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Comer uma dieta que tem uma combinação de ácidos ômega-6 e ômega-3 vão diminuir o
risco de desenvolver doenças cardíacas.
Estas vias são capazes de degradar o ácido araquidônico formando diferentes agentes
que são importantes mediadores químicos.
Os produtos da via lipoxigenase são os leucotrienos enquanto que os da via
ciclooxigenase são prostaglandinas e tromboxano A2.
Síntese de Prostaglandinas
As prostaglandinas são produtos originados do ácido araquidônico, o qual é obtido da
dieta ou é derivado do ácido linoléico dietético.
Existem diversas fosfolipases, porém a PLA2 citosólica tipo IV, por ter maior afinidade
pelo ácido araquidônico, é a principal enzima envolvida na liberação deste substrato.
A PLA2 hidrolisa a ligação éster sn: 2 dos fosfolipídios da membrana e catalisa a liberação
do ácido araquidônico.
Após a liberação, este ácido poderá ser metabolizado por um dos vários sistemas de
enzimas, como:
1) o das ciclooxigenases, que catalisa a formação de prostaglandinas;
2) o das lipoxigenases, que formam os leucotrienos; ou,
3) o das isoenzimas citocromo P450, que produzem ácidos
epoxieicosatrienóico.
Tais produtos oxigenados são denominados eicosanóides devido possuírem 20 carbonos.
Introdução
É uma reação caracterizada por reaçãode vasos sanguíneos, levando ao acúmulo de
fluidos e leucócitos com objetivos de destruir, diluir e isolar os agentes lesivos. Os
participantes são parede vascular, células do vaso sanguíneo (inflamatórias), mastócitos,
fibroblastos e macrófagos residentes no tecido conjuntivo, proteoglicana, fibras colágenas
e elásticas e membrana basal. As alterações inflamatórias se dão por mediadores
químicos.
Inflamação aguda
Seus três maiores componentes são: alterações do calibre e fluxo, aumento de
permeabilidade e migração de leucócitos.
Os seus sinais cardiais são dor, calor, rubor e tumor. O aumento da permeabilidade
causado pela inflamação permite o extravazamento de um líquido rico em proteínas para
o interstício.Este fato, gera o acúmulo de líquido no interstício promovendo edema
(tumor). Além disso, ocorre vasodilatação a qual leva ao aumento do fluxo sanguíneo
caracterizando o calor e o rubor.
As hemácias têm fluxo axial e os leucócitos, fluxo mais marginal. Com a estase, os
leucócitos tendem ainda mais a fazer marginação leucocitária.
Mecanismos de extravazamento
Formação de fendas no endotélio pelo mecanismo de contração das
células endoteliais. Ela ocorre principalmente em vênulas e os
principais mediadores são histamina e leucotrienos.
Reorganização do citoesqueleto levando ao afastamento de células
endoteliais formando fendas (alteração estrutural). Ela ocorre,
principalmente, em vênulas e capilares, é provocada por citocinas e
por hipóxia.
Lesão direta da célula endotelial promovendo formação de fendas. Ela
caracteriza-se pelo principal mecanismo presente na queimadura.
Lesão mediada por leucócitos através de seus grânulos lesivos
liberados no endotélio. Ela ocorre em vênulas, capilares glomerulares
e pulmonares. Trata-se de um mecanismo tardio pois depende de
quimiotaxia e atividade leucocitária.
Transcitose aumentada. Nessa, organelas citoplasmáticas,
principalmente vacúolos citoplamáticos, ficam aglomeradas formando
canais que levam à saída dos proteínas. Tal processo ocorre em
vênulas e os mediadores envolvidos são os fatores de crescimento do
endotélio vascular (VEGF)
5. Quimiotaxia
Trata-se de locomoção orientada ao longo do gradiente químico.Existem quimiotaxinas
endógenas e exógenas. As endógenas são representadas por componentes do sistema
complemento (C3a, C5a), metabólitos do ácido araquidônico (eicosanóides) e citocinas
produzidas pos macrófagos e leucócitos e que agem nos leucócitos. As principais
quimiotaxinas exógenas são produtos bacterianos.
8. Mediadores químicos
Eles originam-se no plasma oe de células, ligam-se a receptores específicos na célula
alvo e podem estimular a liberação de outros mediadores. Eles, também, possuem vida
curta, têm efeitos em um ou diversos alvos ou ainda, efeitos diferentes em
células,tambem, diferentes e, finalmente, tem potencial de causar efeitos danosos.
Grupos:
1. Aminas vaso-ativas
Elas estão em estoques pré-formados. As mais importantes são histamina e serotonina.
2. Proteases plasmáticas
Estas são compostas pos componentes do sistema complemento, sistema cinina e do
sistema de coagulação.
