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Metodologias de Operacionalização
(Parte I)
0. INTRODUÇÃO
A biblioteca escolar justifica-se pelo contributo que proporciona à comunidade que serve.
Constitui-se como um centro educativo e cultural, afirmando-se como um agente dinâmico do
desenvolvimento individual e colectivo e de apoio às aprendizagens. A prática pedagógica deve
associar a aquisição e domínio dos instrumentos que permitirão aos alunos aprender ao longo da
vida.
1. PROBLEMA: DIAGNÓSTICO
Subdomínio Pontos fortes actuais Pontos fracos a Pontos em que ainda não
desenvolver se pensou/sem informação
C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
Os alunos usufruem de um
programa de animação
cultural, regular e
consistente, traduzido num
conjunto de iniciativas, de
que são exemplo:
exposições, espectáculos,
Os alunos dispõem de
condições favoráveis
utilização individual e em
pequenos grupos da BE.
A formação de monitores é
incentivada, bem como o
apoio dos alunos mais
velhos aos mais jovens e a
entreajuda entre todos
2. PROPÓSITO DA AVALIAÇÃO.
O Projecto Educativo da Escola apresenta no seu corpo, como uma das linhas
orientadoras a progressiva consolidação da identidade do agrupamento, o que motiva
valorizar o impacte da BE nesses resultados, nomeadamente na promoção de uma política
de marketing da BE envolvendo-a em actividades culturais no agrupamento e na
comunidade educativa.
3. PLANO DE AVALIAÇÃO
C.1.1 Apoio à aquisição e A BE apoia as actividades livres de leitura, pesquisa, estudo e execução de trabalhos
desenvolvimento de escolares, realizadas pelos alunos fora do horário lectivo e dos contextos formais de
métodos de trabalho e de aprendizagem.
estudo autónomos Os alunos praticam técnicas de estudo variadas: exploram informação de diferentes
tipos de documentos, tomam notas, elaboram fichas de leitura ou resumos,
identificam palavras-chave, sublinham, executam esquemas, produzem e editam
trabalhos escritos recorrendo sempre que necessário ao uso do computador e da
Internet
Os alunos desenvolvem hábitos de trabalho e aprendem a organizar a sua própria
aprendizagem, revelando uma progressiva autonomia na execução das tarefas
escolares.
O que se pretende A utilização da BE como centro pedagógico e de construção de conhecimento
Promoção da leitura e construção de conhecimento em ambientes digitais
Dinamização das várias actividades que constam no PAA e aproveitamento de
oportunidades que vão surgindo ao longo do ano e que permitam a promoção da leitura
e das literacias, através de uma componente de carácter mais livre
Acções a avaliar/ a Disponibilizar nos computadores páginas online que incentivem à aprendizagem em
desenvolver ambientes digitais (sítio dos miúdos, livros digitais…);
Apoiar os alunos nas suas escolhas e conhecer as novidades literárias;
Favorecer a existência de ambientes de leitura;
Distribuir o horário da BE os professores titulares de turma
Alargar ao máximo o funcionamento da BE (professores e A. O)
Disponibilizar momentos na BE que sejam oportunos para a produção de trabalhos de
grupo ou individual que vão no sentido de procura de informação.
Disponibilizar na BE pequenos documentos que incentivem o aluno na procura da BE
para desenvolverem hábitos de trabalho e de aprenderem a organizar através de
colecções /guias “como fazer” (resumos, pesquisas, trabalhos escritos, no Word ou
powerpoint…)
Acções a avaliar/ a Disponibilizar nos intervalos jogos, charadas, adivinhas, entre outros, bem como
desenvolver disponibilizar filmes ou séries.
