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Acidez Prod Hortícolas PDF
Acidez Prod Hortícolas PDF
dos
Produtos Hortícolas
Gestão Agro-Alimentar
Objectivo da TPC?
Tecnologias Pós-Colheita
Pós-Colheita?
1
Introdução
- Objectivos da TPC
Introdução
- Objectivos da TPC
Tecnologias Pós-Colheita
2
Introdução
- Qualidade em Hortícolas
Qualidade
O factor Q. é hoje, mais do que nunca, determinante
para a valorização dos produtos
Introdução
- Definição de Qualidade
Características intrínsecas
• Características estéticas - relacionadas com a apreciação visual: aspecto,
frescura, tamanho, defeitos, forma, homogeneidade, cor e brilho.
Características extrínsecas
• Apresentação - embalagem, iluminação, fenómenos de contraste.
3
2 ATITUDES
de comercialização
Comercializar o produto Promover a
durante um intervalo de comercialização
tempo tal que a sua enquanto a sua
qualidade não sofra qualidade, fosse superior
alteração em relação à a determinado valor.
do produto de origem. Assegurar uma qualidade
Comercialização antes mínima em que o período
que ocorra a primeira de tempo dependerá da
diferença detectável qualidade inicial do
Período de Vida de produto.
Qualidade Elevada
Temperatura
HR
Teores de gases
Higiene, desinfecção
4
Introdução
- Elementos de fisiologia vegetal pós-colheita
Destaques
Principais factores com influência na F. P-C
Produto e práticas culturais:
Cultivar/variedade
Condições edafo-climáticas; Práticas culturais
Grau de maturação; Colheita; transporte
(continua)
Introdução
- Elementos de fisiologia vegetal pós-colheita
Sintomas de deficiências de nutrientes nos cachos e frutos da bananeira.
Nutrient Sintomas
es
N Cachos raquíticos, menor número de pencas.
P Frutos com menor teor de açúcar.
K Cachos raquíticos, frutos pequenos e finos, maturação irregular, polpa pouco
saborosa.
Ca Maturação irregular, frutos verdes junto com maduros, podridão dos frutos,
pouco aroma e pouco açúcar. A sua falta pode ser uma das causas do
empedramento da banana ‘Maçã’.
Mg Cacho raquítico e deformado, maturação irregular, polpa mole, viscosa e de
sabor desagradável, apodrecimento rápido do fruto.
S Cachos pequenos.
B Deformações do cacho, poucos frutos e atrofiados. A sua falta pode levar ao
empedramento da banana ‘Maçã’.
Fe Pencas anormais, frutos curtos.
Zn Frutos tortos e pequenos, com ponta em forma de mamilo (Cavendish) e de
cor verde-pálida.
5
Condições de transporte e
manuseamento
Condições de transporte e
manuseamento
6
Condições de transporte e
manuseamento
Condições de transporte e
manuseamento
7
Condições de transporte e
manuseamento
FONTE: http://www.saratexp.com/packing/index%20PACKAING%20APPLE.htm
Apresentação
no ponto de venda
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Condições de colheita
Colher na época certa usando os índices de maturação
recomendados pela pesquisa
Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
De entre os numerosos testes de maturação existentes
para os hortofrutícolas, são normalmente utilizados na
prática os que a seguir se descrevem, pela
objectividade, reprodutibilidade e fácil acessibilidade
que os caracterizam
1.1. Cor da epiderme
1.2. Consistência da polpa
1.3. Índice refractométrico
1.4. Acidez Total
1.5. Acidez Total e Índice refractométrico
1.6 Teor de Amido - Teste do Iodo
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Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
Fonte: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br
Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
Índices de Colheita das principais cultivares de Pêssegos e Ameixas para conservação em câmara fria.
CULTIVARES SST (º BRIX) ATT (%) Firmeza de polpa (lbs) PESO (gr.)
TIPOS
PÊSSEGO
10
Grau de Maturação
1.1.Cor da epiderme (tabelas de cor, reflexão da luz; subjectivo, não
destrutivo)
A determinação da cor da epiderme pode ser efectuada através da
comparação com cartas colorimétricas – padrão ou com escala
arbitrária estabelecida pelo próprio produtor.
