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A tradução da economia

As principais linhas do
pensamento econômico
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Canal Econoweek
01 de outubro de 2018 | 15h07

Às vésperas das eleições e muita gente brigando por conta das divergências quanto
aos candidatos? Sim! Um candidato é conservador, o assessor econômico do outro é
liberal, outro é socialista e o outro de direita… Loucura, né?!

Falando de Economia, nós do Econoweek preparamos para você um vídeo só para


falar das principais linhas de pensamento econômico. Assim você não ficará
perdido neste quesito e pode entender melhor o que os candidatos estão falando.
ESCOLAS DO PENSAMENTO ECONÔMICO, DE MAR…

Antes de tudo, a Economia é o estudo que se preocupa com a distribuição ideal de


recursos na sociedade. Ou seja, qual é a melhor escolha, diante da escassez, que trás
o maior bem estar possível. Exemplinho? Como a sua grana não é infinita, você tem
que escolher a melhor maneira de gastar e investir o seu dinheiro.

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Mas dentro da Economia tem diversos ramos de estudo que nem sempre
concordam em tudo. Então vamos às escolas do pensamento econômico:
ESCOLA CLÁSSICA

Tem como principais expoentes Adam Smith e David Ricardo e é baseada em


livre mercado e em como a mão invisível e o funcionamento do mercado
podem permitir uma alocação eficiente de recursos.

A escola clássica sugere que, em geral, a economia funciona de maneira mais


eficiente quando a intervenção do governo é mínima e preocupada com a proteção
da propriedade privada, a promoção do livre comércio e os gastos limitados do
governo, atuando em áreas como defesa, lei, ordem e educação.

ESCOLA NEOCLÁSSICA

Os principais nomes dessa escola são Leon Walras, William Jevons, John
Hicks, George Stigler e Alfred Marshall. A escola neoclássica foi construída
sobre os fundamentos da economia clássica, baseada no livre mercado. Incluiu
novas ideias, como Maximização de utilidade, Teoria da escolha racional e
Análise marginal (que estuda como os indivíduos tomam cada decisão,
escolhendo a melhor opção).

A escola neoclássica é atualmente e frequentemente chamada de escola ortodoxa


e é a economia ensinada na maioria dos livros-texto como o ponto de partida para o
ensino de economia.

ESCOLA KEYNESIANA

Logicamente, o principal nome dessa escola é John Maynard Keynes e foi


desenvolvida nos anos de 1930 durante a Grande Depressão. A ortodoxia
econômica da época estava perdida para dar explicações para a grande crise que
econômica da época estava perdida para dar explicações para a grande crise que
viviam e Keynes defendeu a intervenção do governo para resolver o problema.

Acredita-se que a economia keynesiana tenha criado a Macroeconomia como um


estudo distinto. Keynes não rejeitou todos os elementos da escola neoclássica, mas
sentiu que novas ideias eram necessárias para a macroeconomia.

ESCOLA MONETARISTA

O monetarismo foi em parte uma reação ao domínio da economia keynesiana no


período pós-guerra. Os monetaristas, liderados por Milton Friedman,
argumentaram que as ideias keynesianas de ação do governo era muito menos
eficazes do que sugeriam. Os monetaristas promoveram ideais clássicos anteriores,
como a de eficiência dos mercados. Eles também enfatizaram o controle de
emissão de moeda como forma de controlar a inflação.

A economia monetarista tornou-se influente nas décadas de 1970 e 1980, em um


período de alta inflação.

ESCOLA AUSTRÍACA

Esta é outra escola de economia que criticava a intervenção do estado e o controle


de preços. Apesar de defender o livre mercado, criticou algumas ideias da escola
clássica – colocando maior ênfase no valor individual e nas ações de um
indivíduo. Por exemplo, economistas austríacos argumentam que o valor de um
bem reflete a utilidade marginal do bem – e não os custos de produção.

Essa escola tem como principais expoentes Ludwig Von Mises e Carl Menger.

ESCOLA MARXISTA
ESCOLA MARXISTA

Essa é outra escola que dispensa comentários sobre quem manda na parada. Claro
que foi Karl Marx, que enfatizava as desigualdades sociais e instabilidade
do capitalismo. Em vez de defender o livre mercado, Marx defendia a
intervenção estatal, que deveria deter todos os meios de produção, pondo fim à
propriedade privada, e sendo o responsável pelo planejamento e distribuição
de recursos.

Estas são as principais linhas de pensamento econômico, mas existem diversas


abordagens mais modernas. Se tiver interesse, avisa a gente. Afinal, o
conhecimento é sempre uma saída!

E aí? As propostas do seu candidato se encaixariam em algumas dessas escolas?

Tudo o que sabemos sobre: Adam Smith David Ricardo livre mercado

mão invisível mercado ESCOLA CLÁSSICA ESCOLA NEOCLÁSSICA

Walras Marshall Análise marginal Maximização de utilidade

ESCOLA KEYNESIANA Keynes Grande Depressão ESCOLA MONETARISTA

Milton Friedman controle de emissão de moeda controlar a inflação

ESCOLA AUSTRÍACA Mises ESCOLA MARXISTA Marx

desigualdade social CAPITALISMO intervenção estatal propriedade privada

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