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Revisão

Simetria animal
A simetria animal é muito diversificada, pois existem vários tipos de estruturas
corporais.
Os animais podem ter:
Assimetria: sem partes iguais (ex: esponjas)
Simetria Radial: várias partes iguais (ex: estrela do mar)
Simetria Bilateral: duas partes iguais (ex: borboleta)
Coordenação nervosa nos animais
As coordenações nervosas nos animais, não só coordenam seus movimentos,
mas também coordenam as atividades de diversos órgãos do corpo.
Três ações fundamentais estão envolvidas no funcionamento do sistema
nervoso dos animais: o recebimento dos estímulos, a leitura desses estímulos
e a emissão de uma resposta adequada a ele.
Essa sequência é realizada por uma célula: o neurônio (célula nervosa)
Neurônio:
Os neurônios são divididos em partes:
• Dentritos (são prolongamentos do corpo celular responsáveis pelo
recebimento do estímulo)
• Corpo celular (é a região responsável pela manutenção da célula, e é onde
se localiza o núcleo)
• Axônio (é responsável pela condução do impulso nervoso)
O agrupamento dos neurônios formando aglomerados, são chamados de
gânglios. Os gânglios se comunicam uns com os outros por meio de feixes de
células nervosas.
Impulso nervoso
Impulsos nervosos são sinais elétricos que percorrem sempre em um sentido:
Dentritos > Corpo celular > Axônio > Dentritos > Corpo celular > Axônio >
...
Sistema nervoso nos invertebrados
Os animais mais simples a apresentar células nervosas são chamados
cnidários (ex: hidras e anêmonas), nesses animais os neurônios se distribuem
por todo o corpo formando uma rede difusa que comunica as células sensoriais
com as musculares.
Equinodermos como a estrela do mar, têm um sistema nervoso relativamente
primitivo, com células nervosas que formam um anel em volta do intestino e
cordões nervosos dorsais ao longo dos braços. Nos platelmintos como a
plenária observa- se início de cefalização, com seus neurônios agrupando-se
em gânglios na região da cabeça e comunicando- se com o restante do corpo
por meio de cordões longitudinais. Nos anelídeos, como a minhoca, existem
dois gânglios cerebrais e um cordão nervoso ventral com mais dois gânglios
por anel. Moluscos e artrópodes, mantêm esse padrão com gânglios cerebrais,
cordão nervoso ventral e outros gânglios ao longo do corpo.
Sistema nervoso nos vertebrados
O sistema nervoso nos vertebrados é composto pelo sistema nervoso central e
por ramificações que partem dele e chegam até ele, o sistema nervoso
periférico.
O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinal.
O encéfalo é formado pelo:
Cérebro: centro do pensamento, da fala, da memória e da inteligência.
Cerebelo: controla a ação dos músculos e é o centro do equilíbrio corporal.
Tronco encefálico: estabelece comunicação entre o cérebro e a medula
espinal
A medula espinal é uma massa de tecido nervoso que está ligada ao tronco
encefálico em sua parte interior, como se fosse um prolongamento deste órgão.
O encéfalo e a medula espinal são estruturas extremamente importantes e
delicadas, protegidas por ossos e membranas, o encéfalo está envolvido pela
caixa craniana, a medula espinal pela coluna vertebral, em ambos a baixo dos
ossos encontram- se três membranas de tecido conjuntivo, as meninges, com
função protetora.
A meningite é uma doença causada pela infecção das meninges
Sistema nervoso periférico
O sistema nervoso periférico é formado pelo conjunto de nervos que partem do
sistema nervoso central, e o comunicam com todos os órgãos e regiões do
corpo (membros, tronco e cabeça). São eles que trazem os impulsos nervosos
que coordenam os atos involuntários, como os batimentos cardíacos, ou
inconscientes, como a rápida retirada da não de uma chapa quente.
Os sentidos dos invertebrados
Quase todos os animais sensíveis a luz, apresentam algum tipi de estrutura
fotossensível.
