permanente do síndico, o subsíndico assumirá definitivamente a administração


do condomínio, exercendo-o até o término da gestão fixada para o síndico.

Art. 22 – O Síndico receberá a remuneração mensal que lhe for fixada pela Assembleia Geral.

§1º – Na falta de estipulação em sentido contrário, entender-se-á que o encargo de Sindico é exercido a título
gratuito.

§2º – Em qualquer das hipóteses, terá o subsíndico direito à remuneração fixada para o síndico, calculada
relativamente ao período em que tenha trabalhado.

Art. 23 – Não há qualquer vínculo empregatício entre síndico, subsíndico ou administrador entre si ou desses
com o Condomínio.

Art. 24 – O síndico não se responsabiliza pessoalmente pelas obrigações assumidas em nome do condomínio,
desde que tenha agido no exercício regular de suas atribuições.
Art. 25 – Compete ao síndico:

I – Representar o condomínio, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele;

II – Cumprir e fazer cumprir a lei, a presente Convenção, bem como as deliberações das assembleias;

III – Admitir e dispensar funcionários;

IV – Contratar administrador ou firmas especializadas em serviços de limpezas para as partes comuns do


edifício, desde que autorizado pela Assembleia;

V – Ordenar reparos e obras urgentes desde que aprovadas por ½ dos condôminos.

VI – Prestar à Assembleia, contas de sua gestão, bem como apresentar proposta de orçamento para o exercício
seguinte;

VII – Prestar a qualquer momento informações sobre os atos da administração;

VIII – Cobrar, inclusive em juízo as quotas que couberem em rateio aos condôminos, referentes as despesas
regulares ou extraordinárias do Edifício, bem como as multas impostas por infração de disposições desta
Convenção;

IX – Entregar ao seu sucessor todos os livros, documentos e pertences do condomínio;

X – Receber por parte da Construtora e Empreendedora a entrega formal e definitiva do edifício, com
todas as partes comuns, podendo assinar Termo de Entrega e Recebimento da obra.

Parágrafo Único – Caso o Síndico se omita quanto à responsabilidade prevista no inciso V do presente artigo,
será convocada uma Assembleia Extraordinária com o prazo excepcional de dois dias.

SEÇÃO II – DO CONSELHO CONSULTIVO

Art. 26 – Tendo em vista a singularidade do empreendimento cuja normatização ora se realiza, que possui
apenas 4 unidades autônomas, não será instalado o Conselho Consultivo.

Parágrafo Único – Caso a vida em comum demonstre a necessidade da instalação do Conselho Consultivo,
sua normatização se dará conforme os artigos abaixo, devendo os condôminos realizarem as modificações e
complementações necessárias por meio de Assembleia.

Art. 27 – Quando da eleição do síndico, serão eleitos em Assembleias os três componentes do Conselho
Consultivo, que deverão necessariamente ser condôminos e que se disponibilizem para o cargo.

§1º – As vagas serão preenchidas seguindo a ordem dos mais votados.

§2º – O mandato do Conselho Consultivo será a mesma do síndico.

§3º – Caso a administração do condomínio seja assumida pelo subsíndico em caráter definitivo, o Conselho
Consultivo continuará da mesma forma em que se achava constituído, passando o Síndico a ser,
automaticamente, o terceiro membro do Conselho Consultivo.

Art. 28 – os membros do Conselho Consultivo não serão remunerados.

Art. 29 – Compete ao Conselho Consultivo:


I – Assessorar diretamente o síndico na solução dos problemas não rotineiros, bem como no caso que
requeiram urgência;

II – Opinar na relação entre síndicos e condôminos;

III – Dar parecer sobre matéria relativa à realização de despesa extraordinárias; fiscalizar as atividades do
síndico, examinar suas contas, relatórios, comprovantes e demais documentos.

IV – Pronunciar-se com brevidade sobre todas as consultas ou pedidos de assessoramento que lhe sejam
encaminhados pelo síndico.

Art. 30 – Todos os pronunciamentos do Conselho Consultivo, sejam dirigidos ao síndico, aos condôminos ou
à Assembleia, deverão ser feitos por escritos.

Art. 31 – Não serão eleitos suplentes para os membros do Conselho Consultivo por impossibilidade numérica
quando confrontada a necessidade de pessoal com o número escasso de condôminos.

