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PROJETOS CONSTRUTIVOS DE MOINHOS ROTATIVOS NOS CIRCUITOS


DE MOAGEM COM MANCAIS PRINCIPAIS COM ROLAMENTOS OU CASQUILHOS

I. S. JAMET1; P. P. Sobarzo•

o trabalho ora apresentado, aborda os aspec tos técni c o s


relevantes no dimensionamento e projeto construtivo de moinhos
rotativas com mancais principais com r olamentos
autocompensadores de rolos lubrific a dos p o r gr a xa e moinhos
rotativas com mancais principais com ca s quilhes lubrificados
por óleo. Apresenta-se um estudo grá fico sobre distribuição de
esforços e deformações para um moinho de bolas 0 4, 6 x 6,0 m
de descarga por overflow, para um nível de enchimento de
projeto de 45 %, com sistema de a c ionamento simples, mot o r
assíncrono. É abordado, também, os critérios de processos ,
mecânicos e económicos, que são levados em considera ç ão para
uma tomada de decisão ótima, na definição do dimensionamento e
do projeto construtivo mais indicado numa aplicação
industrial. Finalmente, faz-se um relato das particularidades
de mancais com casquilho e rolamentos, tipos e vanta ge ns.

CONSTRUCTIVE DESIGN OF ROTARY MILLS IN THE MILLING CIRCUITS


WITH ROLLER OR SLIDE BEARINGS

The following article presents the technic a l aspects relevant


to the dimensioning and constructive of r o taty mills with the
main bearing working with self a ligning roller bearings,
lubrificated with grease and rot a ry mi lls, with the main
bearings working with slide bearings lubrificated with o i l. A
graphilc study of the for ces a nd t he s tra in s i n a ba ll mi ll
(ball dia 4 , 6 * 6.0 m, of overflow unload , for a fill i ng leve l
of project of 45%, with simple operation s y stem and
assynchronous motor, is presented. It is also studied th e
mechanical and economical.process criteri a which are ta k en in
an optimum decision, defin i ng the bast indicated dirne ns i oning
and construc tive projects in an indu s tri a l a pl l ic at i o n .
Finaly, a report on the types and ad v antag e s of th e r o ller a nd
slide bearings is presented.

1 Engenh~iro Mecânico, Gerente de Engenharia da KHD - Kloc kner


Humboldt Deutz do Brasil Ltda
> Engenheiro em Metalurgia Extrativa, Gerente de Projetes
Minerais e Metalürgicos da KHD - Klóckne r Humboldt Oe utz do
Brasil Ltda
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INTRODUÇÃO

A moag e m v i a úmida com moinhos rotativos representa um


alto custo de capital, razão pelo qual, é necessário procurar
todas as alter nati va s pas s i veis para obter a máxima
rentabili dade de s t e e l evad o custo de capital. Portanto, a
otimização de cu s t os de um complexo industrial se inicia na
análise té cn i caje conômica cr iteri osa para o suprimento do
equipame nto; obser v a ndo - s e nesta aná li se , não só o custo de
investiment o , mas t a mbém , o custo operacional que isto
repres e nt a durante tod a a vida do empre e ndime nto.

É im portant e ressal tar que a incidência do custo da


moagem é muito alt a no custo de produção da usina de
beneficiamento. O co nsumo de energia, revestimento e corpos
moedore s a t ing e n iv e i s de 4 0 a 55% do custo final, tornando-
se, motivo s ufi ci ent e pa r a a nalisar e xa ustivamente todos os
ganhos que p od em se r obtido s num projeto construtivo de
moinhos rota ti v o s , ou s ej a com mancai s de rolamentos
autocompensadore s d e r o l os o u casq uilhes.

DISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇOS E DEFORMAÇOES NOS MOINHOS

Os es f o r ç os nos moi nhos p odem se dividir em 2 grupos:

Esforços com Moinho Parado

Com moinh o p a r ad o o s e s forç os máximos são estáticos, e se


distribue m ao long o das testeiras e do tubo, conforme indicado
na F igura 1 a n e xa.
A obs e rvaç ã o da Figura 1 mostra o seguinte:
Os esforç os s ão máximos nos extremos inferior e superior.
Os valores d os esforços n a parte superior variam de 1/16 a
1/1,6 aproximad a mente dos valores dos esforços na parte
inferior, sendo o s da parte superior esforços de compressão e
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os da parte inferiõr de tensão.

