Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Março 2007
Banca examinadora:
ii
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA
BIBLIOTECA DO IMECC DA UNICAMP
Bibliotecária: Maria Júlia Milani Rodrigues – CRB8a / 2116
JICA ASCUI
Prof. (a). Dr
Prof.(a: (a).LUIZÀAM~
~~~ ~u}~~ ~~~~ D
Dedico este trabalho com muito carinho:
A Hernán e a minhas filhas Lesly e Eymi
Ao meu pai Fausto e a minha mãe Vicentina
v
Agradecimentos
• Ao meu orientador professor Dr. Jorge Tulio Mujica Ascui pela orientação excelente.
Pela paciência e compreensão durante a preparação desta tese.
• Ao meu pai Fausto Berrios Pacori e a minha mãe Vicentina Yana Zapata pelo apoio perma-
nente em todo momento da minha vida.
• A minha familia.
• E muito especialmente a Hernán por ter sido imprescindível em cada etapa deste trabalho.
vi
Resumo
vii
Abstract
Let E and F be complex Banach spaces, and let U be an open set in E. In this work we study
the subspaces Hwu (U ; F ), Hw (U ; F ), Hwsc (U ; F ) and HwC (U ; F ) of H(U ; F ). More specifically, if
U is a balanced open set we characterize functions of these subespaces in terms of equicontinuity
conditions of the polynomials in the Taylor series. We study under which conditions these subspaces
coincide, and then we extend the results given in Aron, Herves and Valdivia [2] to the case of
balanced open sets.
If E has a shrinking and unconditional basis, and U is an open ball in E we show that each
holomorphic function f : U −→ F that is bounded on weakly compact U -bounded sets is bounded
on U -bounded sets. Consequently, Hw (U ; F ) = Hwu (U ; F ).
viii
Conteúdo
Lista de Símbolos 2
Introdução 4
1 Preliminares 6
1.1 Funções holomorfas num aberto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 Resultados sobre polinômios e funções holomorfas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.3 Bases contráteis e incondicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Referências Bibliográficas 46
1
Lista de Símbolos
•U um aberto de E,
• Hbk (U ; F ) o subespaço das f ∈ H(U ; F ) que são limitadas nos conjuntos fracamente
compactos U -limitados,
2
Lista de Símbolos 3
• Ew o espaço de Banach E munido com a topologia fraca, i.e., (E, σ(E, E 0 )),
•Λ a constante básica,
• q n , qn as projeções canônicas,
3
Introdução
4
Introdução 5
resultado principal de Carrión [8]. A maior parte deste capítulo é dedicada a mostrar o seguinte
resultado: se E tem uma base contrátil e incondicional, e U é uma bola aberta em E então
Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ). Em consequencia, Hw (U ; F ) = Hwu (U ; F ).
5
Capítulo 1
Preliminares
Nesta tese todos os espaços de Banach são complexos e não triviais, ou seja, distintos de {0}.
BE denota a bola aberta de centro na origem e raio 1. N e C denotam o conjunto dos números
naturais e dos números complexos, respectivamente.
Este mesmo exemplo dá um exemplo de um conjunto fracamente compacto que não é U -limitado.
Denotaremos por H(U ; F ) o espaço das aplicações holomorfas de U em F . Se F = C então
escreveremos H(U ) no lugar de H(U, C).
Denotaremos por:
2. Hwu (U ; F ) o subespaço das f ∈ H(U ; F ) que são fracamente uniformemente contínuas nos
U -limitados.
6
1.2 Funções holomorfas num aberto 7
3. Hwsc (U ; F ) o subespaço das f ∈ H(U ; F ) tais que: se (xk ) é uma seqüência U -limitada que
converge fracamente a x ∈ U então (f (xk )) converge a f (x).
4. HwC (U ; F ) o subespaço das f ∈ H(U ; F ) tais que: se (xk ) é uma seqüência fracamente
Cauchy U -limitada então (f (xk )) converge em F .
Observe que para algum M , xk − xj ∈ V para cada k, j ≥ M , pois (xk ) é fracamente Cauchy.
Logo kf (xk ) − f (xj )k < para cada k, j ≥ M . Isto é , f ∈ HwC (U ; F ).
Para a outra inclusão, suponha existe f ∈ HwC (U ; F )\Hwsc (U ; F ). Logo existe (xk ) ⊂ U
seqüência U -limitada tal que xk −→ x ∈ U fracamente e para algum > 0,
kf (xk ) − f (x)k ≥
y2k = xk e y2k+1 = x
o mesmo limite e (f (y2k+1 )) converge para f (x), é claro que (f (y2k )) converge para f (x). Logo
(f (xk )) converge para f (x), uma contradição. Portanto, HwC (U ; F ) ⊂ Hwsc (U ; F ).
Denotaremos por Hb (U ; F ) (resp. Hbk (U ; F )) o subespaço das f ∈ H(U ; F ) que são limitadas
nos U -limitados (resp. nos conjuntos fracamente compactos U -limitados). A seguir apresentamos
propriedades destes conjuntos que serão usadas no Capítulo 3.
1. Pw (n E; F ) = Pwu (n E; F )
2. PwC (n E; F ) = Pwsc (n E; F )
Proposição 1.2.7 [2] Se Hw (`1 ) = Hwu (`1 ) então Hw (E; F ) = Hwu (E; F ), para cada E e F
espaços de Banach.
1.3 Bases contráteis e incondicionais 11
Proposição 1.2.8 [6] Seja U ⊂ E aberto equilibrado e seja f ∈ H(U ; F ). Então f ∈ Hwu (U ; F )
se e só se f ∈ Hb (U ; F ) e P n f (0) ∈ Pwu (n E; F ) para cada n ∈ N.
Proposição 1.2.9 [13, p. 39, (1)] Seja E um espaço de Banach, e seja Ew = (E, σ(E, E 0 )).
Então Ew é angelical.
Teorema 1.2.13 ( Eberlein) Seja E um espaço de Banach, e seja K ⊂ E tal que cada seqüência
em K tem uma subseqüência que converge fracamente em E. Então
(b) Para cada x ∈ clw K existe uma seqüência (xn ) ⊂ K que converge fracamente a x.
1.3 Bases contráteis e incondicionais 12
lim kφ|En k = 0,
n→∞
O próximo Lema renorma o espaço E com uma norma equivalente, porém mais útil (ver [16,
p. 38]).
Lema 1.3.2 Seja E um espaço de Banach com uma base incondicional (en ). Então:
(b) A norma
X X
k| αn en k| := sup{ βn αn en : (βn ) ∈ Bl∞ }
n n
Lema 1.3.3 Seja E um espaço de Banach com uma base incondicional (en ), com a norma do
Lema 1.3.2. Seja Ω ⊂ E limitado e (i ) ∈ Bc0 . Defina
∞
X ∞
X
(n ) ⊗ Ω = { i αi ei : αi ei ∈ Ω}.
i=1 i=1
Então:
P
(a) ( i≥k i αi ei )k≥1 converge a 0 quando k −→ ∞.
(c) Se U é uma bola em E centrada na origem e Ω é U - limitado, então (n )⊗Ω é relativamente
compacto e U -limitado.
Capítulo 2
(a) f ∈ Hwsc (U ; F ).
