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SUMÁRIO
Tipos mais frequentes de fraturas de MMSS.
Classificação das fraturas de MMSS.
Tratamento fisioterapêutico das fraturas de MMSS
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Netter, 2003.
FRATURAS DA
CLAVÍCULA
Fraturas da clavícula podem
ser tratadas com imobilização
em 8, em 6 semanas pode ser
visto calo ósseo no RX. Só são
cirúrgicas as do 1/3 distal da
clavícula, devido ao possível
envolvimento ligamentar
(ligamento conoide;
trapezoide; coracoacromial)
e/ou articular, as quais podem
ser fixadas com placa e
parafusos.
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Promover analgesia
Diminuir edema
Atenuar atrofia muscular
Crioterapia
Mobilização articular dos dedos, punho e cotovelo
Exercícios pendulares conforme tolerância do pcte e tipo de
fratura (checar com médico ortopedista).
ADM; alongamento e Relaxamento muscular da região da
coluna cervical e cintura escapular (trapézio superior e médio,
esternocleidomastóide e deltóide anterior).
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Incidência de
pneumotórax em
pcte com fratura de
escápula é de
50%, logo, avaliar
a parte respiratória
(Dutton, 2010).
Greenspan, 2006.
Dor: crioterapia
ADM: mobilização da articulação da coluna cervical, punho, mão, cotovelo e
do ombro, exercícios de Codman (checar se o tipo de fratura e condição do
paciente permite). Dependendo tipo de fratura e processo de consolidação,
checar quais ADMs de ombro são possíveis.
Fortalecimento muscular: exercícios isométricos para musculatura cintura
escapular e os possíveis de ombro.
GABRIEL et al, 2001
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Greenspan, 2006.
Greenspan,
2006.
Greenspan, 2006.
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CLASSIFICAÇÃO DE NEER
• Fraturas são diferenciadas pelo nº de fragmentos, direção de deslocamento e
envolvimento da superfície articular;
MÉTODO CIRÚRGICO
-Para fraturas com desvios e instáveis, diferentes métodos de fixação da
fratura como:
Monteiro et al 2011.
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PRÓTESE
DE OMBRO
(artroplastia)
RX Perfil
ombro com
prótese
(artroplastia)
+fio cerclagem
T 2011
Caso
Clínico
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Objetivos do tratamento:
Diminuir dor;
Restabelecer ADM (gradativamente até conseguir 60% da ADM passiva comparada
com o membro são, com exceção da rotação externa);
Restabelecer função e força muscular (manguito rotador e estabilizadores
escapulares);
Tratamento Fisioterapêutico
Crioterapia (15-20min), 3x/dia, 2-3 dias;
Prescrição de exercícios de ADM para coluna cervical, ombro, mão, punho e cotovelo.
Podem ser realizados 2x/dia.
Prescrição de alongamento;
Exercícios pendulares de Codman são permitidos com o cotovelo sustentado, dependendo
do procedimento cirúrgico (conversar com cirurgião).
Prescrição de exercícios isométricos (rotação interna; externa; flexão; extensão e abdução-
todos com o ombro abaixo de 90º de flexão).
Prescrição de exercícios isotônicos (concêntricos e excêntricos), resistidos quando possível
(normalmente após a 3ª semana). Dutton, 2006
Dutton, 2006
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Dutton, 2006
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Evitar efeitos adversos da Mobilização passiva de ombro com restrições em ADM sem dor;
imobilização Exercícios de relaxamento p coluna cervical e ombro;
ADM ativa p cotovelo, punho e mão; exercícios de pêndulo
(ADM de flexão e abdução restritas)- neste exercício pode-se
ensinar ao paciente como fazer higiene da axila;
Evitar tensão na área Uso de tipoia ou apoio com toalha na posição sentada.
reparada
Ganhar ADM Com auxílio do membro superior não acometido realizar ADM
assistida restrita do ombro acometido, entre 1-2 semanas PO.
Desenvolver controle dos Exercícios isométricos submáximos da musculatura escapular,
estabilizadores evitando tensão no local reparado, isto é, com o úmero com
escapulotorácicos suporte (tipoia ou toalha) com cotovelo fletido e no máximo 45º
abdução ombro;
Kisner & Colby, 2007
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Mobiizações PO
ADM passiva de ombro restrita, sem dor, respeitando
recomendações do cirurgião.
ADM passiva de ombro restrita em posição supina
para garantir a estabilidade da cintura escapular.
Restringir ADM de flexão de ombro. 6-8 semanas
Em repouso na posição supina ou sentada pode-se
colocar toalha ou manter tipoia p sustentar o peso do
úmero.