Grau de Maturação
1.1.Cor da epiderme
O colorímetro usa sensores que simulam o modo como o olho humano vê
a cor. O colorímetro expressa a cor na forma numérica e quantifica a
diferença de cor entre um standard e uma amostra de produção.
A determinação de cor por parte deste instrumento baseia-se nos 3
elementos primários das cores que são:
z Cor (Hue- posição relativa da cor entre vermelho e amarelo)
z Luminosidade (Value) L*
z Saturação (Chroma-intensidade da cor) C*
11
Grau de Maturação
1.1.Cor da epiderme
Grau de Maturação
1.1.Cor da epiderme
12
Grau de Maturação
1.1.Cor da epiderme
• L* - luminosidade
•0 = preto
•100 = branco
• C*- croma
•C* = 0, cinzento
•Maior valor indica maior pureza ou
intensidade da cor
• hº- tonalidade (cor propriamente dita)
•0º = vermelho
•90º = amarelo
•180º = verde
•270º = azul
•Olho distingue ∆hº > 2,5
FONTE: http://www.specialchem4coatings.com
Grau de Maturação
1.1.Cor da epiderme
13
Grau de Maturação
1.1.Cor da epiderme
Maturação
Fisiológica
Qualidade organoléptica
Desenvolvimento Maturação Sobrematuração
(não comestível) Comercial (senescência)
Grau de Maturação
1.1.Cor da epiderme
É uma das principais mudanças que ocorre no amadurecimento das
frutas de caroço. Esta alteração acontece principalmente na epiderme
das frutas, caracterizada pela degradação da clorofila e síntese de
outros pigmentos como Antocianinas e Carotenóides. O
metabolismo da clorofila é influenciado fortemente por parâmetros
ambientais, como luz, temperatura e humidade, sendo os efeitos
desses factores pertinentes e específicos para cada tecido vegetal.
Pela epiderme ou casca do pêssego pode-se acompanhar a evolução da
coloração de recobrimento ou de superfície (vermelho ou amarelo, segundo a
cultivar) e a coloração de fundo (verde). Com o passar do amadurecimento a
coloração de fundo esverdeada muda para branco-creme em cultivares de
polpa branca ou amarelada-clara em cultivares de polpa amarelada ou
alaranjada.
Esta mudança de coloração de fundo, que estão associadas à maturação de
pêssegos, nectarinas e algumas cultivares de ameixa, são restringidas durante
o período de conservação em armazenamento refrigerado. Entretanto,
intensificam-se após a retirada das frutas das câmaras frias.
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Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
1.2 Consistência da polpa-dureza (objectivo, destrutivo)
Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
1.2 Consistência da polpa - dureza (objectivo, destrutivo)
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Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
1.2 Consistência da polpa – Firmeza/dureza (objectivo,
destrutivo)
DUREZA DE Colheita aconselhada
Ponta Kg
Kiwi Pequena 8,0
Pêra Conferencia Pequena 5,0 6,5
Pêra Guyot Pequena 3,5
Pêra Packham's Pequena 5,5 6,5
Maçã Annurca Grande 9,5 10
Maçã Golden Delicious Grande 7,0 7,5
Maçã Granny Smith Grande 6,0 6,5
Maçã Romme Beauty Grande 5,0 6,0
Maçã Granvenstein Grande 7,0 7,5
FONTE: http://www.infoagro.com/comercio/instrumental/penetrometro-fruta.htm
FONTE: http://www.spi.pt/documents/books/hortofruticolas
Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
1.2 Consistência da polpa – Firmeza/dureza(objectivo, destrutivo)
PENETRÓMETRO- instrumento de fácil operação, ideal para o controlo de maturação das frutas durante a
colheita ou pós-colheita (amadurecimento durante armazenagem). O princípio da medição é a resistência que
a fruta oferece à penetração da haste do aparelho. Ideal para frutas como: maçã, pêra, kiwi, melão, manga,
entre outras.
P. Electrónico
P. Digital
http://www.unityinst.com.br
http://www.sammar.com.br/penetrometro.htm
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Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
1.3 Índice refractométrico (teste químico, objectivo, destrutivo)
Embora outros compostos também estejam envolvidos, o teor de sólidos solúveis totais (SST) fornece um indicativo da
quantidade de açúcares presente nas frutas. Com a maturação o teor de SST tende a aumentar devido a
biossíntese ou à degradação de polissacáridos. De acordo com o avanço da maturação os ácidos transformam-se
em açúcares, assim, elevando o teor de sólidos solúveis. Para medição, utiliza-se o aparelho refractómetro e os
valores são expressos em ºBrix.
