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18 – A Lua
Fig.1
Correspondências:
Letra Hebraica: קQoph (Nuca);
Signo: Peixes;
Runa: Laguz;
Dados: [4][6];
Cor: Carmesim (Ultravioleta);
Som: Si Natural.
Palavras Chave
A inteligência instintiva, os ciclos vitais. Os elementos da natureza, o mundo visível, a luz
refletida, as formas materiais, o simbolismo. Imaginação. Reflexão e reflexos. Aparências.
Ilusões. O momento de reavaliar a direção, de buscar inspiração no retorno à fonte. A
objetividade, o mundo sensível, instintivo, vital. Experimentação, trabalho, penosa conquista
da verdade. Instrução pela dor; trabalho cansativo, mas necessário. Vidência passiva,
receptividade, sensibilidade, lucidez. Navegação, mudança. Inconstância, insegurança,
medo. Irracionalidade, fantasias, penumbra.
Aplicações Práticas: “O Autoconhecimento é minha maior busca. Estou pronto(a) para me
conhecer e aceitar todas as minhas características” – Reflexão e busca de si mesmo. Não
procure em outros a resposta que precisa. Relacionamentos não são a solução para seu
vazio. Encontre em você.
Sobre a Carta: A lua rege as ilusões, o subconsciente, é patrona das bruxas, dos
equilibrados desequilíbrios da maré. Enquanto o sol se orgulha de reger a cabeça, a lua
rege o pescoço, Qoph, qual o sentido do pescoço com a lua? por que o vampiro mítico suga
energias pela jugular? qual é o ponto de vazão da utilidade de nossos corpos no corpo
físico? Conhecer as miragens nos torna mais aptos a viver em um mundo de imagens? O
que é real em nossas vidas? O que o relacionamento com a Lua nos permite perceber?
17 – A Estrela
Fig.2
Correspondência:
Letra Hebraica: צTsadik (Anzol);
Signo: Aquário;
Runa: Algiz;
Dados: [4][5];
Cor: Violeta;
Som: Lá Sustenido.
Palavras Chave
Esperança, confiança. Idealismo. Imortalidade. Plenitude. Beleza. Natureza. O céu da alma.
Influência moral da idéia sobre as formas. Pureza, entrega às influências naturais, sadias.
Confiança no destino. Plenitude e sensibilidade poética, intuição. Bondade, espírito
compassivo. Energia, convalescença.
Interpretação nos Corpo
– Mental: Alguém traz uma força para ser utilizada, mas não diretamente. É a inspiração do
que deve ser feito.
– Físico: A satisfação, o amor humano em toda a sua beleza; o destino dos sentimentos
que animam o ser. Realização das coisas através da ordem e da harmonia. Em questões
referentes à arte, esta carta fala do dom de encantamento, ou seja, o resplendor que atrai o
próximo.
– Sentido negativo: Harmonia desviada do seu destino; harmonia física pouco duradoura.
Falta de vergonha, despudor, leviandade. Falta de espontaneidade. Coações, moléstias.
Natureza artificial e anti-higiênica. Tendência para a evasão e para o romantismo
exagerado. Temperamento inapto para a vida prática. Estreiteza de visão, doenças.
Sobre a Carta: A estrela é tida pelos Thelemitas e por Crowley como a mais importante
carta, consegue conjecturar qual o motivo disso? Todo homem e mulher é uma estrela? Tão
importante que uma estrofe da Starway to Heaven do Led Zeppelin é dedicada a ela “In the
tree by the brook there’s a songbird who sings…”. Qual o poder da Certeza quando aliado a
Fé e a Esperança?
Fig.3
Correspondência:
Letra Hebraica: פPei (Boca);
Planeta: Marte;
Runa: Hagalaz;
Dados: [4][4];
Cor: Escarlate;
Som: Dó Natural.
Palavras Chave
Rompimento das formas aprisionadoras, liberação para um novo início. Desafios dos
momentos de transição. Destruição da rigidez. Abertura. Conhecimento. Desmoronamento
e queda. Alterações, subversões, mudanças, debilidades. Libertação da alma aprisionada;
conhecimento súbito. Parto, crise saudável. Modificação traumática, separação repentina.
Perdas, insegurança. Desconfiança em si mesmo, inquietação provocada por negócios
arriscados. Benefício recebido devido aos erros de outras pessoas. Austeridade, uma
tendência à timidez. Temperamento piedoso, religiosidade prática que não deprecia o
material.
– Mental: Indica o perigo que pode haver em perseverar em certa direção, em manter uma
idéia fixa. Advertência para evitar tropeços e total aniquilamento dos planos em andamento.
– Emocional: Domínio sobre os seres, mas sem caridade nem amor, já que se exerce com
despotismo. Tarde ou cedo, sofrerá uma rejeição afetiva.
– Físico: Projeto brutalmente abortado. Sinal ou anúncio não levados em conta; deve
precaver-se nas atividades e negócios. A chama que decapita a torre pode ser interpretada,
no entanto, como uma liberação. Do ponto de vista da saúde: não passar os limites das
forças vitais, já que uma grave enfermidade espreita. Se há alguma enfermidade, indica o
restabelecimento depois de um período penoso.
Sobre a Carta: Já ouviu o conto da Torre de Babel? procure. A Torre representa a
Destruição, ou Desconstrução que causa o caos, retirando a imobilidade seca, para uma
nova possibilidade criativa, somos pessoas que entendem mais facilmente as rupturas. A
Terra precisa como organismo de cataclismos e mudanças, saber se por frente ao
adversário mais poderoso, ou arcar com a consequência de escolhas anteriores é parte
integrante da vida, e independente do quão quebrado esteja após o evento, tem a soberania
de reconstruir-se. A Destruição tem a sua função como o velho ditado alquimista igne natura
renovatur integra. Estamos prontos para a catástrofe? É possível ver o lado bom mesmo em
meio a destruição?
Bom, como lição de casa, observar e tomar nota de momentos da sua vida onde pode ver a
ação dos “arquétipos” das cartas dessa quinzena, e pela presença do Arcano XVI – A Torre,
é legal parar para pensar se existe mesmo “O Mau” no mundo como nos estamos
acostumados a ler e ver na cultura popular, o que é ser “mau?”, é possível que a maldade
seja uma representação da baixa consciência das pessoas? Não vou me alongar mais
nesse tema no momento, é só para deixar uma pulguinha atrás da orelha mesmo.