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Saiba quem foi Agostinho de Hipona e como ele contribuiu com o

caminho do cristianismo
Em Agostinho, particularmente, há muito que aprender – como fizeram também
nossos pais reformadores e toda tradição cristã nesses últimos dezessete
séculos

28 de agosto é comemorado o dia de Santo Agostinho, um grande pensador da


Idade Média que ajudou na progressão do pensamento teológico.

No artigo abaixo é possível entender que foi Agostinho e como ele colaborou
na propagação do cristianismo.

Uma das grandes belezas e seguranças da teologia bíblica, histórica e


ortodoxa é que falta-lhe originalidade. A boa teologia é derivada da Palavra de
Deus nas Escrituras, a qual tem sua origem através da inspiração do Espírito
Santo. A teologia que honra a Deus é aquela que submete-se à
autoproclamada autoridade das Escrituras e que, portanto, mantém-se no limite
daquilo que foi revelado por Deus e ensinado pelos profetas e apóstolos.
Nesse sentido é que a teologia não é e nem deve ser original e é por isso que,
desde o fechamento do cânon, a ortodoxia cristã atravessa os séculos, as
culturas e os poderes deste mundo conta com uma impressionante unidade e
coerência em suas doutrinas mais basilares e importantes. Seus grandes
dogmas são derivados da Bíblia.

Isso não quer dizer, todavia, que a teologia não deva buscar profundidade e
desenvolvimento. Em grande medida, o produto teológico que temos hoje à
nossa disposição, é fruto do labor criativo, zeloso e meticuloso empreendido
por estudiosos da Palavra de Deus, ao longo da história. Então, se por um
lado, no núcleo do que a fé cristã afirma hoje, do que a igreja cristã crê, estão
aquelas doutrinas que foram cridas e ensinadas desde os apóstolos, por outro,
os séculos de história cristã serviram para o desenvolvimento, aprofundamento,
refinamento e apuração dessas doutrinas. Não há grandes novidades, mas
houveram grandes progressões.

Agostinho, garimpeiro de Deus

Um desses homens de Deus, dotado de uma mente criativa e intenso desejo


de cavar mais profundamente na Palavra de Deus e que ajudou a pavimentar o
caminho das grandes progressões do pensamento teológico foi o africano
Agostinho de Tagaste (354-430), bispo de Hipona.

Agostinho foi, provavelmente, o grande pensador cristão da Idade Média. Por


quase dois mil anos sua produção teológica tem pautado os grandes debates
do cristianismo e influenciado o pensamento e cultura do Ocidente. Do ponto
de vista católico, Joseph Aloisius Ratzinger ratifica essa impressão, ao dizer:
“Agostinho deixou uma marca profunda na vida cultural do Ocidente e de todo
o mundo. Sua influência é vastíssima. (...) Raramente uma civilização
encontrou um espírito tão grande, com ideias e formas que alimentariam
gerações vindouras.”1 A Reforma Protestante do século XVI, fundamental ao
avivamento da fé e espiritualidade cristã, até então adoecida mortalmente pelo
desvio teológico, corrupção e misticismo, deve a Agostinho o cerne de suas
principais proposições, particularmente em questões como o pecado original, a
graça de Deus, a salvação e a predestinação, além do exemplo de seu
vigoroso ministério pastoral. O teólogo luterano Richard Balge, citando um
colega, disse que: “Se Agostinho de Hipona tivesse vivido no tempo da
Reforma, ele teria se juntado a Martinho Lutero”.2 O teólogo presbiteriano B. B.
Warfield, por sua vez, disse que “o sistema de doutrina ensinado por Calvino é
somente o agostinianismo, conforme se vê em todos os demais reformadores.
Pois, se a Reforma foi, do ponto de vista espiritual, um grande avivamento da
religião, do ponto de vista teológico foi um grande reavivamento do
agostinianismo”.3 E o erudito batista Timothy George, ao falar da influência do
pensamento agostiniano na Reforma, disse que “a linha principal da Reforma
Protestante pode ser vista como uma aguda agostinianização do
cristianismo.”4