Exemplo: Esforço de compressão no centro do


tubo na parte superior 3,90 Nfmm2
Esforço de tensão no centro do
tubo na parte inferior 24 Nfmm2
Esforço de compressão no flange
de união do lado do mancal mó-
vel na parte superior 12,5 Njmm2
Esforço de tensão no flange de
união do lado do mancai móvel na
parte infer ior 28,6 N/mm2
Esforço de no flange
compressão
de união do lado do mancal fixo na
parte superi or 3,0 Nfmm2
Esforço de tens ão no flange de
união do lado do mancal fixo na
parte inferior 5,0 N/mm 2

Existirá então, uma superfí cie neutra em que os esforços


de compressão se anulam e passam a ser de tens ão .

Na distribuição de esforços no sentido longitudinal do


moinho, se observa que os esforços nos flanges são diferentes
para o flange do mancal móvel (máximos), que para o flange
fixo (mínimos). I s to se deve a contribuição da coroa no módulo
resistente da sec ção, já que a coroa vai instalada no flange
do lado do mancal fixo, naturalmente.

Esforços coru moinho girando

A análise dos esforços nos moinhos para efeito de


dimensioamento, se faz, naturalmente, com moinho carreg ado .

Ao girar o moinho, a superfície do extremo superior


(submetida à compressão ) diminuirá seu valor absoluto até se
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anular na superfície neutra do moinho e, a partir desta, o


esforço mudará de sentido passando a ser de tensão, o qual,
aumentará at é um máximo no e xtremo inferior.

Esta mu da n ça de sentido a contece 2 vezes a cada giro (uma


vez no s ent ido descende nt e da superfície do moinho
considerada, e um a v e z, no sentido ascendente). Como os
moinhos giram cerca de 20 rpm em média, a sua estrutura estará
submetida a e s forços a lt e rn a dos durante cerca de 2 x 20
revjmin x 60 minjh or a x 24 hor a jdia x 360 diasjano x 15 anos =
300 x 106 vezes na s ua vi d a méd ia.

As deformaç õe s d ev id a s a estes esforços são então,


proporcionais a eles. Maiores na parte inferior, e menores
na parte superior. Ass im , c onforme a Figura 2, as deformações
parte inferior são d a ordem de 1,8 mm (esticamento) máximo e
na parte superi or são de cerca de 0,337 mm (compressão), e
acontecem no c en tro do tubo do moinho.

Nas t aro p as, as maiores deformações acontecem nas secções


de transiç ão , e ntr e os munhões e o cone, e nas flanges de
união com o c orpo do moinho, devido que, nesses pontos, se
concentram os ma i o r es es f orç os. Compreende-se então, a
necessidade de projetar as tampas com os munhões tão estreitos
quanto possível, bem como, um rígido controle de fundido e
usinado, na zona de tr a nsição munhão-cone, para evitar
defeitos de f~ndi çã o, ou trincas superficiais que depois
poss a m se expandi r e provocar a falha da tampa.

Uma ilustra ç ão típica de deformações .em moinho carregado é


mostrada na Figura 3 , em qu e foi feita uma análise pelo método
"Infinite Squar es ".

PROJETO CON~TRUTIVO DE MANCAIS DE MOINHOS ROTATIVOS


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O projeto construtivo de mancais dos moinhos rotativas


obedece a vários crité rios que devem ser rigorosamente
investigados antes de se tomar uma decisão. Estes critérios
são:

Critério de proc esso

- No dimensionamento dos mo inhos rotativas de barras ou


bolas, para atingir o máximo de rendimento num projeto dado,
devem ser analisadas, criteriosamente, toda s as condições,
como moabilidade do material, distribuição granulomét.t ica da
alimentação e produtos, velocidade de quebra, fr iabilidade,
tipo de alimentação/descarga e dimensões do moinho, níveis de
enchimento, distribuição de tamanho, for ma , densidade dos
corpos moedor es , veloc idade do moinho, carga circulante, nível
de enchimento com polpa, r e l aç ão líquidojsólido na alimentação
do moinho, e Eiciência do equipamento de classificação.
Finalmente, em função da vazão e velocidade da polpa na
entrada do moinho, define-se o diâmetro ótimo do "trunnion".