Entre todos os invertebrados, os insetos parecem os mais bem adaptados a
perceber modificações ambientais, exibindo mecanismos de comunicação
diversificados e sofisticados, borboletas, mariposas e moscas, possuem pelos
sensoriais na extremidade das pernas e do aparelho bucal, eles percebem
sabores e reconhecem substâncias como água açúcar e sais antenas e pelos
possibilitam a percepção de variações de temperatura, vibrações do ar e
odores, além de favorecer o equilíbrio.
A visão dos insetos merece atenção especial pela resistência dos olhos
compostos, formados por centenas de pequenos omatídeos (estruturas cuja
superfície tem forma hexagonal, ou seja, seis lados)
O olho composto, proporciona a visão de cores e é muito eficaz na percepção
do movimento, o que é uma adaptação importante, principalmente para os
insetos voadores e aqueles constantemente ameaçados de predação. Cada
omatídeo forma uma imagem parcial da cena observada, por isso, é provável
que os insetos enxerguem imagens semelhantes a mosaicos.
Anelídeos, como as minhocas, e equinodermos, como as estrelas do mar,
apresentam somente fotorreceptores distribuídos na superfície do corpo,
permitindo reconhecer variações na intensidade da luz.
Os sentidos dos vertebrados
Os grandes grupos de vertebrados (peixes anfíbios, répteis, aves e mamíferos)
apresentam diferentes estruturas e estratégias para perceber o ambiente ao
seu redor, sempre relacionadas ao maior ou menor grau, aos cinco sentidos
(audição, visão, olfato, paladar e tato).
Audição:
a audição realizada pelo órgão conhecido como orelha, é a capacidade de
captação das ondas sonoras, ela alerta o indivíduo sobre eventuais perigos,
indica oportunidades e facilita a comunicação. Nos vertebrados terrestres, está
assassinada ao equilíbrio, permitindo correções posturais.
Nos peixes, ondas sonoras atravessam a pele e atingem a pequena estrutura
da orelha interna no interior da cabeça no entanto, este não a o sentido mais
eficiente doa peixes. O movimento de predadores e presas é percebido pela
linha lateral (conjunto de estruturas que percorrem lateralmente o corpo do
animal, estendendo- se da cabeça até a calda e é capaz de detectar vibrações
na calda).
Anfíbios répteis e aves, não têm orelha aparente, mas possuem uma estrutura
membranosa na superfície do corpo, a membrana timpânica que transmite as
vibrações para a orelha interna, em seguida, a informação segue para o
sistema nervoso central.
As serpentes tem audição rudimentar ou limitada a sons de baixa frequência.
Mamíferos, tem o sistema auditivo muito desenvolvido composto de três
regiões, orelha externa (encarregada de captar as ondas sonoras), a orelha
média (onde está a membrana timpânica), orelha interna (onde estão as
células que transmitem as informações ao cérebro).
Emissão de sons:

Anfíbios foram os primeiros vertebrados a desenvolver a capacidade de emitir


sons. O colchoar dos sapos e rãs, resulta da amplificação de uma estrutura
denominada saco vocal, do som produzido pela glote (abertura da traqueia) ele
é emitido durante o período reprodutivo, para atrair a fêmea, e nas disputas por
território, quando ocorrem interações agressivas entre machos.
Aves são capazes de produzir sons graças a siringe (conjunto de pregas
localizadas na traqueia). O canto das aves, é usado nas disputas por território,
na atração da fêmea no período de acasalamento, disputas entre machos, ou
ainda na comunicação com indivíduos da mesma espécie.
Nos mamíferos, a laringe é a responsável pela produção de sons, gerações
nas mais diversas situações com significados específicos.
Chimpanzés por exemplo, comunicam- se por meio de gestos, expressões
faciais e corporais, e por vocalizações.
Ecolocalização:
Morcegos baleias e golfinhos, possuem um sistema sofisticado de análise do
eco produzido pela emissão de ondas ultrassônicas, no ar ou na água, o que
lhes permite desviar de obstáculos e localizar presas.
Olfato e paladar:
Animais usam o olfato para perceber odores e sabores, para muitas espécies,
isso é uma forma de sobrevivência pois é dessa forma que se testa qualidade
do alimento.
Papilas responsáveis pelo paladar concentram-se na língua e são capazes de
perceber diferentes tipos de sabor, e também sensações táteis, frio, quente,
etc. As estruturas responsáveis pelo olfato, são células especiais localizadas
no interior das narinas que transmitem o estímulo captado para o sistema
nervoso central.