Agostinho está do nosso lado

Os grandes representantes da Reforma do século XVI, Martinho Lutero, João


Calvino, Martin Bucer, Philip Melanchton e tantos outros, encontraram na
vigorosa teologia agostiniana fundamento tanto para o rompimento com o
status quo da igreja romana como para afirmar a unidade do pensamento
genuinamente cristão que remonta aos ensinos dos Pais da Igreja e dos
Apóstolos. À guisa de ilustração, vejamos como o pensamento de Agostinho foi
de grande importância para alguns dos reformadores mais destacados:

Martinho Lutero era um monge agostiniano e derivou dessa escola o tutano de


sua própria teologia. A influência de Agostinho em Lutero, aliás, parece haver
perpassado todas as fases de sua vida como teólogo. No prefácio da Theologia
Germânica, obra do século XV redescoberta por Lutero e republicada por ele
em 1516, ele reconhece o débito que tem com Agostinho, colocando seus
escritos próximos dos escritos da própria Escritura. Em suas “conversas de
mesa”, em 1532, Lutero disse: “No começo de minha carreira, como professor
de teologia, eu não simplesmente lia Agostinho, mas devorava suas obras com
voracidade”.5 No prefácio de seus Escritos Latinos, de 1545 – um ano antes de
sua morte – Lutero faz referência à obra O Espírito e a letra, de Agostinho, e
diz que há muitas semelhanças em seu entendimento sobre a justiça de Deus.
Seu companheiro e colega reformador, o teólogo Philip Melancthon, via Lutero,
no contexto da Reforma, como uma “voz intercambiável com a de Agostinho;
uma voz que renovava o ensino primitiv
o da igreja”.6

Com João Calvino não foi diferente. A influência da teologia agostiniana


também é bem evidente em toda sua carreira teológica.7 Ele mesmo disse que
“ficaria feliz em confessar toda sua fé pelas palavras de Agostinho”8 e ainda
fez uma famosa afirmação de aprovação, ao dizer: Augustinus totus noster est,
isto é, que “Agostinho está do nosso lado”. O historiador Justo Gonzalez
lembra que na principal obra de Calvino, as Institutas, “se manifesta um
conhecimento profundo, não só das Escrituras, mas também de antigos
escritores cristãos, particularmente Agostinho”.9 Na última edição das
Institutas, de 1559, encontram-se mais de 400 citações de textos de Agostinho.
Calvino confiava mais na teologia de Agostinho do que em sua exegese, como
se vê em vários de seus comentários bíblicos, particularmente seu comentário
em Romanos, no qual ele critica a abordagem alegórica que muitas vezes
Agostinha emprestava ao texto, mas, o fato é que esse eminente pai da igreja é
uma grande fonte de inspiração e influência da produção teológica e pastoral
de Calvino.

Martin Bucer, o reformador de Estrasburgo que teve papel vital na busca de


unidade entre os demais reformadores, também apoiou-se em Agostinho para
desenvolver muito de seu pensamento teológico. Num certo ponto, ele disse
que tem “grande reverencia por Agostinho”.10 Em sua obra, Florilegium
Patristicum, na qual reúne citações dos Pais da Igreja, encontram-se várias
referencias às obras e pensamento de Agostinho. Também em sua obra sobre
teologia pastoral, Sobre o Verdadeiro Cuidado das Almas, Bucer faz muitas
referências ao trabalho pastoral e à teologia de Agostinho. Em seu comentário
à epístola de Paulo em Romanos, de 1536, Bucer faz um grande esforço para
aliar-se a Agostinho no tratamento que este faz dos textos do Antigo e Novo
Testamento e até mesmo em suas noções sobre a justificação (declarada e
transmitida). Ainda que Bucer estivesse pronto para discordar de Agostinho
quando necessário, o fato é que ele viu em Agostinho uma voz de consonância
com o corpo da reforma e alinhou-se à essa voz em algumas áreas vitais.