Critérios mecânicos

- Pressão específica sobre os munhões provocada pelo


moinho totalme nte carregado
- Comprimento x d i âmetro externo do munhâo, para o caso de
mancal com ca s quilho e para mancal de rolamento
- Tipo e confiabilidade d as vedações contra água e polpa
externas
- Máxima temperatura suportada pelo casquilho

Critério económico

- No ca s o do mancal de casquilhas:

Custo da c~ixa de mancal fundida e sistema de vedação


custo dos casquilhas com aplicação de metal patente
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Cu s to do sistema de lubrificação por alta e baixa


pressão
Custo dos s istemas de resfriamento do casquilho e de
de lubrificação
Diferença de custos da tampa fundida, pois deve ser
mais refor ça da e com munhão mais longo que a tampa,
para o manca l de rolamentos
Custo dos cones de alimentação e descarga, que prote-
gem intern ame nte os "trunnions"
Custo das bases e chumbado res
Custo dos painéis elétricos, CCM, e sensores de pres-
são, vazão e temper a tura
Custo operacional dos sistemas de refrigeração e lu-
brificação e c usto de paradas de manutenção corretiva.

- No caso dos manca is de rolamentos:

Cust o da caixa de mancais soldada e anéis de vedação


(mais barata)
Custo de rolamento
Cu s to do sensor de t e mperatura (mais barato)
Cu s to menor das tampas e dos cones internos de alimen-
ta ção e descarga
Custo da base e chumbadores (mais barato)
Confiabilid ade op erac ional (alta)

Mancais com casquilho

A Figura 4 mostra um co rte típico e simplificado de um


manca! de casquilho de 0 700 mm.

Os mancais com casquilho compreendem uma robusta carcaça


em ferro fundido, montada sobre uma base, também robusta
de aço soldado, que pode ser regulável ou fixa, e chumbada em
bases de concreto.
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Num bom projeto, a carcaça pode ser v ir de depósito de


óleo. Em outros proj e tos, o depó si to é separado. Na parte
interna há um apoio para o casqui lho, um anél pescador para
subir o óleo lubrificante e dirigi-lo para o manca!, bem corno,
tubulações para óleo lubrific an t e e refrigeração do casquilho.

Além disto, existem portas de visita para acesso ao


pescador de óleo, e ao casquilho nos 2 ex tremos. As guias para
obter um manca! fixo e outro móvel estão feitas no rnunhão da
tampa.

O casquilho é de aço fundido, com recobrimE•nto de metal


patente. o corpo do casquilho tem dutos internos ~ara resfria-
mento, sendo que o assento na carcaça é com perfil esférico
para permitir deformações angul ares.

Para evitar o co ntat o me tálico entre o munhão e o metal


patente na p ar tida, que poderá destruir o casquilho, utiliza-
se um sistema de lubrificação por a lt a pressão, que eleva o
moinho e permite a partida de l e flutuando. Após alguns
segundos, o sistema de alta pressão é desligado, começando a
funcionar um sistema de baixa pr es são, depoi s que o moinho já
2steja girando.

Ambos os s i stemas r equerem filtros, bombas de engrenagens,


válvulas de retenção, pr e ssostatos, manómetros locais,
válvulas controladoras de vazão, e painéis elótricos e de
controle.

Um sistema t ípico de lubri f icação de alta e baixa pressão


é mostrado na Figur a 6.

Exist e m proje tas confiáveis para mancais principais com 0


máximo de 1.000 mm , que dispensam o uso de sistema de
lubrificaç ã o de a lta pressão.
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Mancais com Rolamentos

A Figura 5 mostra um corte de um mancal com rolamento,


para diâmetro do munhão de 0 700 mm.