O índice refractométrico ou ºBrix quantifica a percentagem de matéria seca solúvel contida no sumo dos frutos.
A sua determinação é feita com o auxílio de um refractómetro (escala 0-30%):
z verter algumas gotas de sumo (extraído de duas áreas da polpa opostas, localizadas na zona equatorial) na
superfície do prisma do refractómetro;
z fazer a leitura directamente na escala ponderada, cuja sensibilidade é normalmente de 0,2 unidades;
z nos casos em que a correcção de temperatura não seja feita automaticamente, deverá consultar-se uma
tabela de correcção.
i. Relativamente às maçãs, considera-se que o valor mínimo aceitável é de 11%, ainda que este nível seja por vezes difícil
de alcançar nas variedades mais precoces.
ii. Para pêras, recomenda-se os valores mínimos referidos no quadro seguinte. Estes valores são definidos em função da
época de produção.
Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
1.3 Índice refractométrico (pêras)
'Red Delicious' deve ser colhida ~ 10%. Se for para consumo imediato ~ 12%.
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Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
1.3 Índice refractométrico
Refractómetros-
Utilizados para
medição do teor em
açúcar em frutas,
sucos de frutas,
bebidas,
-escala: 0 à 32% brix.
http://www.sammar.com.br
Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
1.4 Acidez Total (teste químico, objectivo, destrutivo)
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Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
1.5 Acidez Total e Índice Refractométrico
A proporção entre os teores em ácidos e açucares existentes nos frutos condiciona a sua qualidade organoléptica.
Para o caso particular da maçã Golden Delicious, estabeleceu-se um Índice de Qualidade – Thiault – que
envolve os 2 parâmetros, através da expressão seguinte:
Quanto mais elevado o valor do Índice, melhor a Qualidade; ≥ 180 a altura da colheita (mínimo de 170)
Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
Quadro 5. Índices de Colheita das principais cultivares de Pêssegos e Ameixas para conservação em câmara fria.
CULTIVARES SST ATT Firmeza de PESO
TIPOS (º BRIX) (%) polpa (lbs) (gr.)
PÊSSEGO
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Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
1.6 Teor de Amido - Teste do Iodo (teste objectivo, destrutivo)
Durante a maturação das peras e das maçãs, o amido transforma-se em açúcares mais simples, por
hidrólise.
O seu desaparecimento progressivo informa-nos sobre o grau de maturação e pode ser
visualizado mediante a aplicação de um teste colorimétrico. Para tal, deve proceder-se do
modo seguinte:
Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
1.6 Teor de Amido - Teste do Iodo (teste objectivo, destrutivo)
COMPOSIÇÃO DA SOLUÇÃO
A solução a utilizar é a preconizada pela União Europeia e é constituída pelos seguintes reagentes:
10 g de iodo em palhetas
40 g de iodeto de potássio
1 l de água destilada
Após preparada, deverá ser conservada em frasco de vidro, ao abrigo da luz, e renovada de 3 em 3 meses.
Verter a solução num recipiente com fundo plano até atingir cerca de 2 a 3 mm de altura.
Cortar segundo o plano equatorial os frutos a testar e emergir uma das metades no reagente durante cerca de 30s.
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Grau de Maturação
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1.6 Teste do Iodo
Mature 'McIntosh' apples ready for CA storage, harvested 8/31/99, SW Michigan, starch index 4–5
Somewhat over-mature—but still good for fresh eating—'Honeycrisp' apples, harvested 8/31/99, SW Michigan
http://www.msue.msu.edu/berrien/hort/documents/sitest/starchindextest.html
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Grau de Maturação
1.6 Teste do Iodo
FONTE: http://www.wilsonirr.com/
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Grau de Maturação
2. Amostragem (maças e peras)
a) No campo – amostra de 50 frutos, um em cada árvore e ao acaso, a uma altura padrão (privilegiar todas
as exposições)
b) Na central fruteira – 30 se amostra homogénea (categoria, calibre, cor…) devendo os frutos ser retirados
de diferentes embalagens.