(b) A seqüência (P n f (0)) satisfaz a seguinte condição : Dados (xk ) seqüência U -limitada tal que
xk −→ x ∈ U fracamente e > 0 existe M ∈ N tal que kP n f (0)(xk ) − P n f (0)(x)k < para
cada n ∈ N e k ≥ M . Em particular, P n f (0) ∈ Pwsc (n E; F ) para cada n ∈ N.
Demonstração. (a) =⇒ (b) Seja (xk ) seqüência U -limitada tal que xk −→ x ∈ U fracamente.
Afirmamos que, dado > 0, existe M ∈ N tal que
Caso contrário, para infinitos k ∈ N, existe |λk | = 1 tal que kf (λk xk ) − f (λk x)k ≥ . Como
Λ = {λ : |λ| = 1} é compacto, existe (λki ) subseqüência de (λk ) tal que λki −→ λ, |λ| = 1 Logo,
λki xki −→ λx fracamente e λki x −→ λx.
14
2.1 Funções holomorfas e equicontinuidade 15
kf (λki xki ) − f (λki x)k ≤ kf (λki xki ) − f (λx)k + kf (λx) − f (λki x)k −→ 0,
contradição .
Pela Fórmula Integral de Cauchy, para k ≥ M e n ∈ N temos que
f (λxk ) − f (λx)
Z
n n 1
kP f (0)(xk ) − P f (0)(x)k = k dλk ≤ sup {kf (λxk ) − f (λx)k} ≤ .
2πi |λ|=1 λn+1 |λ|=1
Agora, provemos que cada P n f (0) ∈ Pwsc (n E; F ) para cada n ∈ N. Dado n ∈ N , sejam
(xk ) ⊂ E seqüência que converge fracamente a x e > 0. Pela Proposição 1.1.4, (sxk ) é U -limitado
para algum s > 0. Segue daí que existe M ∈ N tal que kP n f (0)(sxk ) − P n f (0)(sx)k < sn para
cada k ≥ M . Logo
1
kP n f (0)(xk ) − P n f (0)(x)k = n
kP n f (0)(sxk ) − P n f (0)(sx)k <
s
para cada k ≥ M . Ou seja, P n f (0) ∈ Pwsc (n E; F ).
(b) =⇒ (a) Seja (xk ) seqüência U -limitada tal que xk −→ x ∈ U fracamente. Considere
B = {xk : k ∈ N} ∪ {x} U -limitado. Pela Proposição 1.1.3, rB é U -limitado para algum r > 1.
Por (b), dado > 0 existe M ∈ N tal que kP n f (0)(rxk ) − P n f (0)(rx)k < para cada n ∈ N e
k ≥ M . Consequentemente
∞ ∞
X
n n
X 1 r
kf (xk ) − f (x)k = k (P f (0)(xk ) − P f (0)(x))k ≤ n
kP n f (0)(rxk ) − P n f (0)(rx)k <
n=0 n=0
r r−1
(a) f ∈ Hw (U ; F ).
(b) A seqüência (P n f (0)) satisfaz a seguinte condição : Dados B U -limitado, (xi )i∈I ⊂ B uma
rede tal que xi −→ x ∈ B fracamente e > 0, existe M ∈ I tal que kP n f (0)(xi ) −
P n f (0)(x)k < para cada n ∈ N e i ≥ M . Em particular, P n f (0) ∈ Pw (n E; F ) para
cada n ∈ N.
2.1 Funções holomorfas e equicontinuidade 16
Caso contrário, para infinitos i ∈ I, existe |λi | = 1 tal que kf (λi xi ) − f (λi x)k ≥ . Como
Λ = {λ : |λ| = 1} é compacto, existe (λφ(j) ) subrede de (λi ) tal que λφ(j) −→ λ, |λ| = 1 Logo,
λφ(j) xφ(j) −→ λx fracamente e λφ(j) x −→ λx.
Como A é U -limitado e f ∈ Hw (U ; F ) temos que
kf (λφ(j) xφ(j) ) − f (λφ(j) x)k ≤ kf (λφ(j) xφ(j) ) − f (λx)k + kf (λx) − f (λφ(j) x)k −→ 0
contradição .
Pela Fórmula Integral de Cauchy, para i ≥ M e n ∈ N temos que
f (λxi ) − f (λx)
Z
n n 1
kP f (0)(xi ) − P f (0)(x)k = k dλk ≤ sup {kf (λxi ) − f (λx)k} ≤ .
2πi |λ|=1 λn+1 |λ|=1
para i ≥ M . Portanto, f ∈ Hw (U ; F ).
(a) f ∈ HwC (U ; F ).
(c) A seqüência (P n f (0)) satisfaz a seguinte condição : Dados (xk ) seqüência fracamente Cauchy
U -limitada e > 0 existe M ∈ N tal que kP n f (0)(xk ) − P n f (0)(xj )k < para cada n ∈ N e
k, j ≥ M .
2.1 Funções holomorfas e equicontinuidade 17
Não sabemos se valem as implicações (b) =⇒ (a) e (a) =⇒ (c) na Proposição 2.1.3, ou caso
contrário, se existem contraexemplos mostrando que tais implicações são falsas.
(a) f ∈ Hwu (U ; F ).
(b) A seqüência (P n f (0)) satisfaz a seguinte condição : Dados B U -limitado e > 0 existe
V vizinhança fraca de 0 tal que se x, y ∈ B satisfaz x − y ∈ V então para cada n ∈ N,
kP n f (0)(x) − P n f (0)(y)k < . Em particular, P n f (0) ∈ Pwu (n E; F ) para cada n ∈ N.
para cada n ∈ N.
(b) =⇒ (a) Seja B U -limitado. Logo rB é U -limitado para algum r > 1 pela Proposição
1.1.3. Por (b), dado > 0, existe V = Vφ1 ,φ2 ..,φk ;δ vizinhança fraca de 0 tal que se z, w ∈ rB com
z − w ∈ V então kP n f (0)(z) − P n f (0)(w)k < para cada n ∈ N .
2.2 Funções holomorfas fracamente contínuas em espaços não contendo uma cópia de `1 18
Agora, sejam x, y ∈ B tal que x − y ∈ Vφ1 ,φ2 ..,φk ;δ/r . Logo rx, ry ∈ rB com rx − ry ∈ V e assim
kP n f (0)(rx) − P n f (0)(ry)k < para cada n ∈ N .
Logo
∞ ∞
X
n n
X 1 r
kf (x) − f (y)k = k (P f (0)(x) − P f (0)(y))k ≤ n
kP n f (0)(rx) − P n f (0)(ry)k < .
n=0 n=0
r r−1
Portanto, f ∈ Hwu (U ; F ).
Lema 2.2.1 Sejam E e F espaços de Banach e seja U ⊂ E aberto. Seja f ∈ H(U ; F ) e seja
S equilibrado tal que kf krS = sup{kf (x)k : x ∈ rS ⊂ U } < ∞, para algum r > 1. Então
f (x) = P n f (0)(x) uniformemente em S.
P
0 + ξx = ξx = |ξ|eiθ x ∈ rS ⊂ U.
Logo
∞ ∞ ∞
X
n
X 1 X 1
kP f (0)(x)k ≤ n
sup kf (ξx)k ≤ kf krS <∞
n=0 n=0
r |ξ|=r n=0
rn
Portanto, f (x) = P n f (0)(x) uniformemente para x ∈ S.
