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PEDAGOGIA
Pedagogia é a arte e a ciência de ensinar e educar. São processos e técnicas de ensinar a infância,
explorando as leis psicológicas que regem o crescimento e comportamento do ser humano.
Essas técnicas que comunicam a mensagem, modernizam-se constantemente para atingirem
maior número de alunos em menos tempo e do melhor modo possível pedagogicamente. Enquanto isso,
a mensagem da Palavra de Deus não deve jamais mudar.
I. QUE É ENSINO
No conceito moderno, ensinar não é apenas transmitir conhecimentos, mas também promover
aprendizagem por parte do aluno. Essa aprendizagem não pode ser forçada nem introduzida no educando
como ato de vestir uma peça de roupa.
Portanto, ensinar não é apenas ler ou falar diante de uma classe, mas primeiro despertar, motivar
e interessar a mente do aluno e em seguida dirigi-la no processo de aprendizado. Não pode haver real
ensino sem aprendizagem por parte do aluno.
A palavra “educar” é derivada de uma outra que literalmente significa: “conduzir para fora”
(Aristóteles). Com isso conclui-se que o professor é aquele que conduz o aluno ao encontro das
experiências da vida de tal forma que ele possa viver vitoriosa e sabiamente, diante de Deus e de seus
semelhantes.
Analisando a Lei do ensino, podemos observar que: “para ser um professor eficiente, não basta
dominar o conteúdo a ser ministrado, precisa-se conhecer também aqueles a quem se vai ensinar”. A
maneira como o aluno aprende deve determinar a forma como ensinamos. É a Lei do ensino. “A
verdadeira função do professor é criar condições para que o aluno aprenda sozinho”. (...) Ensinar
de fato não é passar conhecimento, mas estimular o aluno à buscá-lo. (John Milton Gregory).
Poderíamos até dizer que ensina melhor quem menos ensina.
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II. QUE É APRENDER
É o aluno pensar e agir por si próprio, sob orientação inicial. Há dois conceitos básicos de
educação secular e religiosa:
a. Toda criança normal é:
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b. Aplicação espiritual:
1. espiritualmente imatura – precisa crescer (II Pe 3.18);
2. espiritualmente ignorante – precisa aprender (Mt 11.29).
O aluno normal:
1. aprende quando motivado, estimulado psicologicamente.
a. despertando para a realidade, aspirações.
b. consciência do despreparo.
Divisa: Lc 6.40b “... todo aquele, porém, que for bem instruído será como seu mestre.” RA.
“... porém, quando tiver terminado os estudos, o aluno ficará igual ao seu professor.” BLH.
“... mas todo o que for perfeito será como o seu mestre.” RC.
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Introdução: “eficiência”
O professor eficiente é aquele que baseia seu ensino numa rica experiência de vida. Ninguém
consegue ser um bom comunicador a partir de um arquivo intelectual vazio. Não podemos passar a
outros aquilo que não possuímos.
Existe uma variedade de pessoas hoje que estão ministrando em nossas salas de aula sem o
mínimo de dedicação, responsabilidade, sem o mínimo de compromisso com o ensino. Há aqueles que
são vocacionados; há aqueles que estão ali por não haver outra pessoa para estar em seu lugar; são os
famosos quebra-galhos. Estes na verdade não querem e não desejam ter um compromisso sério com o
ensino bíblico.
De que lado você está atuando? Você é da esquerda ou direita? Têm responsabilidade ou é um
irresponsável? É vocacionado ou não possuí nenhum vocação? Qual é a tua posição?
Na verdade, quem é o professor da Escola Dominical? Eis alguns pontos a serem considerados:
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4. O ministério de ensino do professor:
a. Por que ensinas?
por amor a Deus
por gratidão a Deus;
porque o Senhor ordenou. (Mt 28.19-20)
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c. O que ensinarás?
a Bíblia.
d. A quem ensinarás?
a homens;
a mulheres;
a crianças.
e. Como ensinarás?
conhecendo a Cristo como Salvador e Rei;
conhecendo a Bíblia;
conhecendo a matéria;
conhecendo o aluno (Psicologia de cada aluno);
conhecendo a arte de ensinar (Pedagogia).