ADM passiva de ombro, ativa de cotovelo e punho
restritas, em posição sentada ou em pé com cuidado
para não gerar tensão no local do reparo.
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- Diminuir edema
- Promover analgesia
- Atenuar consequências da imobilização
Crioterapia.
Mobilização articular dos dedos, punho e cotovelo.
Exercícios isométricos de rotadores internos/externos de ombro.
Exercícios pendulares conforme tolerância do pcte, em alguns
casos tem que fazer o pendular com o cotovelo sustentado).
Relaxamento Muscular da musculatura da coluna cervical e
cintura escapular.
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Greenspan, 2006.
CABEÇA DO RÁDIO
Greenspan, 2006.
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FRATURA DO OLÉCRANO
ULNA
ll b
lll
Greenspan, 2006.
Greenspan, 2006.
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FRATURA DE COLLES
Localização da linha de fratura na porção distal do radio, se é intra ou
extra articular, com ou sem envolvimento da ulna.
Greenspan, 2006.
FRATURA DE COLLES
Colles (1/3 distal do radio, comum em
mulheres, ossos osteoporóticos).
Greenspan, 2006.
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Greenspan, 2006.
- Diminuir dor
GABRIEL et al,
2001; Kisner &
Colby, 2007.
MOBILIZAÇÃO DOS DEDOS E METACARPOFALANGEANAS
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FRATURA ESCAFÓIDE
Greenspan, 2006.
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DOENÇA DE KIENBOCK
Etiologia desconhecida.
Necrose avascular,
fragmentação e colapso
do semilunar. Causa dor e
diminuição progressiva da
ADM de punho.
Lima et al 2000
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FRATURA BENNETT
Braga-Silva et al 2005
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Sinais e sintomas:
- Perda de função da mão;
Dutton, 2006
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FASE PÓS-IMOBILIZAÇÃO
Aumentar ADM.
Prevenir instalação de retrações tendinosas.
FRATURAS DE MMSS
Padrão da Fatores
Fratura intrinsecos do
paciente
Opções de Qualidade do
reconstrução Osso
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Greenspan, 2006.
FASE DE IMOBILIZAÇÃO
- aguda
DEVE AVALIAR:
-Dor;
- Inflamação;
- Edema;
-Derrame articular
- Trofismo e força muscular (se possível);
-ADM (se possível)
- Função;
Objetivos de Tratamento:
-orientar o paciente sobre o manejo dos sinais e sintomas e
curso da doença.
-Diminuir dor; edema; derrame articular; espasmo muscular;
atrofia muscular;;
- Manter e/ou ganhar ADM; força muscular e função da
região acometida e adjacentes.
Kisner & Colby, 2007
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Manutenção Manutenção
Analgesia da ADM da força
muscular
ADMA
ADMP p/ assistido ou
Crioterapia articulação ativa para Isometria
acometida articulações Isotônicos
adjacentes
quando
Mobilização possível
articular
Orientações
Movimentos que
Posicionamento devem ser evitados
no leito nessa fase
Dutton, 2010
Quadro Clínico:
-Dor articular;
- Atrofia Muscular;
-Déficit de força muscular;
- Diminuição de ADM;
- Limitações funcionais
Objetivos de Tratamento:
-Promover analgesia;
-Reduzir a probabilidade de ocorrência de artrofibrose;
-Favorecer a vascularização e nutrição da cartilagem;
- Reduzir a atrofia muscular;
-Manter e/ou ganhar função;
- Aumentar força muscular;
-Ganhar ADM;
- Orientar o paciente em relação aos movimentos funcionais.
Kisner & Colby, 2007; Dutton, 2010.
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Crioterapia
• É a modalidade mais comum de intervenção de lesões
musculoesqueléticas agudas (Dutton, 2010).
• Efeitos Fisiológicos:
• Vasoconstrição;
• Redução da Função Metabólica;
• Redução na velocidade de Condução Sensorial e motora (Dutton, 2010).
Como prescrever a
Crioterapia?
Modalidades de Aplicação:
•Pedaços de gelo em uma toalha;
• Bolsas de gelo;
• Compressas frias.
(Zenke et al., 1998)
Contraindicação:
Pacientes com sensibilidade ao frio;
Doença de Raynaud;
Áreas com má circulação;
(VEGA et al., 2012)
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REST:
Fase inicial da lesão (fase inflamatória). Nesta fase a força de
tensão dos tecidos está diminuída.
Recomenda-se entre 1-5 dias de repouso, dependendo da
severidade da lesão:
Moderada: 3-5 dias.