P
Hwu (U ; F ) = Hw (U ; F ) ∩ Hb (U ; F )
Proposição 2.2.3 Seja E espaço de Banach e U ⊂ E aberto. Então Hwsc (U ; F ) é o espaço das
f ∈ H(U ; F ) que são fracamente contínuas sobre cada K fracamente compacto e U -limitado.
Demonstração. (⇐=) Seja (xn ) seqüência U -limitada tal que xn −→ x ∈ U fracamente. Observe
que K := {xn : n ∈ N} ∪ {x} ⊂ U é fracamente compacto e U -limitado. Logo f |K é fracamente
contínua. Dai segue que f (xn ) converge a f (x) em F . Isto é f ∈ Hwsc (U ; F ).
w
(=⇒) Dados f ∈ Hwsc (U ; F ) e K ⊂ U fracamente compacto U -limitado. Seja A ⊂ K e x ∈ A .
Como Ew é Hausdorff, K é fracamente fechado. Logo
w w
A ⊂K =K⊂U
w
e assim A é fracamente compacto. Como Ew é angelical ( ver Proposição 1.2.9), existe (xn ) ⊂ A
que converge fracamente a x ∈ U . Como K é U -limitado temos que (xn ) é U -limitada. Logo
w
f ∈ Hwsc (U ; F ) implica que f (xn ) converge a f (x) em F . Assim, f (A ) ⊂ f (A). Segue daí que
f |K é fracamente contínua.
A proposição seguinte foi provada em [14, Theorem 3] para funções inteiras. Aqui nós esten-
demos para um aberto arbitrário.
t : x ∈ E 7→ t(x) = x − a ∈ E
e
h : x ∈ E 7→ h(x) = s−1 x ∈ E.
Provemos que g ∈ Hwsc (U ). Seja (xn ) seqüência U -limitada tal que xn converge fracamente a
x ∈ U . Como h é linear e contínua, h(xn − a) converge fracamente a h(x − a). Logo g(xn ) converge
a g(x) em F pois f ∈ Hwsc (E).
Observe que h ◦ t(B 0 ) = B logo g(B 0 ) = f (B). Observe que h : Ew −→ Ew e t : Ew −→ Ew
são homeomorfismos. Como f não é fracamente contínua sobre B, existe (xi ) ⊂ B rede tal que
xi −→ x fracamente mas f (xi ) não converge a f (x). Defina (yi ) := ((h ◦ t)−1 (xi )) rede em B 0 e
y := (h ◦ t)−1 (x) ∈ B 0 . Logo yi −→ y fracamente. Note que,
e do mesmo modo f (x) = g(y), logo g(yi ) não converge a g(y). Assim, g não é fracamente contínua
sobre B 0 . onde B 0 é U - limitado. Portanto, g ∈ Hwsc (U )\Hw (U ). A implicação (c) =⇒ (a) segue
por contraposição .
O Teorema seguinte foi provada em Moraes [17, Theorem 1] para funções inteiras. Aqui nós
estendemos para um aberto arbitrário.
2.2 Funções holomorfas fracamente contínuas em espaços não contendo uma cópia de `1 21
logo g(yn ) não é limitada. Assim, g não é limitada sobre B 0 , onde B 0 é U - limitado. Portanto,
g ∈ HwC (U )\Hb (U ). A implicação (c) =⇒ (a) segue por contraposição .
(b) HwC (U ; F ) = Hwu (U ; F ) para cada espaço de Banach complexo F e para cada U ⊂ E aberto
e equilibrado.
As duas proposições a seguir foram provadas por Aron, Hervés e Valdivia [2] para funções
inteiras, aqui estendemos para abertos equilibrados.
Demonstração. (a) Pelo Corolário 2.2.6, HwC (U ) = Hwu (U ). Para a segunda igualdade, seja
f ∈ Hb (U ), isto é , f é limitado nos U - limitados. Seja B U -limitado. Considere A := eq(B).
Como U aberto e equilibrado, pelo Lema 1.1.3 temos que A é U -limitado e que existe r > 1 tal que
rA é U -limitado. Logo, f é limitada em rA. Pelo Lema 2.2.1, f (x) = P n f (0)(x) uniformemente
P
Pelo Teorema de Pelczynski 1.2.4, P n f (0) ∈ Pwsc (n c0 ) para cada n ∈ N. Assim, P n f (0) ∈
Pwu (n c0 ) para cada n ∈ N pelo Teorema 1.2.3 e Teorema 1.2.1.
Como Hwu (U ) é completo com a topologia da convergencia uniforme sobre os U -limitados,
f ∈ Hwu (U ). A outra inclusão segue do Teorema 2.2.2.
(b) Pelo Teorema 2.2.4, Hwsc (U ) = Hw (U ). Para a segunda igualdade, seja f ∈ Hwsc (U ) e
suponha f não limitada em algum K ⊂ U fracamente compacto e U -limitado. Ou seja, existe
(xn ) ⊂ K tal que kf (xn )k ≥ n para cada n ∈ N. Como K fracamente compacto, pelo Teorema de
Eberlein-Smulian 1.2.12, existe (xnk ) subseqüência de (xn ) fracamente convergente a um x ∈ U .
Mas, (xnk ) é U -limitada e f ∈ Hwsc (U ; F ) logo f (xnk ) converge a f (x). Daí, f (xnk ) é limitada,
contradição .
Para a outra inclusão , seja f ∈ Hbk (U ), ou seja, f é limitada sobre conjuntos fracamente
compactos e U -limitados. Seja B fracamente compacto U -limitado. Considere A := eq(B). Como
U aberto e equilibrado, pelo Lema 1.1.3 temos que A é U -limitado e que existe r > 1 tal que rA é
U -limitado. Mas, B fracamente compacto implica rA fracamente compacto. Como antes se mostra
2.2 Funções holomorfas fracamente contínuas em espaços não contendo uma cópia de `1 23
Proposição 2.2.8 Seja U ⊂ `1 aberto. Se Hw (U ) = Hwu (U ) então Hw (E; F ) = Hwu (E; F ) para
cada E e F espaços de Banach.
Demonstração. Por absurdo, suponha que para algum E e F Banach, Hw (E; F ) 6= Hwu (E; F ).
Pelo Exemplo 1.2.7, Hw (`1 ) 6= Hwu (`1 ). Dai, existe f ∈ Hw (`1 )\Hwu (`1 ). Seja B limitado de `1
tal que f |B não seja fracamente uniformemente contínua.
Seja a ∈ U . Pela Proposição 1.1.4 existe s > 0 tal que B 0 = a + sB é U -limitado.
Sejam h e t definidas como nas proposições anteriores. Definamos g(x) = f ◦ h ◦ t(x) para cada
x ∈ U.
Provemos que g ∈ Hw (U ). Dado B U -limitado, seja (xj ) ⊂ B rede tal que xj converge
fracamente a x ∈ B. Como h é linear e contínua, h(xj − a) converge fracamente a h(x − a). Logo
g(xj ) converge a g(x) em F pois f ∈ Hw (`1 ).
