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9/25/2017

Título da página

7 – Qualidade do Ar
Revisão 25/09/2017

Curso de Equipamentos e de Sistemas de Ar-Condicionado


Oswaldo de Siqueira Bueno
oswaldo@bueno.eng.br

1 Centro Universitário FEI, São Bernardo do Campo, Brazil


2 Institution, City, Country

Equipamentos e Sistemas de Ar-Condicionado 1


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Texto de Referência - ABNT


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• ABNT NBR 7256:2005 Tratamento de ar em estabelecimentos


assistenciais de saúde (EAS) - Requisitos para projeto e execução das
instalações
• ABNT NBR 13971:2014 Sistemas de refrigeração, condicionamento de
ar, ventilação e aquecimento – Manutenção programada
• ABNT NBR 16235:2013 Dutos fabricados em painéis pré-isolados
• ABNT – NBR 16.401 – Instalações de Ar Condicionado – Sistemas
Centrais e Unitários – Parte 3 Qualidade de ar Interior
• ABNT NBR 14518:2000 Sistemas de ventilação para cozinhas
profissionais
• ABNT NBR 14679:2012 – Sistemas de condicionamento de ar e
ventilação — Execução de serviços de higienização
• ABNT NBR 15848:2010 – Sistemas de ar condicionado e ventilação –
Procedimentos e requisitos relativos às atividades de construção,
reformas, operação e manutenção das instalações que afetam a
qualidade do ar interior (QAI)
• ABNT NBR 16069:2010 – Segurança em sistemas frigoríficos

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Texto de Referência – ASHRAE Handbook


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• 2017 ASHRAE Handbook Fundamentals


– Chapter 10 – Indoor Environmental Health
– Chapter 11 – Air Contaminants
– Chapter 12 – Odors
– Chapter 16 – Ventilation and Infiltration
• 2016 ASHRAE Handbook HVAC Systems and
Equipments
– Chapter 29 – Air Cleaners for Particulate
Contaminants
• 2015 ASHRAE HVAC Applications
– Chapter 31 Ventilation for Industrial Environment
– Chapter 46 – Air Cleaners for Gaseous Contaminants

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Texto de Referência – ASHRAE Standards


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• Standard 52.2-2012, Method of Testing General Ventilation


Air-Cleaning Devices for Removal Efficiency by Particle Size
• Standard 62.1-2016, Ventilation for Acceptable Indoor Air
Quality
• Standard 62.2-2016, Ventilation and Acceptable Indoor Air
Quality in Low-Rise Residential Buildings
• Standard 154-2016, Ventilation for Commercial Cooking
Operations
• Standard 170-2013, Ventilation of Health Care Facilities
• Standard 185.2-2014, Method of Testing Ultraviolet Lamps for
Use in HVAC&R Units or Air Ducts to Inactivate
Microorganisms on Irradiated Surfaces
• Standard 188-2015, Legionellosis: Risk Management for
Building Water Systems

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Texto de Referência – ASHRAE Guias


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• Guideline 10-2016, Interactions Affecting the


Achievement of Acceptable Indoor Environments
• Guideline 12-2000, Minimizing the Risk of Legionellosis
Associated with Building Water Systems
• Guideline 24-2015, Ventilation and Indoor Air Quality in
Low-Rise Residential Buildings
• Guideline 28-2016, Guideline for Field Testing of General
Ventilation Filtration Devices and Systems for Removal
Efficiency In-Situ by Particle Size and Resistance to
Flow
• Guideline 29-2009, Guideline for the Risk Management
of Public Health and Safety in Buildings

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Documentos Legais Brasileiros


Título da página

• Resolução RE 09 de 16 de janeiro de
2003 – Anvisa
• Portaria 3253 de 28/08/1998 do Ministério
da Saúde
• Resolução CONAMA nº 3 de 28/06/1990

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Título da página Documentos ABRAVA

• RENABRAVA 1 – Recomendação Normativa ABRAVA


para Execução de Serviços de Limpeza e Higienização
de Sistemas de Distribuição de Ar
• RENABRAVA 2 – 2003 Sistemas de condicionamento de
ar e ventilação para conforto – Qualidade do ar interior
• RENABRAVA 5 – 2016 Guia para inspeção de sistemas
de ar condicionado