O período pós reforma também valeu-se do pensamento de Agostinho – seja


diretamente, ou indiretamente pela influência dos próprios reformadores.
Também as gerações sucessivas, todas elas têm sido, como notou Ratzinger,
alimentadas pelas ideias e pensamentos deste gigante da fé. Ele é
provavelmente o mais qualificado representante da igreja primitiva e
permanece como uma das mentes mais importantes da história da fé cristã.

As Confissões

De tudo quanto Agostinho produziu, destaco aquela que muito provavelmente


foi a sua principal obra: As Confissões. Trata-se de sua autobiografia, escrita
em treze livros no curso de três anos, entre os anos de 397 e 400. Há muito
que se poderia falar sobre As Confissões e seus benefícios e virtudes. Eruditos
e literatas, tanto da filosofia como da teologia, certamente já têm empreendido
o papel de analisar as muitas riquezas dessa obra e extrair o sumo de seu rico
conteúdo. Aqui queremos oferecer apenas um pequeno vislumbre dessa que
permanece como uma das mais importantes obras literárias de todos os
tempos.

Nela Agostinho empreende uma profunda investigação da própria alma, da sua


fé e de sua sincera busca por Deus. Ele abre seu coração e, numa conversa
dirigida a Deus, confessa seus pecados, dramas, angústias d’alma, frustrações
e também sua luta pela verdade e sua luta com o próprio Deus.

Vemos, por exemplo, em As Confissões, uma verdadeira luta da mente e a


sublime busca pela verdade, a qual Agostinho reconhece haver encontrado
somente quando Jesus o encontrou:

Foi então que tuas perfeições invisíveis se manifestaram à minha inteligência


por meio de tuas obras. Mas não pude fixar nelas meu olhar; minha fraqueza
se recobrou, e voltei a meus hábitos, não levando comigo senão uma
lembrança amorosa e, por assim dizer, o desejo do perfume do alimento
saboroso que eu ainda não podia comer11.

Buscava um meio que me desse força necessária para gozar de ti, e não a
encontrei enquanto não me abracei ao Mediador entre Deus e os homens, o
homem Cristo Jesus, que está sobre todas as coisas, Deus bendito por todos
os séculos, que chama e diz: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.12

Também vemos a luta da carne, a qual ele chama de luta com a luxúria:
“Admirava-me de já vos ter amor e de não amar um fantasma em vez de Vós.
Era arrebatado para vós pela vossa beleza, e logo arrancado de vós pelo meu
peso. Este peso eram os hábitos da luxúria”.13 Sua luta contra as tentações
sexuais ainda é exemplificada pela famosa oração: “Senhor, dá-me a castidade
e a continência, mas ainda não”.14 Todavia, é preciso registrar, muitas vezes a
culpa de Agostinho por conta de sua concupiscência tem levado muitos a
acusarem-no de ter sido promíscuo. Mas talvez essa conclusão seja injusta,
pois ele mesmo registra somente um caso amoroso, com uma concubina, mãe
de seu filho Adeodato, mulher a quem muito amou, embora nunca tenha se
casado com ela.

Ele ainda conta como Deus o alcançou e salvou e como ele passou a perceber
a mão providente de Deus nas diversas fases de sua vida, além de ter uma
noção mais plena e gozosa da beleza de Deus, depois de sua conversão. As
Confissões também são uma expressão de adoração e uma declaração de
amor e devoção a Deus e nela ele exalta a Deus louvando-o pela criação. Num
certo ponto, ele confessa:

Tarde te amei, Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas
dentro de mim, e eu lá fora, a te procurar! Eu, disforme, me atirava à beleza
das formas que criaste. Estavas comigo, e eu não estava em ti. Retinham-me
longe de ti aquilo que nem existiria se não existisse em ti. Tu me chamaste,
gritaste por mim, e venceste minha surdez. Brilhaste, e teu esplendor
afugentou minha cegueira. Exalaste teu perfume, respirei-o, e suspiro por ti. Eu
te saboreei, e agora tenho fome e sede de ti. Tocaste-me, e o desejo de tua
paz me inflama.15