3. Outros exemplos
Kiwi (elementos fornecidos pela SOKIWI-Sociedade comercial de produtores de Kiwi, S.A.)
Amostragem: por cada parcela 20 frutos, de calibre médio, em diagonal no pomar, à mesma altura, e
colhidos a meio do comprimento dos rebentos. Centrifugação, filtração em papel de filtro e leitura no
refractómetro.
Grau de Maturação
KIWI
Para se efectuar a colheita no momento adequado, deve-se usar o Refractómetro, aparelho que
mede a concentração de açucares (Brix) existentes no suco dos frutos no momento da leitura.
Dos estudos realizados, conclui-se que o grau refractométrico mínimo desejável para a colheita dos
frutos é de 6,2 graus Brix. Consideram-se óptimos os valores compreendidos entre 7 e 9
graus Brix, enquanto 10 representa o valor máximo.
Frutos colhidos com grau Brix abaixo do mínimo tem o seu tempo de conservação
frigorífica reduzido, além de que não apresentam as suas características organolépticas
típicas, pois não tiveram possibilidade de acumular em quantidade suficiente os açúcares que lhes
conferem o seu delicado sabor (Brix óptimo para consumo: 14 a 16 graus Brix).
Colher frutos aleatoriamente de diversos pontos e diversas plantas, de modo que esse
número seja representativo para a área em questão;
Colher sempre os frutos de ramos mais vigorosos;
Evitar frutos de ramos sem folhas, com lesões na epiderme, ou qualquer distúrbio não
característico da cultivar;
Fazer a leitura no Refractómetro imediatamente após a colheita dos frutos (não deve exceder de
uma hora após a colheita).
Obtido os graus Brix desejável, recomenda-se fazer a colheita em duas etapas procurando
seleccionar na primeira os frutos de melhores aspectos qualitativos e, na segunda etapa os frutos
pequenos, mal formados e "queimados" pelo sol. Os frutos devem ser colhidos sempre sem o
pedúnculo, com a polpa firme, tendo cuidado para que o mesmo não sofra lesões físico-mecânicas,
usando para isto sacolas de colheita adequadas.
Recomenda-se colher com o tempo seco, evitando os dias de chuva ou muita humidade, pois o
mesmo favorece as podridões por ataque de “mofo cinzento” durante a armazenagem e
comercialização.
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Grau de Maturação
1- Testes de Maturação
(continuação)
Existem outros métodos de determinação
Tempo decorrido desde a floração ou desde a sementeira
Grau de Maturação
Quadro 6. Tempo decorrido desde a floração
Dias da floração à colheita
CULTIVARES de maça (computação, objectivo/não
destrutivo)
Yellow Transparent 70-100
Lodi 75- 95
McIntosh 125-130
Cortland 125-140
Gala 135-145
Golden Delicious, Jonathan 140-145
Mollies Delicious, Empire 140-145
Grimes Golder, Red Delicious 140-150
Mutsu 145-170
York Imperial 155-175
Rome, Winesap 160-165
Staymen 160-175
Granny Smith 180-210
Fonte: http://www.uky.edu/Agriculture/IPM/appleipm/appleipm/hort.php
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Grau de Maturação
Momento de colheita em função do diâmetro alcançado. Momento de colheita em função desenvolvimento das sementes.
Grau de Maturação
Na cebola, o emurchecer da folhagem é a manifestação externa de que a cultura está pronta para ser colhida
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Introdução
- Elementos de fisiologia vegetal pós-colheita
Destaques
Principais factores com influência na F. P-C
Produto práticas
Produto ee pr
práticas culturais:
culturais:
Cultivar/variedade
Cultivar/variedade
Condi
Condições
Condiç ões edafo
edafo-clim
edafo-climáticas
climá ticas; Pr
ticas; Práticas
Prá ticas culturais
culturais
Grau
Grau de
de matura
maturação;
maturaç ão; Colheita
Colheita
Práticas P-C
Transporte; grau de processamento
Ambiente P-C (condições de armazenamento,
embalagem)
temperatura; teor de O2 e de CO2
teor de etileno
Humidade relativa, deslocação de ar
Introdução
- Elementos de fisiologia vegetal pós-colheita
Destaques
Principais factores com influência na F. P-C
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Respiração
Actividade fundamental em todos os seres vivos
Respiração
Intensidade Respiratória (mg/kg.h) -
intensidade com que respira um produto vegetal
28
Respiração
Respiração
Durante o amadurecimento, pode produzir-se um
aumento brusco da IR. Fenómeno conhecido por
“Máximo Respiratório”, “Crise Climatérica” ou
“Período Climatérico” e de máxima importância-
indicador do Estado de Maturação.