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Título da página Tópicos de Discussão

• Qualidade do Ar
– Qualidade aceitável
– Padrões de qualidade
– Eliminação ou redução das fontes potenciais de de
contaminação
– Processos de controle da contaminação
– Requisitos Técnicos
– Manutenção

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Título da página Qualidade

• A qualidade do ar interior de um recinto é


considerada aceitável quando não contém
poluentes em concentrações
consideradas prejudiciais à saúde, e é
percebido como satisfatório por 80% ou
mais dos ocupantes do recinto

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Título da página Qualidade Interna do Ar

• A Organização Mundial da Saúde define:


• Saúde é o estado de completo bem estar físico, mental
e social e não somente a ausência de doenças ou de
desequilíbrio.
– Epidemiologia e bioestatísticas
– Toxicologia
– Biologia molecular
– Biologia celular
– Genética
– Higiene Industrial – Risco Ocupacional

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Título da página Contaminantes

• Contaminates do Ar
– Partículas não biológicas
– Bio-aerossol
– Gases e vapores
– Origem interna ou externa

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Título da página Origem dos Poluentes

• Poluentes do ar exterior
• Poluentes do ambiente
• Poluentes do sistema de
condicionamento de ar

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Título da página Poluentes do Ar Externo

• Poeiras
• Fuligem em suspensão
• Fumaças
• Pólen de plantas
• Esporos de fungos e bactérias
• Vapores e gases

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Título da página Poluentes do Ambiente

• Pessoas
– Dióxido de carbono, bioefluentes, escamas
de pele, fios de cabelo, odores, perfumes,
poeiras e poluentes diversos nas roupas e
microorganismos liberados por espirros ou
respiração
• Materiais
– Poeira, fibras naturais ou sintéticas, mofo,
fungos, pó de traças e fezes de ácaros

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Título da página Poluentes do Ambiente

• Produtos
– Compostos orgânicos voláteis
– Ozônio

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Poluentes do Ar Condicionado
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• Materiais
– Fibras de lã de vidro de isolamentos,
poluentes externos
• Bandejas de água de condensação
– Limo, lodo um caldo de cultura para
microorganismos
• Paredes e dutos
– Amálgama de poeira, fuligem e matéria
orgânica formam um ambiente propício
a proliferação de fungos e bactérias

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Título da página Material Particulado

• Incluem as partículas em suspensão


sólidas ou líquidas
• Exemplos e tamanhos típicos
– Poeira de 0,1 a 25 mm (típico 0,25 mm);
– Fumos típico 0,1 mm;
– Fumaça típico 0,25 mm;
– Névoas típico 1 mm
• Quantificação: massa (mg/m3) ou número
de partículas por volume (partículas/litro)
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Título da página Tamanhos Críticos

• Tamanhos que podem ser inalados de


1 a 10 mm
– Tamanhos de 2 mm são considerados de
maior risco
– Tamanhos maiores que 8 a 10 mm são
retidas no sistema respiratório superior e
expulsas

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Eficiência Relativa de Deposição de


Título da página
Diferentes Tamanhos

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Título da página
Material Particulado

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Título da página
Tamanho das Partículas

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Título da página Bio-Aerossois

• Bio-aerossois são partículas


microbiológicas transportadas pelo ar com
origem de virus, bactérias, fungos,
protozoários, algas, plantas e insetos
• Origem de locais
– Quentes e úmidos;
– Comida
– Seres vivos: pessoas e animais

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Título da página Contaminantes Gasosos

• Incluem gases e vapores de substâncias voláteis


orgânicas e inorgânicas;
• Vapores orgânicos: Hidrocarbonetos clorados, álcoois,
aldeídos, cetonas, éster, hidrocarbonetos aromáticos
etc.
• Vapores inorgânicos: amônia, óxidos de nitrogênio,
ozônio, dióxido de enxofre, monóxido e dióxido de
carbono etc.
• Quantificados por volume em partes por milhão (ppm)

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Título da página Renovação de Ar