Disponibilizar exposições, concursos, celebração de efemérides, cinema, leituras na
rádio, teatro, semana da leitura, poesia, cultural
Criar newsletter de BE, divulgar blog das BE de concelhia e agrupamento
Participação/colaboração com Associação de pais em actividades de vária ordem
O que se pretende Apoiar utilizadores no acesso e procura de informação, bem como à procura de um
centro lúdico e cultural
Aposta da utilização da BE/WEB 2.0 na mobilização e desenvolvimento competências de
vária ordem
Índice de envolvimento dos docentes na política de aquisição de fundo documental
Acções a avaliar/ a Procurar garantir o funcionamento da BE de acordo com o tempo de funcionamento da
desenvolver própria escola, recorrendo a professores e funcionários.
O que se pretende Adequar os recursos de modo a que a biblioteca seja um espaço formativo e de
aprendizagem efectiva
C.1.5.Apoio às actividades A ocupação e utilização dos recursos da BE são rentabilizadas em horário extra-lectivo
de enriquecimento quer em actividades livres, quer em AEC/AAAF.
curricular (AEC) e A BE planeia com os responsáveis a realização de AEC/AAAF, sempre que estas têm
actividades de animação e lugar no espaço da BE ou têm por base a utilização dos seus recursos.
apoio à família (AAAF), A BE participa activamente nas AEC/AAAF organizadas pela escola ou outras
conciliando-as com a entidades, assegurando as actividades de que é responsável ou apoiando os outros
utilização livre da BE docentes na sua concretização
O que se pretende Reforçar a articulação entre a BE e as AEC
Acções a avaliar/ a Melhorar a difusão dos recursos existentes junto dos professores das AEC
desenvolver Programar a utilização da BE com os docentes das AEC
Procurar planificar algumas actividades em conjunto
4. EVIDÊNCIAS.
Subdomínio Evidências
Registos Documentos Intervenientes
C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
5. RECOLHA DE DADOS.
A calendarização das acções deve ser tida em conta desde o início, desde a diagnose
até à comunicação dos resultados da avaliação. Estamos perante um processo de avaliação
algo complexo e de grande exigência, tendo em conta as limitações temporais. Assim,
estando previsto a sua aplicação efectiva no início de Janeiro, apresenta-se a calendarização
que me parece mais viável, não esquecendo de alguns pormenores importantes que já serão
realizados no 1º. Período.
1 Diagnóstico da BE Novembro
* A observação de alunos no Subdomínio C1 deve fazer-se de forma prolongada e com diferentes alunos ou
grupos, uma vez que se trata da utilização livre e extra-curricular da BE, em que não há uma utilização
estruturada com turmas e não há uma utilização continuada ou sistemática pelos mesmos alunos ou grupos.
Como o período pode variar, resolve-se registar desde logo algumas informações a partir da grelha de G05.
7. CONSTRANGIMENTOS
Como eventuais constrangimentos são apontados os seguintes factores:
O tempo
A sobrecarga de trabalho com a aplicação do modelo
Eventual dificuldade em envolver todos os intervenientes
Dificuldade em registar todas as evidências (nem tudo se regista…)
Falta de preparação para o tratamento de dados
8. CONCLUSÃO
Todo este esforço será compensado quando se conseguir demonstrar junto dos
professores, o contributo da BE para a aprendizagem e os resultados escolares, mostrando-
lhes as suas potencialidades e a forma como podem utilizá-la melhor nas suas actividades de
planeamento das aulas e de ensino.
PLANEAR A AVALIAÇÃO
C
Seleccionar o domínio A
Verificar aspectos implicados
L
E
RECOLHER EVIDÊNCIAS
N
Identificar as evidências mais relevantes para o
domínio a avaliar D
Organizar e produzir instrumentos
A
R
ANALISAR OS DADOS
I
Fazer apreciações e retirar ilações
Confrontar os dados com os factores críticos de sucesso e os Z
perfis de desempenho
A
Ç
ELABORAR O RELATÓRIO FINAL E COMUNICAR OS RESULTADOS
Ã
Preencher o modelo de relatório
Comunicar os resultados ao agrupamento e a outros interlocutores O
(incluir resumo de resultados no relatório de auto-avaliação do
agrupamento)