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O LUGAR DO GESTOR ESCOLAR NO RETRATO DO MAL-ESTAR

CONTEMPORÂNEO NA EDUCAÇÃO

Inês Maria Marques Zanforlin Pires de Almeida 1

RESUMO

Este texto inspira-se no trabalho realizado como professora e coordenadora do Curso de


Especialização em Gestão Escolar (2010/2011) inserido no Programa Nacional Escola
de Gestores da Educação Básica Pública e nos “efeitos” da oferta do Módulo Tópicos
Especiais Subjetividade e Complexidade na Gestão Escolar, fundamentado nos saberes
da psicanálise, articulados às experiências e contexto de vida dos gestores / cursistas
utilizando-se, em especial, o dispositivo memória educativa.

Introdução
“...depois da euforia cientista do século XIX e da consequente aversão à reflexão
filosófica, bem simbolizada pelo positivismo, chegamos a finais do século XX
possuídos pelo desejo [...] de complementarmos o conhecimento das coisas com o
conhecimento de nossos conhecimentos das coisas, isto é, com o conhecimento de nós
próprios” Boaventura de Sousa Santos

O sistema educacional brasileiro vem passando por grandes transformações e as escolas


se esforçam continuamente para se adaptarem à concepção da gestão democrática e
participativa. Apesar da determinação legal e planejamento local, a realidade mostra a
baixa participação da comunidade local, o uso do mecanismo para aprovar as
determinações da gestão e, ainda, a falta de suporte governamental no desenvolvimento
de políticas compatíveis com os desafios atuais (LÜCK, 2006; PARO, 1997). A
implantação do programa nacional Escola de Gestores, iniciado como projeto piloto em
2005, tem representado um meio de enfrentar o desafio da formação de gestores
escolares para viabilizar uma educação escolar básica com qualidade social (BRASIL,
2009).
O Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública foi
institucionalizado diante da necessidade de desenvolver “uma política de formação

1
Universidade de Brasília - Faculdade de Educação.
nacional de gestores escolares, baseada nos princípios de gestão democrática, tendo
por eixo a escola como espaço de inclusão social e da emancipação humana”
(BRASIL, 2009, p. 7) que busca valorizar a articulação da teoria com a realidade
escolar, no sentido de construir saberes a partir do próprio trabalho de gestão.
Neste sentido, a partir do referencial teórico-conceitual que fundamentou o módulo
Tópicos Especiais Subjetividade e Complexidade na Gestão Escolar, atividades
propostas foram pensadas no sentido da articulação dos saberes da dimensão da
subjetividade à luz da psicanálise com as experiências e o contexto de vida dos gestores
/ cursistas, ressaltando-se a elaboração da memória educativa, reconhecida como um
dos dispositivos mais significativos para a compreensão da dimensão subjetividade /
complexidade na formação docente e/ou do gestor.
Buscou-se sublinhar por sua relevância a dimensão psíquica à luz da “psicologia da
profundidade” e utilizando o referencial psicanalítico (FREUD, 1921; 1927; 1930)
proporcionar um novo olhar sobre a complexidade das relações humanas estabelecidas
na dinâmica da equipe escolar. Acentuamos que não se pretendeu “fazer psicanálise”,
mas através dos conceitos psicanalíticos ampliar a compreensão dos sujeitos, pois o
conhecimento de si e o reconhecimento do outro podem ser um importante passo frente
a esse desafio, uma vez que as mudanças organizacionais dependem de “novas formas
de subjetivação” (DAVEL; VERGARA, 2008).
Neste texto, o recorte incidirá sobre a análise de monografias (07) produzidas ao final
do curso, nas quais o gestor também ocupa lugar no retrato do mal estar contemporâneo
na educação, tal como lembrado por SOUZA (2009,p.36):

ser um gestor da educação e acreditar no valor de seu próprio trabalho


constituem funções estruturantes da subjetividade e ajudam a suportar o mal-
estar advindo das tarefas coletivas ( mal-estar inevitável).