• Cálculo complexo leva em consideração vários poluentes e a


sua quantidade no ar externo e no ar interno
– Usa a produção do CO2 durante a respiração como referência
– Anvisa limita em 1000 ppm de CO2
– A ASHRAE limita a um acréscimo de 700 ppm em relação à
concentração externa
• ABNT – NBR 16.401-3
– ASHRAE Standard 62 foi referência como nível 1 e se
estabeleceu mais dois níveis para maior vazão
• ANVISA RE-09
– Longa permanência 27 m3/h por pessoa
– Permanência reduzida 17 m3/h por pessoa
• Quanto maior for a vazão de ar externo maior será a sua
parcela de carga térmica

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Renovação de Ar ABNT NBR 16.401-3


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• A vazão eficaz de ar exterior Vef é considerada constituída pela


soma de duas partes, avaliadas separadamente: a vazão relacionada
às pessoas (admitindo pessoas adaptadas ao recinto) e a vazão
relacionada à área ocupada.
• É calculada pela equação
• Vef = Pz * Fp + Az * Fa
– Vef vazão eficaz de ar exterior em l/s
– Pz número máximo de pessoas #
– Fp vazão por pessoa em l/s*pessoa
– Az área ocupada pelas pessoas em m2
– Fa vazão de ar por área útil l/s*m2

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Renovação de Ar ABNT NBR 16.401-3


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• Tabela dos valores de vazão de ar por pessoa ou


por área ocupada
• Nível 1 - Nível mínimo vazão de ar exterior para
ventilação.
• Nível 2 - Nível intermediário da vazão de ar exterior
para ventilação.
• Nível 3 - Vazões ar exterior para ventilação que
segundo estudos existem evidências de redução
de reclamações e manifestações alérgicas

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NBR 16.401-3 – Tabela 1 Vazão Eficaz de


Título da página
Ar Exterior para Ventilação
Densidade Nível 1 Nível 2 Nível 3 Exaustão
Local de pessoas Fp Fa Fp Fa Fp Fa mecânica

Por 100 m2 L/s* L/s*m2 L/s* L/s*m2 L/s* L/s*m2 L/s*m2


pessoa pessoa pessoa
Supermercado 8 3,8 0,3 4,8 0,4 5,7 0,5
de padrão médio

Mall de centros 40 3,8 0,3 4,8 0,4 5,7 0,5


comerciais

Escritório de 6 2,5 0,3 3,1 0,4 3,8 0,5


diretoria

Escritório com 20 2,5 0,3 3,1 0,4 3,6 0,5


alta densidade

Call Center 60 3,8 0,6 4,8 0,8 5,7 0,9

Bancos área de 41 3,8 0,3 4,8 0,4 5,7 0,5


público

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NBR 16.401-3 – Vazão Eficaz Corrigida


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• É a vazão eficaz corrigida pela eficiência da distribuição


de ar na zona. É calculada pela seguinte equação
• Vz = Vef/Ez
– Vz vazão eficaz corrigida em l/s
– Vef vazão eficaz
– Ez eficiência de distribuição do ar na zona de conforto

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NBR 16.401-3 – Tabela 2 Eficiência da Distribuição de


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Ar nas Zonas de Ventilação

• Configuração da Distribuição do Ar
• Insuflação de ar frio pelo forro
– EZ = 1
• Insuflação de ar quente pelo forro e retorno pelo piso
– EZ = 1
• Insuflação de ar frio pelo piso com fluxo de deslocamento a
baixa velocidade e estratificação térmica e retorno pelo forro
– EZ = 1,2
• Ar de reposição suprido do lado oposto à exaustão ou ao
retorno
– EZ = 0,8
• Ar de reposição suprido à proximidade da exaustão ou do
retorno
– EZ = 0,5

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NBR 16401- Parte 3 Qualidade do Ar Filtragem


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Tipos de Classe Eficiência Eficiência média para


filtros Gravimétrica particulas de 0,4
média Eg% microns metro Ef%
Grossos G1 50% < Eg% < 65%
G2 65% < Eg% < 80%
G3 80% < Eg% < 90%
G4 90% < Eg%
Finos F5 40% < Ef% < 60%
F6 60% < Ef% < 80%
F7 80% < Ef% < 90%
F8 90% < Ef% < 95%
F9 95% < Ef%

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NBR 16401- Parte 3 Qualidade do Ar


