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ADEIRTON FREIRE E DEGIVAN VIEIRA

Equaçã o de vida e morte de Einstein

1g de m.c² = 25 toneladas de TNT

09 DE MARÇO DE 2010
Este trabalho retrata um
documentário da TV
americana horizonte e
fala de uma das maiores
invenções da ciência no
século XX,
lamentavelmente, sua
utilização é para o lado
sombrio da raça humana.
A bomba atômica pode ser
considerada a experiência
mais horrível de todos os
tempos, pela a primeira
vez, os cientistas
desenvolvem algo somente
para o mal, para colocar
terror, e atribuir poder
aqueles que temem o bom
senso.
Depois de sua invenção o
mundo fica a pergunta
temível, “como será uma
terceira guerra mundial
com este tipo de bomba”,
provavelmente se houver
uma quarta será de pau e
pedra, e os soldados, as
baratas, os únicos
sobreviventes.
Imagine uma bomba
destas nas mãos dos
terroristas, se quando
matam meia dúzia de
gente, se sentem heróis e
salvos, matando uma
nação vão tomar o lugar
de Alá.
Entenda todo o processo
de sua construção, desde a
formula de Einstein a
utilização no Japão
Boa leitura!
“A probabilidade de transformar matéria em energia, equivale a atirar em
pá ssaros no escuro em um grande campo onde há pouquíssimos pá ssaros, o que
quero dizer é que seria preciso uma quantidade incalculá vel de energia para
liberar energia de uma ú nica molecular”
– Albert Einstein –

Tudo começou com Einstein, o sinô nimo de gênio, de vá rios trabalhos


espetaculares que fez, um sobre a teoria da equivalência massa-energia, levou
sem saber a produçã o de energia vinda do nú cleo atô mico, consequentemente a
produçã o da bomba atô mica, ele se sentiu altamente culpado pelo o tal artefato
ter sido descoberto as custa dele, mais se ele nã o tivesse anunciado sua
descoberta outro cientista, como Poincaré que estudava no mesmo campo de
Einstein, teria feita a façanha de tal descoberta.
Albert Eintein nasceu na cidade alemã , Ulm, em 14 de março de 1879, com
um ano de nascido, sua família se mudou para Munique, onde seu pai e seu tio
fundaram uma empresa de materiais elétricos. Seus pais educou ele e sua irmã
Maria seu os costumes de sua religiã o judaica, pois o pais achava que eram
antiquados para a época, os três de idade, Einstein apresentava dificuldades
para falar, aos cincos anos tem aulas em casa mas termina quando ele arremessa
uma cadeira na pró pria professora. Desde cedo Einstein se interessou por obras
bastantes conceituadas da filosofia e da ciência, para se ter uma idéia, ele
estudou calculo diferencial e integral aos doze anos. Na Itá lia, aos 15 anos,
Einstein elabora seu primeiro trabalho científico “ A investigaçã o do estado do
éter em campos magnéticos”.
Em 1900, conclui sua graduaçã o em física na ETH Zü rique, Suíça, e três
anos depois casou-se com Mileva Maric com tivera três filhos. Em 1905, Einstein
obteve o doutorado, onde lançou quatro trabalhos espetaculares para a física
moderna, assim este ano foi chamado de “annus mirabilis” para Einstein.

O primeiro trabalho sobre quanta de luz conhecido hoje como fó ton, nã o


foi muito aceito na época, pois contrariava as idéias de luz de Maxwell, mesmo as
experiências sendo exatas na demonstraçã o do efeito fotoelétrico. O segundo
artigo foi o movimento browniano, que ajudou a explicar a existência
experimental dos á tomos, que antes era conceitual, o terceiro sobre relatividade
restrita, onde atribuiu conceitos de tempo e distâ ncia. O quarto, o mais famoso
dos trabalhos, era sobre a massa inercial, onde introduziu a relaçã o de massa e
energia com a velocidade da luz que nã o se altera para observadores em
velocidade diferentes, daí a famosa, simples e ao mesmo tempo complexa, a
magnífica fó rmula: E = m . c²
Em 1919, em Sobral, foi comprovado através de um eclipse o desvio de luz
de acordo com sua teoria, onde no mesmo ano se divorcia-se de Mileva e casa-se
com Elsa sua prima.