Observe que h ◦ t(B 0 ) = B logo g(B 0 ) = f (B). Como h : (`1 )w −→ (`1 )w e t : (`1 )w −→ (`1 )w
são homeomorfismos, segue que g não é fracamente uniformemente contínua sobre B 0 onde B 0 é
U - limitado. Portanto, g ∈ Hw (U )\Hwu (U ), o que contraria a hipótese Hw (U ) = Hwu (U ).
Capítulo 3
m ,m ,...,m n!
1
Pk1 ,k 2
2 ,...,kj+1
j
(x) := A(q m1 (x)k1 · · · qm
mj
(x)kj qmj (x)kj+1 )
k! j−1
m ,m ,...,m
1
Então Pk1 ,k 2
2 ,...,kj+1
j
é chamada uma modificação de P e pertence a P(n E; F ).
A seguinte igualdade, que será usada posteriormente, segue da fórmula de Leibniz [18, Teorema
1.8]
24
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 25
kj+1
m1 ,m2 ,...,mj m ,m ,...,m ,m
X 1 2 j j+1
Pk1 ,k 2 ,...,kj+1
= Pk1 ,k 2 ,...,kj ,i,kj+1 −i
(3.1)
i=0
(a)
1 < kPn (xn )k1/γn
para cada n ≥ 1 e,
(b)
γn
≥n
log(γn + 1)
para cada n ≥ 1.
P
Demonstração. Como Hbk (U ; F ) * Hb (U ; F ) existe g ∈ Hbk (U ; F )\Hb (U ; F ). Seja Qn a
série de Taylor de g na origem, e seja R seu raio de convergência. Pelo Teorema 1.1.5, existe um
conjunto B U -limitado tal que
1/n
lim sup kQn kB > 1.
Observe que o Teorema 1.1.5 implica que existe um conjunto B equilibrado e U -limitado tal que
1/n 1/n
lim sup kQn kB ≥ 1. Mas existe ρ > 1 tal que ρB é também U -limitado. Logo lim sup kQn kρB > 1.
Observe que g ∈ H(U ; F ) implica que R > 0, e g ∈
/ Hb (U ; F ) implica que R < ∞. Como
podemos supor que BE ⊂ B ⊂ rBE for 0 < < 1 < r, segue que
1/n
0 < L = lim sup kQn kB < ∞.
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 26
1/n
Podemos achar uma seqüência estritamente crescente (nl ) ⊂ N tal que L = lim kQnl kB l .
Seja = (L − 1)/2 . Então existe l0 ∈ N tal que
1/nl
1 < L − < kQnl kB
1/nli 1/n
lim sup kQnli kW ≤ lim sup kQn kW < 1
Assim, f ∈ Hbk (U ; F ).
P
Definamos γi = nli , então f = Pi ∈ Hbk (U ; F )\Hb (U ; F ) satisfaz o Lema.
para cada 1 ≤ r ≤ n.
Lema 3.2.2 [8, Lema 6] Sejam (Pn ), (γn ) e (xn ) as seqüências dadas pelo Lema 3.2.1. Então
para cada seqüência estritamente crescente de inteiros positivos (mi )∞
i=1 , existe uma seqüência de
inteiros (jn,m1 ,m2 ,...,mi )n≥1 , i = 1, 2, . . . tais que
(a)
i
X
0≤ jn,m1 ,m2 ,...,ms ≤ γn
s=1
para cada i ≥ 1 e n ≥ 1.
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 27
Pi
(b) Se γn,i = γn − s=1 jn,m1 ,m2 ,...,ms , então
1
k(Pn )m 1 ,m2 ,,...,mi
jn,m1 ,jn,m1 ,m2 ,...,jn,m1 ,m2 ,...,mi ,γn,i (xn )k
1/γn
≥
(γn + 1)i/γn
para cada i ≥ 1 e n ≥ 1.
kPn (xn )k = kAn (xn )γn k = kAn (q m1 (xn ) + qm1 (xn ))γn k
γn
X γn !
= k An (q m1 (xn )j qm1 (xn )γn −j )k
j=0
j!(γ n − j)!
γn
X
= k (Pn )m
j,γn −j (xn )k
1
j=0
γn
X
≤ k(Pn )m
j,γn −j (xn )k
1
j=0
k(Pn )m m1
jn,m1 ,γn −jn,m1 (xn )k = max k(Pn )j,γn −j (xn )k
1
0≤j≤γn
Escolha um inteiro jn,m1 ,m2 , 0 ≤ jn,m1 ,m2 ≤ γn,1 = γn − jn,m1 tal que
para cada n ≥ 1.
Definamos γn,2 = γn − jn,m1 − jn,m1 ,m2 . Então
γn,1
X
k(Pn )m
jn,m1 ,γn,1 (xn )k
1
≤ k(Pn )m 1 ,m2
jn,m1 ,jn,m1 ,m2 ,γn,2 (xn )k
j=0
= (γn,1 + 1)k(Pn )m 1 ,m2
jn,m1 ,jn,m1 ,m2 ,γn,2 (xn )k
Portanto
1
k(Pn )m 1 ,m2
jn,m1 ,jn,m1 ,m2 ,γn,2 (xn )k
1/γn
≥ 1/γ
k(Pn )m
jn,m1 ,γn,1 (xn )k
1 1/γn
(γn + 1) n
1 1 1
≥ =
(γn + 1)1/γn (γn + 1)1/γn (γn + 1)2/γn
para cada n ≥ 1.
Procedendo indutivamente obtemos o Lema.
Nota 3.2.3 Em [8, Lemma 6], para cada seqüência estritamente crescente (mi )i≥1 de inteiros
positivos, Carrión encontra seqüências de inteiros (jn,mi )n≥i com certas propriedades. Manuel
Valdivia observou que quando i ≥ 2 o inteiro jn,mi depende não só de n e mi , mas também de
m1 , m2 , ..., mi−1 . A notação jn,mi é infeliz, e é a origem da falha na prova de [8, Teorema 11]. De
fato em [8, p. 512] Carrión afirma que
De agora em diante E denotará um espaço de Banach com uma base contrátil e incondicional,
e U será uma bola centrada na origem. Sempre que E tenha base incondicional, suporemos que E
tem a norma dada no Lema 1.3.2(b).
Para Ω ⊂ E definamos o conjunto
j
X
Ω((mi )ji=0 ) ={ mi
θ i qmi−1
(x) + θj+1 qmj (x) : x ∈ Ω; |θi | = 1},
i=1
Lema 3.2.4 Seja E um espaço de Banach com uma base contrátil e incondicional, e seja U uma
bola centrada na origem. Seja Ω ⊂ E fracamente compacto e U -limitado. Então:
m ,m ,...m ,l 1/γnl
lim sup k(Pnl )k11,k2 ,...,k
2 j
j+2
kΩ < 1.
é relativamente fracamente compacto. Mas um exame da prova de [8, Lemma 3] mostra que o
conjunto
[
Ω((mi )ji=0 , l)
l≥mj
é fracamente compacto.
Agora, suponha que U = rBE . Como Ω é U -limitado então = d(Ω, ∂U ) > 0 assim Ω ⊂
(r − /2)BE ⊂ U . A hipótese de base incondicional com a norma dada no Lema 1.3.2 implica que
Ω((mi )ji=0 , l) ⊂ (r − /2)BE para cada l ≥ mj . Assim
[
Ω((mi )ji=0 , l)) ⊂ (r − /2)BE ⊂ U
l≥mj
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 30
2. Existem δ1 > 0 e uma seqüência estritamente crescente (r1 (n)) de inteiros positivos tal que
(a) r1 (1) ≥ 1
jr1 (n),l1
(b) limn γr1 (n)
= δ1 .