Título da página
Filtragem
Aplicação Típica Classe

Supermercado, mall de centros comerciais, agências bancárias e de correios, G4


lojas comerciais e de serviços, Biblioteca, Museu áreas do público
Escritórios, sala de reunião, CPD, sala de digitação, call center, consultórios, F5
Aeroporto – saguão, salas de embarque
Aeroporto Torre de Controle, Centrais de telefone, Sala de comutação G3 + F6

Biblioteca, museu – exposição e depósito de obras sensíveis G3 – F8

Hotéis 3 estrelas ou mais - apartamentos, lobby, salas de estar, salões de convenções F5

Hotéis - outros, motéis – apartamentos, Lanchonete, cafeteria G4

Teatro, cinema, auditório, locais de culto, sala de aula F5

Restaurante, bar, salão de coquetel, discoteca, danceteria, salão de festas, salão de F5


jogos
Ginásio (áreas do público), fitness center, boliche, jogos eletrônicos G4

Filtro de ar externo mínimo G4

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NBR 16401- Parte 3 Qualidade do Ar


Título da página
Tomada de Ar Exterior
Distância mínima de possíveis fontes de poluição Metros

Entrada de garagens estacionamentos ou “drive-in” 5,0

Docas de carga e descarga estacionamento de ônibus 7,5

Estradas, ruas com pouco movimento 1,5

Estradas, ruas com tráfego pesado 7,5

Telhados, lajes, jardins ou outra superfície horizontal 1,5

Depósitos de lixo e área de colocação de caçambas 5,0

Locais reservados a fumantes (fumódromos) 4,0

Torres de resfriamento 10,0

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Norma EN 779 2012
Classificação do Ar Externo
• Classificação do ar externo:
– ODA 1 – Ar externo em que momentaneamente pode conter poeira,
como pólen. Exemplo área rural.
• aplica-se quando a orientação da OMS (2005) ou quaisquer normas nacionais de
qualidade do ar ou regulamentos para o ar exterior sejam cumpridas
– ODA 2 – Ar externo que contém, alta concentração de material
particulado e gases poluidores
• aplica-se sempre que as concentrações de poluentes exceder as diretrizes da
OMS ou qualquer normas ou regulamentos de qualidade do ar Nacional para o
ar exterior por um fator de até 1,5
– ODA 3 - Ar externo que contém, muito alta concentração de gases
e de material particulado poluidores e gases. Exemplo uma cidade
como São Paulo seria ODA 3
• aplica-se sempre que as concentrações de poluentes exceder as diretrizes da
OMS ou qualquer normas ou regulamentos de qualidade do ar Nacional para o
ar exterior por um fator maior do que 1,5

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Qualidade do Ar
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Título da página Norma EN 779 2012


Classificação do Ar Interno
• Qualidade do ar interno em termos de concentração de partículas

Média anual PM 10 μg/m3 PM 2,5 μg/m3 Base teórica para nível adotado

Objetivo intermediário 70 35 Níveis associados a mortalidade


1 – IDA 4 15% mais alto que PQar

Objetivo intermediário 50 25 Níveis associados a mortalidade


2 – IDA 3 diminui 6% em relação a IT 1

Objetivo intermediário 30 15 Níveis associados a mortalidade


3 – IDA 2 diminui 6% em relação a IT 2

Padrão de qualidade 20 10 Menor valor em que se observou


do ar Pqar – IDA 1 aumento de mortalidade

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Qualidade do Ar
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Título da páginaNorma EN 779 2012


Classificação do Ar Interno
• Qualidade do ar interno em termos de concentração de partículas
• IDA 1 - SUP1 aplica-se quando o suprimento de ar atende os valores-limite
da OMS (2005) ou dos guias ou normas nacionais de qualidade do ar com
os valores-limite ou regulamentados com um fator multiplicado por 0,25
• IDA 2 - SUP2 aplica-se quando o suprimento de ar atende os valores-limite
da OMS (2005) ou dos guias ou normas nacionais de qualidade do ar com
os valores-limite ou regulamentados com um fator multiplicado por 0,5
• IDA 3 - SUP3 aplica-se quando o suprimento de ar atende os valores-limite
da OMS (2005) ou dos guias ou normas nacionais de qualidade do ar com
os valores-limite ou regulamentados com um fator multiplicado por 0,75
• IDA 4 - SUP4 aplica-se quando o suprimento de ar atende os valores-limite
da OMS (2005) ou dos guias ou normas nacionais de qualidade do ar com
os valores-limite ou regulamentados em função da qualidade do ar externo:
• IDA – padrão de qualidade do ar interno
• SUP – padrão de qualidade do ar de insuflação.
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Norma EN 779 2012 Filtragem do Ar