Esta foto, é da visita que fez ao Brasil, em 1925, ao Instituto Oswaldo Cruz
junto a cientista Carlos Chagas e sua equipe, depois da assençã o de Hitler ao
poder em 1933, houve boatos de uma trama para o assassinato de Einstein por
ser judeu, receoso foi para os Estados Unidos.

Em 1939, ano do começo da segunda guerra mundial, Einstein recebe uma


visita inesperada em sua casa de férias. Leo Szilard pedira o apoio de Einstein
para escrever uma carta ao presidente Roosvelt alertando da possibilidade da
construçã o de uma bomba atô mica de poderes devastadores, em resumo a carta
dizia:

“Senhor presidente, o elemento Urânio pode ser convertido numa


nova e importante fonte de energia no futuro imediato... certos
aspectos da presente situação parece pedir cautela e se necessário
uma rápida ação da parte do governo... bombas extremamente
poderosas de um novo tipo agora podem ser construídas...”

A carta, segundo o pró prio Einstein foi o maior erro de sua vida, se tratava
de como sua equaçã o poderia ser usada para a fabricaçã o de uma poderosa
bomba, no inicio sua formula, E = mc², serviu para explicar varias situaçõ es da
física antes nã o entendida, nã o havia antes relaçã o entre a massa e a energia,
Einstein revolucionou o campo da física com sua descoberta, massa se
transformando em energia e virse-versa, ousado, uma pequena formula que leva
a complexas reflexõ es, onde massa era a mês quantidade de energia de um corpo
de acordo com sua velocidade, no caso a velocidade da luz no vá cuo, entre as
explicaçõ es que E = mc² poderia nos oferecer, era a combustã o constante do Sol,
um dos maiores mistérios da ciência e natureza, pois, segundo os cientistas, se o
Sol fosse uma fogueira teria parado de queimar ate mesmo antes de Cristo. Com
a equaçã o que Einstein havia publicado em 1905, poderíamos entender como
funcionava a energia do Sol, disse:

“...No centro do sol existe uma pequena massa que é


convertida em energia, estas partículas se chocam provando
uma grande liberação de energia, uma parte enviada até nós
e a outra retorna a uma singular partícula de massa menor a
inicial...”

Leo Szilard foi até a casa de férias de Einstein, Leo Szilard também fugiu da
Alemanha Nazista, ele sabia como utilizar a formula de Einstein para produzir
energia. Einstein ao criar sua formula nã o viria à dimensã o que ela tomara, nã o
acreditava que sua formula poderia ser usada de forma artificial para retirar
energia dos á tomos, achava que ela servia somente para explicar relaçõ es da
natureza. Apó s sua explanaçã o dos fatos da energia do sol, vá rios cientistas,
principalmente da Alemanha, buscavam uma forma de se obter tal energia aqui
na terra.
1935, em uma conferência, perguntaram a Einstein se ele achava que um
dia os á tomos poderiam nos fornecer energia. Sua resposta entraria para o
mundo da ciência, ele utilizou-se de pá ssaros para explicar um paradoxo, que
para retirar energia de uma ú nica molécula seria necessá rio colocar uma
quantidade quase incalculá vel energia, isto é, para conseguir energia de um
á tomo seria necessá rio o seu decaimento ou decomposiçã o, para isso exigiria
mais energia atribuída do que liberada, ceticamente concluir que seria difícil,
muito difícil.