A necessid a d e de diminuir custos sem prejudicar a


qualidade e a vida útil do conjunto, assim como, o incentivo a
utilização int e n s iva dos moinhos, tentando eliminar os
períodos de par a d a s por falhas nos mancais, levou à pesquisa
de alternativas mais simples e confiáv e is.

Nestas alt e rnativas, os rolamentos são uma ex~elente

opção, já que eli minam a dependência direta com os sistemas de


lubrificação e su a instrumentação, sistemas de aquecimento,
re sfriamento e v e d a ções que podem ser fonte de inúmeros
problemas e parada s do equipamento.

O result a dn prático deste desenvolvimento e aplicação de


rolamentos é que para o fabricante do moinho, se ganha em
segurança do e qu i pa mento, já que, normalmente, um par de
rol amentos e su as caix a s de mancais, tem custo equivalente
aos mancais conven c ionais. Porém, para o c liente, usuário do
moinho, o ganho é enorme, po is, assegura durabilidade,
confiabilidade e performance constante, eliminando as paradas
do moinho por d e feito de mancais ou seus periféricos.

A Figura
5 mostra também que o braço de torque da reação
do mancal, em relação à zona de transição entre o munhão e o
cone da tampa diminui de 360 mm pa ra 250 mm numa tampa com
munhão de 0 700 mm. Isto significa, que o torque e em
consequência a tensão nessa área cai na relação (360:250)-1 =
0,44 ou 44 %, aproximadamente.

Quanto a capacidade de carga, desde que o munhão deve


atender (primeira mente) as cond,.i..ções da alimentação do
material a ser moído, o diâmetro do rolamento deve,
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normalmente, acompa nh ar o diâmetro do munhão, ficando


geralmente superdime nsi o nado em relaç ão a capacidade de carga.

Assim, ao checar a vida útil, chega-se, facilmente, a


valores a c ima de 200. 000 horas de se r v iço contínuo. A
verificação de carga, mostra que a capacidade da carga dos
rolamentos supera de 3 a 4 vezes a carga de um mancal
convencional de casquilho do mesmo diãmetro, sendo que a
largura do rolamento é sempre bem menor, que a do casquilho.

Para o usuário s~g nific a também, poupar pessoal


especializado (instrumentistas, eletricistas, hidráulicos) e
assegurar qu e o encarregado de processo vai dispôr de muito
mais tempo para contro l ar sua s variáveis de processo, ao poder
esquecer, c o m segurança, dos problemas dos mancais. O único
cuidado a se t er é uma lubrificação com graxa a cada 3 dias,
com um mecânico comum .

Tipo de Rolamentos

Para moi nhos que pequ e nos, isto é, para uma distância
entre mancai s nenores que 2. m e di â me tros do tubo de até 1, 5
m, aproximadamente, e desde que se tenha cargas leves, haverá
desalinhamentos a ngular es mínimos. Nes~es casos, pode-se usar
rolamentos autocomp e nsadores d e rol o s de sér i es ligeira s, como
a série SKF 239 até di âme tros de munhão de 1.120 mm e, se
possível, com furo cilíndrico p ara simplificar a caixa do
mancal.

Para moinhos méd ios, utiliza-se, ainda, a série 239. Pode-


se utilizar, também, as séries de rolamentos 248 e 249,
quando o diâme tr o de munhão é maior que 1.120 mm.

Nos moinho s p equenos, a lubrificação pode ser somente


manual e nos moinhos médios e grandes, pode-se colocar um
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sistema de graxa automático. A quantidade varia de 2 a 5


gramas/horas, ~anto no rolamento, como nos labirintos. Na
moagem via Qmida, a graxa deve ter boa estabilidade mecânica e
antioxidantes, sendo que o óleo de base deve ter uma
viscosidade de aproximadamente 300 cST a 40 QC.