Título da página

• Filtragem em função da Qualidade do ar interno e externo


– Nota – GF filtro de gas

Qualidade do ar IDA 1 IDA 2 IDA 3 IDA 4

ODA 1 F9 F8 F7 M5

ODA 2 F7+F9 F6+F8 M5+F7 M5+M6

ODA 3 F7+GF+F9 F7+GF+F9 M5+F7 M5+M6

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EN
Título 13779
da página CEN TC 156 BSI Filtragem

• EN 13779:2014 CEN/TC 156 Secretariat: BSI Ventilation for non-residential


buildings — Performance requirements for ventilation, air conditioning and room
conditioning systems
• A filtragem de ar do exterior deve ser escolhida para satisfazer as exigências do
ar no interior do edifício tendo em conta a categoria de ar exterior. O
dimensionamento dos estágios de filtragem deve ser o resultado de uma
otimização, tendo em conta a situação específica (tempo de operação, carga de
pó, situação especial poluição local, etc.).
• A eficiência de filtragem requerida pode ser alcançada por meio da filtragem em
um ou mais estágios. É a combinação das eficiências de filtragem que
determina se a qualidade do ar de alimentação necessária será alcançada.
• Para manter um bom nível sanitário no sistema de ventilação a eficiência de
filtragem mínima combinada (estágios) precisa atender classe de filtragem F7
de acordo com EN 779.
• Nos casos em que é exigido nível ar fornecimento de SUP 1 ou 2 e onde a
qualidade do ar exterior com base em componentes gasosos é de nível ODA 2
ou ODA 3 a filtragem de partículas deve ser complementada com a apropriada
filtragem de fase gasosa para reduzir os níveis nocivos de CO, NOx, SOx, COV
e O₃.

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EN
Título 13779
da página CEN TC 156 BSI Filtragem

• Eficiência de Filtragem
Classe do ar de insuflação

Qualidade SUP 1 SUP 2 SUP 3 SUP 4


ar externo
ODA 1 88% 80% 80% 80%

ODA 2 96% 88% 80% 80%

ODA 3 99% 96% 92% 80%

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EN 13779 CEN TC 156 BSI


Título da página
Manutenção
• Critério para substituição do filtro de ar
• Os filtros devem ser substituídos quando a perda de pressão atinge
a queda de pressão finais especificadas de acordo com a tabela, ou
quando o intervalo de troca por higiene é atingido, se isto ocorrer
mais cedo
Filtro estágio/classe Pressão final Intervalo por Fatores que
recomendada Pa higiene afetam a troca
Somente 1 estágio -X- Máximo 1 ano Primavera e
1º estágio de filtragem -X- Máximo 1 ano outono após o
pólem e esporos
2º estágio de filtragem -X- Em 2 anos
G1 – G4 150 Áreas muito
M5 – F7 200 poluídas ou
empoeiradas
F8 – F9 300

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RE-09 de 16/01/2003 – Anvisa


Título da página

• Objetivo
– Estabelecer critérios que informem a população sobre a
qualidade do ar interior em ambientes climatizados
artificialmente de uso público e coletivo, cujo
desequilíbrio poderá causar agravos a saúde dos seus
ocupantes;
– Instrumentalizar as equipes profissionais envolvidas no
controle de qualidade do ar interior, no planejamento,
elaboração, análise e execução de projetos físicos e
nas ações de inspeção de ambientes climatizados
artificialmente de uso público e coletivo.

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RE-09 de 16/01/2003 – Anvisa Padrões


Título da página
Referenciais
Recomenda os seguintes Padrões Referenciais de Qualidade
do Ar Interior em ambientes climatizados de uso público e
coletivo.
1 - O Valor Máximo Recomendável - VMR, para
contaminação microbiológica deve ser 750 ufc/m3 de
fungos, para a relação I/E 1,5, onde I é a quantidade de
fungos no ambiente interior e E é a quantidade de fungos
no ambiente exterior.
NOTA: A relação I/E é exigida como forma de avaliação
frente ao conceito de normalidade, representado pelo
meio ambiente exterior e a tendência epidemiológica de
amplificação dos poluentes nos ambientes fechados.