δ1 jr1 (n),l1
(c) Para cada n ≥ 1, 2
< γr1 (n)
< 2δ1 .
(d) 0 < δ1 < 1
jn,l
Demonstração. 1. Suponhamos que lim inf n≥1 γn
= 0 para todo l ∈ N. Assim para cada l ∈ N
existe nl ∈ N tal que
jnl ,l 1
< .
γnl l
Passando a uma subseqüência podemos assumir que (nl ) é estritamente crescente. Temos dois
casos:
Caso 1. Para infinitos índices nl , jnl ,l = 0. Podemos supor sem perda de generalidade que
jnl ,l = 0 para todo l ∈ N. Então pelo Lema 3.2.2 temos que
1
1/γnl
≤ k(Pnl )ljn ,l ;γn −jn ,l (xnl )k1/γnl = k(Pnl )l0,γn (xnl )k1/γnl
(γnl + 1) l l l l
Por outro lado, desde que E tem uma base contrátil, a seqüência (ql (xnl )) converge fracamente a
0, daqui W = {ql (xnl ) : l ∈ N} ∪ {0} é fracamente compacto. Como (xnl ) é U -limitado e E tem
base incondicional, segue que W é U - limitado. Portanto, pelo Lema 3.2.4(b), temos que
1/γnl
lim sup kPnl (ql (xnl ))k1/γnl ≤ lim sup kPnl kW < 1,
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 31
contradição.
Caso 2. Para infinitos índices nl , jnl ,l > 0. Podemos
q supor sem perda de generalidade que
γnl
jnl ,l > 0 para todo l ∈ N. Se definimos αl = exp − jn ,l , então 0 < αl ≤ 1, (αl )l∈N ∈ c0 e
l
jn ,l /γnl
lim αl l = 1 quando l → ∞.
Seja yl = αl q l (xnl ) + ql (xnl ). Então
k(Pnl )ljn ,l ,γn −jn ,l (yl )k1/γnl = k(Pnl )ljn ,l ,γn −jn ,l (αl q l (xnl ) + ql (xnl ))k1/γnl
l l l l l l
jn ,l
l
γn
= αl l
k(Pnl )ljn ,l ,γn −jn ,l (xnl )k1/γnl
l l l
jn ,l
l
γn 1
≥ αl l
(γnl + 1)1/γnl
para todo l ∈ N. Assim
lim inf k(Pnl )ljn ,l ,γn −jn ,l (yl )k1/γnl ≥ 1.
l l l
Por outro lado, como E tem uma base contrátil temos que (yl ) converge fracamente a 0. Assim
W = {yl : l ∈ N} ∪ {0} é fracamente compacto. Agora, (xnl ) U -limitada e E com uma base
incondicional implica que W é um conjunto U - limitado. Pelo Lema 3.2.4 temos que
1/γnl
lim sup k(Pnl )ljn ,l ,γn −jn ,l (yl )k1/γnl ≤ lim sup k(Pnl )ljn ,l ,γn −jn ,l kW <1
l l l l l l
1
= k(Pnk )lj1n ,γnk (xnk )k
1/γnk
≥
k ,l1 (γnk + 1)1/γnk
para cada k. Portanto
lim inf k(Pnk )lj1n ,γnk (ynk )k
1/γnk
≥ 1.
k ,l1
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 32
k.k
Por outro lado, o conjunto W = {q l1 (xnk ) : k ≥ 1} é compacto e está contido em U pois l1 é
fixo e (xnk ) é U -limitado. Pelo Lema 3.2.4 temos que
1/γnk
lim sup k(Pnk )lj1n (ynk )k1/γnk ≤ lim sup k(Pnk )lj1n kW < 1,
k ,l1 k ,l1
contradição.
Caso 2. Para infinitos índices k, jnk ,l1 < γnk . Podemos supor
sem perda de generalidade que
q γ
jnk ,l1 < γnk para cada k. Se definimos αk = exp − γn −jnkn ,l , então 0 < αk ≤ 1, (αk ) ∈ c0 e
k k 1
γn −jn ,l
k k 1
γn
lim αk k
= 1 quando k → ∞.
Seja yk = q l1 (xnk ) + αk ql1 (xnk ). Então
k(Pnk )lj1n (ynk )k1/γnk = k(Pnk )lj1n (q l1 (xnk ) + αk ql1 (xnk ))k1/γnk
k ,l1 k ,l1
γn −jn ,l
k k 1
γn
= αk k
k(Pnk )lj1n (xnk )k1/γnk
k ,l1
γn −jn ,l
k k 1
γn 1
≥ αk k
(γnk + 1)1/γnk
Portanto
lim inf k(Pnk )lj1n , (ynk )k
1/γnk
≥1
k ,l1
k.k
Por outro lado, o conjunto W = {yk : k ≥ 1} ∪ {q l1 (xnk ) : k ≥ 1} é um conjunto compacto
contido em U pois l1 é fixo e lim αk ql1 (xnk ) = 0. Pelo Lema 3.2.4 segue que
1/γnk
lim sup k(Pnk )lj1n (ynk )k1/γnk ≤ lim sup k(Pnk )lj1n kW < 1,
k ,l1 k ,l1
(a) r2 (2) ≥ 2
jr2 (n),l1 ,l2
(b) limn γr2 (n)
= δ2 .
(c) Para cada n ≥ 1 temos que
δ2 jr (n),l ,l
< 2 1 2 < 2δ2 .
2 γr2 (n)
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 33
Por outro lado, como lim ql (xnl ) converge fracamente a 0 e l1 é fixo, segue que
k.k
W = {q l1 (xnl ) + ql (xnl ) : l > l1 } ∪ {q l1 (xnl ) : l ≥ l1 }
é fracamente compacto. Agora, (xnl ) U -limitada e E com base incondicional implica que W é
U -limitado. Pelo Lema 3.2.4 segue que
1/γnl
lim sup k(Pnl )lj1n,l,l ,0,γnl −jnl ,l1 (q
l1
(xnl ) + ql (xnl ))k1/γnl ≤ lim sup k(Pnl )lj1n,l,l ,0,γnl −jnl ,l1 kW < 1,
l 1 l 1
contradição.
Caso 2. Para infinitos índices nl , jnl ,l1 ,l > 0. Podemos
q supor sem perda de generalidade que
γnl
jnl ,l1 ,l > 0 para todo l > l1 . Se definimos αl = exp − jn ,l ,l , então 0 < αl ≤ 1, (αl )l∈N ∈ c0 e
l 1
jn ,l ,l
l 1
γn
lim αl l
= 1 quando l → ∞.