5.1. Preparo
a. espiritual (Ed 7.10; I Pe 3.15); ser cheio, controlado e movido pelo Espírito Santo (I Co 2.15;
Gl 6.1). é ter o fruto do Espírito expresso em Gl 5.22-23. São nove as qualidades listadas
como fruto do Espírito:
(a). as três primeiras dizem respeito ao relacionamento do cristão com Deus.
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PAZ – Com o mesmo vigor, o relacionamento com Deus passa a ter sentido e produz profunda
realidade a partir da paz, como realidade concreta do Espírito Santo. Paz “eirene” ( ei.rh,nh) no
NT traduz com segurança a palavra “Shalôm” ( Mwolv\ ), no hebraico do AT, que significa: “tudo
quanto contribui para o bem do ser humano – serenidade, tranqüilidade, o perfeito contentamento da
vida totalmente feliz.” O Espírito frutifica paz na medida em que aplica a obra vitoriosa, redentora e
salvadora de Jesus Cristo, portanto, pelos seus exclusivos méritos.
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(b) As três próximas qualidades do fruto do Espírito desenvolvem-se na vida do Cristão na esfera do seu
relacionamento com o próximo:
LONGANIMIDADE – Expressa uma certa atitude para com as pessoas e eventos. Temos a
palavra longanimidade, porque makros significa longa paciência, e thumos quer dizer ânimo ou
disposição. Longanimidade ( makroqumi,a ), significa a paciência com as pessoas. É o
espírito que nunca perde a paciência com as pessoas, nem a esperança para com elas; Deus é longanimo
em relação ao ser humano – (II Pe 3.15); e desenvolve nele essa abençoada condição que permite
suportar situações das mais desagradáveis com paciência – (Ef 4.12) e, assim, não vive com o dedo no
gatilho da ira.
(c) Os três últimos gomos restantes do fruto dizem respeito ao relacionamento do cristão consigo
mesmo:
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MANSIDÃO (prau[thj) – Duas palavras associam-se inteligentemente: “força e
suavidade.” Equilibradamente, estas duas palavras denotam um sentimento e um caráter humilde e ao
mesmo tempo sábio, seguro e forte. Mansidão está as vezes associada especificamente com o amor e as
vezes com a disciplina. Mansidão para receber a palavra de Deus ou, então, para enfrentar a oposição à
mesma. Jesus dá um convincente testemunho de mansidão diante dos seus opositores. Com a mesma
sabedoria, Deus desenvolve essa preciosa qualidade através do seu Espírito. “Mansidão abriga uma força
silenciosa que confunde os que a consideram fraqueza.” (II Co 10.1,10)
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c. Ser Paciente
O nosso Deus é o “Deus da paciência” - Rm 15.5
d. Ser Dedicado
É o serviço feito da melhor maneira, é o zelo no trabalho – Ec 9.10.
e. Ser pontual
É chegar na hora, começar na hora, terminar na hora. Jesus sempre andava na hora – Jo 2.4.
f. As responsabilidades do professor:
1. para com Deus – I Tm 1.12;
2. para com a igreja – Ef 4.12;
3. para com a EBD – Rm 12.10;
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PROGRAMA DE UMA AULA
I. A LIÇÃO BÍBLICA
Professor, qual é a sua atitude diante da lição Bíblica que deve ser ensinada? Quando planeja
aquela lição você pensa: “Ah! Não! Esta de novo! As crianças já conhecem esta lição”. Ou você pensa:
“Esta lição embora familiar, é uma ótima lembrança da fidelidade de Deus. Não vejo a hora de ensiná-la
à meus alunos”.
As atitudes do professor, influenciam muito o modo como ele dá aula. A questão é: “Como dar
uma boa aula?”