Para montagem de rolamentos de furo cilíndrico, utiliza-


se, normalmente, um p a nelão de óleo aquecido com resistências
elétricas para exp a ndi-lo. Logo em seguida, retira-se o
~olarnento com ponte rolante ou outro equipamento de elevação e
transporte e, inst a lando-o no munhão, deixando-o depois ao ar,
o qual o contrai, gerando a força de fixação. Feito isto,
apoia-se o moinho sobr e a caixa do manca! e fecha-se a mesma.

Para facilitar a desmontagem, o munhão é construído com


dutos longitudinais e ranhur a s circunferenciais, nas quais
aplica-se ól e o pres s urizado, o qual cria um filme entre o
diâmetro interno do rolamento e o diâmetro do munhão, fazendo
o rolamento flutu ar , e, permitindo assim sua fácil retirada.

Vantagens

As vantagens técnicas do u s o de rolamentos, estão listadas


a seguir:

Vida Qtil muit o s up e rior aos mancais de casquilho, no r-


malrnente acima de 150.000 horas
Projeto c o ns trutivo mais simples e compa cto que os man-
cais de c asquilho, diminuindo os esforços sobre as taro-
pas e o corpo, permitindo que estes sejam mais leves
- Menor consumo de energia (aprox. 5 a 8%), ao diminuir as
forças de atrito e por ser o moinho mais leve
Maior segurança na operação ao não depender de sistemas
hidráulicos e de controle complicados e sujeitos a
falhas quando atuam.ern meios agressivos
- Eliminação dos sistemas hidráulicos e de lubrificação,
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sendo, desnecessária, a assistência ou contratação


de pessoal especializado em hidráulica e instrumentação
Evita a entrada de polpa nas caixas dos mancais, durante
a lavagem dos moinhos, o que provoca, muitas vezes,
a perda do ca squi lho e o riscado do munhão. Os sólidos
contidos na polpa ao serem levados até o metal patente
incrustam-se nele e r iscam ambas as peças: casquilho
e munhão

CONCLUSÃO

A substituiçã o dos mancais de c asquilhes pelos de


rolamentos pode vir, no mínimo, a minimizar a grande perda de
receita decorrente da parada de um moinho, por 1 ou 2 dias,
para conserto da instrumentação ou, a cada 2 meses, para
reparos nos sistemas hidráulicos. Somam-se a isto os danos
causados pela perda de um casq uilho e riscados do munhão, quer
impliquem em enchimento e u si nagem dos riscos, nos casos de
tampas de aço fundi do , ou perda da tampa, no caso de tampa de
ferro fundido. Estes fatos, sem dúvida, justificam,
economicamente, a subst ituição dos mancais de casquilho pelo
de rolamentos.

Embora no Brasil o u so de mancais com rolamentos seja


pouco difundido, cabe destacar qu e na Europa eles são usados
há mais de 20 anos, com completa segurança, sendo hoje o uso
de mancais de casqu il ho uma raridade.

Os tamanhos dos rolamentos vão de 3 50 a 1. 200 o mm e em


alguns casos, até 1.500 mm. Na faixa acima de 1.200 mm, eles
concorrem com as sapatas deslizantes hidrostáticas, que
começam a ser ma is baratas.
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REFERÊNCIAS

1. SKF Goteborg. Produkttenick och Kvalitet, Technische


Information, Tag 1981-04~15. Reg. 841.
2. Diversas correspondências mantidas com o Sr. Spürck, Eng.
da KHD Humboldt Wedag AG, Alemanha, durante vários projetas
realizados no Brasil.
3. Revista de Rodamientos 238, SFK Espanola, S .A. Madrid.
4. Revista cte Rodamientos 239, SKF Espanola, S.A. Madrid.
5. Rodamientos en Molinas, Reg. 841121-2000-1981-11, SKF, Gama
5, impreso en Sue cia por Elanders.
6. Labahn/Kohlhaas, Cement Engineers' handbook, material pre-
paration of ceme nt . 1/2/3.
7 . K.A. Rázumov, V. A. Peron, Proyectos de Fábricas de prepara-
ción de mineral es , editorial Mir 1985.
8 " Taggart, h a ndbook of miner a l dressing, ore and industrial
minerals.
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