Leve: 24h
Severa: 1 semana.
Mobilizações devem ser realizadas após o período de
repouso e devem respeitar a diminuição da força de tensão
dos tecidos lesados.
Exercício isométrico deve ser realizado durante o período de
repouso.
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Ice:
Deve ser aplicado imediatamente após a lesão (gelo triturado
embrulhado em toalha ou sacola plástica com gelo ou bolsas de gel
congeladas).
Cuidar com queimaduras.
Aplicar por 20-30min, a cd 2h. Áreas com mais de 2cm de gordura
devem ser aplicadas por 30min. Cuidar com paciente com pequena
camada de gordura, pode induzir lesão nervosa pelo alto resfriamento,
nestes casos pode-se reduzir p 10min, tempo mínimo necessário p
resfriar o músculo).
Não retornar a atividades após aplicação do gelo (↓ condução nervosa,
extensibilidade do tecido conjuntivo, sensibilidade).
Contra-indicações: paciente c história de hipertensão após uso de gelo,
alergias, dor articular, síndrome de Raynaud; doença vascular periférica.
Se há suspeita de lesão nervosa, a crioterapia não deve exceder 20min e
a pele deve ser inspecionada a cd 5min.
Guidelines PRICE, 1998
COMPRESSÃO:
Auxilia na diminuição do edema, da dor, ganho de ADM e função.
Realizar no sentido distal para proximal, em espiral, nunca em
circunferência.
Fazer revestimento com algodão ou outro material, caso a compressão
seja na fossa poplítea, proeminências ósseas ou tendões superficiais.
Checar constantemente compressões em regiões distais, no intuito de
avaliar a circulação local.
Remover ou reaplicar, caso a compressão não esteja constante e
uniforme. Trocar a cada 24h. Manter compressão por 72h após a lesão
ou até cessar o edema.
Em caso de uso de compressão intermitente, usar por 30’’ on e 30’’ off,
compressão de 60mmHg, 30min/dia, nos 1os 5 dias.
Algumas evidências mostram que não é necessária a compressão qdo o
membro está em elevação.
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ELEVATION
Elevar acima do nível do coração nas 1as 72h.
O segmento elevado deve estar suportado por
algum objeto, como travesseiro, almofada.
Qdo em elevação, não é necessário realizar a
compressão simultaneamente.
Tratamento Fisioterapêutico
Melhor motilidade
Mobilização Precoce
Período de internação menor
Retomada precoce da função de sustentação
Mortalidade menor
Morbidade menor
↓gastos
Mobilidade
Dor
Como decidir quando liberar o paciente
Edema
para realizar as atividades normais?
Força muscular
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AO Surgery Guidelines
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Proximal Úmero - Braço apoiado em Imobilização por 3 Exerc. Pendulo Lesões associadas
fixação por fio de posição elevada semanas Leve, ADM ativo- (ex: manguito
Kirschner assistida na 2ª rotador)
semana
Úmero, proximal: Braço apoiado em Tipóia por 2 ou 3 ADM ativo-assistido ADM passiva para
fixação "estável": posição elevada semanas imediata de ombro
*PHILOS, PHN cotovelo e punho
Cabeça do rádio: Braço apoiado em tala removível ADM ativa-assistida lesões ligamentares
estável posição elevada imediata. associadas,
mobilização do
ombro AO
* PHILOS (proximal humeral interlocking system) Tipos de osteosíntese Surgery
PHN (proximal humeral nail) Guidelines
AO Surgery Guidelines
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Dutton, 2006.
Estágio de cicatrização;
Grau de irritabilidade (dor a resistência ou
sensibilidade terminal) das estruturas acometidas;
Dutton, 2006.
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passiva→ativo assistida→ativa
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Dutton, 2010
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Dutton, 2010
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EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS
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Treinamento Isométrico
Recomendações:
6s-10s (não exceder 10s)
20 repetições
Qdo possível treinar de 4-6 ângulos.
Indicado fase aguda e subaguda.
OBJETIVOS:
prevenir e minimizar atrofia muscular.
Diminuir dor e espasmo muscular após lesão.
ativar musculatura.
Restabelecer controle neuromuscular.
Desenvolver estabilidade postural e articular.
Aprimorar força muscular estática em ângulo específico ate q dinâmica seja
possível.
Imobilização:
↓8%/semana podendo chegar 5%/dia da força muscular está ca
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Treinamento Isométrico
Dutton, 2006.
Dutton, 2006.
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Dutton, 2006.
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Dutton, 2006.
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