1933, com o ideal da raça ariana, Hitler subiu ao poder da Alemanha, um


dos maiores centros da física, e tinha brilhantes cientistas que eram apoiados
por Hitler, homem pelo o qual nã o tinha afeto por negros e judeus, lembra-se do
fato da olimpíada, um atleta americano negro calou a boca por alguns segundos
do ditador, e Einstein era judeu, se Hitler conseguisse desmentir Einstein,
desprestigiaria um gênio judeu. Hitler apoiava os esportes e a ciência sempre
com proteçã o militar para ser a melhor naçã o do mundo.
Nã o se tinha ao certo se poderia construir uma bomba, mas, de acordo
relatos do documentá rio americano, Hitler apoiou crendo e convencido pelos os
seus cientistas, que se a possibilidade, iriam alcançá -la. Szilard pensava de
mesmo modo, nã o se sabia ao certo, mas de alguma forma poderia ser feito uma
bomba através de elementos radioativos. Em 1920, Szilard estudou em Berlim, e
viu a ascensã o dos nazistas e todo o seu terror, por isso temia a bomba nas mã os
dos alemã es.
Nesta época, a radioatividade, descoberta por Becquerel e o casal Curie,
estava em alta e todos os cientistas dominavam ou estudavam este campo da
ciência. Heisenberg, Rutherford, Lieser Meitner, Otto Hant e outros brilhantes
físicos estudavam a radioatividade, e seus experimentos e descorberta estavam
relacionada a ela, outros cientistas, como os da frança, estudavam a radiaçã o no
campo medicinal, como os raios X. Com as descobertas do Rá dio e o Uranio,
ambos de propriedades radioativas, era a primeira explicaçã o prá tica e concreta
do que significa E = mc², o que acontece que elementos radioativos liberavam
espontaneamente radiaçã o, sendo esta sua energia, mas isso nã o tudo, precisava
de algo que tornasse a liberaçã o mais forte ainda, pois a radiaçã o natural dos
elementos nã o tã o eficaz na produçã o de energia. Teve um programa, segundo o
documentá rio, onde um cientista tomou um gole de soluçã o diluída de iodo
radioativo, isso para provar que a radiaçã o natural nã o era assim tã o prejudicial,
enganou-se, pois hoje sabemos, de acordo com Soddy, que a radiaçã o atua de
forma prolongada e os efeitos dela vem de médio e longo prazo.

Na Alemanha e nos Estados Unidos, eram construídas vá rias má quinas a


fim de se obter a fissã o de um á tomo radioativo. Todos os cientistas tentaram
por muito e muito tempo, por varias vezes, mas sempre paravam no paradoxo
de Einstein, Os á tomos de urâ nio eram bombardeados pela a partícula alpha,
descoberta por Rutherford, mas a energia liberada era sempre menor do que a
colocada.
e
a
r
B
K Szilard descobriu que o problema estava na partícula alfa, pois de acordo
com Rutherford o nú cleo tem carga positiva e a partícula alfa também, pelos os
princípios das cargas temos que cargas iguais se repelem, por isso a reaçã o
exigia uma energia superior a que era liberada. Chadwick havia feito
experimentos com a radiaçã o artificial, descoberto pela a filha dos Curie, ele
descobriu fator importante para a concepçã o do á tomo, respondendo perguntas
que os modelos anteriores nã o explicavam, por que as cargas positivas no nú cleo
nã o se afastavam, desintegrando o á tomo, assim todo elemento seria radioativo,
por que os elétrons, descoberto por Thomson, nã o era totalmente atraído pelo o
nú cleo de carga contrá ria, assim Einstein estaria errado na explicaçã o concreta
do quantum de energia. Esta mesma descoberta feito por Chadwick, serviu para
dar mais um passo no processo de decaimento do nú cleo, ele descobriu o
nêutron, partícula que tem apenas massa e nã o tem carga, ele pegou o nitrogênio
e o bombardeou com partículas alpha, entã o ele obteve o oxigênio mais uma
partícula de massa igual ao pró ton mas sem carga, por isso o nome nêutron.
Nã o somente Szilard percebeu que o nêutron era a partícula que deveria
ser usada para fazer contato com o á tomo de urâ nio, pois nã o precisaria de tanta
energia para o choque, mas também o físico alemã o Otto Hant. O nêutron
possibilitou a resoluçã o de um dos problemas, Otto juntamente com Meitner
fizeram experimentos e comprovaram o que Szilard havia constatado. A questã o
era a seguinte, como fazer esta reaçã o acontecer com vá rios á tomos
simultaneamente, pois foi isso que Einstein disse e foi com isso que os cientistas
alemã es se preocuparam em fazer.
O que Szilard descobriu de diferente dos outros é que, a reaçã o precisaria
acontecer simultaneamente, pois de acordo com os cá lculos sobre
radioatividade, se acelerasse um nêutron e ele colidisse com um á tomo de
urâ nio 238, ele se transformaria em dois novos nú cleos radiativos e liberaria
dois novos nêutrons que colidiriam com dois novos nú cleos de urâ nio, assim,
liberando 4 nêutrons que desintegraria 4 novos nú cleos de urâ nio, isso sem falar
dos novos elementos radioativos, que, alem de reagiram também as colisõ es,
para ser formado, perderia uma pequena quantidade de massa que seria
transformada em um vasta quantidade de energia, assim faria sentido, o que E =
mc² significaria para o resto da vida e a populaçã o, uma formula de física, nunca
foi tã o comentada com as demais como essa, por todos, uma aparente
simplicidade torna-se tã o complexo o terror que a rodeia.

