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O que é Epilepsia, tipos, causas,

sintomas, remédios, tem cura?


Publicado na categoria Problemas de Saúde em 14 de Dezembro de 2016 | Por Paloma

O que é epilepsia?
A Epilepsia é um distúrbio do cérebro, não transmissível, em que as atividades das células
nervosas são perturbadas. Isso causa uma atividade excessiva e anormal nas células
cerebrais, gerando crises epilépticas.
Quando este distúrbio ocorre, o cérebro interrompe temporariamente sua função habitual e
produz manifestações involuntárias no comportamento, no controle muscular, na
consciência e na sensibilidade do indivíduo.
A epilepsia se manifesta por crises repetidas e há mais de um tipo de crise epiléptica.
Portanto, qualquer pessoa pode passar por uma crise epiléptica isolada, o que não
significa necessariamente que esta pessoa sofra da doença.
Crises epilépticas isoladas podem ser desencadeadas por diversos motivos, alguns deles
são:

 - Súbitas mudanças de intensidade luminosa;


 - Consumo excessivo de álcool;
 - Febre alta;
 - Ansiedade;
 - Cansaço;
 - Uso de algumas drogas e medicamentos;
 - Distúrbios metabólicos;
 - Traumatismo craniano;
 - Algumas doenças como meningite, AVC e neurocisticercose.
A Epilepsia é mais comum e frequente do que imaginamos, já que entre cada cem
pessoas, uma ou duas têm a doença. Estima-se que 50 milhões de pessoas tenham
epilepsia ativa, indivíduos que estão em tratamento ou tenham tido crises no último ano,
em todo o mundo. E no Brasil, 1,3% da população sofre da doença, sendo 50% desta
porcentagem, crianças.
A maioria dos casos de epilepsia se inicia na infância ou na adolescência. Este fato
favorece aos diagnósticos precoces, pois quanto mais cedo se estabelece um tratamento,
mais fácil ameniza-se os sintomas.

Índice - neste artigo você irá encontrar as seguintes informações:


1. O que é epilepsia?
2. Tipos de epilepsia
3. Causas
4. Sintomas da epilepsia
5. O que fazer durante uma crise?
6. Diagnóstico
7. Epilepsia tem cura?
8. Tratamento
9. Remédios
10. Complicações
11. Convivendo
12. Prevenção

Tipos de epilepsia
As crises são divididas em dois tipos, as parciais e as generalizadas.

Crises Generalizadas
São aquelas que envolvem todo o cérebro e as mais comuns deste tipo são:

 - Crises de ausência: é conhecida como “desligamento”, pois a pessoa fica com o


olhar fixo e perde o contato com o meio por alguns segundos, como se estivesse
desligada.
 - Crises tônico-clônicas: conhecida como convulsão, o indivíduo perde a
consciência e pode chegar a cair, ficando com o corpo rígido, além de
apresentar contrações musculares em todo o corpo, morder a língua, salivar
intensamente, respirar ofegante e, às vezes, pode liberar até urina ou fezes.
Crises Parciais
São aquelas em que o distúrbio se limita a uma área do cérebro. Ela pode ser classificada
como simples e complexas.

 - Crises parciais simples: não altera a consciência do indivíduo, porém consiste


na convulsão de um membro ou formigações no mesmo, além de movimentos
descontrolados de uma parte do corpo.
 - Crise parcial complexa: o indivíduo perde a consciência, ficando confuso ou
fazendo gestos automáticos, como mastigação ou continuar o que estava
fazendo.

Crise Parcial com Generalização Secundária


Há casos em que o distúrbio se inicia em uma parte do cérebro e, posteriormente, atinge
todo o mesmo. A esta crise dá-se a classificação de parcial com generalização
secundária.

Outros tipos de crises


 - Crises mioclônicas, que consistem em tremores rápidos no corpo;
 - Crises clônicas, que consistem em movimentos de flexão e estiramento dos
membros de forma repetitiva;
 - Crises tônicas, que consistem em contrações musculares repentinas e
duradouras;
 - Crises atônicas, que consistem em uma crise contínua e com quedas, podendo
durar até 5 segundos;
 - Estado de mal epiléptico, que consiste em crises prolongadas ou repetitivas,
sem recuperação da memória do paciente.