...com tão pouco tempo de profissão já vivenciou alegrias e tristeza, criou fortes laços,
conquistou grandes amizade e tem esperanças. Observou cenas, ouviu conversas e
concluiu que na escola em que trabalha faltam “sentimento” e “compromisso” por
parte de alguns colegas e decidiu descobrir o porquê da falta de afeto e ausência de
sentimento e como pode ter influência na escola.
Módulo: elaboração
Buscou-se superar o desafio inicial para apresentar e introduzir os conceitos teóricos da
psicanálise, complexos principalmente num primeiro contato, de forma que facilitasse a
assimilação do conhecimento a ser transmitido. Diante da extensão da obra de Freud,
inevitáveis recortes foram realizados, priorizando o gestor escolar como sujeito e as
relações humanas entre os membros da equipe .
Do lugar da Psicanálise, compreende-se a subjetividade clivada pela dimensão do
inconsciente, permeada pela afetividade constitutiva desde a infância a partir do
primeiro grupo social – o seio familiar –, pelo qual cada sujeito lida de forma singular
com as vicissitudes da “angústia provocada pela ameaça de perda de amor”
(PLASTINO, 2001, p. 130).
Reconhece-se, assim, que o advento da psicanálise desestrutura o fundamento e a
certeza da subjetividade “fundada” na consciência, a qual definia a categoria da
existência como estando essencialmente ligada ao pensamento [...]. Na fase adulta, o
infantil continua ativo inconscientemente, influenciando na forma de amar, de se
relacionar com o próximo, de lidar com o não-afeto do outro e de trabalhar no exercício
de sua profissão. Neste sentido a elaboração da memória é, sem dúvida, emblemática.
Tal como Nasio (1999, p. 12) indica, há um caminho que pode facilitar o percurso. A
genialidade de Freud está em ele haver compreendido que, para aprender as causas
secretas que movem um ser, que movem esse outro que sofre e a quem escutamos, é
preciso, primeiro e acima de tudo, descobrir essas causas em si mesmo, voltar a si –
sempre mantendo contato com o outro que está diante de nós – o caminho que vai
de nossos próprios atos a suas causas.
...quando retornei me convidaram para ser gestora de uma creche municipal. Aceitei o
desafio, foi um período de luta, de muito aprendizado e aceitação do próximo,
independente de seu modo de ser, enfim, um período único na minha vida..hoje estudo a
questão da ausência dos pais na vida dos filhos de uma creche municipal!
Considerando a Psicanálise como um trabalho e não apenas como teoria, vamos não
apenas compreendê-la no intercurso teoria e prática, como ampliar o próprio trabalho
para questões mais amplas que trazem tanto ao setting analítico quanto, possivelmente,
a outros cenários como a instituição escolar, a força do passado.

Celes (2005) em seus textos nos quais investiga o sentido da psicanálise, ou dos
sentidos que ela possa apresentar, enfatiza a compreensão freudiana que a entende antes
de constituir-se como conhecimento ser assumida como ato, isto é, trabalho de
tratamento da neurose. Psicanálise foi portanto o nome dado por Freud ao trabalho de
fazer a histérica falar o que havia esquecido levando a sério a novidade e importância de
lembrar as origens (UR) de seus sintomas. Consolida-se este trabalho na técnica de
associação livre verbal, implicando a atenção flutuante, ou seja, o falar do paciente e o
ouvir do analista... ambos por fim chegam ao fazer o paciente ouvir o que sua fala diz,
ou seja, ao trabalho de fazer ouvir o que se fala.

Freud mostra como a fala é singular, ainda que se use o repertório comum de uma
língua e, então, parafraseando-o podemos pensar que na escrita também se aplica essa
lógica, ou seja, o código linguístico de um país tem seu padrão, mas que se configura
original e singular para quem o utiliza. Neste sentido, pensamos possíveis conexões
Psicanálise e Educação via dispositivo da memória educativa compreendendo-a como
enunciação mínima do sujeito.