Como exemplo dos componentes do sistema complemento temos C3a e C5a. Suas
principais ações são aumento de permeabilidade, vasodilatação, estímulo de produção de
metabólitos do ácido araquidônico, adesão leucocitária, quimiotaxia e opsonização.
O sistema cinina é composto, basicamente, pela bradicinina. Suas ações principais são
aumento de permeabilidade, contração de musculo liso, vasodilatação e produção de dor.
5.Quimiocinas e citocinas
São proteínas produzidas por linfócitos, macrófagos, endotélio, células epiteliais e do
tecido conjuntivo. Seus nomes são dados de acordo com a célula produtora. Por exemplo,
citocina produzida por monócitos chamam monocinas e assim por diante.
Na inflamação, que é o que mais nos interessa nesta seção, as citocinas mais
importantes são fator de necrose tumoral e interleucina 1. Suas ações são vasodilatação
e reações de fase aguda, ou seja, alterações sistêmicas da inflamação como febre,
sudorese, anorexia, perda de pesada etc.
Suas ações são: aumento da permeabilidade vascular, transmissão dos sinais de dor,
junto com a bradicinina, regulação da pressão sanguínea e estímulo da atividade
secretória de células endoteliais e imunológicas, acarretando suas ações características.
Resumo
Os eicosanóides compõem uma família de substâncias endógenas de biossíntese
comum, a partir de ácidos graxos essenciais, com importante perfil farmacológico.
Englobam as prostaglandinas, tromboxanas e leucotrienos, além das prostaciclinas. Nesta
revisão são descritos alguns aspectos da atividade biológica desta família, enfatizando-se
as prostaglandinas modificadas da série desóxi-11-prostaglandinas e os progressos
observados na compreensão do mecanismo de formação dessa classe, assim como
aqueles referentes às propriedades biológicas. A estratégia desenvolvida para a definição
de análogos de maior importância terapêutica é considerada.
INTRODUÇÃO
Desde o isolamento das primeiras prostaglandinas (PG), prostaglandinas E1 (PGE1) e
prostaglandina F2 (PGF2) da glândula seminal de carneiro, decorreram aproximadamente
25 anos. Nesse tempo o conhecimento científico sobre estas substâncias de enorme
significado biológico não tem cessado de evoluir, sendo hoje estimado em cerca de 70 o
número de representantes.
Esta terminologia é atualmente adotada para denominar todos os metabólitos do AA, tanto
aqueles bioformados por ação de lipoxigenases (LD), como aqueles originados por ação
da cicloxigenase (CO).
Ácido Prostanóico
HISTÓRICO
A história das PG remonta a 1920, quando, na Universidade de Berkeley, Califórnia,
estudavase a ovulação e a participação da vitamina E neste fenômeno.
Deste estudo resultou o conceito de ácido graxo essencial (AGE), sendo o ácido g-
linolenêico e o ácido araquidônico classificados como tal, o que permitiu relacionar,
posteriormente, os AGE com as prostaglandinas.
OCORRÊNCIA
As PG estão presentes em uma grande variedade de tecidos de diferentes espécies de
mamíferos. A PFG2a foi isolada do tecido pulmonar de carneiro e do homem. A
concentração de PG foi estimada em torno de 0,3 mg/g de tecido, estando presentes em
maiores concentrações nas glândulas vesiculares do carneiro e no plasma seminal
humano.
A Tabela 1 resume algumas fontes de PG. A PGA2 ocorre em ppb em cebolas, entretanto,
não há nenhuma menção na literatura relatando a ocorrência de PG em plantas
superiores. BOHLMANN e col. descreveram recentemente o isolamento e a elucidação
estrutural de ácidos graxos ciclopentânicos aparentados às PG, de Choromolarna morri.
Nomenclatura das Prostaglandinas.
A descoberta de Pg em corais Plexaura homomalla Esper deve-se aos trabalhos de
WEINHEIMER e SPRAGGINS.
Tecido ou Órgão PG
Glândula vesicular do carneiro E1, E2, E2, F1Α16
Plasma seminal humano E1, E2, E2, F1Α17
Pulmão de carneiro E2,F2Α
Íris de carneiro E2,F220Α
Timo de bezerro E1
Cordão umbilical humano E1, E2, E3, F2Α21
Intestino de coelho E2
Fluido menstrual E2, F2Α23
Tabela 1: Ocorrência natural de Prostaglandinas
Prostaglandinas Primárias
COREY descreveu a conversão de 15-(R)- PGA2 de coral em PGE2.
BIOSSÍNTESE
Os primeiros trabalhos sobre a biossíntese de PG, datando de 1964, relacionam os ácidos
graxos do organismo com a bioformação de PG.
Esta substância parece estar envolvida também no processo hipercalcemia causada por
certos tumores malignos, além do fenômeno da agregação plaquetária.