SEÇÃO III – DO ORÇAMENTO DO CONDOMÍNIO

Art. 32 – Constituem despesas comuns do Edifício:

I – As relativas à conservação, limpeza, manutenção, reparações, reconstruções e outras referentes às partes e


coisas comuns e dependências de edifício;

II – As relativas a prêmio de seguros do Edifício e empregados;

III – As relativas aos impostos, taxas e outros encargos incidentes sobre o condomínio;

IV – As relativas a remuneração do síndico, empresa administradora ou administrador, empregados, bem


como encargos previdenciários e trabalhistas;

V – Todas as despesas e gastos extraordinários, inclusive despesas e custas judiciais, honorários de


profissionais liberais quando contratados, bem como daquele que decorreram de condenação judicial;

VI – As relativas ao fundo de reserva.

Art. 33 – Será fixado em Assembleia, sem quórum especial, o orçamento das despesas comuns, obrigando-se
todos os condôminos pelo pagamento das referidas despesas, que serão rateadas na proporção das unidades
integrantes do condomínio.

§1º – O pagamento das despesas comuns do Edifício deverá ser feito até o dia 10 (dez) do mês a que se
referem.

§2º – Cada Síndico terá a liberdade para estipular regras especificando o como se dará o pagamento, devendo
respeitar sempre a transparência na prestação de contas.

Art. 34 – Serão também proporcionalmente rateadas entre os condôminos as despesas extraordinárias.

Parágrafo Único – O pagamento das despesas extraordinárias do Edifício deverá ser feito no prazo de 15
(quinze) dias contados da data em que forem realizadas as compras ou autorizadas as despesas em Assembleia,
ressalvada a estipulação de prazo diverso em Assembleia.

Art. 35 – Correrão por inteira e exclusiva conta de cada condômino as despesas decorrentes de danos causados
direta ou indiretamente às partes comuns do Edifício, por obra ou reparos realizados em sua unidade autônoma.
Parágrafo Único – O pagamento previsto no presente artigo deverá ser feito em conjunto com o pagamento
da taxa de condomínio do mês subsequente ao dano.

Art. 36 – O condomínio não responde por danos causados por condôminos, seus dependentes, hóspedes ou
visitantes, ou ainda por aqueles que por qualquer meio ou pretexto teve acesso às áreas do condomínio
permitido por quaisquer condôminos, nem mesmo por furtos ou roubos ocorridos nas dependências do
condomínio.

Art. 37 – A falta de pagamento de qualquer dos valores previstos nos artigos anteriores na data do vencimento
implicará em multa de 2% (dois por cento) e juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambas sobre o
valor devido, sem prejuízo de sua cobrança judicial.

Art. 38 – O Edifício será segurado contra incêndio e intempéries que possam lhe causar dano.

Parágrafo Único – A escolha da empresa seguradora e a determinação da abrangência do seguro deverão ser
aprovadas em Assembleias.

Art. 39 – Será mantido um Fundo de Reserva, correspondente a 10% (dez por cento) do orçamento mensal,
excluídas as despesas extraordinárias.

§1º – Os recursos do Fundo de Reservas serão usados preferencialmente para conservação das partes comuns
do prédio, ou seja, pinturas, reformas e aquisição de bens que venham a enriquecer o patrimônio do
condomínio.

§2º – Os recursos do Fundo de Reserva poderão ter destinação diversa, desde que haja aprovação da
Assembleia de Condôminos.

CAPITULO V
DAS RESOLUÇÕES DOS CONDÔMINOS

Art. 40 – Por meio das Assembleias regularmente realizadas poderão os condôminos deliberarem sobe
quaisquer assuntos relacionados aos interesses do condomínio, observados os quóruns previstos em lei para
as respectivas aprovações.

Art. 41 – As resoluções dos condôminos serão tomadas em Assembleias Gerais Ordinárias.

Parágrafo Único – As Assembleias Gerais Ordinárias serão realizadas anualmente.

Art. 42 – As Assembleias Gerais Extraordinárias serão realizadas sempre que houver necessidade.

Parágrafo Único – Os condôminos serão convocados para as Assembleias Gerais Extraordinárias pelo
síndico, pelo administrador ou por pelo menos ¼ (um quarto) dos condôminos.

Art. 43 – As Assembleias serão convocadas por meio de aviso fixado no mural do prédio e por meio de carta
aos condôminos não residentes no edifício.