A sensibilidade olfativa varia entre os diferentes tipos de vertebrados, peixes
predadores como tubarões e piranhas, tem o sentido do olfato muito aguçado e
conseguem detectar a presença de sangue na água mesmo a longas
distâncias.
Serpentes e lagartos são capazes de captar partículas do ar com a língua e
conduzi-las para dentro da boca.
Visão:
Os olhos dos vertebrados estão adaptados a captar imagens através da água
ou do ar, dependendo do ambiente ocupado pelo animal. A estrutura do olho é
semelhante em todos os grupos exceto pela ausência de pálpebras nos peixes.
Os vertebrados tem visão binocular, ou seja, enxergam com dois olhos
entretanto, de acordo com a posição deles na face, o animal pode ampliar o
ângulo de visão oque reflete seus hábitos. Animais herbívoros tem os olhos
posicionados na lateral da cabeça e tem uma visão panorâmica, que favorece a
visualização da aproximação dos predadores. Os predadores tem os olhos na
frente do rosto, para focar na presa.
A distinção de cores é determinada por células especiais chamadas cones.
Tato:
A pele é o órgão responsável pelo tato, pela pele, sentimos temperaturas,
texturas, etc.
O tato é mais desenvolvido nas serpentes, que podem sentir a vibração do
solo.
Hormônios
Os hormônios são substâncias com diferentes composições transportadas pelo
sistema cardiovascular dos animais e pelos vasos condutores das plantas.
Nos animais os hormônios são produzidos por células isoladas ou por
glândulas (grupo de células capazes de produzir e secretar substâncias).
Há três tipos de glândulas:
Endócrinas (produzem substâncias para dentro do corpo)
Exócrinas (produzem substâncias para fora do corpo)
Mistas (produzem as duas glândulas)
Hormônios dos invertebrados
Entre os invertebrados destaca-se o grupo dos insetos nos quais agem três
hormônios bem conhecidos, que em conjunto influenciam e regulam o
desenvolvimento e a metamorfose.
Hormônios cerebrais (estimulam a produção da ecdisona)
Ecdisona (atua na troca do exoesqueleto)
Hormônios juvenil (retarda a transformação da larva em adulta)
Metamorfose
É o conjunto de mudanças radicais na estrutura e no comportamento de um ser
vivo, que tem um início após os primeiros estágios de desenvolvimento
A metamorfose pode ser completa ou incompleta
Completa : (ex: borboleta)
O ovo passa para a larva, que passa para a pupa e se torna adulta
Incompleta: (ex barata)
Ovo passa para ninfa e passa para adulta.
Hormônios dos vertebrados
As glândulas endócrinas tem entre os vertebrados, papel de grande destaque
na regulação do funcionamento do organismo.
Isso pode ser verificado por meio de três importantes glândulas:
Hipófise (glândula mestra )
Ovários (glândula feminina)
Testículo (glândula masculina)
A hipófise presente em todos os vertebrados, está situada na base do crânio e
trabalha associada ao hipotálamo (órgão do encéfalo responsável pela
secreção de neuro- hormônios que regularão a ação da hipófise ). É chamada
de glândula-mestra porque além de regular o funcionamento de várias outras
glândulas como a os testículos e os ovários, é responsável pela produção de
hormônios que atuam no crescimento, na produção de leite e no ciclo
menstrual (nas fêmeas e mamíferos).
Ovários e testículos, são respectivamente as gônadas femininas e masculinas.
Além reproduzirem os gametas que originarão os descendentes, essas
glândulas produzem hormônios (respectivamente estrógeno e testosterona)
que atuam no dimorfismo sexual e na preparação do corpo feminino para a
gestação e o parto. Além disso, hormônios produzidos por ovários e testículos,
estimulam a produção de feromônios.
Dimorfismo sexual
É a característica física que diferencia macho e fêmea da mesma espécie.
Feromônios
substâncias que atraem o indivíduo do sexo oposto favorecendo a cópula.
Hormônios vegetais
hormônios vegetais ou fitormônios, substâncias químicas que atuam sobre a
divisão, elongação e diferenciação celular.

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