Seja yl = q l1 (xnl ) + αl qll1 (xnl ) + ql (xnl ). Então
(γnl + 1)2/γnl
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 34
Por outro lado, como (xnl ) é U -limitado, αl qll1 (xnl ) + ql (xnl ) converge fracamente a 0, e o
k.k
Lema 3.2.4(a) implica que W = {yl : l > l1 } ∪ {q l1 (xnk ) : k ≥ 1} é fracamente compacto e
U -limitado. Pelo Lema 3.2.4 (b) segue que
1/γnl
lim sup k(Pnl )lj1n,l,l ,jnl ,l1 ,l ,γnl ,2 (yl )k
1/γnl
≤ lim sup k(Pnl )lj1n,l,l ,jnl ,l1 ,l ,γnl ,2 kW < 1,
l 1 l 1
k(Pn )lj1n,l
,l2
,jn,l ,γn,2 (yn )k
1/γn
= k(Pn )lj1n,l
,l2
,jn,l ,0 (q
l2
(xn ))k1/γn
1 1 ,l2 1 1 ,l2
1
= k(Pn )lj1n,l
,l2
,jn,l ,0 (xn )k1/γn ≥
1 1 ,l2 (γn + 1)2/γn
k.k
Por outro lado, o conjunto W = {q l2 (xn ) : n ≥ 1} é compacto e está contido em U , uma vez
que l2 é fixo. Pelo Lema 3.2.4 segue que
1/γn
lim sup k(Pn )lj1n,l
,l2
,jn,l ,0 (q
l2
(xn ))k1/γn ≤ k(Pn )lj1n,l
,l2
,jn,l ,0 kW < 1,
1 1 ,l2 1 1 ,l2
contradição.
Caso 2. Para infinitos índices n, jn,l1 +jn,l1 ,l2 < γn . Podemos
q supor,
sem perda de generalidade,
que jn,l1 + jn,l1 ,l2 < γn para cada n. Se definimos αn = exp − γγn,2n
, então 0 < αn ≤ 1, (αn ) ∈ c0
γn,2
γn
e lim αn = 1 quando n → ∞.
Seja yn = q l2 (xn ) + αn ql2 (xn ). Então
k(Pn )lj1n,l
,l2
,jn,l ,γn,2 (yn )k
1/γn
= k(Pn )lj1n,l
,l2
,jn,l ,γn,2 (q
l2
(xn ) + αn ql2 (xn ))k1/γn
1 1 ,l2 1 1 ,l2
γn,2 γn,2
1
≥ αl γn
k(Pn )lj1n,l
,l2
,j ,γ (xn )k
1/γn
≥ αn γn
1 nl ,l1 ,l2 n,2 (γn + 1)2/γn
k.k
Por outro lado, W = {yn : n ≥ 1} ∪ {q l2 (xn ) : n ≥ 1} é um conjunto compacto contido em
U , pois l2 é fixo e (αn ) ∈ c0 . Pelo Lema 3.2.4 segue que
1/γn
lim sup k(Pn )lj1n,l
,l2
,jn,l ,γn,2 (yn )k
1/γn
≤ k(Pn )jl1n,l
,l2
,jn,l ,γn,2 kW < 1,
1 1 ,l2 1 1 ,l2
Lema 3.2.7 Suponha que l1 < l2 < l3 < ... < lk−1 sejam tais que
jn,l1 ,l2 ,l3 ,...,lk−1
1. lim inf n≥1 γn
> 0.
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 36
tais que
(a) rk−1 (k − 1) ≥ k − 1.
jri (n),l1 ,l2 ,...,lk−1
(b) limn γri (n)
= δi .
δi jri (n),l1 ,l2 ,...,lk−1
(c) Para cada n ≥ 1 temos que 2
< γri (n)
< 2δi .
Então:
tais que
(a) rk (k) ≥ k.
jrk (n),l1 ,l2 ,...,lk
(b) limn γrk (n)
= δk .
δk jrk (n),l1 ,l2 ,...,lk
(c) Para cada n ≥ 1 temos que 2
< γrk (n)
< 2δk .
Passando a uma subseqüência podemos supor que (nl ) é estritamente crescente. Assim
jnl ,l1 ,l2 ,...,lk−1 ,l
lim = 0.
l γnl
Caso 1. Para infinitos índices nl , jnl ,l1 ,l2 ,...,lk−1 ,l = 0. Podemos supor sem perda de generalidade
que jnl ,l1 ,l2 ,...,lk−1 ,l = 0 para todo l > lk−1 . Então pelo Lema 3.2.2 temos que
1 l ,l ,...lk−1 ,l 1/γnl
≤ k(Pnl )j1n ,l2 ,j ,....,jn,l1 ,l2 ,l3 ,..,lk−1 ,l ,γnl ,k (xnl )k
(γnl + 1)k/γnl l 1 nl ,l1 ,l2
l ,l ,...lk−1 ,l 1/γnl
= k(Pnl )j1n ,l2 ,j ,...,jn,l1 ,l2 ,l3 ,...,lk−1 ,0,γnl ,k (xnl )k
l 1 nl ,l1 ,l2
l ,l ,...lk−1 ,l lk−1
= k(Pnl )j1n ,l2 ,j ,...,jn,l1 ,l2 ,l3 ,...,lk−1 ,0,γnl ,k (q (xnl ) + ql (xnl ))k1/γnl
l 1 nl ,l1 ,l2
Por outro lado, como E tem uma base contrátil e lk−1 é fixo, temos que
k.k
W = {q lk−1 (xnl ) + ql (xnl ) : l ≥ 1} ∪ {q lk−1 (xnl ) : l ≥ 1}
é fracamente compacto. E com uma base incondicional e (xnl ) U -limitada implica que W é U -
limitado. Pelo Lema 3.2.4 segue que
l ,l ,...lk−1 ,l lk−1
lim sup k(Pnl )j1n ,l2 ,j ,...,jn,l1 ,l2 ,l3 ,..,lk−1 ,0,γnl ,k (q (xnl ) + ql (xnl ))k1/γnl
l 1 nl ,l1 ,l2
l ,l ,...lk−1 ,l 1/γnl
≤ lim sup k(Pnl )j1n ,l2 ,j ,...,jn,l1 ,l2 ,l3 ,..,lk−1 ,0,γnl ,k kW < 1,
l 1 nl ,l1 ,l2
contradição.
Caso 2. Para infinitos índices nl , jnl ,l1 ,l2 ,l3 ,...,lk−1 ,l > 0. Podemos suporsem perda de genera-
γnl
q
lidade que jnl ,l1 ,l2 ,l3 ,...,lk−1 ,l > 0 para todo l > lk−1 . Se definimos αl = exp − jn ,l ,l ,l ,...,l ,l ,
l 1 2 3 k−1
jn ,l ,l ,l ,...,l
l 1 2 3 k−1 ,l
γn
então 0 < αl ≤ 1, (αl )l∈N ∈ c0 e liml αl l
= 1 quando l → ∞.