Causas
Muitas vezes não se identificam as causas originárias da epilepsia e, quando isso ocorre,
ela é chamado de epilepsia idiopática.
Porém, a epilepsia pode ser, também, genética ou adquirida, também chamada
de epilepsia secundária ou sintomática, e algumas possíveis causas para esses tipos
são:

 - Traumas durante ou após o parto;


 - Excesso de álcool e drogas;
 - Lesões cerebrais, devido a traumatismos na cabeça;
 - Infecções;
 - Doenças neurológicas.
Um caso mais raro é a epilepsia piridoxina-dependente, que envolve convulsões desde
os primeiros meses de vida ou, em alguns casos, antes mesmo do nascimento. Sua causa
mais provável é uma mutação do gene ALDH4A1, o antiquitina.
A epilepsia também pode ser desencadeada por sons fortes, flashes luminosos e privação
de sono. A gravidez também pode causar crises de epilepsia.

Leia mais: Privação do sono afeta o cérebro e a


personalidade, revela estudo

Sintomas da epilepsia
Os sintomas da epilepsia são as que compõem as crises parciais e generalizadas. Elas
podem deixar o indivíduo com um medo repentino, desconforto no estômago, perda da
consciência, contração dos músculos, mordida na língua, incontinência urinária, confusão
mental e podem provocar alucinações fazendo com que o paciente veja ou escute de
maneiras diferentes.
Após uma crise o indivíduo pode sentir-se confuso e não se lembrar do episódio.

Sintomas das crises parciais


Durante este tipo de crise podem ocorrer:

 - Tremores na face ou outros membros;


 - Distúrbios sensoriais, como alucinações;
 - Mudanças de humor e perda de memória;
 - Mal estar, palpitações, salivação, suor ou rubor;
 - Formigamento na boca e nas mãos.

Sintomas das crises generalizadas


Sintomas deste tipo de crise podem ser:

 - Grunhidos;
 - Corpo rígido;
 - Virar os olhos e cabeça;
 - Movimentação dos braços e pernas;
 - Salivação espumosa.

Sintomas da epilepsia piridoxina-dependente


Esta classificação de epilepsia é principalmente caracterizada pelos seus longos períodos
de ataque epilépticpos, e pela baixa temperatura corporal (hipotermia) e baixo tônus
muscular após ao nascimento. Outros sintomas são:

 - Rigidez muscular;
 - Convulsões;
 - Perda de consciência;
 - Irritabilidade antes o período de convulsão.
O que fazer durante uma crise?
Não tente parar uma crise epiléptica, nem segurar a vítima. Para ajudá-la, siga as dicas
abaixo:

1. Coloque o indivíduo de lado com a cabeça para baixo para que ele possa
respirar melhor e não se engasgar;
2. Coloque um apoio confortável embaixo da cabeça, para evitar que o indivíduo
bata a mesma, podendo causar um traumatismo;
3. Afrouxe as roupas do indivíduo;
4. Retire objetos que estejam perto do indivíduo que possa feri-lo;
5. Conte o tempo de duração da crise.
Nunca coloque a mão ou qualquer objeto dentro da boca do indivíduo, pois ele pode
morder os dedos ou se engasgar. Não deve se dar de comer ou beber, pois pode provocar
asfixia.
Se a crise durar menos de cinco minutos e o paciente tiver histórico de epilepsia, não é
necessário chamar um médico. Caso contrário, leve o paciente para um hospital ou chame
uma ambulância.
Mulheres grávidas e diabéticos devem ser levados obrigatoriamente para um hospital.

Diagnóstico

O diagnóstico da epilepsia deve ser realizado por um neurologista e é feito a partir do


relato detalhado do paciente ou de alguém que presenciou a crise sobre o caso. É
necessário informações detalhadas sobre o ocorrido, como que parte do corpo foi afetada,
quanto tempo durou a crise, em que período do dia aconteceu; todas as informações
ajudam no diagnóstico e consequentemente na busca do tratamento adequado.
A partir do relato detalhado, são feitos exames complementares para buscar a
classificação da epilepsia. Os exames que mais auxiliam neste caso, são:

 - Eletroencefalograma: ele avalia a atividade cerebral a partir de eletrodos


posicionados no couro cabeludo do paciente;
 - Tomografia Computadorizada: um método de imagem que utiliza raios-X para
verificar a estrutura crânio-encefálica;
 - Ressonância Magnética: um método não invasivo que permite visualizar
claramente vários tecidos nervosos, o tronco cerebral e o cérebro posterior. Este
método é especialmente útil para descobrir se a epilepsia foi causada ou não por
distúrbios cerebrais;
 - Ressonância Funcional: um método de neuroimagem que possibilita detectar
alterações localizadas no fluxo sanguíneo cerebral relativo a uma determinada
função e, assim, determinar qual seria esta função no cérebro;
 - Eletrocardiograma: verifica se a epilepsia foi causada ou não por problemas de
coração;
 - Punção Lombar: um processo que coleta líquido da medula espinhal para
verificar se a epilepsia foi causada ou não por alguma infecção cerebral;
 - Exame de Sangue: avalia níveis de açúcar, cálcio e sódio. Caso os níveis
estiverem muito baixos, podem levar a crises epilépticas.
Estes exames reconhecem a classificação da epilepsia mais facilmente quando são
realizados durante ou logo após uma crise. Quando realizados fora da crise dificilmente se
evidencia alguma alteração cerebral. Em 65% dos casos não se identifica nenhuma causa.
Em relação a epilepsia piridoxina-dependente, por ser uma condição rara, seu
diagnóstico nem sempre é preciso.

Epilepsia tem cura?


Como já mencionado, a maioria dos casos se iniciam na infância ou adolescência e, em
metade desses casos, a epilepsia desaparece com o tempo e com o amadurecimento
cerebral. Porém, não há curas para a doença, mas existem tratamentos que são capazes
de diminuir os sintomas em grande escala.
Pacientes que estão sem medicação há anos e não sofreram nenhuma crise nesse tempo,
podem se considerar curadas.

Tratamento
O tratamento mais indicado é o medicamentoso, que ajuda a regular a atividade cerebral
anormal. O neurologista, após identificar a classificação, receita um anticonvulsivante
adequado para seu tipo específico de epilepsia. Os anticonvulsivantes são remédios que
alteram o funcionamento do cérebro, ajudando na diminuição das crises epilépticas.
O tratamento medicamentoso costuma ser longo, em alguns casos dura a vida toda, e
deve ser feito com acompanhamento médico. O medicamento deve ser tomado nos
horários e nas quantidades prescritas e não se deve dobrar a dose caso haja
esquecimento em tomar no horário anterior. Consulte o médico periodicamente, pois assim
ele será capaz de ajustar as doses da medicação para a sua necessidade, além de facilitar
na descoberta dos fatores que possam contribuir para o aumento das crises e verificar os
efeitos colaterais do uso do remédio.
O tratamento com anticonvulsivantes é ineficaz para a epilepsia piridoxina-dependente,
portanto o tratamento mais indicado neste caso é o de grandes doses diárias de Vitamina
B6, a piridoxina. Porém se não tratada a tempo, a criança pode desenvolver problemas
neurológicos, como atrasos no desenvolvimento, distúrbios de aprendizagem e disfunções
cerebrais graves.
Dormir a quantidade suficiente, fazer suas refeições em horários regulares e não abusar
de álcool são hábitos imprescindíveis, pois ajudam a controlar as crises. A acupuntura e
meditação, em conjunto com a medicação, também ajudam a controlar as crises
epilépticas, pois fazem com que o indivíduo relaxe e elimine a tensão.
Outro método de tratamento é a cirurgia no cérebro, utilizada nos casos mais graves em
que o medicamento não ajuda a controlar as crises. Esse procedimento consiste na
remoção do foco epiléptico, ou seja, a parte do cérebro afetada pela epilepsia e só pode
ser realizado se o local afetado pelo problema for localizado. Além disso, ele não deve ser
realizado quando os dois hemisférios do cérebro são afetados pela doença. Outro fator
que proíbe a cirurgia é a necessidade do foco epiléptico ser pequeno, pois, assim, a
remoção dele não afeta o funcionamento global do cérebro.
Também existem outros tratamentos como:

 - Estimulação do nervo vago: um tratamento que, a partir de um implante


localizado sob a pele do peito do paciente, libera impulsos elétricos que
estimulam o nervo vago, principal nervo que liga o cérebro ao corpo. Este
tratamento reduz as convulsões em 40%.
 - Colosotomia: uma cirurgia que interrompe o caminho do nervo que origina as
crises, consiste no corte da ponte nervosa que conecta os dois hemisférios do
cérebro. Apesar da interrupção da conexão entre os dois hemisférios, esse
tratamento não causa danos na função intelectual.
 - Lobectomia Temporal: retirada total ou parcial da porção anterior e neocortical
do lobo temporal e a extração total ou parcial das estruturas temporais mesiais
(amígdala, hipocampo e giro parahipocampal).
 - Hemisferectomia: tratamento raro, é um procedimento cirúrgico que remove,
desconecta ou desliga o hemisfério do cérebro responsável pelas descargas
epilépticas.