De tudo o mais, um aspecto muito sublime de suas Confissões, que se alteia


como um fator presente em toda narrativa, é a noção de que é Deus quem vem
ao encontro do homem para alcançá-lo e salvá-lo. Talvez a expressão que
melhor exemplifica essa realidade na experiência de Agostinho, seja a oração
que ele repete algumas vezes no curso de suas confissões: “Dai-me o que
ordenais, e ordenai-me o que quiserdes” (Da Quod Iubes et Iube Quod Vis).
Esta oração causou arrepio no grande rival de Agostinho, Pelágio, que via nela
uma afronta ao livre arbítrio do homem, o qual, Pelágio cria, nascia reto e tinha
em si mesmo a capacidade de obedecer ou rejeitar a Deus. Mas Agostinho
entendeu – e essa oração assim o demonstra – que somente a graça de Deus
e o poder do Espírito, atuando no interior do homem, é que pode levá-lo ao
próprio Deus. É Deus quem dá causa à fé, ao amor, à devoção e à obediência
e é por isso que ele pede: concede-me o que ordenais, isto é, capacita-me,
Senhor, para o que queres. Em outra obra sua, ele pergunta: “Que nos ordena
Deus em primeiro lugar, e com mais insistência, senão que acreditemos nele?
Ora, é precisamente esta graça que ele nos concede”.16

Por que ler Agostinho?

Em nossa breve tradição protestante no Brasil, a reação ao catolicismo romano


tem, não raras vezes, rejeitado muito dos símbolos, tradição, produção
teológica, proponentes da fé que são, normalmente, associados à Roma.
Assim, não é incomum alguma desconfiança do leitor mais desavisado, porém
sincero e zeloso, quando se fala no proveito que temos pela leitura e
aprendizado com aqueles que estejam ligados à tradição romana. Mas essa
reação muitas vezes é exagerada e mais emocional do que justa. Muito do que
é rejeitado é herança da cristandade, da fé cristã na história e de imenso
proveito para os cristãos hoje. Faríamos bem em, ao contrário dessa tendência,
resgatar e valorizar esse rico legado.

Em Agostinho, particularmente, há muito que aprender – como fizeram também


nossos pais reformadores e toda tradição cristã nesses últimos dezessete
séculos.

E há muito o que ler de Agostinho. Dentre os Pais da Igreja, seus escritos são
os mais abundantes. A história de sua vida e sua obra foram catalogados pelo
cuidadoso trabalho de seu biografo e contemporâneo Possídio, que escreveu a
Vita Augustini e indexou nela o Indiculos, que elencava e reproduzia suas
principais obras. São centenas de homilias e cartas ainda preservadas e várias
obras filosóficas e teológicas que, conforme coloca Ratzinger, “são de
importância fundamental, não só para o cristianismo, mas para a formação de
toda cultura ocidental”.17

Em seus escritos, temos um tesouro de sabedoria que pode fazer muito bem
ao povo de Deus, se lido com discernimento. É claro que Agostinho teve os
seus limites e cometeu seus equívocos. Mas encontramos nele uma mente
brilhante e um coração radiante, que ardia por amor a Deus, como pouco se vê
em nossos tempos. Temos nele um esforço diligente para submeter todas as
coisas à revelação. Suas Confissões, aliás, são a grande prova disso. Foi
somente quando a Escritura falou que sua obstinada busca pela verdade
cessou. A partir desse ponto, ele passa a ser um estudioso da verdade contida
nas Escrituras. Conforme colocou Solano Portela, em uma conversa que
tivemos sobre o bispo de Hipona, “Agostinho cavou nas Escrituras em busca
da verdade; a Reforma fez o mesmo; Calvino continuou cavando e olhando
com mais clareza as Escrituras; nós temos de fazer o mesmo. Igreja
Reformada sempre se reformando é isso”.