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Respiração
lípido QR = 0,7
Açúcar: QR = 6/6 = 1
Ác. málico: QR = 4/3 = 1,3
Ácidos gordos: QR = 18/26 = 0,8 ou QR = 18/25,5 = 0,71
30
Respiração
moderada,
alta,
muito alta,
extremamente alta
31
Respiração
• Quanto mais homogénea a TR durante o amadurecimento,
maior será o tempo de prateleira do produto.
• Deve-se considerar a sensibilidade do produto a certas
pressões parciais de gases na atmosfera, a sensibilidade ao
frio durante o período pós-colheita e o seu comportamento
respiratório.
•As taxas de O2 também devem ser bem monitoradas, pois
com a diminuição excessiva de O2 ou com o aumento
excessivo de CO2, pode-se levar a produção de álcool.
Respiração
Em contacto com O2, os prod. continuam a sofrer
oxidação dos compostos após a colheita
redução do peso seco
redução de compostos oxidáveis
perda do sabor característico, especialmente do doce
redução valor energético do prod.
32
Respiração
Actividade Respiratória
Respiração
O calor de respiração está directamente ligado à
temperatura dos produtos. A necessidade de o eliminar
torna mais demorado o ajustamento da temperatura ideal
nas câmaras de conservação e nos transportes refrigerados.
Instalações de ventilação
Necessidade de frio suplementar.
Parâmetro importante no desenho de câmaras frigorificas.
33
Respiração
Respiração
A redução de O2 e/ou o aumento de CO2 e água fazem
diminuir a velocidade de respiração do prod. assim como a
redução da temperatura.
Os efeitos da redução de O2 no processo respiratório
dependem da estrutura, morfologia, fisiologia e bioquímica
do vegetal e o efeito inibidor pode variar de uma forma
muito distinta!!!
A anaerobiose favorece a fermentação- sabores e aromas
estranhos!!! E desenvolvimento de microorganismos
anaeróbios como o Clostridium botulinum!!!
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78% N2; 20,95% O2; 0,03% CO2; 0,94% gases nobres
Respiração
Níveis O2 < 2% durante períodos prolongados - alteração de
aroma e sabor (Soldevilla, 2000)
(quadro1.3)
Danos por
redução de O2 e/ou aumento de C O2
Fonte:http://www.postharvest.tfrec.wsu.edu/marketdiseases/lowo2highco2.html
35
Danos por redução de O2
Fonte: http://www.postharvest.tfrec.wsu.edu/marketdiseases/lowo2.html
36
Quadro1.4 - Concentrações máximas de CO2 toleradas, para conservação e
transporte de diverso produtos hortícolas.
Respiração
O ponto de equilíbrio O2 / CO2 óptimo varia de espécie
para espécie e até de variedade para variedade!!! (em aulas
posteriores serão referidas as AM/AC/AV) (quadro1.5, 1.6 e
1.7)
37
Quadro1.6 -TR de alguns produtos em diferentes temperaturas e atmosfera.
38
Etileno
O etileno é uma hormona proveniente do metabolismo
das plantas, regula o crescimento e senescência.
É um hidrocarboneto simples, sendo um gás em condições
normais de pressão e temperatura.
A Produção é estimulada por:
auxinas
ferimentos de órgãos; ataque de pragas/doenças
exposição a radiações ionizantes
obstáculos físicos ao crescimento
temperatura
Etileno
39
Fig.1.4 - Formação de etileno a partir do aminoácido Metionina (Salisbury, 1991).
Etileno
Inibidores da síntese de etileno: aminoetoxivinilglicina
(AVG), rizobitoxina, aminoácidos e ácido aminooxiacético
(AOA). Inibem a síntese da enzima ACCsintase, que por sua
vez faz a conversão de SAM a ACC.
Benzoato sódico
Poliaminas
Vitamina k
Metadiona
Ião cobalto, níquel (inibem conversão de ACC em etileno)
As poliaminas, com as auxinas e citoquininas afectam a
síntese da ACC.
