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Centro Qualifica do Centro de Emprego e Formação Profissional de Aveiro

Formadora: Sílvia Faztudo


Linguagem e Comunicação – LC3C
Nome: _______________________________________________ Data: ____/____/________

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OS SINAIS DE PONTUAÇÃO

Os sinais de pontuação são utilizados na escrita com a finalidade de representar


pausas, entoações, ritmo e maior ou menor expressividade, de modo a que a
mensagem escrita reproduza fielmente a mensagem oral.

A má utilização de um sinal (a vírgula, por exemplo) pode alterar completamente todo


o sentido de uma frase. É por isso que se torna importante conhecer e compreender
os sinais de pontuação e respetivas funções.

SÃO SINAIS DE PONTUAÇÃO:

(.) Ponto – representa a maior das pausas. Coloca-se no fim de uma frase declarativa.
Indica abreviatura de uma palavra.

(,) Vírgula – representa uma pausa menor que o ponto final. Separa os elementos
repetidos numa frase ou de uma enumeração.

(;) Ponto e vírgula – indica uma pausa maior que uma vírgula. É utilizado para separar
diferentes aspetos de uma mesma ideia numa frase.

(:) Dois pontos – introduz o discurso direto, uma explicação, uma enumeração ou uma
citação.

(?) Ponto de interrogação – utiliza-se nas frases interrogativas diretas.

(!) Ponto de exclamação – termina as frases exclamativas

(…) Reticências – marca as frases em que a ideia fica incompleta.

(-) Travessão – num diálogo, assinala a mudança de interlocutor. Intercala palavras ou


frases.

( ) Parênteses – introduz um comentário ou uma explicação.

(“ “) Aspas – marcam os limites de uma transcrição, assinalam a expressividade de


uma palavra ou expressão.
Observe como a pontuação pode alterar o sentido de uma frase:

O meu pai trabalha na escola não a minha mãe.

O meu pai trabalha na escola, não a minha mãe.

O meu pai trabalha na escola? Não. A minha mãe.

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Leia com atenção o texto que se segue e verifique a importância da utilização
correta da pontuação.

«Um homem rico, sentindo-se morrer, pediu papel e caneta, e escreveu assim o seu
testamento: «Deixo todos os meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais
será paga a conta ao alfaiate nada aos pobres.»

Não teve tempo de pontuar e morreu.

A quem deixava ele a fortuna que tinha?

Eram quatros os concorrentes. Chegou o sobrinho e fez as pontuações numa cópia do


bilhete: «Deixo todos os meus bens à minha irmã? Não. A meu sobrinho. Jamais será
paga a conta ao alfaiate. Nada aos pobres.»

Surgiu o alfaiate que, pediu a cópia do original, fez estas pontuações: «Deixo todos os
meus bens à minha irmã? Não. A meu sobrinho? Jamais. Será paga a conta ao
alfaiate.»

O juiz estudava o caso, quando chegaram os pobres da cidade; e um deles, mais


sabido, tomando outra cópia, pontuou-a assim: «Deixo todos os meus bens à minha
irmã? Não. A meu sobrinho? Jamais. Será paga a conta ao alfaiate? Nada. Aos
pobres.»

Adaptado In O Essencial para o Básico, Edições Asa

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