Em Agostinho, temos uma impressionante profundidade teológica,


assertividade e firmeza doutrinária, intensa devoção a Deus, inquestionável
respeito ao texto bíblico e genuína preocupação pastoral. Essas qualidades
são um grande estímulo para o estudante de teologia, particularmente, mas
também para todo cristão sincero que busca agradar a Deus e viver neste
mundo vil e cheio de perigos - especialmente diante dos muitos desafios
enfrentados pela fé cristã de nossos tempos, em que os valores deste mundo
são difusos, em que há uma crise de conteúdo e substância de fé e onde os
homens - e, surpreendentemente, até mesmo uma ala do cristianismo -
suspeitam dos dogmas e afirmações da Palavra de Deus e da ortodoxia cristã.
Em Agostinho temos a junção de vida vigorosa e doutrina robusta. Isso faz dele
um campeão da fé.

Mais uma vez, Ratzinger oferece um útil insight sobre a obra de


Agostinho:

Em seus escritos [Agostinho] o encontramos vivo. Quando leio os escritos de


Santo Agostinho, não tenho a impressão que se trata de um homem morto há
mil e seiscentos anos, mas sinto-o como um homem de hoje: um amigo, um
contemporâneo que me fala, que fala a nós com sua fé vigorosa e atual. Nele
vemos a atualidade permanente de sua fé. Fé que vem de Cristo, Verbo Eterno
encarnado, Filho de Deus e Filho do homem. E podemos ver que essa fé não é
de ontem, mesmo tendo sido pregada ontem; é sempre de hoje, porque Cristo
é realmente ontem, hoje e para sempre. Ele é o caminho, a verdade e a vida.
Assim nos encoraja Agostinho a confiarmos neste Cristo sempre vivo e
encontrar nele o caminho da vida.18

Que saibamos aproveitar a sinceridade da jornada de Agostinho de Hipona em


busca da verdade, a criatividade de sua teologia, a beleza de sua devoção a
Deus, o vigor de seu exemplo e testemunho, a firmeza de sua fé.
Notas:
1 - Bento XVI. Os Padres da Igreja (Campinas, SP: Eclesiae, 2012) p. 183-184
2 - Richard D. Balge, Martin Luther, Agostinian (artigo publicado em
http://www.wlsessays.net/files/BalgeAugustinian.pdf), acessado em novembro
de 2013.
3 - Benjamin Breckinridge Warfield, John Calvin: the man and his work (The
Methodist Review, Outubro de 1909).
4 - Timothy George. Teologia dos Reformadores (São Paulo, SP: Edições Vida
Nova, 2004), p.76.
5 - Martinho Lutero. Luther Works, LI, xviii.
6 - Peter Fraenkel, Testimonia Patrum: The Function of the Patristic Argument
in the Theology of Philip Melanchthon (Genebra: Droz, 1961), p. 32.
7 - Recomendo a leitura do artigo de S. J. Han: An Investigation into Calvin’s
use of Augustine
(http://www.ajol.info/index.php/actat/article/viewFile/52214/40840), Acessado
em novembro de 2013.
8 - Paul Helm. Apud em N. R. Needham, The Triumph of Grace (London: Grace
Publication, 2000), p.8
9 - Justo Gonzalez, A Era dos Reformadores (São Paulo, SP: Edições Vida
Nova, 2004), p.112.
10 - Basil Hall, Martin Bucer: Reforming Church and Community, ed. D. F.
Wright (Cambridge, UK: Cambridge Press, 1996), p. 150.
11 - Agostinho, Confissões (São Paulo, SP: Editora Nova Cultural, 1999), p.
185.
12 - Ibidem, p. 192.
13 - Ibidem, p. 190.
14 - Ibidem, p. 214.
15 - Ibidem, p. 285.
16 - Agostinho. Confissões. Nota de J. Oliveira Santos, apud, De Bono
Perseverantiae: Quid vero nobis primitus et maxime Deus iubet, nisi ut
credamus in Eum? Et hoc ergo ipse dat (São Paulo, SP: Nova Cultural, 1999),
p. 286.
17 - Ratzinger, Padres da Igreja, p. 201.
18 - ibidem, p. 193.

Fonte: Revista Fé Para Hoje Edição Nº40


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