Seja yl = q lk−1 (xnl ) + αl qllk−1 (xnl ) + ql (xnl ). Então
jn ,l ,l ,,,,l
l 1 2 k−1 ,l
l ,l ,..,l ,l γn l ,l ,...,lk−1 ,l
k(Pnl )j1n ,l2 ,..,jk−1
nl ,l1 ,l2 ,..,lk−1 ,l ,γnl ,k
(yl )k1/γnl = αl l
k(Pnl )j1n ,l2 ,...,jnl ,l1 ,l2 ,..,lk−1 ,l ,γnl ,k (xnl )k
1/γnl
l 1 l 1
jn ,l ,l ,...,l
l 1 2 k−1 ,l
γn 1
≥ αl l
(γnl + 1)k/γnl
para todo l > lk−1 . Assim
l ,l ,...,lk−1 ,l 1/γnl
lim inf k(Pnl )j1n ,l2 ,j ,...,jnl ,l1 ,l2 ,l3 ,...,lk−1 ,l ,γnl ,k (yl )k ≥ 1.
l 1 nl ,l1 ,l2
Por outro lado, como E tem uma base contrátil, então lim αl qllk−1 (xnl ) + ql (xnl ) converge fra-
k.k
camente a 0, e agora lk−1 fixo implica que W = {yl : l ∈ N} ∪ {q lk−1 (xnl ) : l ≥ 1} é fracamente
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 38
compacto. Como que E tem uma base incondicional e (xnl ) é U -limitada, temos que W é U -
limitado. Pelo Lema 3.2.4 segue que
l ,l ,...,lk−1 ,l 1/γnl
lim sup k(Pnl )j1n ,l2 ,j ,...,jnl ,l1 ,l2 ,l3 ,...,lk−1 ,l ,γnl ,k (yl )k
l 1 nl ,l1 ,l2
l ,l ,...,lk−1 ,l 1/γnl
≤ lim sup k(Pnl )j1n ,l2 ,j ,...,jnl ,l1 ,l2 ,l3 ,...,lk−1 ,l ,γnl ,k kW <1
l 1 nl ,l1 ,l2
k(Pn )lj1n,l
,l2 ,...,lk
,jn,l ,l ,...,γn,k (yn )k
1/γn
= k(Pn )lj1n,l
,l2 ,...,lk
,jn,l ,l ,...,γn,k (q
lk
(xn ))k1/γn
1 1 2 1 1 2
1
= k(Pn )lj1n,l
,l2 ,...,lk
,jn,l ,l ,...,γn,k (xn )k
1/γn
≥
1 1 2 (γn + 1)k/γn
Pk
para todo n, onde γn,k = γn − i=1 jn,l1 ,l2 ,...,li . Assim
k.k
Por outro lado, W = {q lk (xn ) : n ≥ 1} é um conjunto compacto contido em U , pois lk é fixo.
Pelo Lema 3.2.4 temos que
contradição.
Pk
Caso 2. Para infinitos índices n, i=1 jn,l1 ,l2 ,...,li
< γn , isto é, γn,k > 0. Podemos
supor
q
sem perda de generalidade que γn,k > 0 para cada n. Se definimos αn = exp − γγn,k n
, então
γn,k
k(Pn )lj1n,l
,l2 ,...,lk
,jn,l ,l ,...,γn,k (yn )k
1/γn
= k(Pn )lj1n,l
,l2 ,...,lk
,jn,l ,l ,...,γn,k (q
lk
(xn ) + αn qlk (xn ))k1/γn
1 1 2 1 1 2
γn,k γn,k
1
≥ αnγn k(Pn )lj1n,l
,l2 ,...,lk
,jn,l ,l ,...,γn,k (xn )k
1/γn
≥ αnγn
1 1 2 (γn + 1)k/γn
Pk
para cada n, onde γn,k = γn − i=1 jn,l1 ,l2 ,...,li . Assim
k.k
Por outro lado, o conjunto W = {yn : n ≥ 1} ∪ {q lk (xn ) : n ≥ 1} é compacto, pois lk é fixo e
(αn ) ∈ c0 . Como (xn ) é U -limitado, W é U -limitado. Assim pelo Lema 3.2.4 segue que
1/γn
lim k(Pn )lj1n,l
,l2 ,...,lk
,jn,l ,l ,...,γn,k (yn )k
1/γn
≤ k(Pn )lj1n,l
,l2 ,...,lk
,jn,l ,l ,...,γn,k kW < 1,
1 1 2 1 1 2
Resumindo temos
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 40
Corolário 3.2.8 Existem uma seqüência estritamente crescente (li )i≥1 ⊂ N, uma seqüência de
números positivos (δi ) e seqüências estritamente crescentes (ri (n))n≥1 de inteiros positivos
tais que
Seja (xn ) uma seqüência em E, (i ) ∈ c0 e (ρi ) uma seqüência de números positivos para cada
j, definamos
j
X
(i ) ⊗ ((xn ), (mi )ji=0 , (ρi )j+1
i=1 ) ={ mi
i θ i qmi−1
(xj ) + θj+1 qmj (xj ) : |θi | = ρi }
i=1
Lema 3.2.9 Seja E um espaço de Banach com uma base contrátil e incondicional (en ), e a norma
satisfazendo a condição do Lema 1.3.2.
(a) Seja (xn ) uma seqüência U -limitada e seja (i ) ∈ c0 com |1 | > 1 e |i | ≤ 1 para i ≥ 2. Então
existem j0 ∈ N e uma seqüência de números positivos (ρi ) tal que
!
[
clw (i ) ⊗ ((xn ), (mi )ji=0 , (ρi )j+1
i=1 )
j≥j0
P
(b) Seja f = n Pn ∈ Hbk (U ; F ) e (i ) ∈ c0 com |1 | > 1 e |i | ≤ 1 para i ≥ 2. Se (xn ) é
U -limitado e (an ) é definida por
n
X
ms
an = s qms−1
(xn ) + qmn (xn ).
s=1
Então
lim sup k(Pn )m 1 ,m2 ,...,mn
k1 ,k2 ,...,kn+1 (an )k
1/γn
<1
1
Demonstração. (a) Como (j ) ∈ c0 então existe j0 ∈ N tal que |j0 | ≤ . Definamos
|1 |
1
i = 1, j0
ρi = |i |
1 i 6= 1, j0
S j j+1
Provemos que cada seqüência em j≥j0 (i ) ⊗ ((xn ), (mi )i=0 , (ρi )i=1 ) tem uma subseqüência que
converge fracamente.
Seja (an ) ⊂ j≥j0 (i ) ⊗ ((xn ), (mi )ji=0 , (ρi )j+1
S
i=1 ). Passando a uma subseqüência, se necessário,
temos os seguintes casos:
Caso 1. Existe um j ≥ j0 tal que
Como E tem uma base contrátil temos que θkj+1 qmkj (xkj ) converge fracamente a 0 quando
j −→ ∞. Pelo Lema 1.3.3, ∞ j mi
P
i=kj +1 i θi qmi−1 (xkj ) converge a 0 quando j −→ ∞.
Assim aj − aj converge fracamente a 0. Como aj − a = aj − aj + aj − a temos que (aj ) converge
fracamente a a.
⊗ ((xn ), (mi )ji=0 , (ρi )j+1
S
Pelos casos 1 e 2 segue que j≥j0 (i ) i=1 )) é relativamente fracamente
compacto.
Portanto !