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Referenciais
NOTA: A relação I/E é exigida como forma de avaliação
frente ao conceito de normalidade, representado pelo
meio ambiente exterior e a tendência epidemiológica
de amplificação dos poluentes nos ambientes
fechados.
1.1 - Quando o VMR for ultrapassado ou a relação I/E
for > 1,5, é necessário fazer um diagnóstico de fontes
poluentes para uma intervenção corretiva.
1.2 - É inaceitável a presença de fungos patogênicos e
toxigênicos.

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Referenciais
Os Valores Máximos Recomendáveis para
contaminação química são:
2.1 - 1000 ppm de dióxido de carbono - ( CO2 ) , como
indicador de renovação de ar externo, recomendado
para conforto e bem-estar2.
2.2 - 80 µg/m 3 de aero-dispersóides totais no ar, como
indicador do grau de pureza do ar e limpeza do
ambiente climatizado 4.
NOTA: Pela falta de dados epidemiológicos brasileiros é
mantida a recomendação como indicador de
renovação do ar o valor = 1000 ppm de Dióxido de
carbono - CO2

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Referenciais
3 - Os valores recomendáveis para os parâmetros
físicos de temperatura, umidade, velocidade e taxa
de renovação do ar e de grau de pureza do ar,
deverão estar de acordo com a NBR 6401 -
Instalações Centrais de Ar Condicionado para
Conforto - Parâmetros Básicos de Projeto da ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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Referenciais
3 3.1 - A faixa recomendável de operação das
Temperaturas de Bulbo Seco, nas condições internas
para verão, deverá variar de 23ºC a 26ºC, com
exceção de ambientes de arte que deverão operar
entre 21ºC e 23ºC. A faixa máxima de operação
deverá variar de 26,5ºC a 27ºC, com exceção das
áreas de acesso que poderão operar até 28ºC. A
seleção da faixa depende da finalidade e do local da
instalação. Para condições internas para inverno, a
faixa recomendável de operação deverá variar de
20ºC a 22ºC.

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Referenciais
3.2 - A faixa recomendável de operação da Umidade
Relativa, nas condições internas para verão, deverá
variar de 40% a 65%, com exceção de ambientes de
arte que deverão operar entre 40% e 55% durante
todo o ano. O valor máximo de operação deverá ser
de 65%, com exceção das áreas de acesso que
poderão operar até 70%. A seleção da faixa depende
da finalidade e do local da instalação. Para condições
internas para inverno, a faixa recomendável de
operação deverá variar de 35% a 65%.

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Referenciais

33.3 - O Valor Máximo Recomendável - VMR de


operação da Velocidade do Ar, no nível de 1,5m do
piso, na região de influência da distribuição do ar é de
menos 0,25 m/s.

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Referenciais
3.4 - a Taxa de Renovação do Ar adequada de
ambientes climatizados será, no mínimo, de 27
m3/hora/pessoa, exceto no caso específico de
ambientes com alta rotatividade de pessoas. Nestes
casos a Taxa de Renovação do Ar mínima será de 17
m3/hora/pessoa, não sendo admitido em qualquer
situação que os ambientes possuam uma
concentração de CO2, maior ou igual a estabelecida
em IV-2.1, desta Orientação Técnica.

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Referenciais

3.5 - a utilização de filtros de classe G1 é obrigatória na


captação de ar exterior. O Grau de Pureza do Ar nos
ambientes climatizados será obtido utilizando-se, no
mínimo, filtros de classe G-3 nos condicionadores de
sistemas centrais, minimizando o acúmulo de
sujidades nos dutos, assim como reduzindo os níveis
de material particulado no ar insuflado.