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4. Um Esboço para Seguir
Depois de estudar e ter em mente os fatos e lições espirituais, faça um esboço. O esboço é um
plano de aula, que poderá ser escrito num pedaço de papel pequeno, para ser posto dentro da Bíblia. O
esboço ajuda o professor a seguir uma ordem lógica e dá segurança ao ministrar sua lição. Se,
eventualmente o professor se perder, poderá receber direção no esboço e seguir adiante.
6. Treine a Voz
“Eu tenho novidades para vocês” – Diga esta frase quatro vezes. Primeiro como se estivesse
triste; depois aborrecido; depois entusiasmado. Veja como a emoção e a forma como dizemos as coisas
mudam o significado.
Quando estamos felizes ou entusiasmados, falamos mais rápido. Quando estamos tristes ou
desanimados, nossa voz é mais lenta e mais suave.
Além disso, pense: há algumas perguntas específicas para fazer ao grupo? Posso pedir que leiam
textos na Bíblia? Há alguma situação que poderíamos dramatizar?
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MÉTODOS DE ENSINO
INTRODUÇÃO
Ensinar é ajudar o aluno a aprender. É orientar, guiar e também instruir! Como ajudar o aluno a
aprender é o cerne da questão. Como melhorar a aprendizagem?
O uso de bons métodos é uma das respostas. Mas, é bom lembrar que nenhum método é em si
mesmo eficiente ou deficiente. A operação de qualquer método depende da situação total na qual é
empregado. O professor, o aluno, a matéria, o método e a situação formam um todo unitário.
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2. Técnicas de Perguntar
2.a. Devem ser formuladas de tal maneira que prenda o interesse de toda classe;
2.b. Devem ser feitas a modo de conversação;
2.c. Devem ser distribuídas de modo a que os alunos tenham oportunidade de aprender o mais
igualmente possível;
2.d. Dar tempo suficiente para o aluno responder;
2.e. Devem ser feitas de modo a não sugerir respostas.
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3. As perguntas podem ser usadas para:
3.a. incentivar uma discussão sobre um tema conhecido;
3.b. apresentar um tema novo;
3.c. relacionar um tema bíblico com experiências pessoais;
3.d. analisar um problema pessoal sobre algum tema;
3.e. entrevistar um convidado no classe;
3.f. esclarecer os valores expressos pelas pessoas;
3.g. provocar uma explosão de idéias sobre algum problema ou assunto.
4. Tipos de Perguntas
Raciocínio: Por que será que o rei Josias mandou destruir a casa dos rapazes escandalosos?
OBSERVAÇÃO
Os alunos também podem fazer as suas perguntas. O professor que puder ensinar respondendo
perguntas, conseguirá mais do que formulando-as. Ele pode estimulá-las, sobre tudo revisando a lição
anterior.
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VANTAGENS
É feito por uma pessoa diante de um auditório.
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PAINEL – PARLAMENTO
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DISCUSSÃO EM PAINEL
1. Estimula o pensamento;
2. Apresenta diferentes pontos de vista;
3. Suscita problemas;
4. Estimula analise;
5. Aproveita as pessoas mais qualificadas.
LIMITAÇÕES
1. Quando quiser apresentar pontos de vistas diferentes;
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DISCUSSÃO EM GRUPO
VANTAGENS
É uma troca de idéias previamente planejada, entre três ou mais
pessoas, sobre um assunto selecionado e sobre a orientação de um
Líder.
1. Dá oportunidade para troca de idéias;
2. É democrático;
3. Cria um espírito de equipe;
4. Amplia a visão;
5. Provê oportunidade de liderança;
6. Ajuda a desenvolver habilidade de liderança.
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LIMITAÇÃO
1. Não pode ser usado com grandes grupos; 1. Quando o grupo for muito grande;
2. Os participantes das equipes podem ter informações limitadas; 2. Quando examinar várias facetas de um assunto;
3. A discussão é facilmente desviada; 3. Quando alguns membros do grupo não estiverem motivados para
4. Requer liderança habilidosa; participar;
5. Uma pessoa com tendência a falar pode dominar a discussão; 4. Quando o tempo for limitado;
6. O povo em geral prefere um método mais formal. 5. Para criar um ambiente cordial e fraternal entre os membros do
grupo.