A reaçã o em cadeia estava feita no papel, Szilard trabalhou juntamente


com Fermi, outro grande cientista, para verificar experimentalmente, e
lamentavelmente, ele estava certo. Agora a questã o era até quando isso vai
durar? Quanto tempo vai durar para os alemã es descobrirem isso?
Leo Szilard encontrou um modo de como utilizar a equaçã o E = mc² na
Terra, e que era uma questã o de tempo para isso vim ao conhecimento de todos.
Pois ainda os outros nã o havia descoberto, que pró pria reaçã o liberaria
nêutrons, uma partícula ¼ menor que a alfa onde somente precisaria de sua
aceleraçã o e de menos energia do que era utilizado. Uma arma! Isso o
aterrorizava, pois nã o sabia o que fazer, deveria manter o segredo para que nã o
chegasse até o outro lado. Ele ouviu noticias vinda de conferências européias, no
caso as conferências aconteciam todas lá , que cientistas alemã es conseguiram a
fissã o de um á tomo de urâ nio usando um nêutron, entã o estava perto de
descobrir toda a verdade, com isso, Hitler coletava e armazenava grandes
quantidades de urâ nio para a pesquisa de cientistas, ainda na idéia da
simultaneidade, estava declarada a intençã o de Hitler.
Para Leo Szilard a ciência nã o poderia ficar mais neutra, e decidiu
procurar Einstein o cientista de maior prestigio até entã o, para que ele pudesse
alertar o mundo, mas nã o seria fá cil Einstein era um pacifista e ele deveria usar
argumentos plausíveis para Einstein o apoiasse, “temos que salvar o mundo”.

Este foi o diá logo, entre os dois cientistas, Einstein e Szilard.