Tratamento em Crianças
O tratamento medicamentoso pode causar efeitos colaterais desagradáveis para as
crianças, como sonolência, ganho de peso e problemas na fala, mas podem ser feitos com
aconselhamento médico.
Outro tratamento, mais utilizado nesse grupo, é a dieta cetogênica, baseada em maiores
quantidades de gordura e quantidades reduzidas de açúcares e proteínas, calculadas de
acordo com a idade e peso do paciente. 1% dos pacientes consegue controlar as crises a
partir dessa dieta.
A dieta cetogênica deve ser indicada e controlada por um nutricionista, para que a criança
receba as quantidades necessárias de gordura, vitaminas e minerais. Uma dieta mal
gerida pode causar danos na nutrição da criança, além de doenças como hipoglicemia.

Tratamento em Grávidas
O tratamento medicamentoso não é recomendado para mulheres grávidas, pois os
medicamentos podem causar malformações e alterações no desenvolvimento do feto.
Deve-se tentar controlar as crises epilépticas utilizando técnicas de relaxamento, para
evitar o estresse, e evitar os fatores que causam a epilepsia.
As mulheres que necessitarem do medicamento para controlar as crises devem ser
aconselhadas pelo médico neurologista e alterar sua medicação anticonvulsivante para
medicamentos com menores efeitos colaterais no feto.
Mulheres grávidas também devem tomar 5mg de ácido fólico, antes e durante a gestação,
e a vitamina K deve ser administrada no último mês de gravidez.

Remédios para epilepsia


 - Amato;
 - Carbamazepina;
 - Clonazepam;
 - Clopam;
 - Diamox;
 - Depakene;
 - Fenitoína;
 - Gabaneurin;
 - Gabapentina;
 - Hidantal;
 - Lyrica;
 - Oxcarbazepina;
 - Rivotril;
 - Topiramato;
 - Fenobarbital;
 - Valproato de Sódio;
 - Lamotrigina;
 - Etossuximida;
 - Clonazepam.

Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um
médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é
o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm
apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as
orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de
tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure
orientação médica ou farmacêutica.

Leia mais: O que é Hipoglicemia, sintomas, tratamento,


causas, tem cura?
Complicações
O epiléptico pode encontrar diversas complicações e desafios.

Complicações do tratamento medicamentoso


Algumas complicações são derivadas do tratamento medicamentoso e podem envolver
efeitos colaterais como:

Lesões físicas
Causadas pela epilepsia durante uma crise. O indivíduo pode se machucar caindo no chão
ou batendo em objetos enquanto convulsiona e, às vezes, a convulsão é forte o suficiente
para causar danos, como lesões musculares.

Estado de mal epiléptico


São crises prolongadas e consideradas como emergência médica grave que pode
envolver riscos de vida.

Morte súbita e inexplicada


São riscos maiores para portadores de epilepsia. Este fenômeno ainda não foi
completamente compreendido, porém pode estar relacionado a um distúrbio cardíaco que
pode ocorrer durante a convulsão. A Fundação para Epilepsia lista outras causas
possíveis para este tipo de morte inexplicada, como problemas respiratórios, alteração na
circulação do cérebro e alterações hormonais e metabólicas provocadas durante a
consulsão.

Complicações de procedimentos cirúrgicos


Existem vários tipos de cirurgia para eliminar ou neutralizar a parte do cérebro afetada pela
epilepsia e, como o tratamento medicamentoso, também há riscos durante a mesma.

 - Na Lobectomia Temporal pode haver alguma perda de visão ou


comprometimento da memória e raramente pode causar perda de fala
ou psicose;
 - Na Hemisferectomia envolve a desativação de um hemisfério do cérebro,
retirando porções operacionais;
 - Na Calosotomia se separa parcial ou completamente o corpo colapso, tecido
que faz a comunicação entre os dois hemisférios do cérebro. Quando se
separam, a comunicação entre os dois hemisférios é impedida;
 - Na Estimulação Vagal, pode causar dores, falta de ar, rouquidão e dor de
garganta.