40
Etileno
Inibidores da acção do etileno:
ião prata
CO2
O2 (<1% podem bloquear a síntese de etileno de forma irreversível!)
Nobornadieno (estruturalmente similar ao etileno, compete nas reacções e o
complexo resultante é inactivo)
1-metilciclopropeno (Serciloto et al., 2001)
maças (1 ppm durante 24h)
Inibe escaldão superficial
KMnO4- oxidante do etileno
CH2=CH2 + KMnO4 MnO2 + CO2 + H2O
Ozono
Etileno
• O O3 reage rapidamente com o etileno existente na câmara
produzindo CO2 e H2O
41
Ozono - armazenamento para frutas
Etileno
Actividade bactericida
Actua apenas na superfície da maioria das frutas. Deve estar em concentrações suficientemente altas para
permitir a sua decomposição sobre as paredes da câmara frigorífica, sobre as caixas de madeira e qualquer
outro objecto presente, e manter-se numa concentração suficiente para proporcionar um efeito bactericida e
fungicida.
Controlo de odores
Aplica-se entre substituição de frutas nas câmaras, ou na reutilização de caixas de conservação. As
temperaturas baixas podem reduzir a velocidade na actuação do controlo do odor mas a HR não tem
qualquer efeito, poedndo mesmo ser aumentada, com todas as vantagens que dai advem. Níveis de 0,01 a
0,04 cm3 de OZONO por m3 de ar eliminam os odores.
Evita perda de aromas característicos da fruta e permite o armazenamento conjunto de diferentes tipos de
fruta.
Actividade fungicida
São necessárias baixas concentrações de OZONO, para evitar desenvolvimento fungos. Contudo, são
necessárias concentrações mais altas, para destruir as colónias já existentes.
A actividade fungicida do OZONO aumenta com o aumento da humidade relativa, dado que o OZONO não
penetra profundamente dentro da fruta, actuando mais à superfície da mesma.
O papel de etileno
O OZONO reage rapidamente com o etileno; inicialmente formando um produto intermédio (óxido de
etileno), que rompe a ligação Carbono para produzir dióxido de carbono e água.
Ozono
Etileno
BIBLIOGRAFIA
American Society of Rotring Engineering by Smock. Refrigeration Engineering.
Centro Experimental del Frío. Madrid.
Colbert, J.W. Removal of ethylene from storage atmospheres.
Ewell, A.W. Ozono and its application in food preservation.
Gane, R. Effect of ozone on fruits. Report on Food Investigation Board.
Nagy, R. Ozone: Chemistry and Technology. Advances in Chemistry Ozone Chemistry and Technology.
Advances in Chemistry vol. 21.Washington.
Schemer, H.A. Ozone in relation to storage of apples. US Department of Agriculture. Circular nº 765
Smoch and Watson. Ozone and apple, storage. Refrigeration Engineering.
Watson, R.D. Some factors influencing the toxicity of ozone to fungi in cold storage. Journal of ASRE.
Welsbach Ozone Equipment. Food preservation and storage. Philadelphia.
42
Produção de etileno (µL/kg.h)
Etileno
Dias de conservação
Fig.1.6 - Efeito do CO2 sobre a produção de etileno da pêra “Bosc” durante a
conservação em 1% O2 e -1ºC (Soldevilla, 2000).
Etileno
Firmeza da polpa (kg)
Meses de conservação
Fig.1.7 - Efeito do CO2 sobre a retenção da firmeza durante a conservação
(5% O2) de maça “Golden Delicious” (Soldevilla, 2000).
43
Etileno
Hortícolas climatéricos e não-climatéricos
De acordo com a sensibilidade ao etileno, durante a
maturação, os vegetais podem ser considerados
climatéricos e não-climatéricos (Quadro1.9).
Nos Climatéricos, o etileno tem capacidade de desencadear o
processo de amadurecimento do prod. Imaturo
Nos não-climatéricos pode ser usado para promover a
pigmentação da epiderme.
Etileno
Quadro1.9 - Classificação de Hortícolas em climatéricos e não-climatéricos..
