Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
º 1
D ATA: C LASSIFICAÇÃO :
N OME DO F ORMANDO :
Enunciado do trabalho
Estrutura: para cumprir os objetivos deste trabalho, cada formando deve analisar a
informação que consta do caso prático apresentado de seguida, respondendo
adequadamente às questões de desenvolvimento.
1
Estudo de Caso “A Família Castro”
Considere a seguinte Família: entre a nossa descrição e o discurso diretos dos seus
elementos vá retirando os seus dados, e as suas conclusões.
É constituída pelos seguintes elementos: Pais: O Sr. Pedro, A D. Fátima; filhos: o Tiago
de 20 anos, o Bernardo de 17 e o Francisco de 12. São de Aveiro, mas vieram ao Porto
por indicação de uma pessoa amiga que lhes falou dos nossos serviços.
O que os preocupa?
O Bernardo anda no 9º ano, já repetiu duas vezes na escola e este ano os pais já foram
chamados várias vezes pela diretora, por comportamentos menos corretos na sala de
aula e no recreio.
Pai: “Encontrámos no quarto, uma coisa que ele sabe bem o que é.”
Bernardo, com ar de enfado: “Isso não tem nada de mal…o tabaco que o meu pai fuma
é pior (referindo-se, provavelmente ao consumo de cannabis).
A Família Castro chegou à consulta por indicação da medica do centro de saúde, que os
aconselhou a realizar terapia de família.
Mãe: “Conhece os meninos há muito tempo e sabe bem que isto não é normal”, diz ao
referir-se à medica. “O Bernardo tem dado inúmero problemas”, acrescentou o pai.
O Bernardo responde: “Acho que o problema não sou eu, não estás a ver bem o filme
(diz virado para o pai). O meu pai mal esta em casa, passa a vida fora, às vezes estou as
semanas sem o ver, como pode ele falar?”
2
Tiago, o irmão mais velho, frequenta a faculdade, no Porto. Aos fins-de-semana o
irmão por vezes vai a casa dos pais.
Tiago: “Ultimamente tem ido menos, pois tenho muito que estudar” “Estou no terceiro
ano de medicina”.
Mãe: “O Bernardo começou a descarrilhar quando foi para a 8ª acho que foi na altura
em que o meu mais velho foi para o Porto”. O nosso medo é que isto afete o mais novo
(diz a mãe). O mais novo está no 7º ano, é um aluno mediano”, acrescenta.
Os irmãos andam sempre “à bulha”, pois segundo o mais novo o Bernardo mexe-lhe em
tudo, nas roupas e nos jogos de computador sem pedir licença. A Mãe queixa-se de que
não tem tempo para ela e que é sozinha com tudo.
O pai responde: “Alguém tem que levar dinheiro para casa e não é fácil”.
O filho mais novo diz que gosta de jogar playstation e de falar com os amigos.
Percebemos que o pai só ocasionalmente janta em casa, e que há dias em que vem
apenas à uma ou duas da manhã.
Mãe: “A grande maioria parte das vezes já nem o sinto chegar, já estou a dormir ao
tempo”.
Pai: “O meu trabalho não é fácil, tenho que andar atrás dos fornecedores e do cliente
para me pagar, tenho muitos jantares de negócios para angariar trabalho, não vou estar a
olhar para o relógio e dizer: “Ora bem é meia-noite tenho que ir a correr para casa”. A
esposa mostra-se desconfortável quando o marido se expressa desta forma.
Mãe: “Pois, mas ele não vê que isto tudo é complicado, eu trabalho das nove as seis,
mas nunca saio as seis, há sempre mais algum paciente, mais algum médico que precisa
de mim”.
O pai tem duas irmãs com quem se dá bastante mal pois acusaram-no de “levar o
dinheiro do pai e de ficar com empresa”, ou seja, os primos mal convivem. Pai: “Uma é
enfermeira esta casada no Algarve e a outra é professora e vive no Porto”.
Relativamente aos sobrinhos, o pai refere ainda: “Sim, tenho uma sobrinha que ate e
minha afilhada, mas por causa de negócios e invejas, sabe, essas coisas, mal nos
falamos, (...) Ui a minha afilhada deve ser da idade do meu mais velho, uma delas tem
duas meninas e a mais nova, a que está no Porto, tem um rapaz, que já não vejo há mais
de cinco anos.
Bom trabalho!
4
5