Lacerda Segunda (2011) observa que o ato de escrever adquire então um sentido de
inscrição. Ao escrever o sujeito vai se inscrevendo na ordem discursiva numa tentativa
de dar conta de uma história que lhe é anterior. O sujeito ao escrever de si tenta
resguardar os restos de memória e se enxergar num texto que lhe soe familiar. No
entanto, esse texto vai estar sempre em permanente construção, pois, na linguagem
sempre há um resto, algo que não pode ser apreendido e que segue buscando se dizer.
Esses textos seguem ganhando novos contornos que só podem ser significados num “só
depois”.

Dos escritos de memória:

...fui convidada para assumir a gestão de uma escola. Um desafio e tanto, que
desencadeou insegurança, mas um sentimento de reconhecimento e valorização de
minhas características de profissional comprometida... vivendo o processo de
aprendizagem em gerir pessoas analiso como cansativas e injustas algumas atribuições
do gestor. Autonomia restrita em vários aspectos, conflitos nas relações interpessoais,
burocracias administrativas desencadeiam o sentimento de “desistir” do processo de
gestão. Ao refletir sobre as posturas como gestora, passo por conflitos de autoridade e
autoritarismo... surge um descontentamento sobre a continuidade na atividade de
gestora.

Reconhecemos que o trabalho Psicanálise não pode fazer o papel de educação e muito
menos tornar-se solução para problemas educacionais, em especial, na formação de
educadores e/ou gestores escolares pois “o trabalho da educação é algo sui generis: não
deve ser confundido com a influência psicanalítica e não pode ser substituído por ela”
(Freud, 1976 p.342), mas pensamos que “efeitos” possam ocorrer pela sua transmissão.

Para Blanchard-Laville ( 1998) a transformação de identidade profissional consiste em


reintroduzir a dimensão subjetiva que havia sido negada na formação dos professores e
parafraseando-a acreditamos não ter sido diferente com os gestores escolares. As
identificações acompanham os processos de mudança das pessoas e dos grupos,
mobilizam o prazer e o sofrimento.

Assim, lembrar que são as pessoas, com sua história e experiência que sustentam a
instituição e lhe dão sentido, talvez seja a dimensão positiva da crise educacional não
apenas quando se refere aos professores mas também aos gestores escolares.

...o destino entrelaçou minha vida às Artes e numa trama do alto, conseguirei cursar o
sonhado nível superior em Artes Visuais e assim concretizar mais uma meta
estabelecida... poderei também exercer a profissão por mim escolhida além da gestão
escolar.

