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Ferreira da Luz, M. P.1; Porto, L. P.¹; Crisóstomo, C.1; Bertoloni, A. V.1; Maciel, I. N.2 Silva, E. S. M.³;
Surian, C. R. S.4; Puoli Filho, J. N. P.5; Chiquitelli Neto, M.6
1
Acadêmicas do curso de Zootecnia, FMVZ/UNESP/Botucatu
2
Acadêmicas do curso de Medicina Veterinária, FMVZ/UNESP/Botucatu, Fazenda Lageado Portaria I
³Departamento de Reprodução Animal, FMVZ/UNESP/Botucatu
4
Departamento de Produção Animal, FMVZ/UNESP/Botucatu
5
Professor Assistente Doutor do Departamento de Produção Animal, FMVZ/UNESP/Botucatu
6
Professor Assistente Doutor do Departamento de Biologia e Zootecnia, FE/UNESP/Ilha Solteira
Introdução
A etologia equina é de grande importância e utilidade, uma vez que melhora a
compreensão e interação do animal com o homem, implicando diretamente no bem-estar
dos animais criados em pequenas propriedades e na cooperação entre eles, de forma a
atingir um melhor aproveitamento e desenvolvimento (VAN DIERENDONCK &
GOODWIN., 2005).
A estrutura social definida através de séculos de evolução do cavalo é uma
tendência natural para sua sobrevivência, predominando o comportamento de afiliação,
ao invés do comportamento agressivo, o qual culminaria no gasto de recursos e energia,
além da dispersão e vulnerabilidade do grupo. Para tanto, a divisão social é feita de forma
a hierarquizar o bando de acordo com suas regras e funções no rebanho (RANSOM &
CADES., 2009).
O cavalo possui um comportamento espacial, no qual cada animal permite
determinados indivíduos a permanecer a certa distância sem ameaças. Já animais
criados em cativeiros não possuem o mesmo espaço que os situados na natureza, sendo
mais difícil evitar a zona de perigo e conseqüentes agressões, devido ao comportamento
dominante (MILLS & NANKERVIS., 2005). Desta forma, o objetivo desta revisão é
esclarecer, de acordo com métodos de análise da etologia equina a importância do
comportamento de dominância entre o grupo e como este pode variar em situações
diversas.
Desenvolvimento
O Equus caballus tem suas características comportamentais resultantes da
adaptação evolutiva ao seu ambiente, de forma a aperfeiçoar a sobrevivência em um
nicho de determinada comunidade. Para tanto seus sentidos são agudos, suas reações
rápidas, e desempenham uma forte coesão social. (HOFFMAN & BECKER., 2005)
A estrutura social do grupo é determinada pelo tipo e qualidade das relações entre
os indivíduos, sendo estas definidas por si mesmas na natureza das interações. Tais
interações entre os membros ou comportamentos de um indivíduo sugerem que estes
possuem, no grupo, funções específicas, sendo a hierarquia parte de sua formação e
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VII SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS DA UNESP – DRACENA
Conclusão
Atualmente o cavalo cumpre uma variedade de funções na sociedade, sendo que
os métodos de gestão equina exigem conhecimento na área de etologia, de forma a
compreender o comportamento normal do animal e identificar a raiz de problemas
emergentes na criação, além de promover melhor aproveitamento e bem-estar do animal.
Referências
FRASER F. A. The Behaviour of the Horse - Developmental and Social Behaviour. p.
159-191. Editora: Oxfordshire, ©2010.
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VII SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS DA UNESP – DRACENA
HOUPT, K. A. 2002. Formation and Dissolution of the Mare-Foal Bond. Applied Animal
Behaviour Science. Volume 78, Number 2, 10 September 2002. p.319-328
MILLS, D.; NANKERVIS, K., Equine Behaviour: Principles & Practice - Mechanisms of
Behavior: Communication and Social Organization. p.110-137. Tradução Washington
Fogli da Silveira. São Paulo – Roca, 2005
RANSOM I., J., CADES.,B., Quantifying Equid Behavior: A Research Ethogram for Free-
Roaming Feral Horses - U.S. Geological Survey, Reston, Virginia: 2009. p.1-21. 2009