Complicações da gestação
Para mulheres grávidas, os maiores riscos envolvem:

 - Aborto espontâneo;
 - Parto prematuro;
 - Morte do bebê após o nascimento;
 - Atraso no desenvolvimento da criança;
 - Malformações no feto;
 - Baixo peso ao nascer;
 - Pré-eclâmpsia, quando a mulher fica com hipertensão;
 - Sangramento vaginal.
Não se sabe se estas complicações são derivadas da doença ou do tratamento
medicamentoso.
No período do aleitamento, alguns medicamentos podem causar sonolência e irritação na
criança. A orientação é amamentar somente após 1 hora depois de tomada a medicação.
Também é orientado amamentar sentada ou deitada, pois crises epilépticas podem ocorrer
durante o aleitamento.

Complicações sociais
Além das complicações já citadas, também há complicações sociais, e algumas são
ocorrentes devido ao conceito equivocado que se faz da doença.
Alguns desafios para epilépticos envolvem atividades comuns como:

 - Cozinhar: podem ocorrer acidentes caso ocorra alguma crise;


 - Dirigir: algumas pessoas com epilepsia não podem dirigir. Porém, há uma
legislação específica para isso, em que é possível dirigir, desde que a epilepsia
esteja controlada e o indivíduo fora de crise há, pelo menos, dois anos;
 - Prática de alguns esportes e atividades recreativas, como natação em rios,
represas e mar: caso ocorra uma crise o socorro é muito dificultado. A natação
em piscinas é permitida somente com supervisão.
A epilepsia também pode causar ansiedade e depressão.

Convivendo
Não é incomum que epilépticos desenvolvam problemas emocionais. Isso, na maioria das
vezes, se relaciona com a dificuldade de aceitação do diagnóstico, pois, para estes
indivíduos, o risco de ataques epilépticos restringe sua independência.
Normalmente, epilépticos desenvolvem a negação como desenvolvimento de defesa, após
esta fase ocorre o período de conflito, ou seja, quando a pessoa tenta aceitar sua
condição. Quando o indivíduo começa a assimilar a situação de seu diagnóstico, ela pode
passar por um período de pressão, que é considerado normal se não for muito longo. Após
este período inicia-se a fase de aceitação.
O preconceito com a doença ainda é grande, mas só ocorre por falta de informação, e a
melhor forma de passar por ele é conversar com um médico, que pode lhe ajudar a
entender melhor sua condição. Isso melhora a qualidade de vida e o ajustamento
psicossocial do epiléptico.
Apesar de enfrentarem algumas dificuldade, pessoas com epilepsia podem levar uma vida
normal, podendo trabalhar, praticar alguns esportes, ter filhos e dirigir.

Prevenção
Não há muitas formas de prevenir a epilepsia, porém ainda há algumas coisas que podem
ser feitas, como:

 - Evitar lesões na cabeça;


 - Não usar medicamentos sem orientação médica;
 - Sempre se vacinar contra as doenças infecciosas.
A epilepsia é uma doença que pode ser tratada e o epiléptico pode desfrutar de uma vida
normal, porém esses pacientes ainda sofrem muitos preconceitos pela ignorância sobre o
assunto.
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doença, pois elas podem ajudar alguém a se inserir no meio social e evitar problemas
psicológicos.
Referências:
https://www.amato.com.br/content/o-que-%C3%A9-epilepsia-e-convuls%C3%A3o-epilepsia-tem-cura
http://www.aspebrasil.org/index.php/noticias/74-o-que-e-epilepsia
http://epilepsia.org.br/o-que-e-epilepsia/
https://www.tuasaude.com/epilepsia/
https://www.tuasaude.com/tratamento-da-epilepsia/
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/epilepsia
http://www.aspebrasil.org/index.php/noticias/74-o-que-e-epilepsia
http://www.neurologia.srv.br/epilepsia
http://www.epilepsiabrasil.org.br/duvidas-frequentes
http://www.cukiert.com.br/?pg=calosotomia
http://www.cukiert.com.br/?pg=epilepsia-cirurgia
http://epilepsia.org.br/lasse/mat_didatico/lasse1/textos/americo02.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Hemispherectomy

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