Em 1976 VANE e col. demonstraram que os tecidos internos das artérias ou veias
possuem a propriedade de transformarem os endoperóxidos em um novo prostanóide
extremamente lábil, denominado PGI1. Essa nova substância é o mais poderoso agente
conhecido com propriedades inibidoras de agregação plaquetária.
A estrutura química da PGI2 foi estabelecida por JOHNSON e col., que propuseram o
nome prostaciclina devido a natureza bicíclica deste composto.
Deve-se, entre tanto, a COREY e col. a primeira síntese de PGI2, embora outros grupos
tenham publicado diferentes métodos de síntese quase que simultaneamente.
Prostaciclina (PGI2).
Em 1979, BORGEAT e SAMUELSSON, demonstram que a partir do ácido araquidônico,
via a ação de uma lipoxigenase (LO) em presença de oxigênio molecular, origina-se
através da oxidação o ácido 5-hidroperóxido araquidônico (5- HPETE), o qual
posteriormente é transformado em uma série de ácidos hidroxilados denominados,
conjuntamente leucotrienos (LT). A biossíntese dos principais representantes desta classe
de substâncias.
Substâncias com ação inibidora ao nível de 5-LO apresentam, pois, potencial ação anti-
inflamatória, com aplicações terapêuticas desejáveis, incluindo-se quadros asmáticos.
Somente 3% de PGE2 estava presente no sangue, enquanto que 40% dos metabólitos
eram detectados como 15-ceto-13, 14-diidro-PGE2.
Metabolismo de PG
1. Prostaglandina-desidrogenase PGHD
2. Prostaglandina-redutase PGR
3. b-oxidação
4. w-oxidação
O catabolismo dos prostanóides ocorre por oxidação, reduzindo significativamente sua
atividade biológica. A inativação de PG é rápida e extensa, inclusive in situ, conforme
demonstrou DAWSON identificando 70% dos prostanóides em pulmão de cobaia, na
forma metabolizada, após induzir anafilaxia. A principal via catabólica envolve um sistema
enzimático, largamente distribuído, denominado desidrogenase de 15-hidroxi-
prostaglandina (PGDH), e uma enzima, também solúvel, denominada redutase de
prostaglandina (PGR), que ocorrem intracelularmente.
Atualmente tem sido evidenciado que o único substrato para a PGR são as 15-ceto-PG, o
que significa que esta enzima é dependente em substrato da ação de PGDH. Estudos in
vitro têm demonstrado que, contrariamente ao que previamente acreditava-se, a TXB2 e a
PGD2 são sensíveis a PGDH.
Tem sido demonstrado que o pulmão de mulheres grávidas tem maior atividade em
PGDH, retornando aos níveis normais até o parto. Esta observação sugere que a
atividade PGDH é controlada hormonalmente, o que indica um possível mecanismo para
a maior incidência de tromboses pulmonares quando do tratamento contraceptivo a base
hormonal.
É relevante observar o efeito antagônico existente entre a PGE2 e a PGF2a ao nível dos
brônquios. Enquanto a primeira apresenta ação bronco-dilatadora, a segunda tem ação
oposta. Este fato ilustra a importância do pulmão na ação das PG, demonstrando o
enorme grau de especificidade dos receptores de PG neste órgão, visto que a diferença
estrutural entre estas duas PG se dá apenas quanto ao grau de oxidação do
carbociclo. BARREIRO, E. J.
Os eicosanóides
A síntese destes inicia-se com a liberação de ácidos graxos da bicamada lipidica, esta
liberação ocorre através de uma hidrólise catalisada pela enzima fosfolipase, isto ocorre
por exemplo em resposta a inflamação e reações alérgicas.
A via de síntese de eicosanóides é bidirecional:
A mesma via sintetiza: prostaglandinas, prostaciclinas e trombaxanas;
Outra via é exclusiva na síntese de leucotrienos.
Os eicosanóides não são transportados pela circulação, exercem seu efeito no local onde
são sintetizados e possuem uma curta meia-vida, regulam processos fisiológicos:
contração muscular, regulam a pressão arterial, dilatação dos brônquios, contração
uterina, reação inflamatória, manifestação da dor e febre, coagulação sanguínea e outros.
Fármacos anti-inflamatórios, analgésicos e anti-piréticos interferem no metabolismo dos
eicosanóides, observe:
Corticosteróides inibem a enzima fosfolipase, reduzindo assim a disponibilidade de ácido
araquidônico e afetando desta forma a síntese de todos os eicosanóides derivados deste
ácido graxo.
Aspirina® em doses baixas previne infartos, pois evita a formação de trombos e coágulos
ao impedir a síntese de tromboxanas, que é praticamente o único eicosanóide relacionado
a plaquetas.
Observação:
Anti-pirético= contra febre, anti-febril.
6 = ômega 6
3 = ômega 3
Fonte: examine.com/www.livestrong.com/www.uff.br/www.patologiaonline.hpg.ig.com.br