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Qualidade do Ar
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Resolução CONAMA No 3 de 28/06/90


Título da página

Tabela 1
Padrões de qualidade do ar exterior

Poluente Tempo de Padrão primário


3
amostragem (g/m )
Dióxido de Enxofre (SO2) 24 horas (1) 365
MAA (3) 80
Partículas Totais em Suspensão (PTS) 24 horas (1) 240
MGA (2) 80
Partículas inaláveis 24 horas (1) 150
MAA (3) 50
Fumaça 24 horas (1) 150
MAA (3) 60
Monóxido de Carbono (CO) 1 hora (1) 40000 (35 ppm)
8 horas 10000 (9 ppm)
Ozônio 1 hora (1) 160
Dióxido de Nitrogênio (NO2) 1 hora (1) 320
MAA (3) 100

Notas
Padrão Primário: são concentrações de poluentes, que ultrapassados, poderão afetar a saúde da
população
(1) Não deve ser excedido mais que uma vez por ano
(2) Média Geométrica Anual
(3) Média Aritmética Anual

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CONAMA
Título da páginaPadrões de Qualidade do Ar

Conama nº3 de 28/06/1990 Tempo Padrão


Poluente de amostragem primário
Dióxido de enxofre 24 h 365 mg/m3
Partículas em suspensão 24 h 240 mg/m3
Partículas inaláveis 24 h 150 mg/m3
Fumaça 24 h 150 mg/m3
Monóxido de carbono 1 h 10.000 mg/m3
Ozônio 1h 160 mg/m3
Dióxido de nitrogênio 1 h 320 mg/m3

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Renabrava RN 02-2003

8. FILTRAGEM
O sistema de condicionamento de ar deve filtrar
continuamente os aerossóis trazidos pelo ar
exterior e os gerados internamente e
transportados pelo ar recirculado afim de:
- reduzir sua acumulação nos equipamentos e
dutos do sistema;
- contribuir para reduzir sua concentração no
recinto a níveis aceitáveis.
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Título da página Renabrava RN 02-2003

• 8.1 Classificação dos filtros


• A classificação dos filtros e as normas
para aferição de sua eficiência adotadas
nesta RN são as estipuladas no anexo C
da Recomendação Normativa da SBCC nº
RN 005, reproduzida na Tabela 3.

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Título da página Renabrava RN 02-2003

8.2 Níveis de filtragem


8.2.1 Nível mínimo
G3 (≥90% Gravimétrico) instalado na entrada do
condicionador.
Proporciona boa proteção do condicionador, e reduz a
acumulação de poeira nos dutos, não evitando porém
depósitos apreciáveis ao longo dos anos.
Apresenta eficiência muito baixa em relação às partículas
finas causadoras do efeito mancha escura, e
praticamente nenhuma em relação à fumaça de cigarro
e às partículas inaláveis profundas mais finas.

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Título da página Renabrava RN 02-2003

8.2.2 Nível recomendado


G3 (≥90% Gavimétrico) instalado na entrada do
condicionador, mais
F2 (80-85% Colorimétrico) na saída do condicionador,
após o estágio de umidificação se houver.
Proporciona muito boa proteção do condicionador e
elimina na prática quaisquer depósitos de poeira nos
dutos; apresenta eficiência alta na retenção de fungos e
bactérias, fumaça de cigarro e partículas respiráveis e
causadoras do efeito mancha escura.
É recomendado para aplicações com alta exigência de
qualidade e particularmente em sistemas com longos
trechos de dutos inacessíveis para limpeza.
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Título da página Renabrava RN 02-2003

8.2.3 Proteção anti bacteriana


Recomenda-se o uso de filtros tratados com
produto anti bacteriano aprovado pelas
autoridades sanitárias

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7 - Qualidade do Ar

Título da página Renabrava RN 02-2003

Pré filtragem do ar exterior


Deve ser instalado um pré filtro adicional na tomada de ar
exterior, classe G2 (≥80% Gravimétrico) quando:
- o ar exterior é admitido na sala que serve de plenum de
mistura para o condicionador - a fim de evitar a
acumulação excessiva de poluentes na sala;
- o ar exterior é suprido por dutos a diversos
condicionadores a partir de um ventilador central - a fim
de evitar a acumulação excessiva de poluentes nestes
dutos.