Referencial Psicanalítico

Em seu trabalho Costa (2011) ressalta que o referencial psicanalítico pode proporcionar
um novo olhar sobre a complexidade das relações humanas estabelecidas na dinâmica
grupal da equipe escolar: como cada gestor imprime sua singularidade, como emergem
laços emocionais a partir de protótipos identificatórios e projeções do ideal do ego
(FREUD, 1921; 1927; 1930) e como as expectativas para com o adulto são atravessadas
pela dimensão ativa do infantil por meio de atos transferenciais (TANIS, 1995).
Para além de profissionais são todos sujeitos da sua história mnêmica de vida e da
constituição de seus saberes, formando uma dinâmica singular na relação consigo, com
o outro e com o mundo (CHARLOT, 2000).
Os principais conceitos que fundamentaram o módulo: inconsciente, sexualidade,
sublimação, identificação, transferência, tríade id-ego-superego, narcisismo e
pulsão.
Algumas obras freudianas da “virada dos anos 20” foram resumidas no intuito de
ampliarem o entendimento da dimensão da subjetividade e dos aspectos psíquicos que
interferem nas relações interpessoais. Referências como a “Psicologia de grupo e a
análise do ego” (1921) para delineamento da interface entre psicologia individual e de
grupo empreendido por Freud e também observações referentes às obras “O futuro de
uma ilusão” (1927) e “O mal-estar na civilização” (1930).
Significativas contribuições de Enriquez (1991; 2008) e Kaës (1991) foram valiosas
para aprofundar a compreensão da dinâmica grupal interpsíquica dos sujeitos que se
reúnem no imaginário institucional. Nesta teia relacional complexa, depara-se com a
heterogeneidade nas formas de ser e estar, de efeitos imprevisíveis e da ordem da
incompletude, assim como, com a trama dos benefícios narcísicos e da função que o
ideal representa para cada sujeito.
Enquanto profissionais reunidos no espaço institucional, a dimensão humana se revela
ou desvela na capacidade de amar, sentir-se amado ou rejeitado, permeando as
diferentes formas de investimento libidinal na atividade do trabalho. E o sujeito que
exerce o papel de gestor, apesar das exigências da ordem do ideal, está imbricado na sua
própria subjetividade e na dinâmica grupal do “narcisismo das pequenas diferenças”
(FREUD, 1921).
Os relacionamentos “de trabalho”, perpassam pela complexidade da constituição
singular de cada ser humano, o qual despende boa parte de sua energia psíquica no
sofrimento oriundo de seus relacionamentos mútuos afetivos, sejam amorosos (pulsão
de vida) ou hostis (pulsão de morte). Pode-se supor que o “caminho do meio”
encontrado em grande parte da sociedade é o amor para com os integrantes do grupo
com o qual há uma identificação mútua e ódio para com o “diferente”, resultando nas
rixas comuns entre familiares, grupos nas escolas, grupos nas organizações, etc. Esse
fenômeno de “narcisismo das pequenas diferenças” foi acrescentado na psicanálise
para tentar compreender a dificuldade do homem em abandonar essa inclinação natural
para a agressão, apesar das tentativas civilizatórias para inibi-la (FREUD, 1930).
Das memórias:
...por ser a única pessoa qualificada na cidade fui diretamente colocada na direção da
escola. Sabe aquela música “entrei de gaiato no navio”, cabe direitinho nessa fase. Eu
só tinha feito disciplinas sobre gestão na faculdade, mas nenhuma prática. Sofri
demais!... infelizmente meu aprendizado na gestão teve que ser suspenso. Minha visão
baixou muito e fui readaptada. Agora auxilio os alunos deficientes visuais e “enxergo”
com outros olhos os processos que envolvem o cotidiano escolar, especialmente a
gestão.
À guisa de conclusão
A gestão da instituição escolar encontra-se entrelaçada à subjetividade intrínseca ao
fenômeno humano, na complexa e imprevisível dinâmica de investimentos libidinais e
de laços afetivos que se constroem, reconstroem ou se debatem no cerne dos processos
identificatórios, sublimatórios e transferenciais inconscientes (FREUD, 1921;
ENRIQUEZ, 2008, 1991; KAËS, 1991). Tem-se clareza que toda construção coletiva
está imbricada à dimensão humana e relacional e a ação dos sujeitos perpassa pela
ordem do desejo.
Percebeu-se através das memórias o quanto as expectativas para com o ideal geram
constantes sentimentos de frustração pessoal diante da heterogeneidade humana. Assim
como estão enraizadas às formações grupais do “narcisismo das pequenas diferenças”
(FREUD, 1921) ou do “aparelho psíquico de agrupamento” (KAËS, 1991)
emaranhadas com a intolerância para com o diferente do ideal desejado.
Este artigo busca contribuir para a percepção de como cada profissional constitui-se
como sujeito único, como a vivência cotidiana do trabalho em equipe ativa processos
inconscientes da dimensão interpsíquica e como a capacidade de desempenho em cada
gestão, dentro da complexidade da dimensão humana de cada contexto, perpassa pelo
encontro de inconscientes.
Reitera-se que o gestor escolar, mesmo acreditando no valor de seu trabalho que lhe
confere funções estruturantes de subjetividade e o ajudam a suportar o mal-estar
advindo das tarefas coletivas, freudianamente dito como “inevitável”, ainda ocupa
lugar no retrato do mal-estar contemporâneo na educação.

Referências

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