Parágrafo Único – Da convocação constará a pauta de assuntos que será alvo de debate pelos condôminos,
bem como lugar e horário da reunião.

Art. 44 – Entre a data da convocação e a da Assembleia deverá mediar o prazo de 6 (seis) dias, no mínimo,
salvo urgência comprovada, que poderá reduzir pela metade esse prazo, observado, em qualquer caso, o art.
26, parágrafo único.
Art. 45 – As Assembleias serão instaladas, em primeira convocação, se presentes ao menos a maioria absoluta
dos condôminos (50% mais um). Em segunda chamada, com a presença de qualquer número de condôminos.

§1º – A segunda chamada para a instalação das Assembleias não poderá ser feita sem que transcorra ao menos
30 minutos da primeira convocação.

§2º – Mesmo que haja quórum para a instalação das Assembleias, deverá ser respeitado o quórum mínimo
para aprovação sempre que previsto quórum especial em lei ou nesta Convenção.

Art. 46 – As Assembleias serão presididas por um condômino ou terceiro escolhido pelos presentes, que por
sua vez solicitará o auxílio de um dos presentes para secretariar os trabalhos, inclusive lavrar a respectiva ata
em livro próprio.

Art. 47 – É permitido ao síndico presidir ou secretariar os trabalhos da Assembleia, se for este também um
condômino.

Art. 48 – Cada condômino terá direito a tantos votos quantas unidades lhe pertençam documentalmente.

Art. 49 – Obrigam-se os condôminos presentes a assinar o competente livro de atas, bem como o livro de
presenças.

Art. 50 – Na hipótese de uma unidade pertencer a mais de um condômino, deverão os coproprietários eleger
quem os representará nas Assembleias, credenciando-o por inscrito.

§1º – Na falta de indicação do representante ora previsto, os proprietários da mesma unidade somente poderão
votar todos conjuntamente.

§2º – Em caso de divergência de votos entre os diversos proprietários da mesma unidade autônoma,
prevalecerá o voto daquele que detenha a maior fração de domínio sobre a unidade.

§3º – No caso previsto no parágrafo anterior, se os diversos proprietários tiverem a mesma fração sobre a
propriedade da unidade, prevalecerá o voto do condômino que esteja em harmonia com a manifestação de
vontade da maioria dos proprietários das demais unidades autônomas do condomínio.

Art. 51 – É facultado aos condôminos fazerem-se representar por procurador formalmente constituído,
condômino ou não, com poderes expressos e específicos.

Parágrafo Único – Não poderá ser mandatário, no caso previsto no caput do presente artigo, o síndico e os
parentes do síndico até o 2º grau.

Art. 52 – A presente Convenção somente poderá ser modificada pelo voto de, no mínimo, 2/3 (dois terços)
dos condôminos.

Art. 53 – A realização de obras no Condomínio depende:

I – Se voluptuárias, de voto de 2/3 (dois terços) dos condôminos;

II – Se úteis, de voto da maioria dos condôminos;

Art. 54 – A realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às já existentes, a fim de lhes facilitar ou
aumentar a utilização, depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos.

Art. 55 – A construção de outro pavimento, ou, no solo comum, de outro edifício destinado a conter novas
unidades imobiliárias, depende da aprovação da unanimidade dos condôminos.
Art. 56 – A mudança de destinação do edifício ou da unidade autônoma depende da aprovação da unanimidade
dos condôminos.

Art. 57 – Se a edificação for total ou parcialmente considerada destruída, ou ameace ruir, os condôminos
deliberarão em assembleia sobre a reconstrução ou venda, por votos que representem metade mais uma das
frações ideais.

Art. 58 – Os condôminos que representem pelo menos 2/3 (dois terços) do total de unidades isoladas e frações
ideais correspondentes a 80% (oitenta por cento) do terreno e coisas comuns poderão decidir sobre a
demolição e reconstrução do prédio, ou sua alienação, por motivos urbanísticos ou arquitetônicos, ou ainda,
no caso de condenação do edifício pela autoridade pública, em razão de sua insegurança ou insalubridade.

Art. 59 – Ocorrendo desgaste, pela ação do tempo, das unidades habitacionais de uma edificação, que deprecie
seu valor unitário em relação ao valor global do terreno onde se acha construída, os condôminos, pelo quórum
mínimo de votos que representem 2/3 (dois terços) das unidades isoladas e frações ideais que correspondentes
a 80% (oitenta por cento) do terreno e coisas comuns, poderão decidir por alienação total, procedendo-se em
relação à minoria na forma estabelecida no art. 15 da Lei 4.591/1964.