Frutos climatéricos Frutos não-climatéricos Hortaliças climatéricas Hortaliças não-climatéricas
abacate ananás cogumelos berinjela
ameixa azeitona tomate pepino
banana cacao pimento
damasco cereja
feijoa framboesa
figo groselha
goiaba laranja
kiwi lichi
maça lima
manga limão
maracujá melancia
melão morango
meloa quiabo
nectarina romã
papaia tâmara
pêra toranja Fonte: Kader, 1992
pêssego uva
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Etileno
Quadro1.9 - Classificação de Hortícolas em climatéricos e não-climatéricos..
Climacteric fruits Nonclimacteric fruits
Apple Muskmelon Blackberry Lychee
Apricot Nectarine Cacao Okra
Avocado Papaya Carambola Olive
Banana Passion fruit Cashew apple Orange
Biriba Peach Cherry Peas
Blueberry Pear Cucumber Pepper
Breadfruit Persimmon Date Pineapple
Cherimoya Plantain Eggplant Pomegranate
Durian Plum Grape Prickly pear
Feijoa Quince Grapefruit Raspberry
Fig Rambutan Jujube Strawberry
Guava Sapodilla Lemon Summer squash
Jackfruit Sapote Lime Tamarillo
Kiwifruit Soursop Longan Tangerine/Mandarin
Mango Tomato Loquat Watermelon
Etileno
Níveis de sensibilidade ao etileno em hortofrutícolas
baixa média alta
Artichoke Ginger Apricot Okra Apple Kiwifruit
Beet Grape Asparagus Olive Atemoya Lettuce
Berryfruit Onion Aubergine Papaya Avocado Mangosteen
Cassava Pineapple Canteloupe Passionfruit Banana Nashi
Cherry Pomegranat Celery Peach Bok choy Parsnip
Daikon e Grapefruit Pea Broccoli Pear
Date Sweet corn Guava Plum Cabbage Persimmon
Feijoa Sweet Kumquat Potato Carrot Plantain
Fig pepper Litchi Pumpkin Cauliflower Rambutan
Garlic Sweet Mandarin Squash Cherimoya Sapote
potato Mango Tamarillo Cucumber Spinach
Yam Mushroom Custard Tomato
Nectarine apple Watermelon
Honeydew
melon
Source: http://postharvest.ucdavis.edu/Produce/ProduceFacts/index.html
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Etileno
Hortícolas Climatéricos
e não-climatéricos
Grau de maturação do tomate: 1, Verde maduro; 2, Inicio de cor; 3, Pintor; 4, Rosado; 5, Vermelho pálido e 6, Vermelho. Por ser climatérico, o tomate
alcança o grau 6 mesmo que seja colhido no grau 1.
Grau de maturação do pimento. Por ser não climatérico, o fruto deve alcançar a cor desejada na planta.
Fonte: Camelo, 2003 (FAO, boletim 151)
Etileno
46
Etileno
g de CO2 libertado (100g de fruta/24h)
Etileno
47
Etileno
Etileno
Taxa de Respiração
Tempo
Fig.1.12 -Efeito da temperatura na redução e atraso do pico climatérico
(Kader, 1992).
48
Realizar o amadurecimento das bananas tão rápido quanto possível.
3) Manter 100 - 150 ppm etileno pelo menos 24 horas. (pode ser usada mistura de azoto-etileno)
4) Permita que entre ar fresco no recinto de maturação 10-20 min 1 vez /dia, após aplicação de etileno.
5) Inspeccione as bananas pelo menos 2 vezes/dia.
Etileno- manter 100-150 ppm até que o tomate comece a mudar de cor a ligeiramente vermelho.
(Tempo - entre 24-36 horas)
Ventilação; durante 10-20 min./dia mas após aplicação de etileno manter durante 24 horas. Isto
ajuda a manter os níveis de CO2 baixos- níveis altos não permitem o amadurecimento.
Tomates que tenham sido amadurecidos até ao ponto em que começaram a mudar ligeiramente a
cor para vermelho poderão ser armazenados cerca de mais 2 semanas a 12ºC até que fiquem
vermelhos.
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Etileno
Etileno
Efeitos positivos:
Amadurecimento de frutos
Promove desenvolvimento da cor (degradação da clorofila)
Estimula deiscência
Favorece abcisão
Promove floração em Bromeliáceas
Efeitos negativos:
Amarelecimento
Manchas castanhas (foliares)
Aumento de fibrosidade do espargo
Queda de folhas (couve-flor, etc.)