[
clw (i ) ⊗ ((xn ), (mi )ji=0 , (ρi )j+1
i=1 )
j≥j0
Agora, suponha que U = rBE . Como (xn ) é U - limitado então existe 0 < s < r tal que
(xn ) ⊂ sBE . A hipótese de base incondicional implica que
n
1 X
mi 1/γn
≤ lim sup k /γ kj /γn sup kPn ( i θ i qmi−1
(xn ) + θn+1 qn (xn ))k
ρ11 n ρj0 0 kθi k=ρi i=1
n
1/γn
X
mi
≤ lim sup kPn ( i θ i qm i−1
(xn ) + θn+1 qmn (xn ))k
i=1
1/γn
≤ lim sup kPn kCl (S ( )⊗((x ),(m )j ,(ρ )j+1 )) ,
w j≥j i n i i=0 i i=1
0
Lema 3.2.10 [7, Lema 2.6] Dados (δi ) ∈ `1 com δi > 0 e a > 0 existe uma seqüência estritamente
crescente (ψi ) de números positivos tal que
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 43
(a) limi ψi = ∞
P
(b) i ψi δi = a
P∞
Demonstração. Para cada k ∈ N existe pk ∈ N tal que i=pk δi < 4−k .
Podemos supor que p1 < p2 < ... < pk < ...
Agora
∞
X X ∞
X ∞
X
k −k
s := a2k δm < a2 4 = a2−k = a
k=1 pk ≤m<pk+1 k=1 k=1
Definamos
a−s
Pp1 −1 1 ≤ i < p1
δj
ψi = j=1
a2k pk ≤ i < pk+1 , k ≥ 1
Teorema 3.2.11 Sejam E e F espaços de Banach, E com uma base contrátil e incondicional.
Seja U uma bola aberta em E centrada no origem. Então
Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F )
Daqui
1
2δ 2δn
2 . . . n ≥
2
2
para todo n ≥ 2.
δ /2
Se 1 = exp( δ41 ), então 11 = e2 . Assim
δ /2 e2
11 22δ2 . . . 2δ
n ≥
n
2
3.2 A igualdade Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ) 44
para todo n ∈ N.
Considere a seqüência (yn ) definida por
n
X
yn = s qlls−1
s
(xsn ) + qn (xsn ).
s=1
Por outro lado, pelo Lema 3.2.2 e os comentários que seguem ao Lema 3.2.1 temos que
k(Psn )lj1s,ln2,l,...,ln
,...,jsn ,l ,γ n
1/γsn
(y )k
1 1 ,l2 ,l3 ,...,ln sn ,n
js ,l js ,l ,l ,l ,...,l
n 1 n 1 2 3 n
l1 ,l2 ,...,ln
(xsn )k1/γsn
γsn γsn
= 1 ... n k(P )
sn jsn ,l ,...,jsn ,l ,l ,l ,...,ln ,γsn ,n
1 1 2 3
js ,l js ,l ,l ,l ,...,l
n 1 n 1 2 3 n
γsn γsn 1
≥ 1 . . . n
(γsn + 1)n/γsn
js ,l js ,l ,l ,l ,...,l
n 1 n 1 2 3 n
γsn γsn 1
≥ 1 . . . n
e
para todo n ≥ 1.
δk jsn ,l1 ,...,lk
Pelo Corolário 3.2.8, 2
< γ sn
< 2δk for every k = 1, 2, .., n. Como 1 > 1 e 0 < k < 1
para k ≥ 2, segue que
js ,l js ,l ,l ,l ,...,l
n 1 n 1 2 3 n
δ /2 e2
≥ 11 2δ 2δn
γs n γsn
1 . . . n 2 . . . n ≥ .
2
2
Assim
e2 e
k(Psn )lj1s,ln2,l,...,ln
,jsn ,l ,...,jsn ,l1 ,l2 ,l3 ,...,ln ,γsn ,n
(yn )k1/γsn ≥ =
1 1 ,l2 2e 2
Portanto
O teorema seguinte foi provada por Carrión [7] para funções inteiras, aqui nós provamos o
teorema para bolas centradas na origem.
Teorema 3.2.12 Seja E um espaço de Banach com base incondicional. Seja U uma bola em E
centrado na origem. Se E não contém uma cópia de `1 então
Hwu (U ; F ) = Hw (U ; F ) = Hwsc (U ; F )
Demonstração. Sabemos que se E tem uma base incondicional, então E não contém uma cópia
de `1 se e só se a base de E é contrátil (ver [15, Teorema 1.c.9] ). Portanto o Teorema 3.2.11 implica
que Hbk (U ; F ) = Hb (U ; F ). Como Hwsc (U ; F ) ⊂ Hbk (U ; F ) temos que Hwsc (U ; F ) ⊂ Hb (U ; F ).
Então o Teorema 2.2.4 e a Proposição 2.2.2, implicam que Hwsc (U ; F ) = Hw (U ; F ) = Hw (U ; F ) ∩
Hb (U ; F ) = Hwu (U ; F ).
A hipótese de base incondicional foi importante neste trabalho, principalmente para provar o
Teorema 3.2.11. E também para que os conjuntos considerados no saiam da bola centrada na
origem U . Seria interessante mostrar o teorema para abertos arbitrários. Mas ainda eliminar esta
hipótese de incondicionalidade neste teorema, corrigindo assim o [8, Theorem 11].
Referências Bibliográficas
[1] R. Aron, Weakly uniformly continuous and weakly sequentially continuous entire functions.
Advances in Holomorphy, J. A. Barroso (ed.) North-Holland Math. Stud. 34, North-Holland,
Amsterdam, 1979.
[2] R. Aron, C. Hervés, and M. Valdivia, Weakly continuous mappings on Banach spaces.
J. Funct. Anal. 52 (1983), 189-204.
[4] S. Berrios, Funções holomorfas fracamente contínuas em espaços de Banach. 62o Seminário
Brasileiro de Análise, 2005, Rio de Janeiro. Atas 62o Seminário Brasileiro de Análise,2005.
[5] S. Berrios, Weakly continuous holomorphic functions on Banach spaces with a shrinking
and unconditional basis. 2006 (Artigo Submetido).
[7] H. Carrión, Funções inteiras em espaços de Banach com dual separável. Tese de Doutorado,
Universidade Estadual de Campinas, Brasil, 2002.
[8] H. Carrión, Entire functions on Banach spaces with a separable dual. J. Funct. Anal. 189.
(2002), 496-514.
[9] J. Diestel, Sequences and Series in Banach Spaces. Springer, New York 1984.
[10] S. Dineen, Complex Analysis in Locally Convex Spaces. North-Holland Math. Stud. 57,
North-Holland, Amsterdam, 1981.
46
Referências Bibliográficas 47
[12] S. Dineen, Complex Analysis on Infinite Dimensional Spaces. Springer, London, 1999.
[13] K. Floret, Weakly Compact Sets. Lectures Notes in Math. 801, Springer, Berlin, 1980.
[14] J. Gutierrez, Weakly continuous functions on Banach spaces not containing l1 . Proc. Amer.
Math. Soc. 119 (1993), 147-152.
[15] J. Lindenstrauss and L. Tzafriri, Classical Banach Spaces I. Springer, New York, 1977.
[16] J. Marti, Introduction to the Theory of Bases. Springer, New York, 1969.
[17] L. A. Moraes, Weakly continuous holomorphic mappings. Proc. Royal Irish Academy 97A
(1997), 139-144.
[18] J. Mujica, Complex Analysis in Banach Spaces. North-Holland Math. Stud. 120. North-
Holland, Amsterdam, 1986.
[19] H. P. Rosenthal, Some recent discoveries in the isomorphic theory of Banach spaces. Bull.
Amer. Math. Soc. 84 (1978), 803-831