Art. 60 – As resoluções ou decisões tomadas pelos condôminos em Assembleia, seja ordinária ou


extraordinária, se respeitados os quóruns previstos na lei ou na presente Convenção, obrigam a todos os
condôminos, inclusive os dissidentes ou aqueles que não tenham participado da Assembleia.

CAPITULO VI
DO REGIMENTO INTERNO

Art. 61 – O regimento interno será regido nos termos da Lei número 4.591, de 16 de dezembro de 1964,
regulamentada pelo Decreto número 55.815, de 8 de dezembro de 1965, pelas disposições contidas no Novo
Código Civil Brasileiro, Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, pelo Código de Postura do Município, e demais
legislações que dispõe sobre os Condomínios em Edificações, Direitos de Vizinhança.

§1º – Os direitos e deveres dos Condôminos são os estabelecidos no Capítulo III da Convenção de
Condomínio.

§2º – O regimento interno poderá ser alterado pela maioria simples dos condôminos, ou seja, pela maioria dos
presentes à Assembleia.

Art. 62 - É expressamente vedado a qualquer condômino, seus inquilinos ou cessionários:

I – Prejudicar o direito dos demais condôminos, locatários ou cessionários;

II – Guardar ou depositar, artigos explosivos, corrosivos, radioativos ou inflamáveis, salvo quanto aos últimos,
em pequenas quantidades, destinado ao consumo doméstico, e, conservado em recipientes próprios, nas
respectivas unidades;

III – Alugar, sublocar ou ceder a unidade para outro fim, que não seja o estritamente habitacional, e para
pessoa de vida duvidosa ou de maus costumes;

IV – Atirar água, papéis, pontas de cigarros e quaisquer objetos ou detritos pelas janelas, portas, jardins ou
em qualquer parte de uso comum;

V – Perturbar o sossego e o descanso dos demais moradores com ruídos, instrumentos musicais regulados
para elevado volume, principalmente no período compreendido entre às 22:00 horas e 07:00 horas;
VI – Executar aos domingos em tempo integral, e nos demais dias, antes das 07:00 horas e depois das 22:00
horas, serviços de limpeza, reformas e reparações nas unidades que venham produzir ruídos perturbadores ao
sossego dos demais condôminos;

VII – Depositar lixo em outro local que não seja o permitido, devendo acondicioná-lo em sacos plásticos,
sendo que, no caso de latas, garrafas e caixotes, deverão ser conduzidos e depositados em local adequado,
determinado pela administração do condomínio;

VIII – Em caso de coleta seletiva de lixo, acondicioná-lo e depositá-lo de forma diversa do estabelecido pelo
Síndico;

IX – Depositar, ainda que por pouco tempo, quaisquer volumes, pacotes, utensílios ou objetos, nas partes de
uso comum, bem como promover leilões, exposições ou vendas públicas;

X – Colocar utensílios de uso doméstico nas janelas e portas, paredes, sacadas que dão para a parte externa,
bem como nas partes de uso comum;

XI – Bater tapeçarias, lençóis, almofadas, toalhas ou assemelhados nas janelas e sacadas das unidades;

XII – Emprestar chaves da porta de acesso do condomínio, bem como do controle remoto, para empregados,
vizinhos ou pessoas estranhas ao condomínio, bem como deixar aberta a entrada principal do empreendimento
e igualmente da porta de acesso à garagem.

CAPITULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 63 – Com a entrega do Edifício, pela construtora e empreendedora e eleição do primeiro síndico, obrigam-
se todos os condôminos ao pagamento imediato de uma parcela única, estipulada em Assembleia e destinada
à cobertura dos gastos iniciais referentes à implantação do condomínio.

Parágrafo Único – O recebimento será feito pelo síndico mediante recibo no dia posterior à eleição.

Art. 64 – Todas as questões oriundas da presente Convenção serão resolvidas de forma definitiva via
conciliatória através de Corte Arbitral.

Anápolis, 24 de julho de 2017.

_________________________________________________
[FULANO DE TAL EMPREENDIMENTOS LTDA]
CNPJ nº 000.000.000/0001-00

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