Acastanhamento da polpa e sementes de beringela
Favorece:
aumento de pectinas solúveis, e portanto a redução da dureza da polpa,
despolimerização de polissacáridos,
perda de ácidos, taninos e fenóis.
Acumulação de metabolitos de "stress" (isocumarina na cenoura, que provoca amargor;
terpenos em batata, pisantina em ervilha,...).
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Transpiração
Consiste na perda de água através de estomas, cutícula, ou
lentículas
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Transpiração
Perda de peso (%P.F.)
Semanas de conservação
Fig.1.13 -Perda de peso em maçã “Golden Delicious” em função da
temperatura e da HR (Soldevilla, 2000)
Transpiração
Horas
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Transpiração
Efeitos bem marcados quer na qualidade
sensorial e nutricional quer sob o ponto de vista
de rendimento (perda de massa)...
Como controlar ???
Descida da temp. (desce a pressão de vapor)-
eliminação de calor de campo!!!
Utilização de atmosferas saturadas
Utilização de embalagens adequadas
Transpiração
Níveis inadequados de água no interior de um sistema de
embalagem pode induzir:
acumulação de água condensada na superfície de hortaliças
crescimento microbiano;
prejuízo às propriedades de barreira a gases de filmes hidrofílicos;
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Transpiração
Como controlar ???
Utilização de revestimentos / películas comestíveis / filme edível
(revestimentos poliméricos muito usados em PMP)
barreira de transferência de massa (humidade) e de gases (CO2 e O2)
conferem protecção mecânica
retêm compostos voláteis
podem servir de transporte para aditivos alimentares
minimizam a migração de lípidos e outros solutos
Hidrocoloidais
Lipídicos
Compostos
REVESTIMENTOS COMESTÍVEIS
CONCEITO
associados à superfí
superfície do alimento em finas camadas,
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REVESTIMENTOS COMESTÍVEIS
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS
→ Actuam como uma barreira controlando a perda de água e reduzindo a taxa
de respiraç
respiração, prevenindo reacç
reacções enzimá
enzimáticas e a consequente degradaç
degradação do
produto
→ Protecç
Protecção fí
física do produto atravé
através do revestimento
→ Comestí
Comestível
→ Biodegradá
Biodegradável - “environmental friendly”
friendly”
→ A acç
acção destes revestimentos pode ser complementada por:
9 Agentes microbioló
microbiológicos
9 Vitaminas
9 Anti-
Anti-oxidantes
9 Pigmentos Fonte: ConsulAI, Consultoria Agro-Industrial, Lda
REVESTIMENTOS COMESTÍVEIS
APLICAÇÕES
Produtos Alimentares
Peixe Queijo
Carne Doces
Produtos Não-
Não-Alimentares
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REVESTIMENTOS COMESTÍVEIS
Revestimento
Barreira selectiva
REVESTIMENTOS COMESTÍVEIS
FONTE: http://www.agricoat.co.uk/
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Transpiração
Revestimentos Comestíveis
Hidrocoloidais
Barreira aos gases mas fraca barreira ao vapor de água, dada a
sua natureza hidrofílica.
Classificados quanto à Composição:
glucídicos (derivados de celulose, alginatos, pectinas, goma-arábica,
amido*)
proteicos (gelatina, caseina, proteína de soja, glúten, zeína, soro de
leite)
Lípídicos
Indicados para minimizar a migração de água (baixa polaridade)
cera de abelha e carnaúba (exsudado de Copernica cerifera)
boa flexibilidade e coesividade
cuidados em PH, com a espessura excessiva (impermeabilização)
Compostos
Lípidos e hidrocolóides
Transpiração
Revestimentos Comestíveis
Quadro 1.14 -Revestimentos comestíveis.
http://www.ift.org/pdfs/crfsfs/crfsfs-sup-n1p142-160.pdf
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Transpiração
Revestimentos Comestíveis
Quadro 1.15 –Aplicações e funções dos Revestimentos comestíveis.
http://www.ift.org/pdfs/crfsfs/crfsfs-sup-n1p142-160.pdf
Transpiração
Revestimentos Comestíveis
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Transpiração
Revestimentos Comestíveis
http://www.ift.org/pdfs/crfsfs/crfsfs-sup-n1p142-160.pdf
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