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Título da página Renabrava RN 02-2003

Pré filtragem do ar exterior


Nestes casos o pré filtro deve ser instalado junto à
veneziana de captação de ar
Quando o ar exterior é captado diretamente na caixa de
mistura do condicionador, ou é conduzido a esta por
curto trecho de duto, dentro da sala do condicionador, o
ar exterior será filtrado junto com o ar re-circulado, não
havendo necessidade de pré filtro separado para o ar
exterior.

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7 - Qualidade do Ar

Renabrava RN 02-2003 e
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ABNT 6401/80
Tabela 3
Classificação e Métodos de Ensaio para Filtros de Ar

Classe de Filtro Eficiência ( % )


GROSSOS G0 30 - 59
G1 60 - 74
G2 75 - 84
G3 85 e acima
FINOS F1 40 - 69
F2 70 - 89
F3 90 e acima
ABSOLUTOS A1 85 - 94,9
A2 95 - 99,96
A3 99,97 e acima

Métodos de Ensaio:
Classe G: Teste Gravimétrico, conforme ASHRAE 52.1-1992 (Arrestance)
Classe F: Teste Colorimétrico, conforme ASHRAE 52.1-1992 (Dust Spot)
Classe A: Teste DOP conforme U.S.Military Standard 282
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7 - Qualidade do Ar

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Redução das Fontes de Contaminação


Título da página

• Lajes de teto sem acabamento


• Uso de material fibroso desprotegido acima do teto falso
• Uso de forros falsos que permitam a penetração de
poluentes acumulados
• Uso de móveis, divisórias, carpetes ou pintura com
substâncias que liberem compostos orgânicos voláteis
• Uso de carpetes
• Vasos com plantas vivas e terras úmidas
• Ocupação de locais recentemente pintados ou
reformados, ou logo após aplicação de produtos
químicos

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7 - Qualidade do Ar

Controle da Contaminação
Título da página

• Ventilação geral diluidora


– Insuflação do ar com vazão suficiente para
manter os poluentes a níveis aceitáveis
• Exaustão localizada
– Remoção dos poluentes junto a sua origem
• Renovação de ar
– Acréscimo ao ar de retorno para manter os
poluentes a níveis aceitáveis
• Filtragem
– Remoção mecânica de parte dos poluentes
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Título da página Ar Externo/Renovação

• Normalmente a qualidade do ar externo é


considerada nos centros urbanos
• Cuidado com os poluentes gasosos
normalmente não são retidos pelos filtros
• Poluição dos vizinhos
• Posição da tomada de ar externo
• Se possível e viável meça a contaminação
do local para projetar o sistema de
filtragem e de ventilação de acordo.
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Filtragem do Ar – ASHRAE 62.1


Título da página

• Nível A
• Nível B
• Nível C
• Nível D

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ASHRAE 62.1- Filtragem do Ar


Título da página
Nível A
• Primeiro estágio 90% (gravimétrico) na
entrada do condicionador
• Segundo estágio no insuflação de 80 a
85% (colorimétrico)
• Recomendado para aplicações com alta
exigência de qualidade, principalmente
para dutos sem acesso à limpeza
• Alto custo de instalação

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7 - Qualidade do Ar

ASHRAE 62.1- Filtragem do Ar


Título da página
Nível B
• 65% (gravimétrico) para o pré filtro
• 45-50% (colorimétrico) para o filtro
• Recomendado para aplicações de
sistemas comerciais de bom nível,
principalmente para dutos sem
acesso à limpeza
• Custo de instalação intermediário

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ASHRAE 62.1- Filtragem do Ar


Título da página
Nível C
• 25-30% (colorimétrico) (>92%
gravimétrico) para o filtro na entrada
do condicionador
• É o nível mínimo aceitável para
sistemas de condicionamento de ar
em locais com presença de pessoas
• Custo de instalação baixo

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7 - Qualidade do Ar

ASHRAE 62.1- Filtragem do Ar


Título da página
Nível D
• 80% gravimétrico para o filtro na
entrada do condicionador
• É aceitável somente para sistemas de
ventilação com baixa
responsabilidade como galpões
industriais
• Custo de instalação baixo

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7 - Qualidade do Ar

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9/25/2017

ASHRAE 62.1- Filtragem do Ar Externo


Título da página

• Mínimo de 80% gravimétrico


• Instalado antes da mistura com o ar de
retorno

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7 - Qualidade do Ar

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