Ele foi ao encontro de Einstein, nã o era uma conferência, mas era uma das
reuniõ es que mudaria o curso da histó ria.
- Szilard!
- Professor há algo que precisamos conversar.
- Entre!
- Professor, preciso de sua ajuda.
- Por quê? Nã o está fugindo da polícia?
- Pena que nã o é tã o simples assim, quero que me ajude em uma
correspondência.
- Viajou muito só para que eu lhe ajude com uma correspondência?
- Nã o é qualquer correspondência, nunca escrevi algo assim e nem sei
como começar.
- Para quem é a Carta?
- Para Roosevelt!
- Para o presidente? Sã o críticas ou elogios?
- É uma advertência para alertá -lo de uma bomba alemã .
- Os alemã es têm muitas bombas!
- Nã o como essa, pelo menos, ainda nã o. Pois se trata de uma bomba
atô mica.
Neste momento Einstein se espanta.
- Se os alemã es fizerem uma, nó s também devemos fazê-la. A guerra
começou na Europa, Hitler se preparou para ela e quando descobrir o poder de
uma bomba atô mica nã o hesitará em construí-la e usá -la.
- Mas isso levaria anos?
- Por quê?
- Tal bomba, só é possível, se a reaçã o acontecesse em vá rios á tomos
simultaneamente.
- Nã o simultaneamente! (disse convicto de sua afirmaçã o)
- Temos outra forma de fazer isso, eu e Fermi trabalhamos nisso há alguns
anos.
- Você é um cientista como eu, lembre-se disso e deixe os militares com os
seus joguinhos.
- Mas os cientistas alemã es estã o trabalhando para o nazismo, devemos
fazer o mesmo.
- Você quer criar uma guerra entre laborató rios?
- De certa forma, sim!
Nesta hora, Szilard mostrou seu trabalho para Einstein desde a utilizaçã o
do nêutron até a reaçã o em cadeia, mostrou os cá lculos possíveis da bomba de
acordo com a pró pria fó rmula de Einstein.
- Eu nã o pensei nisto! (Einstein se levanta)
- Eu nã o pensei em mais nada, nos ú ltimos 5 anos!
- Uma reaçã o secundá ria de nêutrons! Mú ltiplos nêutrons rompendo
mú ltiplos á tomos, sim é realmente possível! A liberaçã o de energia seria
enorme, você já imaginou na prá tica o que isso significa?
- Sim, mas imagine, mas, imagine muito mais, se esta bomba for
introduzida em Nova Iorque, pode imaginar o grau de destruiçã o? E esta bomba
logo estará nas mã os de Hitler!
- O que devemos escrever na carta?
Eles tentaram passar da forma mais clara e objetiva o que acabaram de
discutir para o presidente, na carta eles pediam urgentemente uma posiçã o do
governo, para elaborar um projeto na construçã o da bomba atô mica. O
presidente ouviria qualquer recomendaçã o de Einstein, e logo iniciou o projetou
de codinome Mahatma, Szilard e Fermi participaram do projeto, mas Einstein
nã o, O projeto foi articulado em três bases diferentes, para que colaboradores
nã o soubessem de fato do que tratava, assim matéria o segredo, poucos sabiam e
o mentor principal era o Doutor Opperheimer, ele quem conduziu todo o
processo de construçã o da bomba que foi finalizada no Novo México.
Ao todo o governo gastou na época 2,2 bilhõ es de dó lares para a
construçã o da bomba. Um projeto demorado, mas eficaz para o terror nazista, e
se passaram três anos para saber quem fazia a bomba primeiro, EUA ou
Alemanha, nã o temos relatos de os alemã es conseguiram construir a bomba
primeiro só sabemos que os primeiros a utilizar foram os americanos. Um fato
importante é que antes mesmo da bomba americana ter sido concluída os
alemã es se renderam, e agora nã o seria mais necessá rio obtençã o da bomba,
Szilard e outros fizeram um abaixo assinado para interromper o projeto, mas
Thrumam, o presidente da época, nã o aceitou a reivindicaçã o, nã o jogaremos
todo o nosso dinheiro fora, a Alemanha se rendeu, mas o Japã o nã o, logo eles que
nunca havia perdido, a batalha entre estas naçõ es gerou varias mortes
sangrentas e os assessores do governo, insistia na idéia de utilizar a bomba para
evitar varias mortes, nã o sabemos se esta era a justificativa, ou se era por mero
capricho, o fato que eles utilizaram a bomba, em uma das cidades menos
protegida militarmente no Japã o, Hiroshima, ela foi atacada em 6 de agosto de
1945.

Escoltada por vá rios aviõ es B29 ela foi levada demorou 46s para chegar
ate o solo, vejam algumas imagens que percorreram o mundo:
0,6g de massa de urâ nio se converteram 12,5 quilotons de energia, 1
dinamite TNT possui 0,5 tons de destriçã o, isto é, 25Kton de destriçã o, isso em
menos de um segundo, isto é, 600mg de urâ nio destruíram uma cidade, matou
mais de 120 mil habitantes, por incêndio, radiaçã o e doenças, destruiu os
prédios em 80%, empobreceu o solo, foi devastador e o mundo nunca mais foi o
mesmo a partir daí, Três dias depois um novo alvo, Nagasaki, mesmos efeitos e a
mesma destruiçã o a humanidade se horroriza mais uma vez.
Einstein se sentiu um dos maiores culpados pela destruiçã o, daí por diante
trabalhou pela a pacificaçã o dos povos, o desarmamento nuclear dos países que
cada vez mais aumentava, escreveu varias cartas com pedido imploroso para
que parassem, mas se prestigio nã o o servia mais. Einstein lutou ate o final,
quando morreu em funçã o de um aneurisma, aos 76 anos, ele era deísta e judeu,
seu corpo foi cremado, mas seu cérebro foi doado para a universidade Princeton,
uma curiosidade era que seu cérebro era menor do que o de costume.
Ele se foi pensando que balas matam pessoas e as bombas matam cidades,
a crescente guerra de poder entre URSS e EUA, previa uma aniquilaçã o mundial.
Infelizmente somente apó s sua formula foi possível constatar as coisas que sua
formula pudera trazer, usaram na construçã o ficçã o controlada de á tomos, a
energia nuclear, outras fontes de obtençã o de energia, até para se explicar o Big
Bang,

“A política é para o momento, a equação é para eternidade”


– Albert Einstein –

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