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PEQUENOS GRUPOS DE ESTUDO - FRACIONAMENTO
LIMITAÇÃO
LIMITAÇÃO
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COMUNICAÇÃO VISUAL
A comunicação por meio da imagem é tão antiga quanto a própria história do homem. Quanta
informação pode-se obter hoje sob o passado de povo; sua história e costumes, apenas catalogando
idéias expressas nas paredes das cavernas, em peças de cerâmica, em madeira esculpida, ou em outras
formas.
Este processo evoluiu consideravelmente no decorrer dos séculos. Hoje é impossível ignorarmos
que vivemos numa era em que o mundo explora ao máximo a comunicação por meio dos visuais. Diga-
se de passagem que a televisão, o cinema, o computador, estes e outros mais, são veículos que facilitam
muito a percepção e causam uma reação no indivíduo observador. Ele não apenas ouve uma mensagem,
ele também a vê.
“Esta provado que uma pessoa lembra cinco vezes mais o que vê do que o que ouve...”
Concluo, enfim, que a comunicação de uma mensagem torna-se muito mais eficiente e completa quando
é transmitida como auxílio de visuais.
O material visual torna as idéias mais concretas. O ensino torna-se mais eficiente, e as
impressões deixadas serão bem mais duradouras. Nossa pretensão é encorajar-lhe, caro professor, dar-lhe
mais condições para confeccionar você mesmo seu próprio material.
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PRINCÍPIOS DO USO DE VISUAIS NO ENSINO
1. O visual deve ser claro e fácil de enxergar, de modo que todos os alunos (as crianças), possam ver
com clareza.
2. Deve ajudar a esclarecer o ensino, trazendo luz sobre o que está sendo ensinado.
3. O método visual deve ser usado com a finalidade de facilitar e estimular o aprendizado do aluno, e
não apenas diverti-la.
5. Não esquecer que é o poder da Palavra de Deus que promoverá o aprendizado, e que o uso de visuais
é somente o método que nos auxilia no ensino desta Palavra.
Deus nunca deixou de comunicar-se com o homem. Sabemos que a criação é um meio de
“proclamar” a glória de Deus” (Sl 90.1ss), e que os atributos de Deus assim como Seu eterno poder,
como também Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo
percebidos por meio das coisas que foram criadas. Rm 1.19,20.
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O clima da comunicação de Deus ao homem se deu com a vinda de Jesus Cristo, Seu filho, ao
mundo. (Jo 1.14-18; Ef 2.12;17). Com a morte de Cristo pelo pecador (Rm5.8), Deus comunicou ao
homem perdido o Seu amor.
A cruz é o meio visual pelo qual Deus demonstra o Seu grande amor pela humanidade e jamais
deve ser usada como idolatria. Aplicando a comunicação em linhas cruzadas, devemos ressaltar que,
como crentes nascidos em Cristo, temos a comunicação com o vertical – Deus, por meio de Cristo (Jo
14.9; I Tm 2.5; Hb 1.1,2), mas, também precisamos ter comunicação horizontal com o nosso próximo.
(I Jo 4.7-21).
DEUS
Mediador
CRISTO
SALVAÇÃO
Lc 10.29
HOMENS PRÓXIMO
A M A R Tg 2.8
a. No Antigo Testamento
O Arco – Gn 9.17;
O Sangue nos umbrais das portas – Êx 12.22;
O Tabernáculo de bronze – Êx 25;
A Serpente de bronze – Nm 21.4-9.
b. No Novo Testamento
A porta – Jo 10.9;
A luz – Jo 8.12;
O pão – Jo 6.35;
A água – Jo 4.14;
O bom pastor – Jo 10.11;
A videira – Jo 15.1.
Usar a comunicação visual na evangelização, é tornar os ensinos de Cristo tão claros quanto Ele
os apresentou. Pois, velhos e crianças o entendiam, quando Ele usou as ilustrações dos lírios, dos
pássaros, dos pescadores, dos talentos e de tantos outros para atingir o alvo do Seu ensino.
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